sábado, 10 de maio de 2014

Aécio diz representar 'mudança segura'



O pré-candidato do PSDB à Presidência, senador Aécio Neves (MG), foi cauteloso ao comentar os números da mais recente pesquisa Datafolha, na qual ele subiu quatro pontos porcentuais, de 16% das intenções de voto para 20%.

Aécio, porém, destacou o fato de 74% dos eleitores afirmarem que querem mudanças na forma como o País é governado e classificou sua futura candidatura como a "mudança segura que o Brasil precisa viver".


O tucano está atrás da presidente Dilma Rousseff, que lidera com 37%. O levantamento mostra que aumentou a chance de segundo turno, já que no cenário mais provável, a presidente teria hoje 37% das intenções de voto, contra 38% dos outros candidatos somados.

"É claro que quando você sobe, você acha melhor do que quando você cai", comentou Aécio, durante visita a Maceió (AL). Para ele, contudo, "o dado relevante" é que "mais de 70% da população" quer "mudanças profundas". "Temos as propostas que mostram que somos a mudança segura que o Brasil precisa viver. Mudança com responsabilidade, com quadros extremamente qualificados", disse o senador tucano, que defendeu um "governo que concilie ética com eficiência".

O mote mudança segura pode ser entendido como uma forma de Aécio se diferenciar de Eduardo Campos, pré-candidato da oposição, que no Datafolha aparece com 11% das intenções de voto, oscilando positivamente um ponto porcentual em relação à pesquisa anterior.

O ex-governador pernambucano, que ontem cumpriu agenda na capital paulista, ressaltou o fato de ser conhecido muito bem ou um pouco por 25% dos eleitores - o menor porcentual entre os principais pré-candidatos: Dilma (86%) e Aécio (42%). Para Campos, essa situação só deve ser alterada após o início do horário eleitoral gratuito no rádio e na TV, em 19 de agosto. "Nem iniciou ainda a fase de maior divulgação", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Agencia Estado   Jornal de Brasilia

Campos pré-candidato faz PSB ficar 'milionário'

As doações de empresas para o custeio das atividades partidárias do PSB dispararam no ano passado, quando o então governador de Pernambuco, Eduardo Campos, já se movimentava para se lançar candidato à Presidência.


O diretório nacional do PSB recebeu um total de R$ 8,3 milhões de empresas em 2013.


Em 2011 e 2009, anos em que também não houve eleições, a arrecadação havia sido zero, segundo as prestações de contas entregues à Justiça Eleitoral.

Quase 90% dos recursos destinados ao partido de Campos saíram de empreiteiras. As maiores contribuições foram da Construtora Triunfo (R$ 1,5 milhão) e da OAS (R$ 1,55 milhão). A única doação do setor financeiro foi do Banco BMG (R$ 500 mil).

Se as empresas passaram a dar mais importância ao PSB no ano passado, a atenção ainda é muito menor que a destinada ao PT. O partido da presidente Dilma Rousseff arrecadou quase R$ 80 milhões de pessoas jurídicas no ano passado. Em 2011, o volume arrecadado pelos petistas foi bem menor: cerca de R$ 50 milhões, sendo que R$ 22,7 milhões estavam vinculados às eleições ocorridas no ano anterior - eram, portanto, contribuições de campanha, e não destinadas unicamente ao financiamento das atividades partidárias.

No PT, assim como no PSB, as empreiteiras dominam a lista de doadores. Cerca de 88% dos recursos doados aos petistas no ano passado saíram do setor da construção. Os dados constam dos relatórios que os partidos são obrigados a entregar ao Tribunal Superior Eleitoral, anualmente, até 30 de maio.

Os dados referentes ao PSDB ainda não foram publicadas no site do tribunal. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Agencia Estado

Lançada HOJE a pré candidatura do Senador Rollemberg ao Governo do DF e a pré candidatura do Reguffe a Senador.

8/5/2014 às 16h28

Rodrigo Rollemberg será pré-candidato do PSB ao governo do Distrito Federal

O senador receberá apoio da Rede Sustentabilidade, de Marina Silva

Do R7
Senador será o pré-candidato do PSB ao governo do Distrito Federal. 


O PSB (Partido Socialista Brasileiro) vai lançar o senador Rodrigo Rollemberg como pré-candidato do partido ao governo do Distrito Federal, no próximo sábado (10). A pré-candidatura vai receber o apoio da Rede Sustentabilidade, movimento liderado pela ex-senadora, Marina Silva. 


Na ocasião, a partido vai apresentar um documento com as diretrizes de um plano de governo com 12 núcleos temáticos, entre eles, desenvolvimento com sustentabilidade e planejamento urbano e metropolitano. 

Segundo o PSB, as diretrizes foram construídas depois da realização de cinco edições itinerantes do projeto “DF em Debate: Seminários de Políticas Públicas para o Distrito Federal”, idealizado pela Fundação João Mangabeira em parceria com o PSB-DF. 


Desde outubro de 2013, cerca de 1.600 moradores de 33 regiões administrativas puderam debater e fazer sugestões ao conteúdo programático organizado em conjunto por dirigentes, políticos e militantes do PSB e da Rede Sustentabilidade.

Ao todo, mais de 600 contribuições foram reunidas.
 

Geraldo Magela é confirmado como candidato do PT ao Senado Federal






Correio Braziliense: 10/05/2014 17:32

 (Antonio Cunha/CB/D.A Press)


O deputado federal Geraldo Magela é o pré-candidato do PT ao Senado Federal. O nome foi definido há pouco no encontro regional do partido, que ocorre na Legião da Boa Vontade (LBV), na Asa Sul, na tarde desta sábado (10/5). Magela venceu a disputa interna com o distrital Chico Leite por 199 votos a 53. Votaram os advogados aptos do partido.

Leia mais notícias em Cidades

Ainda neste sábado, o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, teve a candidatura à reeleição confirmada. Por aclamação de centenas de militantes que se reuniram no auditório da Legião da Boa Vontade, na Asa Sul, Agnelo terá ao seu lado na campanha o vice, Tadeu Filippelli.

Cheiro da derrota bota PSB em pânico.

sábado, 10 de maio de 2014


 
 
 
Marina Silva deveria ter repassado no mínimo 10% de seus votos para Eduardo Campos. Este, por sua vez, deveria estar com outros 10% do seu próprio capital político. Esta era a conta. 
 
 
O que ocorre é que foram-se os dias e meses e lá está Campos paradinho da Silva, com 10% das intenções de voto. Com isso, todas as estratégias são jogadas para o alto e a parceira que fala com Deus antes de falar com Lula começa a ditar as regras da campanha. 
 
 
Deve estar dizendo: se você sair de perto do PSDB e adotar a terceira via, vamos deslanchar. E lá vai Campos correndo romper com Aécio em Minas Gerais, ameaçando candidatura própria. Já está levando chumbo na asa. Seus prefeitos paulistas querem ficar com Geraldo Alckmin e os tucanos já respondem com candidatura própria no Pernambuco. 
 
 
O cheiro de derrota tomou conta da campanha de Campos, depois das últimas pesquisas. E o desespero também. A candidatura não decola e as alianças descolam, racham, trincam. Marina está nem aí. Quer apenas a sua bancada para virar partido. Campos caminha para ser um novo Ciro Gomes, um cavalo paraguaio criado no agreste.
 
 

Termina sem feridos o sequestro do ônibus da Linha 723 no Rio

As negociações com o sequestrador, que usava uma tesoura como arma, foram feitas por integrantes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar do Rio

 
O sequestrador do ônibus da Linha 723, que liga os bairros de Cascadura e Mariópolis, na zona norte, na Avenida Brasil, na altura do Shopping Guadalupe, acabou de se entregar à polícia. Ele foi identificado como Paulo Alberto, de 33 anos. Antes de se entregar, o sequestrador liberou o motorista do veículo, que era mantido como refém. Após a rendição do sequestrador, saiu do ônibus a jovem identificada como Rafaela, de 18 anos.


As negociações com o sequestrador, que usava uma tesoura como arma, foram feitas por integrantes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar do Rio. Os reféns foram levados imediatamente para ambulâncias do Corpo de Bombeiros que estavam no local. Segundo a Polícia, o sequestrador parecia estar sob efeito de drogas.

Apesar do fim do sequestro, a pista lateral da Avenida Brasil em direção à zona oeste continua com o trânsito interrompido, porque o ônibus permanece atravessado na faixa. O congestionamento atinge uma grande extensão da via.


Fonte: Agência Brasil

Três pessoas são reféns em ônibus sequestrado no Rio



O coletivo está parado atravessado na pista, na altura do bairro de Guadalupe, na zona oeste
Um homem armado mantém três pessoas reféns dentro de um ônibus municipal na Avenida Brasil, no Rio de Janeiro. O ônibus foi sequestrado por volta das 17 horas, após uma tentativa de assalto. O veículo foi interceptado pela polícia, quando o sequestrador fez o motorista, o cobrador e uma passageira reféns. O Batalhão de Operações Especiais (BOPE) está no local.

O ônibus está parado atravessado na pista, na altura do bairro de Guadalupe, na zona oeste. O sequestrador está com uma faca apontada para o pescoço da mulher, uma jovem de 18 anos que ainda não teve a identidade revelada. Não há outros passageiros no coletivo nem informações sobre feridos.
Parte da Avenida Brasil está interditada em função do sequestro.

O veículo está numa via marginal, cercado por viaturas da Polícia Militar. Há suspeita de que o sequestrador seja usuário de crack e esteja sob efeito de drogas. Ele teria pedido aos negociadores que levem até o local a sua família, que mora no bairro de Marechal Hermes, na zona norte.


Fonte: Agencia Estado

MINISTRO JOAQUIM BARBOSA VETA TRABALHO EXTERNO PARA ZÉ DIRCEU. CONDENADO TEM DE CONTINUAR PRESO NA PAPUDA.

BLOG do Aluizio Amorim



O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, vetou nesta sexta-feira o pedido do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu para trabalhar fora do presídio da Papuda, no Distrito Federal, enquanto cumpre pena pela condenação no julgamento do mensalão. Relator do processo na Corte, Barbosa sustentou que o petista ainda não cumpriu o mínimo de um sexto de sua pena – sete anos e onze meses –, um requisito para conseguir o benefício, segundo a Lei de Execução Penal. 


No caso de Dirceu, seria preciso cumprir ao menos 1 ano, 3 meses e 25 dias de prisão no regime semiaberto – com possibilidade de descontar os dias remidos por trabalho ou estudo.


Por lei, a autorização para o trabalho externo depende do cumprimento prévio de um sexto da pena. Porém, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) tem jurisprudência que autoriza o trabalho independentemente da comprovação deste prazo. 


O Supremo, por sua vez, tem decisões em sentido contrário, exigindo a comprovação de cumprimento prévio de parte da sentença. Nesta quinta-feira, por exemplo, Barbosa revogou a permissão de outro mensaleiro, Romeu Queiroz, para trabalhar fora do presídio em Minas Gerais – o que deverá ser replicado para os demais mensaleiros que conseguiram o benefício. 


“Ausente o pressuposto objetivo para a concessão do benefício (não cumprimento de 1/6 da pena) e por ser absolutamente contrários aos fins da pena aplicada (...) indefiro o pedido”, disse Barbosa na decisão sobre o pedido de Dirceu. Em sua decisão, o magistrado contesta ainda a interpretação frequente do STJ de que o cumprimento de um sexto da pena não seria necessário e afirma que as decisões daquele tribunal “violam frontalmente o disposto no artigo 37 da Lei de Execução Penal”. 


"Ao eliminar a exigência legal de cumprimento de uma pequena fração da pena total aplicada ao condenado a regime semiaberto, as VEPs e o Superior Tribunal de Justiça tornaram o trabalho externo a regra do regime semiaberto, equiparando-o, no ponto, ao regime aberto, sem que o Código Penal ou a Lei de Execução Penal assim o tenham estabelecido. Noutras palavras, ignora-se às claras o comando legal, sem qualquer justificativa minimamente aceitável", afirmou.


Em resposta à Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, a Vara de Execuções Penais do Distrito Federal já havia rejeitado a principal tese petista, segundo a qual ele estaria sendo prejudicado por ser o único mensaleiro a não ter tido autorizado o pedido de trabalho externo. Dirceu tem oferta para trabalhar no escritório do criminalista José Gerardo Grossi.


Para Barbosa, o fato de Grossi não permanecer em seu escritório durante todo o expediente, por exemplo, dificultaria a fiscalização de Dirceu durante a jornada de trabalho. 


“Ademais, para fins de reeducação, o apenado já vem executando atividade similar dentro do sistema prisional”, onde tem feito cursos de Direito Constitucional e trabalhado dentro da biblioteca da Papuda. 


Na avaliação do ministro, “não há, assim, motivo para autorizar a saída do preso para executar serviços da mesma natureza do que já vem executando atualmente, considerada a finalidade do trabalho do condenado”, que é educativa e produtiva, conforme a Lei de Execução Penal.


MORDOMIAS DENTRO DA PAPUDA
Em seu despacho, o ministro ainda critica duramente a oferta de trabalho feita por Grossi ao principal condenado no escândalo do mensalão e afirma que “é lícito vislumbrar na oferta de trabalho uma mera ‘ação de complacência entre companheiros’”. 


“É de se indagar: o direito de punir indivíduos definitivamente condenados pela prática de crimes, que é uma prerrogativa típica do Estado, compatibiliza-se com esse inaceitável tradeoff entre proprietários de escritórios de advocacia criminal? Harmoniza-se tudo isso com o interesse público, com o direito da sociedade de ver os condenados cumprirem regularmente as penas que lhes foram impostas?”, questiona ele.


A decisão contrária ao trabalho a José Dirceu foi divulgada no mesmo dia em que o jornal Folha de S. Paulo revelou que as mordomias do ex-ministro da Casa Civil na prisão continuam: sua filha, Joana Saragoça, foi flagrada furando a fila de visitas na Papuda com a ajuda de um funcionário da Subsecretaria do Sistema Prisional.


Nesta semana, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, já havia encaminhado documento ao Supremo no qual apontava "indicativos claros" de tratamento diferenciado concedido aos mensaleiros na cadeia. Entre esses indicativos, ele citou o fato de os presos terem recebido visitas em horários diferenciados na Papuda, administrada pelo governo Agnelo Queiroz (PT). 



O procurador ressaltou ainda depoimento no qual outros presidiários relataram que os condenados do mensalão recebem café da manhã diferente. "Há indicativos bastante claros que demandariam uma atitude imediata das autoridades", disse.


Em duas edições, VEJA revelou uma série de mordomias que Dirceu e Delúbio Soares desfrutam na Papuda. Dirceu passa a maior parte do dia no interior de uma biblioteca onde poucos detentos têm autorização para entrar. Lá, ele gasta o tempo em animadas conversas, especialmente com seus companheiros do mensalão, e lê em ritmo frenético para transformar os livros em redações, o que lhe pode garantir dias a menos na cadeia. 


O ex-ministro só interrompe as sessões de leitura para receber visitas – incluindo um podólogo –, muitas delas fora do horário regulamentar e sem registro oficial algum, e para fazer suas refeições, especialmente preparadas para ele e os comparsas.

 
A FEIJOADA E CARTEIRA ROUBADA


 
Já o ex-tesoureiro petista detém forte influência no Centro de Progressão Penitenciária. Os benefícios, considerados irregulares pelo Ministério Público do Distrito Federal, incluem até refeições especiais, como feijoada aos finais de semana, o que é proibido para todo o restante da população carcerária. 


Outro exemplo da influência de Delúbio dentro do CPP ocorreu quando o petista teve sua carteira roubada. Ele chamou o chefe de plantão, que determinou que ninguém deixasse a ala do centro de detenção até que a carteira, os documentos e os 200 reais em dinheiro fossem encontrados.

 
Comandada pelo PT, a Comissão de Direitos Humanos da Câmara realizou uma diligência na Papuda com o objetivo de negar a existência de benefícios aos condenados no julgamento do mensalão e, dessa forma, evitar sanções aos mensaleiros. 



A intenção era pressionar pela liberação do trabalho externo para Dirceu, mas o tiro saiu pela culatra: os deputados encontraram Dirceu assistindo a um jogo de futebol em TV de plasma e conferiram que sua cela é maior e mais equipada que a dos demais detentos – possui micro-ondas, chuveiro quente e uma cama melhor.

Em resposta à Comissão, a própria Vara de Execuções Penais desconstruiu o argumento de que Dirceu estaria sendo penalizado pelas autoridades judiciárias por não ter recebido aval para o trabalho externo. 


Conforme a VEP, ao contrário do que alega a militância petista, o regime semiaberto não garante o direito ao trabalho externo, e sim à possibilidade de o detento ser contemplado com esse benefício. 


“O regime semiaberto não se caracteriza pela existência de benefícios externos, os quais, na forma do artigo 35 do Código Penal, podem ser autorizados de forma excepcional. O trabalho ao sentenciado, como regra, é interno, mesmo no regime semiaberto. O sentenciado José Dirceu cumpre pena no regime semiaberto com estabelecimento adequado ao regime prisional fixado na sentença”, informou a VEP em ofício enviado à Câmara dos Deputados.
 



Dirceu está sendo investigado pela Justiça por ter usado um celular dentro da cadeia do secretário da Indústria, Comércio e Mineração do governo da Bahia, James Correia, no dia 6 de janeiro. Do site da revista Veja

ESTUDANTE VENEZUELANO FAZ CANDENTE APELO NO SENADO BRASILEIRO POR APOIO DO BRASIL À LUTA PELA RESTAURAÇÃO DA DEMOCRACIA E O RESPEITO AOS DIREITOS HUMANOS NA VENEZUELA



Neste vídeo o pronunciamento do estudante Venezuelano Eusebio Costa no Senado brasileiro.

Estudantes venezuelanos estiveram no Congresso Nacional na última quarta-feira, dia 7, denunciando a repressão desencadeada pela ditadura do tiranete Nicolás Maduro e pedindo o apoio do Brasil em favor do restabelecimento da democracia na Venezuela.

A Folha de S. Paulo registrou a presença dos estudantes no Congresso Nacional (transcrevo ao final deste artigo o texto da Folha). Não sei se o fato foi reportado pelas redes de televisão brasileiras. Mas o que é verdade é que pouco ou quase nada se falou no Brasil sobre a presença dos estudantes venezuelanos.
Agora imaginem se fossem estudantes esquerdistas?

Lembram quando aqui esteve uma estudante chilena esquerdista? Foi paparicada até dizer chega pela grande imprensa brasileira. E veio aqui reclamar do quê mesmo? 

Ah, do governo democrático do ex-presidente Piñera, que os comunistas do Foro de São Paulo atormentaram ao longo de todo o seu mandato com manifestações completamente descabidas sob a bandeira em prol de uma reforma do ensino, quando se sabe que a tal Concertación, que reúne os partidos do esquerdismo chileno, governou o país por 20 anos sem que houvesse qualquer protesto contra o sistema de ensino que era o mesmo de agora. 

Com a volta da esquerdista Michele Bachelet ao poder acabou a baderna que era organizada apenas para desestabilizar o governo de Piñera tendo em mira promover o retorno de Bachelet ao poder. 

Mas agora, no caso dos estudantes venezuelanos que vêm implorar apoio contra a ditadura comunista assassina de Nicolás Maduro, a grande mídia brasileira dá apenas um simples registro, para não dizer que ignorou completamente o evento.

Fossem estudantes venezuelanos pertencentes a organizações esquerdistas por certo seriam recebidos com todas as honras pela Dilma e pelo Lula, pela UNE e pela Maria do Rosário dos Direitos humanos. Mas como lutam pelo Estado de direito democrático, pela liberdade e pelo respeito aos direitos humanos, foram praticamente ignorados.

São eventos como esse que revelam a realidade política brasileira. É o resultado de mais de uma década do governo comunista do PT, da lavagem cerebral promovida nas escolas e nas universidades e, sobretudo, pelo “controle social da mídia”, designativo politicamente correto para a censura à imprensa, como é o "Marco Civil da Internet", outra tentativa do PT de turbar o direito de livre expressão consagrado na Constituição.

O mais curioso, uma jabuticaba mesmo, é o fato de que o tal “controle social da mídia” é operado pela maioria dos próprios jornalistas brasileiros. Recentemente a jornalista Rachel Sheherazade , do SBT, foi simplesmente calada pelos comunistas pelo simples fato de fazer jornalismo de verdade. Nem um pio das entidades de classe do jornalismo brasileiro, todas elas aparelhadas de cima abaixo pelo PT e comedoras de caraminguás oficiais.

A presença no Brasil dos estudantes venezuelanos perseguidos, torturados e vilipendiados de todas as formas - muitos já foram mortos - mereceu apenas um discreto registro, como fez a Folha de S. Paulo. E o redator, como podem conferir no texto que transcrevo abaixo, teve o cuidado de colocar entre aspas a palavra “ditadura”. O semovente, por certo, concorda com o Lula que já afirmou que “há democracia até demais” na Venezuela.

Em suma, o evento dos estudantes venezuelanos no Brasil é um caso que não pode passar despercebido pelos brasileiros e, sobretudo, pelo candidato presidencial Aécio Neves. Refiro-me a Aécio porque ele é o único candidato presidencial que se opõe ao PT, já que o Eduardo Campos vem se confirmando como o plano B do Lula. Aliás, o partido de Campos, o PSB, faz parte do Foro de São Paulo e o manifesto desse partido prevê a abolição da propriedade privada e, como tal, a destruição do agronegócio que sustenta o Brasil.

Portanto, o que resta de oposição no Brasil, está representada por Aécio Neves. Por isso, ele tem o dever de demarcar de forma muito nítida o território oposicionista. Neste caso, o apelo dos estudantes venezuelanos formulado no Parlamento brasileiro não pode passar em branco. 

Os brasileiros em sua esmagadora maioria, e Aécio Neves sabe disso, tem fundadas preocupações com o destino institucional e político do Brasil, já que o PT é irmão siamês do chavismo que destruiu a Venezuela e agora está matando e torturando estudantes e líderes políticos de oposição, tendo atrelado aquele país ao regime comunista cubano. 

E isso não é pouca coisa!, e tem a ver de forma direta com o Brasil!

Transcrevo a matéria da visita dos estudantes venezuelanos ao Brasil veiculada pela Folha de S. Paulo. Leiam:

"Estudantes venezuelanos estiveram no Congresso Nacional nesta quarta-feira (7) para pedir apoio do Brasil contra a repressão aos protestos na Venezuela e pedir que o país não venda armas ao governo de Nicolás Maduro.

 

Eles participaram de sessão da Comissão de Relações Exteriores da Câmara e receberam apoio de deputados da oposição, que discutiram a votação de uma moção de repúdio a essa repressão. No mês passado, a deputada cassada da Venezuela María Corina Machado também esteve no Congresso para falar sobre a situação dos protestos no país.


Os três estudantes discursaram na comissão e classificaram o atual governo da Venezuela de uma "ditadura".

 

"Ao Brasil pedimos por favor que impeça a empresa que está vendendo armas de repressão, feitas no Brasil. Estamos seguros de que o povo brasileiro não está de acordo com a repressão, estas armas mataram pessoas [na Venezuela]", afirmou o estudante Gabriel Lugo, 23.

 

"Somos irmãos e a irmãos não se viram as costas. O que vocês sofreram [com a ditadura militar], hoje sofremos nós", disse Eusébio Costa, 22.


Eles entregaram um relatório à comissão, que inclui uma foto de uma bomba de gás na qual está escrito, em espanhol: "Feito no Brasil".  


Segundo eles, esses artefatos produzidos no Brasil têm sido usados para reprimir os protestos. Também apresentaram dados, que apontam que já houve 44 mortos nos protestos, 600 detidos e 60 casos de tortura.



Pela manhã, os estudantes foram recebidos pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e foram convidados pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para irem ao plenário do Senado.

Segundo o outro estudante, Vicente d'Arago, 19, eles pedirão à Embaixada Brasileira na Venezuela que os acompanhem quando voltarem ao país, no sábado, por medo de sofrerem represálias." 


O BRASIL ESTÁ COM ÓDIO DE SI MESMO--Arnaldo Jabor




O Brasil está irreconhecível. Nunca pensei que a incompetência casada com o delírio ideológico promoveria este caos. Há uma mutação histórica em andamento. Não é uma fase transitória; nos últimos 12 anos, os donos do poder estão a criar um sinistro "espírito do tempo" que talvez seja irreversível. 


A velha "esquerda" sempre foi um sarapatel de populismo, getulismo tardio, leninismo de galinheiro e agora um desenvolvimentismo fora de época. A velha "direita", o atraso feudal de nossos patrimonialistas, sempre loteou o Estado pelos interesses oligárquicos.
 
 
A chegada do PT ao governo reuniu em frente única os dois desvios: a aliança das oligarquias com o patrimonialismo do Estado petista. Foi o pior cenário para o retrocesso a que assistimos.

 
Antes dessa terrível dualidade secular, a mudança de agenda do governo FHC por sorte criou um pensamento mais "presentista", começando com o fim da inflação, com a ideia de que a administração pública é mais importante que utopias, de que as reformas do Estado eram fundamentais. 

Medidas simples, óbvias, indutivas, tentaram nos tirar da eterna "anestesia sem cirurgia". Foi o Plano Real que tirou 28 milhões de pessoas da pobreza e não este refrão mentiroso que os petistas repetem sobre o Bolsa Família ou sobre o PAC imaginário. Foi um período renegado pelo PT como "neoliberal" ou besteiras assim, mas deixou, para nossa sorte, algumas migalhas progressistas.


 
Tudo foi ignorado e substituído pelo pensamento voluntarista de que "sujeitos da história" fariam uma remodelagem da realidade, de modo a fazê-la caber em suas premissas ideológicas. Aí começou o desastre que me lembra a metáfora de Oswald de Andrade, de que "as locomotivas estavam prontas para partir, mas alguém torceu uma alavanca e elas partiram na direção oposta".


 
Isso causa não apenas o caos administrativo com a infraestrutura morta, como também está provocando uma mutação na psicologia e no comportamento das pessoas. O Brasil está sendo desfigurado dentro de nossas cabeças, o imaginário nacional está se deformando. Há uma grande neurose no ar. 


E isso nos alarma como a profecia de Lévi-Strauss de "que chegaríamos à barbárie sem conhecer a civilização". Cenas como os 30 cadáveres ao sol no pátio do necrotério de Natal, onde os corpos são cortados com peixeiras, fazem nossa pele mais dura e o coração mais frio. Defeitos e doçuras do povo, que eram nossa marca, estão dando lugar a sentimentos inesperados, dores nunca antes sentidas. Quais são os sintomas mais visíveis desse trauma histórico?



 
Por exemplo, o conceito de solidariedade natural, quase 'instintiva', está acabando. Já há uma grande violência do povo contra si mesmo. 

Garotos decapitam outros numa prisão, ônibus são queimados por nada, com os passageiros dentro, meninas em fogo, presos massacrados, crianças assassinadas por pais e mães, uma revolta sem rumo, um rancor geral contra tudo. O Brasil está com ódio de si mesmo. Cria-se um desespero de autodestruição e o País começa a se atacar.


 
Outro nítido efeito na cabeça das pessoas é o fatalismo: "É assim mesmo, não tem jeito não". O fatalismo é a aceitação da desgraça. E vêm a desesperança e a tristeza. O Brasil está triste e envergonhado.
 

Outro sintoma claro é que as instituições democráticas estão sem força, se desmoralizando, já que o próprio governo as desrespeita. Essa fragilização da democracia traz de volta um desejo de autoritarismo na base do "tem de botar para quebrar!". Já vi muito chofer de táxi com saudades da ditadura. 

A influência do petismo também recriou a cultura do maniqueísmo: o mal está sempre no outro. Alguém é culpado disso tudo, ou seja, a 'media conservadora' e a oposição. A ausência de uma política contra a violência e a ligação de muitos políticos com o tráfico estimula a organização do crime, que comanda as cadeias e já demonstra uma busca explícita do horror. A crueldade é uma nova arte incorporada em nossas cabeças, por tudo que vemos no dia a dia dos jornais e TV. Ninguém mata mais sem tortura. O horror está ficando aceitável, potável. 

 O desgoverno, os crimes sem solução, a corrupção escancarada deixam de ser desvios da norma e vão criando uma nova cultura: a cultura da marginalidade, a "normalização" do crime. Uma grande surpresa foi a condenação da Copa. Logo por nós, brasileiros boleiros. Recusaram o 'pão e circo' que Dilma/Lula bolaram, gastando mais de 30 bilhões em estádios para "impressionar os imperialistas" e bajular as massas. Pelo menos isso foi um aumento da consciência política.
Artistas e intelectuais não sabem o que pensar - como refletir sem uma ponta de esperança? Temos aí a "contemporaneidade" pessimista.


 

Cria-se uma indiferença progressiva e vontade de fuga. Nunca vi tanta gente falando em deixar o País e ir morar fora. As mutações mentais são visíveis: nos rostos tristes nos ônibus abarrotados, na rápida cachaça às 6 da manha dos operários antes de enfrentar mais um dia de inferno, nos feios, nos obesos, no desânimo das pessoas nas ruas, no pessimismo como único assunto em mesas de bar. 


Vimos em junho passado manifestações bacanas, mas sem rumo; contra o quê? Um mal-estar generalizado e sem clareza, logo escrachado pelos black blocs, a prova estúpida de nosso infantilismo político.


 
É difícil botar a pasta de dente para dentro do tubo. Há uma retroalimentação da esculhambação generalizada que vai destruindo as formas de combatê-la. Tecnicamente, não estamos equipados para resolver as deformações que se acumulam como enchentes, como um rio sem foz.

 

E o pior é que, por trás da cultura do crime e da corrupção, consolida-se a cultura da mentira, do bolivarianismo, da preguiça incompetente e da irresponsabilidade pública.
 

O Brasil está sofrendo uma mutação gravíssima e nossas cabeças também. É preciso tirar do poder esses caras que se julgam os "sujeitos da história". Até que são mesmo, só que de uma história suja e calamitosa.

 

10 de maio de 2014
Arnaldo Jabor, O Estado de S.Paulo

SERRA VICE DE AÉCIO? HIPÓTESE COMEÇA A GANHAR FORÇA NO PSDB




 
A indicação do ex-governador de São Paulo José Serra para a vaga de vice na chapa presidencial do senador Aécio Neves (MG) passou a ser discutida como uma possibilidade real dentro do PSDB. Serra e Aécio dizem não ter conversado pessoalmente sobre o assunto, mas já foram abordados por interlocutores dentro e fora do tucanato para tratar do tema.
 
A decisão é complexa. Envolve não apenas um cálculo político, mas também pessoal. Aliados de Aécio dizem que ele enxerga a tese da composição com Serra "mais com incredulidade do que com restrição".
Os que trataram com Serra sobre o assunto afirmam que o ex-governador não dá sinais de que toparia a empreitada, mas também não a rechaça.

 
Aécio e Serra tiveram por anos uma relação conturbada dentro do partido. Quando se firmou como uma das liderança na legenda, o senador mineiro passou a disputar com o paulista o posto de principal nome da sigla.
 
Em 2010, os dois ensaiaram partir para uma prévia para definir quem seria o candidato do partido à Presidência. Já naquela época houve uma tentativa (fracassada) de fazer com que formassem uma dobradinha.
 
Hoje, a defesa da chapa Aécio-Serra partiu de políticos ligados ao ex-governador de São Paulo. Ressaltando não falar em nome dele, alguns aliados encomendaram pesquisas em seus Estados, testando o nome de Serra na vice de Aécio.
 
No levantamento quantitativo, num primeiro momento, Serra adicionaria votos a Aécio. O ex-governador foi candidato à Presidência em 2002 e 2010. Os defensores da composição afirmam que, com ele na vice, Aécio garantiria votos em São Paulo –principal reduto de Serra.

10 de maio de 2014
caminho21
 
REJEIÇÃO
 
O problema, segundo aliados do senador, é que Serra tem hoje uma rejeição muito alta, na casa dos 40%. Esse grupo receia que o ex-governador possa transferir para a Aécio essa rejeição.
 
Ontem, questionado sobre os rumores de uma composição, Aécio elogiou o ex-governador, mas ressaltou não ter falado com ele.
 
"A essa altura essas especulações são naturais. Não sei nem qual é a disposição do ex-governador sobre isso. Minha confiança é, sempre, de que estaremos juntos", disse. Aécio falou ainda que o nome para a vice será debatido com os partidos aliados.
 
Serra, que vinha se mantendo distante da pré-campanha de Aécio, cruzou a agenda do mineiro por duas vezes nos últimos dez dias. Foi a um jantar oferecido pelo ex-prefeito Gilberto Kassab a Aécio em São Paulo e esteve, no último sábado, em uma exposição agropecuária onde o mineiro cumpria agenda.
 
Aécio disse não ter pressa para decidir sobre o tema. Os aliados de Serra também acreditam que ele só definirá seu futuro político na última hora. Hoje, ele estuda, além da vice de Aécio, a possibilidade de ser candidato a deputado ou senador.
 
Enquanto isso, Aécio tenta se firmar como principal nome na oposição à presidente Dilma Rousseff.
 
Nos últimos dias, o ex-governador Eduardo Campos (PE), nome do PSB para a disputa, tem feito questão de se distanciar de Aécio, com quem vinha fazendo uma espécie de dobradinha contra a petista. Ele ressaltou divergências com o mineiro nas áreas de segurança e saúde, e também nas propostas para a reforma tributária e controle inflacionário.
 
Ontem, Campos disse ter feito mais pela educação integral em Pernambuco do que os governos de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro juntos. Aécio governou Minas por oito anos.
 
O tucano evitou polemizar, mas rebateu: "Não acho nada de novo naquilo que o Eduardo vem dizendo. [...] Mas é bom que o debate ocorra. Até porque, se fôssemos iguais, estaríamos no mesmo partido, apoiando a mesma candidatura".

10 de maio de 2014

NOME AOS BOIS---André Singer


Por um momento o debate político voltou a ter a nitidez anterior a 2002. Tudo começou com a frase, surpreendente pela franqueza, que o pré-candidato do PSDB Aécio Neves soltou a empresários em São Paulo. O neto de Tancredo disse estar "preparado para tomar as decisões necessárias, por mais que elas sejam impopulares" (Folha, 2/4). Dez dias depois, o coordenador do programa econômico do senador, Armínio Fraga, não só confirmou a declaração como deu algumas pistas do que ela significa (O Estado de S. Paulo, 13/4).
 
Outra quinzena transcorrida, o economista Eduardo Giannetti da Fonseca, um dos principais formuladores da chapa Eduardo Campos-Marina Silva, reconheceu em um encontro na Globonews (26/4) não haver, entre os que pensam o programa da dupla socialista-sustentável qualquer diferença importante em relação à equipe tucana, no que diz respeito à economia brasileira.
 
Por fim, na véspera do Primeiro de Maio, a presidente Dilma Rousseff, provável candidata do PT, foi à TV responder aos adversários. Numa alusão clara à "coragem" aecista, Dilma prometeu que o seu governo "nunca será o da mão dura contra o trabalhador".
 
O que está em jogo nos movimentos acima descritos é a posição das candidaturas majoritárias a respeito da necessidade de se fazer um ajuste de caráter recessivo no país em 2015. Há uma espécie de frente ampla capitalista em torno de tal perspectiva, que se expressa nas menções, cada vez mais comuns, às pretensas "dificuldades" que aguardariam o Brasil no ano que vem.
 
Segundo Armínio Fraga, na entrevista supracitada, é preciso adotar um controle estrito do gasto público, adotando-se, talvez até em lei, um limite de dispêndio em relação ao PIB. Não é difícil perceber que tal enxugamento reforçaria o combate à inflação pela via do corte de demanda, já em curso por meio dos juros altos que o BC determina, satisfazendo, assim, o anseio do mercado por um choque.
 
Também Eduardo Campos acha que "é imperioso recuperar a confiança dos investidores". Embora se arrisque menos que Aécio no sincericídio, como convém a uma opção de centro, o compromisso do neto de Arraes não é muito diferente do assumido pelo neto de Tancredo. Haja vista a defesa que primeiro tem feito da independência do Banco Central.
 
Empurrada pela queda nas pesquisas, Dilma deu um passo na direção oposta ao anunciar que vai continuar a valorização do salário mínimo, reajustará a Bolsa Família e a tabela do Imposto de Renda. Tais medidas implicam aumento do gasto. Resta saber se tal disposição se aprofundará ao longo da campanha e, sobretudo, se tomará corpo no próprio governo, em caso de vitória. Seja como for, por agora a conversa ganhou alguma clareza.

10 de maio de 2014
 
André Singer
 

Homem que desejava atentar contra a vida do presidente o STF é um integrante da Comissão de Ética do PT. E agora?

PF identifica um dos autores de ameaças de morte a Joaquim Barbosa

Robson Bonin
PROCURADO - A PF tenta descobrir a identidade de um tal "Antonio Granado", que incita os militantes a atentar contra a vida do ministro




PROCURADO - A PF tenta descobrir a identidade de um tal "Antonio Granado", que incita os militantes a atentar contra a vida do ministro (Joel Rodrigues/Frame/Estadão Conteúdo)



Desde que o julgamento do mensalão foi concluído, em novembro do ano passado, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, tornou-se alvo de uma série de constrangimentos orquestrados por seguidores dos petistas condenados por envolvimento no maior escândalo de corrupção da história. A chamada “militância virtual” do PT, treinada pela falconaria do partido para perseguir e difamar desafetos políticos do petismo na internet, caçou Barbosa de forma implacável.



O presidente do Supremo sofreu toda sorte de canalhice virtual e foi até perseguido e hostilizado por patetas fantasiados de revolucionários nas ruas de Brasília. Os ataques anônimos da patrulha virtual petista, porém, não chegavam a preocupar Barbosa até que atingiram um nível inaceitável. Da hostilidade recorrente, o jogo sujo evoluiu para uma onda de atos criminosos, incluindo ameaças de morte e virulentos ataques racistas.


Os mais graves surgiram quando Joaquim Barbosa decretou a prisão dos mensaleiros José Dirceu, Delúbio Soares e José Genoino. Disparadas por perfis apócrifos de simpatizantes petistas, as mensagens foram encaminhadas ao Supremo. Em uma delas, um sujeito que usava a foto de José Dirceu em seu perfil no Facebook escreve que o ministro “morreria de câncer ou com um tiro na cabeça” e que seus algozes seriam “seus senhores do novo engenho, seu capitão do mato”. Por fim, chama Joaquim de “traidor” e vocifera: “Tirem as patas dos nossos heróis!”.



Em uma segunda mensagem, de dezembro de 2013, o recado foi ainda mais ameaçador: “Contra Joaquim Barbosa toda violência é permitida, porque não se trata de um ser humano, mas de um monstro e de uma aberração moral das mais pavorosas (...). Joaquim Barbosa deve ser morto”.



Temendo pela integridade do presidente da mais alta corte do país, a direção do STF acionou a Polícia Federal para que apurasse a origem das ameaças. Dividida em dois inquéritos, a averiguação está em curso na polícia, mas os resultados já colhidos pelos investigadores começam a revelar o que parecia evidente.

 Reinaldo Azevedo


Dilma acena com dinheiro fácil para os Eikes da vida.





Ontem, a Justiça quebrou o sigilo fiscal e bancário de Eike Batista, um dos empresários símbolos da política de subsídios do PT e da Dilma. Como todos sabem, ele literalmente quebrou. E levou uma bolada de dinheiro público do BNDES junto com ele.


Depois de ser moída em sucessivas reuniões de empresários com Aécio Neves pela sua incompetência como gestora, a presidente Dilma Rousseff ofereceu, ontem, Curitiba, dinheiro fácil para os empresários, na forma de subsídios. Promessa de que a farra com dinheiro público para meia dúzia de apaniguados vai continuar.

Ontem  Dilma Rousseff defendeu a política de subsídios do governo federal que tem sido alvo de críticas do senador e pré-candidato à Presidência pelo PSDB, Aécio Neves. O tucano e o economista Armínio Fraga, que tem trabalhado no plano de governo do PSDB, têm dito que o subsídio a empresas brasileiras por meio de bancos públicos "passou a ser a regra" no país, e seria "exagerado". Defendem que "não é normal" que um banco público empreste dinheiro para grandes empresas a 3,5% ao ano, enquanto a inflação média é de 6%.

Ao anunciar obras de mobilidade em Curitiba, Dilma defendeu os subsídios por duas vezes. "Subsídio é necessário para o Brasil, sim. Há que subsidiar vários segmentos. Porque senão não tem obra", afirmou. Mentira! É a terceira vez que ela foi à capital paranaense para inaugurar a mesma obra do metrô, sem que a mesma se realize.


Ten PMESP ALBERTO MENDES JÚNIOR - 44 anos do seu covarde assassinato pelo porco traidor e desertor Carlos Lamarca


 10/05/70 – ALBERTO MENDES JÚNIOR - 1º Tenente PMESP

(Não devemos esquecer)

BLOG PRONTIDÃO



Ten PMESP Alberto Mendes Junior - Promovido a capitão  por ato de bravura
 
Nos dias 16/04/70 e 18/04/70 foram presos no Rio de Janeiro, Celso Lungaretti e Maria do Carmo Brito, ambos militantes da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), uma das organizações comunistas que seguia a linha cubana.  


Ao serem interrogados os dois informaram que desde janeiro/70, a VPR, com a colaboração de outras organizações comunistas, instalara uma área de treinamento de guerrilhas, na região de Jacupiranga, próxima a Registro, no Vale da Ribeira, no Estado de São Paulo, sob o comando do ex-capitão do Exército, Carlos Lamarca.  

Pátio da ROTA - homenagem ao capitão ALBERTO MENDES JÚNIOR, assassinado há 44 anos, HERÓI das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar - ROTA



No dia 19/04/70, tropas do Exército e da Polícia Militar do Estado de São Paulo foram deslocadas para a área, para verificar a autenticidade das declarações dos dois militantes presos e neutralizar a área, prendendo, se possível, os seus 18 ocupantes. No início de maio/70 uma parte da tropa da Polícia Militar foi retirada da área, permanecendo, apenas, um pelotão.  


Como voluntário para comandá-lo, apresentou-se um jovem de 23 anos, o Tenente Alberto Mendes Júnior. Com 5 anos de Polícia Militar, o Tenente Mendes era conhecido, entre os seus companheiros, por seu espírito afável e alegre e pelo altruísmo no cumprimento das missões. Idealista, acreditava que era seu dever permanecer na área, ao lado se seus subordinados.


No dia 08/05/70, 7 terroristas, chefiados por Carlos Lamarca, que estavam em uma pick-up, ao pararem num posto de gasolina em Eldorado Paulista, foram abordados por policiais que, imediatamente, foram alvejados por tiros que partiram dos terroristas que ocupavam a pick-up e que após o tiroteio fugiram para Sete Barras. Ciente do ocorrido, o Tenente Mendes organizou uma patrulha, que, em duas viaturas, dirigiu-se de Sete Barras para Eldorado Paulista. 


Cerca das 21:00 horas, houve o encontro com os terroristas que estavam armados com fuzis FAL enquanto que os PMs portavam o velho fuzil Mauser modelo 1908. Em nítida desvantagem bélica, vários PMs foram feridos e o Tenente Mendes verificou que diversos de seus comandados estavam necessitando urgentes socorros médicos.


ASSASSINATO DO TENENTE ALBERTO MENDES JÚNIOR



Um dos terroristas, com um golpe astucioso, aproveitando-se daquele momento psicológico, gritou-lhes para que se entregassem. Julgando-se cercado, o oficial aceitou render-se, desde que seus homens pudessem receber o socorro necessário. Tendo os demais componentes da patrulha permanecido como reféns, o Tenente levou os feridos para Sete Barras.  


De madrugada, a pé e sozinho, o Tenente Mendes buscou contato com os terroristas, preocupado que estava com o restante de seus homens. Encontrou Lamarca que decidiu seguir com seus companheiros e os prisioneiros para Sete Barras


Ao se aproximarem dessa localidade foram surpreendidos por um tiroteio, ocasião em que dois terroristas Edmauro Gopfert e José Araújo Nóbrega desgarraram-se do grupo e os cinco terroristas restantes embrenharam-se no mato, levando consigo o Tenente Mendes. Depois de caminharem um dia e meio na mata, os terroristas e o Tenente pararam para descansar. 

Tributo a Alberto Mendes Jr - Sargento Lago


Nesta ocasião Carlos Lamarca, Yoshitame Fugimore e Diógenes Sobrosa de Souza afastaram-se e formaram um tribunal revolucionário que resolveu assassinar o Tenente Mendes pois o mesmo, pela necessidade de vigiá-lo, retardava a fuga. Os outros  dois, Ariston Oliveira Lucena e Gilberto Faria Lima, ficaram vigiando o prisioneiro.  Poucos minutos depois, os três terroristas retornaram, e, acercando-se por traz do Oficial, Yoshitame Fugimore desfechou-lhe violentos golpes na cabeça, com a coronha de um fuzil. Caído e com a base do crânio partida, o Tenente Mendes gemia e se contorcia em dores. Diógenes Sobrosa de Souza desferiu-lhe outros golpes na cabeça, esfacelando-a. 

Ali mesmo, numa pequena vala e com seus coturnos ao lado da cabeça ensangüentada, o Tenente Mendes foi enterrado.
 
 Em 08/09/70, Ariston Lucena foi preso pelo DOI/CODI/IIEx e apontou, no local, onde o Tenente estava enterrado. Seu corpo foi exumado e sepultado sob forte comoção popular.

 
Dos cinco assassinos do Tenente Mendes, sabe-se que:
-  Carlos Lamarca, morreu na tarde de 17/09/71, no interior da Bahia, durante tiroteio com o DOI/CODI/6ª RM; - o porco Lamarca - os suínos nos perdoem a comparação - foi abatido por tropas comandadas pelo major Cerqueira;
 -   Yoshitame Fugimore, morreu em 05/12/70, em São Paulo, durante tiroteio com o DOI/CODI/IIEx;
-   Diógenes Sobrosa de Souza, preso em 12/12/70, no RS. Em novembro de 71 foi condenado à pena de morte (existia na época esta punição para os terroristas assassinos, que nunca foi usada). Em fins de 1979, com a anistia foi libertado;
 - Gilberto Faria Lima, fugiu para o exterior.
 Ariston Lucena, após a anistia foi libertado e teria se suicidado, recentemente, no RS.

 
 Observação: Embora Carlos Lamarca tenha desertado no posto de capitão, por lei especial sua família recebe a pensão de coronel. Todas as famílias dos terroristas assassinos, inclusive a de Carlos Lamarca receberam uma grande indenização em dinheiro.

 
 O Tenente Mendes, promovido após sua morte, por bravura, ao posto de capitão, deixou para sua família a pensão relativa a esse posto. Sua família nunca recebeu nenhuma indenização dos governos federal e estadual,  Seus pais não se conformam em ter o filho  assassinado de forma brutal, por bandidos  sempre  tão endeusados pela nossa mídia.


Texto publicado em www.averdadesufocada.com
 
Neste 10 de maio de 2014, véspera do Dia das Mães, a Mãe de Alberto Mendes Junior certamente se recordará de seu filho. 

 
Mas aqueles que, na época, eram militantes da Vanguarda Popular Revolucionária, como Dilma Roussef e seu marido, Carlos Franklin Paixão de Araújo, que dizem que lutavam por uma democracia, não encontrarão motivos para lembrar o acontecido, pois Alberto Mendes Junior, afinal, foi apenas mais um dentre os 119...
                                              
Por: Carlos Ilich Santos Azambuja

Palácio do Planalto e Palácio do Buriti mantém representação no Parlatório da Papuda

Blog Prontidão



MP quer apurar suspeita de comida boa e um chip celular diário para mensaleiros na Papuda

Todo dia, um emissário do governo petista do Distrito Federal leva um chip de celular diferente, de operadoras diversas, para ser usado por mensaleiros Vips hospedados na Penitenciária da Papuda, no Distrito Federal. Além do acesso à telefonia, em tese proibida para detentos, os condenados no Mensalão, também conseguem mordomias, como alimentação diferenciada dos demais presos.

 A impressão é que existe um governo paralelo ao Palácio do Planalto, operando, livremente, no Parlatório da Papuda. A suspeita pode gerar sindicância e inquérito a pedido do Ministério Público do Distrito Federal.







Tal denúncia, abafada oficialmente, porém sabida por qualquer Zé Ruela do poder federal em Brasília, foi um dos motivos pelos quais o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, resolveu endurecer com os punidos na Ação Penal 470. 


Como não tem condições de conter as armações presidiárias dos petistas, Barbosa decidiu apelar a uma interpretação mais rígida da lei de execuções penais, para desautorizar o reeducando José Dirceu de Oliveira e Silva a trabalhar como bibliotecário de um escritório de advocacia, pelo salário de R$ 2.300. Já que Barbosa não tem como proibir que Dirceu faça outros “trabalhos” (além de ajudante de biblioteca e de limpeza na Papuda), também não vai deixar que ele “trabalhe”, descaradamente, fora...



Barbosa deixou claro que Dirceu só poderá ter direito ao trabalho externo, no regime semiaberto, depois que cumprir pelo menos um ano, três meses e 25 dias de cadeia. 



O presidente do STF evocou o artigo 37 da Lei de Execuções Penais – que exige o cumprimento de um sexto da pena para conceder benefício a detentos no semiaberto. Na prática, Barbosa ferrou completamente com os planos do reeducando Dirceu, que iria atuar, como articulador informal, na complicada reeleição de Dilma Rousseff.  


No dia 15 de novembro do ano passado, quando foi mandado para a Papuda, fazendo aquele gesto comunistóide de levantar o bracinho esquerdo dando soco para o ar, Dirceu pensava que ficaria pouco tempo engaiolado...



 
Além de cortar as asas de Dirceu e mandar José Genoíno de volta para a prisão, depois da encenação do problema cardíaco -, Joaquim Barbosa aproveitou sua decisão de ontem para ridicularizar a proposta de trabalho feita a Dirceu pelo advogado José Gerardo Grossi, um dos mais caros criminalistas de Brasília.  
Barbosa classificou a oferta de emprego a Dirceu, de forma pedante: uma mera “action de Complaisance entre copains” (em francês livre: “uma mera armação entre companheiros”).




Barbosa até citou o Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil – que garante a prerrogativa de inviolabilidade dos escritórios – para justificar que a oferta de emprego a Dirceu é “absolutamente incompatível com a execução da sentença penal”, o que “não se harmoniza com o exercício, pelo Estado, de fiscalização do cumprimento da pena”
Barbosa ainda fez duas perguntinhas irônicas, autorespondíveis:  


“O direito de punir indivíduos definitivamente condenados pela prática de crimes, que é uma prerrogativa típica do Estado, compatibiliza-se com esse inacaitável trade-off (troca de favores) entre proprietários de escritórios de advocacia criminal? 

Harmoniza-se tudo isso com o interesse público, com o direito de a sociedade ver os condenados cumprirem regularmente as penas que lhes foram impostas?”.



O presidente do STF pegou ainda mais pesado, para negar o pedido de Dirceu, cujos advogados prometem recorrer ao plenário do Supremo: “O exercício da advocacia é atividade nobre, revestida de inúmeras prerrogativas. Não se presta a arranjos visivelmente voltados a contornar a necessidade e o dever de observância estrita das leis e das decisões da Justiça”.



Só o casuísmo politiqueiro pode derrubar a clara tese justificada por Barbosa para não dar boa vida a Dirceu: “Ao eliminar a exigência legal de cumprimento de uma pequena fração da pena total aplicada ao condenado a regime semiaberto, as VEPs e o Superior Tribunal de Justiça tornaram o trabalho externo a regra do regime semiaberto, equiparando-o, no ponto, ao regime aberto, sem que o Código Penal ou a Lei de Execução Penal assim o tenham estabelecido. Noutras palavras, ignora-se às claras o comando legal, sem qualquer justificativa minimamente aceitável”.



Traduzindo o juridiquês: Se Dirceu quiser sair da cadeia mais cedo, terá de esperar que Barbosa deixe a presidência do STF. O ministro desistiu de se aposentar precocemente porque tinha certeza de que, na hora que pendurasse a toga, os mensaleiros iriam fazer armações ilimitadas para não cumprir as penas. Os reeducandos do Mensalão estão aprendendo uma lição que não esperavam.



Todos PTs da vida


Se os mensaleiros estão PTs da vida com o Barbosão, os presidiários da Papuda estão mais PTs da vida ainda com as mordomias dadas aos mensaleiros.



O maior temor do sistema penitenciário do Distrito Federal é que ocorra alguma rebelião por causa disso.


Cresce a chance de os mensaleiros serem transferidos para presídios federais...