sábado, 3 de outubro de 2015

Dilma desperdiçou o esforço de cooptação, pois Eduardo Cunha foi atingido pelas últimas denúncias

sábado, 3 de outubro de 2015


Perdidos no espaço




Em aventuras que misturam comédia e ficção científica, a tripulação da nave Brasília luta às cegas para encontrar o caminho de volta para casa e o poder eterno. O Professor Lula, sua companheira Dilma e seus pupilos Wagner, Mercadante e Renan são atacados pelo Doutor Eduardo Cunha, agente inimigo, que tem uma obsessão: sabotar a missão de Lula, Dilma, filhos e afilhados no planeta vermelho.


 
Cunha é tão desastrado e abilolado que embarca na mesma nave que a família. Não estava preparado para a revolta do robô humanoide, que escapa ao controle de todos e destrói o sistema de navegação da nave Brasília. Estão todos agora perdidos no espaço – mas com contas milionárias, em dólar, em alguma parte da Terra.
 


O seriado se passa no presente, já teve várias temporadas e se arrasta em capítulos inverossímeis, sob o comando do Professor, o grande timoneiro. A viagem começou com objetivos grandiosos e idealistas. A família embarcou com a missão de encontrar uma alternativa para a supercorrupção política no Planalto. Mas foram desmascarados. Só queriam salvar sua pele, mancomunados em objetivos a anos-luz do bem comum.
 

A primeira temporada, em preto e branco, tinha embasamento ideológico e apresentava o Doutor Cunha como um espião inimigo, que se revelou perigoso e imprevisível. Na segunda temporada, com ênfase na comédia, as aventuras tornam-se mais absurdas, recheadas de alienígenas birutas (não dá para citar todos aqui, o Congresso brasileiro é um dos maiores do mundo). E a série passa a ser em cores e ao vivo. Na temporada atual, os vilões se alternam no destaque. Não há previsão de fim. Todos podem ser destruídos, especialmente quem não embarcou na nave-mãe e está, hoje, na fila do seguro-desemprego, da escola ou do hospital.


 
Pressionada pelo Professor, Dilma age em favor de tripulantes que só querem saber de continuar a voar na primeira classe. A troca na poltrona premium da Educação é a mais grave. Sai o filósofo e professor universitário Renato Janine Ribeiro – aplaudido ao sentar ali há poucos meses – e entra quem? Aloizio Mercadante, o “quadro” de Dilma, um quadro desbotado, um economista que pouco fez pela Educação quando foi ministro da Pasta.



 
Em 2009, Mercadante afirmou, em discurso, que deixaria de ser líder do PT no Senado.  Protestava contra o PT, por arquivar investigação da Comissão de Ética contra José Sarney. Após uma noite de conversa com o Professor Lula, voltou atrás. Tudo gogó. O “quadro Mercadante” pode ser pendurado em qualquer parede. Curioso é ele substituir Janine, que declarou ser “assustador” o nível da má alfabetização no Brasil. Mercadante é o terceiro ministro da Educação em dez meses. Leia de novo a última frase.


 
Outro expulso da nave foi o ministro da Saúde, Arthur Chioro, que cedeu seu assento ao PMDB (Partido Master da Dilma Bolada). O escolhido foi Marcelo Castro, do Piauí, cujo mérito na Saúde é ter como padrinho Leonardo Picciani, líder do PMDB na Câmara. O demitido, Chioro, teve, como Janine, seu momento de sincericídio dias antes. Afirmou que o SUS – Sistema Único de Saúde –, por falta de dinheiro, entrará em colapso em setembro de 2016.



 
Afinal, por que nos preocupamos com Educação e Saúde num país com tantos analfabetos e semianalfabetos, doentes desassistidos, hospitais em calamidade pública? Por quê? Se o grande timoneiro conseguiu colocar no comando da nave civil o baiano Jaques Wagner, para evitar pedaladas que derrubem a nave Brasília, não precisamos nos preocupar. Wagner sai do Ministério da Defesa para defender Dilma.

 
Ao menos, quem dá valor à Ciência e Tecnologia pode comemorar! Porque a poltrona, estratégica num país em desenvolvimento, será ocupada por um deputado pau-mandado do espião Cunha, Celso Pansera. Você conhece o Pansera. Lembra aquele episódio do seriado em que o doleiro delator Alberto Youssef acusa Pansera de ameaçar a ele e a sua família para obrigá-lo a calar a boca? Esse mesmo. Grande companheira Dilma.



 
Ela desperdiçou o esforço de cooptação, pois Cunha parece ter sido atingido pelas últimas denúncias. O “bastião da moralidade” da Câmara, que promove cultos evangélicos na nave Brasília, tem, segundo o Ministério Público da Suíça, US$ 5 milhões em contas bancárias no país europeu com a mulher, Cláudia Cruz, e uma das filhas. Em depoimento à CPI da Petrobras, em março, negou a conta.



 
O nariz das autoridades máximas no Brasil cresce na mesma proporção em que nosso queixo cai. De episódio em episódio, aumenta a sensação de que somos nós os perdidos no espaço e que o filme em exibição é um apanhado verídico de relatos selvagens. Em vez de rir ou chorar, é hora de agir e protestar.

Fonte: Ruth de Aquino - Revista Época

Dilma parte para o escracho absoluto ao vetar voto impresso

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Poucos acreditam nas urnas eletrônicas Smartmatic, utilizadas no Brasil e na Venezuela. Em ambos os países, criou-se a piada escrota de votações unicamente eletrônicas, nas quais o eleitor sequer pode visualizar um recibo. Quer dizer, algo sem o menor valor em termos de provas. Para que voto voltasse a ter uma real validade precisaríamos do retorno das urnas tradicionais de papel ou da utilização de urnas eletrônicas com um voto impresso a ser depositado na urna. Ambas seriam auditáveis.


Em total desrespeito pelos direitos humanos (tanto que a questão já deveria ter sido levada ao Tribunal de Haia), o Brasil tem mantido urnas eletrônicas há vários pleitos. Pois neste ano o Congresso resolveu corrigir esta aberração ao exigir que o voto passasse a ser impresso. O que Dilma faz? Veta a proposta já aprovada com uma desculpa canalha, conforme mostra o Antagonista:

Dilma Rousseff vetou a adoção do voto impresso que havia sido aprovada pela Câmara. A petista alegou que a implantação do sistema de conferência de votos associado a urnas eletrônicas custaria R$ 1,8 bilhão para as próximas eleições.

Se não fosse o custo, Dilma arrumaria outro motivo para evitar dar mais transparência à votação eletrônica.


A desculpa de “aumento de custo de R$ 1,8 bilhão” é uma ofensa. É cuspe na cara do povo mesmo. Esse valor não dá aquilo que o governo gasta com publicidade estatal nos meios de comunicação. Na verdade, com sua atitude Dilma mostra que o PT está morrendo de medo de disputar as eleições de 2016 sem as urnas unicamente eletrônicas.

Precisamos exigir que o Congresso derrube mais essa afronta de Dilma, que já ultrapassou todos os limites da falta de dignidade.


FHC: uma figura nojenta



FHC disse:
Imposto ninguém quer, ninguém gosta. Todo mundo prefere não pagar imposto. Mas vai ser necessário. A dificuldade agora é que as pessoas não estão acreditando que mesmo dando imposto vai dar certo.
É realmente um mentiroso de marca maior. A partir do momento em que ele diz ser necessário “aumentar impostos”, já omite do público a alternativa de reduzir ministérios, de reduzir os cargos da cumpanheirada do PT, etc.
FHC está cada vez mais nojento.

Enquanto isso, no front da extrema esquerda, a armação contra Cunha segue a todo vapor


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Notícias do front da extrema esquerda. Enquanto Eduardo Cunha opta pelo silêncio, é bom que saiba que o mesmo não se aplica aos seus adversários do PT e suas linhas auxiliares. Veja o que escreve Hylda Cavalcanti, de um dos sites da BLOSTA:


Ontem (30), seis parlamentares, juristas e magistrados aposentados, mas ainda com grande influência no Judiciário, tiveram um encontro reservado com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) para falar sobre o assunto. Dias antes, integrantes do mesmo grupo se reuniram com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot.


O objetivo dos dois movimentos foi pedir a Janot para que, quando for oferecer a denúncia contra Cunha ao STF, inclua no seu parecer a sugestão de que, ao virar réu, ele seja afastado da presidência da Casa. E ao STF, que apoie o parecer e tome providências imediatas quanto a isso.


A informação – confirmada por dois senadores, um deputado e um magistrado – é de que não houve uma menção de Janot no sentido de fazer a inclusão desta sugestão no seu texto.


Ao mesmo tempo, o procurador-geral, conhecido pelo estilo discreto, ficou de analisar a situação de Cunha e esta possibilidade. O mesmo aconteceu com os ministros do STF, que apesar de destacarem que possuem opiniões pessoais nesse sentido, consideram o entendimento do colegiado do tribunal sobre a questão uma missão “não impossível, mas complicada”, como um deles chegou a dizer.

Uma dica de filme para Cunha é Hard Boiled, dirigido por John Woo e considerado por alguns o maior filme de ação de todos os tempos. Vale a pena revê-lo sempre. Contra gente como os petistas, quem não sair atirando – em termos políticos, obviamente; ou seja, falamos em frames, denúncias, shamings, desmascaramento, entrega de provas em contrário e daí por diante – vai sempre ser esmagado. 



Isto vale principalmente para Eduardo Cunha, definido como o inimigo a ser destruído. Se ele colocar uma arma em cada mão e sair disparando projéteis políticos incessantemente, o sorrisinho do rosto petista acaba rapidamente.

Por que devemos lutar.

GENERAL ELITO, MINISTRO CHEFE DO GSI PEDE DEMISSÃO . .. SE ABRIR O BICO, NÃO SOBRARÁ NINGUÉM!


general José Elito Carvalho Siqueira -
O pedido de demissão do General José Elito Carvalho Siqueira é, sem nenhuma dúvida, a notícia mais importante disparada pelas agências de notícias,  nessa sexta, 02. 


O chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência sai atirando. O Forte Apache, sede do comando do Exército vai ferver nesse final de semana. 

Esse conhece todos os segredos da República. SEGURA PEÃO!


leia a notícia publicada no site da Veja



Depois de ter perdido nesta sexta-feira o status de ministro, o chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência, general José Elito, pediu demissão do cargo.



Ele reclamou de ter a pasta incluída em uma reforma que considera de “mudança política” e afirmou ter procurado outros ministros para externar a “preocupação com um dos mais antigos ministérios do país sofrer mudanças significativas nas suas estrutura e competência”.



Elito disse acreditar que conseguiria manter as prerrogativas da pasta, mas diante da reforma consolidada disse que “cumpre lamentar a decisão tomada que, no mais curto prazo, desejo que seja retificada para o bem da sociedade e do Brasil”.



“Deixo o cargo de Ministro de Estado Chefe do GSI imensamente feliz e realizado pelo trabalho institucional executado”, afirmou ele depois de quatro anos e nove meses à frente do primeiro escalão no governo. (Laryssa Borges, de Brasília)


http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/rebaixado-por-dilma-general-reclama-da-reforma


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LULA – O MASCATE QUE VIROU OPERADOR DO CLUBE DO BILHÃO, por

Teresinha Matos

caixeiro viajante
Lula, assim como o “seu quequé“,  é uma figura simpática, cheia de carisma e isso não podemos negar.  Falastrão, muda de personalidade e tem  caráter duvidoso, como o famoso personagem do caixeiro-viajante no folhetim.


Também teve muitas mulheres! Quem sabe não foi o inspirador de Martinho?



Marisa Letícia a atual, aquela que mandou plantar flores na forma de uma estrela vermelha nos jardins do Palácio da Alvorada, tão logo se instalou nas suas dependências.



Lula conheceu Dona Marisa Letícia, no Sindicato dos Metalúrgicos, com quem casou-se. Registrou em seu nome o filho de Marisa (Marcos) e tiveram mais 3 (Fábio Luiz, Sandro Luiz e Luiz Cláudio). Antes de Marisa,  “seu quequé” teve outras duas.  Dona  Maria de Lourdes, nordestina, retirante da seca, como ELE e a  Dona  Miriam Cordeiro com quem teve uma filha, Lurian.


Além das três já nominadas, surge em meio a campanha eleitoral de 1994 a figura de Rosemary Noronha.  A secretária Rose, como era chamada. A que se esgueirava para embarcar no avião presidencial sem que seu nome constasse na lista oficial de passageiros e quando Dona Marisa não integrava a comitiva oficial. Lula e Rose esqueceram de um detalhe importantíssimo: O radar feminino de Marisa Letícia. A primeira dama jamais escondeu que não gostava da “assessora” do marido.


A operação Lava Jato mostrou para o Brasil que “seu filho” foi o comandante do maior escândalo de corrupção da história do país, e apresenta o “seu quequé” da vida real. O homem que usa como meio de transporte jatinhos e não mulas como concebido na  ficção.


O atual mascate  não vende fardos de tecidos e iguarias. O “seu quequé” Presidente  vende influência política, vende leis e decretos, vende contratos bilionários, vende empresas e empresários para outros países, falando em nome do CLUBE DO BILHÃO, que é quem o financia.


O “seu quequé” da atualidade, é um homem que apesar de sua origem humilde, cruza o mundo a bordo de jatinhos privados, fazendo grandes negócios e faturando milhões, para ele e para os filhos, hoje todos milionários a título de “assessorias” duvidosas.


É um “caixeiro-viajante” de luxo!
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O PT E O GENERAL QUE O TRAIU!


GENERAKL SEM ROSTO
O PT ESTÁ A PENSAR QUE RESOLVEU TODOS OS SEUS PROBLEMAS  DE FALTA DE VERGONHA, HONESTIDADE E DE TRAIÇÃO PARA COM O BRASIL, DEMITINDO UM GENERAL AMIGO.  DECIDIU QUE OS MILITARES AQUARTELADOS NO PALÁCIO DO PLANALTO SÃO OS ÚNICOS CULPADOS PELO VAZAMENTO DE INFORMAÇÕES PRIVILEGIADAS DO GOVERNO. 


QUE FORAM ELES, OS MILITARES QUE DEIXARAM CHEGAR À IMPRENSA TODAS AS “MENTIRAS” QUE SÃO CONTADAS TODOS OS DIAS… MENSALÃO, PETROLÃO,  ELETROLÃO E AGORA O MONTADÃO… PARA PUNÍ-LOS, LULA, DILMA, WAGNER E BERZOINI DECIDIRAM POR “FECHAR” O GSI E ENTREGAR TUDO AO MST. 



NA CASA CIVIL JÁ ESTÁ “PLANTADA” À ESQUERDA DE JAQUES WAGNER, A CUMPANHERA EVA, A ARTÍFICE E RESPONSÁVEL PELO FAMIGERADO DECRETO 8.515 – AQUELE QUE ANIQUILOU A CASERNA.



Aloísio Mercadante, embora filho de militar – General Oswaldo Muniz Oliva, 77, um nacionalista ferrenho -, ANTES DE SAIR, FEZ O SERVIÇO SUJO. Sem fazer nenhum segredo, sempre  deixou muito claro seu “asco” para com o GSI – Gabinete de Segurança e Inteligência -.



Foi por obra e arte dele, Mercadante, que o Brasil ficou sabendo que mais de 1.800 militares estavam lotados na Presidência da República,  ocupando a grande massa de cargos comissionados do Planalto. Mercadante “gostava”  de conversar com gente mais miúda do SNI,- QUE SÓ TROCOU DE NOME –  os amigos de seu pai general, os agentes secretos que tem seus nomes publicados no Diário Oficial.



O rebaixamento e o aniquilamento dos militares no Palácio do Planalto ocorre no exato momento em que assume a Casa Civil,  o ex-Ministro da Defesa Jaques Wagner. Ele, Wagner,  que leva à tira-colo a CUMPANHERA EVA, esposa de Chicão, o número 02 do MST e lugar-tenente de Stédile. É deles a ameaça de que colocariam o  exército armado do MST nas ruas e fariam uma guerra de sangue, caso Dilma fosse apeada do Poder.


Os petistas mais “coroados, aqueles que ainda não estão presos, creditam o vazamento seletivo de documentos secretos assinados por Lula e Dilma a um militar,  ainda não bem identificado com assento no Planalto. Isso não é uma conjectura ou uma especulação do Cristalvox.


Se baseia na leitura de fatos trazidos  ao conhecimento da nação. Basta que se observe o que a imprensa vem publicando nos últimos dias, em especial sobre o episódio da venda da Medida Provisória  471 para as montadoras. Foi esse “detalhe” que deu ao politburo petista a certeza de que um inimigo muito poderoso estava postado na trincheira companheira


Que tinha violado a confiança e passado para o outro lado.  Sem nenhuma dúvida, esse episódio foi o divisor de águas, o despertar petista de que não haviam mais segredos, que o cadáver estava nú. Por isso,  a tentativa  desesperada e inútil de tentar conter o tsunami  que já está a invadir o Palácio do Planalto. Usam a “guilhotina” no GSI e em nos seus “operadores” sem nenhum critério ou lógica, uma vez que o Brasil já sabe quem é o PT e quem são seus COMANDANTES.



Num gesto tresloucado e confessando publicamente o  desespero,  o PT ao empossar seu novo  e último governo,  “defenestra” e decreta o fim da “espionagem interna” no Palácio do Planalto, ao menos realizada por um grupo institucional.  Poderá se valer, de agora em diante, do serviço de inteligência de Cuba ou da Venezuela.  Quer acabar com o “fogo amigo“.



Como cego,  dispara para todos os lados e em direção dos mais váriados escalões “aquartelados” no sub-solo da Casa de Governo. Mas tudo isso será inútil! O PT não tem vocação para trabalhar com essa ferramenta chamada “espionagem ativa“. Seu papel, o tempo todo, foi se cuidar – espionagem passiva – para não  ter seus movimentos acompanhados e descobertos.  Só que  “esqueceram de combinar com os russos” como bem disse garrincha. O resultado foi o que o Brasil assiste: O PT, LULA E DILMA FICARAM NÚS DIANTE DA NAÇÃO.



Suas vidas – as dos militantes petistas e seus líderes – estão expostas igual a cadáveres insepultos  num pós-guerra,  sem “tiros”.  Seus corpos exalam um cheiro insuportável. OS BRASILEIROS tentam se afastar dessa “peste” já muito bem identificada pela ciência política e pelo Juiz Sérgio Moro. Todos já entenderam e  sabem que ela é perigosamente contagiosa e tem de ser combatida imediatamente… Os petistas insistem em negar, mas seu nome é CORRUPÇÃO!



E, no final, como sempre,  quem está  levando  toda a culpa  é o mordomo. Só que agora vestido de verde oliva, com insígnias de General!


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Tiranete Lula quer agora a cabeça de Levy


Presidente de fato depois da reforma ministerial, Lula se sente novamente dono do do Palácio do Planalto, onde vai, como de costume, pintar e bordar. Mas o que vai fazer mesmo é levar  o governo Dilma definitivamente à bancarrota. Além do ministro da Fazenda Joaquim Levy, Lula também quer a cabeça do ministro da Justiça José Eduardo Cardozo:


Fortalecido após a reforma ministerial, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai se movimentar agora para convencer a presidente Dilma Rousseff a substituir o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, por Henrique Meirelles, que comandou o Banco Central de 2003 a 2010. Para Lula, Levy tem “prazo de validade”, que vence quando o governo conseguir aprovar as principais medidas do ajuste fiscal no Congresso.

O ex-presidente já conversou sobre o assunto com a própria Dilma, que, no entanto, não gosta de Meirelles. Os dois foram colegas no governo do petista e protagonizaram duros embates. Lula sugeriu Meirelles para Dilma antes mesmo da nomeação de Levy. Não emplacou. Agora, porém, avalia que a mudança na Fazenda não pode passar do primeiro semestre de 2016.
Três interlocutores do ex-presidente relataram ao Estado que os próximos alvos de Lula, após o aumento de sua influência no Palácio do Planalto, são Levy e a política econômica. Não é só: ele também quer a troca do ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo.
Vice. Na segunda-feira passada, numa reunião com Michel Temer, em São Paulo, Lula disse que o vice-presidente seria o nome ideal para a Justiça. Disposto a concorrer novamente ao Planalto, em 2018, ele chegou a pedir a Dilma a demissão de Cardozo na reforma do primeiro escalão, sob o argumento de que o ministro não controla a Polícia Federal e permite “vazamentos seletivos” contra o PT na Operação Lava Jato.
Sob pressão, Dilma cedeu aos apelos do padrinho para pôr Jaques Wagner na Casa Civil e despachar Aloizio Mercadante de volta para o Ministério da Educação, mas não aceitou dispensar Cardozo no auge da Lava Jato.
Negativa. “Isso não procede”, disse Lula ao Estado, em resposta enviada por e-mail, ao ser questionado sobre sua intenção de trocar Levy e Cardozo. “Eu aprendi, no exercício da Presidência, que a escolha de ministros é de responsabilidade exclusiva de quem é presidente. A presidenta terminou de concluir uma importante reforma ministerial, para superar as dificuldades atuais e criar condições para a retomada do desenvolvimento, criação de empregos e distribuição de renda.”
Apesar do desmentido, Lula age para mudar os rumos do governo Dilma, que, no seu diagnóstico, carece com urgência de uma agenda positiva. Aos amigos, ele afirma que a reforma ministerial foi importante para atrair o PMDB, soldar a base aliada, barrar pedidos de impeachment e recuperar a estabilidade na economia. Avalia, no entanto, que só isso não basta e diz ser preciso dar “o próximo passo” para retomar o crescimento.
Ajuste. É nesse cenário que se encaixaria a troca de Levy e um afrouxamento do ajuste, com uma política de estímulo ao consumo e abertura de linhas de crédito pelo BNDES. Para que o governo saia do vermelho, Lula defende a volta da CPMF, o imposto do cheque que o Senado derrotou em 2007, e promete trabalhar por sua aprovação.
Em público, porém, a estratégia do ex-presidente, do PT e do Planalto é repetir que as mudanças no primeiro escalão não foram feitas para evitar o afastamento de Dilma pelo Congresso, mas, sim, para pacificar a política e superar a crise econômica.
“Essa defesa que estamos fazendo do governo da presidenta Dilma tem de vir junto com um gesto de mudança da política econômica”, insistiu o senador Lindbergh Farias (PT-RJ). “O que está havendo é um desajuste, porque não há ajuste possível com essa taxa de juros na estratosfera.”
Um documento da Fundação Perseu Abramo, ligada ao PT, também prega uma guinada na política econômica. Segundo o texto, que contou com o aval de Lula, o governo Dilma abandonou o programa defendido na campanha do ano passado, submeteu-se à lógica “liberal” . (Estadão).
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PT fica com quase 70% da dinheirama estatal.

Reforma neo-bolchevista: PT fica com quase 70% da dinheirama estatal.

Meu caro amigo Paulo Roberto de Almeida, incansável analista das estrepolias praticadas pelo lulopetismo, fez um bom estudo sobre a falsa repartição de poder - e dinheiro - entre PT e PMDB, na recente reforma ministerial. Na verdade, o lulopetismo, esse "peronismo de botequim", continua abocanhando quase 70 por cento (!) do total de verbas do Executivo. Trata-se, de fato, de uma reforma neo-bolchevique:


Volto a reproduzir o mesmo esquema analítico-orçamentário da minha postagem sobre as motivações maquiavélicas (mas no sentido vulgar) e profundamente leninistas-bolcheviques da reforma ministerial petista, que visa consolidar os eixos fundamentais e o centro essencial de seu controle sobre o poder político e suas vertentes ditas sociais.
 
Reparem que o peronismo de botequim lulopetista conservou sua dominação mafiosa sobre TODAS as correias de transmissão que têm a ver com o controle da sociedade, inclusive na formação do curral eleitoral que lhe garantiu domínio sobre a sociedade até aqui, tanto na "justiça" (e no aparato de segurança militar) quanto na distribuição de "benesses" ao populacho. 

Só faltou a rede da Saúde, mas que nas condições atuais de penúrias orçamentárias (aliás provocadas por sua própria inépcia administrativa e assalto criminoso aos recursos) é menos um "asset" e mais uma "liability ".

Não nos enganemos: os neo-bolcheviques lulopetistas estão reconsolidando o seu poder sobre toda a nação, que continua refém desses desmandos, roubalheiras, fraudes e crimes.

Retomo:

Dizem, por aí, que o PT cedeu espaço para o PMDB na organização ministerial.
Ora, fiz o exercício pelo orçamento dos respectivos ministérios, e se descobre que o PT abocanha quase 70% do total das despesas do Executivo federal, fica com quase 5 vezes mais a parte do orçamento que é administrada pelo PMDB e continua reinando absoluto sobre centenas de bilhões de reais, muitos deles obrigatórios, é verdade (como a Previdência), mas também muita coisa concentrada nas chamadas "áreas sociais".

Ou seja, o PT fez uma reforma ao seu gosto, e o PMDB ficou chupando o dedo mais uma vez, a despeito de ter levado o segundo maior orçamento da União, o da Saúde, mas ainda assim o mais suscetível de ser objeto de críticas e reclamações, uma vez que o dinheiro nunca alcança as necessidades.

Observado o pobre MRE, é de chorar: 0,24% do total do Executivo federal, ou seja, cabem mais de 400 MREs nas despesas do governo (nem estamos comparando com os outros poderes).

Quem quiser que tire suas conclusões sobre se a reforma realmente distribuiu poder entre os partidos, e se o partido perdeu espaços. Ao contrário, ficou com a melhor parte...

Paulo Roberto de Almeida



Os novos ministérios, por partido e respectivos orçamentos:


1) PT: total do orçamento do Executivo: R$ 731.155.146.786,00
1. Trabalho e Previdência Social: R$ 524.533.686.339,00
2. Educação R$ 106.137.725.101,00
3. Desenvolvimento Social R$ 75. 494.970.547,00
4. Justiça R$ 13.055.466.276,00
5. Desenvolvimento Agrário R$ 6.169.594.177,00
6. Cultura R$ 3.360.903.050,00
7. PR + Casa Civil, SG, Com. Soc. R$ 2.402.801.296,00


2) PMDB: total do orçamento: R$ 156.878.814.440,00
1) Saúde R$ 121.054.578.723,00
2) Agricultura R$ 12.790.523.763,00
3) Ciência, Tecnologia, Inovação R$ 9.951.484.769,00
4) Secretaria da Aviação Civil R$ 5.524.048.946,00
5) Minas e Energia R$ 4.461.631.171,00
6) Turismo R$ 1.993.660.408,00
7) Secretaria dos Portos R$ 1.102.886.660,00
PT x PMDB = 4,66 vezes


3) PCdoB: Defesa R$ 81.431.196.201,00
4) PR: Transportes: R$ 20.042.830.044,00
5) PDT: Comunicações: R$ 11.349.243.074,00
6) PP: Integração Nacional: R$ 8.069.481.238,00
7) PRB: Esporte R$ 3.401.170.805,00
8) PTB: MDIC: R$ 3.318.459.024,00
Partidos 3 a 8 = R$ 127.612.380.386,00


9) Sem Partido: total do orçamento R$ 58.236.575.837,00
1) Fazenda R$ 32.095.490.774,00
2) Planejamento R$ 15.619.689.818,00
3) Meio Ambiente R$ 3.202.621.371,00
4) AGU R$ 3.039.982.350,00
5) Itamaraty R$ 2.675.468.581,00
6) CGU R$ 857.440.409,00
7) Mulheres, Ig. Racial, DH R$ 745.882.534,00
PT x Sem Partido = 12,55

Orçamento do Executivo: R$: 1.073.882.917.449,00 (Receita total: R$ 3 trilhões)
Parte do PT no Orçamento Total: 68% - Parte do PMDB no Total: 14,6%
Parte de todos os demais partidos e dos sem partido: 17,4%
Parte do Itamaraty no Orçamento: 0,24%; cabem 402 Itamaratys no Executivo

Paulo Roberto de Almeida (2/10/2015)

PS.: Lembro novamente a minha proposta de redução de ministérios (sem falar na eliminação de milhares de cargos de confiança): http://diplomatizzando.blogspot.com/2015/08/brasil-reducao-de-ministerios-minha.html

Polícia Federal apura 'compra' de MP


Inquéritos sobre caso são desdobramento da Operação Zelotes, que apura a corrupção no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais

BRASÍLIA - Polícia Federal e Ministério Público Federal investigam a suposta compra de uma medida provisória no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, revelada pelo Estado. Inquéritos sobre o caso são um desdobramento da Operação Zelotes, que apura esquema de corrupção no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).
Uma das estratégias dos investigadores é rastrear os pagamentos do escritório Marcondes & Mautoni e da SGR Consultoria, empresas de lobby que negociaram pagamentos de R$ 36 milhões com a MMC Automotores, representante da Mistubishi, e o Grupo CAOA, que fabrica veículos da Hyundai.


O objetivo, conforme revelou o Estado, era conseguir a edição de um ato normativo que prorrogasse incentivos fiscais do setor por cinco anos, o que foi feito por meio da MP 471. Os documentos descrevem pagamentos de 2009 a 2015 às empresas. Mensagens trocadas por envolvidos nas negociações mencionam a oferta de propina para agentes públicos viabilizarem a norma.


Suposta compra de medida provisória aconteceu quando Lula era o presidente do Brasil
Suposta compra de medida provisória aconteceu quando Lula era o presidente do Brasil
A oposição pressiona para que a CPI do Carf também aprofunde as investigações sobre a suposta compra da MP. "Se escândalo envolvendo favores tributários não for objeto da CPI, não sei mais o que vamos investigar", disse o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Para ele, os citados devem se apresentar à comissão para se explicar.

Transações financeiras entre o escritório Marcondes & Mautonie, que atua como representante de montadoras em entidades do setor, e a LFT Marketing Esportivo são um dos alvos da investigação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal. A empresa tem como sócio Luís Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula. Luís Cláudio confirmou ao Estado que recebeu R$ 2,4 milhões, entre 2014 e 2015, por projeto desenvolvido em sua área de atuação, o "esporte". Mas não informou quais serviços prestou.

Documentos mostram que o escritório também fez seis pagamentos a Paula Abreu Barcellos, mulher do pecuarista Jonas Barcellos, amigo do ex-presidente Lula, no valor de R$ 5,9 milhões, entre dezembro de 2011 e maio 2012. O escritório afirmou que comprou um imóvel de Paula Abreu e que "a escritura está de posse da Polícia Federal, que poderá confirmar a veracidade da informação". Paula não foi localizada.

A consultoria fez ainda, em 2013, pagamento para o escritório Spíndola Palmeira Advogados, que pertence aos filhos da ex-secretária Lytha Spíndola, que na época da discussão da MP era secretária da Câmara de Comércio Exterior, ligada ao Ministério do Desenvolvimento. A pasta foi uma das responsáveis pela elaboração da norma.

Defesa. A Marcondes informou que contratou o escritório Spindola Palmeira "em razão de sua reconhecida expertise em direito tributário" e negou que a ex-secretária tenha atuado nas discussões da medida provisória. "Nunca houve qualquer entendimento com Lytha acerca da edição da MP 471."

Lytha informou que não teve participação nas discussões para a edição da MP, tampouco foi beneficiária de pagamentos da Marcondes & Mautoni. O escritório Spíndola Palmeira explicou que os valores se referem a honorários "por serviços de consultoria jurídica na área tributária", sem relação com a MP. "Nunca atuamos nesse assunto."

É de gargalhar: movimentos sociais em 3 cidades reúnem apenas 600 pessoas a favor de Dilma.


Já não há governo no Grotão lulista. Dilma é apenas um fantoche do tiranete que, contra a realidade, tenta reeditar seu governo de conluio com ladrões. Só a imprensa e seus colunistas levam Lula e Dilma a sério. Para a população, só a renúncia ou o impeachment podem dar início às mudanças. O resto é mortadela e pirão estatais:
Movimentos sociais iniciaram, nesta sexta-feira, 2, uma série de manifestações pelo País em defesa do governo Dilma Rousseff, da Petrobrás e contra o ajuste fiscal. Protestos no Rio de Janeiro, em Vitória e em Cuiabá reuniram cerca de 600 pessoas, segundo os organizadores. Neste sábado, 3, estão programados atos em 27 cidades. 
Cerca de 150 pessoas participaram da manifestação, no centro do Rio, no início da noite. O grupo se concentrou ao redor da igreja da Candelária e seguiu em caminhada pela avenida Rio Branco e outras vias até a frente da sede da Petrobrás. 
Os protestos foram promovidos pela Frente Brasil Popular, grupo que inclui entidades como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), os coletivos Fora do Eixo e Mídia Ninja, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e a União Nacional dos Estudantes (UNE), além do PT e do PCdoB.

Defendemos a manutenção do mandato da presidente Dilma e somos contra qualquer tipo de golpe, mas isso não significa adesão ao governo federal. Somos absolutamente contrários à atual política econômica e queremos alertar a presidente de que ela está perdendo o apoio da base social", afirmou Orlando Guilhon, integrante do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação, outra entidade que integra a frente. 



Programas sociais. Em Vitória, um grupo de aproximadamente 200 pessoas fez um ato em frente à sede da Petrobrás. O movimento reuniu estudantes, representantes de partidos de esquerda, integrantes da União da Juventude Socialista e o Movimento dos Pequenos Agricultores. 

Um dos representantes da União da Juventude Socialista Jonas Lube defendeu a manutenção dos programais sociais do governo federal. “Para eles (os ricos) estava bom do jeito que estava, e eles não admitem que o dinheiro público seja utilizado em programas sociais como Mais Médicos, Minha Casa Minha Vida, Bolsa Família, entre tantos outros. Muito ainda deve ser feito em favor da maioria do povo, mas não serão esses que querem derrubar a Dilma que farão isso”, disse.

Em Cuiabá, cerca de 250 pessoas participaram do lançamento da Frente Brasil Popular e voltam a realizar, neste sábado, ato público em uma praça central da cidade. “Defendemos a permanência do governo que foi eleito pelo povo, mas somos contra a política Renan-Levy”, disse Robinson Ciréia, integrante da direção executiva da CUT, em uma referência ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) e ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy. 


Programação. Estão programados atos em mais 27 cidades neste sábado. A data das manifestações foi escolhida para ocorrer no dia em que a Petrobrás completa 62 anos. 
O ato na capital paulista começará às 14h na Avenida Paulista e deve terminar no fim da tarde na Praça da Sé. São Paulo é o Estado com mais protestos marcados: em sete cidades. A previsão é mobilizar militantes em 21 estados e no Distrito Federal. Em Brasília, os manifestantes passarão longe do Congresso ou do Palácio do Planalto. O protesto será em Ceilândia, cidade a 30 km da capital federal.

Desta vez, o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) não participará dos protestos. Guilherme Boulos, líder do grupo, afirma que o movimento estará ausente porque pretende marcar "independência" em relação ao governo Dilma. "Uma das diferenças (em relação a protesto anterior) é que agora não é possível, não é papel dos movimentos sociais defenderem o governo", afirmou ao Estado. Segundo ele, na próxima quinta-feira deverá ser lançada a Frente Povo Sem Medo, que tem uma "demarcação mais clara" de independência ao governo.

Movimentos sociais que apoiam o governo Dilma já fizeram atos pelo País em 20 de agosto que contaram com a presença dos Sem-Teto. Em 13 de agosto, CUT, MST e UNE também fizeram manifestação como contraponto a protestos em defesa do impeachment de Dilma, ocorridos em 15 de março. (Estadão).
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A conclusão, salvo melhor juízo ou surpresas do inesperado, é pela existência dos dois Brasis de sempre: o deles e o nosso.

Responsabilidade de Dilma e de Cunha

Beijinho, beijinho e tchau, tchau


Carlos Chagas 


Faltam à Câmara votos suficientes para promover o impeachment da presidente Dilma. Não se encontrarão 342 deputados dispostos a afastar Madame, a menos que surjam fatos novos ou inusitados capazes de envolvê-la pessoalmente. Seu mandato está garantido. Sua rejeição pela imensa maioria da população pode não ser um detalhe, já que é uma sentença passada por tribunal irrevogável, mas como não se dispõe a renunciar, ficam as coisas como estão. Sem duvida, para vergonha de todos.


Da mesma forma, nada indica que o deputado Eduardo Cunha esteja pensando em saltar de banda. Seu mandato de deputado se completará em 2018, antes que o Supremo Tribunal Federal venha a julgá-lo. Continuará presidente da Câmara até que se esgote, ano que vem, seu período na direção dos trabalhos. Suas contas bancárias na Suíça dificilmente serão alteradas, mas se forem, nem por isso lhe farão falta.


O máximo a acontecer com os dois será a impossibilidade de aparecerem de público sem evitar a explicita repulsa popular. Viverão anos de tormenta, mas, como o jacaré, valendo-se de couro grosso para nadar de costas em rio de piranha. Há quem preveja sorte igual para o presidente do Senado, Renan Calheiros, completando-se a dicotomia entre os poderes da União. Sobrará o Judiciário, do outro lado da Praça dos Três Poderes, ainda que entregue às suas regras e a seu ritmo singular.


HÁ DOIS BRASIS
A conclusão, salvo melhor juízo ou surpresas do inesperado, é pela existência dos dois Brasis de sempre: o deles e o nosso. O Real e o Formal. Este, encenando a farsa de uma República de Fantasia; aquele, sem esperança de sobreviver à tragédia senão pelo uso das próprias forças, hoje dispersas e até conflitantes. Integram dois planos que não se tocam, duas paralelas que nem no infinito se encontrarão.


Engana-se quem supuser que as eleições, tanto as municipais quanto as nacionais, servirão para promover a unidade nacional. Faz tempo que se disputa apenas o poder, mesmo fatiado e esfrangalhado. Dilma e Cunha, é claro, são responsáveis pela débâcle, como tantos no passado. E quantos, no futuro? Incompetência e corrupção costumam conviver, mas dessa vez ultrapassaram todos os limites. Uma presidente que não preside, um deputado que enriquece através de métodos singulares, ambos oferecem triste   espetáculo à nação.


Virou sonho de noite de verão aguardar a integração entre o Brasil Real e o Brasil Formal, cada vez mais distantes. Imaginou-se o PT como ponte entre as duas abstrações, mas os companheiros despencaram.

Ministério Público pede rejeição das contas de Dilma no TCU


Deu no Estadão


O Ministério Público de Contas (MPC), que atua junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), pede a rejeição das contas de 2014 do governo Dilma Rousseff. Em parecer assinado nesta sexta-feira (02/10) pelo procurador-geral do MPC, Paulo Soares Bugarin, obtido pela reportagem, o Ministério Público de Contas afirma que a auditoria realizada pelos técnicos do tribunal nas contas do governo “trouxe à tona um rol de irregularidades com repercussões graves no mérito do parecer a ser submetido ao Congresso Nacional”.


“As contas de 2014 apresentam as seguintes irregularidades que, dada a sua materialidade e efeitos generalizados das distorções encontradas, justificam um parecer adverso por parte do TCU”, diz o procurador-geral, antes de elencar as principais distorções: as “pedaladas fiscais”.


Reveladas pelo jornal O Estado de S.Paulo, as pedaladas fiscais foram os atrasos propositais do Tesouro Nacional no repasse de recursos aos bancos públicos, que foram forçados a usar recursos próprios para continuar pagando em dia programas federais, como o Seguro-Desemprego, o Abono Salarial e o Bolsa Família.


OPERAÇÕES ILEGAIS
Os técnicos entendem que, ao usar dinheiro próprio para adiantar recursos que deveriam ser 100% bancados pela União, a Caixa, que é uma instituição financeira pública, realizou uma operação de crédito com seu controlador, o governo. A prática é vedada pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).


As “pedaladas fiscais” foram investigadas, no fim de 2014, pelo procurador Júlio Marcelo de Oliveira, do MPC, e por uma equipe de auditores técnicos do TCU, que levantaram contratos entre a Caixa e os ministérios do Trabalho e do Desenvolvimento Social, além de portarias do Ministério da Fazenda e estatísticas fiscais do Banco Central. O TCU comprovou os atrasos e Oliveira, em parecer, condenou a prática. Em julgamento específico sobre as pedaladas, realizado em abril, os ministros do TCU decidiram, de forma unânime, condenar o governo.


O parecer do MPC, concluído hoje, tem 41 páginas e também aponta para irregularidades cometidas pelo Banco Central, que não incorporou na dívida pública os passivos criados pelo próprio governo com os bancos públicos (BB, BNDES e Caixa) e com o FGTS com as “pedaladas fiscais”.


DÍVIDA OCULTA
Ao atrasar os repasses, o governo criou uma dívida e isso não foi registrado pelo BC.


“As contas do governo referentes ao exercício de 2014 não representam adequadamente as posições financeira, orçamentária, contábil e patrimonial em 31/12/2014, bem como não observaram os princípios constitucionais e legais que regem a administração pública federal”, diz o Ministério Público de Contas.

Talvez eu seja um trouxa...

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Tribuna da Internet

Parecer do TCU permite que Cunha enfim justifique o impeachment


Carlos Newton


Enfim, a festa vai começar. O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse nesta sexta-feira que o parecer do TCU (Tribunal de Contas da União) pela rejeição das contas do governo da presidente Dilma Rousseff pode favorecer a abertura do processo de impeachment.


“Eu acho que [o parecer] tem um conteúdo de politicamente turbinar [a apresentação de novos pedidos de impeachment]”, disse Cunha, que decidirá nas próximas duas semanas sobre os requerimentos já encaminhados à Mesa da Câmara, dos quais o mais importante foi apresentado em conjunto pelo ex-deputado petista Helio Bicudo, pela professora universitária Janaina Paschoal e pelo ex-ministro da Justiça Miguel Reale Jr.


Em tradução simultânea, Cunha apenas disse que desta vez o impeachment vai mesmo tramitar, porque terá o que faltava, na sua opinião – a correta fundamentação jurídica, agora propiciada oficialmente pelo parecer do TCU, que inclui como crimes de responsabilidade as pedaladas fiscais e os dez decretos ilegais assinados por Dilma Rousseff para despesas não autorizadas pelo Congresso.



A HORA CERTA
Como se vê, Cunha estava apenas esperando a hora certa. Já tínhamos afirmado aqui na Tribuna da Internet que o presidente da Câmara não poderia aceitar o pedido de abertura de processo de impeachment antes da apresentação do parecer técnico dos auditores do TCU, mais importante do que a própria decisão do Tribunal, que tem caráter político e pode até se manifestar pela aprovação das contas, em função do compromisso do governo de voltar a respeitar a lei, vejam a que ponto chegamos.


Tudo pode acontecer no TCU, mas juridicamente o fundamental é o posicionamento dos seus auditores, cujo parecer vai justificar o pedido de impeachment por crimes de responsabilidade.


PLANO DE CUNHA
O plano a ser executado por Cunha para derrubar Dilma Rousseff já está traçado com os partidos oposicionistas. O primeiro passo é rejeitar o pedido de Bicudo/Paschoal/Reale. Com isso, haverá recurso das oposições. Assim, a decisão de abrir o processo ficará na pendência de maioria absoluta –  apenas 257 deputados (metade mais um).


Com a abertura do processo, será concedido prazo para defesa da presidente e terá de ser cumprido todo um rito regimental, que ocorrerá sob avassaladora pressão popular, que certamente influenciará na decisão dos deputados, que precisarão aprovar em plenário a continuidade do processo de impeachment por maioria de dois terços (ou seja, 171 X 2 = 342 votos). A presidente será então afastada pelo prazo de 180 dias, enquanto transcorre o julgamento no Senado.


E se hoje já existe fundamentação jurídica para cassar Dilma Rousseff, de agora em diante haverá muito mais, com o prosseguimento da Lava Jato e das ações por crime eleitoral que tramitam no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Vai ser muito mais empolgante do que o impeachment de Collor, que nem aconteceu realmente, porque ele renunciou antes.

Lula na PF: por que um simples depoimento ganha tanto destaque? Ou: Mais perto de Lula, mas ainda de leve

02/10/2015
às 20:37


Estamos todos dando títulos garrafais ao assunto. Vamos ver por quê. O ministro Teori Zavascki, do Supremo, autorizou que a Polícia Federal ouça o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva num dos inquéritos que compõem a Lava-Jato. Lula vai falar, destacou o ministro, como “informante”, não como investigado.

Irão depor também Rui Falcão, presidente do PT; José Eduardo Dutra e José Sérgio Gabrielli, ex-presidentes da Petrobras; José Filippi Jr., ex-tesoureiro das campanhas de Lula e Dilma, e os ex-ministros Ideli Salvatti, Gilberto Carvalho e José Dirceu. Nesse mesmo inquérito, são investigados, entre outros, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o senador Ciro Nogueira (PP-PI) e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto.

A palavra “informante” não deixa claro se Lula vai prestar depoimento à PF como testemunha, hipótese em que uma eventual mentira ou omissão deliberada têm consequências legais. O estardalhaço derivado da notícia se deve ao fato de que, incluindo mensalão e petrolão, esse depoimento do ex-presidente à PF será o mais perto que uma investigação terá chegado do Grande Demiurgo.

No pedido encaminhado ao STF, o delegado Josélio Azevedo Souza destacou:
“Atenta ao aspecto político dos acontecimentos, a presente investigação não pode se furtar de trazer à luz da apuração dos fatos a pessoa do então presidente da Republica Luiz Inácio Lula da Silva, que, na condição de mandatário máximo do país, pode ter sido beneficiado pelo esquema em curso na Petrobras, obtendo vantagens para si, para seu partido, o PT, ou mesmo para seu governo, com a manutenção de uma base de apoio partidário sustentada à custa de negócios ilícitos na referida estatal”.

O delegado consider0u ainda mais:
“A presente investigação não pode estar dissociada da realidade fática que ela busca elucidar e, no presente caso, os fatos evidenciam que o esquema que por ora se apura é, antes de tudo, um esquema de poder político alimentado com vultosos recursos da maior empresa do Brasil”.

Dilma não!
O PSDB havia entrado com um pedido para que o Supremo informasse a PF sobre a possibilidade de ouvir Dilma Rousseff nesse mesmo inquérito. Zavascki se negou a examinar a questão porque disse que o tribunal “não profere decisões de caráter meramente consultivo” e que pedido dessa natureza deveria ser encaminhado pelo Ministério Público.

É quase uma firula jurídica, mas precisa ser explicada. Por que o PSDB entrou com aquele pedido? É que o delegado Josélio havia dito que as mesmas circunstâncias que pediam o depoimento de Lula também pediam o de Dilma, mas que ela estaria impedida de ser investigada em razão de um óbice constitucional. Afinal, define o Parágrafo 4º do0 Artigo 86 da Constituição:
 
“§ 4º O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções”.

O PSDB lembrou, com correção, em seu pedido que jurisprudência do Supremo garante, sim, que presidentes sejam investigados ao menos. De resto, a PF deixou claro que Lula não seria nem mesmo um investigado.

Mas Zavascki disse “não”.

Por Reinaldo Azevedo