domingo, 13 de novembro de 2016

México transforma colunas de viadutos em jardins verticais

Arquitetura & Design


A ideia é muito simples e não ocasionou nenhuma mudança estrutural nas vias já existentes.
18 de julho de 2016 • Atualizado às 10 : 23
México transforma colunas de viadutos em jardins verticais
As paredes possuem um sistema automatizado de rega, que é controlado remotamente por GPS. | Foto: Divulgação
A Cidade do México inaugurou recentemente uma intervenção urbana enorme. São 60 mil metros quadrados de jardins espalhados sob um viaduto que corta 27 quilômetros da cidade. As pilastras deixaram o cinza do concreto para trás e ganharam diferentes tons de verde.



O projeto é financiado por investimento privado e desenvolvido pela empresa VerdeVertical, especializada em transformar paredes e fachadas em jardins gigantes. De acordo com a apresentação do projeto, a inclusão das plantas em ambiente urbana ajudará a filtrar mais de 27 mil toneladas de gases e processará dez toneladas de metais pesados.



Imagem: Divulgação
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A ideia é muito simples e não ocasionou nenhuma mudança estrutural nas vias já existentes. A instalação conta com armaduras metálicas cheias de anéis colocadas em volta da pilastra. Após fixada, a estrutura recebe painéis pré-fabricados, que incluem um substrato têxtil hidropônico, sobre o qual é colocado o material vegetal e também os espaços publicitários.



As paredes possuem um sistema automatizado de rega, que é controlado remotamente por GPS. A água usada no abastecimento é reaproveitada, sendo colhida da chuva e as espécies usadas são altamente resistentes e adequadas às condições do seu entorno.
Todo o projeto é mantido por investimento privado e ainda proporciona o uso de espaços publicitários em meio aos cultivos, como forma de atrair anunciantes e gerar verbas extras.



Versão brasileira
O Brasil também tem projetos que trazem a natureza de volta às grandes cidades. Um dos exemplos é o projeto que pretende espalhar plantar nativas ao longo do Minhocão. O elevado, que corta a cidade de São Paulo e há anos é uma das obras mais polêmicas do município, pode ganhar mais vida através de uma estratégia muito simples: cultivo de trepadeiras.



Imagem: Divulgação
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Segundo Nik Sabey, um dos criadores do projeto, a ideia é colorir e dar mais vida ao minhocão. “Seja como for, ele precisa ser verde”, comenta o publicitário e ambientalista. De acordo com ele, não é necessário muito mais do que mudas de plantas conhecidas como “trepadeiras”, árvores e alguns fios de aço.



Clique aqui para ver todos os detalhes deste projeto.




Redação CicloVivo

Norte-americanos criam pneu de bike que não precisa encher e nunca fura

Mobilidade


Os pneus podem rodar por oito mil quilômetros sem estragar e sem precisar ser trocado.
8 de novembro de 2016 • Atualizado às 13 : 37
Norte-americanos criam pneu de bike que não precisa encher e nunca fura
Os modelos Ever Tires e Nexo Tires possuem apenas a forma sólida da borracha, descartando a necessidade do enchimento a ar. | Foto: Divulgação
Quase todo ciclista já passou por alguma dificuldade após ter um pneu furado. Ter que rodar quilômetros a pé, carregando a bicicleta nas costas, ou perder bons preciosos minutos tentando remendar um pneu pode acabar com qualquer passeio. Mas, um modelo desenvolvido pela empresa norte-americana Canyon Crawler, pode deixar todos esses problemas no passado.



Enquanto os pneus comuns possuem uma camada externa de borracha e uma câmara de ar interna, os modelos Ever Tires e Nexo Tires possuem apenas a forma sólida da borracha, descartando a necessidade do enchimento a ar.




As opções foram desenvolvidas para serem aplicadas em qualquer tipo de bicicleta. No Ever Tires, a borracha tem pequenos furos, que garantem mais conforto aos ciclistas, evitando que o pneu fique duro demais ou instável.
Foto: Divulgação
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Já no Nexo, que foi desenvolvido especificamente para bicicletas de estrada, o pneu não tem furos, mas tem um design criado para manter a qualidade das pedaladas e garantir a segurança dos ciclistas.
Foto: Divulgação
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De acordo com a empresa, os pneus podem rodar por oito mil quilômetros sem estragar e sem precisar ser trocado. A Canyon Crawler também garante que os materiais usados na fabricação dos produtos são certificado com selos ambientais.



A empresa está em busca de financiamento coletivo para produzir em larga escala esses pneus que não furam.

Clique aqui para mais informações.



Redação CicloVivo

Madri destrói avenida em marginal para construir parque linear de 42km .Brasilia caminha em sentido contrario.

Arquitetura & Design


A estrada se transformou em uma enorme área de convivência, lazer e de resgate da biodiversidade
8 de novembro de 2016 • Atualizado às 09 : 56
Madri destrói avenida em marginal para construir parque linear de 42km
O espaço concentra diversas opções de lazer e soluções que facilitam o deslocamento dos habitantes. | Foto: Prefeitura de Madri
Madri não é apenas a capital espanhola, ela é também uma das maiores cidades europeias. Com seus mais de três milhões de habitantes, o município enfrenta muitos problemas comuns às metrópoles, como o trânsito e a falta de qualidade de área verde disponível aos moradores. Para resolver parcialmente este problema, a prefeitura local tem investido em soluções voltadas às pessoas e não apenas aos carros. Uma das grandes apostas foi a substituição da avenida na marginal do rio Manzanares por um parque linear.
Foto: Divulgação
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A estrada, que antes transportara milhares de carros e possuía estruturas para mais de mil vagas de estacionamento subterrâneo, se transformou em uma enorme área de convivência, lazer e de resgate da biodiversidade local e da qualidade de vida dos moradores da região.
Foto: Divulgação
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Assinado pelos arquitetos Gines Garrido e Adriaan Geuze, o parque linear foi apelidado de Madrid Río. O espaço concentra diversas opções de lazer e soluções que facilitam o deslocamento dos habitantes. Por ter 42 quilômetros de extensão, ele conecta vários bairros. Suas ciclovias e pistas de caminhada, cercadas por árvores e pelo próprio rio, permitem que as pessoas passeiem ou se desloquem entre os bairros com segurança. O parque ainda possui dezenas de estações de metrô e trem, que o conectam aos bairros mais periféricos.
Foto: Divulgação
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O projeto trocou os mais de 200 mil carros que trafegavam pela avenida diariamente por onze novas áreas de lazer infantis, seis áreas de lazer para jovens e adultos, trinta quilômetros de ciclovias, 253 mil metros quadrados de áreas livres, que podem ser usadas para práticas esportivas diversas, 33 mil novas árvores e 429 hectares de zonas verdes.
Foto: Divulgação
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A enorme área ao ar livre pode ser usada para o lazer e também para eventos culturais. Mas, a prefeitura também pretende transformar antigas estruturas nos arredores dos parques em centros culturas para exposições e aulas de dança e música.
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação


O projeto foi idealizado pela prefeitura de Madri em 2007 e em 2011 já estava completamente finalizado. O que antes era apenas uma via exclusiva para o tráfego de veículos poluentes, hoje é um espaço que agrega vida e valo à cidade.



Clique aqui para ver mais detalhes deste projeto.


Redação CicloVivo

Investimentos em energias limpas batem recorde mundial em 2015

Desenvolvimento


A China ficou em primeiro lugar com US$ 110,5 bilhões, superando a soma dos investimentos destinados aos EUA e Japão.
1 de março de 2016 • Atualizado às 12 : 40
Investimentos em energias limpas batem recorde mundial em 2015
Com investimentos de US$ 160 bilhões, a energia solar ficou ligeiramente à frente da eólica. | Foto: iStock by Getty Images
Os investimentos em energias renováveis atingiram um recorde histórico em 2015, surpreendendo quem esperava que o setor fosse afetado negativamente pela queda no preço do petróleo e de outros combustíveis fósseis.  O investimento recorde de US$ 367 bilhões registrado no ano passado ficou bem acima dos US$ 253 bilhões investidos em combustíveis fósseis nesse período e cravou um recorde sem precedentes.


Outro ponto curioso foi a origem dos investimentos. O ano de 2015 foi também o primeiro em que mais dinheiro foi investido em energia limpa nos países em desenvolvimento (US$ 167 bilhões) do que nos países desenvolvidos (US$ 162 bilhões).



No ranking dos cinco principais destinos do capital direcionado à energia limpa, a China ficou em primeiro lugar com US$ 110,5 bilhões, superando a soma dos investimentos destinados aos Estados Unidos (US$ 56 bilhões) e ao Japão (US$ 46 bilhões), que ficaram em segundo e terceiro lugar, respectivamente. Completam o ranking o Reino Unido (US$ 23,4 bilhões) e a Índia (US$ 10,9 bilhões).  Percentualmente, no entanto, o maior crescimento em relação a 2014 ficou com a Índia e o Reino Unido, com 23% cada. A China elevou seus investimentos em 17% em relação ao ano anterior e os Estados Unidos, 7%. O Japão manteve-se quase estável, com crescimento de 3%.



Com investimentos de US$ 160 bilhões, a energia solar ficou ligeiramente à frente da eólica, que recebeu recursos da ordem de US$ 110 bilhões. As grandes hidrelétricas, por sua vez, quase empataram com a energia oriunda de biomassa e detritos (US$ 42 bilhões e US$ 41 bilhões, respectivamente).
Foto: iStock by Getty Images
Foto: iStock by Getty Images


Estas são algumas das conclusões do estudo A Year for the Record Books, o mais recente relatório da série Tracking the Energy Revolution da Clean Energy Canada, a qual identifica tendências no mercado de energies limpas no Canadá e no mundo.   Segundo esse estudo, entre 2009 e 2015, o custo da energia eólica nos Estados Unidos caiu 61%, enquanto o custo da energia solar caiu 82%.



“Um terço de um trilhão de dólares foram investidos em energias renováveis em 2015 – trata-se de um investimento de peso que estabelece um novo recorde para as energias limpas, mesmo diante da forte concorrência dos preços baratos dos combustíveis fósseis”, sintetiza Merran Smith, Diretora Executiva da Clean Energy Canada.



“Elas estão decolando porque oferecem um valor imbatível – elas são locais, por isso, oferecem segurança energética. As energias limpas também são uma solução climática e reduzem os problemas de saúde causados pela poluição atmosférica. São cada vez mais competitivas e há muitos investimentos a serem feitos ainda”, destaca Merran.  “O custo da produção de energias limpas continua a cair, e seu combustível – sol, vento, água – é gratuito. Não é de admirar que as energias limpas estejam ganhando força em todo o mundo. Trata-se de um contraste gritante com os mercados de combustíveis fósseis, que agora vivem às voltas com altos e baixos”, completa.

20% das plantas do mundo correm risco de extinção

Meio Ambiente


Ela são ameaçadas principalmente pela agricultura, por conta especialmente da lavoura extensiva.
25 de maio de 2016 • Atualizado às 09 : 31
20% das plantas do mundo correm risco de extinção

Uma pesquisa divulgada recentemente pelo centro botânico Kew Gardens, de Londres, aponta que cerca de 20% das plantas do mundo correm risco de extinção, ameaçadas principalmente pela agricultura, por conta especialmente da lavoura extensiva. Mas doenças, pesticidas e também as alterações climáticas aparecem como fatores prejudiciais à sobrevivência das mais de 391 mil espécies de plantas analisadas pelos pesquisadores, nesse estudo que foi considerado o primeiro grande censo global da flora.



No Brasil, essa ameaça já é conhecida e confirmada em relevantes publicações como o primeiro “Livro Vermelho da Flora do Brasil”, no final de 2013, pelo Centro Nacional de Conservação da Flora (CNCFlora), entidade vinculada à Diretoria de Pesquisa do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, a partir de um estudo com mais de quatro mil espécies nativas. Ao todo, o território brasileiro tem perto de 44 mil tipos de espécies catalogadas. De acordo com o estudo realizado no país, a agricultura extensiva é também a principal responsável pela ação contra a sobrevivência das nossas plantas.




“O Brasil concentra de 11% a 14% da diversidade de plantas do mundo, nosso patrimônio é enorme. Mas é preciso conhecer muito bem e saber cuidar do meio ambiente, compatibilizando a crescente necessidade mundial de alimentos, através da agricultura, com medidas que permitam preservar áreas estratégicas para a conservação da biodiversidade, evitando assim que o desaparecimento progressivo acabe eliminando ou mesmo comprometendo irremediavelmente toda essa nossa riqueza”, diz Iracema Helena Schoenlein-Crusius, membro do CRBio-01 – Conselho Regional de Biologia – 1ª Região (SP, MT e MS). Para a Bióloga, os desdobramentos que a pesquisa do centro britânico deve estimular no combate à extinção de algumas espécies pelo mundo podem, além de incentivar ações por aqui, servir como referência para outras ações.




Das espécies analisadas aqui pelo CNCFlora, 45,9% foram classificadas como ameaçadas e enquadradas nas categorias “Vulnerável”, “Em Perigo” e “Criticamente em Perigo”. “É importante lembrar que a elaboração de medidas de recuperação e preservação ambiental depende da avaliação do grau de perda ou do comprometimento da biodiversidade de determinado local. 




Assim, a necessidade de se conhecer a biodiversidade dos ambientes, preferencialmente antes dos impactos, justifica a relevância das pesquisas básicas em áreas preservadas, pois estas promovem os levantamentos que traduzem o estado da arte da vegetação original dos ecossistemas”, finaliza Iracema.

5 dicas para incentivar as crianças a cuidarem da natureza

Vida Sustentável

É importante fazer com que a criança interaja com a natureza, afinal esse é o nosso mundo.
26 de outubro de 2016 • Atualizado às 13 : 21
5 dicas para incentivar as crianças a cuidarem da natureza
Os vínculos das crianças com a natureza podem definir a forma como elas pensam e se importam com o meio ambiente. | Foto: iStock by Getty Images


A maior parte da população mundial mora em centros urbanos, onde o estilo de vida torna o contato com a natureza cada vez mais escasso. Segundo o Censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 84% dos brasileiros moram em cidades. Isso reflete no comportamento das novas gerações, que brincam cada vez menos ao ar livre e consequentemente criam menos vínculos com a natureza.


“A natureza é nosso habitat, nosso mundo, o ser humano faz parte desse todo. É importante as crianças entenderem isso e aprenderem como algumas ações podem ajudar na conservação do meio em que vivem”, afirma Marion Silva, coordenadora de Áreas Protegidas da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza.


“A consciência desenvolvida nas primeiras fases da criança faz com que, quando adulta, ela tenha uma noção plena de sua participação na construção de um mundo melhor. Um excelente presente que você pode dar ao seu filho é ensiná-lo a dar valor à natureza”, completa Marion, que tem uma filha de dez anos.


Confira seis dicas para estimular as crianças a terem consciência da importância da natureza.



  1. Promova passeios e brincadeiras em parques e reservas naturais
É importante fazer com que a criança interaja com a natureza. Vá a um parque urbano e estimule-a a despertar sua criatividade, andar descalço, sentir a textura da grama e da terra nos pés. Promova brincadeiras como coletar folhas secas no chão e compará-las. Isso fará com que elas observem o ambiente com mais atenção.



Sair das cidades também é uma opção. “Mostrar a grandiosidade da natureza em áreas conservadas deixa as crianças empolgadas. Já levei minha filha na Reserva Natural do Salto Morato (PR), ao Parque Estadual do Pico Marumbi (PR), no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros (GO), entre outros, e ela adora o contato com a natureza”, afirma Marion.



Quer promover uma expedição de exploração com os pequenos? Uma boa dica para ajudar na escolha do roteiro do próximo passeio é o site Wikiparques, uma plataforma da Fundação Grupo Boticário e da Associação O ECO que reúne parques e reservas ao redor do Brasil.



  1. Tenhas plantas em casa
Distribua vasos com mudas pela casa: isso tornará o contato da criança com a natureza mais corriqueiro. Ensine-a a importância de regar as mudas e acompanhe as diversas fases de crescimento da planta. Sempre que possível, dê preferência às espécies nativas da sua região, pois elas se adaptam melhor ao ambiente.



  1. Cultive uma horta em casa
Mesmo em apartamentos é possível ter um vaso com temperos, como hortelã, cebolinha e salsinha, ou ainda com frutas como morango. Mostre para a criança o ciclo da natureza e como dependemos dela para nos alimentarmos do que ela fornece.



  1. A chuva tem importância para o ciclo da vida
É importante a criança entender que os dias chuvosos têm valor, pois as plantas e os animais silvestres dependem dela para viver. Leve seu filho para sentir na pele as gotas caindo do céu e explique os estágios da água (sólido, líquido e gasoso).



Comente também sobre a importância de áreas verdes. Elas protegem o solo, segurando a água da chuva para que ela se infiltre lentamente até chegar aos lençóis freáticos, que alimentam as nascentes, e a partir daí os rios. Nas grandes cidades, o excesso de asfalto, concreto e outros solos não permeáveis impedem que a chuva se infiltre no solo, fazendo com que essa água escorra rapidamente para o leito dos rios, aumentando a possibilidade de enchentes.



  1. Demonstre amor pelos seres da natureza
Trate os animais com amor e carinho, ensinando às crianças que todos devem ser bem cuidados. Mostre os pássaros que cantam nas árvores, as minhocas na terra e os insetos, valorize os animais em vida livre. Todos os seres têm uma função importante no ciclo da natureza e podem conviver em harmonia mesmo em áreas urbanas.

Projeto brasileiro de abrigo sustentável para pequenos produtores ganha prêmio na Itália

Arquitetura & Design


O projeto se destacou por oferecer estrutura para desenvolver comunidades sustentáveis e combater a pobreza.


10 de novembro de 2016 • Atualizado às 12 : 11
Projeto brasileiro de abrigo sustentável para pequenos produtores ganha prêmio na Itália
O projeto entrará agora num período de incubação de três meses para ser desenvolvido. | Foto: Divulgação
O concurso contou com a participação de projetos de todo o mundo, e critérios como o potencial para a criação de impacto positivo, o envolvimento entre comunidade local e ecossistema e a potencialidade de replicação foram levados em consideração. O projeto entrará agora num período de incubação de três meses para ser desenvolvido.




A ideia brasileira foi escolhida por oferecer um primeiro passo para desenvolver indivíduos e comunidades autossustentáveis e auxiliar na erradicação da pobreza em sua origem.




A equipe do Estúdio Flume observou as diversas funcionalidades do Babaçu, planta comum em regiões de forte êxodo rural, que oferece a madeira que reveste e protege a construção e serve como base para atividades econômicas como a extração de óleo e a fabricação de sabão. Ela foi escolhida como principal matéria prima para esta construção.
Imagem: Divulgação
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O protótipo é baseado em três diretrizes: uso de matérias-primas locais, de fácil acesso e baixo custo; agilidade na construção, que leva duas semanas e é modular, permitindo o crescimento das unidades e sua fácil replicação; e o armazenamento de água das chuvas durante a estação úmida.
Imagem: Divulgação
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