terça-feira, 5 de janeiro de 2016

EXTRA! EXTRA! DILMA RENOVA CONTRATO COM PAI DO MINISTRO BARROSO


luis roberto barroso -
É insustentável a permanência  do Ministro Luís Roberto Barroso no Supremo Tribunal Federal. 


Mesmo se utilizando do site chapa branca 247 – financiado pelo governo federal e denunciado na operação Lava Jato – para tentar justificar a “pataquada” cometida em seu voto no julgamento da admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma, estão “a pipocar”, a todo o momento,  informações não recomendáveis a vida pessoal e profissional de um Ministro da mais alta Corte do País.


As duas manchetes: 


Agora, no final do domingo, dia 03, o site Vetor publica:


Governo Dilma renovou dia 29/12 contrato com empresa de pai do Ministro Barroso do STF 12 dias após decisão sobre o Impeachment.
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No dia 31 de dezembro de 2015 publicamos sobre sobre a Offshore de Tereza Cristina Van Brussel esposa do Ministro Luis Roberto Barroso nos Estados Unidos e sobre as empresas que o ministro ainda responde exclusivamente, trouxemos também a esposa do Ministro compartilhando vídeo que acaba por convocar a  população a se manifestar favoravelmente pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff  Agora vamos aprofundar sobre as relações diretas e indiretas da família barroso com o Governo.


É de conhecimento e foi publicado que na data que na sua posse o Ministro permanecia perante a Receita Federal como sócio da empresa Luis Roberto Barroso CNPJ 39.093.331/0001-59 e que após a sua posse a Luis Roberto Barroso teria fechado um contrato de R$ 2 milhoes de reais com a Eletronorte em 12 de agosto de 2013.



A época alegaram que o Ministro teria se retirado da sociedade em 20 de junho de 2013 e que ele tomou posse somente no dia 26 de junho de 2013, informaram ainda que tinham registrado na OAB a alteração em data de 08 de julho de 2013, após isso que iriam registrar na Receita Federal.



A informação dada pelo escritório que a nova razão social era  Barroso Fontelles, Barcellos, Mendonca & Associados – Escritorio de Advocacia com sede no Rio de Janeiro e quem iria responder pelo escritório era RAFAEL BARROSO FONTELLES.que mantém outra empresa com o mesmo nome em Brasilia com o CNPJ 10.866.368/0001-90, já essa empresa não era a do contrato com o Governo.
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Porém nunca apresentaram documentos sobre todas essas declarações, porém jamais acreditaríamos que houvesse algo de ilegal, apesar de ser imoral.


Continuamos a acompanhar como seguiria a relação ao tal contrato e quem eram os sócios do referido escritório, que mantém contrato com o Governo.


Verificamos que no DOU de 09 de outubro de 2014 o contrato foi renovado, porém quem assinou foi uma pessoa simplesmente como o nome de “KARIN “pela contratada, totalmente atípico não ter sobrenome, porém em consulta o site da Receita Federal consta  Karin Basilio Khalili Dannemann como administradora no quadro de Sócios e Administradores – QSA, acreditamos que seja ela a tal Karin que consta sem sobrenome no Diário Oficial.
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Com todas essas coincidências nos chamou a atenção que mesmo Luis Roberto Barroso Ministro do STF saindo da sociedade seu pai ainda continua sócio da contratada da Eletronorte.
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O Ministro inclusive já atuou em processos da CENTRAIS ELÉTRICAS DO NORTE DO BRASIL S/A – ELETRONORTE no STF http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudenciaRepercussao/verAndamentoProcesso.asp?incidente=2674915&numeroProcesso=599628&classeProcesso=RE&numeroTema=253


Realmente é estranho que após decisão polemica do STF e nao na data-base do contrato seja renovado o contrato da empresa do pai do Ministro com o Governo Dilma, porém o quem vem pela frente e ainda mais promiscuo de tudo o que já foi apresentado até agora.


O Ministro não pode esquecer do ditado propagando através dos séculos após um grande escandalo em Roma.

“À mulher de César não basta ser honesta, deve parecer honesta”


Diário Oficial da União do dia 29 de dezembro
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http://vetorm.com/?p=583
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Fraude no Minha Casa Minha Vida, fraude nas regularizações de invasões, fraude na concessão de lotes da reforma agraria.



 03/01/2016 23h23

Autoridades e até pessoas mortas recebem lotes da reforma agrária

Repórteres do Fantástico denunciam a farra na distribuição de terras. 


Segundo a CGU, há 76 mil lotes com indícios de fraude.

Os repórteres do Fantástico mostram uma grande farra na distribuição de terras da reforma agrária. Enquanto trabalhadores rurais passam muito tempo esperando por um lote, empresários, autoridades públicas e até gente morta receberam áreas do governo, sem gastar um tostão.


Segundo a Controladoria-Geral da União, há 76 mil lotes com indícios de fraude, quase 8% do total concedido nos últimos 20 anos.

Procurador de justiça do Acre aparece como um dos beneficiados em distribuição ilegal de terras

Willians João Silva e Elza Maria Silva, marido e mulher, aparecem como assentados desde 2000

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O Fantástico mostrou as terras adquiridas pelo procurador Wilian João Silva


“Os repórteres do Fantástico mostram uma grande farra na distribuição de terras da reforma agrária”. A frase foi usada como chamada para uma reportagem especial feita pelo Fantástico, da TV Globo, que falou sobre distribuição ilegal de terras nas regiões Norte e Sudeste do Brasil.


A reportagem, de cerca de 15 minutos, foi um dos destaques da edição de domingo (3). A primeira reportagem especial de 2016 tomou grande parte do principal jornalístico da TV Globo e trouxe, logo nos primeiros minutos, imagens da fachada do Ministério Público do Acre.


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O procurador disse que a terra está em nome de sua esposa, Elza Maria


“Enquanto trabalhadores rurais passam muito tempo esperando por um lote, empresários, autoridades públicas e até gente morta receberam áreas do governo, sem gastar um tostão. Segundo a Controladoria-Geral da União, há 76 mil lotes com indícios de fraude, quase 8% do total concedido nos últimos 20 anos”.


A matéria foi ilustrada com a história de José e Janice, casal de agricultores que sonha, há 9 anos, com a contemplação de terras da reforma. “Eles até tem direito, mas ainda não realizaram o sonho, ao contrário de grandes empresários, que levam vida de luxo, e não pagaram nada pelas terras”, destaca o repórter do Fantástico, Maurício Ferraz, que esteve na capital, Rio Branco, para investigar a denúncia.

Veja mais: Procurador denunciado foi suspenso em 2009 por destruir florestas


A reportagem do programa percorreu propriedades no Acre, Tocantins, São Paulo e Pará. No Estado, professores universitários, funcionários de prefeituras, e até um procurador de justiça podem estar envolvidos em esquemas de fraude.


Willians João Silva e Elza Maria Silva, marido e mulher, aparecem como assentados desde 2000. O problema é que Willians é procurador de justiça – com salário de, aproximadamente, R$ 30 mil – e funcionário público.


“o procurador fica com área privilegiada. Primeiro, porque fica há 30 km da capital, Rio Branco. Segundo, porque, para chegar aqui, nem precisa pegar estradas de terra: a fazenda fica as margens de uma das principais rodovias do estado”.


Por telefone, o procurador garantiu que as terras estão no nome da mulher dele. “Porque eu sou proibido, não posso ter terra. Então, o Incra procura intimar ela, não me intima”.


Ele ainda afirma que a esposa indicou parentes na hora de ser beneficiada com lotes. “Ela indicou uma irmã, duas irmãs, um sobrinho e mais, parece, um amigo em comum que nós temos”. Em carta, o procurador afirma que a informação é inverídica e pediu que a entrevista não fosse divulgada.


Por entender que a pauta é de interesse público, a editoria do Fantástico exibiu a reportagem e divulgou o áudio. O Incra pode exigir que o procurador devolva os lotes. Mais de 120 mil famílias estão em fila para ser beneficiado pela reforma.


Confira a reportagem completa clicando AQUI

Dilma cai sozinha, não precisa de empurrão', diz FHC

By Paulo Souza

Colhido do Facebook:Compartilhe se concordar

PT MANOBRA A PREVIC, ÓRGÃO DESTINADO A FISCALIZAR FUNDOS DE PENSÃO. CPI QUER APURAR ROMBO NA CONTAS DESSES ÓRGÃOS ESTATAIS.


CPI dos Fundos de Pensão: por enquanto apenas reuniões.
O déficit de R$ 5 bilhões no Postalis, fundo de pensão dos servidores dos Correios, levará a CPI dos Fundos de Pensão a priorizar “duas missões”. A primeira é levar à luz casos de aparelhamento dos fundos Postalis, Funcef (Caixa), Petros (Petrobras) e Previ (Banco do Brasil). 
 
 
A outra é propor nova lei, combatendo a falta de transparência e o direcionamento de negócios. O déficit bilionário foi noticiado em primeira mão nesta coluna.
 
 
Setores da oposição criticam a CPI por fazer jogo do PT, que controla a Previc, órgão fiscalizador que deveria ter evitado o “rombo” nos fundos.
 
 
A Previc tem se caracterizado, segundo os críticos, por ser dura só com os fundos como Postalis, cujos dirigentes não eram indicados pelo PT.
 
Procedimentos e aplicações considerados suspeitos em outros fundos foram avalizados pela Previc quando adotados naqueles ligados ao PT. Da coluna de Cláudio Humberto/Diário do Poder
 
 

O erro de estratégia da oposição

Merval Pereira, de O Globo, aponta um erro de estratégia da oposição que pode ser fatal:

"Mais uma vez a oposição está escolhendo o pior caminho na disputa sobre o rito do processo de impeachment, unindo-se ao (ainda) presidente da Câmara, Eduardo Cunha, nos embargos de declaração que serão impetrados para tentar mudar a decisão do Supremo Tribunal Federal.

A oposição questionará unicamente a proibição de haver chapa alternativa na eleição para a Comissão da Câmara que analisará a admissibilidade do processo de impeachment."

Para Merval Pereira, a oposição deveria tirar vantagem do voto de Luís Roberto Barroso:

"Barroso sugere uma solução em seu voto: 'Pode haver, por certo, disputa dentro do partido, e pode até ser saudável que se façam eleições internas.' A saída da oposição será mais eficiente, portanto, se estimular chapas dissidentes nos partidos aliados, tentando superar na disputa interna os governistas.

O sucesso da dissidência dependerá também da situação econômica do país na ocasião da escolha da Comissão da Câmara, que é onde se dará a disputa essencial. Caso a Câmara aprove por 2/3 a admissibilidade do impeachment, não haverá clima político para o Senado reverter essa decisão."

O Antagonista acha que Merval Pereira está coberto de razão.

É BOMBA! EMAILS APREENDIDOS PELA PF REVELAM QUE MARCELO ODEBRECHT E SEUS CAPATAZES ARTICULAVAM COM LULA ESQUEMAS DE NEGÓCIOS NA ARGENTINA, BOLÍVIA E PERU.

terça-feira, janeiro 05, 2016



O site O Antagonista anota a seguinte informação: O juiz Sérgio Moro retorna do recesso judiciário para reassumir o comando da Lava Jato na quinta-feira 7, com toda a equipe da força-tarefa. O título da pequena nota não pode ser mais eloquente: "Lula, acerte o despertador". Faz sentido porque as operações da Lava Jato costumam ocorrer nas primeiras horas do amanhecer.


Por outro lado, o site do jornal O Estado de S. Paulo postou uma extensa reportagem exclusiva revelando diversos emails cujos conteúdos são trocas de mensagens entre o presidente afastado do Grupo Odebrecht,  Marcelo Odebrecht, que está na cadeia desde junto do ano passado e de executivos dessa empresa versando sobre o interesse de maior empreiteira do País que ex-presidente Lula ajudasse em negócios na Argentina, Bolívia e Peru.

 

Transcrevo parte da reportagem com link para leitura completa. Vale a pena dar uma olhada nesse material que é nitroglicerina pura. Afinal, Odebrecht e seus capatazes mencionam diretamente Lula. Leiam:
Fotomontagem que circula sem parar pelas redes sociais
Uma série de e-mails trocados entre Marcelo Bahia Odebrecht e executivos afastados do grupo mostra como a maior empreiteiro do País usava de sua proximidade com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ex-diretores da Petrobrás para tentar influenciar governos de outros países para obter contratos bilionários. 


Anexados aos autos da Operação Lava Jato em dezembro, as mensagens tratam de negócios da Odebrecht na Argentina, Bolívia e Peru.


Em uma das trocas de e-mails destacadas pela Polícia Federal, o dono da Odebrecht – afastado da presidência do grupo em novembro, após ser preso pela Lava Jato em 19 de junho – conversa com executivos do grupo. 



São eles, Carlos Brenner, Roberto Prisco Ramos, Márcio Faria e Rogério Araújo. O assunto tratado, negócios da Braskem – petroquímica da empresa em sociedade com a Petrobrás – no Peru e a visita do ex-presidente Lula.


Para a PF, o documento indica a tentativa de Odebrecht e executivos de uso da influência do ex-presidente para fechar o negócio. Quem também participa da troca de mensagens é o ex-diretor de Internacional da Petrobrás Nestor Cerveró e o ex-gerente da estatal Luis Moreira.


No dia 25 de janeiro de 2008, Brenner escreve para Roberto Ramos. “Vi no jornal que o Lula estará e Lima (capital do Peru) em 05/03 para encontrar-se com Alain Garcia. O foco é a discussão de das relações bilaterais. Já pensou se conseguirmos incluir na agenda a assinatura do MoU???”, inicia a conversa.


O negócio buscado pelo grupo, “MoU”, era um acordo para a implantação de um polo petroquímico no Peru, que envolvia a parceria entre Petrobrás e Petroperu. 



O projeto, segundo a Braskem, previa a industrialização de etano, encontrado no gás natural local.(MoU significa Memorandum of Understanding=Memorando de Entendimento em inglês.NB)



Cinco dias depois, em 30 de janeiro, Ramos envia a outro executivo, Rogério Araújo – preso na Lava Jato e suposto operador de propinas do grupo – mensagem sobre o tema. “Só para sua informação. O ideal era voltar ao assunto depois do carnaval e ver se conseguimos combinar com nosso amigo Nestor (Cerveró) estar em condições de assinar o protocolo durante a visita de Lula!.”


No mesmo dia, Araújo repassa o e-mail de Ramos intitulado “Lula no Peru” para Cerveró – ex-diretor de Internacional, preso pela Lava Jato e novo delator – com a seguinte mensagem: “O que você acha desta estratégia?”.



Um dia depois, dia 31, o ex-diretor de Internacional responde o executivo da Odebrecht e copia o ex-gerente da Petrobrás em seu e-mail funcional: “Este assunto já foi acertado com o Cesar Gutierrez (presidente da Petroperu) na minha reunião da ultima semana, quando estive em Lima. 



Acho boa ideia e vamos andar rápido com o assunto”. A troca de mensagens é copiada para Marcelo Odebrecht. “Apenas para inf. Assunto em evolução.”



No dia 7 de fevereiro, é o próprio dono da Odebrecht que responde aos executivos. “Ótimo. Estes eventos com Lula são bons pois criam um deadline.”

O acordo buscado pela Braskem foi assinado durante a visita do então presidente Lula.


Argentina. Os e-mails anexados há 15 dias em um dos inquéritos que executivos da Odebrecht são investigados pela Lava Jato, há também a atuação do presidente afastado do grupo em visita feita em fevereiro de 2008 por Lula à Argentina.


No relatório da PF, foi destacado trecho de mensagem enviada por Odebrecht para Henrique Valladares no dia 4 de fevereiro. “Preciso uma nota sobre Garabi para preparar a ajuda memoria final que quero enviar para Lula até amanhã, referente a visita a dele a Argentina.”


“Pela dimensão e importância dos projetos atualmente em execução e em estudo pela Odebrecht na Argentina, havendo oportunidade, seria importante que o presidente Lula pudesse reforçar, junto à presidente Cristina, a confiança que tem na Odebrecht”. Leia MAIS e veja documentos


O que deveria ser manchete



Os jornais dedicam poucas linhas a um assunto que deveria ser manchete e causar estupor: depois de pagar 72,4 bilhões de reais das pedaladas -- apenas para tentar resgatar Dilma Rousseff do impeachment --, o governo emitiu 40 bilhões de reais em títulos públicos, para aumentar o caixa do BC.

Ou seja, aumento da dívida pública federal e mais desajuste fiscal.

O Brasil, como dissemos, é apenas um detalhe para o PT.

Comentários:

Felipe Romero 
Ainda tem gente que quer ver São Paulo separado do Brasil? São Paulo é forte na economia porque os empreendedores que estão lá, em grande parte, têm suas atividades vinculadas aos recursos naturais de outros estados. Separado do Brasil onde encontrariam estes recursos? Importando do Brasil? A economia humana está totalmente vinculada à economia da natureza. Pouca gente enxerga isso.

 
Guedes 
Esperar essas manchetes de quem? De veículos de comunicação que pagam suas contas com dinheiro (nosso) vindo de publicidade "oficial"?


Oswaldo 
O ANTAGON!STA não deve aceitar PROTAGONISTA vindo de lugares sob
suspeita, tratem a SUPREMACIA como tendo a possibilidade
de esconder cartas nas dobras da toga, como gente que pode infringir
qualquer coisa, anulando, nomeando, comprando, vendendo, pontuando fora ou
muito DENTRO DA CURVA.- Resguardo e caldo de galinha não fazem mal a
ninguém. - Apoiemos o juiz Sérgio Moro e a Op. Lava-Jato.- 



Gilberto Mendes
Passada a administração dos POPULISTAS, INCOMPETENTES, o Brasil levará anos para corrigir o erro dos CABEÇAS DE BAGRE, é bem feito para os brasileiros, lugar de POBRE é na PERIFERIA.

 
Breaking Bad 
Agora, só falta aparecerem aquelas figuras pitoresca da esquerda jurássica, condenando os "banqueRO", os rentistas (que o mario careca sabe muito bem o que é!) e pregando o calote. O mais engraçado de tudo é que ninguém põe uma arma na cabeça de quem quer que seja, obrigando a TOMAR DINHEIRO EMPRESTADO! Este governo é perdulário, mau-caráter e chamá-lo de incompetente é condescendência, porque esses bolivariano safados estão destruindo a economia propositalmente. É o caminho da servidão apontado por Hayek!


Mauricio 
Se você dá presentes ao Rei quer dizer que você acredita no Rei.
Frustração com Chico Buarque, bem vestido, um bom café em Paris! Para quem o admirava! Pelos sentimentos que exalava, colocava em canções! 


O amor acabou! Quem não gostaria de estar em Paris em momentos de trevas no Brasil?
Olhos nos olhos e responda: Que Rei é este? Cálice? O vagabundo não pode trabalhar, não há emprego? O Cotidiano está sombrio, sem Construção! É reinado da Geni mentirosa, com muito mais de 40 ladrões na Banda! Vem Rei Momo e reis olímpicos. O que será da flor da terra? Apesar de vc amanhã será um novo dia!



Alexandre FG 
E o TCU ainda esta pensando ... analisando ... filosofando ..... sonhando ....

Claro que não temos um Churchill para substituir Dilma; nem é essa a questão, isso é conversa espertalhona para a vigarista zanzar pelo Planalto até 2018, trata-se é de cumprir a lei: a presidente cometeu crimes e o governo ilegal deve ser destituído.

5/01/2016 às 9:54 \ Opinião

Valentina de Botas: Não sei se adianta, sei que vale a pena

VALENTINA DE BOTAS

“A estrela d’alva no céu desponta/e a lua anda tonta/com tamanho esplendor/e as pastorinhas, pra consolo da lua/vão cantando na rua/lindos versos de amor”. Neste janeiro de 2016 ainda meio zonzo, como se convocado às pressas na celeridade do tempo, a voz de brilho suave da Eliete Negreiros enche o pequeno apartamento, para onde acabo de me mudar com tudo o que tenho: a filha que só via aos finais de semana nos últimos três anos, este computador, livros e discos.


A composição de João de Barro e Noel Rosa suspende minha alma numa alegria solar. De dentro do abatimento geral no diretório do PT à confirmação de que o jeca perdera para Collor a eleição presidencial, um companheiro praguejou que “tanta luta não adiantou nada” e outro anunciou que “já perdemos, agora só falta valer a pena”. Perderiam duas vezes até alcançar o poder e aglutinar todas as forças arcaizantes para mantê-lo.

Nessa razão de viver, a escória não se acomoda, não se cansa, não desiste e não reconhece que está morta para o futuro que desponta. Então por que o Brasil indignado, nunca tão grande e vivo sob o lulopetismo como agora, se dispersa no não-adianta-nada, revigorando a bandidagem? Não sei.

Me intriga essa brava gente brasileira que rala tanto sob um governo mafioso indiferente a ela e, contudo, parece acreditar em um destino bom, natural e fácil que independe dela, sentenciando esta terra tão garrida a um futuro sempre à espera com tudo pronto na margem oposta de um rio imaginário. Estraga tudo o fato de a margem oposta estar sempre do outro lado.

Claro que não temos um Churchill para substituir Dilma; nem é essa a questão, isso é conversa espertalhona para a vigarista zanzar pelo Planalto até 2018, trata-se é de cumprir a lei: a presidente cometeu crimes e o governo ilegal deve ser destituído. Para isso, é fundamental a pressão dos brasileiros, exaustos e enojados, na constância da luta que recomeça antes de acabar.

Mas adianta? No final de 2015, pedi demissão de um emprego que adorava, mas que não me pagava o suficiente para morar com minha filha, e continuarei na mesma profissão, só que como freelancer.

Dançando comigo, a garota cujos olhos lindos são os mais lindos que existem, disse “já valeu, mamãe, minha lindona, minha heroína”.

Não sou heroína, não passo de uma mulher indignada, desempregada, dançando numa sala nua – a sala, não eu –, com uma filha de 13 anos para criar que me ensina tanto: o essencial não é adiantar, ganhar ou perder, mas valer a pena. Não é pelo Brasil indignado que precisa de cada um de nós, talvez nem somente por minha filha que voltarei às ruas.

Também me intrigo comigo mesma porque a gente se perde na gente mesma e, de repente, se acha dançando no meio da sala: é a vertiginosa, irresistível e, muitas vezes, desconhecida potência de escolher levar a vida (que nos leva) do modo que valha a pena. Sem lutar, nem vale nem adianta.

Henrique Alves: Base eleitoral de ministro tem “maratona de festas” com verbas federais



Henrique Eduardo Alves

Henrique Alves: Base eleitoral de ministro tem “maratona de festas” com verbas federais

Os recursos bancaram os cachês de artistas como Elba Ramalho, Paralamas do Sucesso, Fafá de Belém e Margareth Menezes

Por JOÃO PEDRO PITOMBO - portal uol - 04/01/2016 - 01:29:38 
 
A principal base eleitoral do ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB), receberá a maior fatia de verbas de patrocínio destinadas a festas no período de Natal e Réveillon patrocinadas pelo ministério em 2015.


A prefeitura de Natal, governada por Carlos Eduardo Alves (PDT), primo do ministro Henrique Eduardo, abocanhou cerca de R$ 750 mil para bancar uma “maratona” de festas entre a última semana de dezembro e a primeira de janeiro.


Deste total, R$ 343 mil foram destinados para as comemorações do aniversário da capital potiguar, que ocorrem no período natalino. ..
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Outros R$ 307 mil foram destinados a um festival de música com dez dias de shows gratuitos com 43 atrações musicais, realizados entre 18 e 30 de dezembro.

Por fim, foram repassados R$ 103 mil para a “Festa dos Santos Reis”. No projeto, a prefeitura informa que “planeja um evento grandioso” com os shows das bandas Araketu e Cavaleiros do Forró.

Ainda houve repasse de R$ 100 mil para festa natalina da cidade de Jucurutu (RN), governada por um prefeito do PMDB, aliado do ministro.

A infraestrutura turística da cidade se resume a um hotel e quatro pousadas, com um total de 70 leitos, conforme consta no próprio projeto enviado.

PEQUENAS CIDADES

Ao todo, o Ministério do Turismo patrocinou festas em 14 cidades, num valor global de R$ 2,5 milhões, no período de Natal e Réveillon.

A maioria das verbas foi repassada para cidades pequenas e sem tradição na atração de turistas.

Em São Paulo, cerca de R$ 700 mil foram distribuídos entre as cidades de Valentim Gentil, Mira Estrela, Macedônia e Indiaporã.

Os repasses são resultado de emenda do deputado federal Fausto Pinato (PRB). Juntos, os quatro municípios têm pouco mais de 20 mil habitantes.

No Rio Grande do Sul, foi beneficiada com R$ 125 mil a cidade de Gravataí (RS), que já teve como prefeito o ex-ministro da Aviação Civil Eliseu Padilha (PMDB). A cidade vizinha de Capão da Canoa recebeu o mesmo valor.

Das cinco cidades beneficiadas com verbas para festas de Natal, apenas Lages (SC) possui uma tradição de festejos natalinos com atração de turistas.

Para o Réveillon, oito cidades receberam verbas do ministério, mas somente Prado (BA) e Balneário Arroio do Silva (SC) possuem o turismo como uma de suas principais atividades econômicas.

Entre as beneficiadas com verbas constam cidades como Aguiarnópolis (TO), Porto Nacional (TO) e Pontes e Lacerda (MT).

OUTRO LADO

Em nota, o Ministério do Turismo informou que os convênios firmados não são regidos por questões partidárias.

“Os critérios para a aprovação de convênios são técnicos e seguem as determinações da Portaria 112. O documento estabelece que apenas eventos gratuitos, considerados tradicionais e de notório conhecimento popular, podem receber apoio do ministério”, informou.

O ministério ainda informou que, ao longo do ano, “apoiou eventos em diversas localidades, não só no período de final de ano, mas para outras festividades”.

Caos na saúde pública do DF: MPDF recomenda ao governo Rollemberg abastecimento da rede



BLOG do SOMBRA

A Prosus investiga a falta de insumos na rede pública de saúde do Distrito Federal

Do MPDF/gama livre - 05/01/2016 - 00:50:05 
A Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde (Prosus), em conjunto com o Ministério Público de Contas do Distrito Federal (MPC/DF), recomendou ao Governo do Distrito Federal o abastecimento da rede pública de saúde com medicamentos, materiais e insumos, além do conserto de equipamentos médico-hospitalares. A recomendação, assinada no último dia 29 de dezembro, foi enviada ao governador do DF, Rodrigo Rollemberg, ao secretário de Saúde, Fabio Gondim, ao subsecretário de Administração-Geral da Secretaria de Saúde, Marcello Nóbrega, à diretora executiva do Fundo de Saúde do DF, Claudia Aparecida Batista, e também para a secretária de Planejamento, Orçamento e Gestão do DF, Leany Barreiro de Sousa Lemos.


Chamou a atenção do Ministério Público que, enquanto a Secretaria de Saúde (SES/DF) pretendeu terceirizar, sem licitação, serviços de logística, no último dia 23 de dezembro, no valor de quase R$ 18 milhões, a pasta afirmou, ao mesmo tempo, que o desabastecimento de medicamentos se devia a dificuldades orçamentário-financeiras. ...

Falta de medicamentos – De acordo com a Prosus, a SES assumiu a falta dos medicamentos Dobutamina e Milrinona na rede pública do DF, porém não apresentou solução imediata e se limitou a orientar sua substituição pelo medicamento Dopamina, de natureza e princípio ativo diferentes, sem observar a independência do médico e a situação de cada paciente. Após a intervenção da Prosus, que consistiu em requisitar esclarecimentos acerca da autoria da Nota Técnica e recomendar a retificação ou ratificação da informação, a SES modificou a orientação.

A informação retificada pela equipe técnica da Secretaria de Saúde, agora publicada com identificação nominal, alterou o que foi anteriormente divulgado. Na rede interna da pasta, foi publicada nova informação, de que a substituição do medicamento Dobutamina por Dopamina nem sempre é viável e que a SES já adquiriu a Dobutamina e aguarda sua entrega e distribuição na próxima semana.

Vale ressaltar que o Ministério Público, ao tomar conhecimento da falta do medicamento Dobutamina pela mídia – fato que foi reconhecido pela SES –, pesquisou junto à rede privada de saúde do DF, constatando que atualmente o medicamento não se encontra em falta.


Saiba mais – Uma lista contendo 38 antimicrobianos (antibióticos e antifúngicos) em falta foi afixada no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) para que os médicos não iniciassem o tratamento dos pacientes com esses remédios. Após reportagem veiculada na mídia, servidores do MP compareceram ao HBDF para verificar a situação, no entanto, a lista não estava mais disponível. A Prosus só obteve o documento com o auxílio de veículos de comunicação.


Outros problemas enfrentados são a falta de cateteres de hemodiálise, que não devem ser confundidos com outros tipos de cateteres cuja disponibilidade foi divulgada pela SES, e de marcadores de isquemia miocárdica, além de máquinas de raio-X e aparelhos de gasometria quebrados e sem contrato de manutenção.


A Prosus investiga a falta de insumos na rede pública de saúde do Distrito Federal, em especial no maior hospital da rede pública de saúde do DF e entorno, o Hospital de Base.

Atualmente, o HBDF é o único capacitado para a realização de cirurgias de maior complexidade como as oncológicas e também para o atendimento de vítimas de trauma, especialmente de acidentes automobilísticos. Desde outubro de 2015, a falta de recursos impediria a realização de cirurgias eletivas, de urgência e o atendimento básico da população.

Mais um herói morto pelas mãos dos criminosos.Chega de proteger bandido, temos de proteger quem nos protege dos bandidos.

Agente da 17ª DP
Assaltantes invadem casa e matam homem ao descobrirem que era policial
Antonio Roberio de Oliveira passava o réveillon com a família no Ceará


Antonio Roberio de Oliveira passava o réveillon com a família no Ceará
O agente da Polícia Civil do Distrito Federal Antônio Robério de Oliveira levou a família para comemorar a passagem de ano na cidade de Beberibe (CE) quando três assaltantes invadiram a casa onde estavam. Oliveira, que trabalhava na 17ª DP, em Taguatinga, reagiu e acabou sendo baleado no pescoço e nas costas. 
De acordo com as autoridades locais, ele foi socorrido e levado para Fortaleza, mas não resistiu. Oliveira entrou para a PCDF em 1999 e foi o 15º policial assassinado no Ceará em 2015.

Corrupção Temer repassou dinheiro do Libra a outros 4 deputados

Diário do Poder

Darcísio Perondi, Hermes Parcianello, João Arruda e Édio Lopes
Publicado: 05 de janeiro de 2016 às 10:17


Grana do Grupo Libra foi repassada por meio de transferências da conta de campanha do vice-presidente Michel Temer (Foto: Lula Marques/Ag. PT)
Além de Elcione Barbalho (PA), outros quatro deputados do PMDB eleitos ou reeleitos em 2014 receberam dinheiro do Grupo Libra por meio de transferências da conta de campanha do vice-presidente Michel Temer. 
Entre eles, está um dos principais defensores do impeachment da presidente Dilma Rousseff na legenda: o deputado gaúcho Darcísio Perondi. Já outros dois parlamentares são abertamente contra o impeachment. São os paranaenses Hermes Parcianello e João Arruda. Por fim, há Édio Lopes (PMDB-RR) e a própria Elcione, que ainda não se posicionaram abertamente contra ou a favor do impedimento da presidente. 
Perondi foi um dos principais articuladores da deposição do líder da bancada peemedebista na Câmara no começo do mês passado, Leonardo Picciani (PDMB-RJ), que apoia a permanência de Dilma na Presidência. O gaúcho já se pronunciou diversas vezes como favorável à saída da presidente, afirmando que a petista cometeu “crime” e que “impeachment não é golpe”.


Quando Temer divulgou carta em que listava diversas críticas a Dilma, Perondi disse que a missiva era um sinal de “rompimento” e que “Michel está preparado para assumir (o cargo de presidente)”.


Do outro lado do balcão estão Arruda e Parcianello. Ambos haviam sido escolhidos por Picciani para compor a comissão que iria analisar o pedido de impeachment na Câmara, antes de o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), abrir a votação para uma chapa alternativa.


O primeiro é o líder da bancada paranaense no Congresso e já falou abertamente em várias ocasiões ser contra o afastamento de Dilma. Segundo Arruda, faltou a oposição “combinar com os russos” para conseguir votos suficientes entre os parlamentares para aprovar o pedido de impeachment.

Já Édio e Elcione mantêm mais discrição pública sobre seu posicionamento. A mãe do atual ministro dos Portos, Helder Barbalho, foi uma das deputadas que votaram pela retirada de Picciani da liderança do PMDB em meio à polêmica sobre a composição da comissão que analisaria o impeachment.

Esse movimento foi visto como um sinal de fortalecimento da ala oposicionista da sigla. Entretanto, Elcione também assinou o pedido que reconduziu o deputado carioca à liderança poucos dias depois. (AE)

Orgia de gastos com nosso dinheiro.Câmara gasta R$ 14 milhões com combustíveis. É quanto o contribuinte pagou para abastecer carros de deputados

Diário do Poder

Farra nos postos

Publicado: 05 de janeiro de 2016 às 00:01


Deputados foram reembolsados em R$ 14 milhões por gastos com combustíveis em 2015. Foto: Paulo Liebert/Estadão Conteúdo
O abastecimento da frota de carros oficiais dos deputados federais, uma das benesses concedidas pela Câmara, custou mais de R$ 13,8 milhões ao contribuinte no ano passado. A crise econômica parece não ter sido sentida por suas excelências, que gastaram quase o mesmo valor de 2014, R$ 13,9 milhões, em combustíveis e lubrificantes. O levantamento é da Operação Política Supervisionada (OPS), do ativista Lúcio Batista. 
Quem mais gastou em combustíveis na Câmara, no ano passado, foi o deputado Flaviano Melo (PMDB-AC): R$ 51.310,95.

O valor médio da gasolina fechou 2015 a R$ 3,63, segundo a Agência Nacional do Petróleo. Daria para Melo comprar ao menos 14.135 litros.

Flaviano Melo bateu o recorde de 2014, quando quatro deputados gastaram, cada um, R$ 49,5 mil em combustíveis e lubrificantes.

Para Lúcio Batista, conhecido por Lúcio Big, ‘a falta de controle no uso de verba indenizatória propicia verdadeira farra com dinheiro público’. Leia mais na Coluna Cláudio Humberto

 

Estados Unidos REFORÇAM leis CONTRA porte de armas.Enquanto no Brasil a Taurus compra deputados e jornalistas mal intencionados fazem apologia ao armamento. .

Revisão de antecedentes criminais para venda de armas nos EUA será mais rigorosa


  • 05/01/2016 06h31
  • Atlanta (EUA)
Leandra Felipe - Correspondente da Agência Brasil
Barack Obama
O presidente norte-americano, Barack ObamaSaul Loeb/Pool/Agência Lusa
O presidente norte-americano, Barack Obama, anuncia hoje (5) a ampliação das regras de revisão de antecedentes criminais para a venda de armas. Com o decreto assinado por Obama, o governo tenta diminuir os ataques por arma de fogo no país, que a cada ano deixam 30 mil mortos, de acordo com as estatísticas oficiais.

Obama deve falar sobre o decreto por volta das 11h40 (14h40 no horário brasileiro de verão), na Casa Branca. Em linhas gerais, segundo adiantou a Casa Branca nessa segunda-feira  (4), o decreto tem quatro objetivos principais.

Um deles é a maior revisão de antecedentes, com a qual o governo pretende impedir que as armas sejam vendidas a criminosos ou pessoas com passagem pela polícia. Espera-se assim aumentar a segurança nas comunidades e diminuir a violência armada.

Além disso, pretende-se estabelecer que estados sejam obrigados a aumentar o financiamento para o tratamento de doenças mentais e registrá-las no sistema de revisão de antecedentes criminais.

Outro objetivo é ampliar o financiamento para tecnologia de segurança de armas, como as chamadas smartguns (armas inteligentes).

O decreto vai ampliar também a revisão obrigatória de antecedentes criminais para vendas de armas em estabelecimentos comerciais, pela internet, em exposições e no caso de vendas corporativas.
O decreto assinado por Obama tem caráter unilateral, ou seja, foi assinado sem a apreciação do Congresso norte-americano, mas para que a revisão de antecedentes seja completa – alcance todas as modalidades e compradores de armas - o Congresso precisa revisar o texto.

Obama já havia se reunido com consultores para discutir a segurança de armas antes de sua viagem de fim de ano para o Havaí.

O anúncio do decreto, a primeira grande ação de Obama neste começo de 2016, ocorre depois de ele ter reiterado sua “frustração” por não ter conseguido aprovar uma reforma constitucional que determinasse o maior controle de armas.

Edição: Graça Adjuto

A Revolução Cultural do PT - MARCO ANTONIO VILLA

terça-feira, janeiro 05, 2016

O GLOBO - 05/01

Revolução Industrial não é citada uma vez sequer, assim como a Revolução Francesa ou as revoluções inglesas do século XVII


O Ministério da Educação está preparando uma Revolução Cultural que transformará Mao Tsé-Tung em um moderado pedagogo, quase um “reacionário burguês.” Sob o disfarce de “consulta pública”, pretende até junho “aprovar” uma radical mudança nos currículos dos ensinos fundamental e médio — antigos primeiro e segundo graus. Nem a União Soviética teve coragem de fazer uma mudança tão drástica como a “Base Nacional Comum Curricular.”

No caso do ensino de História, é um duro golpe. Mais ainda: é um crime de lesa-pátria. Vou comentar somente o currículo de História do ensino médio. Foi simplesmente suprimida a História Antiga. Seguindo a vontade dos comissários-educadores do PT, não teremos mais nenhuma aula que trata da Mesopotâmia ou do Egito. Da herança greco-latina os nossos alunos nada saberão. A filosofia grega para que serve? E a democracia ateniense? E a cultura grega? E a herança romana? E o nascimento do cristianismo? E o Império Romano? Isto só para lembrar temas que são essenciais à nossa cultura, à nossa história, à nossa tradição.

Mas os comissários-educadores — e sua sanha anticivilizatória — odeiam também a História Medieval. Afinal, são dez séculos inúteis, presumo. Toda a expansão do cristianismo e seus reflexos na cultura ocidental, o mundo islâmico, as Cruzadas, as transformações econômico-políticas, especialmente a partir do século XI, são desprezadas. O Renascimento — em todas as suas variações — foi simplesmente ignorado. Parece mentira, mas, infelizmente, não é. Mas tem mais: a Revolução Industrial não é citada uma vez sequer, assim como a Revolução Francesa ou as revoluções inglesas do século XVII.

O apagamento da História, ao estilo Ministério da Verdade de “1984,” não perdoou a história dos Estados Unidos — neste caso, abriu exceção somente para a região onde esteve presente a escravidão. Do século XIX europeu, tudo foi jogado na lata de lixo: as unificações alemã e italiana, as revoluções — como a de 1848 —, os dilemas político-ideológicos, as mudanças econômicas, entre outros temas clássicos e indispensáveis à nossa História.

Os policiais da verdade não perdoaram também a História do Brasil. Os movimentos pré-independentistas — como as Conjurações Mineira e Baiana — não existiram, ao menos no novo currículo. As transformações do século XIX, a economia cafeeira, a transição para a industrialização foram desconsideradas, assim como a relação entre as diversas constituições e o momento histórico do país, isto só para ficar em alguns exemplos.

Mas, afinal, o que os alunos vão estudar? No primeiro ano, “mundos ameríndio, africanos e afro-brasileiros.” Qual objetivo? “Analisar a pluralidade de concepções históricas e cosmológicas de povos africanos, europeus e indígenas relacionados a memórias, mitologias, tradições orais e a outras formas de conhecimento e de transmissão de conhecimento.” E também: “interpretar os movimentos sociais negros e quilombolas no Brasil contemporâneo, estabelecendo relações entre esses movimentos e as trajetórias históricas dessas populações, do século XIX ao século XXI.” Sem esquecer de “valorizar e promover o respeito às culturas africanas, afro-americanas (povos negros das Américas Central e do Sul) e afro-brasileiras, percebendo os diferentes sentidos, significados e representações de ser africano e ser afrobrasileiro.”

No segundo ano — quase uma repetição do primeiro — o estudo é sobre os “mundos americanos.” Objetivo: “analisar a pluralidade de concepções históricas e cosmológicas das sociedades ameríndias a memórias, mitologias, tradições e outras formas de construção e transmissão de conhecimento, tais como as cosmogonias inca, maia, tupi e jê.” Ao imperialismo americano, claro, é dado um destaque especial. Como contraponto, devem ser estudadas as Revoluções Boliviana e Cubana; sim, são exemplos de democracia. E, no caso das ditaduras, a sugestão é analisar o Chile de Pinochet — de Cuba, nem tchum.

No terceiro ano, chegamos aos “mundos europeus e asiáticos.” Se a Guerra Fria foi ignorada, não foi deixado de lado o estudo da migração japonesa para o Paraguai na primeira metade do século XX (?). O panfletarismo fica escancarado quando pretende “problematizar as juventudes, discutindo massificação cultural, consumo e pertencimentos em diversos espaços no Brasil e nos mundos europeus e asiáticos nos séculos XX e XXI.” Ou quando propõe “relacionar as sociedades civis e os movimentos sociais aos processos de participação política nos mundos europeus e asiáticos, nos séculos XX e XXI, comparando-os com o Brasil contemporâneo.”

Quem assina o documento é o ex-ministro da Educação Renato Janine Ribeiro, um especialista brasileiro em Thomas Hobbes. Porém, Hobbes ou o momento em que viveu (o século XVII inglês) são absolutamente ignorados pelos comissários-educadores. Para eles, de nada vale conhecer Hobbes, Locke, Platão, Montesquieu, Tocqueville, Maquiavel, Rousseau ou Sócrates. São pensadores do mundo europeu. O que importa são as histórias ameríndias, africanas e afro-brasileiras.

O documento está recheado de equívocos, exemplos estapafúrdios, de panfletarismo barato, de desconhecimento da História. Os programas dos cursos universitários de História foram jogados na lata de lixo e há um evidente descompasso com a nossa produção historiográfica. A proposta é um culto à ignorância. Nenhuma democracia no mundo ocidental tem um currículo como esse. Qual foi a inspiração? A Bolívia de Morales? A Venezuela de Chávez? A Cuba de Castro? Ou Lula, aquele que dissertou sobre a passagem de Napoleão Bonaparte pela China?
 

A primeira boa surpresa do ano - CELSO MING

terça-feira, janeiro 05, 2016

ESTADÃO - 05/01

O resultado da balança comercial em 2015 é o contraponto fortemente positivo a tantos resultados ruins


Este 2016 vem provocando tanta apreensão que muita gente já vinha desejando Feliz 2017, como querendo pular de uma vez este 2016 prenhe de incertezas. E, no entanto, este início de ano tão preocupante começa com excelente notícia.

O fato de que já era esperada não diminui sua importância. O resultado da balança comercial em 2015 é o contraponto fortemente positivo a tantos resultados ruins. O saldo ultrapassou todas as expectativas, inclusive as mais otimistas: superávit no ano de US$ 19,7 bilhões. Embora parte das exportações de dezembro corresponda a “vendas fictas” de plataforma de petróleo, que na prática não saiu do País, é o maior superávit comercial desde 2011.


Balança comercial 2015


Também é verdade que se trata de consequência de muita coisa ruim, especialmente da recessão, que derrubou o consumo, a produção e, portanto, as importações. Daí a queda de 19,2% na corrente de comércio, item que registra a soma de exportações e importações.

O comércio exterior é o primeiro setor importante da economia a responder ao ajuste geral, apesar da derrubada dos preços das commodities, especialmente do minério de ferro e dos produtos agrícolas. Também contribuiu para a derrubada das importações, e alguma recuperação das exportações, a desvalorização do real, de 37% ao longo de 2015.

Ao contrário do que acontece com o PIB e a inflação, que descarregaram tração negativa para 2016, esse forte superávit comercial de 2015 empurra impulso positivo para este ano, com substancial reforço para todas as contas externas e não só para o fluxo de mercadorias.

Em 2016, o saldo comercial vem com força para ultrapassar a marca dos US$ 35 bilhões. O Banco Central já vinha esperando superávit de US$ 30 bilhões e o mercado, tal como aferido pela Pesquisa Focus, de US$ 35 bilhões.

Esse resultado tende a derrubar substancialmente o déficit em Conta Corrente (fluxo de moeda estrangeira, exceto o da conta de capitais), que deve ter fechado 2015 ao redor dos US$ 60 bilhões, para a altura dos US$ 33 bilhões. Como a entrada de investimentos externos neste ano deverá alcançar alguma coisa entre US$ 55 bilhões e US$ 60 bilhões, segue-se que, apesar das incertezas na área política, fica reduzido o risco de fuga de capitais.

As exportações de manufaturados já mostram reação à desvalorização cambial, o fator que barateou em dólares o produto destinado ao mercado externo. Em todo o ano de 2015, enquanto as exportações de produtos básicos (commodities) recuaram 19,5%, as de industrializados caíram apenas 8,1% (veja o Confira). A queda poderia ter sido ainda menor, caso não houvesse a forte dependência que o setor produtivo interno passou a ter de máquinas, de peças e de componentes importados.

O excelente resultado da balança comercial, a nova queda esperada do rombo externo, a manutenção do estoque de US$ 370 bilhões em reservas internacionais e os juros internos no patamar em que estão constituem o principal conjunto de fatores que, apesar da recessão, do desemprego e das incertezas políticas, devem impedir novas escaladas do dólar no câmbio interno.

CONFIRA:

Exportações por fator agregado

Aí está o comportamento das exportações por setor da produção.

Argentina
Apesar das travas mantidas pelo governo Kirchner, as exportações do Brasil para a Argentina em 2015 caíram apenas 9,3%. Compare essa queda com a de outros blocos: União Europeia, -18,3%; Mercosul, -15,2%; China, -11,3%; Estados Unidos, -9,7%.

Recessão
Nova recessão em 2016 deve derrubar ainda mais as importações e, assim, concorrer com superávit comercial maior.

Que surpresas 2016 nos reserva? - ILAN GOLDFAJN

terça-feira, janeiro 05, 2016

ESTADÃO - 05/01

O ano de 2015 foi muito pior do que o esperado. Para 2016 a expectativa também é ruim. Na minha visita aos EUA, na última semana do ano, só me defrontei com perguntas sobre os desdobramentos da atual crise econômica e política. Voltando ao Brasil, deparo-me com a esperança de alguns de um 2016 melhor que as perspectivas. Parece promessa de fim de ano. Ou talvez a esperança seja mesmo a última que morre. Fico, então, pensando nas possíveis surpresas para este ano. De fato, surpresas positivas são possíveis, mas as mais negativas também. Para avaliá-las resolvi escrever esta lista de surpresas.

No Brasil quase tudo poderia ser qualificado como surpresa, já que nada parece provável. Mais três anos na atual situação não parecem prováveis, assim como as diferentes rupturas políticas e mudanças econômicas não são fáceis de materializar. Qualquer cenário é de certa forma uma surpresa (por improvável), mas não surpreenderia (por ter sido cogitado, na falta de opções).

No exterior, as surpresas se dividem entre positivas e negativas, e estas últimas preocupam. A fragilidade da situação doméstica é tal que um choque externo negativo poderia levar a um aprofundamento da crise no Brasil com consequências sociais imprevisíveis. A única certeza é que um futuro choque externo levaria a culpa por toda a crise, até mesmo pela situação atual. Um choque positivo, em contraste, daria um tempo precioso para a política/economia local encontrar seu rumo.

Que surpresas poderiam acontecer?

Juros nos EUA. Caso os juros subam bem mais rapidamente que o previsto nos EUA, poderá haver uma reversão rápida dos fluxos de capital em direção a esse país. A saída de recursos do Brasil fragilizaria o balanço de pagamentos, justamente o último alicerce de sustentação da economia brasileira. O governo reagiria vendendo dólares (via swaps ou à vista) para suavizar a situação. Mas a falta de financiamento externo e a depreciação do real aprofundariam a recessão e realimentariam a inflação. Provocariam uma situação ainda mais difícil social e politicamente.

Por sorte, o Fed (o banco central dos EUA), apesar da subida recente de juros, está mais preocupado com o crescimento se consolidar nos EUA do que com a volta da inflação no futuro. Por isso a trajetória de juros implícita nos títulos do mercado tende a ser muito gradual e benigna.

Uma subida mais forte dos juros evidenciaria que o Fed estaria atrasado, a última coisa que o Brasil precisaria neste momento.

O choque inverso também é possível. Uma decepção com o crescimento da economia americana (em linha com a atual e famosa tese da “estagnação secular”) levaria o Fed a ser mais cauteloso com a subida de juros, reduzindo o ritmo e talvez até interrompendo o atual ciclo de alta. A manutenção dos juros nos EUA perto de zero (com o adiamento da normalização da política monetária) prolongaria o incentivo para manter os recursos em ativos de risco com juros maiores. O Brasil se beneficiaria dessa situação, com os capitais permanecendo no País, evitando uma pressão no balanço de pagamentos e ganhando um precioso tempo adicional para ajustar sua economia. Essa surpresa favorável não garante a melhora da situação, mas fornece as condições internacionais e o tempo para que a política e a economia domésticas encontrem seu rumo.

China perde ou ganha o controle. A crise nas economias emergentes, o fim do ciclo de commodities e a desaceleração da China são fenômenos entrelaçados. Caso a China desacelere mais que o esperado, uma nova queda forte das commodities poderá ocorrer, causando nova perda de renda nas economias emergentes. No Brasil, uma nova rodada de queda de commodities depreciaria o câmbio (mais inflação e juros) e tiraria renda da economia. A recessão se aprofundaria, piorando a crise atual. Seria difícil administrar uma nova perda significativa de renda externa na atual fragilidade local.

A China até agora tem administrado a desaceleração de forma ainda ordenada, apesar das dificuldades e da necessidade de rebalancear a economia (para mais demanda interna, mais consumo), além dos receios do mercado. O crescimento do PIB neste ano entre 6% e 7% configuraria a continuidade da estratégia de aterrissagem suave. A prova final seria a estabilidade dos preços das commodities.

A surpresa inversa na China é difícil de enxergar: seria a volta do rápido crescimento de dois dígitos e um novo boom das commodities. Seria a salvação da crise no Brasil, pelo menos no curto prazo. O crescimento viria de fora e melhoraria a arrecadação, o controle sobre o déficit fiscal (e a dívida crescente ganharia um poderoso aliado). Essa surpresa levaria muitos a acreditar que Deus é de fato brasileiro.

Guinadas na política econômica no Brasil. A necessidade de ajuste fiscal e a fragmentação política (que impede a aprovação de reformas e ajustes) continuam sendo o núcleo do problema no Brasil. Uma guinada em qualquer direção nessa questão constitui uma surpresa. Uma guinada para abandonar a necessidade do ajuste fiscal seria o começo do fim, ou talvez o fim do fim. Gastar o que não se tem seria um verdadeiro “expancídio”. Por isso uma guinada irracional (anunciada ou silenciosa) seria uma surpresa.

Uma surpresa positiva seria a capacidade de juntar forças para aprovar as medidas fiscais necessárias, assim como a reforma da Previdência (a idade mínima, por exemplo). Daria um choque de confiança, o que poderia retomar o crescimento.

Lembrei-me agora, no final do artigo, de que surpresas na economia raramente acontecem como imaginamos. As verdadeiras surpresas nos pegam, de verdade, pelo inesperado. Talvez o surpreendente este ano seja a ausência de surpresas. Nesse caso, teríamos o cenário esperado, uma continuação (igual ou pior) de 2015. Tenho a impressão de que isso ninguém quer.

*ILAN GOLDFAJN É ECONOMISTA-CHEFE E SÓCIO DO ITAÚ UNIBANCO