quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Dunga e o Brasil black bloc.O futebol pentacampeão pode ser entregue ao Tiririca, que tudo estará ok.




Branca de Neve e Peter Pan hão de abençoar a união de Dunga e Sininho – a revolução tarja preta


GUILHERME FIUZA
 
18/08/2014 



>> Coluna de Guilherme Fiuza publicada na edição impressa de ÉPOCA do dia 28 de julho de 2014 (edição 843)

Dunga é o novo técnico da Seleção Brasileira. Reapresentou-se ao país mostrando sua velha disposição para a luta – especialmente contra o idioma. 

Entre outros duelos homem a homem com as regras de concordância, ele revelou sua identificação com os alemães, ao destacar o goleiro que joga bem “com os pé”. 

Ninguém poderá negar que Dunga está no nível dos alemães – pelo menos na capacidade de falar português. 


Como o Ministério da Educação do governo popular já ensinou que falar “nós pega o peixe” está certo, conclui-se que o novo técnico está em perfeita sintonia com o Brasil moderno. Com sua famosa diplomacia black bloc, Dunga volta ao topo para não deixar dúvidas: a ignorância está na moda.

A ignorância e a omissão. 


A forma como os brasileiros se acostumaram ao escárnio é um espetáculo à parte. 

Depois de torrar o dinheiro do contribuinte com os estádios mais caros do mundo e de substituir as reformas de infraestrutura por um monte de feriados, Dilma Rousseff apareceu com 15 ministros seus para uma entrevista coletiva triunfal. 

A Copa acabara de terminar, o Brasil dera o maior vexame de sua história em campo, e ela gargalhava com seus áulicos. 

Os rebeldes, indignados com a farra de superfaturamentos e remendos, até outro dia gritavam que não haveria Copa – mas deviam estar dormindo nessa hora.

Depois do desastre obsceno da Seleção de Felipão, ouviram-se por toda parte brados retumbantes de “basta”, “está tudo errado”, “é preciso recomeçar do zero” etc. 

Aí a CBF anuncia Dunga. Ele mesmo, a besta-fera rejeitada pela esmagadora maioria da população, o único técnico na história a perder uma Copa por excesso de rancor. 

Por incrível que pareça, Dunga, codinome Zangado, está de volta. E a vida segue normalmente. O Brasil, coitado, não sabe o que fazer diante do aviltamento de uma de suas principais expressões culturais. 

O futebol pentacampeão pode ser entregue ao Tiririca, que tudo estará ok. Os brasileiros merecem os risos estranhos de Dilma e Dunga. Os revolucionários do bem estão muito ocupados tentando tirar os black blocs da prisão.

É a apoteose dos contos de fadas. Dunga xingou e chutou todo mundo. Virou herói da resistência contra a imprensa burguesa. A mesma esquerda progressista que viu nele um perseguido pelo capitalismo selvagem está agora encantada com Sininho. 


A moça simpática que organiza os incêndios, a musa do quebra-quebra, é a nova queridinha dos cidadãos conscientes. Professores universitários, estudantes antenados e militantes politicamente corretos estão unidos em abaixo-assinados contra as prisões injustas dos depredadores. 

Branca de Neve e Peter Pan hão de abençoar a sagrada união de Dunga e Sininho – a revolução tarja preta.

Uma deputada do PSOL deu carona a ativistas foragidos da Justiça, depois que o Uruguai negou-lhes asilo político. 


O PSOL, para quem não sabe, é o PT de ontem – o novo reduto dos bondosos infernais, que sabotam a realidade para chegar ao poder pelo caminho seguro da pureza etérea. A bondade do PSOL hoje está junta e misturada com a rapaziada da pedrada. É o fascismo do bem.

Após meses de conversa mole sobre “a dificuldade de enfrentar esse novo tipo de manifestação” (não há lugar mais seguro que o populismo), a polícia tomou vergonha e foi fazer o óbvio: investigar, processar e prender os pimpolhos que combinam nas redes sociais os atos de covardia e a montagem de arsenais letais. 


Os amigos debiloides da Sininho que chegam a ironizar a morte do cinegrafista Santiago Andrade – e são apoiados nessa canalhice por gente da elite culta – brincarão de revolução no xadrez.

O Brasil virou um grande mal-entendido. Analistas discorrem seriamente sobre a bravata do tal banco dos Brics – pretenso contraponto terceiro-mundista ao FMI e ao Bird. Um país como o Brasil, em termos de taxa de investimento público, não tem onde cair morto, mas virará financiador da infraestrutura dos emergentes. 


Melhor que isso, só acreditar nos “números do Dunga” à frente da Seleção: aproveitamento de 76%! Um time que jogou quase sempre mal e foi eliminado nas quartas de final da Copa – é isso que interessa. Quanto é 76% de 0?

Não responda, que ninguém ouvirá. O Brasil está pensando com “os pé”.

Dilma leva à propaganda cão herdado de Dirceu.Até nisso a Dilma imita a Cristina Kirchner!






Josias de Souza


Reprodução
Em junho de 2005, cerca de 50 horas depois de Roberto Jefferson ter dito “rápido, sai daí rápido, Zé”, José Dirceu deixou a Casa Civil da Presidência, para defender-se da acusação de chefiar o esquema do mensalão. 


Assumiu a vaga Dilma Rousseff, chamada por ele na cerimônia de posse de “camarada de armas e companheira de luta''. Além do cargo, Dilma herdou de Dirceu uma residência oficial na Península dos Ministros, à beira do Lago Paranoá, e um cão chamado Nêgo, da raça labrador.

Sérgio Lima/FolhaAté 2010, Nêgo costumava ser visto em passeios matinais com a nova dona, na orla do lago (veja ao lado). Desde que Dilma se mudou para o Alvorada, em janeiro de 2011, o labrador andava sumido. Na última segunda-feira, Nêgo reapareceu em grande estilo. Fez uma ‘ponta’, em rede nacional, na primeira propaganda da campanha reeleitoral de sua dona.


Mais gordo, Nêgo foi levado ao ar no trecho em que o marqueteiro João Santana tentou suavizar a imagem de durona da candidata. Apresentou-a como mulher que “tenta aproveitar qualquer tempinho que resta para ter uma vida normal, como qualquer pessoa.” Essa Dilma de videoclipe “lê e escreve muito.”


A presidenta também “gosta de cozinhar”. Aparece na propaganda picando legumes e manuseando uma travessa de macarrão. Faz isso com muito garbo, elegantemente vestida, sem avental, no melhor estilo Ana Maria Braga. Súbito, a locutora informa que Dilma aprecia “tratar do jardim” do Alvorada, de dimensões amazônicas.


Foi nesse ponto que Nêgo fez sua rápida aparição, caminhando ao lado de Dilma na área externa do palácio residencial, que a “camarada de armas” do seu ex-dono “cuida como qualquer dona de casa.” Ao lado de um tronco de árvore, uma Dilma serena ensina, em mineirês: “Ocê não pode se abater por uma dificuldade. Todo dia ocê tem de matar um leão. E, de uma certa forma, subir e descer o Evesrest. Todo dia…”

Para tranquilidade do labrador, quem morre no adágio popular evocado por Dilma é o leão. Se o talento de João Santana conseguir reduzir a taxa de rejeição da inquilina do Alvorada e elevar o índice de aprovação do governo dela, Nêgo usufruirá da hospedagem palaciana por mais quatro anos. O ex-dono não teve tanta sorte.




9/11/2013 12h50 - Atualizado em 19/11/2013 15h37

 

Cachorro prometido por Chávez a Cristina Kirchner vira febre na internet

Filhote Simón foi apresentado nesta segunda pela presidente argentina.


Cão foi entregue pelo irmão do falecido presidente da Venezuela.

Da France Presse

O cachorrinho Simón, um simpático filhote que a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, recebeu de presente durante sua convalescença, atraiu todas as atenções da imprensa argentina e virou febre nas redes sociais.

A chefe de Estado apresentou na segunda-feira seu novo mascote, o cãozinho peludo branco dado pelo irmão de Hugo Chávez, por meio de um vídeo gravado por sua filha Florença, sua primeira aparição após mais de um mês de licença médica após ser submetida a uma cirurgia craniana em 8 de outubro.
Em foto de quinta-feira (18), a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, posa com seu cachorrinho Simón, um presente dado pelo irmão do ex-presidente da Venezuela Hugo Chávez (Foto: Presidência da Argêntina/AFP) 


Em foto de quinta-feira (18), a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, posa com seu cachorrinho Simón, um presente dado pelo irmão do ex-presidente da Venezuela Hugo Chávez 

A foto da presidente com o cachorro apareceu em todos os jornais de Buenos Aires. O bichinho também ganhou uma conta no Twitter, sob o nome de "Simón Nac & Dog", em uma adaptação bem-humorada do lema 'Nac e Pop' (nacional e popular) usada pelos kirchneristas.

O usuário @SimonCFK ganhou cerca de 4.500 seguidores em 12 horas, e seu primeiro tweet foi "guau', seguido por dezenas de mensagens irônicas ou engraçadas.

"É o cachorro que Hugo Chávez tinha me prometido: o cão nacional da Venezuela. Um como o que acompanhou Simón Bolívar em todas as suas campanhas", disse a presidente sobre a raça mucuchí em um tom descontraído e amigável.

Enquanto ele falava na frente da câmera, o cãozinho tentava morder o cabelo da presidente que repreendeu-o: "Não, o cabelo não, se não vou ter que romper relações com a Venezuela", brincou.

Ela disse que um cão como seu, chamado Nevado, acompanhou Bolívar nas batalhas e foi morto na Batalha de Carabobo (1821), atingido por uma lança dos espanhóis.

Cristina Kirchner, de 60 anos, explicou que batizou o cão de Simón, como Bolívar, e que o levará para El Calafate, 2,760 km a sudoeste, onde a presidente tem uma residência.

DF: TSE recebe recurso de Arruda contra impugnação



O Tribunal Superior Eleitoral do DF recebeu ontem (20) o recurso de José Roberto Arruda contra a impugnação de sua candidatura. 
 
Na semana passada, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) barrou o registro do ex-governador com base na Lei da Ficha Limpa. Enquanto couber recurso, Arruda segue na disputa e pode fazer campanha normalmente. ...
 
Arruda foi condenado por improbidade administrativa em 9 de julho. Mas, cinco dias antes, ele já havia protocolado o pedido de registro. A defesa alega que a candidatura do representante do PR está amparada pela legislação. 
 
O Ministério Público tenta barrar a participação de Arruda nestas eleições. A ministra Luciana Lóssio foi sorteada como relatora do processo. 

Fonte: Coluna Eixo Capital - 20/08/2014 - - 18:12:15

Sem propostas: Candidatos ao GDF usam propaganda para criticar adversários


Pouco falaram do programa de governo. Especialistas destacam que a população quer saber o que os concorrentes pretendem fazer pela cidade.
 
Arruda aparece na TV falando sobre a emoção de estar de volta.
 

Rollemberg: discurso emocionado sobre Eduardo Campos.
 
Agnelo: depoimentos de Lula, Dilma e Magela.

 
 
Na estreia da propaganda eleitoral de tevê, a maioria dos candidatos ao Governo do Distrito Federal aproveitou a oportunidade para se apresentar ao eleitorado sem, contudo, usar o tempo para mostrar propostas. Houve também homenagens e troca de acusações. À noite, três deles apareceram em programas completamente diferentes. A coordenação da campanha dos concorrentes prepara ainda inserções com temas variados para os próximos dias, quando eles começarão a fazer promessas em caso de vencerem a disputa. Especialistas avaliam que, a partir do momento que os debates esquentarem, o clima vai refletir nos programas de televisão...
 
Primeiro a ter a propaganda eleitoral divulgada, durante a tarde, José Roberto Arruda (PR) usou os 3 minutos e 6 segundos para mostrar o corpo a corpo que tem feito com eleitores. Também aproveitou o tempo para explorar a imagem de brasilienses que pediam a volta dele. O candidato falou sobre a emoção de concorrer ao governo e afirmou que “vai tratar das acusações no momento certo”. E a resposta veio no programa da noite, que adotou discurso bem diferente.
 
Arruda argumento que os vídeos em que ele aparece recebendo dinheiro supostamente ilegal são imagens montadas e fraudes. Ele apresentou laudos que apontariam que estas teriam sido captadas em 2005, antes de ele se candidatar ao GDF, quando ainda era deputado federal. O candidato do PR finalizou a aparição na tevê afirmando que, agora, “é hora de resgatar a honra”.
 
Toninho do PSol deu sequência à propaganda. Com 1 minuto e 11 segundos, explorou pontos turísticos da capital, como a Esplanada dos Ministérios, o corpo a corpo com eleitores na Rodoviária do Plano Piloto. Também divulgou imagens antigas dele e falou sobre as desigualdades na capital. Ao som de forró, a propaganda foi encerrada com cenas do candidato abraçando eleitores brasilienses. O vídeo foi o mesmo veiculado à noite.
 
Rodrigo Rollemberg (PSB), à tarde, usou todo o tempo para reproduzir um discurso que fez no Senado, há uma semana. Usou os 3 minutos e 59 segundos lamentando a morte do presidenciável Eduardo Campos (PSB), um dos mentores de sua candidatura ao governo local. À noite, o socialista mudou a propaganda, e, sem discursar ou aparecer, explorou depoimentos de moradores da capital sobre problemas, expectativas para a capital e reprovando o “rouba, mas faz”.
 
Com o menor tempo entre os candidatos ao GDF — 1 minuto e 6 segundos —, a única mulher na disputa ao Buriti foi a que apresentou a propaganda mais discreta. Perci Marrara (PCO) fez a gravação em estúdio e falou sobre a intenção de reduzir a carga horária de trabalho para 35 horas semanais, além de aumentar o salário mínimo para R$ 3,5 mil. Ela, no entanto, não apresentou nenhum plano para realizar a promessa.
 
Agnelo Queiroz (PT) veio na sequência e apresentou, segundo especialistas, uma propaganda com alta produção. O vídeo contou com depoimentos do ex-presidente Lula, dizendo que “se depender de gesto meu, podem ter certeza que Agnelo será governador.”
 
Vice de Agnelo, Tadeu Filippelli (PMDB) ressaltou que ele e o petista se abraçaram, na eleição passada, para reerguer e resgatar a autoestima do DF. O governador finalizou o programa com a promessa de escola integral em todo o DF, caso seja eleito. Aproveitou ainda para afirmar que também tem o objetivo de “impedir que certos personagens que fizeram parte de um tempo sombrio, que evergonharam nossa gente, tentem o governo novamente”. À noite, o petista apresentou uma nova propaganda. Falou sobre a beleza de Brasília, os investimentos na saúde, no transporte e na educação. Contou ainda com o apoio da presidente Dilma Rousseff, que pediu votos para o petista. Vestido de preto, Agnelo finalizou o vídeo lamentando a morte de Eduardo Campos.
 
O último a ter o programa exibido foi Luiz Pitiman (PSDB). Os primeiros momentos dos 2 minutos e 37 segundos mostram trabalhadores de várias regiões do país que moram em Brasília. O tucano também explorou fotos antigas e da família. E, como tem feito desde o início da campanha, apareceu ao lado do presidenciável pelo PSDB, Aécio Neves.
 
Promoção
 
O cientista político Emerson Masullo ressalta que o primeiro dia de propaganda eleitoral foi marcado por muita publicidade e poucas propostas dos candidatos para a capital. Masullo acompanhou o programa dos concorrentes ao GDF e destacou o esmero em algumas produções. “Percebemos uma evolução em termos de programa de governo. Muitos não usaram a oportunidade para falar de maneira efetiva dos planos. A população não está tão interessada em ver campanha publicitária, mas as propostas, isso já no começo da campanha”, ressaltou.
 
Masullo acredita que, na medida em que os debates esquentarem, as propagandas políticas também ficarão mais intensas. “Alguns partidos de oposição aguardam o tom dos debates. A partir daí, isso vai migrar para o horário eleitoral. É a tendência dessa eleição.”
 
Uma crítica do cientista político é a falta de divulgação dos candidatos a vice-governador e a divulgação excessiva da imagem do presidenciável Eduardo Campos. “Acho louvável que façam homenagem, mas o sentimento é que muitos estão tentando angariar votos. No fundo, alguns usaram a imagem até de forma indevida. Enquanto isso, muitos vices nem foram apresentados à população”, complementou Masullo.
 
Professor da Universidade de Brasília (UnB), Lúcio Rennó ressalta também que, ontem, o que se viu foi um esforço de apresentação pessoal dos candidatos. “Arruda se preocupa em justificar o escândalo que o levou à prisão, enquanto Agnelo tenta demonstrar que fez um bom governo. Isso demonstra a tônica da eleição”, detalha o cientista político.

A estratégia usada por Rodrigo Rollemberg no programa da noite foi elogiada pelo professor da UnB. “Adotou uma estratégia de criticar um adversário de forma indireta, por meio de entrevistados, Pode ter um impacto. Mas eles ainda não apresentaram o plano de governo", complementa Rennó.
 
José Roberto Arruda (PR)
O ex-governador explorou os minutos que tem para propaganda eleitoral com imagens feitas ao longo da campanha no Paranoá. O vídeo focou especialmente em pessoas pedindo a volta do candidato ao governo. Arruda aparece no vídeo falando sobre a emoção de estar de volta, com a Ponte JK e um pôr do sol ao fundo. Disse que vai “tratar das acusações no momento certo” e declarou o amor por Brasília e “uma enorme vontade de trabalhar” . À noite, Arruda usou uma nova propaganda e disse que as imagens foram montadas em 2005. ”.
 
Rollemberg (PSB)
O senador dedicou todo o tempo que tinha para a propaganda eleitoral com um pronunciamento feito há uma semana no Senado Federal. Na gravação, o socialista apareceu emocionado falando sobre a morte do presidenciável Eduardo Campos. Rollemberg não usou nada além da gravação, onde também aparece o senador Cristovam Buarque. No horário eleitoral da noite, o candidato usou outro vídeo, em que mostrou depoimentos de moradores da capital falando sobre o que querem para o DF.
 
Agnelo Queiroz (PT)
Com o maior tempo de propaganda eleitoral e uma produção bem articula, Agnelo Queiroz usou imagens feitas ao longo da campanha, mas as mais exploradas foram feitas no dia da convenção do partido, quando ele foi escolhido para tentar a reeleição. Contou ainda com depoimentos do ex-presidente Lula, do vice, Tadeu Filippelli, do candidato a senador Geraldo Magela, e do presidente regional do PT, Roberto Policarpo. Na propaganda da noite, o petista falou sobre o que fez no mandato e usou a imagem e o depoimento de Dilma Rousseff.
 
Toninho (PSol)
O vídeo começou com imagens da Esplanada dos Ministérios e da Rodoviária do Plano Piloto. O candidato falou sobre a vida pessoal e desigualdades sociais. Além disso, o programa mostrou imagens das manifestações do ano passado e também fotos antigas e Toninho. Com uma trilha sonora voltada para o forró, o candidato do PSol finalizou a propaganda de 1 minuto e 11 segundos abraçando eleitores.
 
Perci (PCO)
Com o registro de candidatura negado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), a única mulher concorrente ao GDF, Perci Marrara fez a gravação, de 1 minuto e 6 segundos, em um estúdio, sem muita produção. Pouco articulada, falou sobre desemprego no DF e apresentou propostas para redução da carga horária de trabalho para 35 horas e salário mínimo de R$ 3,5 mil.
 
Luiz Pitiman (PSDB)
O tucano explorou fotos de família e imagens antigas ao longo de 2 minutos e 37 segundos. Citou a Lei da Ficha Limpa e mostrou o corpo a corpo com eleitores. O vídeo apresentou o candidato, pouco conhecido do eleitor. A propaganda terminou com Pitiman ao lado do presidenciável Aécio Neves. A imagem dos dois tem sido veiculada desde o início da campanha.
 
Fonte: Por KELLY ALMEIDA e HELENA MADER, Correio Braziliense - 21/08/2014 - - 08:07:46
 
BLOG do SOMBRA

Eleições: Partidos não podem usar imagem de Eduardo Campos


Segundo a determinação do TRE, apenas a Frente Popular pode utilizar a imagem do ex-governador na propaganda eleitoral.


Apenas a Frente Popular pode vincular a imagem de Eduardo Campos as propagandas eleitorais.
 
A novela em torno do uso da imagem de Eduardo Campos pelas coligações que não compõem a chapa da Frente Popular está longe de terminar. O desembargador eleitoral Alfredo Hermes Barbosa de Aguiar Neto, julgou procedente o pedido da família Campos e proibiu o uso da imagem do ex-governador de Pernambuco pelos candidatos dos outros partidos...
 
A liminar deferida pelo desembargador diz o seguinte: “Defiro o pedido liminar pleiteado, para determinar a suspensão imediata, incontinenti, de toda a veiculação da imagem, nome, voz e demais valores inerentes à personalidade de Eduardo Campos na propaganda eleitoral de rádio e televisão dos candidatos, partidos e coligações requeridas”.
 
O descumprimento da determinação judicial acarreta no pagamento de multa fixa, no valore de R$3 mil, por cada ato. 
 
Quem assistiu a propaganda eleitoral dos candidatos ao governo do estado percebeu que o guia do candidato da coligação Pernambuco Vai Mais Longe, Armando Monteiro (PTB), que atuou ao lado de Campos no pleito 2010, foi dedicado a uma homenagem ao ex-governador, Eduardo Campos. Durante o seu tempo de guia, o petebista ressaltou a atuação política de Campos e disse que ‘a inspiração para dar continuidade à obra de Eduardo é uma missão que não estava prevista dessa maneira. Sua ausência representa mais um desafio’.
 
A assessoria jurídica de Armando Monteiro declarou que irá entrar com recurso contra a determinação judicial. 

Fonte: Por ELAINE VENTURA, portal IG - 20/08/2014 - - 18:45:21BLOG do SOMBRA

Campanha tucana: Duas semanas em mar revolto


A cúpula da campanha de Aécio Neves prevê duas semanas de tempo fechado a partir de agora. A avaliação é de que Marina Silva ainda tem fôlego para subir nas pesquisas, dado que ela terá ainda muita exposição nos próximos dias...
 
Por isso, a ordem é usar a força dos governos do PSDB. Assim, Aécio já marcou dez agendas em conjunto com Geraldo Alckmin para entre esta semana e o início de setembro. Irá também ao Paraná, colar em Beto Richa.
 
De fato, é quase uma unanimidade, seja entre petistas ou tucanos: a lógica indica que Marina Silva vai subir. O último Datafolha não captou a comoção do dia do enterro de Eduardo Campos. Além disso, Marina continua protagonizando a cena política nestes dias.


Fonte: Blog do LAURO JARDIM - 21/08/2014 - - 08:32:41 BLOG do SOMBRA

Dilma evita fazer comentário sobre vitimização dos condenados do mensalão


“Não julgo ações do Supremo”, disse ela ao Jornal Nacional ao ser questionada sobre o fato de o PT tratar como “vítimas” os membros do partido que foram condenados pelo STF

TV Globo
 
A saúde no Brasil não é "minimamente razoável", admitiu Dilma para o Jornal Nacional

Em entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo, a presidenta Dilma Rousseff, que é candidata à reeleição pelo PT, repetiu nesta segunda-feira (18) a mesma resposta que já havia dado anteriormente sobre os escândalos de corrupção ocorridos em sua gestão e se recusou a responder sobre o comportamento do seu partido em relação aos condenados no julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Um dos apresentadores do telejornal, William Bonner, afirmou que o PT considera os punidos como “guerreiros” e “vítimas de injustiça” e questionou a candidata se ela não avalia isso como “condescendência com a corrupção”
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“Sou presidente. Não faço observação sobre julgamentos realizados pelo STF. A Constituição Federal exige que o presidente da República e outros chefes de poder respeitem e considerem a importância da autonomia dos outros órgãos. Não julgo ações do Supremo. Tenho minhas opiniões pessoais. Enquanto for presidente, eu não externo opinião a respeito de julgamento do STF”, respondeu Dilma.

Diante da insistência do jornalista, Dilma disse que não tomaria “nenhuma posição” que a colocasse “em confronto” [com o STF]. “Respeito a decisão do Supremo”, afirmou.

Sobre a série de escândalos de corrupção que abalou sua administração, ela voltou a enfatizar que as gestões petistas – comandadas por Lula e por ela – estruturaram mecanismos de combate a irregularidades. “Por exemplo, a Polícia Federal ganhou imensa autonomia para investigar, descobrir e prender. Além disso, tivemos relação muito respeitosa com o Ministério Público. Nenhum procurador-geral da República foi chamado de engavetador-geral da República porque escolhemos, com absoluta isenção, os procuradores. Nós criamos a Controladoria-Geral da União, que se transformou em um órgão forte e também que investigou e descobriu muitos casos. Isso tudo foi providenciado antes dos escândalos. Nós criamos lei de acesso a informação. Criamos portal da transparência”.

A presidenta ressaltou ainda que nem todas as denúncias resultaram em condenações. “Muitos identificados pela mídia como autores de atos indevidos foram posteriormente inocentados”. Ela acrescentou: “Os partidos podem fazer exigências, mas só aceito as pessoas [indicadas] quando são íntegras, competentes e da minha confiança e têm tradição na área”.

País de classe média
Segundo Dilma, o Brasil quer continuar sendo “um país de classe média”: “Fui eleita para dar continuidade aos avanços do governo Lula e preparamos o Brasil para um novo ciclo de crescimento. Criamos as condições para o país dar um salto, colocando a educação no centro de tudo. E isso significa que nós queremos continuar a ser um país de classe média, cada vez maior a participação da classe média. Mais oportunidades para todos”.

Perguntada se achava justo culpar o cenário internacional ou o pessimismo por números negativos na economia e se o governo não tinha responsabilidade pelos resultados, Dilma respondeu que, pela primeira vez, o Brasil enfrentou a crise “não desempregando, não arrochando salários, não aumentando tributo”. “Pelo contrário, diminuímos e desoneramos a folha, reduzimos a incidência de tributos sobre a cesta básica”, afirmou.

Saúde
A presidenta, que figura como primeira colocada nas pesquisas de intenção de voto, reconheceu que a situação da saúde no Brasil não é “minimamente razoável”. “Até porque o Brasil precisa de uma reforma federativa. Assumimos, no caso do programa Mais Médicos, o atendimento aos postos de saúde como uma responsabilidade federal, mas é compartilhada. Assumimos porque temos mais recursos”, disse. Ela concluiu a entrevista declarando acreditar no Brasil. “Mais do que nunca precisamos acreditar no Brasil e diminuir o pessimismo”.

Ao contrário do que havia ocorrido com Eduardo Campos (PSB) e Aécio Neves (PSDB), Bonner e sua colega de bancada Patrícia Poeta não entrevistaram Dilma Rousseff no estúdio da TV Globo, no Rio de Janeiro, mas no Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente da República. O cenário não alterou a conduta dos entrevistadores, que adotaram com a anfitriã o mesmo tom questionador e duro dispensado aos dois presidenciáveis ouvidos antes.

Em enquete relâmpago feita pela página do Congresso em Foco no Twitter, o desempenho de Dilma recebeu nota média 3 (de zero a dez). Nesta terça-feira, será entrevistado o Pastor Everaldo, candidato a presidente pelo PSC.

Veja a íntegra, em vídeo, da entrevista de Dilma Rousseff ao Jornal Nacional

Para integrantes da Rede, saída de Carlos Siqueira foi gerada por mal entendido


Homem de confiança de Eduardo Campos deixa a coordenação geral de campanha dando sinais de que a ascensão de Marina Silva a candidata ainda deve gerar muitas divergências na coligação

Secretário-geral do PSB e muito ligado a Eduardo Campos, Carlos Siqueira deixou a coordenação da campanha presidencial do partido após desentendimentos com a nova presidenciável da legenda, a ex-senadora Marina Silva, com quem teria se desentendido durante a reunião desta quarta-feira promovida para rearrumação do comando da campanha.

“Eu estava numa coordenação de uma pessoa que era do meu partido e em quem eu tinha restrita confiança. Agora terminou essa fase e vai ter uma nova, vai continuar a campanha com uma nova candidata e daí porque essa nova candidata deve escolher o seu coordenador”, limitou-se a dizer Carlos Siqueira na manhã desta quinta-feira (21).
Carlos Siqueira era o coordenador da campanha do PSB

Carlos Siqueira disse ainda que agora “é apenas um membro da direção [do partido]“. 


De acordo com o deputado federal Walter Feldmann (SP), que estava escalado para dividir a função com o pessebista, houve um mal entendido. “Ele esperava ser indicado pela Marina. Nós queríamos que ele fosse indicado pelo partido. Isso é o correto. Nós demos todos os indicativos de que queríamos que fosse ele”, minimizou.

O deputado afirmou ainda que não é uma prática da ex-senadora interferir em questões partidárias, reforçando mais uma vez o entendimento de que são duas legendas que precisarão aprender a conviver, como a própria Marina disse na coletiva da última quarta-feira. “Para a marina, quem indica é o PSB. É idêntica à questão do vice. Ela não interferiu, não opinou. Não fez nada, só esperou”, garantiu Feldmann.

Novo coordenador financeiro da campanha, Basileu Margarido disse também que houve um desentendimento entre as partes envolvidas no episódio. Questionado de que maneira a questão poderia ser solucionada, Margarido disse acreditar não haver mais tempo para aparar as arestas. “Até ontem, eu achava que era possível, mas hoje eu não vejo isso. Ele (Siqueira) entendeu errado”, reforçou o integrante do Rede Sustentabilidade.


Ex-médico Abdelmassih cumprirá 30 anos ou( 278) de prisão?

Colunistas


“A prisão preventiva nesse caso é absolutamente necessária e constitucionalmente legítima. Levando em conta o total de 278 anos, ex-médico não terá direito a nenhum benefício penal”, diz jurista


Roger Abdelmassih foi condenado (por ora) a 278 anos de prisão, por ter cometido 52 estupros e atentados ao pudor contra suas pacientes. O ex-médico era um famoso especialista em reprodução assistida. 

Uma ex-funcionária foi a primeira que o denunciou. Diversas pacientes dele confirmaram os delitos e afirmam que eram atacadas quando estavam sozinhas ou sedadas. Fugiu do país em 2011 e acaba de ser preso em Assunção, no Paraguai.

Mesmo que sua condenação esteja em grau de recurso, a prisão preventiva nesse caso é absolutamente necessária e constitucionalmente legítima. Nenhum juiz do país deixará de manter essa prisão preventiva (certamente), depois de ele ter fugido do país. O risco de nova fuga é evidente e patente. Caso típico de prisão cautelar.

A pena total pode ter alguma redução nos julgamentos dos recursos ou na vara das execuções criminais. De qualquer modo, a pena total ainda será muito alta, em virtude da enorme quantidade de crimes. Tendo em vista a exorbitância da pena, estamos diante de um caso que poderá eventualmente significar o cumprimento do máximo previsto no Brasil: 30 anos (em regime fechado, para se evitar nova fuga).

Levando em conta o total de 278 anos, ele não terá direito a nenhum benefício penal. 

Quando a pena passa de 30 anos, na vara das execuções se faz a unificação delas para 30. Mas essa unificação, de acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (súmula 715), só serve para se saber a data máxima da execução, não sendo considerada para a concessão de outros benefícios, como livramento condicional ou progressão de regime.

Qualquer tipo de benefício penal, portanto, deve ser computado — de acordo com o STF — pelo total da pena (não em cima dos 30 anos). Os crimes cometidos, de outro lado, são hediondos (estupro e atentado violento ao pudor).

Nos crimes hediondos, o réu deve cumprir 40% da pena para conquistar o direito de progressão. Mas 40% de 278 anos significam 111 anos (há impossibilidade física e jurídica desse cumprimento). Mesmo que haja redução do total, a pena ainda será muito alta (40% sobre uma pena alta significa muito tempo).

O caso, portanto, é de um possível cumprimento efetivo dos 30 anos, se a natureza permitir isso ao réu, que já tem 70 anos de idade. Não terá direito de saídas temporárias, que são válidas para o regime semiaberto e depois do cumprimento de 1/6 da pena. Não tem direito à prisão domiciliar, porque o regime fechado não a permite (somente o regime aberto).

Até mesmo os indultos natalinos exigem o cumprimento de uma boa parte da pena. Qualquer que seja o percentual exigido no decreto presidencial, será sempre muito alto (em razão do total do castigo).


Estudo: Número de inadimplentes no Brasil chega ao recorde de 57 milhões




Estudo revela que 60% dos endividados têm contas atrasadas que superam toda a renda mensal.

O aumento do endividamento das famílias e o descontrole ao assumir novas dívidas fizeram com que o número de inadimplentes no País batesse recorde em 2014. Até agosto, 57 milhões de pessoas estão com contas em atraso. No mesmo período de 2013, o número estava em 55 milhões e, em 2012, girava na casa dos 52 milhões, segundo levantamento inédito da Serasa Experian divulgado nesta quinta-feira.
 
A instituição aponta ainda outras duas causas para o acréscimo do número de inadimplentes: o parcelamento de compras com juros elevados (como de imóveis e carros) e altas taxas cobradas pelo uso do cheque especial e do rotativo do cartão de crédito. "As dívidas não bancárias, como carnês de lojas, e aquelas contraídas com bancos foram as principais responsáveis pela alta da inadimplência", diz a nota...
 
O estudo revela também que 60% dos endividados têm contas atrasadas que superam toda a renda mensal. Outro dado aponta que 53% das pessoas com dívidas possuem até duas contas não pagas no prazo.
 
O superintendente de informações sobre consumidores da Serasa Experian, Vander Nagata, avalia que o nível da inadimplência poderia estar mais elevado, no entanto a evolução da renda e o desemprego baixo atenuam esse cenário. "A atual situação é preocupante, pois revela que do total da população brasileira com 18 anos ou mais (144 milhões de pessoas), cerca de 40% estão inadimplentes", avalia.
 
Ele destaca, no entanto, que o número não é alarmante, pois o volume de contas da maioria dos endividados não é alto. A Serasa voltou a reforçar que a saída para o quadro de inadimplência elevada é a educação financeira de credores e consumidores.
 
 
Fonte: Revista Istoé - 21/08/2014 - - 12:13:35 BLOG do SOMBRA

Deus, o diabo, Eduardo e a Democracia Brasileira

Nova publicação em VESPEIRO

Deus, o diabo, Eduardo e a Democracia Brasileira

by fernaslm
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É uma espécie de sina e frequentemente é em agosto: a morte entra em cena e joga espalhafatosamente no palco uma forte perturbação emocional nos momentos em que o Brasil mais precisa de racionalidade e serenidade para tomar decisões que podem selar o seu destino por décadas adiante.
Deus (ou o diabo) sempre estiveram nos detalhes, como diz o sábio ditado, e na política brasileira que não permite trânsito totalmente fora do vício, mais que no resto, o que separa o ruim do muito pior, especialmente a esta distância que chegamos do abismo a partir do qual não ha volta é, do ponto de vista da lógica argumentativa dos amigos da confusão, só uma fímbria, embora todo mundo de boa fé e com alguma memória saiba que é um pouco mais que isso. O tanto pouco que põe a diferença no gabarito do detalhe, este que bota deus de um lado e o diabo do outro.
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Eduardo Campos não fez atoa a mesma trajetória de Marina de dentro para fora de um PT que, a cada um em seu momento, passou a parecer impossível de tragar. Os dois enxergavam claramente, portanto, a diferença entre a fímbria e o detalhe que, para o Brasil desta eleição, pode significar continuar dentro ou saltar para fora do campo democrático.
A partir do exato momento em que foi tragado pela tragédia, porém, Eduardo deixou de ser o que foi não apenas como entidade física mas como realidade histórica. Passou para a dimensão dos mitos onde a racionalidade não entra e espargiu uma dose desse embaralhador de idéias no ar que esta eleição vai respirar.
É possível que isso ajude aqueles a quem interessa demonstrar que não ha detalhe que permita separar joio e trigo, só ha fímbria que não distingue ninguém de ninguém.
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Marina Silva passa a ser a chave desse enigma e do futuro da democracia no Brasil. Eduardo feito mito deixa uma herança eleitoral maior que a que tinha amealhado vivo. E ela, que provou força insuspeitada quando oferecia a certeza de ser só o voto de protesto, com que força eleitoral ressurgirá neste país tão dado a misticismos agora que foi tocada pelo além? Ela, que já quase foi e já quase deixou de ser por ausência de carisma pessoal, como se reconstituirá na nova entidade que emergirá dessa tragédia?
Lula já começou a trabalhar os sobreviventes do Partido Socialista Brasileiro, século 20 e antidemocráticos como ele, que sempre se sentiram ameaçados por Eduardo, o “Novo”, século 21, e nunca engoliram Marina que tem vida própria e está lá só de carona. Têm medo que, Marina crescendo, eles é que se tornem os caronas.
Seu objetivo é anular a candidatura que possa vir pelo PSB, seja a de Marina ou outra (possibilidade desde já remotíssima), porque as duas roubam votos do PT, a de Marina mais que qualquer outra. Um PSB sem candidato é o seu sonho de verão porque os votos desse grupo tendem a ir paraa3
 o PT mais que para Aécio, que estava no melhor dos mundos com um Eduardo que ajudava a roubar os votos que o levariam ao segundo turno mas não ameaçava a sua liderança no segundo lugar.
Agora Aécio, que também não tem "it" que chegue para eleger-se só com isso, pendura suas esperanças num voto estritamente racional, torce por Marina mas não muito, porque pode ser ela, e não ele, a ir para o segundo turno contra Dilma. E se for isso que estiver pintando nas pesquisas, Lula sempre poderá, até 20 dias antes da eleição, derrubar o “poste” e ir ele para a disputa.
O detalhe do detalhe nunca foi tão definitivamente importante quanto nesta eleição. Mas a emoção -- que só Marina terá o condão de dissipar se mostrar-se grande o bastante para isso -- torna bem mais difícil discerni-lo.
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fernaslm | 15 de agosto de 2014 às 20:28 |