sábado, 31 de outubro de 2015
A indústria de invasões promovidas por ditos sem-teto, mas com-partido
Por Eduardo Gonçalves, na VEJA.com. Ainda voltarei ao tema.
Nunca antes na história os movimentos sem-teto tiveram tanto protagonismo na cidade de São Paulo como nos dois primeiros anos de administração do prefeito Fernando Haddad.
Pela
primeira vez, os grupos de sem-teto participaram ativamente da
elaboração do Plano Diretor Estratégico, que traça diretrizes para o
crescimento urbano da capital paulista nos próximos dezesseis anos –
cercaram inclusive a Câmara Municipal para pressionar vereadores.
Também
emplacaram um assessor na presidência da Companhia Metropolitana de
Habilitação (Cohab). Os números são elucidativos: dados da Secretaria de
Segurança Pública do Estado apontam que as invasões a imóveis
praticamente triplicaram nos últimos dois anos em relação aos dois
anteriores – de janeiro de 2013 a novembro de 2014, foram registradas
681 invasões, ante 257 em 2011 e 2012, conforme revelou o jornal Folha
de S. Paulo.
O
crescimento tem um preço: ao longo do ano, a maior metrópole do país
passou a conviver com uma rotina de manifestações promovidas por
sem-teto, algumas marcadas por atos de vandalismo e depredações, que
provocam o caos no trânsito com o bloqueio de artérias centrais da
cidade e prejudicam o comércio.
Em 2014, o paulistano conheceu o poder
de fogo do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), liderado por
Guilherme Boulos, que profissionalizou a baderna e montou uma indústria
de invasões a terrenos. Em julho, Ministério Público Estadual acionou a
Justiça contra os supostos privilégios concedidos pela gestão Fernando
Haddad ao movimento de Boulos.
Apesar de
ser hoje o mais barulhento dos movimentos, o MTST não é o único.
A Frente de Luta por Moradia (FLM) congrega ao menos outros dez
movimentos e ocupa treze prédios no Centro da capital. Recentemente, um
grupo decidiu romper com a FLM e fundou o Movimento Sem Teto de São
Paulo (MSTS), responsável por sete prédios invadidos na cidade. É do
novo MSTS que partem as principais críticas à relação estabelecida entre
a administração municipal e os grupos de sem-teto.
Na última
semana, o MSTS invadiu um edifício do antigo INSS, reformado com
recursos da Caixa Econômica Federal, que seria entregue a famílias
associadas à Unificação das Lutas de Cortiços e Moradia (ULCM), um dos
grupos que formam a FLM. A reforma do prédio havia sido viabilizada pelo
programa federal Minha Casa, Minha Vida Entidades, que repassa dinheiro
a associações habilitadas no Ministério das Cidades para a construção
de moradia popular — respeitando alguns critérios pré-estabelecidos,
como o limite de renda, os grupos ganham o direito de indicar os
beneficiários.
O líder do
MSTS, Robinson Nascimento dos Santos, classificou a invasão como uma
“forma de protestar e cobrar” da prefeitura o mesmo tratamento que os
outros movimentos recebem. Segundo ele, há uma “perseguição política”
por parte da gestão Haddad por ele ter se desfiliado do PT. “Nós
queremos mostrar para o prefeito que também temos direito. A partir do
momento que eu passei para o PSDB, ele não quer mais atender a gente”,
afirmou Santos.
O
secretário-geral do MSTS, Wladimir Ribeiro Brito, lembrou as ações
violentas promovidas pela FLM durante a reintegração de posse do antigo
Hotel Aquarius, no dia 16 de setembro, que transformou o Centro de São
Paulo em um campo de batalha. “Os outros colocam fogo em ônibus, fazem
tudo o que fazem e ganham os benefícios. Eles recebem a cereja do bolo e
a gente só fica com a raspa do tacho. Tem que ser dividido igual. Se
eles têm o direito a um real, nós também queremos um real, se eles têm
direito a 1.000 reais, nós também queremos 1.000 reais”, disse Brito.
O líder da
ULCM, Sidnei Pita, faz campanha para o PT em sua página no
Facebook. Seu movimento tem uma associação cadastrada no Ministério das
Cidades para receber projetos do Minha Casa, Minha Vida Entidades. Além
do prédio do antigo INSS que foi tomado pelo MSTS, o movimento recebeu
da Secretaria do Patrimônio da União o edifício Ipiranga, que também
passa por uma reforma financiada pela Caixa. O imóvel foi cedido ao
grupo em uma cerimônia que teve a participação do ex-presidente Lula, em
2009. Pita nega favorecimento: “A prefeitura não dá privilégio para
ninguém. A questão é ser organizado”, disse.
A invasão
ao imóvel do antigo INSS não é a maior preocupação de Haddad em relação
ao MSTS. Desde novembro do ano passado, o grupo mantém uma das maiores
invasões no Centro de São Paulo, a do antigo Cine Marrocos, que abriga
mais de 700 famílias, segundo o movimento. A prefeitura havia comprado o
imóvel com a intenção de transformá-lo na nova sede da Secretaria
Municipal de Educação. A prefeitura já acionou a Justiça
pela reintegração de posse, cuja data ainda não foi agendada.
Outra
reclamação da liderança do MSTS é ter que se encontrar com um dos
maiores líderes da FLM Osmar Silva Borges nas reuniões com o secretário
municipal de Habitação, José Floriano Marques. Borges foi indicado a um
cargo comissionado de assessor de superintendência na presidência da
Companhia Metropolitana de Habilitação (Cohab).
Em nota
enviada ao site de VEJA, a administração municipal afirmou que “não faz
mediação” entre os movimentos e repudiou as invasões a imóveis públicos.
“A prefeitura de São Paulo condena as invasões de prédios e terrenos
públicos destinados a programas habitacionais. A administração mantém
diálogo com entidades e movimentos e reafirma que não aceita pressões
nem faz mediações entre grupos.”
Plano Diretor
Na última semana, o prefeito Fernando Haddad alterou um decreto com respaldo no novo Plano Diretor para liberar a construção de mais de 3.000 moradias em uma área de manancial próxima à represa de Guarapiranga, na Zona Sul de São Paulo. O terreno abriga uma das maiores invasões do MTST, chamada de Nova Palestina. Em outra lei, sancionada em agosto, o prefeito regularizou a moradia em uma invasão na Zona Leste, conhecida como Copa do Povo, também do MTST. A expectativa é que os dois conjuntos habitacionais sejam feitos em parceria com o movimento.
Na última semana, o prefeito Fernando Haddad alterou um decreto com respaldo no novo Plano Diretor para liberar a construção de mais de 3.000 moradias em uma área de manancial próxima à represa de Guarapiranga, na Zona Sul de São Paulo. O terreno abriga uma das maiores invasões do MTST, chamada de Nova Palestina. Em outra lei, sancionada em agosto, o prefeito regularizou a moradia em uma invasão na Zona Leste, conhecida como Copa do Povo, também do MTST. A expectativa é que os dois conjuntos habitacionais sejam feitos em parceria com o movimento.
Com a
proposta de construir 55.000 unidades habitacionais até o fim do
mandato, Haddad conseguiu o apoio quase majoritário dos sem-teto durante
a campanha eleitoral, em 2012. No final deste ano, em mais um aceno
favorável aos grupos alinhados ao PT, ele prometeu entregar 20% dessas
55.000 casas (11.000) às associações ligadas aos sem-teto por meio do
Minha Casa, Minha Vida Entidades.
Mais uma vez o Ministério Público
reagiu e instaurou na sexta-feira um inquérito para investigar o caso.
Segundo a ação, a proposta da prefeitura “pode ferir o princípio de
isonomia” novamente ao privilegiar os movimentos de sem-teto em
detrimento das pessoas que estão na fila esperando por moradia.
Mais do
que uma iniciativa positiva, a construção de moradias populares é dever
de todo bom gestor público. E não causa surpresa que movimentos sociais
tenham mais espaço e interlocução na atual administração municipal dada a
histórica ligação deles com o Partido dos Trabalhadores. O problema é
quando os interesses vão muito além de unidades habitacionais. São
políticos
Comandanta Dilma manda Exército minimizar exoneração, por Aldo Rebelo, de General que a criticou
Posted: 30 Oct 2015 02:25 AM PDT
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
As
Forças Armadas do Brasil ficarão desmoralizadas completamente, se o
Exército aceitar, passivamente, sem ao menos algum "ato simbólico", a
exoneração do General Antônio Hamilton Martins Mourão do cargo de
Comandante Militar do Sul. Não é justo nem legítimo que o oficial de
quatro estrelas e membro do Alto Comando da força terrestre tenha sido
punido por dois motivos: por causa de crítica feita à Presidenta Dilma
Rousseff, em ambiente fechado, durante palestra a oficiais da reserva,
ou em função de uma homenagem pública que prestou ao em memória do recém
falecido Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra - carimbado pelas
gestapos e SSs da esquerda tupiniquim como "violador dos direitos
humanos".
Agora,
com uma crise militar claramente escancarada (mesmo que seja
oficialmente negada pelos porta-vozes da caserna), tende a se agravar o
impasse institucional brasileiro - fenômeno que alguns idiotas ou
oportunistas fingem não existir, mas que é tão concreto quanto a
desgovernança do crime organizado no Brasil. A "questão militar" ganha
tons simbólicos porque a detonação de Mourão foi tomada pelo Ministro da
Defesa Aldo Rebelo. O ilustre membro do PC do B obedeceu à ordem da
"Comandanta-em-chefa" Dilma e também ouviu os clamores dos militantes
comunistas, que vem propagandeando na mídia a campanha "Não ao golpe".
Será que os "camaradas" ficaram assustados com as recentes falas dos
militares advertindo sobre perigos da crise social?
Nada
custa recordar que, no último dia 9 de outubro, o comandante do
Exército, General Eduardo Villas Bôas, já tinha advertido, em
videoconferência para oficiais da reserva, sobre o risco de uma "crise
social" que afetaria a estabilidade do País:
"Estamos vivendo situação extremamente difícil, crítica, uma crise de natureza política, econômica, ética muito séria e com preocupação que, se ela prosseguir, poderá se transformar numa crise social com efeitos negativos sobre a estabilidade. E aí, nesse contexto, nós nos preocupamos porque passa a nos dizer respeito diretamente".
"Estamos vivendo situação extremamente difícil, crítica, uma crise de natureza política, econômica, ética muito séria e com preocupação que, se ela prosseguir, poderá se transformar numa crise social com efeitos negativos sobre a estabilidade. E aí, nesse contexto, nós nos preocupamos porque passa a nos dizer respeito diretamente".
Por
pressão direta de Dilma e do PC do B, o General Mourão foi "promovido"
para a "geladeira". Ficará completamente afastado da tropa, por ter sido
burocraticamente atirado na Secretaria de Economia e Finanças do
Exército. A punição era previsível. O Alerta Total havia antecipado na
edição de 20 de outubro que Dilma Rousseff pediria a cabeça dele por
causa do teor explosivo, que vazou na imprensa, da palestra dada no CPOR
de Porto Alegre, em 17 de outubro. Além de ter usado nos slides
expressões como "sobrevida", "Renovação", "queda controlada" e "caos", o
General analisou: "A mera da Presidenta da República não trará uma
mudança significativa no status quo (...) A vantagem da mudança seria o
descarte da incompetência, má gestão e corrupção".
O
novo Comandante Militar do Sul é o General de Cavalaria Edson Leal
Pujol, promovido este ano a quatro estrelas, que comandou a Missão de
Estabilização das Nações Unidas no Haiti, entre março de 2013 e o mesmo
mês de 2014. O militar é considerado um dos "intelectuais" do Exército,
pois foi primeiro de turma na Academia das Agulhas Negras, na Escola de
Aperfeiçoamento de Oficiais e na Escola de Comando e Estado-Maior do
Exército, fazendo jus à raríssima Medalha Marechal Hermes (aquele de
prata, com três coroas douradas). Pujol é quem agora tem a nada fácil
missão de cuidar da "Elite do Combate Convencional" - como seu comando
de área é qualificado internamente no EB.
Oficialmente,
a transferência de Mourão será tratada como um ato de rotina
burocrática do Exército. Tanto que ontem o Centro de Comunicação Social
do Exército publicou e veiculou a edição 36 do famoso Infomex,
comunicando a promoção e movimentação de oficiais generais. Além de
Mourão, também foi exonerado o Comandante Militar do Norte, General
Oswaldo de Jesus Ferreira, que foi designado para a chefia do DEC
(Departamento de Engenharia e Construção) do Exército. Os dois apenas
encabeçam a enorme lista de uns 70 generais e coronéis que mudam de
postos - uma rotina na Força Terrestre.
Assim,
fica muito mais fácil e conveniente se a Velhinha de Taubaté preferir
acreditar que não existe qualquer "crise militar", no momento em que a
classe política ratifica sua falência moral... Um dos atestados disto é a
Resolução do Partido dos trabalhadores. O documento "Construindo um
Novo Brasil" denuncia uma "sabotagem" contra o ex-Presidente Lula. No
entanto, se omite, gravemente, sobre qualquer proposta de saída do
presidente da Câmara, Eduardo Cunha, cuja permanência foi defendida por
Lula, em troca da aprovação do pacote fiscal do governo Dilma. O texto
também não fale em "fora, Levy", mas apenas pede uma mudança na política
econômica tocada pelo "Ministro da Fazenda do Bradesco" (aspas
pronunciadas pelas más línguas petralhas)...
Por
tudo isso, a crise estrutural brasileira vai longe, sem previsão de que
seja contida pacificamente... O quadro, já tenso, tende a se agravar...
Militares e Militantes não querem um conflito aberto. A fonte das
incertezas é a radicalização, sobretudo pela irresponsabilidade política
de uma esquerda completamente sem noção e que tratou de se locupletar
durante a gestão PT-PMDB... Os irresponsáveis Círculos Bolivarianos
operam a pleno vapor no Brasil. Os Generais sabem, observam e não estão
gostando nada...
Exatamente
por isso, qualquer imagem do camarada Aldo "passando a foice comunista"
em um General, mesmo que no formato de piada de caserna, causa tanto
rebuliço...
Reveja a polêmica militar: General prega que vantagem de mudar Dilma seria "o descarte da incompetência, má gestão ecorrupção"
Releia também o artigo: Onde vai parar o cerco à família Lula?
Versão saideira
Nos bastidores do Forte Apache, circula uma outra versão para a saída do Mourão.
Como
o General já sabia que mudaria de função, rotina no Exército,
aproveitou a situação para "carregar nas tintas" na palestra aos
oficiais da reserva, cujo conteúdo "vazou" (ou foi propositalmente
vazado?).
Na avaliação dos militares, o desgoverno Dilma precisava receber um duro recado vindo de dentro da caserna...
Não foi calado...
Do
Relações Públicas Ney Sucupira, experiente analista de assuntos
estratégicos e profundo conhecedor da área de inteligência militar,
sobre a ida do General Mourão para a "geladeira":
"A
exoneração foi uma promoção. Agora temos um líder castrense de opinião
exposto oficialmente, catalisador de ostensivas e silenciosas angústias
em defesa da honra da Pátria. Merece nosso respeito e serena
apreciação, diante do grave momento de desconforto da administração
pública pela corrupção oficial , decadência do Parlamento Nacional,
deboche das Leis e desafio da honra do Judiciário, sob
governo desmoralizado internacionalmente. Mourão foi apenas movimentado,
mas não calado, e a sua instituição sai fortalecida pela ressonância de
suas palavras que ressoam em proveito do fortalecimento do esprit de
corp de aguerridas energias latentes".
Bispo Macedo x Lula?
Perguntinha que circula nos bastidores do Senado: Será que Lula invadiu o Templo do Rei Salomão e deu um chute na Arca da Aliança?
A
indagação serve para ironizar a abrupta mudança editorial do jornalismo
da Rede Record, cujo "proprietário" é o Bispo Edir Macedo, líder máximo
da Igreja Universal do Reino de Deus, contra o até então "santificado"
companheiro $talinácio.
Ainda
no infame cafezinho do Congresso Nacional, há quem jure que a ordem
dada por Macedo para marretar Lula é uma inspiração divina vinda,
diretamente, do Olimpo do Palhasso do Planalto, onde Dilma é uma deusa
em desgraça...
Trituração
A
Record adotou a estratégia de detonar Lula indiretamente, batendo
pesado na facilmente questionável velocidade da fortuna angariada pelos
filhos dele, Luis Claudio e Fábio Luiz, em duas reportagens pesadísimas:
Jornal da Record mostra que Operação Zelotes da Polícia Federal faz buscas na empresa de um dos filhos do ex-Presidente Lula
Jornal da Record mostra polêmica trajetória profissional de Lulinha, filho mais velho de Lula
Protegido
Sabotagem
As
cinco páginas de resolução petista, que ainda pode sofrer modificações
de conteúdo, atestam que o PT experimenta de seu próprio veneno
nazicomunofascista:
“Vazamentos seletivos, prisões abusivas, investigações plenas de atropelos e denúncias baseadas em delações arrancadas a fórceps e sem provas comprobatórias revelam a apropriação de destacamentos repressivos e judiciais por grupos subordinados ao antipetismo, que atuam com o intuito de difamar o principal partido da classe trabalhadora, seus dirigentes e o maior líder popular da História brasileira. O PT considera essas situações como abomináveis e destinadas à sabotagem política”.
Aldo detona
Ladrão de roupas.Quantas bermudas voce acha que ele colocou debaixo da roupa?
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