segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Painel solar giratório gera 20x mais energia do que painéis comuns

quarta-feira, 5 de outubro de 2016


O modelo pode ser a solução para elevar a eficiência e aproveitar ao máximo o poder do sol.

Quando se fala em painéis solares, as imagens que vêm à mente são sempre aquelas enormes placas fixas, instaladas em telhados ou em grandes terrenos. Mas, um modelo totalmente diferente pode ser a solução para elevar a eficiência e aproveitar ao máximo o poder do sol.
Apelidada de V3Solar, esta tecnologia pode ajudar a produzir energia limpa em espaços muito menores. O sistema funciona de maneira extremamente inteligente, a partir de uma combinação entre células fotovoltaicas, lentes, giro dinâmico, formato cônico e sistemas eletrônicos avançados.
O equipamento é formato por dois cones. O primeiro deles, interno, contém centenas de células fotovoltaicas triangulares conectadas e um concentrador de lente estático. A segunda camada é formada por uma série de lentes tubulares espaçadas igualmente.
De acordo com os criadores da V3Solar, o cone rotativo está fixado em um ângulo de 56o, que permite o aproveitamento da luz do sol em qualquer horário do dia e em qualquer período do ano. Além disso, ele tem um sistema muito mais avançado de aproveitamento da luminosidade concentrada do que os sistemas já existentes.
Quando lentes ou espelhos são usados para refletir o sol em um ponto único, a tendência é que haja um superaquecimento do sistema, o que, consequentemente, reduz a eficiência da produção. Para evitar isso, a V3Solar tem um sistema giratório automático, que ajuda a aproveitar a luminosidade sem aquecer as células em excesso. Os testes realizados mostraram que a temperatura do equipamento não ultrapassa 35oC.
A única perda do processo é a energia usada para girar as células. Mas, os criadores explicam que a quantidade é mínima, pois através do uso de um sistema magnético, é possível elevar o giro, sem gastar mais energia. Além disso, essa eletricidade já é obtida a partir do próprio sol. Todo o funcionamento da V3Solar é monitorado em tempo real, para mensurar a produção e as conduções do sistema.
O equipamento está em fase de protótipo, mas a empresa já negocia parcerias para que ele seja produzido em larga escala.


Fonte: Ciclo Vivo

Com Nove Unidades De Conservação (UC) Mosaico Do Jalapão Soma Três Milhões De Hectares

segunda-feira, 3 de outubro de 2016


Com o Jalapão, o Brasil passa a ter 15 mosaicos reconhecidos oficialmente; área abrange nove unidades de conservação nos estados da Bahia e de Tocantins
 
 

Portaria publicada na sexta-feira (30) reconhece uma área de quase três milhões de hectares como o Mosaico do Jalapão.
 
 
A área abrange nove unidades de conservação (UC) nos estados da Bahia e de Tocantins. A Portaria 434 do Ministério do Meio Ambiente (MMA) foi publicada no Diário Oficial da União de sexta (30).
 
 
 
O mosaico é um instrumento de gestão integrada e participativa. Tem a finalidade de ampliar as ações de conservação para além dos limites das UCs, de forma a compatibilizar a presença da biodiversidade, a valorização da sociodiversidade e o desenvolvimento sustentável no contexto regional.
 
 
 
Um mosaico abrange unidades próximas, justas ou sobrepostas, pertencentes a diferentes esferas de governo ou de gestão particular. No caso do Jalapão, três UCs estão sob a gestão do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), duas do Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia (Inema), duas do Instituto Natureza de Tocantins (Naturatins), uma do município de São Félix do Tocantins e outra sob gestão privada, que é a Reserva Particular do Patrimônio Natural Catedral do Jalapão.
 
 
 
Com o Jalapão, o Brasil passa a ter 15 mosaicos reconhecidos oficialmente. A integração entre as unidades de conservação que compõem cada um deles é feito por meio de um conselho consultivo, formado por representantes do poder público, de organização não governamental, de instituição de ensino e pesquisa e da comunidade, entre outros.
 
 
 
Região estratégica
 
 
 
Inserida no bioma Cerrado, a região abriga as nascentes de afluentes de três importantes bacias hidrográficas brasileiras: Tocantins, Parnaíba e São Francisco, o que transforma o Jalapão numa região estratégica para o País. A presença de animais ameaçados de extinção, como o pato mergulhão (Mergus octosetaceus), desperta o interesse de cientistas de várias partes do mundo.
 
 
O extrativismo e o artesanato também representam importantes alternativas de renda e são elementos chave para o desenvolvimento sustentável das comunidades da região, que mantém um modo de vida tradicional, utilizando principalmente os frutos, o capim dourado e a palha do buriti para sua produção.
 
 
Projeto
 
 
O Projeto do Jalapão, responsável pela mobilização que culminou com o reconhecimento, reuniu gestores das UCs, a comunidade e os setores produtivos locais, acompanhados pelo ICMBio e pelo MMA, em parceria com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA).
Fonte: EcoDebate

Castramóvel amplia conhecimento sobre abandono de animais


Segunda, 10 Outubro 2016

Segunda, 10 Outubro 2016

Notícias
Programa atendeu 3.000 cães e gatos, sendo 542 do cadastro de 2014 e 2.458 e 2016. Coordenadora avalia números como positivos

(Brasília, 10/10/2016) - O programa Castramóvel atendeu 3 mil animais com cirurgias gratuitas de castração em cães e gatos, fêmeas e machos. Deste total, 542 foram cadastrados em 2014 e 2.458, em 2016. Os procedimentos foram realizados entre 16 de novembro de 2015 e 28 de abril deste ano. As informações são do relatório da Unidade Estratégica de Direitos Animais da Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF), que desde hoje está à disposição da sociedade.

O Castramóvel é um veículo equipado para a realização de cirurgias em animais domésticos. É um método ético e eficaz na promoção da saúde pública e ambiental. A Sema-DF construiu o cadastro dos cães e gatos e o Instituto Brasília Ambiental (Ibram) é o responsável pelo programa. 




Todos os animais registrados em 2014 foram atendidos. Do total de 2.458 animais cadastrados este ano, 923 não foram atendidos, sendo que 742 não compareceram e seus donos não justificaram a ausência, 224 desistiram, 176 foram recusados e 146 não foram encontrados para contato. Dos animais atendidos, 1.720 são gatos e 1.280 são cachorros. 
 Mara Moscoso, chefe da Unidade Estratégica de Direitos Animais da Sema-DF, considera os números positivos. “As equipes da Sema-DF e do Ibram trabalharam alinhadas. O Castramóvel é bem equipado e atendeu todas as emergências”, afirmou.




O relatório destaca que a experiência piloto trouxe muito conhecimento para a equipe da Sema-DF, tanto na operacionalização do projeto quanto no contato com os tutores. “Trouxe aprofundamento no conhecimento sobre o abandono e maus-tratos, o que contribui para as discussões no Comitê Interinstitucional da Política Distrital para os Animais (CIPDA) e, também, para a elaboração de políticas públicas”, destacou Moscoso.



O documento conclui que, com pequenos ajustes, o programa poderá se tornar uma ferramenta eficiente para execução de políticas públicas relacionadas ao controle populacional e ao bem-estar animal.



Confira o relatório clicando aqui.

Novo Castramóvel
O programa para castração de animais domésticos do governo de Brasília passará a ser feito por empresas veterinárias credenciadas. Gerido pelo Ibram, o serviço, gratuito para os donos de cães e gatos, será custeado pelo poder público. O investimento previsto é R$ 100 mil com verba do próprio instituto.




A cirurgia tem o objetivo de evitar o aumento desenfreado da quantidade de animais domésticos e contribuir para a qualidade ambiental, saúde pública e bem-estar do animal. Ao controlar a superpopulação de cães e gatos, são reduzidos os problemas como transmissão de doenças, acidentes e ataques a pessoas.



Com informações da Agência Brasília.



Leia mais:






Mais informações:

 
Telefone: (61) 3214 - 5602
alt
Foto: Renato Araújo/Agência Brasília. 

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A "Revitalização" que destroi nossas matas e nossa fauna.

Prezado(a) Senhor(a)

O Fórum das Ong's Ambientalistas do DF e a Frente Comunitária do Sítio Histórico de Brasília e Distrito Federal entraram com dois documentos no Conselho de Meio Ambiente do Distrito Federal (CONAM/DF) questionando as várias irregularidades de  "Revitalização do Aeroporto". Esta parece conter propostas  e atividades  que  desvirtuam, e muito, dos objetivos de  um sítio aeroportuário, conforme definido pela ANAC. Sem contar a "cidade do automóvel" que ali se encontra. 

Verificamos que não há  monitoramento ambiental por parte do órgão ambiental, desde que foi dada a última licença para a construção da segunda pista. Fazia parte das condicionantes. Estive dentro do Córrego do Cedro com uma equipe do IBGE e ficamos estarrecidos com o que vimos. Ele está totalmente assoreado pela construção da segunda pista. Os relatos de moradores próximos à pista dizem que em época de chuva, a terra desce com muita violência. Os tubos construídos para segurar a água não dão conta da vazão. Cabe esclarecer que o IBGE tem vários dados daquele Córrego desde 1998. 

Também os prédios propostos pelo Aeroporto  ferem a Portaria IPHAN 68/2012, no que diz respeito à altura na área do  entorno  do Conjunto Urbanístico de Brasília. 

Por último, o Aeroporto  Internacional JK está dentro de uma unidade de conservação (APA Gama Cabeça de Veado) e também  na área da  Reserva da Biosfera do Cerrado (programa da UNESCO). Em ambos, o objetivo maior é manter a biodiversidade e privilegiar o uso sustentável dos recursos ambientais. Se considerarmos que o DF, conforme o Inventário Florestal recém lançado, só possui 23% de Cerrado íntegro, a proposta de "revitalização do Aeroporto", com a destruição de cerca de  145 hectares de Cerrado nativo é, no mínimo, uma afronta à população e um crime ambiental. 

Assim, como conselheiros do CONAM/DF, integrantes do Fórum das Ong's Ambientalistas solicitou explicações da SEMA sobre a revitalização do Aeroporto JK. 

Seria interessante que lessem os documentos, anexo, que são de domínio público e vejam se há algum outro fato além do que já relatamos. Caso haja, podem encaminhar ao   CONAM/DF. Isso ajuda a todos nós.   

Talvez seja interessante também conversarem com os promotores da área. Qualquer ajuda  é sempre bem-vinda. É nossa união que fará diferença na qualidade de vida de nossa cidade. 

Atenciosamente

Mônica Veríssimo

Acordo de Paris entra em vigor em Novembro

quarta-feira, 5 de outubro de 2016


 
 
 
 
O Acordo de Paris sobre Mudança do Clima deverá se tornar lei internacional no dia 7 de novembro deste ano, menos de um ano após ter sido definido na CoP21 de Paris, em 2015.  Trata-se da mais rápida ratificação da história da ONU.  Para efeito de comparação, o Protocolo de Quioto levou sete anos para entrar em vigor.

 
 
 
 
 
Para Jill Duggan, diretor do Grupo de Líderes Corporativos do Príncipe de Gales, “a velocidade sem precedentes que está impulsionando a rápida entrada em vigor do Acordo de Paris mostra a enorme importância do desafio climático para os governos em todo o mundo, apesar da turbulência política que emergem em muitas economias. A importância do Acordo de Paris e seu impacto universal não podem ser subestimados. A transição para uma economia de carbono zero é inevitável. Agora é o momento para as empresas comecem a se preparar para um futuro de carbono zero.”
 
 
 
 
 
Para se tornar lei internacional, o Acordo de Paris teve que cumprir duas condições: ser ratificado por mais de 55 países e que estes respondam por mais de 55% das emissões globais dos gases que causam o efeito estufa. Por isso, o Acordo de Paris previa um prazo até 2020 para sua entrada em vigor.  Mas este segundo requisito será preenchido nesta sexta, 7 de outubro, quando a União Europeia depositará seu instrumento de ratificação do acordo na sede da ONU, em Nova York.
 
 
 
 
Para Alden Meyer,  diretor de Estratégia e Política da Union of Concerned Scientists dos Estados Unidos, “O fato de que o Acordo de Paris está tendo efeito muito mais cedo do que antecipado mostra que os líderes entendem a necessidade de ação coletiva para enfrentar a ameaça crescente do clima. 
 
 
 
 
 
O anúncio conjunto, feito do mês passado pelos EUA e pela China, que se juntaram ao acordo, claramente estimulou outros países a acelerarem os seus processos internos. Embora este marco seja certamente motivo de celebração, muito está por vir. Os países devem agora avançar agressivamente para implementar e reforçar os seus compromissos de redução de emissões no âmbito do acordo, se quisermos ter alguma chance de evitar os piores impactos das mudanças climáticas “.
 
 
 
 
“Fortalecidos pelo apoio de cidades, empresas e investidores, em dezembro último líderes mundiais agiram em nome dos seus cidadãos e no interesse de cada um de nós neste planeta quando concordaram, por unanimidade, em dissociar o crescimento global de emissões de gases de efeito estufa. Essa foi a etapa do ‘Nas suas posições, preparem-se’. 
 
 
 
 
 
 
 Nós agora temos o nosso sinal de partida – este é o “já” em direção a um futuro de baixo carbono. Um futuro que vai ser emocionante: acabar com o domínio dos combustíveis fósseis vai gerar uma abundância de inovação e oportunidades para todos nós. Nós podemos conquistar um ar mais limpo, cidades mais saudáveis e um novo tipo de revolução ‘industrial’ apoiada por tecnologias que nos permitem viver uma vida próspera dentro dos limites que nosso planeta pode sustentar”, declarou Christiana Figueres, ex-secretária executiva da UNFCCC.
 
 
 
 
 
Para conseguir isso, Christiana aponta que “agora temos de aumentar a nossa ambição para garantir o legado deste momento seja selado como um ponto de pivô positivo na história. Um número crescente de pessoas comprometidas querem garantir que, juntos, nossos líderes, comunidades, cidades, empresas e cidadãos podem realmente dobrar a curva sobre as emissões do aquecimento global. Com a colaboração radical e otimismo ilimitado, sob a iniciativa Mission 2020, temos o compromisso de acelerar avanços materiais na economia global que gerem um mundo com clima seguro e desenvolvimento para todos”.
 
 
 
 
Para Renato Redentor Constantino, Diretor Executivo do Instituto do Clima e Cidades Sustentáveis das Filipinas, “devemos usar a entrada em vigor do Acordo de Paris para fortalecer ainda mais a nossa determinação para uma ação mais rápida e mais decisiva para reduzir os gases de efeito estufa e limitar o aquecimento global para menos de 1,5° c. É temporada de tufões novamente nas Filipinas, e o 3ª aniversário do tufão Haiyan que se aproxima nos lembra dos impactos devastadores de uma ação medíocre. 
 
 
 
 
Nós vemos o que os governos podem alcançar juntos se houver vontade política, mas não devemos esquecer que ainda temos de implementar medidas agressivas para mudar para um sistema de energia limpa e liberar financiamento para proteger os mais vulneráveis do agravamento dos impactos climáticos. 
 
 
 
 
 
Precisamos de uma ação orquestrada e rápida, em nível mundial e dentro de um calendário ambicioso para reduzir os gases de efeito estufa. É igualmente importante que os governos, as empresas e a comunidade científica mudem a narrativa do clima: do ponto de desespero para uma mensagem de esperança de que um futuro próspero e sustentável é viável se adotarmos a ação decisiva agora.”
“A velocidade com que o Acordo de Paris entrou em vigor foi notável. Mas agora precisamos ver ações concretas para seguir com a mesma rapidez”, declarou Mohamed Adow, Consultor Sênior sobre Clima, Christian Aid. “À medida que o furacão Matthew deixa destruição por todo o Caribe, somos lembrados que o nosso clima continua a passar por mudanças rápidas e que continuamos a poluir a atmosfera. 
 
 
 
 
O Acordo de Paris foi como um avanço em um centro de reabilitação. Os líderes mundiais admitiram pela primeira vez que tinham um problema de dependência dos combustíveis fósseis e que iriam se limpar.  A questão agora é se eles perseverarão neste novo caminho ou se desistirão na primeira decisão difícil. 
 
 
 
 
Como um viciado saindo das drogas, eles precisam se afastar de verdade da substância prejudicial. Sua atitude m relação às promessas do Acordo de Paris será testado nos próximos dias. É imperativo que eles concordem com uma redução global dos gases de efeito estufa HFCs em Ruanda na próxima semana.” 
 
 
 
Fonte: Envolverde

Loja itinerante recebe pagamento em lixo ao invés de dinheiro

quarta-feira, 5 de outubro de 2016


É possível comprar até cerveja usando o lixo como moeda.

 
 
Você já imaginou se, ao invés de dinheiro, fosse possível fazer compras pagando com lixo? Pode parecer extremamente estranho, mas é isso o que acontece durante o Seaside Scavange, um evento e loja itinerantes que têm viajado a Austrália para conscientizar pessoas sobre a produção e o descarte de resíduos sólidos.
 
 
 
 
 
A ideia é da jovem Anna Jane Linke. Em entrevista ao site australiano “1 Million Women”, ela explicou como surgiu o projeto. “A ideia era conseguir limpar a praia ao mesmo tempo em que acontecia uma feira de troca de roupas”, disse. Para conseguir unir as duas coisas, ela criou uma logística em que as pessoas usam o próprio lixo coletado nas redondezas do evento como moeda para comprar os produtos expostos.
 
 
 
 
 
O sistema é muito simples. A cada dez resíduos entregues, a pessoa ganha uma ficha. Ao longo das araras e prateleiras estão espalhados os mais diversos produtos, recebidos através de doações, e que podem ser levados em troca das fichas. É possível comprar até cerveja usando o lixo como pagamento.
 
 
 
 
 
Para Anna esta é uma forma de mostrar às pessoas que a humanidade está produzindo uma quantidade enorme de resíduos, que boa parte disso poderia ser evitado e que os resíduos também valem dinheiro. A ideia de fazer os eventos próximos às praias é justamente mostrar o estrago que esse lixo pode fazer nos oceanos, como, aliás, já tem feito.
 
 
 
 
Os eventos vão muito além da feira de trocas. Com o apoio de voluntários e da própria comunidade local, o Seaside Scavange se torna um verdadeiro festival cultural grátis, que conta com a participação de músicos e artistas diversos.
 
 
 
 
 
Atualmente o projeto está viajando pela costa leste australiana. No evento do último final de semana, por exemplo, realizado em Sunny Coast, foram coletados 98,1 kg de lixo da praia. Apenas bitucas de cigarro foram 5.077, que são normalmente os resíduos mais comuns, segundo, Anna.
 
 
 
 
Atualmente o Seaside Scavange é realizado de forma totalmente voluntária e sem lucros financeiros. Mas, a idealizadora do projeto espera que para o próximo ano seja possível contar com patrocinadores, para que a ideia ganhe impacto ainda maior e que a continuidade se torne viável pessoal e financeiramente.
 
 
 
 
Fonte: Ciclo vivo

Mais Cidades Brasileiras Resistem À Ameaça Do Fraturamento Hidráulico (FRACKING)

quinta-feira, 6 de outubro de 2016


Em menos de uma semana, mais duas cidades do Paraná aprovaram por unanimidade Projetos de Lei que proíbem extração do gás de xisto por fraturamento hidráulico





Na terça-feira (27), vereadores de Cornélio Procópio, cidade no Norte Pioneiro do Paraná, aprovaram por unanimidade, em segunda discussão, o Projeto de Lei que proíbe a extração de gás de xisto do subsolo através da técnica do fraturamento hidráulico – mais conhecida como Fracking. Na última sexta-feira (23), os moradores de Iporã, no Noroeste do Estado, também puderam comemorar a proibição da prática, uma tecnologia altamente poluente, grande consumidora de água e que ameaça a saúde de pessoas, animais e do meio ambiente.






“Desde fevereiro deste ano a região de Cornélio Procópio vem sendo abordada pela mineradora Global, que faz sondagens para tentativa de extração de gás de xisto em diversos locais. Por inciativa e sugestão da sociedade civil organizada, o projeto foi proposto e a votação resultou na aprovação da lei por unanimidade, tamanha a preocupação da cidade com a destruição causada pelo Fracking”, afirmou a professora Izabel Cristina Marson.







No município, a lei foi assinada pelos vereadores Fernandinho Peppes (PMDB), Edimar Gomes Filho (PSB), Vanildo Sotero (PP) e Rafael Haddad (REDE). Integrante do Conselho de Cultura de Cornélio Procópio, Izabel fez uso da tribuna para apresentar as ameaças da técnica em diversas partes do mundo, como já ocorre na Argentina, e respondeu a dúvidas dos vereadores sobre o assunto. Já o vereador Peppes, secretário da mesa, discursou sobre a audácia de empresas estrangeiras em virem destruir a fauna, a flora, a água e a vida humana da região.






Na ocasião, estiveram presentes membros da comunidade e da imprensa local. Para o professor Dennis William, que assistiu à sessão de votação, é importante o município informar a população sobre os perigos do Fracking. “Eles tentam nos convencer com inverdades, como a promessa de prosperidade para a cidade com a entrada da técnica. Mas a lei garante a nossa segurança”, frisou ele.






Assim como Maringá e Arapongas, que também aprovaram recentemente a proibição do faturamento hidráulico, Cornélio Procópio ainda não teve o subsolo leiloado pela Agência Nacional do Petróleo e Gás (ANP), mas decidiu banir o Fracking antes que isso acontecesse. O intuito é antecipar e garantir a proteção do meio ambiente, das reservas de água, da produção de alimentos e da saúde da população e animais.






No município de Iporã, a articulação entre Prefeitura e Legislativo, coordenada pela campanha Não Fracking Brasil com o apoio da Cáritas Paraná, em especial do Diácono Arildo Celeste, da Cáritas Diocesana de Umuarama, fez com que os vereadores aprovassem por unanimidade a mensagem do Executivo. O PL que proíbe a extração do gás de xisto por fraturamento hidráulico, de autoria do Prefeito Paulo Roberto da Silva (PSDB), será sancionado nos próximos dias, tornando a cidade mais um território livre do Fracking.




Vereadores de Iporã aprovam Projeto de Lei para banir o Fracking.
“A indústria do hidrocarboneto tenta persuadir as pessoas de que não existe movimento contrário ao Frackinge outras práticas extremamente nocivas. Mas nossa força é maior, e juntos conseguiremos banir permanentemente essa ameaça do país. É fundamental que a população esteja informada e que haja sinergia entre os diversos setores da sociedade.





Destaco também a importância do papel de articuladora e mobilizadora que a Igreja Católica, através da Cáritas e da CNBB [Conferência Nacional dos Bispos do Brasil], vem desempenhando”, defendeu Juliano Bueno de Araujo, coordenador de campanhas climáticas da 350.org Brasil e fundador da COESUS – Coalizão Não Fracking Brasil pelo Clima, Água e Vida.







Riscos do Fracking
Fracking é o método não convencional que utiliza milhões de litros de água, misturados a areia e um coquetel de mais de 720 substâncias tóxicas, cancerígenas e até radioativas para explodir a rocha que está a grandes profundidades e liberar o gás metano. Parte do fluido tóxico permanece no subsolo e contamina os aquíferos. O que retorna à superfície polui o ar, torna o solo infértil para agricultura e pecuária, e provoca infertilidade em mulheres, abortamentos e nascimentos prematuros. Além dos impactos ambientais, econômicos e sociais, o fraturamento hidráulico também provoca terremotos e intensifica as mudanças climáticas.




“Por ser extremamente perigoso, há um grande temor de que o Fracking provoque uma devastação sem precedentes em nosso Estado, inviabilizando a agricultura, poluindo o ar e fazendo com que as pessoas adoeçam gravemente”, afirmou Reginaldo Urbano Argentino, presidente da Cáritas Paraná e coordenador regional da 350.org Brasil, entidade membro da COESUS.







Próximos passos
O município paranaense de Paraíso do Norte também já caminha para a proibição da prática de modo preventivo, uma vez que ainda não teve seu subsolo vendido pela ANP. Na última semana foi realizada uma palestra, articulada pela Igreja Católica, que reuniu mais de 200 pessoas, dentre moradores, professores, estudantes, agricultores, gestores públicos e parlamentares, além da presença de representante do Ministério Público (MP) local, para debater os riscos do Fracking.





As lideranças políticas presentes asseguraram o encaminhamento do PL à Câmara de Vereadores na próxima segunda-feira (03), seguido de votação favorável ao banimento do faturamento hidráulico. Também já tramita no MP uma ação civil pública contra o Fracking.





A batalha contra o Fracking tem ganhado cada vez mais força com a adesão de todas essas cidades. Hoje já são mais de 100 municípios brasileiros dizendo ‘Não ao Fracking’. Estamos levando a luta também para outros países latino-americanos. É importante conscientizar a todos para que consigamos fechar de vez as portas do continente para esse mal. Devemos formar uma verdadeira barreira contra os combustíveis fósseis, protegendo nossas famílias, nossa terra e nossa água dos impactos severos das mudanças climáticas”, frisou Nicole Figueiredo de Oliveira, diretora da 350.org Brasil e América Latina, e coordenadora nacional da COESUS.




A campanha Não Fracking Brasil, coordenada nacionalmente pela COESUS e 350.org Brasil, já realizou mais de 1.100 palestras em 400 cidades de 15 estados brasileiros, mobilizando mais de 7 milhões de pessoas. Nas próximas semanas, como resultado da campanha, o número de cidades em todo o Brasil que já aprovaram a proibição ao Fracking deve chegar a 180.




Fonte: EcoDebate

Reserva da Biosfera , o que é, e porque deve ser conservada.



Reserva da Biosfera é um instrumento de conservação que favorece a descoberta de soluções para problemas como o desmatamento das florestas tropicais, a desertificação, a poluição atmosférica, o efeito estufa, entre outros. A Reserva privilegia o uso sustentável dos recursos naturais nas áreas assim protegidas e tem por objetivo promover o conhecimento, a prática e os valores humanos para implementar as relações entre as populações e o meio ambiente em todo o planeta.


Cada Reserva da Biosfera é uma coleção representativa dos ecossistemas característicos da região onde se estabelece. Terrestre ou marinha, busca otimizar a convivência homem-natureza em projetos que se norteiam pela preservação dos ambientes significativos, pela convivência com áreas que lhe são vizinhas, pelo uso sustentável de seus recursos.




A Reserva é um centro de monitoramento, pesquisas, educação ambiental e gerenciamento de ecossistemas, bem como centro de informação e desenvolvimento profissional dos técnicos em seu manejo. Seu gerenciamento é o trabalho conjunto de instituições governamentais, não governamentais e centros de pesquisa. Esta integração busca o atendimento às necessidades da comunidade local e o melhor relacionamento entre os seres humanos e o meio ambiente.


Criadas pela UNESCO - Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura - em 1972, as Reservas da Biosfera, espalhadas hoje por 110 países, têm sua sustentação no programa "O Homem e a Biosfera" (MAB) da UNESCO, desenvolvido com o PNUMA - Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, com a UICN - União Internacional para a Conservação da Natureza e com agências internacionais de desenvolvimento.



É o principal instrumento do Programa MaB e compõe uma rede mundial de áreas que têm por finalidade a Pesquisa Cooperativa, a Conservação do Patrimônio Natural e Cultural e a Promoção do Desenvolvimento Sustentável.


O Sistema Nacional de Unidades de Conservação - SNUC (Lei 9985 de 18 de julho de 2.000), em seu capítulo XI, reconhece a Reserva da Biosfera como "um modelo, adotado internacionalmente, de gestão integrada, participativa e sustentável dos recursos naturais".


No Brasil a primeira Reserva da Biosfera, criada em 1992, foi para salvar os remanescentes de Mata Atlântica. O Programa Internacional Homem e a Biosfera - MaB aprovou em outubro de 1993 dois outros projetos propostos pelo Brasil: a Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da Cidade de São Paulo, integrada com a Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, e a Reserva da Biosfera do Cerrado do Distrito Federal.



Em 2001 foi criada a Reserva da Biosfera da Caatinga, que cobre uma área de 198.000 Km². Ao todo são 7 Reservas da Biosfera no país: Mata Atlântica, Cinturão Verde de São Paulo, Cerrado, Pantanal, Caatinga, Amazônia Central e Serra do Espinhaço. 



Para mais informações acesso o site do Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Caatinga.