terça-feira, 19 de maio de 2015

No mato sem cachorro-Os direitos gerais só passarão a caber na conta quando os “direitos especiais” deixarem de pesar nela.




19 de maio de 2015 § 4 Comentários
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Artigo para O Estado de S. Paulo de 19/5/2015
Executado inteiro o “ajuste” já não nos levaria longe. Consiste, como sempre, em aumentar tarifas e impostos, reduzir a renda privada e cortar investimentos para sustentar os gastos do estado no novo patamar a que chegaram. É mais um arranjo para evitar que se manifestem inteiras as consequências da nossa incapacidade de repactuar a distribuição de haveres e deveres entre o Brasil que paga os impostos e o que os arrecada para habilitar-nos a passar a disputar vitórias em vez de seguir postergando derrotas certas, sempre no limiar da sobrevivência.

O próprio “tripé” que rendeu nosso melhor momento em um século era um arranjo precário; uma espécie de “cortizona” tomada em doses diárias para permitir ao paciente conviver em relativo equilíbrio com a doença crônica que não se dispõe a enfrentar, e não uma cura.
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Nós nunca revogamos nada do que nos vem comendo pelos pés. O estado brasileiro só tem porta de entrada. A norma fundadora do sistema que aqui aportou com d. João VI é que cada ungido pelo toque de midas dos “de dentro” torne-se um deles para todo o sempre. É em torno da compra e venda dessa “salvação eterna” ainda em vida que se estrutura o anel de ferro que o sustenta.

Ao fim de 300 anos dessa ordenha, tudo que o Brasil dos miseráveis não tem é o que obscenamente sobra no Brasil oficial. Os direitos gerais só passarão a caber na conta quando os “direitos especiais” deixarem de pesar nela. O drama brasileiro — as crianças sem futuro, os doentes no chão dos “hospitais“, os 56 mil assassinados por ano, a corrupção epidêmica — tudo é mera consequência dessa premissa.


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Não ha brasileiro vivo que não saiba disso, mas até as verdades mais evidentes precisam ser repetidas todos os dias em voz alta para se impor.

Neste momento, a ancestral mentira brasileira estrebucha pela enésima vez no seu próprio paroxismo. A conta é proporcional ao tamanho da trapaça e nunca antes ela foi tão grande na história deste país. O desastre lulopetista, que está apenas começando, é daqueles capazes de levar espécies inteiras à extinção. Vai-se abrir uma dessas raras janelas de oportunidade que só o sofrimento extremo proporcionam, com o potencial de alterar a própria ecologia do sistema.

O século 20, quae sera tamen, está chegando ao fim também no Brasil. Ninguém que o represente representa, já, a platéia que vaga pelas ruas. E no entanto ainda é ele e a linguagem dele que dominam reacionariamente o palco.


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Não se reconhecem mais, esses dois brasis e é aí que moram a esperança … e o perigo!


A destruição do aparato nacional de educação é a obra mais bem acabada do partido que pavimentou o caminho do primeiro presidente-operário a chegar ao poder nas américas, apenas para provar mais uma vez que a humanidade é uma só, de cabo a rabo, só que com a força dos seus piores vícios multiplicada pela ausência dos matizes críticos com que a educação formal, bem ou mal, acaba por diluí-los. A “educação” que sobrou não é o antídoto, é o veneno.


O que resultou dessa desconstrução é um discurso político reduzido a um maniqueísmo primário, da ante sala da conflagração, incessantemente derramado sobre um país sem repertório para definir um projeto nacional.
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Sendo característico dos sistemas de servidão que quem provoca as crises não as sofre, os ventos que neste momento arejam o Brasil não sopram em Brasília. Lá, onde a maré é eternamente montante, ninguém nunca é demitido e os salários nunca param de subir é à conquista do poder como ele sempre foi que tudo se refere. Os contendores posicionam-se exclusivamente uns em relação aos outros. O Brasil real não conta. “Se ele é contra eu sou a favor“, e vice-versa. A “primeira divisão” disputa poder político e dinheiro. A segunda só dinheiro e o poder que com ele se compra. Mas preservar o úbere onde todos mamam é o valor maior que, nas emergências, se alevanta.


O terceiro elemento, intocável no seu pedestal, divide-se entre a minoria heróica que resiste reduzida a um papel de polícia, tolerada pelos demais por falta de remédio melhor, e a linha de frente corporativa pela qual a maioria dos acomodados omissos deixa-se docemente constranger cuja função é sangrar repetidamente a nacionalidade e o Tesouro mediante a articulação do “auxílio” ou do “reajuste retroativo” de cada temporada.


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Fecha o quadro o “quarto poder” que — embora não dispute o mesmo queijo dos demais — vive hipnotizado pela mixórdia que eles protagonizam. Não olha para fora, não apresenta as alternativas do presente, não pesquisa as que redimiram outros povos no passado. Limita-se a reproduzir a cena doméstica segundo a linguagem e a pauta dos outros tres — quem “ganhou“?; quem “foi derrotado” no último crime de lesa pátria? — o que mantem o limite do possível no imaginário nacional exatamente onde o Brasil oficial quer que ele permaneça.

O país não avança porque não sabe onde é necessário chegar. Para sabê-lo com certeza, era preciso ir ao fundo das coisas, e ao fundo das coisas só se chega com a crítica“, é a citação do mexicano Daniel Cosio Villegas que Carlos Guilherme Mota e Adriana Lopez usam como mote do último capítulo da sua História do Brasil que um qualificado leitor define como “um extraordinário estudo sobre a resiliência do continuísmo“, a marca renitente da nossa trajetória histórica ao longo da qual, “todas as raras oportunidades de rompimento com o passado que aparecem acabam por ser reprimidas“.


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A repressão da próxima, cujos protagonistas já se apresentaram com seus “generais” e “exércitos“, passa pela anulação, ainda que “em vida“, dos dois poderes cuja credibilidade o terceiro vem trabalhando abertamente para corromper.

Falta quem, pelo outro lado, levante uma bandeira digna de ser seguida para limpar o sistema “por dentro“, porque se ha uma coisa que o Brasil aprendeu de 1964 a 85 e nossos vizinhos comprovam todos os dias é que, se vamos mal com eles, pior iremos sem eles.


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DILMA JÁ SOFREU O IMPEACHMENT NATURAL QUE O POVO A ELA IMPÔS



https://media.zenfs.com/en/homerun/wp_tumblr_migration_provider_889/47905d917cebf92e8f9fbc5f2f228174




















Sem medo de errar, reitero o artigo que subscrevi aqui na Tribuna da Internet, sob o título “Parecer de Reale será sólido e concluirá pelo impeachment, por uma ou mais razões”, publicado no dia 20 de abril passado. Muito mais agora, perto de um mês depois, quando tudo piorou e piora a cada dia. O parecer do ex-ministro da Justiça Miguel Reale Jr. será entregue quarta-feira ao presidente do PSDB, senador Aécio Neves.
Falta apenas a formalização, com o processamento e o veredicto final para o afastamento de Dilma Rousseff da Presidência da República. Isto porque Dilma já sofreu o impeachment natural que o povo a ela impôs. Perdeu o poder e a legitimidade para seguir presidente, se é que algum dia teve.
Chega-se até ao extremo ponto de xingamentos contra a presidente da República, reação que jamais ocorreu na História do Brasil, do Império à República, dos militares à Collor. São empregados palavrões que fariam corar de vergonha a nossa saudosa Dercy Gonçalves. E os xingamentos não são recentes. Começaram na Copa do Mundo, quando Dilma foi ao estádio assistir a um dos jogos do Brasil. Isso não é impeachment imposto pelas multidões?
O segundo turno das eleições de 2014 ainda não terminou. Dilma se encontra no estágio probatório de dois anos, como acontece com todo agente e funcionário público, aprovado no concurso, nomeado e empossado.
18 de maio de 2015
Jorge Béja

CAIXA PRETA DO BNDES VAI EXPLODIR


ROMBO PODE REPRESENTAR VÁRIAS VEZES OS R$ 6,2 BILHÕES ROUBADOS DA PETROBRAS. MPF PEDIU PRISÃO DE MAIS DE 60 SUSPEITOS.

Dilma e o ditador cubano Raúl Castro: o segredo dos empréstimos para Cuba, Angola e outras ditaduras comunistas está na caixa preta do BNDES prestes a ser aberta. 
Após minuciosa investigação no BNDES, uma força-tarefa do Ministério Público Federal (MPF) pediu a prisão de mais de 60 suspeitos. O caso é tratado sob sigilo, mas, segundo fonte ligada às investigações, o MPF devassa operações do BNDES no Brasil e também no exterior, além dos aportes bilionários que o tornaram sócio de empresas. Os pedidos de prisão incluem executivos do banco e de grandes corporações.
Ainda não há estimativa dos desvios ocorridos no BNDES, mas representariam várias vezes os R$ 6,2 bilhões roubados da Petrobras.
A Justiça pode não atender os mais 60 pedidos, mas espera-se que muitas prisões sejam decretadas na investigação do BNDES.
O MPF esquadrinha os principais negócios realizados à sombra ou com recursos tomados pelo BNDES junto ao Tesouro Nacional.
Além de desvios, são objetos da investigação denúncias de tráfico de influência e de pagamentos indevidos a executivos e a políticos.

19 de maio de 2015
in aluizio amorim

Dia 27/05 (quarta-feira), as 14:00 horas, em frente ao Congresso Nacional em Brasília, estaremos entregando o pedido de impeachment da Presidente Dilma.

QUEM PAGA E QUANTO CUSTA FAZER UMA MANIFESTAÇÃO?


Escrevo esse texto pois não aguento mais ouvir os petistas, e parte da imprensa, questionando o custo das manifestações e quem paga por elas. 
Pois bem, acabou de chegar minha conta de telefone: R$ 510,09. Sabe quem paga por ela? Eu mesmo! 
Em toda manifestação é assim, as vezes pagamos a impressão de panfletos, as vezes fazemos caixinha para pagar o caminhão de som, outros pagam as faixas e por ai vai. 
Inclua nisso o custo de seu tempo, e do combustível, o tempo que você deixa de ficar com sua família, com seus amigos, e o tempo que você é obrigado a faltar na faculdade e deixar de estudar. Sabem quem paga por tudo isso? Eu mesmo, e todos aqueles que ajudam na organização de um evento.

Estou aqui dizendo em alto e bom som que milhares de brasileiros, espalhados por todo Brasil, botam a mão no bolso e, em vez de gastar seu suado salário com sua família, usam seu dinheiro para defender nossa pátria, para defender nosso país de uma quadrilha que o tomou de assalto.

Da próxima vez que um petista perguntar quem paga pelas manifestações pelo impeachment de Dilma, pode responder em alto e bom som: quem paga por isso são brasileiros honestos, trabalhadores, que usam seu salário para ajudar a libertar o Brasil. 
Infelizmente não tem nenhuma grande organização por trás desse movimento. A OAB será objeto de estudo um dia por seu posicionamento nesse episódio, o mesmo vale para a ABI. Vocês acham que a FIESP ou a CNI assinariam um pedido de impeachment? Meus amigos, são pessoas normais, como você, que dão vida e sustentação a esse movimento.

Não sou rico, é difícil para mim arcar com essas despesas. Situação idêntica é vivenciada por milhares de outros brasileiros que apesar de não terem muitos recursos contribuem com o pouco que tem para salvar nosso país de uma ditadura bolivariana. 
Conheço várias pessoas que tem sacrificado muito para manterem viva a chama da esperança. Esse post é um desabafo. 
Quem está a frente das manifestações contra o PT e contra Dilma são as pessoas decentes desse país, que não usam dinheiro de fundos de pensão estatais, ou verbas públicas, para defenderem suas ideias. Essa defesa é feita com o dinheiro suado de nosso próprio trabalho.

Dia 27/05 (quarta-feira), as 14:00 horas, em frente ao Congresso Nacional em Brasília, estaremos entregando o pedido de impeachment da Presidente Dilma. 
Se você concorda com isso, por favor, prestigie esse evento. Divulgue essa informação em suas redes sociais, avise seus amigos e parentes, e, se você mora em Brasília, participe desse ato. 
Se você não mora em Brasília, organize caravanas e venha para cá. Se você não pode vir, organize atos em sua cidade, vista o verde e amarelo (uma verdadeira ofensa para os petistas), e poste: “Eu quero o impeachment da presidente Dilma”.

Talvez essa seja nossa última chance de defendermos a democracia. Venha para Brasília e defenda a liberdade. Se falharmos no dia 27/05 o custo será pago por nós mesmo, mas também por nossos filhos e netos que serão condenados a viver sob um regime ditatorial.
19 de maio de 2015
Adolfo Sachsida

BOLSA-TRAVESTI: a falsa solução de Haddad para um problema real de São Paulo


Transcidadania

05/02/2015
às 14:00 \ Política & Cia

BOLSA-TRAVESTI: a falsa solução de Haddad para um problema real de São Paulo

TRANSOFENSIVA — Haddad e seu secretário de Direitos Humanos, Rogério Sottili, com beneficiários do programa Transcidadania (Foto: Carla Carniel/Frame/Agência O Globo)
TRANSOFENSIVA — Haddad e seu secretário de Direitos Humanos, Rogério Sottili, com beneficiários do programa Transcidadania (Foto: Carla Carniel/Frame/Agência O Globo)

JE SUIS LGBT (E O QUE MAIS VIER)

Na busca pelo eleitorado de sua provável rival em 2016, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, cria o bolsa-travesti, mais uma falsa solução para um problema real


Reportagem de Mariana Barros publicada em edição impressa de VEJA


Desde segunda-feira, gays, travestis e transexuais que vivem nas ruas de São Paulo têm direito a uma bolsa de 840 reais por mês para frequentar a escola. O autor da ideia é o prefeito Fernando Haddad (PT), para quem o projeto, batizado de Transcidadania, vai “pôr São Paulo na vanguarda e colocar essas pessoas no caminho, dando [a elas] respeito, educação e trabalho”.


Os 100 inscritos até agora no programa, que custará 2 milhões de reais aos cofres da prefeitura, são, em sua maioria, semialfabetizados, moram na rua e não têm emprego fixo. O objetivo da prefeitura paulistana é que, com mais escolaridade, eles consigam encontrar uma colocação e melhorar de vida.


Trata-se de mais uma falsa solução de Primeiro Mundo para um problema real do Brasil. Os empecilhos para que essas pessoas obtenham um trabalho fixo não são os que o prefeito imagina. No mundo real, o principal deles é a pouca disposição — em geral, fruto de preconceito — de empregadores para aceitar travestis e transexuais no quadro de funcionários. E isso é algo que pouco mudará se um candidato tiver alguns anos a mais de estudo.


Outro empecilho é uma imposição do mercado: o salário oferecido a quem tem até o ensino médio — o máximo que o programa oferece nos primeiros dois anos — dificilmente superará os ganhos obtidos na prostituição, atividade exercida por 80% dos travestis de São Paulo, segundo estimativas da prefeitura.


Esses equívocos não são os únicos fatores a prenunciar a má sorte do novo projeto da prefeitura de São Paulo. O Transcidadania já nasceu sob a inspiração de uma ideia fracassada, o programa De Braços Abertos. Criado em janeiro do ano passado, ele tem como público-alvo os viciados em crack que vivem na região central paulistana conhecida como Cracolândia. Os beneficiários do bolsa-crack recebem 450 reais por mês, moradia gratuita em hotéis do centro da cidade e três refeições ao dia. A busca por tratamento não é obrigatória.


A contrapartida para os viciados receberem o dinheiro é trabalhar na varrição de ruas durante quatro horas por dia. Hoje são 453 os participantes (40% dos inscritos na primeira fase abandonaram o programa depois de dois meses, 21 saíram depois de um ano para trabalhar com carteira assinada).


No ano passado, somente com o treinamento da equipe que atua no programa, a prefeitura gastou 15 milhões de reais. Até agora, no entanto, o resultado mais gritante do De Braços Abertos foi o aumento do preço do crack, que em dias de pagamento da bolsa dobra de valor: a pedra sobe de 10 para 20 reais.


Agora, os traficantes sabem que os usuários contam com uma fonte de renda garantida.



Antes, o dinheiro para sustentar o vício vinha de esmolas ou furtos ocasionais — estes, sim, beneficamente afetados pelo programa. Segundo a prefeitura, os pequenos furtos diminuíram 33% na região, e os roubos  de veículo, 80%.


As cenas que se repetem diariamente no centro de São Paulo, porém, permanecem tão desalentadoras como antes do início do projeto: hordas de viciados comprando e consumindo a droga ininterruptamente e à luz do dia, com a diferença de que agora, para driblar as câmeras de vigilância, o tráfico se dá sob lonas que conferem às ruas um aspecto de favela.


A prefeitura alega que a diminuição do “fluxo”, como é chamada a concentração de viciados hoje encontrada em diversas regiões da cidade, depende da ampliação do programa, que, por sua vez, está limitada pela pequena oferta de hotéis dispostos a receber os viciados. Eram oito no início do projeto — não houve novas adesões e um desistiu de participar.


As iniciativas de Haddad, como o bolsa-crack e, agora, o bolsa-travesti, têm o objetivo de cativar um eleitorado identificado com bandeiras ditas progressistas e favorável a incentivos governamentais a setores marginalizados.


Em outubro, a população LGBT (sigla para lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros) já tinha ganhado prioridade no programa habitacional Minha Casa Minha Vida do município por decisão do prefeito. No pano de fundo desses projetos, está a sombra da ex-prefeita Marta Suplicy, historicamente ligada ao tema LGBT.


Desde o fim do ano, ela bate no PT, dia sim e outro também, com o propósito de buscar espaço para candidatar-se à prefeitura paulistana em 2016. Com o acirramento da disputa entre os dois petistas, é de esperar que muitas novas bolsas virão. As Chanel, evidentemente, não contam.

Seguro desemprego: CORTADO; pensão para viúvas: CORTADA; aposentadoria: REDUZIDA - Patrocinio para PARADA GAY = R$ 1,8 MILHÕES



Prefeitura de SP corta em 35% verba prevista para a Parada Gay

A Prefeitura de São Paulo cortou em 35% a previsão de verbas para a Parada Gay neste ano. O valor investido na edição de 2015 do evento será de R$ 1,3 milhão, contra R$ 2 milhões reservados no ano passado. Para reduzir os gastos, a administração municipal deixou de financiar a feira cultural LGBT, que ocorre dias antes da Parada, e o camarote vip da Prefeitura.


A Parada Gay será realizada na Avenida Paulista, região central de São Paulo, no próximo dia 7. O corte de recursos está ligado às restrições orçamentárias do governo municipal. Mas segundo a Secretaria Municipal de Direitos Humanos, parceira da Associação da Parada do Orgulho LGBT na organização do evento, toda a estrutura segue bancada pela Prefeitura, desde a Marcha das Lésbicas, que acontece no dia anterior, até o show de encerramento.


Na última edição da Parada, as despesas previstas eram de R$ 2 milhões, mas a Prefeitura gastou R$ 1,8 milhão. Isso aconteceu porque algumas prestadoras de serviço tiveram que pagar multas por serviços não realizados no evento, de acordo com a administração municipal. 



A feira cultural será feita no dia 4, no Vale do Anhangabaú, também no centro, desta vez bancada pelo governo estadual. "A Parada Gay atrai muitos turistas estrangeiros, o que gera impostos estaduais e federais. A Prefeitura de São Paulo não vai pagar essa conta sozinha", defende Alessandro Melchior, coordenador de políticas para LGBT da Secretaria Municipal de Direitos Humanos. A pasta é parceira da Associação do Orgulho LGBT na organização da Parada. O valor previsto para a feira era entre R$ 300 e R$ 400 mil.

Cortes
Já em relação ao camarote vip, segundo Melchior, a avaliação é de que não compensava financiar a estrutura, que custou cerca de R$ 500 mil aos cofres públicos no ano passado. "Com toda a estrutura da Parada, que reúne milhares de pessoas, gastamos em torno de R$ 900 mil. Não vale a pena investir quase metade disso em um camarote com 800 pessoas", diz. No local, eram recebidos convidados da Prefeitura e da associação. "Para nós, o camarote nunca foi essencial."

A Secretaria de Direitos Humanos calculou que esse valor economizado com o camarote é suficiente para manter por quase meio ano o programa Transcidadania, que dá bolsas para que travestis e transexuais estudem. Também informou que os recursos para a coordenadoria LGBT da pasta, antes previstos em R$ 8 milhões, caíram cerca de 58% - agora são R$ 3,4 milhões.

Na semana passada, o jornal O Estado de S. Paulo, mostrou que a Associação da Parada do Orgulho LGBT, como estratégia para arrecadar mais recursos, venderá pulseiras para um trio elétrico oficial na edição deste ano do evento. A associação se queixa de queda de patrocínios, também de empresas federais.
 

Além do mensalão e do Petrlão, temos agora um..SAÚDÃO - PT? não por ser a saúde pública e sim a CORRUPTA. Tudo indica que tem roubalheira




Caixa-preta na Saúde 

 

No Rio, a rede hospitalar federal gastou R$ 50 mil por internação, oito vezes mais que a despesa média por paciente nos três maiores hospitais municipais da capital e da Baixada




Uma bilionária caixa-preta é o que sugerem os dados oficiais sobre os gastos e a eficiência de nove unidades de saúde pública mantidas pelo governo federal no Rio. São seis hospitais (Andaraí, Bonsucesso, Cardoso Fontes, Ipanema, Lagoa e Servidores) e três institutos especializados (Câncer, Cardiologia e Traumatologia), administrados pelo Ministério da Saúde.  No ano passado, eles gastaram R$ 50,6 mil por cada internação.



 

Em contraste, a despesa média por paciente foi de R$ 6 mil nos três maiores hospitais municipais do Rio (Lourenço Jorge), de Nova Iguaçu (Hospital Geral) e de Duque de Caxias (Moacyr do Carmo). 


Ou seja, internações nas instituições federais custaram oito vezes mais que nos três principais hospitais municipais do Rio e da Baixada.  A despesa cresce, mas o padrão de eficiência declina. Houve uma drástica redução do número de internações nos últimos seis anos. 


A queda foi de 47% no Instituto de Cardiologia; de 41% no Hospital do Andaraí; de 39% no Servidores; de 38% na Lagoa; de 30% no Cardoso Fontes; de 28% no Instituto do Câncer, e, de 22% no Hospital de Bonsucesso. 
 

Manteve-se alguma estabilidade no Instituto de Traumatologia (-6%). A ilha de produtividade foi o Hospital de Ipanema, onde se registrou 51% de crescimento (de 2,7 mil pacientes para 4,1 mil ao ano, no período de 2008 a 2014).  Ano passado, essa rede federal realizou um total de 54 mil internações. 



No mesmo período, ocorreram 61 mil em apenas três unidades das prefeituras de Nova Iguaçu (Hospital Geral), Duque de Caxias (Moacyr do Carmo), Rio (Lourenço Jorge) e um hospital estadual (Adão Nunes). 



 
Sozinho, com 18 mil pessoas internadas, o de Nova Iguaçu superou três federais (Andaraí, Cardoso Fontes e Servidores) que somaram 17 mil internações.  A rede federal no Rio recebeu R$ 3,4 bilhões em 2014. É um volume de dinheiro expressivo, equivalente ao que o governo estadual gastou com 60 hospitais (1.050 leitos de UTI) e serviços adicionais, como a vigilância epidemiológica.


 

As nove instituições federais concentram 22% dos leitos existentes na capital. Deveriam ter papel-chave no serviço de saúde aos 12 milhões de habitantes da região metropolitana. No entanto, permanecem isoladas da estrutura local, sustentam precários serviços de atendimento emergencial (num deles, o ambulatório está improvisado em contêiner), e mantêm milhares de pessoas à espera de vaga para uma cirurgia — algumas completaram uma década na fila, segundo a Justiça Federal e a Defensoria Pública da União.
 

A rarefeita transparência na gestão ajuda a reforçar a percepção de anarquia gerencial no Sistema Único de Saúde, uma constante nas pesquisas de opinião dos últimos seis anos. Dias atrás, no Rio, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, reuniu-se com prefeitos, secretários e o governador do Rio e repetiu as promessas dos últimos 15 meses de mudanças na política nacional de atenção hospitalar. 


Ouviu calado as críticas das autoridades e torceu o nariz quando uma de suas auxiliares locais resumiu a crise no Rio. De volta a Brasília, Chioro tomou uma decisão revolucionária: demitiu a assessora.

Fonte: José Casado - O Globo
 
 

Plenário do Senado vota hoje indicação de Fachin - SENHORES SENADORES, sejam dignos e nãoa ceitem as almofadas oferecidas pelo Planaldo para votar de joelhos. Votem de pé, cabeça erguida e pelo Brasil = contra Fachin




Senado vota nesta terça-feira a indicação de Luiz Fachin ao Supremo

Indicado por Dilma para o cargo de ministro do STF, jurista precisa dos votos de 41 senadores para ser confirmado, mas enfrenta resistência na Casa

Aprovado por 20 votos a 7 após sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ), na semana passada, o jurista Luiz Edson Fachin, indicado pela presidente Dilma Rousseff para ocupar a vaga deixada por Joaquim Barbosa no Supremo Tribunal Federal (STF), deve enfrentar hoje a prova de fogo no plenário da Casa
Em votação secreta, os senadores decidem se aprovam ou não a indicação presidencial. Para chegar ao STF, o advogado precisa de 41 votos favoráveis. Nos bastidores, o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), trabalha contra o nome do jurista. Um dossiê detalhado, acusando Fachin de deslizes éticos, entre eles, o acúmulo da função de advogado privado e de procurador do estado do Paraná, circula pelos gabinetes do Senado. 

Renan tem convocado senadores para mostrar as informações. Apesar de a dupla militância ser expressamente vedada pela Constituição do Paraná, em vigor desde outubro de 1989, Fachin alega que sempre atuou dentro dos limites da lei. Aliados do político alagoano ouvidos pelo Correio asseguram que o peemedebista trabalha para atrapalhar a nomeação de Fachin. Alegam que é uma disputa por espaço, já que o senador queria outro nome para a vaga.

As Medidas Provisórias 663 e 665 estão trancando a pauta, no entanto, pelo regimento, não impedem a votação de indicação de autoridade. Segundo o secretário-geral da Mesa, Luiz Fernando Bandeira de Mello, Renan Calheiros deverá consultar os demais senadores para decidir a ordem de votação das matérias. “Disse o presidente Renan que vai consultar o plenário sobre o que votará primeiro. Se as MPs 663 e 665 ou o nome de Fachin. O plenário deverá decidir isso. Se não decidir, a indicação de Fachin será votada na terça-feira (hoje) e, na quarta-feira, serão votadas as medidas provisórias”, salientou. O governo acredita que a aprovação se dará com entre 47 e 53 votos favoráveis.

Pareceres
Na semana passada, o Correio revelou que Fachin recebeu R$ 185 mil (R$ 366 mil em valores atualizados) entre abril de 2003 e julho de 2005 para emitir parecer técnico como advogado privado da Companhia Paranaense de Energia (Copel), cujo sócio majoritário é o Paraná. Na época, ele era procurador e recebia salário justamente para defender os interesses do estado, princípio básico do cargo que exercia. A assessoria de imprensa do advogado encaminhou pareceres técnicos, elaborados por um ex-diretor jurídico da Copel e por um consultor do Senado para indicar que os procuradores do estado não poderiam atuar na causa porque a companhia é um empresa de economia mista.
Senhores Senadores: Vossas Excelências podem, e até devem, VOTAR DE PÉ. 
NUNCA DE JOELHOS.

Assim, dispensem as almofadas que Dilma distribuiu a cada um dos senhores para que votassem de joelhos.

VOTEM DE PÉ, PELO BRASIL e CONTRA FACHIN
 

Para Moro, os políticos devem ser investigados como se fossem traficantes de drogas:Follow the money!

Gravações sobre Pasadena podiam liquidar a presidente Dilma

Carlos Newton
Ao dar uma aula sobre lavagem de dinheiro na Escola da Magistratura Federal do Paraná, o juiz federal Sérgio Moro, que é professor de Processo Penal, afirmou que os políticos devem ser investigados como se fossem traficantes de drogas: é preciso seguir o velho conselho norte-americano, se quiser chegar ao líder (“Follow the money“, ou “Siga o dinheiro”), porque raramente o chefe da quadrilha está diretamente envolvidos nos atos criminais mais básicos, pois ele é o último beneficiário da atividade criminosa.


A Operação Lava Jato, se realmente for passar a Petrobras a limpo, tem de se aprofundar em determinados setores que ainda estão fora das investigações. O ex-diretor Paulo Roberto Costa, por exemplo, já recomendou que a força-tarefa não deixe de apurar a corrupção na importante área de Produção e Extração.


Na verdade, tudo na Petrobras é gigantesco e as atividades são medidas em bilhões de reais. A corrupção sempre existiu, a novidade na Era do PT foi sua amplificação de forma institucionalizada, com o governo passando a cobrar percentuais fixos, algo realmente inimaginável por sua ousadia e desfaçatez.


CANAIS DE CORRUPÇÃO
Sem a menor dúvida, há determinadas políticas adotadas pela Petrobras que não têm a menor justificativa técnica ou financeira para serem mantidas. Continuam sendo praticadas exclusivamente porque se tornaram canais permanentes de corrupção, mas até agora não foram submetidas a investigação pela força-tarefa da Lava Jato.


É o caso do perfil das refinarias brasileiras, que não conseguem processar o óleo extraído no país. Como se sabe, quase todo o petróleo brasileiro é do tipo pesado. Para serem refinados aqui, precisam ser misturados a óleo leve, mais caro, que a Petrobras precisa exportar.


Como explicar que há décadas o Brasil tenha se tornado um grande produtor de petróleo, desenvolvendo avançada tecnologia própria, mas até hoje não consiga refinar o petróleo aqui extraído? Ninguém explica por que todas as onze refinarias em funcionamento, inclusive as mais modernas, foram projetadas para refinar óleos leves, que o Brasil pouco produz.


A estranha solução, que custa muito caro, tem sido exportar o excedente de óleo pesado e importar óleos mais leves e mais adequados ao perfil de produção de nossas refinarias. Esse processo, por óbvio, gera fenomenal perda de receitas, pois o petróleo pesado brasileiro é vendido a preço médio muito inferior ao dos óleos leves que a Petrobras importa.



PASADENA
A refinaria de Pasadena foi comprada sob argumento de que serviria para refinar o óleo pesado brasileiro, o que era uma conversa fiada. Já se passaram quase 10 anos e a unidade americana ainda não processou um só barril de petróleo pesado, e nem poderia, pois só processa óleo leve.


Se seguirmos o dinheiro, como recomenda o juiz Sérgio Moro, vamos constatar que essa importação de petróleo leve é a mais antiga fonte de corrupção da Petrobras. Foi por meio dessas importações que o advogado Shigeaki Ueki, ex-presidente da Petrobras e ex-ministro de Minas e Energia no governo Geisel, ficou bilionário de uma hora para outra.


Quando o regime militar acabou, o corrupto Ueki já estava estabelecido no Texas, onde tem mais terra, mais gado e mais poços de petróleo do que a família Bush, vejam como o Brasil se apresenta como um país de oportunidades para quem quer enriquecer aqui e levar a fortuna para o exterior.


SEM GRAVAÇÕES
Foi por causa de grandes negócios como a compra de Pasadena que a direção da Petrobras mandou jogar no lixo os CDs das importantíssimas gravações do Conselho Administrativo, que não ocupavam espaço e podiam ser guardados numa caixa de sapatos.


Agora não se pode mais saber como a gerentona Dilma Rousseff se posicionou a respeito dessa inacreditável negociata, que mostra a que ponto chegou a corrupção na Petrobras. Em qualquer país minimamente civilizado, os responsáveis por um escândalo desse tipo teriam saído algemados da sede da empresa, em plena luz do dia.

Dilma ainda não definiu reajuste dos servidores civis e militares


Pedro do Coutto

Reportagem de Gabriela Valente e Danilo Pacielo, O Globo de ontem, dia 18, focaliza reunião que a presidente Dilma Rousseff manteve no domingo, durante quatro horas, com os ministros Joaquim Levy, Nelson Barbosa e Aloizio Mercadante (que pelo visto, resiste às pressões de Lula contra sua permanência na Casa Civil) para decidir sobre o corte de verbas a ser aplicado no orçamento de 2015. Joaquim Levy defende um corte de 80 bilhões, considerado um exagero pela área política, embora percentualmente represente pouco, de modo geral, uma vez que a lei de meios para este ano atinja o montante de 2,8 trilhões de reais.

Mas o problema não se dilui na pequena percentagem que apresenta. É preciso considerar muitos outros aspectos. Um deles, a quanto somam os repasses contidos nas doações para Educação e Saúde? Pois todos sabem as carências que estão fortemente atingindo os dois setores vitais, cujos serviços básicos encontram-se paralisados em consequência da falta de repasses de recursos necessários até para limpeza dos prédios e manutenção dos serviços.

Isso se contar o esgotamento dos recursos previstos no FIES para assegurar a matrícula de 750 mil alunos em universidades. Mas as dificuldades não terminam neste ponto. Prosseguem. Por exemplo: qual será o reajuste destinado aos civis e militares? Têm que ser incluídos na previsão. Não se pode projetar os cortes sem que, paralelamente, se projete o acréscimo das despesas. O aumento dos funcionários da União está exatamente neste caso. A própria lei orçamentária prevê o encargo, em seu item sexto do artigo quarto. Os leitores podem conferir. Basta consultar a lei 13.115.

NA CONSTITUIÇÃO

E tem mais um detalhe fundamental: o ítem 6 do artigo 4º afirma literalmente que a revisão geral da remuneração está determinada pelo inciso 10 do art. 37 da Constituição Federal. A obrigação do governo, portanto, é até constitucional. Por quê, afinal de contas, o Palácio do Planalto vem tentando esquivar-se de sua obrigação? Não há motivo. Sobretudo porque, no início do ano, determinou o reajuste de 6,4% (inflação oficial de 2014) para os 30 milhões de aposentados e pensionistas do INSS.


Agora, nos últimos doze meses, de maio do ano passado a maio de 2015, a taxa inflacionária situa-se em 8,2%. Qual será a data base em que entrará em vigor a reposição inflacionária do funcionalismo civil e militar? Afinal de contas o custo de vida sobe para todos.


ARRECADAÇÃO FISCAL
O negócio, portanto, não pode se resumir a quanto serão os cortes, como se empenha o ministro Joaquim Levy. É indispensável colocar-se em debate quanto será a arrecadação fiscal. Depois do combate à sonegação, a quanto montam as despesas com o pagamento de juros para rolar a dívida interna de 2,2 trilhões de reais, a que nível se elevam os pagamentos de despesas em atraso, qual o valor decorrente do aumento dos militares e civis, que representam o funcionalismo da União.


Por isso, portanto, é fundamental a presidente Dilma Rousseff estabelecer a percentagem do reajuste. Assim, como se constata, administrar não pode ser apenas cortar gastos, mas também saber avaliar as despesas às quais o próprio governo está obrigado a respeitar e cumprir o que a lei estabelece.


Atenção, presidente Dilma Rousseff, não ouça apenas o ministro Joaquim Levy. Ouça outros também.

CPI ouve em Londres ex-diretor da empresa SBM: "O governo ocultou minha denúncia até depois da eleição"


Taylor diz que governo ocultou sua denúncia até depois da eleição


Deu na Agência Brasil
Uma comitiva formada por sete deputados da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras vai ouvir, amanhã (19), o ex-diretor da empresa holandesa SBM Offshore Jonathan David Taylor sobre as denúncias de repasse de dinheiro da empresa ao empresário Julio Faerman. O empresário é acusado de ter atuado como intermediário no pagamento de propinas a dirigentes e funcionários da Petrobras. Taylor será ouvido como colaborador da investigação.


O depoimento será tomado em uma cidade nos arredores de Londres (Inglaterra) a partir de 1h30m, horário de Londres, e 9h30m, horário de Brasília. Ao falar à Agência Brasil, o vice-presidente da CPI, deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA), disse que está otimista com o depoimento de Taylor. “Ele manifestou o desejo de colaborar com a CPI. Acreditamos que isso vai acontecer, mas só depois do depoimento é que saberemos”, disse o vice-presidente da comissão, que está em Londres aguardando para tomar o depoimento.

Imbassahy informou que o ex-diretor da SBM Offshore enviou mensagem à CPI dizendo que gostaria de oferecer documentos de auditorias internas sobre o assunto, realizadas na SBM. “Seriam até documentos inéditos”. A empresa holandesa fornece equipamentos de sondas, navios de alto mar para a Petrobras fazer exploração e produção de petróleo.

SEGURANÇA
Imbassahy informou que os integrantes da CPI foram a Londres para o depoimento, por que Taylor informou que gostaria de colaborar com os trabalhos, “mas que não deseja prestar esse depoimento no Brasil por questões de segurança”.

Segundo a Secretaria da CPI, estão em Londres, para o depoimento, além do vice-presidente, Imbassahy, os sub-relatores da CPI deputados André Moura (PSC-SE) e Bruno Covas (PSDB-SP). Também integram a comitiva para a tomada do depoimento os deputados Celso Pancera (PMDB-RJ), Marcelo Squassoni (PRB-SP), Efraim Filho (DEM-PB) e Leo de Brito (PT-AC).


### NOTA DA REDAÇÃO DO BLOGO depoimento é importante, porque Taylor fez a denúncia à Controladoria Geral da União em agosto, mas a CGU segurou as informações até depois do segundo turno, para não prejudicar a eleição de Dilma. (C.N.)

Lobão tem 20 dias para explicar denúncia de ‘sociedade oculta’

Lobão tem 20 dias para explicar denúncia de ‘sociedade oculta’

Lobão tem empresa nas ilhas Cayman

Andreza Matais, Fábio Fabrini e Talita Fernandes
Estadão




O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso deu prazo de 20 dias para que o senador e ex-ministro de Minas e Energia Edison Lobão (PMDB-MA) se manifeste sobre suspeitas de que seria sócio oculto de uma holding sediada nas Ilhas Cayman, paraíso fiscal caribenho. No despacho, assinado nesta segunda-feira, 18, o ministro também decidiu retirar o sigilo do inquérito, preservado apenas nas informações que envolvam sigilos bancário e fiscal.


Com a decisão, o magistrado busca mais informações para decidir sobre a abertura de um inquérito específico na corte para apurar a suposta participação do peemedebista no Grupo Diamond Mountain. O Estado revelou no domingo que um inquérito aberto na Justiça Federal em São Paulo foi encaminhado em fevereiro deste ano ao STF para apurar a eventual participação do senador nas empresas, voltadas para a captação de recursos de fundos de pensão de estatais, fornecedores da Petrobrás e empresas privadas que recebem recursos de bancos públicos, como o BNDES.


DEPOIMENTO
O senador Edison Lobão (PMDB-MA) prestou depoimento na sede da Polícia Federal, em Brasília, na tarde de segunda-feira, para dar esclarecimentos a respeito das acusações feitas pelo ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa. Costa disse ter mandado entregar R$ 2 milhões para a campanha de Roseana Sarney, a pedido de Lobão, em 2010.


Segundo o advogado do senador, Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, o depoimento durou cerca de duas horas, e o senador negou as acusações.

Brasileiro acha que mudança do clima já afeta o país

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Claudio Angelo e Marina Yamaoka - 18/05/15

Uma nova pesquisa do Datafolha mostra que o brasileiro está muito preocupado com as mudanças climáticas e acha que o governo não compartilha dessa preocupação.

Segundo o levantamento, encomendado pelo Observatório do Clima e pelo Greenpeace Brasil, 95% dos cidadãos acham que as mudanças climáticas já estão afetando o Brasil. Para nove em cada dez entrevistados, as crises da água e energia têm relação direta com o tema, sendo que para 74% há muita relação entre a falta de água e luz e as mudanças climáticas. No entanto, para 84% dos entrevistados, o governo não faz nada ou faz muito pouco para enfrentar o problema. O Datafolha ouviu 2.100 pessoas em todas as regiões do país.

"O cidadão médio tem um ótimo nível de entendimento das causas da mudança climática e de seu impacto sobre o cotidiano da população e mostra que está insatisfeito com o baixo grau de prioridade dado pelo governo a esse tema, crucial para o desenvolvimento do país", destaca Carlos Rittl, secretário-executivo do Observatório do Clima.

Os entrevistados também demonstraram vislumbrar as formas de resolver o problema. Entre as soluções apontadas estão a redução do desmatamento, melhorias no transporte coletivo e investimentos em energias renováveis. Mais de 80% dos brasileiros acham que essas ações inclusive trarão benefícios para a economia do país.

A pesquisa mostrou, ainda, que o brasileiro se enxerga como parte da solução: 62% dos entrevistados estão dispostos a instalar um sistema de microgeração de energia solar em casa – equipamentos conhecidos por 74% da amostra. Diante da hipótese de ter acesso a uma linha de crédito com juros baixos e a possibilidade de vender o excesso de energia para a rede elétrica, o percentual de interessados sobe para 71%.

"Há uma percepção bastante clara de que a microgeração de energia solar beneficia o cidadão e o país", explica Ricardo Baitelo, coordenador de Clima e Energia do Greenpeace Brasil. Entre as principais vantagens citadas pelos entrevistados estão a redução nas despesas com eletricidade (82%), a redução dos impactos de secas prolongadas (77%), a segurança e confiabilidade dessa fonte (70%) e o fato de que se trata de uma alternativa às hidrelétricas (69%). Os moradores das regiões Sudeste e Nordeste foram os que demonstraram maior entusiasmo com o tema.

Atualmente, a microgeração de energia enfrenta vários entraves como, por exemplo, a forma como o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) incide sobre a geração de eletricidade do cidadão que escolhe produzir sua própria energia. Outras questões, como a criação de linhas de financiamento com baixos juros, também precisam ser resolvidas."Trata-se de uma excelente oportunidade para o governo agir em sintonia com a vontade da sociedade brasileira", completa Baitelo.

Para pressionar os governadores a assinarem o convênio nº 16 do CONFAZ (Conselho Nacional de Política Fazendária), que permite aos Estados eliminar o imposto ICMS que incide na geração de eletricidade por meio de painéis solares, tornando essa energia mais barata e contribuindo para sua popularização, um abaixo-assinado está no ar desde 6 de maio.

Sobre a atuação do governo, a pesquisa Datafolha mostra que o brasileiro tem uma percepção bastante crítica: para 48%, o governo federal está fazendo menos do que deveria em relação às mudanças climáticas; para 36%, ele simplesmente não está fazendo nada. Os mais críticos são os brasileiros das regiões Nordeste e Sudeste. Mas, para dois terços da amostra (66%), o Brasil deveria assumir uma posição de liderança no enfrentamento do problema em nível internacional. No Nordeste, esse índice chega a 74%.

A pesquisa também confirma que existe um bom entendimento das causas das mudanças do clima. Apresentados a nove possíveis causas, os entrevistados apontaram com mais frequência desmatamento (95%), queima de petróleo (93%), atividades industriais (92%), queima de carvão mineral (90%) e tratamento de lixo (87%). Para efeito de teste, a pesquisa incluía dois fatores que não têm relação com as mudanças climáticas - ambos ficaram entre os menos apontados pelos entrevistados (El Niño, com 64%, e mudanças no comportamento do Sol, com 83%).


 "Considerando a forte oposição patrocinada por setores que têm interesse em negar que as mudanças climáticas sejam causadas pela ação humana, este resultado é extremamente significativo, pois mostra que o negacionismo do clima não colou no Brasil", analisa Rittl.

A pesquisa foi realizada entre 11 e 13 de março de 2015. O Datafolha utilizou metodologia quantitativa, realizando entrevistas pessoais e individuais em pontos de fluxo populacional de 143 municípios de pequeno, médio e grande porte com pessoas com mais de 16 anos de idade. A margem de erro para o total da amostra é de 2,0 pontos percentuais para mais ou para menos.
*Este artigo foi publicado originalmente no site do Observatório do Clima, republicado em O Eco através de um acordo de conteúdo. logo-observatorio-clima


Vejam porque eu sou contra a liberação da maconha: "O cara começa na maconha, passa para cocaína, vai no crack e acaba votando no PT”.



Deputado federal diz que usar drogas ocasiona voto no PT

O deputado federal Mandetta (DEM-MS) provocou risos em uma sessão da Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara Federal ao dizer que “o cara começa na maconha, passa para cocaína, vai no crack e acaba votando no PT”. 


Confira o vídeo:


PT e a destruição do conceito homem-mulher. O ambicionado projeto de exterminio dos heteros.Os bebês serão produzidos em laboratórios? Aldous Huxley já previa isso.








Esquerda & Eugenia: uma história de amor

Além do seu racismo politicamente correto, a esquerda tem uma longa história de amor pela eugenia. Aliás, historicamente, é possível apontar alguns pensadores de esquerda como percussores do movimento eugenista na Europa e nos Estados Unidos.


Da anarquista Emma Goldman (1869-1940) até o escritor George Bernard Shaw (1865-1950), passando pelo economista John Maynard Keynes (1883-1946), a galeria de intelectuais progressistas que flertou com a eugenia é tão grande quanto notável.

Décadas antes que o Partido Nacional Socialista chegasse ao poder na Alemanha, o irlandês George Bernard Shaw – um convicto socialista Fabiano – já defendia abertamente as teses da eugenia, entre elas a eliminação de indivíduos que não fossem produtivos.

Ainda em 1910, Shaw participou da Conferência da Sociedade de Educação Eugênica – que tinha muitos progressistas como membros – e defendeu em termos pragmáticos a eliminação da parcela da população que, segundo ele, “não se encaixava na sociedade moderna”.
Shaw: "Extermínio com base científica"
Shaw: “Devemos exterminar quem não se encaixa no nosso projeto de sociedade”

Naqueles tempos em que a ciência era apresentada como única salvação possível para a humanidade, a eugenia não tinha a aparência diabólica de hoje. Pelo contrário, defendê-la era como um atestado de generosidade dos humanistas de plantão.

Por isso, o fato de Shaw ter defendido o extermínio de certa parcela da população não o impediu de ser agraciado com o Prêmio Nobel de Literatura em 1925. Com o Nobel debaixo do braço, Shaw se tornou o intelectual mais reverenciado de sua época.

Em 1931, a convite de Stálin, o escritor humanista visitou a União Soviética. Shaw sabia que Stalin estava matando parte da população russa simplesmente lhe privando de comida. Ele foi informado de que isso era necessário para livrar a sociedade russa dos “párias”.

É desnecessário dizer que Shaw ficou encantado com a política eugenista soviética, convicto de que os engenheiros sociais construíam uma sociedade perfeita. Ele descreveu a URSS como “uma terra de esperança, um exemplo para as potências ocidentais”:
“O extermínio deve ser justificado com uma base científica e sempre ser levada a cabo de forma humana e pensado como um bem maior. Desejamos certo tipo de civilização e devemos exterminar aquelas pessoas que não se encaixam nele”.
Eugenia, aborto e racismo
Emma Goldman: anarquismo e eugenia
Emma Goldman: feminismo e eugenia

A anarquista Emma Goldman combinava a defesa da eugenia com o aborto e controle de natalidade. Ela não estava sozinha: as feministas diziam o mesmo. A pioneira do aborto nos EUA, Margaret Sanger (1879-1966), o defendia como meio de esterilização social.

Ela é a fundadora da Planned Parenthood, organização voltada à promoção do aborto e do controle de natalidade. Socialista, Margaret Sanger dizia que o aborto era um método eugenista que purificaria os EUA – tal como Shaw prometia na Europa.

Na década de 1930 a Planned Parenthood iniciou o famigerado Projeto Negro. Foi um esforço colaborativo com a Liga Americana de Controle da Natalidade para eliminar o “impróprio” da população americana nativa. Por impróprios leia-se “negros-pobres-do-Sul”:

“Nós queremos exterminar a palavra negro do nosso vocabulário, mas eles [os negros] não podem ficar sabendo de nada disso”
Calcula-se que mais de um milhão de negros tenham sido abortados pela organização fundada pela humanista – era assim que ela e Shaw se autodescreviam – Margaret Sanger.  Não por acaso, a socialista Sanger aceitava convites para falar às piedosas esposas de cavalheiros da Ku Klux Klan.
Sanger: "Queremos exterminar o negro"
Sanger: “Queremos exterminar o negro do vocabulário”

A bondosa Sanger queria prevenir o nascimento daqueles que considerava inferior ou impróprio. A crença eugenista, portanto, foi a base da política de controle de natalidade da Planned Parenthood e do próprio movimento feminista pró-aborto.

Mulheres negras contra práticas eugenistas nos EUA
Mulheres negras protestam contra práticas eugenistas nos EUA

As almas progressistas de hoje podem se assustar com a associação entre aborto e eugenia, mas a verdade é que são causas gêmeas. A eugenia pretende impedir o nascimento de “seres inferiores” e o aborto muitas vezes é defendido como um método para tal fim.

Até hoje é possível ouvir um eco desta crença mórbida na boca daqueles que defendem o aborto enquanto política pública, ou seja, como método de esterilização social para impedir o nascimento de pobres infelizes que podem infelicitar suas comunidades.

Eugenia: uma causa progressista
No seu clássico “Tábula Rasa – a negação contemporânea da natureza humana”, o psicólogo evolucionista Steven Pinker relembra que a maioria das almas progressistas do século 20 abusava da ciência para defender a eugenia:
“Os progressistas adoravam a eugenia porque ela estava ao lado da reforma e não do status quo, do ativismo e não do laissez-faire, da responsabilidade social e não do egoísmo. Quem lhes fazia oposição eram os conservadores católicos e protestantes do Cinturão da Bíblia, que odiavam a eugenia porque a viam como uma tentativa da elite tomar o lugar de Deus”.
Pinker cita vários pensadores progressistas que eram eugenistas apaixonados: HG Wells, Theodore Rossevelt, Harold Laski, J.B.S. Haldane, Beatrice Webb, entre muitos outros.

Keynes era uma dessas almas progressistas, amante da reforma e da ciência – ou do que ele entendia por ciência. Keynes presidiu Sociedade da Eugenia de 1937 até 1944 e classificou a eugenia como “o ramo mais genuíno e importante da ciência que existe”.

Keynes: "Eugenia é o ramo mais importante da ciência"
Keynes: “Eugenia é o ramo mais importante da ciência”

A obsessão eugenista dos esquerdistas é fruto de duas características centrais do pensamento progressista: a busca utópica da perfeição e a fé desmedida na Razão. Para a alma progressista, a perfeição é possível aos homens por meio da Razão e da ciência.

Tudo é uma questão de encontrar os métodos certos. A engenharia social é a apenas a forma concreta dos dois principais dogmas progressistas: o racionalismo e o perfeccionismo.  

Os progressistas buscam uma sociedade humana "perfeita" e estão dispostos a usar qualquer meio – do extermínio à esterilização social – para atingir tal fim.  


Ontem era a eugenia, hoje é o aborto e a destruição do gênero. Quem sabe o que virá amanhã?


Fontes:

“Tábula Rasa – a negação contemporânea da Natureza Humana”, Steven Pinker, Companhia das Letras, 2002. 




2 comentários para “Esquerda & Eugenia: uma história de amor”

  1. Douglas
    Depois da queda do Nazismo, vários cientistas alemães foram tanto para os EUA tanto para a URSS.
    Nos EUA sabemos várias ideias e coisas que a Esquerda fazia (junto ou não com tais cientistas), já na URSS não sabemos (e será muito mais difícil vir a descobrir) por causa da Cortina de Ferro.

  2. Armênia Eterna.
    Não é à toa que comunismo e nazismo são irmãos gêmeos quase idênticos.
    Comunista = internacional socialista.
    Nazista = nacional socialista.