domingo, 29 de junho de 2014

A mentira esportiva



Foi-lhe perguntado sobre o que lhe dava mais prazer na vida. Respondeu que era quando o time pelo qual ele torcia marcava um gol.
Ele não estava sozinho nessa deformação da alegria.

Na minha juventude, por mais difícil que seja me lembrar dela atualmente, eu era muito bom nos esportes. Nunca poderia, no entanto, ser mais que apenas muito bom neles, porque nunca os levei suficientemente a sério para isso. Um jogo era, para mim, apenas um jogo; eu me dedicava a ele de corpo e alma apenas enquanto ele estava sendo jogado. Depois que ele terminava, era como se não tivesse passado de fumaça dispersada pelo vento.


Não tinha nada contra aqueles que se dedicavam aos esportes, mas achava-os tolos; eu continuava a jogar tênis, regularmente, às vezes, mas vencer ou perder me causava apenas uma emoção fugaz, exultante ou triste, de acordo com o caso. Para mim, na verdade, o jogo é que importava.


Mas os Jogos Olímpicos me causaram repulsa desde o início, com suas conotações políticas perversas, ao mesmo tempo infantis e sinistras, suas trapaças óbvias (alguém realmente acreditou que Tamara e Irina Press eram mulheres como quaisquer outras?), seu falso amadorismo, e sua deformação de vidas humanas dedicadas, por exemplo, a arremessar o peso uma polegada à frente de onde ele havia sido arremessado antes. Uma vida passada nas minas de carvão me parecia muito mais bem vivida do que essa.
Desde então, minha maneira de encarar os esportes só se tornou mais inflexível, e sinto agora um desgosto visceral por eles. Se isto significa uma mudança em mim, ou nos esportes, não tenho certeza. 



Os esportes são, hoje em dia, um pouco como a propaganda numa sociedade totalitária: inescapáveis. Recentemente, por exemplo, estava num restaurante muito bom em Washington D.C., onde, apesar disso, havia uma grande televisão de tela plana que exibia um jogo de beisebol. Alguém me explicou certa vez as regras do beisebol, mas elas me entediaram antes mesmo que eu tivesse começado a compreendê-las. Os jogadores pareciam gordos demais para serem atletas de verdade, e as garotas sacudindo pompons e os homens vestindo as cores de seu time favorito pareciam arquétipos da suspensão espontânea da inteligência e do autorrespeito.
As coisas não são melhores na Europa, onde é o futebol que é inescapável. 


As pessoas falam sobre ele enquanto andam pelas ruas; os jornais estão repletos dele, e, na verdade, mais repletos dele do que qualquer outra coisa; os bares e pubs o transmitem, aparentemente, vinte e quatro horas por dia; e, o que é mais sinistro, as pessoas têm medo de não demonstrar qualquer interesse por ele.


Um antigo estudante meu, atualmente um eminente professor, deu recentemente uma entrevista num jornal acadêmico, e lhe foi perguntado sobre o que lhe dava mais prazer na vida. Respondeu que era quando o time pelo qual ele torcia marcava um gol.
Tentei imaginar o que seria pior, se ele estivesse mentindo ou falando a verdade. Se fosse verdadeiro, significaria uma existência um tanto quanto triste, na qual uma bola sendo chutada na rede do gol adversário por um mercenário muito bem pago, que jogaria sem pestanejar pelo oponente se lhe fosse oferecido alguns míseros milhões a mais por ano ou por semana para fazê-lo, e que não tinha qualquer ligação, seja ela geográfica, cultural, pessoal, familiar ou até mesmo nacional, com a região do time pelo qual ele jogava, era o ponto mais alto imaginável. 


Mas, se falso, por que a mentira, por que fingir que um gol marcado pelo "seu" time lhe era tão importante?



Ele não estava sozinho nessa deformação da alegria. Praticamente todas as pessoas importantes entrevistadas na imprensa ou em qualquer outro lugar alegam "torcer" por um time ou outro. Isto se tornou tão onipresente que não se pergunta aos entrevistados se eles se interessam por futebol, mas para que time torcem, como se fosse inconcebível eles não torcerem para time algum. Não me recordo de uma única pessoa que ousasse dizer com todas as letras que não tinha qualquer interesse por futebol, quanto mais que o abominasse.


Por que essa reticência? Será realmente verdade que todos os nossos políticos, principais executivos, intelectuais, cientistas, artistas, jornalistas, e assim por diante, são entusiastas deste esporte? Acredito que este suposto interesse pelo futebol é um apelo implícito a um igualitarismo puramente simbólico. Veja bem, diz o entrevistado, posso ganhar numa semana o que outros ganham durante toda uma vida, posso sentar no topo da árvore ou de toda uma floresta de árvores, posso ter casas em todos os lugares do mundo, frequentar apenas os círculos sociais mais elevados, mas na realidade sou exatamente como você: eu também amo, penso, sonho com o Juventus, Real Madrid, Corinthians ou Manchester United. 



O interesse compulsório pelo futebol é como a igualdade perante a lei, mas sem o significado filosófico dela. Ele só poderia existir numa era de ansiedade, justificada ou não, com a desigualdade econômica. O interesse pelo futebol é, para o grande executivo moderno, o que se vestir de camponesa era para Maria Antonieta (e veja de que lhe adiantou fazer isso).


Fiquei, portanto, extasiado quando descobri, recentemente, na França, um livro chamado L'Idéologie sportive: Chiens de garde, courtisans, et idiots utiles du sport (A Ideologia Esportiva: Cães de Guarda, Cortesãos e Idiotas Úteis do Esporte), um livro escrito por um grupo de autores anônimos da extrema esquerda que, com um toque sutil de um sarcasmo desdenhoso, dissecam e destroem as supostas justificativas do esporte no mundo moderno. 



Embora a minha visão de mundo seja diametralmente oposta à deles em diversos aspectos, me peguei rindo da maneira com que expuseram as idiotices cometidas por intelectuais em sua defesa desta arma de distração em massa que é o esporte.



O esporte é moral e financialmente corrupto, de cima a baixo. Sobre a corrupção nas camadas mais altas nem sequer é necessário falar. E as lições que ele ensina, até mesmo nos níveis amadores, são terríveis: vencer a qualquer custo, ser inescrupuloso, trapacear se necessário, utilizar drogas que o deixem mais forte. Ele desperta emoções primitivas, violentas, e parece estar piorando, nesse aspecto: os autores citam estatísticas que mostram que foram registradas agressões graves em 7750 jogos amadores de futebol na França entre 2006 e 2007, e, no ano seguinte, em 12.008 jogos (metade destes incidentes foi de violência real).


Não me lembro de ser assim na minha infância. Ocasionalmente, por exemplo, eu jogava uma ou outra partida de cricket nas quais, a despeito da competitividade, o bom humor e a conduta cavalheiresca prevaleciam (a menos que eu estivesse cego ao outro tipo). Mas, recentemente, estive presente numa partida de cricket de uma cidade pequena pela primeira vez em muitos anos, e descobri que até mesmo nesse nível, uma atividade chamada sledging, que consiste em insultar o oponente e intimidá-lo de diversas maneiras, teve que ser proibida, e os árbitros instruídos para expulsar de campo qualquer um que recorresse a ela. Isto era inconcebível, trinta anos atrás.

Nos últimos anos os esportes deixaram de ser um meio de propagar a cordialidade e passaram a ser um meio de destruí-la.

Restam-me poucos escrúpulos que me impedem de sugerir o banimento total dos esportes, que certamente seria a única maneira de eliminar o dopping e outras más condutas. O primeiro é que aqueles números sobre agressão e violência nas partidas de futebol amador francês compartilham de um erro estatístico comum entre os que desejam horrorizar seus leitores: eles são numeradores sem denominadores. 



Se tivéssemos 12.000 partidas com violência de um total de 13.000, os números seriam realmente chocantes; mas se fosse de um total de 12.000.000 de partidas, sua importância seria muito menor e nem um pouco chocante.


Meu segundo escrúpulo é que o homem sempre foi um vândalo, com tendências destrutivas e outras maldades para seu próprio deleite. 



Lembro-me da leitura que fiz de um livro brilhante muitos anos atrás do clássico Alan Cameron, intitulado Circus Factions: Blues and Greens at Rome and Byzantium, onde o autor demonstrou que a terrível destruição urbana acarretada por facções nos jogos não tinha nenhuma razão de ser, e não tinha nenhuma motivação política que autores anteriores relacionaram a ela. É simplesmente possível (embora eu geralmente seja avesso a este modelo hidrodinâmico de maldade humana) que se as pessoas não pudessem expressar suas maldades na arena esportiva, elas iriam expressa-la em algum outro local mais sério.


Então a questão se agiganta: O que é sério na vida? Por que não tanto o esporte quanto a filosofia?


Finalmente, o autor de L'Idéologie sportive deixa implícito que a grande massa é ludibriada por aqueles que lhe proporcionam o esporte, para seus próprios grandes lucros. As massas são ludibriadas, enganadas, da maneira que Marx pensou que os religiosos eram ludibriados e enganados. O esporte, diz o autor, é o ópio das massas.

Eu hesito em pensar que somente eu sou esperto, enquanto todos os outros (exceto aqueles poucos que concordam comigo) são tolos.


Theodore Dalrymple é médico psiquiatra e escritor. Aproveitando a experiência de anos de trabalho em países como o Zimbábue e a Tanzânia, bem como na cidade de Birmingham, na Inglaterra, onde trabalhou como médico em uma prisão, Dalrymple escreve sobre cultura, arte, política, educação e medicina. 


 Além de seu trabalho em medicina nos países já citados, ele já viajou extensivamente pela África, Leste Europeu, América Latina e outras regiões.

Publicado no site do Instituto Ludwig von Mises Brasil.

Por que nossa oposição não pode se limitar ao esquerdismo?

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Indo para uma reunião de negócios, de taxi, aproveitei o tempo para ler dois capítulos do ótimo livro de Kevin Williamson, O Livro Politicamente Incorreto da Esquerda e do Socialismo. Foi quando eu notei que, mesmo sendo tão direitista como Williamson, sou um ferrenho opositor dele em relação à como o esquerdismo deve ser percebido.
Veja este trecho, após ele narrar as barbáries do socialismo:
Devemos também considerar que a causa de todo esse sofrimento não foi a presença de homens maus, mas de ideias equivocadas [...] Cada ditador do século XX parecia singularmente perverso – até que sua crueldade fosse equiparada ou ultrapassada pelo ditador da nação vizinha. Qual a probabilidade de que homens perversos pudessem chegar ao poder, mais ou menos na mesma época, na Alemanha, na Itália, na Rússia e na China? Uma explicação mais plausível é que, por mais malévolos que fossem esses ditadores, foi a ideologia que seguiam, e não o caráter moral peculiar deles, que assumiu o papel de fator decisivo. A ideologia do planejamento central é um convite ao exercício do poder ditatorial e da repressão, como argumentou Hayek com tanta habilidade em O Caminho da Servidão.
À primeira vista, o parágrafo acima parece não encerrar qualquer forma de problema, certo? Errado. Observe as duas visões comuns que possuímos a respeito da esquerda:
  1. O esquerdismo é apenas uma ilusão, que não funciona – essa é a posição de Kevin Williamson, assim como de uma boa parte dos direitistas
  2. O esquerdismo é a melhor opção, e com certeza funciona – essa é a posição dos esquerdistas
Minha forma de tratar a questão é tão oponente da primeira quanto da segunda. A visão que defendo aqui é de que o esquerdismo é a melhor opção para pessoas com segundas intenções, ou seja, a obtenção do poder a partir da intervenção estatal, e nada mais que isso.

Esta visão que defendo faz surgir, naturalmente, algumas objeções, sejam elas vindas tanto da direita que é tratada na hipótese 1, como da esquerda em geral (ou seja, a hipótese 2). Uma dessas objeções nos diz que pode ser injusto dizer que o esquerdismo foi elaborado de forma proposital para enganar incautos e dar poder a burocratas. 

Principalmente os esquerdistas hão de se incomodar com esta constatação que, se não justificada, pode complicar radicalmente minha hipótese. Lembro que sendo minha hipótese a mais válida e corroborada pelas evidências, crer no esquerdismo passa se tornar um problema moral.

Porém, elenco alguns pontos que, em conjunto, corroboram fortemente a hipótese 3 (o esquerdismo não é um “engano”, mas uma fraude deliberada para dar poder a burocratas). São eles:
  • Falta de alinhamento com a realidade de pessoas como Jean Jacques Rousseau e Karl Marx. Todavia, estas pessoas tinham uma bagagem suficiente de conhecimento para não incorrer nos erros em que incorreram.
  •  
  • Falta de alinhamento proposital com a realidade dos ideólogos do esquerdismo. Note que aqui o termo “proposital”, não utilizado para o ponto anterior, surge. O fato é que esse ponto é identificado quando refutamos o material de esquerdistas, usando coisas como guias de falácias e afins, e mesmo assim eles prosseguem mantendo o discurso. Sendo assim, a hipótese de “engano” é eliminada já a partida.
  •  
  • A solicitação de inchaço estatal é sempre parte dos discursos da esquerda, mesmo que eles digam lutar por “igualdade”. Só que as mesmas propostas podem ser feitas por outras soluções além do inchaço estatal. Fica claro que todas as solicitações de inchaço estatal sempre são convenientes para quem quer se aproveitar do inchaço estatal. Em adição, quaisquer alternativas para a melhoria de vida dos pobres são descartadas caso não envolvam inchaço estatal. Qualquer pessoa adulta já percebe as segundas intenções logo de cara.
  •  
  • Quando obteve sucesso pleno, o esquerdismo sempre levou ao totalitarismo, com a capacidade dos donos do inchado inchado de exterminarem seus opositores, como vimos em vários casos no século XX. Não é uma coincidência que todos eles sejam esquerdistas.
Claro que estes pontos são apenas alguns exemplos, mas é o suficiente para termos a noção de que acreditar em “erro” esquerdista chega a ser um erro infantil.

Não me entendam mal: eu não digo que vários autores da direita são infantis. O livro de Williamson é um petardo, assim como a obra de Hayek. Entretanto, na avaliação da essência do esquerdismo, ambos erraram ao tratar uma fraude como se fosse um equívoco. 

E essa distinção muda absolutamente tudo no momento de tratarmos o fenômeno esquerdista. Eles seriam muito mais assertivos em suas críticas ao esquerdismo se não tivessem cometido tal erro.

Na visão tradicional (hipótese 1), a tendência é sentirmos compaixão pelos esquerdistas, pois são pessoas “enganadas”. Com isso, são criados certos bloqueios psíquicos que nos impedem de sermos assertivos suficientemente com eles. 

Esses bloqueios só são eliminados quando encaramos um fraudador como ele realmente é.

Basta imaginar todas as vezes em que você esteve diante de uma fraude, prestes a lhe vitimar. Em seguida, lembre-se de todas as vezes em que você esteve diante de um erro alheio, que lhe causou dano. A reação diante do primeiro caso é capaz de ativar vários mecanismos de defesa para uma ação de contenção. 

Já no segundo caso, os tais mecanismos de defesa se confundem a uma mixórdia de sensações que incluem comiseração pela outra parte. O problema mais grave surge, é claro, quando consideramos um fraudador como alguém apenas “enganado”. Esse é o erro tanto de Williamson como de Hayek.

Williamson questiona a “probabilidade de que homens perversos pudessem chegar ao poder, mais ou menos na mesma época, na Alemanha, na Itália, na Rússia e na China” em favor de sua tese. Mas estudos recentes sobre a psicopatia mostram que cerca de 2% da população é composta de psicopatas. 

É natural que psicopatas busquem formas de obter poder. E, na disputa de posições pelo estado, o esquerdismo se torna a casa natural de psicopatas. O esquerdismo, nos exemplos do século XX, foi o meio usado para que psicopatas pudessem executar suas barbáries, exatamente por que serve para dar poder a burocratas.

Eu costumo citar Luiz Felipe Pondé, que muitas vezes faz ótimos textos. Mas discordo dele quando diz tremer quando vê alguém “prometer um mundo melhor”. Na verdade, o problema está em pessoas que usam jogos sujos para chegar ao poder (ou dar poder aos que ele segue) e ao mesmo tempo usam o argumento dizendo “querer o mundo melhor”.

A esquerda hoje se tornou um problema para nós por que ao mesmo tempo em que é um engodo para dar poder a pessoas com as piores intenções possíveis, também infelizmente é compreendida por uma boa parte dos direitistas como se fosse apenas um “erro de julgamento” ao invés de uma fraude com objetivos claros. 

Assim, este blog defende uma oposição não apenas ao esquerdismo, mas à qualquer forma de direitismo que insista em querer visualizar o esquerdismo como “um engano” ao invés de uma fraude.

Great Luciano.

A esquerda hoje se tornou um problema para nós por que ao mesmo tempo em que é um engodo para dar poder a pessoas com as piores intenções possíveis, também infelizmente é compreendida por uma boa parte dos direitistas como se fosse apenas um “erro de julgamento” ao invés de uma fraude com objetivos claros. Assim, este blog defende uma oposição não apenas ao esquerdismo, mas à qualquer forma de direitismo que insista em querer visualizar o esquerdismo como “um engano” ao invés de uma fraude.

Creio que todos conhecem muito bem aquela estória que diz:

“O maior truque do diabo foi incutir na humanidade a crença de sua inexistência.”
Você ressaltou muito bem, Luciano. A maior estupidez estratégica da direita talvez seja propagar INGENUAMENTE que o esquerdismo é uma mera e singular “teoria ideológica (honesta) falaciosa”, quando em verdade é uma OBRA FRAUDULENTA ASTUTAMENTE ENGENDRADA que cinicamente objetiva o favorecimento dos perversos psicopatas, conduzindo-nos ao inexorável estado da mais abominável barbárie: “HOMO HOMINI LUPUS”.

Yes Man! This one is just “A GREAT ARTICLE” !

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  • É ESTA ESTUPIDEZ QUE TEMOS QUE ANALISAR E DEBATER, POIS ESTAMOS LIDANDO COM UM INIMIGO CAPAZ DE QUALQUER CRIME,, APOIADO POR GOVERNOS INTERNACIONAIS GOLPISTAS, SEM CARÁCTER E ÉTICA, COMO O IRÃ, CUBA, RUSSIA, TEMOS QUE ALINHAR AS TRINCHEIRAS PARA VENCER O COMUNISMO.

    • O comunismo é um mero instrumento, uma ferramenta usada pelos astutos predadores psicopatas para escravizar os indolentes ignorantes.
      O verdadeiro inimigo a ser vencido está dentro de nós mesmos. No âmago de nosso Ser.
      A melhor arma a ser usada contra a astúcia é, com certeza, a argúcia.
      Há um antigo ditado oriental, que suponho ser de origem budista, e que diz:
      “Ao invés de ficar reclamando das trevas, acenda uma vela ou abra uma janela.”
      Fiat Lux.
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  • PENSAMENTOS e REFLEXÕES.
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    1.) Jiddu Krishnamurti — Obra: “A Arte da Libertação”.

    Nós os indivíduos somos quem fazemos e configuramos o mundo (a sociedade). Os nossos problemas são, então, projetados ao mundo tornando-se os problemas do mundo. Portanto, para resolvermos os problemas do mundo devemos começar atuando em nós mesmos, resolvendo, antes, os nossos problemas individuais. E desse modo, naturalmente, projetaremos ao mundo as soluções que encontrarmos para os problemas em nós mesmos.

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    2.) Richard Bach — Obra: “Ilusões”.

    Os homens são criaturas deveras interessantes e curiosas, pois tudo aquilo que buscam com mais afinco ensinar aos outros, invariavelmente é precisamente aquilo que eles mais necessitam aprender e apreender para si mesmos.

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    O comunismo é um mero instrumento, uma ferramenta usada pelos astutos predadores psicopatas para escravizar os indolentes ignorantes, que por desejarem e escolherem o caminho do egoísmo e das facilidades terminam sendo vítimas estúpidas de sua própria maldade (ou pecado original, como queiram).

    O verdadeiro inimigo a ser vencido está dentro de nós mesmos, no âmago de nosso Ser.

    O primeiro e maior revolucionário esquerdista, exposto na literatura bíblica, é aquele que rebelou-se contra a ascendência do irmão mais velho, e mostrando sua outra face não encontrou-se lugar para ele no Reino, sendo consequentemente precipitado no abismo das trevas.

    Então o seu maior truque foi incutir na humanidade a crença de sua inexistência.
    A melhor arma a ser usada contra a astúcia é a argúcia.

    E há um antigo ditado oriental, que dizem ser de origem budista, e que diz assim:

    “Ao invés de ficar reclamando das trevas, acenda uma vela ou abra uma janela.”
    Fiat Lux.
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    Eu penso ser claro e evidente que devemos combater as técnicas revolucionárias esquerdistas com a razão e a lógica, usando o precioso arsenal da assertividade cética e científica.

    Mas devemos ter sempre em mente, para não nos desviarmos de nossa busca, de nossa rota principal, que o VERDADEIRO INIMIGO ESTÁ DENTRO DE NÓS. Devemos tomar sempre o devido cuidado de não nos entregarmos à armadilha de devaneios perigosos.

    A melhor arma a ser usada contra a astúcia é a argúcia.

    Fiat Lux.

A demência socialista não encontra limites: Nicolas Maduro diz que Suárez foi punido por derrubar potencias européias




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A vida de investigador de fraudes esquerdistas vai, aos poucos, mudando nossa sensibilidade. Inicialmente assustados, passamos, pouco a pouco, adquirindo um sangue frio para tratar tudo que eles falam. Em muitos momentos, chegamos a nos divertir, mas tudo deve ser feito com moderação, pois não podemos “relaxar” em nosso empreendimento principal quando se trata de esquerdistas: refutar fraudes intelectuais.

Se olharmos pela perspectiva dos esquerdistas funcionais (aqueles pobres coitados que acreditam no esquerdismo), devemos lançar o ridículo sobre uma boa porcentagem da população venezuelana por causa de mais um discurso baseado em humor involuntário de seu presidente, Nicolas Maduro, que consegue ser tão caricato quanto seu antecessor, Hugo Chavez.

Segundo o Globo, Maduro disse que o atacante uruguaio Suarez foi punido somente por ter derrubado potencias europeias


Acredite se quiser! Veja as palavras de Maduro:
Não perdoaram o Uruguai porque um filho do povo eliminou duas grandes potências do futebol. E aí então inventaram todo esse expediente.
Se você está dando risadas, relembro que devemos rir do povo venezuelano que cai nessa conversa, pois na verdade tudo é explicado pelo uso de cinco jogos: Bonzinhos contra Malvados (e os socialistas sempre serão apontados como bonzinhos, claro), Negação da Realidade, Transferência de Culpa, Simulação de Guerra de Classes e Teoria da Conspiração.

Maduro acostumou-se tanto a capitalizar em cima dos típicos jogos esquerdistas para conquistar e manter poder no estado (especialmente os cinco citados acima) que para ele tornou-se a coisa mais natural do mundo instanciar estes jogos e fazer uma declaração tão patética quanto esta para fingir que há uma injustiça contra o Uruguai para beneficiar países poderosos que foram eliminados, isto é, uma conspiração de países malvados e ricos contra países bonzinhos e pobres.

Basicamente, a combinação dos cinco jogos citados resulta em um framework simples:
  1. Negar os fatos (pois os vídeos mostraram a mordida de Suarez)
  2. Dizer que tudo é uma questão de guerra de classes (países ricos x países pobres) – engraçado que ninguém ainda disse para estes animais que na teoria original de Marx as classes deveriam superar os países…
  3. Negar qualquer culpa de Suarez, e automaticamente colocar a culpa nos países ricos
  4. Dizer que os tais “ricos” são maquiavélicos ao extremo (mas, é claro, sempre dizer que “os ricos” são os outros)
  5. Inventar qualquer história para transferir uma culpa (mesmo inventada) para o outro – já que neste caso o único culpado é o sr. Suárez

É claro que jogando jogos sujos deste tipo Nicolas Maduro hoje tem uma vida de sultão, custando cerca de 2,5 milhões de dólares por dia aos cofres de seu país. Ele joga estes jogos pois sabe que isto garante sua vida nababesca. 


Claro que todo esse discurso só pode ser feito por que a imprensa de seu país está censurada, caso contrário ele seria ridicularizado por qualquer pessoa racional e intelectualmente honesta.

Maduro ainda disse:
É muito doloroso o castigo desproporcional que recebeu Luis Suárez da Fifa. É um grande atacante sul-americano. Luis Suárez pertence a toda a América do Sul.
Com esse bloco acima, a argumentação de Maduro, além de delirante, não faz o menor sentido lógico, pois, mesmo que tomássemos (a titulo de argumento) suas afirmações como potencialmente válidas, que sentido há em punir o Uruguai depois das seleções europeias citadas por ele (Inglaterra, Itália) estarem eliminadas? 

Qual o cui bono? E tem mais: ontem a Colômbia eliminou o Uruguai. 

Se Suárez estivesse em campo, será que o time teria melhor destino? Mas sendo assim, o Uruguai também iria se defrontar contra o Brasil, que é o melhor país possível para “eliminar as potencias europeias”. E o Brasil é parte da América do Sul. 

E não são esses socialistas que diziam, na época das ditaduras militares, que o futebol é um ópio para o povo? Como se vê, eles nem sequer revisam seus próprios discursos.

E pela terceira vez deixo bem claro: Nicolas Maduro não é tonto, apenas um baita de um jogador beneficiário da extrema-esquerda, proficiente no uso de jogos sujos e censura de mídia, componentes que, juntos, geram uma fórmula explosiva. 

Quem fica em situação ridícula e deprimente com essa situação é a população venezuelana que apoia este tipo de caráter. O dedo deve ser apontado também na direção destas pessoas.

Em tempo: é claro que a punição a Suárez, quando avaliada em comparação com outras punições por violência desproporcional em Copa do Mundo, não é injusta. Basta relembrarmos vários casos de punição a jogadores em Copa do Mundo, com o agravante de que Suarez é bi-reincidente, o que necessariamente requer uma pena maior do que a de vários outros casos. 


E quando comparamos com outros casos de mordidas no esporte, vemos que Suárez nem foi o mais punido.

Nos idos, o ex-fututro Lago de São Bartolomeu era considerado a opção mais barata, sensata e viável de assugurar, a longo prazo, o abastecimento de água da Capital do Brasil.

 
Onde está o Lago São Bartolomeu agora?Alguém consegue enxergar? 



E a agua para Brasília, de onde virá?

Park Way. Equipamentos Publicos=Desculpa para devastação ambiental?


Prezados, 

Outro assunto que me preocupa relativo à preservação do Park Way é o fato da SEDHAB estar de olho nas quadras  24/25/26 e 9/10/11 e 12 para colocar equipamentos públicos.


 
Escolas, hospitais , Universidades, sei lá o que.
 
Tenho encontrado funcionários da SEDHAB fazendo o levantamento topográfico dessas áreas.Qdo os interpelei para saber as razões eles me pediram para falar com o Estenio da SEDHAB.

Qdo falei com o Estenio ele me disse que foi o Rômulo da SUPLAN que pediu para fazer o levantamento dessas áreas porque são as que tem mais espaço para colocação de equipamento publico.

Pelo jeito vão ser DEZENAS DE MILHARES de mts 2.A área medida é tão vasta que receio que coloquem uma UNB ou um Hospital de Base.Provavelmente ambos.

Tenho ouvido pessoas de cuja boa fé eu duvido dizendo que o Park Way precisa de creches para atender às nossas funcionarias que tem filhos pequenos.Ora, creches só poderão ser úteis se ficarem localizadas em frente de nossas casas pois os ônibus são escassos e caros e levar/ trazer as crianças demandará muito tempo e dinheiro.

Na minha opinião, a "implantação de uma creche para as criancinhas " é apenas uma desculpa politicamente correta para a SEDHAB colocar o que quiser dentro do Park Way.
 
Caso vocês queiram preservar o Park Way como é agora e impedir a devastação ambiental HÁMUITO TEMPO desejada e planejada pela SEDHAB e pela TERRACAP ignorem o que alguns moradores de índole duvidosa apregoam. 

E lembrem-se que a creche para "criancinhas em estado de vulnerabilidade" é apenas uma desculpa, a ponta do iceberg. 

Para agradar as empreiteiras que financiam a campanha eleitoral dos gananciosos do PT, junto com uma creche vai vir uma Universidade ou um Hospital Publico.Ou ambos.

" Creche" é apenas uma desculpa para enganar os moradores.


 Como sempre os PT usa os pobres para encher os bolsos.

Anonimo

Por que não me assusta o "Plebiscito Popular".

26/06/14 - BLOG A Verdade sufocada

Gen Bda Paulo Chagas 


Caros amigos

 As propostas dos comunistas não podem intimidar-nos! Eles são uma minoria ultrapassada e suas ideias, castradoras da liberdade e da iniciativa individual e coletiva, são antagônicas à idiossincrasia dos brasileiros e não há exemplos no mundo ou na história de que tenham trazido felicidade e progresso onde quer que tenham sido implantadas!

Há exemplos por toda parte de que são sinônimo de fracasso, ontem e hoje. 
O movimento por um plebiscito popular visa inicialmente à acumulação de forças, através de um certo número de adesões, para, em uma segunda etapa, pressionar o Congresso, único poder autorizado a convocar consultas populares, para que este acolha a proposta de promover a eleição de uma Assembleia Nacional Constituinte que, por sua vez, promova a reforma da Constituição de 1988.

Não vejo ameaça nesta mobilização, porquanto é um direito de todos os brasileiros e pode ser copiada pelas forças conservadoras que têm a mesma liberdade para fazê-lo em sentido contrário ou, até mesmo, para participar da consulta informal promovida pelos comunistas votando pelo NÃO à Assembleia Constituinte, se assim julgarem conveniente. 

A alegação de que o Congresso Nacional, com a configuração atual, não representa todo o espectro da sociedade brasileira e, por conseguinte, não tem interesse ou condições para promover uma honesta reforma política, não deixa de ter um fundo de verdade, pois o povo, particularmente seu segmento de esquerda, insiste em eleger demagogos e corruptos do tipo que hoje está albergado no Presídio da Papuda, em Brasília. 

Isto nos permite afirmar que os próprios promotores do plebiscito são representados no Legislativo pelo que há de pior na política brasileira, o que, por si só escancara a incoerência da proposta. 

O endosso do Partido dos Trabalhadores à consulta é, portanto, a melhor prova de sua inocuidade, pois este partido, além de integrar o grupo dos piores congressistas, é o que, no momento, acumula a maior refeição do eleitorado em geral, ou seja, o PT dá à iniciativa uma cara de apelação, de desespero e de desonestidade que não passará desapercebida pelo mais desavisado dos brasileiros 

Não vejo como os militantes e inocentes úteis do comunismo tupiniquim possam propor a correção de um problema de legitimidade mantendo-se associados, liderados e representados por aqueles que encarnam tudo o que "dizem" querer mudar! 

Por estes e muitos outros motivos é que não me assusta o "Plebiscito Popular", mas, já que o objetivo final do processo é a promulgação de uma nova constituição, mais justa e legítima do que a atual, ficam a curiosidade e a pergunta: 

Que exemplo de Carta Magna teriam os promotores da consulta a apresentar aos brasileiros como o ideal a ser adotado? Que país ou países adotam o modelo a ser apresentado?

Para isso serve a copa... Mandem isso pra todos seus amigos enfermeiros, odontólogos, fisioterapeutas, farmacêuticos..

Diário Oficial da União (734) de 02.05.14

A DILMA novamente aprontando com os profissionais de saúde:


Aprovou uma portaria que autoriza o exercício da profissão de profissionais formados no Mercosul SEM REVALIDAÇÃO DO DIPLOMA!


Agora além do "Mais Médicos" teremos "Mais Enfermeiros", "Mais Fisioterapeutas", "Mais Odontólogos", "Mais Farmacêuticos" e por aí vai...


As profissões que foram autorizadas a trabalhar livremente no Brasil são: Médicos, Farmacêuticos, Dentistas, Enfermeiros, Nutricionistas, Psicólogos, Fisioterapeutas e Fonoaudiólogos!


Todos formados no exterior sem revalidar o diploma no Brasil...


Tudo isso na "Surdina" da Copa do Mundo!


http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?data=05/05/2014&jornal=1&pagina=36&totalArquivos=148


Mandem isso pra todos seus amigos enfermeiros, odontólogos, fisioterapeutas, farmacêuticos...

Manifestações continuam, menos em Brasília...

29/06/14 - BLOG A Verdade Sufocada

  Tumulto entre manifestantes e policiais durante ato contra a Copa na Tijuca -

Cerca de 300 pessoas, segundo a PM, participaram do ato, que chegou a fechar uma estação do metrô



28/06/2014 12:37 / ATUALIZADO 28/06/2014  



RIO - Quinze manifestantes foram detidos por policiais militares na noite deste sábado na Tijuca, Zona Norte da cidade. O grupo participava de um ato contra a realização da Copa do Mundo. Segundo a PM, cerca de 300 pessoas compareceram à passeata, que chegou a fechar, por cerca de 20 minutos, a estação Saens Peña do metrô. Houve tumulto quando os manifestantes tentavam seguir em direção ao Maracanã, já que, quem usava mochila era revistado pela PM. 



 Manifestantes que recorriam ao uso de máscaras ou que cobriam o rosto com panos eram cercados e obrigados a retirar os acessórios.

Em nota, a PM informou que os detidos jogaram bombas caseiras nos policiais que acompanhavam a movimentação do grupo. Os manifestantes foram levados para a 17ª DP (São Cristóvão) e para a 19ª DP (Tijuca). 


Eles podem responder por agressão e desobediência.  Manifestante é detido por PM: 15 pessoas foram levadas para delegacias - Domingos Peixoto / O Globo

Os ativistas, que começaram a se concentrar no fim da tarde, na Praça Saens Peña, saíram em passeata pelas ruas da região, e acabaram voltando ao local no início da noite. Por volta de 19h, o grupo interditava uma faixa de cada sentido da Rua Conde de Bonfim, na altura da praça.


Gritando palavras de ordem, pedindo mais investimentos em educação, além de frases contra a Fifa, os manifestantes caminharam pela pista sentdo Usina da Rua Conde de Bonfim. Em seguida, passaram pela Rua Pereira Nunes, interditando a via na altura da Rua Barão de Mesquita. O grupo também fechou parte da Avenida Maracanã, sentido Centro, na altura do Shopping Tijuca. De lá, eles retornaram para a Praça Saens Peña.


PROTESTO EM COPACABANA


Pela manhã, uma passeata denominada "Nossa Copa é na rua!" reuniu cerca de 200 pessoas na orla de Copacabana. A concentração estava marcada para as 9h, no Posto 6, mas o grupo deixou o local às 11h10m, carregando bandeiras de partidos políticos e faixas com frases que defendiam as mais diversas causas. Alguns entoavam gritos como "Da Copa eu abro mão, quero dinheiro para saúde e educação".


Na linha de frente da passeata, integrantes do grupo Ateliê de Dissidência Criativa faziam performance com roupas prateadas, numa alusão ao Batalhão de Choque. Os manifestantes seguiram em direção à Avenida Princesa Isabel. Policiais militares acompanharam o ato, que foi pacífico. Por volta das 12h30m, a manifestação dispersou. 


 Manifestantes protestam na orla de Copacabana - Leitor J.Conde


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Arruda, apesar de tudo, é a salvação do DF - a incomPeTência do AgnUlo, também conhecido como Agnelo, Queiroz está acabando com a Capital do Brasil


Rivais Arruda e Agnelo lançam candidatura ao GDF neste domingo 
  
José Roberto Arruda (PR) e Agnelo Queiroz (PT), que devem polarizar a disputa ao Palácio do Buriti, serão oficializados como concorrentes nas convenções de seus partidos

[Arruda, apesar de tudo, representa o BEM - já Agnelo Queiroz, PT/DF, representa o MAL, o diabo; entre o BEM e o MAL, entre o BEM e satanás, a opção é escolher o BEM, sem considerar quem o represente.]

O ex-governador Arruda deve anunciar o nome do seu candidato a vice. E o governador petista repetirá a dobradinha com o PMDB

A rodada de convenções partidárias termina hoje com a realização dos encontros de dois partidos que devem polarizar as eleições deste ano. Filiados do PR se encontram pela manhã no Ginásio Serejinho, em Taguatinga, para o lançamento da candidatura do ex-governador José Roberto Arruda ao Palácio do Buriti. 

No mesmo horário, os petistas esperam reunir 5 mil pessoas na Praça do Trabalhador, em Ceilândia, para oficializar que o governador Agnelo Queiroz seja mesmo concorrente à reeleição. As reuniões serão o pontapé inicial para a campanha eleitoral, que começa oficialmente em 6 de julho.

As candidaturas devem ser registradas no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) até as 19h de 5 de julho. Até lá, ainda será possível fazer arranjos entre as siglas, já que a maioria das legendas deixou as atas das convenções em aberto, à espera das últimas negociações. 


Havia a expectativa de que, nas convenções, os partidos anunciassem as chapas majoritárias completas. Mas, diante das dificuldades em chegar a um consenso, os presidentes regionais deixaram as definições para a última hora.



Agnelo, como sempre, tentando explicar a proeza de comprar por R$ 500 MIL uma mansão avaliada em mais de R$ QUATRO MILHÕES
 
Dobradinha
Agnelo tem candidato a vice-governador desde setembro do ano passado, quando PT e PMDB decidiram repetir a dobradinha da última eleição. Portanto, Tadeu Filippelli será novamente o companheiro de chapa do governador. Os dois não estarão juntos na convenção do PT, hoje pela manhã, porque o PMDB fará o seu encontro no mesmo horário. Durante o evento, os peemedebistas vão anunciar os candidatos a deputado federal e distrital.

Principal rival do petista nas eleições, Arruda chega à data da convenção ainda sem o anúncio de seu candidato a vice-governador. A expectativa é de que o nome escolhido seja divulgado na manhã de hoje, mas a decisão pode ficar para os próximos dias. A mais cotada para o posto era a deputada distrital Eliana Pedrosa (PPS), que ontem foi lançada candidata ao governo. Nada impede, entretanto, que o PPS volte atrás e emplaque a parlamentar como número dois na chapa de Arruda.




Fonte: Correio Braziliense

João César de Melo: O Lucro Socialista



A quase totalidade das pessoas compartilha o desejo de viver com conforto e usufruir de algum luxo. As diferenças estão nas estratégias utilizadas.

O agente capitalista opta por construir sua vida a partir de seus próprios talentos e esforços, empreendendo negócios ou investindo numa profissão na qual enxerga a possibilidade de obter as recompensas que atenderão suas necessidades e seus desejos.

Para tanto, um empresário terá que administrar muito bem seu negócio para pagar salários, encargos, impostos e fornecedores e para oferecer bons produtos à sociedade, só então obterá o lucro que precisa para sustentar a família e a si mesmo, cujo nível de luxo dependerá única e exclusivamente de sua capacidade administrativa. Um empregado também terá que trabalhar cada vez mais e melhor para obter as recompensas que deseja.

Do outro lado, puxando a corda no sentido contrário, estão os socialistas. O socialista acredita que as recompensas dos esforços (o lucro) alheios devem ser distribuídas arbitrariamente entre todas as pessoas a partir de um conceito moral de “justiça social” – aquilo que não existe em nenhum lugar da natureza.

Sendo assim, o militante socialista investe na carreira de intermediário dessa distribuição, cobrando que uns devem trabalhar pelos outros, porém, escondendo seu real interesse: que todos trabalhem para ele e para seu partido. Ironicamente, é através da mais valia de Marx que melhor desmascaramos a demagogia socialista.

Segundo Marx, o valor de um produto e de um salário deve ser calculado em função do esforço nele empregado. Comparemos, então, os esforços empregados por um líder socialista e por um empresário para obterem seus confortos e luxos.

Em que medida o primeiro participa da produção das recompensas que usufrui?  Na medida de sua gerência sobre as relações sociais e trabalhistas? Se for, ele se iguala teoricamente a um empresário, este, que também é responsável por relações sociais e trabalhistas, já que sustenta famílias com os salários que paga. Podemos, então, enxergar que o líder socialista é um explorador, já que desfruta de recompensas desproporcionais aos seus esforços se o compararmos aos demais trabalhadores?

Outro ponto que escancara a demagogia e a cretinice do socialista profissional é sua rejeição à responsabilidade, não assumindo seus fracassos e não admitindo redução de seu lucro (salário e privilégios) a despeito de qualquer circunstância – considerando que eles sempre são mantidos, direta ou indiretamente, com dinheiro público. Pior: Comparando os confortos e luxos tanto de um líder capitalista quanto de um líder socialista veremos que são os mesmos, porém, como conforto e o luxo do primeiro sendo pagos por ele mesmo e o conforto e o luxo do segundo, sendo pagos pela sociedade – o primeiro trabalha para usufruir; o segundo manda os outros trabalharem para que ele usufrua.

O maior líder socialista brasileiro, Luís Inácio Lula da Silva, construiu sua fortuna acumulando pensões e “rendas extras” obtidas como recompensa pela “gerência de demandas sociais”.  Há vinte anos, Lula passa a maior parte de seu tempo em aviões, hotéis e restaurantes pagos pela sociedade, o que faz sua renda ser praticamente livre de gastos. Resultado: Ficou milionário. Acumulou dinheiro e patrimônio dignos apenas dos maiores empresários. Obteve lucros proporcionais ao esforço empregado só comparado ao de traficantes de drogas e de exploradores de prostituição.

O que ameaça os confortos e luxos de Lula? Nada. Seja qual for o resultado de seus mandos e desmandos na política brasileira, continuará recebendo todas as pensões do Estado. O que ameaça os confortos e luxos de um empresário? As instabilidades do mercado, as arbitrariedades do governo, uma dúzia de Black Blocs ou mesmo alguma bobagem administrativa que ele próprio faça.

O que representa o padrão de vida e o extrato bancário de um grande empresário sob a ótica da mais valia de Marx? Exploração da classe trabalhadora.

O que representa o padrão de vida e o extrato bancário de Lula sob a ótica da mais valia de Marx? Exploração da classe trabalhadora. Opa! Nesta hora, a lente socialista converte Lula num representante popular que obteve justas recompensas pelo quanto melhorou a vida da humanidade ao organizar greves e sabotagens, ao incitar o ódio entre raças e classes, ao incentivar a perseguição e intimidação a indivíduos independentes eao aparelhar o Estado, a imprensa, a cultura e até a Justiça em benefício de seu partido. Eis um líder socialista de sucesso!

Outros exemplos de obtenção justificável (sob o ponto de vista socialista) de altos lucros são os artistas e intelectuais que têm patrocínios e verbas garantidas (a despeito da qualidade de seus trabalhos) por defenderem o governo ou as dezenas de milhares de líderes da militância socialista espalhados em cada canto do país, que também recebem suas recompensas pelo engajamento partidário.

Todos eles rejeitam responsabilidades. Todos eles desrespeitam o trabalho alheio. Todos eles sustentam seus confortos e luxos sobre os esforços da sociedade que sistematicamente sabotam.

Resumindo: Nenhum agente capitalista obtém lucros maiores e mais injustos do que os lucros obtidos pelos socialistas.


*Arquiteto e artista plástico. Autor do livro Natureza Capital.
 
 

O cinismo de Dilma – Presidente, na prática, confessa “oportunismo do mais deslavado nível” do PT com o Bolsa-Família, ao acusar Aécio de querer fazer o que os petistas fizeram no governo Lula: remodelar programas existentes



“O povo do ‘não vai dar certo’, ele geralmente faz o seguinte: quando a gente lança o programa, eles falam: ‘não vai dar certo’. Aí nós fazemos o programa e eles falam: ‘não vai dar certo, isso é um absurdo, esse programa não vale.’ Agora sabe o que eles estão fazendo, Lupi? Eles estão dizendo: ‘o programa não é monopólio de ninguém, o programa pode ser usado por nós’. Obviamente, não deixa de ser um raciocínio. Agora, mostra um oportunismo do mais deslavado nível.”

Este trecho, trazido a público pela Folha, é do discurso da presidente Dilma Rousseff na convenção do aliado PDT nesta terça-feira (10), junto ao presidente nacional da sigla e ex-ministro do Trabalho, Carlos Lupi, defenestrado em 2011 de seu próprio governo após acusações de irregularidades em contratos. A máxima atribuída a Lenin, “Xingue-os do que você é, acuse-os do que você faz”, é tão exaustivamente seguida pelos petistas que sou obrigado a vencer a preguiça para denunciar o método cínico pela enésima vez.

Em 2002, quem era afinal “o povo do ‘não vai dar certo’” senão Lula, que lamentava que os pobres eram conduzidos “a pensar pelo estômago e não pela cabeça” e ficavam sujeitos à distribuição de cesta básica como “uma peça de troca em época de eleição”? Quem queria dizer que “isso é um absurdo, esse programa não vale” senão Lula, para quem o objetivo do então governo do PSDB era “manter a política de dominação que é secular no Brasil”?

E o que fez Lula quando chegou ao poder? Unificou todos os programas contra os quais vociferava, deu-lhes o nome de Bolsa-Família e passou a chamar de “gente tão imbecil, tão ignorante” quem quer que criticasse o conjunto dos programas, como ele próprio fizera. 

Ou seja: o PT se apropria dos programas do PSDB que ele apenas remodelou e depois chama de oportunista o candidato adversário que quer remodelar aquilo que seu próprio partido criou. Nas palavras de Dilma: “Obviamente, não deixa de ser um raciocínio. Agora, mostra um oportunismo do mais deslavado nível”, como o clássico vídeo abaixo não me deixa mentir:


Pior: o próprio Lula admitiu que o Bolsa-Família foi criação tucana. Ele disse: “Vou lembrar aqui o governador Marconi Perillo [do PSDB]. E faço aqui justiça: além de ser o estado que mais tem essa política de renda, foi o companheiro que, na primeira reunião que tivemos de governador, SUGERIU A IDEIA DA UNIFICAÇÃO DAS POLÍTICAS SOCIAIS DESSE PAÍS

O motivo que levou Dilma ao cinismo contra Aécio foi que, apesar da maioria governista, o candidato do PSDB à presidência conseguiu aprovar há duas semanas na Comissão de Assuntos Sociais do Senado uma proposta que mantém o pagamento do Bolsa Família por seis meses para chefes de família que ultrapassarem a faixa de renda prevista pelo programa.


Caso entre em vigor, informa a Folha, as novas regras passarão a valer para os casos em que o beneficiário conquistar emprego com carteira assinada.


Aécio falou a respeito, como mostrei aqui, no programa Roda Viva:


Aquele que alcança um emprego no mercado de trabalho, com carteira assinada, que ultrapassa o teto do beneficiário do Bolsa-Família, portanto, ele estaria tendo que sair do Bolsa-Família. O nosso projeto permite, Augusto, que ele continue recebendo por até seis meses, concomitantemente, o seu salário, no seu novo emprego, e o Bolsa-Família. 


Por quê? Porque o que acontece hoje é o temor daqueles que são beneficiários do Bolsa-Família de buscarem um espaço no mercado de trabalho formal, não se garantirem naquele emprego, não ficarem naquele emprego e perderem os dois. 

Isto nós apresentamos com base em inúmeras pesquisas que fizemos com beneficiários do Bolsa-Família, porque eu acho que o Brasil tem que parar com essa história de querer comemorar a cada ano um ou dois milhões de famílias a mais beneficiadas pelo Bolsa-Família. O Brasil vai ser um país melhor, quando nós, respeitando os direitos daqueles que recebem o Bolsa-Família – eles são intocáveis -, nós comemorarmos porque o Brasil cresceu, se desenvolveu, essas pessoas se qualificaram, comemorarmos que nós temos dois ou três ou cinco milhões a menos de famílias no Bolsa-Família.
 
Sem deixar de reiterar que considera o Bolsa-Família extremamente necessário, Aécio explicou a diferença de visão entre seu partido e o PT em relação ao programa:


Para nós do PSDB, o Bolsa-Família é apenas o ponto de partida. Para o PT, infelizmente, é apenas o ponto de chegada.

 
O senador também lembrou que o programa começou no governo do seu partidário FHC:


Se você for olhar o DNA do Bolsa-Família, você vai encontrar lá o Bolsa-Escola, o Bolsa-Alimentação, o Vale-Gás, o Cadastro Único, que depois foram unificados no governo do presidente Lula.

 
Aécio ainda comparou os dois governos, esclarecendo primeiro uma diferença moral entre ele e os petistas:


Eu tenho a capacidade, diferente dos nossos adversários, de reconhecer virtudes naqueles que estão em outro campo político. Eu não vejo nos meus adversários só defeitos, tampouco acho que alguém, apenas por estar no meu campo político, só tenha virtudes. 


O governo do presidente Fernando Henrique foi extremamente importante para que os outros avanços viessem, seja a partir da estabilidade da moeda, talvez a mais importante de todas as reformas feitas naquele tempo; as privatizações essenciais de setores como telefonia, siderurgia, aviação, [de modo que o governo] reconectou o Brasil ao mundo; a Lei de Responsabilidade Fiscal e o início dos programas de transferência de renda foram fundamentais para fazer o Brasil avançar. 

Ali começou-se a reescrever a história do Brasil. Eu faço justiça ao governo Itamar Franco, que deu o aval político para que o Plano Real fosse concebido.
 
Plano Real, vale lembrar, contra o rei do ”não vai dar certo” Lula (que o chamou de “estelionato eleitoral”) também lutou e do qual depois se aproveitou com o seu tradicional “oportunismo do mais deslavado nível”.


Mas voltando à fala de Aécio:
Veio o governo do presidente Lula, com a continuidade desses avanços na área social: houve o adensamento desses programas de transferência de renda – eu acho até que nós deveríamos ter feito a unificação desses programas [que resultou no Bolsa-Família] lá atrás. 


O governo Lula então surfa durante alguns anos na herança bendita do governo anterior, só que essa herança exauriu-se… 

Esse último período do governo está destruindo essas conquistas, inclusive as sociais, porque os programas de transferência de renda, cantados em verso e prosa como a grande conquista, a grande inovação do governo do presidente Lula, iniciados no nosso governo, hoje perdem o seu efeito com o recrudescimento da inflação. A inflação de alimentos está já próxima de dois dígitos há mais de ano. Então, é hora de encerrarmos esse ciclo de ineficiência e de descompromisso com a ética que hoje norteia o Brasil.
 
Não há, em suma, o menor problema moral em querer remodelar programas existentes. 


O problema moral do PT está em acusar os outros daquilo que o partido já fez de maneira muito mais oportunista, cínica, deslavada.


Felipe Moura Brasil – http://www.veja.com/felipemourabrasil