terça-feira, 9 de outubro de 2018

Em apenas três semanas, morrem 23 dos últimos 520 leões asiáticos do planeta


Em apenas três semanas, morrem 23 dos últimos 520 leões asiáticos do planeta



Em apenas três semanas, morrem 23 dos últimos 520 leões asiáticos do planeta
Um vírus canino fatal está dizimando os leões do Parque Nacional de Gir, na Índia. Dos pouco mais de 500 animais que habitam o local, 23 foram encontrados mortos nos últimos 20 dias e outros 33 estão isolados e passarão por testes. Segundo veterinários, a causa da mortandade é a mesma que tirou a vida de 1 mil leões no parque Serengeti, na África, na década de 90, o vírus canine distemper (CDV).
Segundo especialistas, o vírus é altamente contagioso e se prolifera de maneira muito fácil dos cachorros selvagens para outros animais.
No santuário do parque indiano estão alguns dos últimos indivíduos da espécie Panthera leo persica. O leão asiático é um pouco maior do que o africano. Vive, em média, entre 16 e 18 anos, e pode pesar até 190 kg.
Como outros animais selvagens, os leões asiáticos tiveram uma redução enorme de suas populações devido ao desmatamento de seus habitats e à caça. Três grandes estradas passam ao longo do parque de Gir.
Para tentar evitar um desastre ainda maior, os Estados Unidos enviaram para a Índia 300 doses de uma vacina contra o CDV.
No passado, os leões asiáticos eram encontrados em áreas desde a Turquia, passando pela Ásia, até a Índia. Mas a caça esportiva praticamente os levou à extinção. Por atualmente serem poucos em números e dividirem suas terras com o ser humano, eles são mais vulneráveis à doenças.

Foto: Rupal Vaidya from Ahmedabad, India/Wikimedia

Poluição química nos oceanos pode matar 50% da população das baleias orcas









    Poluição química nos oceanos pode matar 50% da população das baleias orcas



    Poluição química nos oceanos pode matar 50% da população das baleias orcas
    Entre os leigos, ela é mais conhecida como orca. Já para os biólogos, é a killer whale (baleia assassina, em inglês). A origem deste último nome é baseada na observação de cientistas, que notaram que o animal caça outros tipos de baleias.
    Apesar de ser chamada de “baleia”, a orca (Orcinus orca) é um cetáceo, que pertence à família dos golfinhos, sendo o maior deles.
    Agora, este gigante dos mares pode ter sua população reduzida pela metade nos próximos 100 anos. A previsão é de um grupo de cientistas de instituições internacionais, que publicou um artigo recentemente na revista Science. 
    Os pesquisadores alertam que, como a orca é uma espécie no topo de sua cadeia alimentar, ela sofre maior impacto com a contaminação de bifenilos policlorados (PCBs), também conhecidos como ascarel. Por volta da década de 30, a substância química começou a ser muito utilizada na indústria de componentes elétricos, plástica e de tintas. Todavia, descobriu-se que o PCB era altamente tóxico e cancerígeno e seu uso foi banido há mais de 30 anos. Apesar disso, o ascarel ainda está presente no meio ambiente e continua vazando para os oceanos e contaminando a cadeia alimentar.
    O que os cientistas do artigo da Nature fizeram foi analisar a quantidade da substância tóxica encontrada no corpo de 351 orcas. E o resultado foi chocante. Na maioria delas, a concentração era 100% maior daquela considerada segura. O pior de tudo, é que ao amamentar seus filhotes, as baleias também os contaminam através do leite.
    “É como um apocalipse para as orcas”, disse Paul Jepson, pesquisador da Zoological Society of London e um dos autores do estudo, em entrevista ao jornal inglês The Guardian. “Mesmo sob condições pristinas, essas baleias se reproduzem muito lentamente”.
    O especialista explica que em média, uma fêmea saudável leva 20 anos para atingir a maturidade sexual e a gestação é de 18 meses.
    Entre os efeitos do PCB sobre o animal, estão alterações nos órgãos reprodutores, no sistema imune e o desenvolvimento de tumores cancerígenos.
    Ainda segundo o estudo, as regiões onde as orcas correm maior risco são em Gibraltar, perto da costa da Espanha, Reino Unido, Japão, Brasil e próximo ao Pacífico. A situação nestes locais foi considerada de “colapso total”.
    O único lugar onde as orcas estão mais protegidas é no extremo norte, próximo ao Ártico, ao longo do Canadá, Islândia e Noruega, onde os níveis de PCB são bem menores.
    Infelizmente, não é somente a ameaça química que pode fazer com que 50% das orcas desapareçam do planeta. O aumento da poluição sonora nos oceanos e a sobrepesca, que está levando à extinção alguns de seus principais alimentos, como o atum e os tubarões, também são responsáveis pela redução nos números das Orcinus orca.

    Quem é a baleia orca?

    Entre os leigos, ela é mais conhecida como orca. Já para os cientistas, é a killer whale (baleia assassina, em inglês). A origem deste último nome é baseada na observação de cientistas, que notaram que o animal caça outros tipos de baleias.
    Apesar de ser chamada de “baleia”, a orca (Orcinus orca) é um cetáceo, que pertence à família dos golfinhos – o maior deles, por isso mesmo, suas características físicas são bastante semelhantes com a de seus primos. Como outros cetáceos, elas podem ser identificadas individualmente pelos cientistas por causa de marcas naturais e diferenças no tamanho e formato das nadadeiras.
    Os machos geralmente são maiores que as fêmeas. As orcas chegam a medir entre 5 a 9 metros de comprimento e podem pesar até 5.400 kg. Até hoje, o maior macho já achado media 9,8 metros e tinha mais de 9 kg.
    O ciclo de vida das orcas é muito similar ao dos humanos. As fêmeas atingem a maturidade por volta dos 15 anos (mas os pesquisadores do Center for Whale Research já registraram o nascimento de um filhote de orca de apenas 11 anos). O período de gestação dura entre 15 e 18 meses e em geral, nasce um filhote a cada cinco anos. O indíce de mortalidade é muito alto: entre 37% e 50% deles morrem antes de completar o primeiro ano de vida.
    A longevidade das orcas fêmeas é de 50 anos, todavia, muitas delas chegam a viver até os 100. Atualmente, J2 é a baleia mais velha sendo acompanhada pelos pesquisadores americanos. Ela tem 103 anos. Já os machos, vivem bem menos. Soltos na natureza, eles chegam aos 29 anos, podendo atingir, entretanto, 50 ou 60. Mas quando são presos em cativeiro, estes animais perdem quase 25 anos de sua vida.

    Fotos: Brodie Guy/Creative Commons/Flickr (abertura) e domínio público/pixabay
    Jornalista, já passou por rádio, TV, revista e internet.
    Foi editora de jornalismo  da Rede Globo, em Curitiba, 
    onde trabalhou durante seis anos. 
    Entre 2007 e 2011,morou na Suíça, de onde 
    colaborou para várias publicações 
    brasileiras, entre elas, Exame, Claudia, Elle, Superinteressante e 
    Planeta Sustentável.
    Desde 2008 , escreve sobre temas como mudanças climáticas, energias 
    renováveis e meio ambiente. Depois de dois anos e meio em Londres, acaba de mudar 
    para os Estados Unidos

    Ikea venderá placas solares en todos sus mercados a partir de 2025

    La fabricante sueca Ikea se ha marcado el objetivo de vender placas solares en todos los mercados en los que opera a partir de 2025 con el objetivo de fomentar el autoconsumo entre sus clientes, según ha indicado a Efe la directora mundial de Sostenibilidad y Vida Sana del Grupo, Joanna Yarrow.
    Actualmente, las placas solares ya están en venta en seis países, entre los que se encuentran Reino Unido, Países Bajos y Suiza.
    En el caso de España, el grupo no tenía hasta ahora una fecha marcada para la venta de placas solares debido a la situación regulatoria respecto al autoconsumo en los hogares, que fija un impuesto que hasta ahora gravaba a estos consumidores.
    Sin embargo, Ikea espera poder también vender estos productos en España en 2025, después de que el Gobierno anunciara recientemente la eliminación "del gran absurdo del impuesto al sol", según indicó la ministra para la Transición Ecológica, Teresa Ribera.

    Bosques sostenibles

    Por otro lado, la marca sueca, dedicada a la fabricación y venta minorista de muebles, objetos para el hogar y otros objetos de decoración de diseño contemporáneo, tiene como objetivo que el 100% de la madera que utiliza en la fabricación de sus productos proceda de bosques sostenibles para el año 2020.
    En la actualidad, el 55% de la madera que emplea Ikea es sostenible y el 88% tiene certificado FSC, el cual garantiza que su origen está en bosques gestionados responsablemente y que generan un impacto positivo.
    La empresa, que consume el 0,3% de la producción mundial de madera, trabaja junto al Fondo Mundial para la Naturaleza (WWF) para alcanzar los 35 millones de hectáreas de bosques sostenibles, lo que equivale a la superficie total de Alemania.

    Consumidor de algodón

    Además, según ha señalado Yarrow, Ikea consume el 1% de la producción mundial de algodón, del cual el 100% ya dispone de certificado sostenible.
    La responsable de sostenibilidad de la multinacional ha asegurado que "sólo se puede ser" rentable si se es sostenible.
    En este sentido, ha apuntado que es "un pecado mortal desperdiciar los recursos" y que, como empresa, entienden que es "absolutamente imperativo" ser cuidadosos con la gestión eficiente de los mismos porque, de lo contrario, no podrán prosperar en el tiempo.
    Otra de las preocupaciones del grupo es el consumo energético, por eso Ikea espera también que, para 2020, el 100% de su consumo energético provenga de fuentes renovables.
    "Nosotros queremos generar nuestra energía de forma renovable no sólo porque somos hippies, sino porque esa inversión nos permite reducir nuestros costes y aislarnos de las fluctuaciones" y de la "volatilidad" de los precios de la energía.
    Unas oscilaciones que se producen no sólo en el precio de la energía sino de las materias primas y que se debe, según ha subrayado Yarrow, al cambio climático, que ha multiplicado la frecuencia de los desastres naturales, como huracanes o sequías.
    Además, la empresa espera reducir "el impacto climático en toda la cadena de valor" un 15% para 2030 respecto a 2016, "lo que significa que, en la práctica, en ese horizonte cada producto de Ikea tendrá una huella de carbono un 70% más baja".
    Por último, Yarrow ha recalcado el compromiso de Ikea con las mujeres para que sean "personas autónomas" e independientes a través del empleo, porque si ellas se empoderan, "también lo harán sus hijos".
    En este sentido, ha destacado que el 49,2% de los cargos de dirección de la empresa son mujeres y ha opinado que Ikea es una de las compañías "que más apoya a la mujer".

    The Washington Post (EUA) – The world has just over a decade to get climate change under control, U.N. scientists say / Capa

    The Washington Post (EUA) – The world has just over a decade to get climate change under control, U.N. scientists say / Capa


    By Chris Mooney and Brady Dennis October

    The world stands on the brink of failure when it comes to holding global warming to moderate levels, and nations will need to take “unprecedented” actions to cut their carbon emissions over the next decade, according to a landmark report by the top scientific body studying climate change.

    With global emissions showing few signs of slowing and the United States — the world’s second-largest emitter of carbon dioxide — rolling back a suite of Obama-era climate measures, the prospects for meeting the most ambitious goals of the 2015 Paris agreement look increasingly slim. To avoid racing past warming of 1.5 degrees Celsius (2.7 degrees Fahrenheit) over preindustrial levels would require a “rapid and far-reaching” transformation of human civilization at a magnitude that has never happened before, the group found.

    “There is no documented historic precedent” for the sweeping change to energy, transportation and other systems required to reach 1.5 degrees Celsius, the U.N. Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) wrote in a report requested as part of the 2015 Paris climate agreement.

    At the same time, however, the report is being received with hope in some quarters because it affirms that 1.5 degrees Celsius is still possible — if emissions stopped today, for instance, the planet would not reach that temperature. It is also likely to galvanize even stronger climate action by focusing on 1.5 degrees Celsius, rather than 2 degrees, as a target that the world cannot afford to miss.

    “Frankly, we’ve delivered a message to the governments,” said Jim Skea, a co-chair of the IPCC panel and professor at Imperial College London, at a press event following the document’s release. “It’s now their responsibility … to decide whether they can act on it.” He added, “What we’ve done is said what the world needs to do.”

    The transformation described in the document is breathtaking, and the speed of change required raises inevitable questions about its feasibility.

    Most strikingly, the document says the world’s annual carbon dioxide emissions, which amount to more than 40 billion tons per year, would have to be on an extremely steep downward path by 2030 to either hold the world entirely below 1.5 degrees Celsius, or allow only a brief “overshoot” in temperatures.

    Overall reductions in emissions in the next decade would probably need to be more than 1 billion tons per year, larger than the current emissions of all but a few of the very largest emitting countries. By 2050, the report calls for a total or near-total phaseout of the burning of coal.

    'Understanding the Arctic is really a key to understanding the whole global system'
    “It’s like a deafening, piercing smoke alarm going off in the kitchen. We have to put out the fire,” said Erik Solheim, executive director of the U.N. Environment Program. He added that the need to either stop emissions entirely by 2050 or find some way to remove as much carbon dioxide from the air as humans put there “means net zero must be the new global mantra.”

    The radical transformation also would mean that, in a world projected to have more than 2 billion additional people by 2050, large swaths of land currently used to produce food would instead have to be converted to growing trees that store carbon and crops designated for energy use. The latter would be used as part of a currently nonexistent program to get power from trees or plants and then bury the resulting carbon dioxide emissions in the ground, leading to a net subtraction of the gas from the air — bioenergy with carbon capture and storage, or BECCS.

    “Such large transitions pose profound challenges for sustainable management of the various demands on land for human settlements, food, livestock feed, fibre, bioenergy, carbon storage, biodiversity and other ecosystem services,” the report states.

    The document in question was produced relatively rapidly for the cautious and deliberative IPCC, representing the work of nearly 100 scientists. It went through an elaborate peer-review process involving tens of thousands of comments. The final 34-page “summary for policymakers” was agreed to in a marathon session by scientists and government officials in Incheon, South Korea, over the past week.

    The report says the world will need to develop large-scale “negative emissions” programs to remove significant volumes of carbon dioxide from the atmosphere. Although the basic technologies exist, they have not caught on widely, and scientists have strongly questioned whether such a program can be scaled up in the brief period available.

    The bottom line, Sunday’s report found, is that the world is woefully off target.

    Current promises made by countries as part of the Paris climate agreement would lead to about 3 degrees Celsius (5.4 degrees Fahrenheit) of warming by the end of the century, and the Trump administration recently released an analysis assuming about 4 degrees Celsius (7.2 degrees Fahrenheit) by 2100 if the world takes no action.

    The IPCC is considered the definitive source on the state of climate science, but it also tends to be conservative in its conclusions. That’s because it is driven by a consensus-finding process, and its results are the product of not only science, but negotiation with governments over its precise language.

    In Sunday’s report, the body detailed the magnitude and unprecedented nature of the changes that would be required to hold warming to 1.5 degrees Celsius, but it held back from taking a specific stand on the feasibility of meeting such an ambitious goal. (An early draft had cited a “very high risk” of warming exceeding 1.5 degrees Celsius; that language is now gone, even if the basic message is still easily inferred.)

    “If you’re expecting IPCC to jump up and down and wave red flags, you’re going to be disappointed,” said Phil Duffy, president of the Woods Hole Research Center. “They’re going to do what they always do, which is to release very cautious reports in extremely dispassionate language.”

    Some researchers, including Duffy, are skeptical of the scenarios that the IPCC presents that hold warming to 1.5 degrees Celsius, particularly the reliance on negative-emissions technologies to keep the window open.

    “Even if it is technically possible, without aligning the technical, political and social aspects of feasibility, it is not going to happen,” added Glen Peters, research director of the Center for International Climate Research in Oslo. “To limit warming below 1.5 C, or 2 C for that matter, requires all countries and all sectors to act.”

    Underscoring the difficulty of interpreting what’s possible, the IPCC gave two separate numbers in the report for Earth’s remaining “carbon budget,” or how much carbon dioxide humans can emit and still have a reasonable chance of remaining below 1.5 degrees Celsius. The upshot is that humans are allowed either 10 or 14 years of current emissions, and no more, for a two-thirds or better chance of avoiding 1.5 degrees Celsius.

    The already limited budget would shrink further if other greenhouse gases, such as methane, aren’t controlled or if and when Arctic permafrost becomes a major source of new emissions.

    But either way — in a move that may be contested — researchers have somewhat increased the carbon budget in comparison with where the IPCC set it in 2013, giving another reason for hope.

    The new approach buys some time and “resets the clock for 1.5 degrees Celsius to ‘five minutes to midnight,’ ” said Oliver Geden, head of the research division of the German Institute for International and Security Affairs.

    The report is sure to be the central focus of attention this December in Poland when the next meeting of the parties to the Paris climate agreement is held, and countries begin to contemplate how they can up their ambition levels, as the agreement requires them to do over time.

    Meanwhile, the report clearly documents that a warming of 1.5 degrees Celsius would be very damaging and that 2 degrees — which used to be considered a reasonable goal — could approach intolerable in parts of the world.

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    “1.5 degrees is the new 2 degrees,” said Jennifer Morgan, executive director of Greenpeace International, who was in Incheon for the finalization of the report.

    Specifically, the document finds that instabilities in Antarctica and Greenland, which could usher in sea-level rise measured in feet rather than inches, “could be triggered around 1.5°C to 2°C of global warming.” Moreover, the total loss of tropical coral reefs is at stake because 70 to 90 percent are expected to vanish at 1.5 degrees Celsius, the report finds. At 2 degrees, that number grows to more than 99 percent.

    The report found that holding warming to 1.5 degrees Celsius could save an Alaska-size area of the Arctic from permafrost thaw, muting a feedback loop that could lead to still more global emissions. The occurrence of entirely ice-free summers in the Arctic Ocean goes from one per century to one per decade between 1.5 and 2 degrees, it found — one of many ways in which the mere half a degree has large real-world consequences.

    Risks of extreme heat and weather events just rise and rise as temperatures do, meaning these would be worse worldwide the more it warms.

    To avoid that, in barely more than 10 years, the world’s percentage of electricity from renewables such as solar and wind power would have to jump from the current 24 percent to something more like 50 or 60 percent. Coal and gas plants that remain in operation would need to be equipped with technologies, collectively called carbon capture and storage (CCS), that prevent them from emitting carbon dioxide into the air and instead funnel it to be buried underground. By 2050, most coal plants would shut down.

    Cars and other forms of transportation, meanwhile, would need to be shifting strongly toward being electrified, powered by these same renewable energy sources. At present, transportation is far behind the power sector in the shift to low-carbon fuel sources. Right now, according to the International Energy Agency, only 4 percent of road transportation is powered by renewable fuels, and the agency has projected only a 1 percent increase by 2022.

    The report’s statements on the need to jettison coal were challenged by the World Coal Association.

    “While we are still reviewing the draft, the World Coal Association believes that any credible pathway to meeting the 1.5 degree scenario must focus on emissions rather than fuel,” the group’s interim chief executive, Katie Warrick, said in a statement. “That is why CCS is so vital.”

    That’s an approach largely embraced by the head of the Environmental Protection Agency, which under President Trump has taken numerous steps to roll back regulations on the coal industry.

    In an interview with The Post last week, the EPA’s acting administrator, Andrew Wheeler, said the United States will “continue to remain engaged in the U.N.'s effort,” despite the fact that Trump has said he intends to withdraw from the Paris climate accord as soon as legally possible.

    But asked specifically about what it would take to keep the world below a dangerous level of climate change, Wheeler declined to identify a specific level. The agency’s regulatory approach is that it would allow the coal industry “to continue to innovate on clean coal technologies, and those technologies will be exported to other countries."

    And turning off most coal plants may not be the most radical change required. For instance, the document also contemplates rapid changes to agriculture, where methane emissions, produced by livestock, rice cultivation and other sources, also would have to plummet even as the world will have to feed a growing population.

    Meanwhile, instead of continuing to deforest large areas for livestock and other uses, humans would have to embark on a large-scale program of reforestation, planting or restoring trees over enormous areas.

    In the end, “one thing is for sure,” Niklas Hohne, a scientist who heads the New Climate Institute, said in a statement.

    “If we give up the goal and do not even try, we will certainly miss it a long way.”

    Juliet Eilperin contributed to this report.