terça-feira, 26 de janeiro de 2016
O revoltante relato da feminista que quase foi estuprada no shopping
Filha criada por casal lésbico cresce e se revolta contra o casamento gay
Por
iG São Paulo
|
"Não suporto o casamento gay", diz a advogada Heather Barwick, casada e mãe de quatro. "Amei a parceira da minha mãe, mas uma segunda mãe não substituiu o pai que eu perdi."
"Comunidade
gay, eu sou sua filha". É assim que a advogada Heather Barwick começa a
carta aberta que publicou na internet. Criada por duas mães, ela
desabafou contra o casamento gay. "Estou escrevendo para vocês porque
estou 'saindo do armário'. Eu não suporto o casamento gay".
Heather conta que seus pais biológicos foram casados brevemente e que sua mãe sabia que era gay antes de se casar, mas "as coisas eram diferentes naquela época". Ela deixou seu marido quando Heather tinha cerca de três anos porque queria estar com alguém que realmente amava: uma mulher. O pai foi embora e não apareceu mais.
A menina viveu com suas mães em uma pequena casa em uma área onde viviam pessoas liberais e de "cabeça aberta". "A parceira da minha mãe me tratava como se eu fosse sua própria filha", diz.
Ela relembra com carinho as pessoas homossexuais que conheceu: "Vocês me ensinaram a ser corajosa, principalmente quando a vida está difícil. Vocês me ensinaram a ouvir. E a dançar. E a não ter medo das coisas que são diferentes".
A advogada especializou-se na defesa de casais gays em sua carreira. Anos depois, começou a refletir sobre a relação de crianças com pais heterossexuais a partir de seu próprio casamento. "Somente agora, vendo meus filhos amando e sendo amados por seu pai todos os dias, vejo a beleza e a sabedoria na família tradicional".
Heather conta que seus pais biológicos foram casados brevemente e que sua mãe sabia que era gay antes de se casar, mas "as coisas eram diferentes naquela época". Ela deixou seu marido quando Heather tinha cerca de três anos porque queria estar com alguém que realmente amava: uma mulher. O pai foi embora e não apareceu mais.
A menina viveu com suas mães em uma pequena casa em uma área onde viviam pessoas liberais e de "cabeça aberta". "A parceira da minha mãe me tratava como se eu fosse sua própria filha", diz.
Ela relembra com carinho as pessoas homossexuais que conheceu: "Vocês me ensinaram a ser corajosa, principalmente quando a vida está difícil. Vocês me ensinaram a ouvir. E a dançar. E a não ter medo das coisas que são diferentes".
A advogada especializou-se na defesa de casais gays em sua carreira. Anos depois, começou a refletir sobre a relação de crianças com pais heterossexuais a partir de seu próprio casamento. "Somente agora, vendo meus filhos amando e sendo amados por seu pai todos os dias, vejo a beleza e a sabedoria na família tradicional".
“
Eu cresci cercada de mulheres que diziam que não precisavam ou
não queriam um homem. Ainda assim, quando pequena, eu queria
desesperadamente um pai".
Ela conta que amava muito a parceira de sua mãe, mas
que se magoava pela ausência de uma figura masculina e paterna. "A
ausência do meu pai criou um grande buraco em mim. Eu cresci cercada de
mulheres que diziam que não precisavam ou não queriam um homem. Ainda
assim, quando pequena, eu queria desesperadamente um pai".
Ela
lembra que mesmo famílias formadas por casais heterossexuais estão
sujeitos a divórcio, abandono, infidelidade, violência e morte. No
entanto, afirma que a estrutura familiar que tem mais chances de sucesso
é aquela em que as crianças são criadas por um pai e uma mãe.
“
Filhos de pais do mesmo sexo não têm voz. Temos medo de falar,
porque parece que vocês [casais gays] não estão ouvindo ou não querem
ouvir
Ela pensa que filhos de casais do mesmo sexo podem
estar sofrendo e silenciando a dor. E diz que essas crianças deveriam
ter a liberdade de dizer aos pais que as coisas estão sendo difíceis
para elas, seja pelo divórcio, seja pela situação envolvendo uma adoção
ou mesmo pelo simples fato de que não se adaptaram à ideia de ter pais
do mesmo sexo.
"Mas filhos de pais do mesmo sexo não têm voz. Não sou só
eu, somos muitos. Muitos de nós temos medo de falar, porque parece que
vocês [casais gays] não estão ouvindo ou não querem ouvir".
Leia tudo sobre: iGay • casamento gay
Gente da Zelite: ADEGA DE VINHOS RAROS DE LULA É CONSIDERADA HOJE COMO UMA DAS MAIS VALIOSAS DO PAÍS
Pelas informações calcula-se que a fabulosa adega de vinhos raros de Lula tenha aparência similar a esta foto colhida na internet |
Na
reta final do governo, as visitas de Lula ao exterior foram marcadas
por ligações do Planalto às embaixadas do Brasil informando que o então
presidente “esperava receber de presente” algumas caixas de vinhos
especiais, cuja lista era em seguida enviada.
Foram usados 11 caminhões
da Granero na volta de Lula a São Bernardo (SP), no início de 2011. Um
deles, climatizado, levou um espantoso acervo de vinhos.
Lula, le grand connaisseur. |
Embaixadores do Brasil naquela ocasião afirmaram à coluna, pedindo anonimato, que recebiam o “pedido” do Planalto como um ultimato.
Outros diplomatas interpretaram o pedido do Planalto como uma “oportunidade de agradecer” o posto que ocupavam no exterior.
Lula
deixou o Alvorada com 1.403.417 itens em 11 caminhões, mas d. Marisa
pediu à Granero “cuidado redobrado” com a adega de Lula.
A oposição planeja, este ano, esmiuçar a formação da adega de Lula, considerada hoje como uma das mais valiosas de todo o País. Da coluna de Cláudio Humberto/Diário do Poder
Domesticação de elefantes é uma forma, talvez a única, de evitar sua extinção.
Gangala na Bodio e a domesticação de elefantes africanos
Por Marc Dourojeanni- terça-feira, 26 janeiro 2016 01:52
Como bem se sabe, este nobre animal foi muito utilizado em toda classe de fainas e em especial na guerra e, até agora, existe domesticado em muitos países dessa região. O que é bem menos conhecido é que no Congo colonial foi empreendida com sucesso a tarefa de domesticar o elefante africano.
Na atualidade, esse empreendimento é anedótico, embora, levando-se em conta a dramática matança desses animais em curso, a domesticação possa ser considerada como alternativa para sua sobrevivência. Por coincidência, o autor foi colega de um dos últimos funcionários desse programa, que, muitos anos depois, foi um dos mais importantes precursores das áreas protegidas e do manejo da fauna silvestre no Peru. Por isso, porque é interessante e porque é uma forma de render homenagem a Paul Victor Pierret, meu amigo nascido no Congo agora radicado no Peru, passo a relatar brevemente a história.
Nos fins do século XIX, a Bélgica administrava o amplo território que hoje se conhece como República Democrática do Congo. Numa época em que o elefante asiático era amplamente aproveitado para trabalhos pesados, incluída a exploração florestal, houve quem no Congo questionasse por que não se aproveitava o elefante africano naquela época tão abundante. E de fato, em 1900, foi enviada uma missão técnica para estudar a possibilidade.
O resultado foi que em 1904 se instalou um programa de domesticação do elefante que mudou de lugar duas vezes, uma em 1912 e outra em 1927. Até então, não se tinha progredido muito, mas as bases do trabalho futuro foram bem estabelecidas.
A Estação de Domesticação de Elefantes foi finalmente implantada em Gangala na Bodio, muito perto da área que logo seria o famoso Parque Nacional da Garamba (1938), na província de Bajo Uele, ao norte do Congo e fronteira com o Sudão. A gestão da Estação passou por várias reformas, e foi apenas em 1932 que adquiriu funcionalidade plena, até que em 1952 passou a ser denominada Estação de Fauna.
O trabalho com os elefantes em Gangala na Bodio foi contínuo desde 1927 até a independência, em começos dos anos 1960.
O momento mais difícil do processo de domesticação era a captura de indivíduos jovens. Embora fossem juvenis, tratam-se de animais enormes que são muito ágeis. Ademais, há que se lembrar que naquela época não existiam tranquilizantes que, na atualidade, tornam quaisquer capturas fáceis. Testou-se diversas opções como fossas, redes e cordas. Apenas o uso de cordas funcionou adequadamente. Usavam cordas de três tipos para laçar as patas, para os ombros e outra, mais grossa, para o pescoço.
Complementavam o time um elefante monitor já domesticado e seu cornac. A captura se fazia com muito pessoal, incluindo um grupo de batedores, um grupo de corredores laçadores e um grupo de proteção ou para emergências. Os batedores escolhiam um grupo de elefantes, preferentemente grande, pois nesse caso a intervenção provoca mais confusão e as mães dos jovens os perdiam de vista, reduzindo o risco de que atacassem aos laçadores.
Os laçadores se colocavam a espreita no terreno e, correndo atrás e ao lado do exemplar escolhido, procuravam laçar as patas, em seguida os ombros e finalmente o pescoço, usando o auxílio de alguma árvore para detê-lo. O elefante monitor era de imediato conduzido até o animal capturado para tranquilizá-lo, o que funcionava eficientemente. Tratava-se de uma operação perigosa, com frequentes acidentes, pois havia vezes que a mãe ou a manada completa regressava para atacar a equipe, o que era controlado com disparos no ar ou até mediante uso controlado de fogo.
Os animais capturados, em fevereiro e março, eram levados até a estação onde permaneciam em calma, embora com presença humana e de elefantes já domesticados, até julho, quando começava o adestramento que, na sua etapa inicial, apenas incluía obedecer a quatro ordens: deitar, levantar, avançar e alto. Em geral, em setembro, os animais capturados já obedeciam e conviviam bem com os demais. O processo, por certo, continuava além desse período inicial.
Por segurança, eram guiados na floresta só depois do quinto ano. Em 1932, já existiam 110 elefantes que se consideravam domesticados e que recebiam dos seus guias ou cornacs todo o bem estar necessário, desde alimentação e banhos até cuidados sanitários. Um dos problemas que o programa enfrentou era a incursão de elefantes machos selvagens das redondezas em procura das jovens fêmeas do plantel.
Tecnicamente, se considera que o processo de domesticação é completo quando a espécie se reproduz em cativeiro. Em Gangala na Bodio houve alguns nascimentos, mas não o suficiente para considerar completado o processo. De fato, a reprodução do elefante africano é rara em cativeiro de zoológicos.
Com a independência, o programa de domesticação do elefante africano terminou abruptamente. Os cornacs, após várias gerações de dedicação, estavam tão familiarizados com os seus elefantes que ante o avanço dos rebeldes eles fugiram levando-os, para evitar que fossem massacrados. Mas, de fato, não sobrou nenhum. O governo congolês manteve a estação como reserva de fauna, que existe até o presente.
Cabe se perguntar se essa história traz alguma lição para proveito atual. Obviamente não faz sentido domesticar-se elefantes no intuito de aproveitá-lo como animal de carga. Mas, como mencionado, levando-se em conta os muitos milhares de elefantes que em toda África são massacrados a cada ano a procura do marfim, a sua domesticação hoje muito facilitada pela disponibilidade de técnicas de captura modernas, poderia ser uma forma diferente de evitar-se sua possível extinção.
Uma utilidade poderia ser como na Ásia a observação da fauna dos parques nacionais das savanas a lombo de elefante, ao invés de fazê-lo em barulhentas camionetes.
Imagem de cão 'implorando' por adoção antes de ser sacrificado comove internautas
Uma imagem comovente de um cão chihuahua se tornou viral e foi compartilhada milhares de vezes na internet.
O belo filhote foi visto com as patas unidas, como se estivesse clamando por ajuda.
Ele vive em um abrigo para cães que faz com que os animais que não conseguem um novo lar após determinado período, sejam sacrificados.
Depois que o fotógrafo John Hwang capturou a imagem, o filhote rapidamente se tornou famoso.
Ele foi fotografado no Abrigo Baldwin Park Animal, Califórnia, EUA.
Desde então dezenas de pessoas rapidamente se ofereceram para adotar o animal.
Fonte: Gadoo / Mirror
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- Acadêmico de medicina que matou gata Vivi diz que era para ser só brincadeira
Acadêmico de medicina que matou gata Vivi diz que era para ser só brincadeira
Por Geisy Garnes
“Uma brincadeira que acabou mal”: foi assim que o acadêmico de medicina de 24 anos explicou a morte da gatinha Vivi, ferida com um tiro na madrugada de sábado (23) Rua Inajá, no bairro Monte Carlo, região norte de Campo Grande, MS. O animal chegou a ser operado, mas não resistiu aos ferimentos.
Equipes da Decat (Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Ambientais e Proteção ao Turista) chegaram ao rapaz na manhã desta segunda-feira (25). Depois de localizado, o estudante foi intimado a comparecer a delegacia e prestou depoimento nesta tarde, na companhia de um advogado.
Para a delegada Ana Cláudia Medina, responsável pela investigação do caso, o jovem contou que no dia do crime saiu no carro da mãe com outros dois amigos. Um deles dirigia o veículo, um HB20, enquanto ele ia no banco de trás com uma espingarda de pressão, que pertencia a um dos rapazes.
O estudante confessou que naquele dia, saiu para ‘brincar’ e disparou em vários outros gatos do bairro, mas que a única que notou ter acertado foi Vivi. “Ele pediu para o amigo parar, se não, não ia conseguir mirar”, detalha a Medina sobre o trecho das filmagens em que o carro para próximo ao animal, que andava pela calçada.
Depois do tiro, os jovens fugiram e vizinhos socorreram a gatinha. Ela foi encaminhada para a Clínica Veterinária Pronto Vet e passou por uma cirurgia que durou cerca de quatro horas. Segundo o laudo da veterinária que atendeu Vivi, a bala atingiu a coluna da gata e os estilhaços do osso causaram sua morte.
http://g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/noticia/2016/01/estudante-de-medicina-confessa-tiro-em-gata-por-brincadeira-diz-policia.html
Uma das testemunhas, o fiscal da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), Kelly Lúcio, de 43 anos, presenciou o crime e chegou a seguir o carro. Em entrevista do Jornal Midiamax, ele lembrou que viu o acadêmico de medicina apontar a arma para outro gato e que também passou por um animal morto quando procurava os autores.
“Eu particularmente não gosto de gatos, mas agredir um animal? É coisa de louco. Ali na rua sempre tem gatos, meu vizinho sempre alimenta eles”, afirmou o homem, que encontrou os amigos e avisou que chamaria a polícia. Após ser flagrado, o estudante afirmou que foi para casa e em seguida saiu da cidade, em uma viagem.
De acordo com outros moradores, outros gatos foram vistos mortos na região, mas para a polícia o estudante alegou que foi a primeira vez que atirou em animais, e que antes disso já havia usado a espingarda do amigo para atirar em latas.
O rapaz, que tem um boletim de ameaça em seu nome, foi ouvido e liberado. Conforme a delegada, a arma usada no crime e também munição de chumbo foram apreendidas e serão encaminhadas para a perícia, já o jovem será indiciado por maus-tratos, agravado pela morte do gato.
Fonte: Midiamax
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Comentarios
Que crueldade, odeio gente maltrata os animais. Miserável merece sofrer muito.
e aee já encontraram os bandidos??? Essa gata tem dono e foi socorrida!! http://www.midiamax.com.br/cotidiano/video-atirador-hb20-prata-atinge-gata-rua-monte-carlo-287981 ...a placa dos bandidos foi anotada segundo a notícia a placa do carro, um HB20 prata, placas OOH-5097, de Campo Grande (MS).
Depois de Lula, Dilma é quem ameaça censurar e processar todo mundo
Se você ainda não curtiu, curta o FCS Brasil no Facebook:
Depois de Lula, o ditador, agora é vez da boneca de Lula, Dilma, A Ditadora Decretista, ameaçar processar todo mundo.
REVEJA: Lula, o ditador, processa jornal por notícia sobre Triplex de R$ 3,7 milhões, mas juiz nega pedido
Assim, nos relata, o Antagonista:
Dilma Rousseff quer calar os procuradores da Lava Jato. Ela quer calar também a imprensa. Para impedir vazamentos de denúncias contra ela, integrantes da equipe ministerial, segundo a Folha de S. Paulo, "discutem processar jornalistas em algumas ocasiões".
ABAIXO À CENSURA CANALHA!
Agora sim, o povo deve se unir e defender a liberdade e a mídia livre de todo o país, bem como os que ainda tem coragem e seriedade para falar na cara dos ladrões da República.
REVEJA AÍ>>>
= R$ 400 mil em frutas, legumes e verduras para saladinhas e lanches dos 'vidas mansas'
= Desgoverno e marajás torram quase R$ 1 bilhão em diárias
= Depois de 'cutucar o vespeiro', Lula e Marisa serão denunciados por lavagem de dinheiro
= Pressionada pra renunciar, Dilma apela ao cinismo e diz estar 'estarrecida' com o FMI
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Assim, nos relata, o Antagonista:
Dilma Rousseff quer calar os procuradores da Lava Jato. Ela quer calar também a imprensa. Para impedir vazamentos de denúncias contra ela, integrantes da equipe ministerial, segundo a Folha de S. Paulo, "discutem processar jornalistas em algumas ocasiões".
ABAIXO À CENSURA CANALHA!
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Vizinhos problemáticos.
Conselho Nacional de Justiça (CNJ)Conselho Nacional de Justiça (CNJ)
O
direito ao sossego consiste em um direito da personalidade, decorrente
do direito à vida e à saúde. Decorre, também, do direito de vizinhança e
da garantia de um meio ambiente
equilibrado. Partindo-se desse conceito, podemos afirmar que todas as
pessoas têm direito ao sossego de acordo com o artigo 42 da Lei das
Contravenções Penais (Decreto-Lei n. 3.688/1941).
A desastrosa política econômica de Dilma - ANDRÉ ROCHA
VALOR ECONÔMICO - 26/01
Pode se dizer que, em seu primeiro mandato, a presidente Dilma Rousseff errou praticamente tudo o que tentou em termos de política econômica. Sua reeleição lhe deu a oportunidade de consertar os desacertos. Contudo, uma visão econômica intervencionista e dificuldades na composição de sua base econômica a impedem de implementar uma agenda econômica positiva.
Muito se comenta sobre os montantes desviados da Operação Lava-Jato, mas os erros de condução da economia acarretaram perdas muito maiores à sociedade brasileira. Como Delfim Netto nos lembra semanalmente, a economia é movida pelo espírito animal do empreendedor. Mas a presidente dificilmente conseguirá restabelecer a confiança, embora ainda faltem três anos para o fim do mandato.
Dilma já pode ser considerada uma das piores, se não a pior, presidente da história. E olha que os competidores são fracos como, por exemplo, Deodoro da Fonseca e sua política do encilhamento, Collor e os desmandos de sua administração e Sarney e a hiperinflação do seu governo. Resta saída?
O mercado de capitais, assunto preferencial dessa coluna, encontra-se paralisado, especialmente em emissão de ações e dívida. A única atividade que ainda gera negócios é a de fusões e aquisições. Com a desvalorização cambial, nossas empresas ficaram baratas em dólares para o investidor estrangeiro. Fina ironia para um governo de esquerda que entrega de bandeja nossas depreciadas empresas ao capital externo.
Mas não são apenas as empresas privadas que são vítimas do governo. A Petrobras também sofre com a administração do PT. O leigo pode considerar que isso tenha ocorrido principalmente em decorrência dos desvios tornados públicos pela Operação Lava-Jato. Ledo engano. A política de preços no primeiro mandato gerou um rombo de caixa de R$ 60 bilhões em decorrência do preço de importação dos derivados de petróleo ser superior ao preço interno mantido subsidiado pelo conselho de administração da empresa liderado por membros indicados pelo governo.
Essa perda derivada da política equivocada de preços representa dez vezes o valor contabilizado como propina. Como disse um amigo: "o ´rombo´ de caixa oi bem maior do que o ´roubo´ de caixa". Contudo, esse não foi apenas o único erro no setor de petróleo. A alteração da regulamentação das áreas do pré sal com a mudança do sistema de concessões para o regime de partilha travou a realização de novos leilões. A vulnerabilidade financeira da Petrobras não permite que a companhia atenda à obrigatoriedade e participação societária mínima e à exigência de que seja a única operadora nos novos blocos. Assim, a queda do preço do petróleo, a nova regulação e a Operação Lava-Jato fizeram os investimentos no segmento reduzirem-se.
Além disso, a obrigatoriedade da contratação de produtos com conteúdo nacional também elevou o custo dos investimentos.
Mas os erros não se restringiram à microeconomia. O arrefecimento da economia alimentou a ânsia intervencionista do governo que promoveu desonerações tributárias que tiveram efeito nefasto sobre a formação dos superávits primários. O único efeito prático foi a elevação da dívida bruta do país. Mas o eleitor brasileiro é compreensivo e lhe concedeu mais um mandato para desfazer esse equívoco, o que ocorreu em 2015.
Outra intervenção na economia foi o incremento do crédito por intermédio dos bancos públicos: BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social], Banco do Brasil e Caixa Econômica.
No caso do BNDES, o lastro foi concedido pelo Tesouro Nacional, o que também fez elevar a dívida bruta.
As chamadas pedaladas fiscais do primeiro mandato, questionadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), reduziram a transparência da contabilidade pública e a confiança dos agentes econômicos no governo. Será que os responsáveis esperavam que o mercado acreditasse nesse superávit primário maquiado? Mas o tolerante eleitorado concedeu à presidente mais um mandato para consertar mais um erro. O Tesouro começou a desconstruir as pedaladas ao longo de 2015.
O setor de energia elétrica, no qual em teoria Dilma Rousseff mais teria conhecimento, também foi vítima durante a renovação das concessões das geradoras. A Eletrobrás, controlada pela União, aceitou as novas regras que objetivava a redução da tarifas, o que deveria ser preocupação do governo e não da estatal. Quem pagou a conta? Os minoritários da empresa que nem dividendos recebem mais devido aos seguidos prejuízos e à extinção das reservas.
No momento, sem qualquer convicção, o governo busca a qualquer custo retomar a credibilidade. A presidente fala em reformar a Previdência, mas, por outro lado, tenta reativar a economia com ma pratica que já fracassou: utilizar os bancos públicos para alavancar o crédito. Nenhuma novidade para um governo errático na política econômica. Dilma já garantiu o título de uma das piores presidentes da história. Para ter um governo considerado medíocre, ela teria que melhorar muito, mas já demonstrou falta de competência para tanto. Renunciar seria uma das poucas possibilidades de melhorar sua imagem. Mas será que terá discernimento suficiente para tomar essa decisão?
André Rocha é analista certificado pela Apimec e atua há 20 anos como especialista na avaliação de companhias listadas na bolsa.
Pode se dizer que, em seu primeiro mandato, a presidente Dilma Rousseff errou praticamente tudo o que tentou em termos de política econômica. Sua reeleição lhe deu a oportunidade de consertar os desacertos. Contudo, uma visão econômica intervencionista e dificuldades na composição de sua base econômica a impedem de implementar uma agenda econômica positiva.
Muito se comenta sobre os montantes desviados da Operação Lava-Jato, mas os erros de condução da economia acarretaram perdas muito maiores à sociedade brasileira. Como Delfim Netto nos lembra semanalmente, a economia é movida pelo espírito animal do empreendedor. Mas a presidente dificilmente conseguirá restabelecer a confiança, embora ainda faltem três anos para o fim do mandato.
Dilma já pode ser considerada uma das piores, se não a pior, presidente da história. E olha que os competidores são fracos como, por exemplo, Deodoro da Fonseca e sua política do encilhamento, Collor e os desmandos de sua administração e Sarney e a hiperinflação do seu governo. Resta saída?
O mercado de capitais, assunto preferencial dessa coluna, encontra-se paralisado, especialmente em emissão de ações e dívida. A única atividade que ainda gera negócios é a de fusões e aquisições. Com a desvalorização cambial, nossas empresas ficaram baratas em dólares para o investidor estrangeiro. Fina ironia para um governo de esquerda que entrega de bandeja nossas depreciadas empresas ao capital externo.
Mas não são apenas as empresas privadas que são vítimas do governo. A Petrobras também sofre com a administração do PT. O leigo pode considerar que isso tenha ocorrido principalmente em decorrência dos desvios tornados públicos pela Operação Lava-Jato. Ledo engano. A política de preços no primeiro mandato gerou um rombo de caixa de R$ 60 bilhões em decorrência do preço de importação dos derivados de petróleo ser superior ao preço interno mantido subsidiado pelo conselho de administração da empresa liderado por membros indicados pelo governo.
Essa perda derivada da política equivocada de preços representa dez vezes o valor contabilizado como propina. Como disse um amigo: "o ´rombo´ de caixa oi bem maior do que o ´roubo´ de caixa". Contudo, esse não foi apenas o único erro no setor de petróleo. A alteração da regulamentação das áreas do pré sal com a mudança do sistema de concessões para o regime de partilha travou a realização de novos leilões. A vulnerabilidade financeira da Petrobras não permite que a companhia atenda à obrigatoriedade e participação societária mínima e à exigência de que seja a única operadora nos novos blocos. Assim, a queda do preço do petróleo, a nova regulação e a Operação Lava-Jato fizeram os investimentos no segmento reduzirem-se.
Além disso, a obrigatoriedade da contratação de produtos com conteúdo nacional também elevou o custo dos investimentos.
Mas os erros não se restringiram à microeconomia. O arrefecimento da economia alimentou a ânsia intervencionista do governo que promoveu desonerações tributárias que tiveram efeito nefasto sobre a formação dos superávits primários. O único efeito prático foi a elevação da dívida bruta do país. Mas o eleitor brasileiro é compreensivo e lhe concedeu mais um mandato para desfazer esse equívoco, o que ocorreu em 2015.
Outra intervenção na economia foi o incremento do crédito por intermédio dos bancos públicos: BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social], Banco do Brasil e Caixa Econômica.
No caso do BNDES, o lastro foi concedido pelo Tesouro Nacional, o que também fez elevar a dívida bruta.
As chamadas pedaladas fiscais do primeiro mandato, questionadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), reduziram a transparência da contabilidade pública e a confiança dos agentes econômicos no governo. Será que os responsáveis esperavam que o mercado acreditasse nesse superávit primário maquiado? Mas o tolerante eleitorado concedeu à presidente mais um mandato para consertar mais um erro. O Tesouro começou a desconstruir as pedaladas ao longo de 2015.
O setor de energia elétrica, no qual em teoria Dilma Rousseff mais teria conhecimento, também foi vítima durante a renovação das concessões das geradoras. A Eletrobrás, controlada pela União, aceitou as novas regras que objetivava a redução da tarifas, o que deveria ser preocupação do governo e não da estatal. Quem pagou a conta? Os minoritários da empresa que nem dividendos recebem mais devido aos seguidos prejuízos e à extinção das reservas.
No momento, sem qualquer convicção, o governo busca a qualquer custo retomar a credibilidade. A presidente fala em reformar a Previdência, mas, por outro lado, tenta reativar a economia com ma pratica que já fracassou: utilizar os bancos públicos para alavancar o crédito. Nenhuma novidade para um governo errático na política econômica. Dilma já garantiu o título de uma das piores presidentes da história. Para ter um governo considerado medíocre, ela teria que melhorar muito, mas já demonstrou falta de competência para tanto. Renunciar seria uma das poucas possibilidades de melhorar sua imagem. Mas será que terá discernimento suficiente para tomar essa decisão?
André Rocha é analista certificado pela Apimec e atua há 20 anos como especialista na avaliação de companhias listadas na bolsa.
Reação previsível - MERVAL PEREIRA
O GLOBO - 26/01
A carta de advogados com críticas à Operação Lava-Jato e ao juiz Sérgio Moro - já identificada como estratégica saída da defesa de Marcelo Odebrecht, e uma possível "campanha de comunicação" para tentar influenciar a opinião pública contra os procuradores e melhorar a imagem dos envolvidos nos escândalos da Petrobras - são reações já esperadas à medida que as investigações avançam e chegam mais perto do momento da denúncia contra grandes empresários e políticos.
Na contabilidade do chefe da equipe de procuradores da Lava-Jato, Deltan Dallagnol, estão envolvidas "mais de 60 bancas de advogados que dominam o discurso jurídico, da melhor qualidade técnica, pessoas altamente influentes politicamente, poderosas economicamente, e é natural que em algum momento esse discurso ganhe volume" Eles têm em mente o que aconteceu na Itália durante a Operação Mãos Limpas, que teve um apoio popular grande durante os primeiros momentos e acabou sendo envolvida por diversas denúncias que, mesmo não tendo sido comprovadas, corroeram a confiança popular.
A reação do sistema político teve seu auge com a eleição de Silvio Berlusconi como primeiro-ministro em 1994. Os juízes Di Pietro - que mais tarde entraria na política - e Davigo foram convidados para serem seus ministros, mas recusaram diante da evidência de que o que Berlusconi queria mesmo era desmobilizar a Operação Mãos Limpas.
Tomou corpo, então, uma campanha de difamação contra as principais figuras da Mãos Limpas, em especial o juiz Di Pietro, e acusações de abuso de poder nas investigações. Não é novidade, portanto, a campanha que vem sendo desenvolvida pelos advogados de defesa contra os procuradores e a Polícia Federal, da mesma maneira que o Supremo Tribunal Federal (STF) sofreu críticas devido a decisões tomadas durante o julgamento do mensalão.
O conselho de ministros do novo governo italiano aprovou um decreto-lei impedindo prisão cautelar para a maioria dos crimes de corrupção, a partir do que grande parte dos presos foi solta. O decreto, que ficou conhecido como "salva ladrões" causou tanta indignação popular que acabou sendo revogado poucos meses depois de editado, mas provocou retrocesso nas investigações.
Por isso o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, um dos membros da Lava-Jato, já fez críticas ao STF quando decidiu pelo desmembramento de alguns processos, alertando que a decisão poderia significar "o fim da Lava-Jato" e deu entrevistas identificando "dedo do governo" na edição de medidas que beneficiam investigados da operação, como as mudanças nas regras de leniência e a repatriação de recursos ilegais no exterior.
Assim como o juiz Di Pietro abandonou a Operação Mãos Limpas, fragilizando-a politicamente, há boatos de que o procurador Carlos Fernando ameaça deixar a Lava-Jato "por cansaço" Seja verdade ou simples "guerra na internet" como classificam os procuradores, sua exasperação é visível nas entrevistas, e a maneira desabrida com que trata as questões tem provocado mal-estar entre alguns companheiros de investigação, que não querem dar pretexto para os que objetivam boicotar a Operação Lava-Jato.
A Mãos limpas durou dez anos, mas foi nos três primeiros que teve ação mais efetiva, condenando, inclusive, políticos importantes como Bettino Craxi, do Partido Socialista Italiano, que acabou se asilando na Tunísia, onde morreu, para não ir para a cadeia.
Em vez de terem aprovado reformas que evitariam a corrupção, na Itália acabou se assistindo a uma reação do sistema, dos próprios investigados, pessoas poderosas e influentes, e foram aprovadas leis para garantir a impunidade. Por isso os procuradores da Operação Lava-Jato propuseram as "10 medidas contra a corrupção" que pretendem apresentar como projeto de iniciativa popular ao Congresso ainda no primeiro semestre deste ano.
Já tem nos primeiros dias de janeiro 1,2 milhão de assinaturas, e para tanto precisa de 1,5 milhão.
A carta de advogados com críticas à Operação Lava-Jato e ao juiz Sérgio Moro - já identificada como estratégica saída da defesa de Marcelo Odebrecht, e uma possível "campanha de comunicação" para tentar influenciar a opinião pública contra os procuradores e melhorar a imagem dos envolvidos nos escândalos da Petrobras - são reações já esperadas à medida que as investigações avançam e chegam mais perto do momento da denúncia contra grandes empresários e políticos.
Na contabilidade do chefe da equipe de procuradores da Lava-Jato, Deltan Dallagnol, estão envolvidas "mais de 60 bancas de advogados que dominam o discurso jurídico, da melhor qualidade técnica, pessoas altamente influentes politicamente, poderosas economicamente, e é natural que em algum momento esse discurso ganhe volume" Eles têm em mente o que aconteceu na Itália durante a Operação Mãos Limpas, que teve um apoio popular grande durante os primeiros momentos e acabou sendo envolvida por diversas denúncias que, mesmo não tendo sido comprovadas, corroeram a confiança popular.
A reação do sistema político teve seu auge com a eleição de Silvio Berlusconi como primeiro-ministro em 1994. Os juízes Di Pietro - que mais tarde entraria na política - e Davigo foram convidados para serem seus ministros, mas recusaram diante da evidência de que o que Berlusconi queria mesmo era desmobilizar a Operação Mãos Limpas.
Tomou corpo, então, uma campanha de difamação contra as principais figuras da Mãos Limpas, em especial o juiz Di Pietro, e acusações de abuso de poder nas investigações. Não é novidade, portanto, a campanha que vem sendo desenvolvida pelos advogados de defesa contra os procuradores e a Polícia Federal, da mesma maneira que o Supremo Tribunal Federal (STF) sofreu críticas devido a decisões tomadas durante o julgamento do mensalão.
O conselho de ministros do novo governo italiano aprovou um decreto-lei impedindo prisão cautelar para a maioria dos crimes de corrupção, a partir do que grande parte dos presos foi solta. O decreto, que ficou conhecido como "salva ladrões" causou tanta indignação popular que acabou sendo revogado poucos meses depois de editado, mas provocou retrocesso nas investigações.
Por isso o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, um dos membros da Lava-Jato, já fez críticas ao STF quando decidiu pelo desmembramento de alguns processos, alertando que a decisão poderia significar "o fim da Lava-Jato" e deu entrevistas identificando "dedo do governo" na edição de medidas que beneficiam investigados da operação, como as mudanças nas regras de leniência e a repatriação de recursos ilegais no exterior.
Assim como o juiz Di Pietro abandonou a Operação Mãos Limpas, fragilizando-a politicamente, há boatos de que o procurador Carlos Fernando ameaça deixar a Lava-Jato "por cansaço" Seja verdade ou simples "guerra na internet" como classificam os procuradores, sua exasperação é visível nas entrevistas, e a maneira desabrida com que trata as questões tem provocado mal-estar entre alguns companheiros de investigação, que não querem dar pretexto para os que objetivam boicotar a Operação Lava-Jato.
A Mãos limpas durou dez anos, mas foi nos três primeiros que teve ação mais efetiva, condenando, inclusive, políticos importantes como Bettino Craxi, do Partido Socialista Italiano, que acabou se asilando na Tunísia, onde morreu, para não ir para a cadeia.
Em vez de terem aprovado reformas que evitariam a corrupção, na Itália acabou se assistindo a uma reação do sistema, dos próprios investigados, pessoas poderosas e influentes, e foram aprovadas leis para garantir a impunidade. Por isso os procuradores da Operação Lava-Jato propuseram as "10 medidas contra a corrupção" que pretendem apresentar como projeto de iniciativa popular ao Congresso ainda no primeiro semestre deste ano.
Já tem nos primeiros dias de janeiro 1,2 milhão de assinaturas, e para tanto precisa de 1,5 milhão.
Que coisa feia, Boulos! - KIM KATAGUIRI
PERCA TEMPO - O BLOG DO MURILO
terça-feira, janeiro 26, 2016
Folha de SP - 26/01
Guilherme Boulos, o burguês revolucionário, decidiu dedicar sua coluna do dia 21, nesta Folha, a mim. Senti-me honrado. Afinal, para lembrar Nelson Rodrigues, de certos tipos, só quero vaias. E o artigo foi uma bela tentativa de vaia.
O coxinha vermelho disse que "não é exatamente uma surpresa" a Folha ter me contratado, pois "a maior parte de seus colunistas é liberal em economia e politicamente conservadora, assim como sua linha editorial".
Como a gente nota, o propósito de divertir o leitor não se resume a humoristas como Gregório Duvivier, Marcelo Freixo e Vladimir Safatle. Boulos também está no time, com a pequena diferença de que o movimento que ele lidera pratica crimes, que é coisa um pouco diferente de apenas justificá-los.
Depois da graciosa piada, Boulos afirma que "talvez a surpresa de muitos fique por conta [sic]" do meu "despreparo". É claro que o líder do MTST tem o direito de escrever asneira. Mas deve fazê-lo em bom português. Eu posso dizer que a prática de ações de caráter terrorista em São Paulo fica "por conta" de Boulos.
Acerto no fato e na gramática. Ao escrever sobre mim, nosso amiguinho empregou "por conta" em lugar de "por causa". Errou na gramática e no fato. Despreparo.
Boulos se diz surpreso porque eu e o MBL somos "tratados por alguns como representantes do 'novo'". Pergunto: o que há de novo em invadir a propriedade alheia? O que há de novo em pagar militantes para que defendam uma causa na qual não acreditam? Parece-me que a única novidade é que a rebeldia revolucionária hoje é apadrinhada pelo próprio governo.
O líder do MTST fala de um tal modelo econômico que "só atende aos interesses privilegiados do 1%". É famoso o "estudo" que sustenta que 1% da população mundial é mais rica do que os outros 99%. Mas nosso querido poodle do adesismo esqueceu de dizer que, segundo a metodologia dessa pesquisa, um mendigo sem dívidas é mais rico do que 2 bilhões de pessoas somadas. Isso porque a riqueza é calculada subtraindo-se as dívidas do patrimônio. Como 2 bilhões de pessoas têm dívida, sua riqueza é negativa. Não é estudo. É lixo.
Seguindo essa lógica, todos nós já fomos mais ricos do que o Eike Batista quando quebrou. Tomando cotovelada nos ônibus lotados, estávamos mais ricos do que o Eike comendo lagosta numa lancha.
Na sua compulsão invencível por passar vergonha, Boulos escreveu que o "Podemos", partido de esquerda, surgiu da energia do povo espanhol que "tomou as ruas e praças contra as políticas liberais de austeridade (...)".
Desculpo-me por acabar com seu mundo de unicórnios voadores, mas a energia que criou o Podemos é a mesma que o sustenta, caro Boulos: o dinheiro. Desde 2002, a Venezuela pagou mais de 3 milhões de euros para uma fundação que tinha entre seus gestores diversos líderes do partido. Você certamente sabe como isso funciona porque, afinal, comanda o MTST, também ele cheio de "energia".
Outro trecho de sua coluna me chamou a atenção. Escreveu ele, tentando atacar o Movimento Brasil Livre: "Defender os mecanismos sociais que produzem desigualdades, a ideologia meritocrática e a repressão a quem luta é o que há de mais velho".
Durante mais de um mês, coordenadores e apoiadores do MBL acamparam em frente ao Congresso Nacional para pressioná-lo a levar à frente a denúncia contra a presidente Dilma Rousseff, que pode resultar no seu impeachment.
No dia 27 de outubro, uma terça-feira, quando protestávamos nas galerias da Câmara, o deputado Sibá Machado (AC), líder do PT, nos chamou de "vagabundos", disse que iria "para o pau" com a gente. Na quarta, militantes do MTST, que Boulos comanda com mão de ferro e cabeça de jerico, nos atacaram a pauladas, pedradas, socos e chutes. Vários de nós ficaram feridos. Apesar disso, não reagimos, demos as mãos e ficamos de costas para os criminosos.
De fato, "a repressão a quem luta é o que há de mais velho" na história.
Especialmente, Boulos, quando os bárbaros que atacam estão falando em nome das ideias que eram vanguarda no fim do século 19.
Boulos finaliza citando uma tal "classe média sem projeto nem visão de país".
Acho que se referia a si mesmo. Já vi o MTST espancando pessoas inocentes, invadindo prédios e queimando pneus. Lembro-me de um debate do grupo, que eu mesmo presenciei, que é um emblema do "projeto de Boulos": a grande questão era que deputado iria pagar a marmita dos militantes a soldo.
Não vou convidar Boulos a deixar de ser autoritário e rançoso porque, aos 19 anos, já aprendi o que ele ignora aos 34: as coisas têm a sua natureza. E é da natureza de uma milícia como o MTST e de seu miliciano-chefe linchar fatos e pessoas.
Como eu não quero calar Boulos, não sou obrigado a engoli-lo. Como ele certamente gostaria de me calar, vai ter de me engolir.
PS - Boulos, se você não entendeu aquele negócio do 1% e da dívida, peça o meu telefone aí na Folha e me ligue. Explico. Nunca é cedo para ensinar alguma coisa nem tarde para aprender.
PS2 - A ombudsman da Folha, Vera Guimarães, escreveu no domingo uma ótima coluna sobre as reações à contratação deste colunista, inclusive a de Boulos.
Concordo com quase tudo. Ela me censura por eu não ter me redimido de uma piada postada há dois anos, que teria caráter machista. Repito o que disse em entrevista à TV Folha, Vera: "Piada não é uma forma de pensamento, não é uma ideologia". Salvo engano, não conheço nenhuma piada cem por cento justa. Aliás, deixemos as injustiças para o mundo do humor. Sejamos nós os justos.
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MURILO
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07:19
Guilherme Boulos, o burguês revolucionário, decidiu dedicar sua coluna do dia 21, nesta Folha, a mim. Senti-me honrado. Afinal, para lembrar Nelson Rodrigues, de certos tipos, só quero vaias. E o artigo foi uma bela tentativa de vaia.
O coxinha vermelho disse que "não é exatamente uma surpresa" a Folha ter me contratado, pois "a maior parte de seus colunistas é liberal em economia e politicamente conservadora, assim como sua linha editorial".
Como a gente nota, o propósito de divertir o leitor não se resume a humoristas como Gregório Duvivier, Marcelo Freixo e Vladimir Safatle. Boulos também está no time, com a pequena diferença de que o movimento que ele lidera pratica crimes, que é coisa um pouco diferente de apenas justificá-los.
Depois da graciosa piada, Boulos afirma que "talvez a surpresa de muitos fique por conta [sic]" do meu "despreparo". É claro que o líder do MTST tem o direito de escrever asneira. Mas deve fazê-lo em bom português. Eu posso dizer que a prática de ações de caráter terrorista em São Paulo fica "por conta" de Boulos.
Acerto no fato e na gramática. Ao escrever sobre mim, nosso amiguinho empregou "por conta" em lugar de "por causa". Errou na gramática e no fato. Despreparo.
Boulos se diz surpreso porque eu e o MBL somos "tratados por alguns como representantes do 'novo'". Pergunto: o que há de novo em invadir a propriedade alheia? O que há de novo em pagar militantes para que defendam uma causa na qual não acreditam? Parece-me que a única novidade é que a rebeldia revolucionária hoje é apadrinhada pelo próprio governo.
O líder do MTST fala de um tal modelo econômico que "só atende aos interesses privilegiados do 1%". É famoso o "estudo" que sustenta que 1% da população mundial é mais rica do que os outros 99%. Mas nosso querido poodle do adesismo esqueceu de dizer que, segundo a metodologia dessa pesquisa, um mendigo sem dívidas é mais rico do que 2 bilhões de pessoas somadas. Isso porque a riqueza é calculada subtraindo-se as dívidas do patrimônio. Como 2 bilhões de pessoas têm dívida, sua riqueza é negativa. Não é estudo. É lixo.
Seguindo essa lógica, todos nós já fomos mais ricos do que o Eike Batista quando quebrou. Tomando cotovelada nos ônibus lotados, estávamos mais ricos do que o Eike comendo lagosta numa lancha.
Na sua compulsão invencível por passar vergonha, Boulos escreveu que o "Podemos", partido de esquerda, surgiu da energia do povo espanhol que "tomou as ruas e praças contra as políticas liberais de austeridade (...)".
Desculpo-me por acabar com seu mundo de unicórnios voadores, mas a energia que criou o Podemos é a mesma que o sustenta, caro Boulos: o dinheiro. Desde 2002, a Venezuela pagou mais de 3 milhões de euros para uma fundação que tinha entre seus gestores diversos líderes do partido. Você certamente sabe como isso funciona porque, afinal, comanda o MTST, também ele cheio de "energia".
Outro trecho de sua coluna me chamou a atenção. Escreveu ele, tentando atacar o Movimento Brasil Livre: "Defender os mecanismos sociais que produzem desigualdades, a ideologia meritocrática e a repressão a quem luta é o que há de mais velho".
Durante mais de um mês, coordenadores e apoiadores do MBL acamparam em frente ao Congresso Nacional para pressioná-lo a levar à frente a denúncia contra a presidente Dilma Rousseff, que pode resultar no seu impeachment.
No dia 27 de outubro, uma terça-feira, quando protestávamos nas galerias da Câmara, o deputado Sibá Machado (AC), líder do PT, nos chamou de "vagabundos", disse que iria "para o pau" com a gente. Na quarta, militantes do MTST, que Boulos comanda com mão de ferro e cabeça de jerico, nos atacaram a pauladas, pedradas, socos e chutes. Vários de nós ficaram feridos. Apesar disso, não reagimos, demos as mãos e ficamos de costas para os criminosos.
De fato, "a repressão a quem luta é o que há de mais velho" na história.
Especialmente, Boulos, quando os bárbaros que atacam estão falando em nome das ideias que eram vanguarda no fim do século 19.
Boulos finaliza citando uma tal "classe média sem projeto nem visão de país".
Acho que se referia a si mesmo. Já vi o MTST espancando pessoas inocentes, invadindo prédios e queimando pneus. Lembro-me de um debate do grupo, que eu mesmo presenciei, que é um emblema do "projeto de Boulos": a grande questão era que deputado iria pagar a marmita dos militantes a soldo.
Não vou convidar Boulos a deixar de ser autoritário e rançoso porque, aos 19 anos, já aprendi o que ele ignora aos 34: as coisas têm a sua natureza. E é da natureza de uma milícia como o MTST e de seu miliciano-chefe linchar fatos e pessoas.
Como eu não quero calar Boulos, não sou obrigado a engoli-lo. Como ele certamente gostaria de me calar, vai ter de me engolir.
PS - Boulos, se você não entendeu aquele negócio do 1% e da dívida, peça o meu telefone aí na Folha e me ligue. Explico. Nunca é cedo para ensinar alguma coisa nem tarde para aprender.
PS2 - A ombudsman da Folha, Vera Guimarães, escreveu no domingo uma ótima coluna sobre as reações à contratação deste colunista, inclusive a de Boulos.
Concordo com quase tudo. Ela me censura por eu não ter me redimido de uma piada postada há dois anos, que teria caráter machista. Repito o que disse em entrevista à TV Folha, Vera: "Piada não é uma forma de pensamento, não é uma ideologia". Salvo engano, não conheço nenhuma piada cem por cento justa. Aliás, deixemos as injustiças para o mundo do humor. Sejamos nós os justos.
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A oposição tem que ver os outro milhares de itens dos caminhões! Tem móveis e peças de decoração do Palácio do Planalto? Tem itens de arte que eram patrimônio do povo brasileiro?
O que Lula ganhou de "presente forçado" não interessa! Interessa o que foi roubado do acervo e patrimônio dos brasileiros.
A oposição, mais uma vez, erra o alvo. Vai fazer uma denúncia fácil do PT rebater.
Não pode ser burrice, deve ser método...
http://blogdopolibiobraga.blogspot.com.br/2016/01/artigo-denis-rosenfield-perversao-da.html
Esse vagabundo não põe a mão no bolso para nada. É impressionante!
Esther
Considero, portanto, que houve apropriação indevida de bem público, para não usar a palavra constrangedora: roubo.
O Jacques Wagner morava em um apartamento de 150 mil reais e assim que assumiu o governo da Bahia comprou um apartamento de mais de um milhão de reais no bairro mais nobre de Salvador. Complicado é entender que aposentados do INSS e desempregados sejam petistas e votem nesses montes de esterco.
Nada como passar seus últimos dias fazendo o que mais gosta. Aposto na sensibilidade do Juiz Moro.
Concordas?
Cavalaria Ligeira
E hoje um comentarista que disse que é um absurdo adolescentes trabalharem pra ajudar a família que graças aos programas sociais o Brasil não tinha mais fome! Em outras palavras é o mesmo que repetir as palavras de uma certa pessoa que disse que o pobre tem que se acostumar a comer arroz e feijão e falou isso numa churrascaria.
Gostei do que um coronel do Exército falou num site: muitos querem a intervenção mas não adianta ficar só no Facebook mandando "vibrações positivas" tem que ir a luta junto também! Que eu lembre 1964 os militares assumiram só depois de muita manifestação popular e não foi uma ou duas. Nenhum deles vai dar a cara para bater depois do que aconteceu com os militares que foram contra Hugo Chavez e não receberam nenhum apoio da população.
Comunista é perigosos na traição, nas escondidas, mas se enfrentar ele, cai fora; mas não dê colher de chá e se sinta com medo, senão entram de sola!
São iguais serpentes, só atacam nas escondidas!
Veja os links:
http://rodrigoconstantino.com/artigos/o-fenomeno-bolsonaro-ou-a-era-dos-extremos/
http://rodrigoconstantino.com/artigos/a-nitida-evolucao-de-jair-bolsonaro/
Já os religiosos têm muita ou maior culpa nisso, pois como pastores, deveriam alertar o povo sobre o que é ser dirigido pelas sinistras hienas comunistas, os abutres de uma nação, muito piores que as pragas de gafanhotos que assolaram o Egito!