sexta-feira, 17 de julho de 2015

Guia politicamente incorreto de sobrevivência no ensino superior - parte 2


Hoje vamos falar sobre os professores esquerdistas. Eles são as autoridades em sala de aula, irão decidir se você consegue ou não o seu diploma, tentarão te doutrinar a todo custo, e podem ser pedras enormes no seu sapato. De antemão peço desculpa aos raros bons professores do ensino superior brasileiro, pois vocês são guerreiros e merecem todo o nosso respeito e carinho. Para não ser injusta, o foco do post são os professores esquerdistas, e não os professores em geral. E obviamente, essa série dá ênfase ao que um aluno de Humanas vivencia na universidade.


O professor esquerdista

A espécie:
Como já comentei aqui, os professores esquerdistas das Universidades brasileiras são, em sua maioria, desleixados, preguiçosos, e muito dissimulados. Não podemos esperar que eles tenham comprometimento com a verdade, com pontualidade, e com nosso aprendizado. Eles cobram que o aluno compareça às aulas com pontualidade, mas usam qualquer desculpa para faltar, e muitas vezes não avisam com antecedência alguma. 
 
 
 
Eles passam vários e vários trabalhos e provas, mas provavelmente nunca veremos correção deles, ou talvez veremos apenas no final do semestre, quando sua nota já foi colocada no sistema. Didática é algo que eles não possuem, mesmo. Sim, eles fogem do assunto, enrolam, te mandam ler mil coisas, dão avaliações surpresa, e, especialmente, vão pegar MUITO no seu pé se você discordar deles. Os professores universitários são, em sua maioria, de esquerda, muitos são militantes ferrenhos, e não têm vergonha de fazer proselitismo político em sala.

Acha a Zambininha engraçada? Espera só até conhecer professores que falam essas coisas sem fazer piada.
Como lidar?

Siga as regras que o professor passa, chegue no horário, entregue os trabalhos e atividades dentro do prazo, estude muito para as provas, leia os textos que o professor passa. Isso é importante para que você tenha base para reclamar e cobrar comprometimento do professor. Se você não for um bom aluno, suas críticas serão consideradas inválidas. Isso é o básico para que você consiga ir bem na matéria, para ter liberdade para criticar o professor, e para evitar que o professor te prejudique por causa das suas idéias (isso acontece, E MUITO!). 
 
 
 
Cobre suas provas e trabalhos corrigidos, peça explicações quando não concordar com algo. Isso é o básico do básico, não é opcional. Qualquer aluno de direita que não faz isso está indo contra nossos princípios de responsabilidade pessoal. Você está pagando pela universidade (seja por meio de mensalidade, no caso de universidade particular, ou pelos seus impostos no caso de universidade pública), então faça com que esse dinheiro seja bem aproveitado.

O debatedor
Bem, agora que você sabe as regras básicas, você pode decidir se quer assumir a postura de debatedor. O debatedor questiona e demonstra que não é do tipo que fica quieto quando o professor tentar impor idéias e posicionamentos políticos. 
 
 
Essa é a postura natural que o direitista costuma assumir nos primeiros semestres, afinal, a reação de qualquer pessoa normal é de esperar que o professor perceba suas falhas (sejam elas didáticas ou de conteúdo) corrigindo-o e debatendo em sala. Isso não funciona, exceto em raras exceções. Mas o direitista tem boa fé, a gente tenta mesmo assim. Depois de algumas bordoadas percebemos que essa espécie pede um trato especial.


É importante, então, ir além do que o que o professor pede. Se ele passa uma leitura defendendo uma idéia que vai contra suas crenças, procure fazer leituras que embasem melhor o seu posicionamento. Faça leituras críticas, com anotações. Levar os estudos a sério é algo que ajuda muito a superar o professor. Agora, você pode escolher como utilizar essas informações extras: debatendo em sala, ou guardando-as para você.

Seu professor provavelmente nunca se deu ao trabalho de ler a opinião contrária a dele --- o que a maioria deles fazem é construir um espantalho do que eles acham que a direita diz e defende, sem nenhuma leitura séria dos nossos autores e teóricos. Esses espantalhos são fáceis de desconstruir se você estiver lidando com uma pessoa racional, mas professores universitários esquerdistas quase sempre não são racionais. Eles estão tão acostumados a viver num ambiente de hegemonia esquerdista, que normalmente apenas tentam invalidar o argumento contrário com uma crítica vazia do tipo "isso é absurdo", e não te deixando mais falar. Se o assunto permitir, é sempre útil recorrer a dados precisos, matemáticos, que são mais difíceis de refutar.
Então você pode estar se perguntando: se serei ignorado, qual a validade de debater com o professor? Se ele não vai mudar de idéia, pra quê todo o desgaste de estudar tanto e debater? A resposta é simples: o professor pode ser uma das raras exceções que têm bom senso. Ele pode perceber as falhas em seu raciocínio/argumento. Você nunca saberá se não tentar. É assim que geramos uma fagulha de dúvida que poderá fazer com que essa pessoa busque entender outras visões sobre aquele assunto.

Outro motivo é porque nossos colegas perceberão que existem outros pontos de vista. Eles podem não entender nossa idéia, podem não concordar, e na maioria das vezes irão ficar ao lado do professor, mas ao menos saberão que existe algo diferente. Acredite, fazer com que as pessoas da turma entendam que existe vida além da esquerda acadêmica já é um grande passo para quebrar a hegemonia do pensamento esquerdista no ensino superior brasileiro. 
 
 
Normalmente o professor vai encerrar a discussão invocando autoridade: "estudo isso há tantos anos, esse é meu trabalho, conheço vários autores, leio isso antes de você nascer", etc. Essa é a prova contundente de que se teve sucesso em provocar o professor, afinal, se a única saída é invocar a autoridade é porque ele percebeu que essa autoridade foi comprometida.
 
 
 

O provocador e o aluno invisível

Para quem é mais tímido e quer evitar debates, há alternativas, como por exemplo, fazer perguntas provando o professor de modo sutil. Para isso também é necessário estudar muito, conhecer as idéias dos autores apresentados e dos opositores. Tente procurar contradições entre os autores indicados pelo professor e pergunte a ele (em aula) com quem ele concorda. Essa abordagem pode ser muito divertida, especialmente se o professor for mau caráter.

É possível ainda assumir a postura de aluno invisível, aquele que senta no fundo, não fala durante as aulas, apenas faz os trabalhos e provas, passa na matéria e parte pra próxima. Essa abordagem não é a mais correta, pois não contribui em nada para mudar o ambiente acadêmico insalubre, mas pode ser útil para aqueles últimos semestres ou épocas em que você simplesmente não sente que tem energia para o embate.

Seja qual for a abordagem escolhida, é bom ter constância em cada matéria. Quem decide agir de modo diferente a cada aula não terá base para reclamar do professor, e ele irá esperar coisas que nem sempre estamos prontos para fazer. 


Se decidir ser aluno invisível não dá para esperar que o professor receba bem suas críticas à didática dele, pois ele provavelmente dirá que você foi um aluno medíocre e que não pode reclamar. Se assumir a postura de debatedor, se prepare bem em todas as aulas, pois no dia em que você quiser ficar quietinho no fundo da sala bancando o invisível, o professor provavelmente vai notar e vai te questionar, talvez até tentar te desmoralizar perguntando se você leu o texto. 


É importante ficar atento, pois pequenos deslizes podem comprometer sua imagem de referencial para seus colegas.


Amanhã falaremos sobre alguns tipos de militantes universitários. Conheceremos os hábitos de espécies folclóricas como a feminazi, o Zé-DCE, o vegano, dentre outros. Até amanhã.

Unidades de conservação que buscam autoconhecimento conservam melhor

WIKIPARQUES Rafael Ferreira

Parque Nacional de Anavilhanas. Foto: Pedro Meloni Nassar
Parque Nacional de Anavilhanas. Foto: Pedro Meloni Nassar


São muito comuns noticias sobre seminários, oficinas e atividades de pesquisa em unidades de conservação. Isto porque, além de educar o público, estes (e outros) projetos visam uma coleta de informações que pode indicar problemas, soluções e oportunidades no manejo e na preservação de áreas protegidas. Conhecer para proteger.


Destacamos aqui, então, três projetos realizados no último mês que demonstram esses intuito:


Conversa sobre o sagui-da-serra-escuro
O Parque Nacional da Serra dos Órgãos realizou uma oficina para debater estratégias de conservação do sagui-da-serra-escuro (Callithrix aurita), um primata endêmico das regiões serranas do estado do Rio de Janeiro e parte dos estados de São Paulo e Minas Gerais.


A espécie se encontra classificada como “Em perigo” na Lista Nacional de Espécies Ameaçadas, e está incluída nas ações do Plano de Ação para a Conservação dos Mamíferos da Mata Atlântica Central (PAN Mamac).


Uma das principais ameaças à conservação da espécie é a invasão de seu habitat por outras espécies de saguis, como o sagui-do-tufo-branco (Callithrix jacchus) e o sagui-do-tufo-preto (Callithrix penicillata). Uma pesquisa realizada pela própria UC já registrou a ocorrência de híbridos entre a espécie nativa e as espécies invasoras e grupos mistos da espécie ameaçada com as espécies invasoras no interior e no entorno do Parque.


A situação do Callithrix aurita no parque é grave e sua conservação depende de ações urgentes de manejo. A oficina definiu a criação de três grupos de trabalho que elaborarão propostas de ação em frentes distintas: pesquisa e manejo; educação ambiental; e fiscalização. Os grupos de trabalho apresentarão suas propostas em setembro e o conjunto de propostas formará o plano de conservação da espécie no Parque Nacional.


Mais informações aqui.


Árvores gigantes de Anavilhanas
No início de junho, uma equipe do Parque Nacional de Anavilhanas (AM) realizou o mapeamento das áreas onde são encontradas árvores gigantes e centenárias. O objetivo foi colher as informações necessárias para impulsionar atividades de ecoturismo do Parque nas modalidades de arvorismo e tree-climbing (escalada em árvore).


Ao todo foram mapeadas nove áreas propícias ao arvorismo. Com as informações levantadas, será possível regulamentar no Plano de Manejo a atividade e oferecer opção aos visitantes. Num futuro próximo,  aventureiros poderão apreciar as belas paisagens do arquipélago das Anavilhanas da copa de suas árvores gigantes.

Mais informações aqui.


Monitorando as águas paranaenses
O projeto “Conhecendo os Rios da Reserva” é desenvolvido desde 2014 na Reserva Biológica das Perobas (PR). Nele, alunos do ensino médio de colégios locais participam, em campo, da coleta de água dos rios para análise. O objetivo da iniciativa é monitorar a qualidade da água dos rios que nascem na Reserva ou que nela entram, afim de obter um diagnóstico e definir ações de manejo e práticas conservacionistas dos recursos naturais.


Os alunos são acompanhados e orientados por analistas ambientais da reserva e professores de Química e Biologia. Eles realizam as coletas em campo e análises físico-químicas da água coletada em laboratórios. No mês de junho os rios avaliados foram os ribeirões Saquarema e Boa Esperança. Os resultados são debatidos em reuniões com os alunos, buscando identificar eventuais problemas e propor soluções.


O projeto desperta nos jovens o interesse pela investigação científica e uma maior percepção e consciência da importância dos recursos naturais.
Mais informações aqui.

Existem muitos empreendimentos com enorme vocação de prestar serviços ecossistêmicos na preservação ambiental, mas um dos mais notáveis e importantes é a Chapada Imperial situada no distrito federal.

Publicado em julho 17, 2015 por



Chapada Imperial. Foto: http://www.ferias.tur.br/

[EcoDebate] O Brasil é um país continente, multidiverso e habitado por um povo repleto de grande e prodigiosa capacidade de perpetrar iniciativas. E todas as grandes iniciativas que se conhece, devem ser exaltadas e enaltecidas. Existem muitos empreendimentos com enorme vocação de prestar serviços ecossistêmicos na preservação ambiental, mas um dos mais notáveis e importantes é a Chapada Imperial situada no distrito federal.


Localizada na Área de Preservação Ambiental de Cafuringa, situa-se na região mais elevada do distrito federal. Esta propriedade é a maior área de mata particular inserida em contexto de preservação, no âmbito do Distrito Federal. Sua extensão é de aproximadamente 4.800 hectares no total. Empreendimento particular, cumpre com louvável eficiência as funções de aliar atividades de lazer, com conscientização ambiental e retorno de investimentos privados.


Na Chapada Imperial se desenvolve importante projeto de reinserção de aves engaioladas de volta ao “habitat” natural. Com controle de biólogos e outros profissionais especializados, as aves são treinadas e adaptadas antes de sua reinserção definitiva. Principalmente hábitos alimentares são alterados e a obesidade das aves tratada, juntamente com novas atitudes para obtenção de alimentos. É um programa bastante audacioso e louvável sob todas as dimensões consideradas. Site da área fornece informações adicionais, desta gleba localizada há cerca de 50km do centro da cidade de Brasília.


São descritas atividades de reintrodução de espécies de arara, conhecidas como araras “Canindé” ao “habitat” natural, com o apoio de monitoramento técnico. Reinserção de emas oriundas de populações em cativeiro, em áreas silvestres. Soltura e reintrodução de aves típicas do cerrado e que se encontravam engaioladas principalmente por tráfico de animais silvestres. E finalizando, espécies de animais silvícolas de gêneros variados, que são apreendidos pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA), sempre devidamente acompanhadas das indispensáveis atividades de apoio e monitoramento.


Várias formações botânicas são descritas no site da reserva, se destacando os cerrados característicos, mas também com a presença de “cerrado rupestre, cerradão, matas mesofíticas (interflúvio e calcárea), mata de galeria, campo cerrado, campo de murundum, campo sujo, campo limpo, campo úmido, brejo e veredas”. Os cerrados, logo depois da Amazônia, constituem o segundo bioma brasileiro em extensão territorial, e sua biodiversidade é muito importante. As cores conferidas pela floração das espécies vegetais próprias e típicas do cerrado é inconfundível. Quanto a presença faunística, são citadas as onças, o lobo guará, o tamanduá-bandeira e o tatu canastra.



Tratando-se de empreendimento privado que recebe abordagem empreendedora própria e adaptada à função de preservação ambiental e sensibilização comunitária, a área dispõe de guias treinados em atividades de primeiros socorros e habilitados na condução de grupos de visitantes. A área possui estradas e veículos para resgate, além de equipamentos para socorristas, fácil acesso e benfeitorias para a segurança das atividades internas, como escadas ecológicas, corrimões, pontes, decks e outras instalações.


Também são citadas outras condições de infraestrutura adequadas que oferecem maior segurança à visitação, como centro de visitantes onde ocorrem tarefas de recepção e sensibilização, banheiros, galpões abertos e fechados com boa capacidade de acolhimento, áreas para prática de arvorismo adulto, parque específico para arvorismo infantil, pomar de mangueiras centenárias e demais itens necessários ao bom acolhimento de visitantes.


Dados indicam que a área de preservação ambiental se mantém desde o ano de 1.985, sendo cortada por uma drenagem denominada Ribeirão Dois Irmãos que brota no interior da reserva e corre sempre em nível topográfico elevado. Existe trilha no interior da área margeando o curso de água, com cerca de 5 km de extensão.


Existem inúmeras iniciativas, tanto públicas quanto privadas que se espalham por todo o país e que muitas vezes não sofrem a valorização devida pelo serviço ecossistêmico que prestam, e nesta valorização, atividades de divulgação são de extrema importância e relevância em todas as dimensões que se considere.


Não há porque temer gerar valorização com a divulgação de empreendimentos, sejam os mesmos públicos ou privados, desde que cumpram adequadamente funções de preservação ambiental, manutenção de biodiversidade e atividades de recreação, lazer e sensibilização ambiental. Tanto faz que as iniciativas empreendedoras sejam públicas ou privadas e patrocinem ou não a execução de projetos ambientais de grande valor funcional.


Por si próprias, todas as iniciativas tem sua importância intrínseca e merecem elogiosa consideração. Não é apenas por se tratar de empreendimento inserido em iniciativa com fins econômicos, que um conjunto de preservação com tamanha inserção e importância social não deva ser saudado ou avaliado nos contextos específicos que se desenvolvem e nas funcionalidades que se propõe a desenvolver ou nas metas que se dispõe a alcançar.


A natureza agradeceria certamente se mais iniciativas deste tipo fossem criadas, viabilizadas e operadas por iniciativas particulares, com sustentabilidade econômica e desta forma viabilizasse sustentabilidade social e preservação ambiental.
Dr. Roberto Naime, Colunista do Portal EcoDebate, é Doutor em Geologia Ambiental. Integrante do corpo Docente do Mestrado e Doutorado em Qualidade Ambiental da Universidade Feevale.


Sugestão de leitura: Celebração da vida [EBook Kindle], por Roberto Naime, na Amazon.

in EcoDebate, 17/07/2015
"Chapada Imperial, artigo de Roberto Naime," in Portal EcoDebate, 17/07/2015, http://www.ecodebate.com.br/2015/07/17/chapada-imperial-artigo-de-roberto-naime/.

[ O conteúdo do EcoDebate pode ser copiado, reproduzido e/ou distribuído, desde que seja dado crédito ao autor, ao EcoDebate e, se for o caso, à fonte primária da informação ]


Inclusão na lista de distribuição do Boletim Diário do Portal EcoDebate
Caso queira ser incluído(a) na lista de distribuição de nosso boletim diário, basta enviar um email para newsletter_ecodebate+subscribe@googlegroups.com . O seu e-mail será incluído e você receberá uma mensagem solicitando que confirme a inscrição.
O EcoDebate não pratica SPAM e a exigência de confirmação do e-mail de origem visa evitar que seu e-mail seja incluído indevidamente por terceiros.




Os nossos leitores gostaram igualmente de

Muito interessante! Interrompa por um minuto o que estiver fazendo para caminhar dentro de uma Universidade de Conservação!!! Fotografar para conservar: novas ferramentas de imagem potencializam a conservação


Observatório das UCs - 07/07/15

08072015-instant wildAo listar as vinte mais modernas e poderosas ferramentas de conservação que foram apresentadas durante o último Congresso Mundial de Parques, o blog da Escola de Silvicultura e Estudos Ambientais da universidade norte-americana de Yale incluiu exemplos que fazem uso da fotografia.


Uma delas é o Instant Wild, um sistema de armadilhas fotográficas localizadas em áreas protegidas que captura e envia imagens em tempo real via satélite. Na outra ponta, através de crowdsourcing, pessoas ajudam a identificar o animal retratado, permitindo que cientistas analisem os dados muito mais rápido e avaliem se os animais estão sendo alvo de caçadores.


Outra ferramenta parecida é o NatureWatch, da BirdLife International. O aplicativo para celular permite que as pessoas planejem suas aventuras em áreas naturais e partilhem as fotos de suas experiências, funcionando como os olhos dos esforços de conservação no terreno e ajudando a monitorar cada local, planejar as melhores ações e responder a ameaças.


Para Joseph Kiesecker, um dos cientistas-chefes do The Nature Conservancy, a fotografia é uma ferramenta que desempenha um papel importante na conservação. Um dos seus maiores potenciais é chamar a atenção dos moradores das cidades para as ameaças enfrentadas pelas áreas naturais distantes de suas casas, além de exemplificar como as pessoas interagem com o meio natural. Fotos vão longe e dão voz às espécies e lugares selvagens.



Fotografias em 360°
 08072015-google360



 Fotos panorâmicas fazem uma pessoa se sentir dentro de uma área protegida. Para produzi-las, frequentadores de Unidades de Conservação podem usar a ferramenta Google Photo Sphere que produz essas fotografias imersivas e compartilhá-las com o resto do mundo. A tecnologia presente nas mais recentes versões dos celulares Android permite não apenas o compartilhamento dessas fotos 360°, como também marcar suas coordenadas geográficas. Assim, é possível marcar em um mapa exatamente onde cada uma das imagens foi feita. Sequências de fotos podem ser encadeadas, formando passeios virtuais interativos pelas regiões retratadas.






Nos links abaixo é possível ver fotos de várias Unidades de Conservação brasileiras, em registros feitos por pessoas comuns.
Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira
Parque Estadual da Serra do Cabral
Parque Estadual Dunas de Natal
Parque Nacional dos Lencois Maranhenses
Parque Nacional da Chapada dos Guimarães
Parque Nacional do Iguaçu
Parque Nacional da Lagoa do Peixe
Parque Nacional da Canastra
Parque Nacional da Bocaina
Parque Natural Municipal do Mendanha
Parque Nacional da Tijuca
Parque Nacional da Serra dos Órgãos
Parque Estadual do Desengano
Parque Nacional do Caparaó
Parque Nacional da Serra do Cipó
Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros
Parque Nacional da Chapada Diamantina
Parque Estadual Serra Nova
Parque Estadual da Serra do Tabuleiro

*Este texto é original do blog Observatório de UCs, republicado em O Eco através de um acordo de conteúdo. observatorio-ucslogo


Do Face Book: Impeachment levaria Temer ao poder.E agora?

Ih! Chegou até a imprensa internacional.


Invasor pagará por demolição de construções irregulares, afirma Agefis.Ótima iniciativa! Pode começar pelo Park Way.



sexta-feira, julho 17, 2015   

 
Presidente da Agefis revela que governo vai contratar empresas para a demolição de prédios construídos irregularmente

Novas construções irregulares surgem a todo instante no Distrito Federal – para a comprovação, basta um pulo em Vicente Pires. Quem as vê pode até se perguntar por onde anda a fiscalização. A esse tipo de questionamento, a presidente da Agência de Fiscalização (Agefis), Bruna Pinheiro,  é clara: obras ilegais, não consolidadas, serão derrubadas “muito em breve”, e quem pagará a conta da demolição é o próprio invasor da terra pública. 


A promessa é de que essa e outras medidas estão a caminho. “Não temos a intenção de derrubar todos aqueles (prédios) que já estão construídos, mas pretendemos regularizar cobrando muito caro o metro quadrado da irregularidade”, assegura Bruna, que é servidora pública da agência há 21 anos. 

O objetivo, diz a gestora, é coibir as irregularidades em todo o DF, do Setor Sol Nascente aos lagos Sul e Norte. Aliás, a desobstrução da orla do espelho d´água é outra garantia dada pela presidente da Agefis, que reforça: “A política desse governo é não permitir novas invasões”.

Qual o balanço dos primeiros seis meses de trabalho?
A primeira coisa que fizemos foi mudar a metodologia de trabalho da Agefis, que vinha trabalhando do mesmo jeito nos últimos 20 anos. Claramente, isso se demonstrou falível, porque só vimos as irregularidades e os problemas crescendo, principalmente em relação à grilagem de terras. 



Mudamos completamente. Os auditores eram divididos em trechos,  ficavam ali entre três e seis meses e, dentro daquela área, tinham total autonomia para decidir o que seria   feito. Isso até funcionou bem no começo, quando tínhamos uma grande quantidade de auditores. Então, mudamos essa questão drasticamente. 



Não trabalhamos mais com trechos, mas, sim, com programação fiscal pré-estabelecida. Levantamos temas prioritários, ações que são mais graves, aquilo que faz mais mal à cidade e soltamos uma programação para uma ação em conjunto. O planejamento é ter começo, meio e fim. Resolveu aquele problema, vamos para o próximo.

1.A Agefis fez uma ação no Sol Nascente, que retirou ocupantes de uma área necessária para a construção da infraestrutura. Esse tipo de operação vai ocorrer sempre?


Infelizmente, sim. Poderíamos usar a fiscalização para trabalhar muito mais com a educação fiscal, proteger o tombamento. Mas a indústria da grilagem   praticamente se descontrolou nos últimos quatro anos.   Temos invasões enormes. Mas não é simplesmente retirar pessoas que têm necessidade de moradia. Elas estão ocupando áreas de preservação de nascente, áreas que podem comprometer o abastecimento de água. 



Outro problema sério é   Vicente Pires. Veja o que aconteceu com aquela região, com o trânsito, o abastecimento de energia, o transtorno para população daquela imediação. Brasília não suporta mais isso. A política desse governo é não permitir novas invasões. A data limite que colocamos é julho de 2014, porque, no período eleitoral, a fiscalização praticamente não aconteceu.   Fizemos a ação no Sol Nascente, que parecia impossível, já que se tratava de 500 barracos. Politicamente, é muito ruim, mas é muito pior deixar. Deixar aquelas edificações   prejudicaria as três mil pessoas que estão no Trecho 1 do Sol Nascente. Já existe um contrato para rua pavimentada, água canalizada, passeio público e, na área de baixo, locais para creches, escolas, hospitais. Aquela população precisa muito de um posto de saúde e onde isso seria construído? 


E a gente não pode esquecer também que existe uma máfia, um crime organizado, pessoas vendendo o que não lhes pertence e usando um pouco da ingenuidade da população. Um pouco, porque as pessoas já sabem o que é ou não regular. Mas a população mais carente ainda é um pouco mais ingênua em relação a isso. A grilagem se beneficia também da omissão do governo, da demora em agir. Existia um critério nas últimas gestões de que casa habitada não era derrubada. Então, era muito fácil. Se você conseguia cobrir e botar alguém lá dentro, aquilo ficava consolidado. Esse critério nós eliminamos. Habitada ou não, se for recente, em área de interesse social, ecológico, área prioritária do governo, vai ser removida.



2.Muita gente comparou os métodos do governo no Sol Nascente em relação às invasões da orla no Lago Sul. Como a Agefis lida com esse tipo de crítica?
Esse governo foi o primeiro que enfrentou o problema da orla. No primeiro mês, assumimos um acordo com a Justiça que estava sendo protelado desde 2011. Nós assumimos que faríamos a desobstrução. 



Não porque existe a decisão judicial, mas porque entendemos que é o certo, que a orla precisa ser democratizada. A ação foi toda planejada, organizada e foi momentaneamente suspensa pela Justiça. Então, não existem dois pesos e duas medidas. Assim como algumas casas em áreas de menor renda conseguem liminares, em uma proporção muito menor, porque não podem pagar bons advogados, não conhecem todos os meandros da lei, mas também acontece e nós respeitamos do mesmo jeito. 



Recentemente, tivemos uma operação no SIA, onde fizemos uma demolição de um monte de casas e deixamos uma no meio, porque essa conseguiu uma liminar. Esse governo teve a coragem de enfrentar e pretende fazer a desobstrução assim que a Justiça finalizar o processo. 



3.O cercamento geralmente invade a área pública. Essas construções podem ser derrubadas com o mesmo tipo de operação que foi feita no Sol Nascente?
Sim. Mas, por exemplo, algumas pessoas construíram quadras de tênis, píeres. A ideia  não é derrubar, mas abrir para que a população utilize  as construções. Até porque o dano ambiental de demolição é muito maior do que deixar esses equipamentos como estão e abri-los para a população.



4.Em Vicente Pires, que ainda está longe da regularização, os prédios começaram a se multiplicar. Vai ser possível coibir esse tipo de grilagem?
Para você ver como não existe limite para irregularidade. É possível e vamos reverter. Tivemos uma reunião com a Associação Comercial de Vicente Pires para dizer que não permitiríamos novos prédios. São duas coisas distintas. Uma é a ação administrativa. 



Essa já está em andamento. As obras estão embargadas, estamos aplicando multas semanais, inscrevendo em dívida ativa. E um outro processo, que já foi montado, é a demolição dos novos prédios. A data limite de construção também vale para eles. Não temos a intenção de derrubar todos aqueles que já estão construídos, mas pretendemos regularizar cobrando muito caro o metro quadrado da irregularidade. O governo está trabalhando em uma legislação para isso, mas não vamos permitir novos edifícios. 



Estamos preparando um termo de referência para contratação de uma empresa especializada para demolição de prédios. E todo custo dessa demolição vai ser cobrado do infrator que edificou aquele prédio. Até porque é uma situação extremamente injusta. Além de ser um problema de iluminação, água, esgoto, trânsito, do outro lado da EPTG, você tem, em Águas Claras, empreendedores que demoram, às vezes, três anos para conseguir Habite-se.  



Aquele que está agindo certo está sofrendo muito mais do que o que age errado.  Estamos batendo   duro na construção de prédios em Vicente Pires e as pessoas verão, muito em breve, a demolição de algumas dessas construções. 



5.Como ficariam os proprietários dos apartamentos?
Com o decorrer do tempo, é possível que alguns prédios sejam regularizados, mas também é possível que não, que talvez eles nunca consigam escritura definitiva. A demolição daquilo que já está consolidado é que provavelmente não ocorra. Pelo jeito, as pessoas não estão muito preocupadas com a escritura, porque investiram muito dinheiro, até R$ 150 mil.

6.A Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos) não saiu do papel. A Agefis tem dificuldade de trabalhar sem esse instrumento?
Muita dificuldade, porque a cidade é viva, dinâmica. E as pessoas, o comércio e a indústria agem de acordo com a demanda. Se o mercado precisa de um determinado setor comercial em uma área, o empresário que tem visão  vai  se instalar. E Brasília é uma cidade muito engessada com relação ao uso e à ocupação.   É tudo muito setorizado e as pessoas têm   dificuldade de se organizar. Por exemplo, no Setor de Indústrias Gráficas, não pode restaurante. Mas as pessoas que trabalham lá não podem comer?    



Parte dessas empresas está aqui por conta de liminares. São empresas que não prejudicam em nada, que   fazem a economia girar, que ocupam prédios que provavelmente estariam vazios ou sendo invadidos. Então, a Luos é muito importante para a Agefis, porque existe uma quantidade grande de estabelecimentos   necessários para a cidade e estão sem condições de ter alvará.  


Muitos no comércio de pequeno porte estão irregulares  por uma morosidade  em aprovar as leis e fazer com que elas se enquadrem nas necessidades. Estamos trabalhando na redação desse projeto, assim como na revisão do código de obras, para que a Agefis possa trabalhar protegendo a cidade e não perseguindo um comerciante que       tenta  ganhar a vida licitamente.

7.Os alvarás ainda representam um grande problema para as construtoras mesmo com a criação da Central de Aprovação de Projetos. A Agefis tem sido compreensiva com essa questão?
Sim. A primeira compreensão é mandar auditores nossos para compor a central, porque a maioria  trabalhou durante muito tempo nessa área.  A segunda, que eu acho que é a maior contribuição da Agefis nesse processo, é trabalhar junto com a Secretaria de Gestão de Território para desburocratizar o código de edificações. Hoje, se você for reformar sua casa, sem acréscimo de área, você precisa entrar na fila de aprovação de projeto. A gente quer tirar todas essas obras que não têm impacto. 


Queremos desburocratizar totalmente esse processo. A criação da central de projetos é muito boa, afinal estamos padronizando a análise, todo mundo tem o mesmo critério.  Mas é muito burocrática. Eu não conheço ninguém que conseguiu aprovar um projeto de primeira.  Temos trabalhado na fiscalização, principalmente nas obras de maior risco para a cidade.

8.Do ponto de vista da Agefis, a regularização dos condomínios é possível ser feita em um prazo razoável?
A gente faz parte do Conplan, o que era uma distorção que existia, o órgão de fiscalização não ter assento.  Estamos participando de todo o processo de fiscalização e o Conplan hoje tem trabalhado efetivamente na regularização de diversos parcelamentos. O novo código de edificações está propondo um processo simplificado. 

9.Os ambulantes têm sido presença constante. O que aconteceu?
A questão de ambulantes no DF, no Brasil e no mundo é social. As pessoas estão desempregadas, têm família para sustentar e muitas vão para o meio da rua. Acredito que não seria diferente se não tivéssemos que dar de comer para os nossos filhos. Não duvido nada que iria vender salgadinho no meio da rua. Tratar isso como uma questão de fiscalização é pensar muito pequeno. Os ambulantes precisam, sim, ser regularizados e aquilo precisa ser tratado de maneira organizada. Nova York, Paris, Londres e no mundo todo têm ambulantes. No caso de Nova York, o carrinho é padronizado, o local onde ele pode ficar é definido e tem limite de vendedores. 


Não se pode dizer aqui em Brasília que não pode mais nenhum ambulante. Precisamos trabalhar com critérios e regularização. Não é um problema só da Agefis. A gente pode, sim, ocupar o centro como fizemos. Não dá para tratar só da rodoviária ou só do Setor Comercial Sul. Fizemos todas as áreas de interesse e ficamos um mês direto. O ambulante chega às 8h? Chegávamos às 7h30. Então, não teve confronto. Ele chegava com a mercadoria e era avisado que não podia. Durante esse mês, não houve praticamente nenhum embate. Querer acabar com os ambulantes é ilusão. Ninguém no mundo conseguiu fazer isso até hoje.

10.Vocês consideram possível convencer os ambulantes a ocupar o Shopping Popular?
Sabe porque aquele lugar é vazio? Não é porque é longe. A Feira dos Importados é longe e é cheia, assim como a Feira do Guará. Vai gente de Brasília toda nesses lugares. Aquele lugar é vazio porque a implantação  foi feita de maneira equivocada. Eu posso dizer porque participei da retirada dos ambulantes, em 2008. 


Nessa época, estava na Diretoria de Planejamento da Agefis e montei todo o plano de retirada. É muito mais fácil você retirar o ambulante e oferecer uma área a ele. O problema é que essa transição para lá foi muito lenta. Os boxes não estavam construídos, abriram uma linha de financiamento, começou uma máfia das associações que queriam parte do financiamento do lojista. Foi tão mal administrado que fez com que as pessoas não ficassem.

11.O Jornal de Brasília mostrou recentemente que as apreensões de mercadorias caíram 85% em comparação aos seis primeiros meses de 2014. É falta de pessoal?
Em 31 de dezembro de 2014, encerrou o contrato de apoio operacional. Toda a apreensão é feita por um pessoal contratado para carregar e levar para os caminhões.  Obviamente, diminuiu bastante nossa capacidade. Mas não apenas por isso. Também entendemos que esse confronto é a pior maneira de fazer a fiscalização.   


O modo que estamos encarando o trabalho é diferente em relação à gestão passada. Nosso objetivo não é ir para o confronto. Meu objetivo é, no final desses quatro anos, diminuir o número de autos emitidos pela   Agefis. Quero que as pessoas estejam regulares, que trabalhemos muito mais com educação fiscal em vez de repressão.

Fonte: Jornal de Brasília - Com: Daniel Cardozo

BLOG do CHIQUINHO DORNAS

Acusado de receber propina, Eduardo Cunha fala em vingança. Relembre (e tente entender) os últimos capítulos da novela

Matheus Pichonelli

Se você não está entendendo mais nada da crise política, não se preocupe: você é só normal.


Desde o fim da eleição, o que não faltam são sinais trocados que dificultam até mesmo a identificação de quem é quem na novela. Se antes da crise o território parecia bem demarcado – PT e satélites de um lado, PSDB e satélites de outro, com o PMDB sambando de um lado e de outro a depender de quem estivesse no comando – hoje as fronteiras estão confusas e desafiam o rascunho da própria lógica.


Na semana passada, por exemplo, Dilma Rousseff declarou que achava o PMDB ótimo e demonstrou impaciência com as críticas recebidas pelo antecessor Luiz Inácio Lula da Silva. Ao PT, necas. Nem uma mínima referência. Ao mesmo tempo em que criticava o “volume morto” do governo, Lula se reunia com os ministros da sucessora e pedia reação.


Só que o governo do “volume morto” nomeou como preposto da articulação política o vice-presidente Michel Temer, do, palavras da presidenta, ótimo PMDB, que no começo desta semana deu tchau e bença ao governo do qual faz parte para anunciar, em aparente sintonia, a candidatura própria para a Presidência daqui a três anos.


Mas nas contas da oposição – a oficial, encabeçada pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG) – o governo não chega inteiro até lá. Como pode cair a qualquer hora, palavras do senador, é preciso saber com quem dançar. Se o TCU barrar as contas do governo e o Congresso considerar a presidenta como responsável por eventuais ilegalidades nas chamadas pedaladas fiscais, sai Dilma e entra Temer. Parte do PSDB apoia, parte não quer saber da ideia porque não quer entregar o governo de mãos beijadas – nem para o PMDB nem para rivais tucanos.


O sonho de consumo de Aécio Neves, que tem o governador paulista e possível presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB-SP) em sua cola, é a cassação da presidenta e do seu vice pelo Tribunal Superior Eleitoral. Com isso ele, segundo colocado na corrida eleitoral, assumiria – num ato falho, ele jurou já ter chegado lá, mas para isso é preciso provar que houve, por parte da candidata, abuso de poder, já que fazia campanha com a faixa presidencial, e, principalmente, financiamento escuso de campanha.


Detalhe: os suspeitos de financiar a campanha petista com recursos desviados da Petrobras também doaram para candidatos tucanos. Até o fechamento deste post, não havia ainda uma máquina para contar dinheiro e identificar quais notas do bolo vinham do suor do seu empresário e quais vinham do suor do contribuinte.


A complexidade e os vazamentos seletivos das apurações da Lava Jato, que envolve rixas internas entre alas da Polícia Federal, a própria Procuradoria-Geral da República e juízes de primeira e últimas instâncias, contribuem para a confusão. Em parte porque envolve governos eleitos e partidos políticos que a cada dois anos são autorizados a passar o chapéu a quem têm interesse em expandir os negócios com o poder público.



O Supremo Tribunal Federal teve a chance, há mais de ano, para coibir essa prática, mas um de seus ministros, que agora se reúne com opositores do Legislativo para debater as portas de saída do Executivo, pediu vista e nunca mais devolveu o processo. Nesse meio-tempo, os atingidos pela medida se articularam no Congresso e votaram pela sua perpetuação.



Com as bênçãos de seus beneficiários, o conluio das empreiteiras ramificou os braços com a influência de diretores de estatais e consultorias e abriu um mercado promissor a quem trocava apoio por atalhos ou aproximações. Como o lobby no Brasil não é uma atividade legalizada, a operação entra num campo indefinido e esfumaçado entre o normal e o patológico, o abuso e o recomendável, o relacionamento e o tráfico de influência.



Essa ausência clara de fronteiras é a marca, até aqui, dos resultados de uma investigação policial que colocou rotos e rasgados tentando desesperadamente recriar uma narrativa que funcionava até ontem. Essa narrativa opunha projetos de governo (nosso) com usurpação de poder (deles). Quando a soma zero de vetores – que puxa para um lado quando opositores acusam governistas de “mensaleiros” e para o outro quando governistas citam irregularidades no metrô, na privataria e no “mensalão 1.0” – não funciona, o inimigo torna-se outro: o policial que investigou, o procurador que denunciou, o juiz que sentenciou, o carcereiro que puniu.



Para quem ainda tenta desamarrar o emaranhado com cordões sanitários, soa ridículo o descrédito dado a delatores quando a delação atinge aliados e a exaltação daqueles quando atingem o outro lado.


Mas qual outro lado?
O que deveria governar e não governa?
O que gostaria de governar e não governa?
O que gostaria de governar e já governa?



A quem, exatamente, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acusa quando atribui a suspeita de ter recebido R$ 5 milhões de um empresário-delator a uma ação do Executivo para atingir o Legislativo? É seu colega de partido Michel Temer, articulador político de Dilma Rousseff, a presidenta que negou na eleição qualquer ajuste fiscal, foi eleita, mudou de ideia e azedou a base e o partido que a elegeu? Ou o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, acusado de interferir nos trabalhos da PF que atingem, inclusive, dois colegas do PT na Esplanada? A bronca é por que ele não interferiu, então?


O que exatamente Cunha e outros citados na operação esperavam do Executivo? Uma intervenção em um órgão independente? Uma ilegalidade?


É difícil saber, mas antes é preciso calcular os efeitos da defesa e do discurso – e da ameaça, agora palpável, de rompimento definitivo do peemedebismo – o que coloca os rivais Cunha e Renan Calheiros (PMDB-AL) na mesma lâmina – com o governo. Onde Temer entra nessa história?


Se a tese da governabilidade é evitar a paralisação do país, alguém precisa avisar a presidenta que já não andamos desde outubro. Nesse ritmo, chegaremos a dezembro de 2015 com mensagens de feliz 2015. Este ano, ao que parece, nunca começou.

Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil

Dimenor condenado por estupro coletivo é espancado até a morte em sua cela por outros menores.Todos uns coitadinhos, pobres vitimas da sociedade, não é Maria do Rosario?

  

Um dos adolescentes condenados por estupro coletivo em Castelo do Piauí foi morto na madrugada desta sexta-feira dentro de sua cela no CEM (Centro Educacional Masculino), em Taperu, Teresina, capital piauiense. Gleisom Vieira da Silva tinha 17 anos e estava internado para cumprir privação de liberdade por três anos.

De acordo com relatos, Gleisom estava em uma cela com outros três menores quando eles começaram a discutir. Os outros internos, então, atacaram e espancaram o adolescente até a morte. Segundo Antônio Lopes, juiz da 2ª Vara da Infância e Juventude de Teresina, os três menores acusados pelo assassinato também fizeram parte do estupro coletivo.

“Mataram o adolescente quase da mesma forma da violência contra as quatro adolescentes, que foram violentadas e espancadas. Ele sofreu afundamento de crânio”, afirmou Lopes em declaração após ser constatada a morte do menor no CEM.

Gleisom é o adolescente responsável por ter seu depoimento filmado no local do crime, no qual ele conta com detalhes como aconteceu o estupro. Segundo agentes do CEM, os outros três menores estavam com raiva dele por conta da gravação. Anderlly Lopes, diretor de atendimento socioeducativo da Secretaria Estadual de Assistência Social e Cidadania, afirmou que os outros menores confessaram o assassinato.

“Os menores manifestaram interesse em permanecer juntos e, segundo o diretor da unidades, eles estavam unidos, mas nós não imaginávamos que eles pudessem brigar uns com os outros e terminar nessa situação. O adolescente foi socorrido e chegou a ser retirado com vida do local, mas veio a falecer”, explica Henrique Rebelo, secretário de Assistência Social e Cidadania do Piauí.

Guia politicamente incorreto de sobrevivência no ensino superior -parte 1


Enfrentar o ensino superior no Brasil sem ser, ou se tornar, esquerdista é um desafio árduo, e que exige dedicação, resiliência, e muuuuuito auto-controle. Para tentar ajudar, resolvi escrever um Guia Politicamente Incorreto de Sobrevivência no Ensino Superior no Brasil.


O guia foi construído com base nas minhas experiências, e nos diversos relatos e histórias que recebo de amigos e colegas diariamente. O objetivo do guia é auxiliar você a lidar com as criaturas e situações esquisitas que você encontra no ensino superior, e sobreviver a tudo isso sem se desgastar (muito). Como os cenários são demasiadamente complexos, dividi o guia em algumas partes que serão postadas aqui ao longo dessa semana. Hoje farei uma introdução, falando do ambiente universitário.
Feliz por ter passado no vestibular? Espera só até ver o que te aguarda na faculdade.

O ambiente universitário:

Depois de muitos dilemas sobre sua vocação e sobre qual curso escolher, você finalmente passou no vestibular e está ansioso para começar o curso. Pare. A menos que você seja masoquista, não há motivo algum para estar ansioso. O ambiente universitário brasileiro é extremamente insalubre, vai te cansar, e em muitas ocasiões você vai sentir vontade de fazer um curso técnico ou ir fazer qualquer coisa que não exija um diploma. E não vou mentir, todo o esforço e dedicação pode não valer a pena. Mas pode ser que valha. Depende de você, da sua postura, e de ter maturidade para não esperar demais da Universidade.


Como se preparar para enfrentar esse período difícil de pelo menos quatro anos? Sabendo o que te aguarda. Para isso, entender o ambiente universitário e suas figuras é essencial. Você vai entrar na selva dos tipos mais esquisitos com situações totalmente inusitadas. Paredes com pichações, greves, protestos sem sentido, e muitos hippies sujos serão agora parte do seu dia-a-dia. Se você pretende abrir a boca durante as aulas (ou mesmo nos corredores), acostume-se a ser chamado de coxinha, careta, fascista, tucano, e etc. 


É preciso entender que as chances são de que você não aprenda nada na faculdade.


Os professores, em sua maioria, não estão interessados em te ensinar nada, apenas em te doutrinar. A maior parte dos alunos são analfabetos funcionais. Os conteúdos dados não vão te preparar em nada para o mercado de trabalho. Você só vai conseguir crescer nesses quatro anos se for atrás por conta própria. Não pense por um minuto sequer em se acomodar. Sentar na carteira e ouvir seu professor não vai te ensinar nada. Aliás, esse ambiente deprimente tem tudo para te emburrecer se você não fizer algo a respeito.

 

Então, como evitar que seu QI diminua dia após dia? Você terá que assumir uma postura ativa e dedicada. Muita leitura será necessária. Todo mundo diz isso, afinal, os professores universitários adoram passar textões para os alunos, mas você não é um aluno qualquer, você deu o azar de ser uma pessoa decente e de direita, então você terá que ler tudo que o professor passa e ainda buscar leituras que desmentem tudo aquilo. Você terá que descobrir quais autores na sua área não são de esquerda, e eles se tornarão sua bibliografia básica.


Você também terá que ter muita paciência, pois você é um estranho destro num ninho sinistro. Esquerdistas não são tolerantes com quem discorda deles, então é preciso que você esteja pronto para sofrer perseguições.

E se acha que isso é exagero, saiba que conheço alunos que foram expulsos do curso por causa de seus posicionamentos, alunos que foram atacados verbal e fisicamente (sim, fisicamente) por professores, e até alunos que entraram em depressão por receberem ameaças constantes devido a seus posicionamentos ideológicos.


Mas não se preocupe, é possível sobreviver a tudo isso e sair da universidade com seu diploma e sua sanidade mental (ou ao menos um pouco dela).

Ao longo do Guia iremos tratar dos personagens folclóricos que habitam no ambiente universitário brasileiro e veremos modos de superar os desafios desse meio. Começaremos amanhã, falando sobre como lidar com os temidos professores esquerdistas. Até amanhã. Beijinhos!

Feliz dia do homem!;D

BLOG Garotas Direitas

Hoje é dia do homem! Por que não estamos comemorando e dando parabéns pros homens das nossas vidas? Que absurdo!

Feliz dia do homem pra você, que é chamado de opressor e estuprador-potencial, mas ainda assim abre a porta para as mulheres passarem e cede seu assento no ônibus para que as moças não precisem ficar de pé. 
 
 
Feliz dia do homem pra você, que é chamado de machista e porco, e ainda é obrigado a se alistar no exército pra proteger a nossa sociedade. 
 
 
 
Feliz dia do homem pra você, que é acusado de ser agente do patriarcado, mas ainda assim é capaz de matar pra proteger uma mulher indefesa. 
 
 
 
Parabéns pra você homem, que é acusado diariamente de ser praticamente lúcifer encarnado em corpo masculino, mas não abandona sua hombridade.

Feliz dia do homem!