sexta-feira, 13 de julho de 2018

Aproximadamente 20% das emissões de gases do efeito estufa são causadas pelo desmatamento, revela relatório da FAO


Aproximadamente 20% das emissões de gases do efeito estufa são causadas pelo desmatamento, revela relatório da FAO


Desmatamento é 2ª maior causa das mudanças climáticas

ONU
As florestas são aliadas do homem no combate às mudanças climáticas, absorvendo por ano cerca de 2 bilhões de toneladas de CO2. Mas quando são desmatadas, as coberturas vegetais do planeta se transformam em motores do aquecimento global. Aproximadamente 20% das emissões de gases do efeito estufa são causadas pelo desmatamento. Em relatório divulgado neste mês (6), a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) identifica um aumento na destruição das superfícies verdes do planeta.

Desmatamento é responsável por mais de 20% das emissões de gases do efeito estufa do mundo. Foto: Flickr(CC)/Leonardo F. Freitas
Desmatamento é responsável por mais de 20% das emissões de gases do efeito estufa do 
mundo. Foto: Flickr(CC)/Leonardo F. Freitas

As florestas são aliadas do homem no combate às mudanças climáticas, absorvendo por ano cerca de 2 bilhões de toneladas de CO2. Mas quando são desmatadas, as coberturas vegetais do planeta se transformam em motores do aquecimento global. Aproximadamente 20% das emissões de gases do efeito estufa são causadas pelo desmatamento. Em relatório divulgado neste mês (6), a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) identifica um aumento na destruição das superfícies verdes do planeta.


De 1990 e 2015, a área da Terra coberta por florestas caiu de 31,6% para 30,6%. A agência da ONU aponta que o desmatamento é a segunda maior causa das mudanças climáticas, ficando atrás apenas da queima de combustíveis fósseis. As emissões geradas pela destruição da cobertura vegetal são maiores que as de todo o setor de transporte.


O levantamento da FAO revela ainda que a interrupção ou redução do desmatamento em zonas tropicais responderia por até 30% da capacidade de mitigar as mudanças climáticas.
Um obstáculo à proteção das florestas é o consumo de carvão vegetal. Nas regiões em que a demanda é alta, a produção exerce pressão sobre os recursos florestais e contribui para a degradação dos ecossistemas, especialmente quando o acesso às florestas não está regulamentado. Segundo o estudo da FAO, a população que depende de lenha varia de 63% na África a 38% na Ásia e 16% na América Latina.


Os continentes africano e sul-americano também estão na contramão do uso sustentável das superfícies verdes. Nos últimos 25 anos, cresceram no mundo as florestas manejadas para a conservação dos solos e das águas, mas essa expansão não foi verificada na África nem na América do Sul. Os territórios utilizados de maneira responsável representam hoje 25% de toda a cobertura vegetal do planeta. Nos países sul-americanos, o índice cai para apenas 9%.

Pobreza e meio ambiente

De acordo com a FAO, florestas são fonte de 20% da renda de famílias rurais em países em desenvolvimento. O relatório do organismo internacional alerta para uma estreita relação entre cobertura florestal e altas taxas de pobreza — no Brasil, por exemplo, pouco mais de 70% das áreas de florestas fechadas (densas, com grande cobertura de copa) apresentavam índices elevados de miséria.

A publicação mostra ainda que, na América Latina, 8 milhões de pessoas sobrevivem com menos de 1,25 dólares por dia nas regiões de florestas tropicais, savanas e seus arredores. Mundialmente, mais de 250 milhões de indivíduos vivem abaixo da linha da pobreza extrema nessas áreas: 63% estão na África, 34% na Ásia e 3% na América Latina.

Apesar da pequena participação da América Latina no total global, a FAO destaca que, nas zonas rurais latino-americanas, 82% das pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza estão em florestas tropicais, savanas e seus arredores. Essas regiões de mata são o lar de 85 milhões de pessoas na região.

Parque da Tijuca é exemplo de conservação

Destaque no relatório da FAO, o Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro, tem uma superfície de 4 mil hectares e foi declarado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO em 2012.

A pesquisa da agência da ONU lembra que, para enfrentar a proliferação de espécies exóticas e a expansão urbana, a área foi reflorestada com árvores nativas. O governo também criou espaços recreativos para envolver a comunidade local e aumentar a conscientização sobre a proteção das florestas urbanas.

Desde 1999, o parque é administrado conjuntamente pela Prefeitura do Rio e pelo Ministério do Meio Ambiente. Atualmente, o local recebe 2,5 milhões de visitantes por ano e é um exemplo de restauração da Mata Atlântica. A reserva transformou-se num santuário para diversas espécies endêmicas.

Empresas florestais comunitárias na Guatemala

Na Guatemala, 70% das terras florestais estão sob algum tipo de proteção. Com concessões do governo, empresas comunitárias gerenciam mais de 420 mil hectares dentro da Reserva da Biosfera Maia. Em apenas um ano, de 2006 a 2007, as companhias obtiveram receitas de 4,75 milhões de dólares pela venda de madeira certificada. Outros 150 mil dólares vieram do comércio de produtos florestais não-madeireiros.

As cooperativas geraram mais de 10 mil empregos diretos e outros 60 mil indiretos. As instituições também pagavam aos trabalhadores mais que o dobro do salário normal, segundo dados coletados pela FAO.

Costa Rica: florestas e turismo

A Costa Rica é um dos principais destinos de turismo ecológico do mundo: em 2016, 2,9 milhões de turistas estrangeiros visitaram o país e 66% deles afirmaram que o ecoturismo era um dos principais motivos da viagem.

Os visitantes gastaram em média 1.309 dólares por pessoa, trazendo uma renda para o país de 2,5 bilhões de dólares. Isso equivale a 4,4% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Uma parte do montante pode ser atribuída ao ecoturismo. Em 2015, apenas as áreas de conservação florestal receberam aproximadamente 1 milhão de estrangeiros e outros 900 mil turistas nacionais.

Acesse o relatório da FAO “Estado das Florestas no Mundo” na íntegra clicando aqui (em inglês).
Da ONU Brasil, in EcoDebate, ISSN 2446-9394, 12/07/2018
[CC BY-NC-SA 3.0][ O conteúdo da EcoDebate pode ser copiado, reproduzido e/ou distribuído, desde que seja dado crédito ao autor, à EcoDebate e, se for o caso, à fonte primária da informação ]

Does a Fire-Ravaged Forest Need Human Help to Recover?


A U.S. Fish and Wildlife Service firefighter monitors the Rim Fire in August 2013 near Groveland, California.
A U.S. Fish and Wildlife Service firefighter monitors the Rim Fire in August 2013 near Groveland, California. Justin Sullivan/Getty Images

Forests

Does a Fire-Ravaged Forest Need Human Help to Recover?

Rising temperatures and more frequent forest fires have reignited a longstanding debate among foresters, ecologists, and conservationists: Is logging and other human intervention needed to regenerate severely burned woodlands, or should these charred lands be left to revive on their own?
A mile south of Yosemite National Park, fire ecologist Chad Hanson strides through the Stanislaus National Forest, heading to a great gray owl nest he found earlier this spring. Genetically distinct from its cousins in western North America, these rare birds are 2 feet tall, with a wingspan of about 5 feet. They can be seen almost any time because, unlike most owls, they are active day and night.
There are, however, only 200 to 300 adults remaining in California’s forests, which have been battered by drought, insects, rising temperatures, and fire. In the nearly five years that Hanson — principal ecologist with the John Muir Project, a non-profit group devoted to the ecological stewardship of federal forests — has been conducting research in the Sierra Nevada, he has yet to see an adult gray owl. They are almost as rare as the spotted owls that dwell in region.

As Hanson and I move into the site of the 2013 Rim Fire, which burned a record square 400 miles in the region, we spot a great gray owl in a snag — a bare, fire-scarred tree. Hanson is elated, not so much for the opportunity to finally see an adult of this species in the Stanislaus, but because it drives home a point he has been making about this fire: Despite the widespread devastation, the forest ecosystem is rebounding on its own, without help from federal foresters, who soon after the fire initiated a program of logging and replanting in other areas. On our hike, we pass acre after acre of young tree species and shrubs greening the once-charred landscape of this so-called snag forest.
California’s Rim Fire “nuked” much of the landscape, necessitating a program of logging and replanting, according to one scientist.
“Since the Rim Fire burned, we’ve had this steady stream of people insisting that this was one of the most catastrophic and devastating fires in California history,” says Hanson. “They claimed that nothing would grow back, that the owl and deer populations could not be sustained. They, and others, are using it as an excuse to accelerate the clear-cutting of snag forests.”

The Rim Fire has become the latest front in a long-running debate over how best to help forests regenerate after major fires, which are becoming more frequent in places like the western United States as climate change boosts temperatures and causes worsening droughts. Some scientists contend that in an era of more widespread and intense wildfires, forests now need human help to bounce back, especially when blazes sweep through the same area within a decade or two. The Rim Fire, according to U.S. Forest Service ecologist Jay Miller, “nuked” much of the landscape, necessitating a program of logging and replanting.

Ecologist Chad Hanson examines regrowth in a section of Stanislaus National Forest that was left unlogged after the 2013 Rim Fire.
Ecologist Chad Hanson examines regrowth in a section of Stanislaus National Forest that was left unlogged after the 2013 Rim Fire. Credit: Ed Struzik
Federal and state agencies, along with timber harvesting interests, are making the case that clearcutting and replanting is the best way of ensuring regeneration. This will, they say, reduce the risk of future fires, remove the threat of burned trees falling on forest workers or visitors, and mitigate the impact that a big fire has on the environment and the regional economy. In 2016, the Forest Service sold $186 million of Rim Fire timber.

Leaving high-severity burns to regenerate on their own, the Forest Service says, increases the amount of fuel on the ground that could make future fires more intense. And some Forest Service studies suggest that logging causes neither a reduction in total plant cover nor an increase in the abundance of exotic species. A key factor today, according to some foresters, is that policies calling for the extinction of all fires — often instituted to protect nearby homes, infrastructure, and businesses — have upset the natural order of things. As a result, human intervention may sometimes be necessary to revive forests, logging proponents say.

A bill is now making its way through the U.S. Senate that would speed up this kind of clearcutting and weaken environmental laws that protect national forests — including burned areas — and the threatened species that dwell in them.

The Forest Service has some allies in the conservation community. Several months after the Rim Fire was extinguished, Eric Holst, a vice president of the Environmental Defense Fund, penned a blog stating that “letting nature heal itself” after a high-intensity fire is likely to result in a forest dominated by shrubs for many decades.
“Clear-cutting and spraying herbicides amounts to kicking a forest when it’s down and regenerating on its own,” says one scientist.
The Forest Service did not do all the logging in wanted at the Rim Fire site because the Center for Biological Diversity and the John Muir Project, an organization that Hanson co-founded, went to court in 2014 to stop the clear-cutting. They lost the case. But the delay was long enough to dissuade the Forest Service from doing additional cutting, presumably because the value of the timber decreases with decay.

Hanson and 249 likeminded scientists argued in a 2013 letter to Congress that conflagrations such as the Rim Fire — and the snag forest it produced — have been beneficial to the ecosystem. Great gray owls are nesting on the edge of this high-intensity burn, hunting for rodents attracted to the open meadows and burned-out areas like the ones we hiked through. Black-backed woodpeckers, a bird that is being considered for listing under the Endangered Species Act, are thriving on fire beetles that lay their eggs on snags. These larvae get fat feeding on the decaying wood. Cavity nesters such as mountain bluebirds, western screech owls, flying squirrels, and fishers exploit the cavities drilled by woodpeckers. As many spotted owls live in the Stanislaus forest now as before the fire, according the non-profit research organization Wild Nature Institute.

The deeper Hanson and I hike into a badly burned area that has yet to be clear-cut, the more verdant and biologically diverse the vegetation becomes. We see Douglas fir, Ponderosa pine, sugar pine, and black oak rising up from a forest floor carpeted with whiteleaf manzanita and mountain misery, a highly aromatic shrub that oozes sticky black gum. A red-tailed hawk swoops by in an open meadow.

A scientist walks through Canada's Wood Buffalo National Park following a wildfire in 2014. The blaze was so intense that it burned most of the seeds and nutrients in the forest's soil.
A scientist walks through Canada's Wood Buffalo National Park following a wildfire in 2014. The blaze was so intense that it burned most of the seeds and nutrients in the forest's soil. Credit: Ellen Whitman
Hanson points to one cluster of 5-foot-tall pines, veritable giants compared to the seedlings that the Forest Service planted in its clearcuts after spraying herbicides to reduce competition for water, nutrients, and sunlight. Most of the Forest Service conifer seedlings that we saw when we visited a plantation earlier in the day were either dead or dying. None were more than two feet tall.

“Basically, clear-cutting and spraying herbicides amounts to kicking a forest when it’s down and trying to regenerate on its own,” Hanson says. “The heavy machinery used to cut down the snags destroys the conifers that are trying to grow naturally. The herbicides prevent the growth of native shrubs and forbs that are beneficial to animals. They favor instead invasive species.”

Hanson stops to show me a snag that is pock-marked with hundreds of holes that had been pecked out by black-backed woodpeckers. “One black-backed woodpecker needs to eat 13,500 wood-boring beetles in order to survive,” he says. “A pair of woodpeckers supporting chicks needs 200 to 300 acres of snag forest. Without these snags we would not have the diversity of insects we have, nor the woodpeckers and other wildlife that depend on them … Snag forests are as ecologically important as old growth forests and other forest ecosystems. But there is no protection for them.”
Critics of post-fire logging argue the practice decreases natural regeneration, kills seedlings, and compacts the soil in a way that increases erosion.
The scientific literature on post-salvage logging is contradictory. Some studies argue that the practice is beneficial because it churns up the ground, softening hard, water-repellant soils that sometimes form after an intense fire. Proponents also insist that the detritus left behind after logging inhibits erosion.

Critics such as Hanson say that the logging skidders decrease natural forest regeneration, kill seedlings, and compact the soil in a way that increases runoff and erosion, harming aquatic life in streams and rivers.

In some cases, intense fires have severely modified a forest landscape. That has happened in the boreal forest of Canada and northern Minnestoa. Major fires burned twice, for example, in Wood Buffalo National Park — once in 2004 and again in 2014. Those blazes, along with another 384 fires in the Northwest Territories, burned a record 8.5 million acres in 2014.

Since the second fire, there is little evidence of aspen and pine popping up as they did after the first fire. If strong winds blow in pine seeds from far-off unburned areas, they probably will not germinate because the fires’ heat vaporized most of the organic matter in the soil.

A high-density stand of young lodgepole pine (Pinus contorta) that regenerated following a 2003 wildfire in Montana's Bob Marshall Wilderness, pictured here in 2015.
A high-density stand of young lodgepole pine (Pinus contorta) that regenerated following a 2003 wildfire in Montana's Bob Marshall Wilderness, pictured here in 2015. Credit: Andrew Larson
“That was a pine forest for centuries,” says Marc-Andre Parisien, a research scientist with the Canadian Forest Service. “It may be decades or even centuries before it’s a pine forest again.”
Ellen Whitman, a Ph.D. candidate at the University of Alberta, has worked in Wood Buffalo. She says the outlook in the park initially seemed bleaker than it’s turning out to be because of a period of intense drought that followed the second fire. She doubts, though, that the pines will return anytime soon because the second fire destroyed the young, 10-year-old pines that act as a seed crop. In addition, she says, the 2014 fire was “so severe that it completely removed what was left of the organic soil layer. Seeds are trying to grow on sand that doesn’t hold much moisture. Some vegetation is coming back, but there is almost no sign of trees.”
The Bob Marshall Wilderness in Montana (locally known as The Bob) is one of the very few places in the U.S. where fires have been allowed to burn and where post-fire logging has been off limits for the past century. University of Montana forest ecologist Andrew Larson says the forest there regenerates very well after moderate- to high-severity fires. The exception, he says, is in areas that have reburned in less than 20 years, too soon to allow for a seed crop to mature, especially on the west- and south-facing slopes that are hotter and drier.

“On these sites we see dominance by different shrubs and grasses with just a few widely distributed conifer seedlings,” says Larson. “These sites may be unforested open areas for many decades. Most reburn areas in the Bob are coming slowly back to forest, but some fraction of the most severely burned areas on hot, dry slopes will be non-forest or pre-forest for probably most of the next century. This is not necessarily a bad thing, but it is certainly a different landscape from what many people remember from before the recent period of active fire, which started around 2000.”

Ed Struzik
Canadian author and photographer Ed Struzik has been writing on environmental issues for three decades. He is the author of Firestorm: How Wildfire Will Shape Our Future

Is the Global Era of Massive Infrastructure Projects Coming to an End?


Construction of the second phase of the Chinese-financed Standard Gauge Railway in Kenya crosses through Nairobi National Park, as pictured here in June.
Construction of the second phase of the Chinese-financed Standard Gauge Railway in Kenya crosses through Nairobi National Park, as pictured here in June. Yasuyoshi Chiba/ AFP/ Getty Images

Opinion

Is the Global Era of Massive Infrastructure Projects Coming to an End?

The world’s wild places have been badly carved up by decades of roadbuilding, dam construction, energy exploitation, and other megaprojects. Now, as the financial community, environmental groups, and local citizens increasingly oppose big infrastructure development, the tide of environmental destruction may be turning.

We are living in the most explosive era of infrastructure expansion in human history. To meet the United Nations’ development goals, we would need to invest tens of trillions of dollars in new roads, railways, energy ventures, ports, and other projects by 2030 — dramatically amplifying an infrastructure tsunami that is already shattering the world’s biologically richest ecosystems. But this great wave of infrastructure development is suddenly looking shaky — and it might just be the best outcome for nature and humanity alike.

The most striking sign of an infrastructure slowdown is Malaysia’s stunning decision to cancel its massive high-speed railway from Kuala Lumpur to Singapore, plus another $22 billion in other railway and oil pipeline projects.These are core elements of China’s $8 trillion Belt and Road Initiative, which comprises some 7,000 infrastructure and extractive industry projects that will span at least 70 nations, stretching from China to the South Pacific and across much of Asia, Europe, and Africa.

Malaysia’s decision — based on frustrations over its growing burden of borrowing from Chinese lenders to pay Chinese corporations and Chinese employees to construct the railway — comes at a pivotal moment. The Chinese economy is slowing and increasingly mired in debt, and many China-led projects are stalling. International investors that were in a veritable feeding frenzy over infrastructure now seem to be having second thoughts. And it’s not just the Belt and Road that is looking vulnerable. Other world-changing schemes, such as Africa’s massive “development corridors” — several dozen major road, railroad, and energy projects — and the Initiative for the Integration of Regional Infrastructure in South America, are hitting major roadblocks, too.
Recent news signals a growing realization that big infrastructure projects have greater risks than many realize.
Such news — unquestionably a blow to China’s geopolitical and economic ambitions and a chilling development for prospective investors — clearly signals a growing realization that big infrastructure projects have deeper and more serious risks than many realize. “The closer you look at infrastructure, the more you see that its environmental, social, financial, and political risks are completely interwoven,” says Mahmoud Mahmoud, a researcher with Nigeria’s National Oil Spill Detection and Response Agency.

The torrid expansion of infrastructure is the biggest direct driver of environmental disruption, especially in developing nations, where around nine-tenths of all new infrastructure projects are planned or occurring. My colleagues and I in the conservation biology community have found that, because of the burgeoning human footprint, 70 percent of the world’s forests are now less than 1 kilometer from a road or clearing. Further, our work reveals that half of the 35 global biodiversity hotspots retain just 3 to 10 percent of their original intact habitat. Many wildlife populations are collapsing, especially in the tropics, while protected areas are becoming ever-more isolated and assailed by illegal settlers, loggers, and poachers.

Malaysia's former Prime Minster Najib Razak, third from left, looks at a model of the China-backed East Coast Rail Link in 2017. Malaysia has since canceled the project due to mounting costs.
Malaysia's former Prime Minster Najib Razak, third from left, looks at a model of the China-backed East Coast Rail Link in 2017. Malaysia has since canceled the project due to mounting costs. AP Photo
Roads are the most ubiquitous of all infrastructure and often open a Pandora’s box of environmental problems, such as deforestation, habitat fragmentation, fires, and illegal mining. In Brazilian Amazonia, our work reveals that an incredible 95 percent of all forest destruction occurs within 5.5 kilometers of roads. New roads are crisscrossing the Congo Basin, where in the past decade they have helped ivory poachers to slaughter two-thirds of all forest elephants. Numbers alone don’t convey the realities, as evidenced by this heartbreaking video of a Bornean orangutan trying to repel an excavator destroying its forest home.

Beyond their high environmental costs, infrastructure projects can founder on the shoals of myriad other risks, many of which are hidden from view. This is an alarming prospect for investors, who assume they can reasonably judge the tradeoffs between financial risks and rewards. One recurring problem is that corruption benefiting key decisionmakers creates a systematic bias in favor of project approval.

“We see it again and again,” says Priya Davidar, a conservation biologist from Pondicherry University in India. “Big projects that should never proceed get approved, massively enriching a few power-brokers and land speculators while many people gain nothing.” Alleviating poverty is among the most frequent arguments for big infrastructure, but the World Bank has labeled such projects a “blunt instrument” for aiding the poor.

The distorting effects of corruption, compounded by declining trust in public and private institutions, are causing many to rethink the wisdom of major infrastructure investments — even for projects that once seemed highly promising. In Papua New Guinea, a $19 billion pipeline and liquid-natural-gas project known as PNG-LNG was widely heralded as an economic savior for the nation. But recent reports by the Jubilee Australia Research Center have branded PNG-LNG a “development failure” for delivering just a fraction of the employment, income, economic growth, and government revenues promised by its proponents.

China's $8 trillion Belt and Road Initiative aims to fund infrastructure and extractive industry projects that will span at least 70 nations. CLICK IMAGE TO ENLARGE.
China's $8 trillion Belt and Road Initiative aims to fund infrastructure and extractive industry projects that will span at least 70 nations. CLICK IMAGE TO ENLARGE. MERICS
As local frustrations rise, social conflicts and violence are spiking in indigenous territories along the 700-kilometer long pipeline project, with some indigenous groups threatening to close the megaproject down permanently. For investors and the Papua New Guinea people alike, the PNG-LNG is increasingly looking like a sprawling, multibillion-dollar quagmire — and one that would extract a high environmental toll in a nation whose once-vast tropical wilderness areas are being eaten away by logging, mining, and other human activities.

On the other side of the planet, investors were stunned when Brazil recently reversed its decades-long policy of building giant hydropower dams in the Amazon Basin. Such dams can have serious environmental and social costs — flooding forests, displacing people, and requiring new roads and power-line corridors that slice into remote forest areas and spur sharp increases in deforestation, illegal colonization, and land speculation
The conservative government of Brazilian President Michel Temer had long favored Amazon megadams, but abruptly stopped supporting them earlier this year. Clearly, staunch resistance from environmental and indigenous rights groups played a major role in the decision, as did a stuttering Brazilian economy. But the biggest blow was deep corruption, cost overruns, and illegal kickbacks that riddled the dam projects. The bribery was so bad that one corporate official was sentenced to more than 40 years in prison — along with former Brazilian President Lula, who received a sentence of nine-and-a-half-years. Investors in Brazil and beyond have been massively defrauded.
China is by far the biggest driver of big infrastructure and resource-extraction projects — and related environmental destruction.
In recent years, financiers of varying stripes — from billionaires, to private and public banks, to large institutional investors such as pension and insurance funds — have shown heightened interest in big infrastructure. But the closer they look, the more they see gauntlets of risk. Conflicts over land ownership are deterring projects in many developing nations. Transnational ventures, including transportation and energy projects that would stretch for thousands of kilometers, are encountering stiff political and economic resistance. A lack of strategic land-use planning, slapdash environmental and social impact assessments, unstable prices for export commodities at the heart of big projects, and changing political tides in host nations can all sink infrastructure schemes.

 Faced with such diverse perils, one might wonder if due diligence for many infrastructure projects is even possible.

Of all nations, China is by far the biggest driver of big infrastructure and resource-extraction projects — and related environmental destruction. And China is leveraging its impacts by drawing in other investors from around the world. For example, more than 80 nations have become members of the China-led Asian Infrastructure Investment Bank. The member nations are keen to profit from infrastructure while gaining greater access to China’s massive domestic markets.
But there are many reasons to be leery of China’s policies and intentions. Despite a rain of documents promising that the Belt and Road Initiative would be environmentally responsible, there is heated debate in Beijing about its ecological safeguards, according to insiders. Big Chinese corporations (with international ambitions and assets that overseas courts can confiscate) want clear guidelines to minimize their liability. Smaller companies, of which there are many, want the weakest standards possible.

The Belo Monte Dam under construction on the Xingu River, a tributary of the Amazon, in 2014. 
The Belo Monte Dam under construction on the Xingu River, a tributary of the Amazon, in 2014.  Carol Quintanilha / Greenpeace
The debate is ongoing, but it is nearly unimaginable that the Chinese government would limit its thousands of smaller companies from seeking development riches. Most likely, it will do what it has done in the past: issue lofty guidelines that a few Chinese companies will attempt to abide by, but that most ignore. China’s explosive economic growth has arisen by giving its international corporations enormous freedom — not by micromanaging them.

Unfortunately, China’s aggressive and unyielding approach is uniquely dangerous to the natural world. Few Chinese firms abide by international environmental, social, and debt-sustainability standards. According to Chinese official assessments last year, 58 percent of Chinese companies in Belt and Road nations have never published any corporate social responsibility or sustainability reports. To make matters worse, China has a heavily controlled media and is notoriously intolerant of government criticism.

And thanks to President Xi Jinping, the Belt and Road Initiative is now formally inscribed in the constitution of China’s Communist Party — making it a crime for any Chinese national to openly criticize the program. This obviously has had a chilling effect on public discourse, reducing transparency and increasing the likelihood that high-risk infrastructure projects will be approved and run awry.

I recently argued that a prime strategy for reducing the risks of infrastructure projects is simply to slow them down, providing better opportunities to disclose and debate their relative merits —and to filter out ill-advised projects before they ever break ground. My colleagues and I are currently attempting to halt one such project in Sumatra, Indonesia.
A $1.6 billion dam planned by Chinese-owned Sinohydro would threaten a newly described species of great ape in Sumatra.
Last year, biologists in northern Sumatra described a new species of great ape, known as the Tapanuli orangutan. With fewer than 800 individuals known alive, it is one of the rarest animals on earth.

The Tapanuli orangutan survives in just a small tract of rainforest that is being eroded by illegal deforestation, logging, and poaching — threats that propagate around roads. When a new road appears, the ape disappears, along with many other rare species such as the endangered Sumatran tiger. The most imminent threat to the ape is a $1.6 billion hydropower project that Sinohydro, China’s state-owned hydroelectric corporation, plans to build with funding from the Bank of China and other Chinese financiers. If the project proceeds, it will slice through the ape’s tiny remaining habitat with new roads, power lines, and pipelines, greatly increasing its chances of extinction.
Not only is the dam a recipe for ecological Armageddon for one of our closest living relatives, but it would also flood the territory of indigenous people. Other major lenders such as the International Finance Corporation and Asian Development Bank aren’t touching the project, having evaluated it as being too perilous environmentally. The hydropower scheme is part of the Belt and Road Initiative, and here we have an acid test to evaluate China’s promises.

Yet, to date, despite irrefutable evidence of imminent risks to the critically endangered Tapanuli ape and heated protests from leading scientists around the world, the Chinese proponents and their Indonesian partners continue to press ahead with their dam.

William Laurance
William Laurance is a Distinguished Research Professor and Australian Laureate at James Cook University in Cairns, Australia, and also holds the Prince Bernhard Chair in International Nature Conservation at Utrecht University, Netherlands. He received the Heineken Environment Prize and BBVA Frontiers in Ecology and Conservation Biology Award for his efforts to promote tropical nature conservation. More about William Laurance →

O ‘tsunami’ da infraestrutura global está começando a falhar?


O ‘tsunami’ da infraestrutura global está começando a falhar?




Iniciativa Belt and Road
A Iniciativa Belt and Road, de US $ 8 trilhões, da China, tem como objetivo financiar 
projetos de infraestrutura e indústrias extrativistas que abrangerão pelo menos 70 nações. 
Mapa: Mercator Institute for China Studies

O ‘tsunami’ da infraestrutura global está tendo impactos chocantes nos ecossistemas, espécies e áreas selvagens do mundo.

Acontece que um dos argumentos mais poderosos contra projetos de infraestrutura desaprovados é destacar seus diversos riscos – não apenas os riscos ambientais, mas também os riscos financeiros, os riscos políticos e os riscos sociais. A palavra “risco” ressoa em todos os cantos e setores do mundo.

Neste ensaio, enfatizo a natureza de tais riscos e também as crescentes evidências de que os proponentes de muitas faixas estão começando a entender o desafio dos riscos que podem enfrentar com grandes projetos de infraestrutura: https://e360.yale.edu/features/is-the-global-era-of-massive-infrastructure-projects-coming-to-an-end

Você poderia, por favor, encaminhar isso para outras pessoas que estariam interessadas? Esta é uma mensagem que precisamos disseminar amplamente – para tomadores de decisão, financiadores, líderes corporativos, jornalistas e o público em geral.

Ainda enfrentamos desafios sem precedentes, mas, pelo menos para mim, esse é um dos vislumbres mais brilhantes da esperança no horizonte.

Tudo de bom a todos(as)

Bill

William F. Laurance, PhD, FAA, FAAAS, FRSQ

Distinguished Research Professor
Australian Laureate & Prince Bernhard Chair in International Nature Conservation (Emeritus)
Director of the Centre for Tropical Environmental and Sustainability Science (TESS)
Director of ALERT (ALERT-conservation.org)
Centre for Tropical Environmental and Sustainability Science (TESS)
& College of Science and Engineering
James Cook University
Cairns, Queensland 4878, Australia

in EcoDebate, ISSN 2446-9394, 12/07/2018

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Um pequeno roteiro para o consumidor responsável, artigo de Roberto Naime

Um pequeno roteiro para o consumidor responsável, artigo de Roberto Naime


cidadania ambiental

[EcoDebate] A organização não governamental “World Wildlife Fund” (WWF), que pode ter sua denominação traduzida literalmente de forma livre para “Fundo para a Natureza” tem ações ambientais muito relevantes. A atuação desta organização é consistente e bastante conspícua, notadamente pelas inúmeras contribuições com publicações em linguagem acessível.


Existe consciência que alguns temas e assuntos merecem abordagem mais complexa, mas sempre que for possível buscar e manifestar simplificação, quantidade muito mais relevante de pessoas absorve as mensagens manifestadas. E esta diretriz é bastante executada em praticamente toda extensão das linhagens de publicações da entidade.

Recentemente a “WWF” coligiu alguns procedimentos que publicou com a sugestiva denominação de “10 Princípios para exercer o consumo responsável”. As manifestações são simples e aqui reproduzidas. As dissertações no escopo da publicação também merecem comentários.

1. Compre apenas o que realmente precisa.
2. Conserte itens ainda em condição de uso.
3. Certifique-se da origem dos produtos que você adquirir.
4. Troque aparelhos eletrônicos apenas se necessário.
5. Consuma mais produtos orgânicos e de produtores locais.
6. Escolha aparelhos mais econômicos no consumo de energia elétrica.
7. Troque ou doe produtos que não lhe sirvam mais.
8. Evite o desperdício de materiais, como papel, em sua casa ou trabalho.
9. Recicle tudo o que puder, de aparelhos eletrônicos aos resíduos sólidos do cotidiano.
10. Incentive outras pessoas a seguir o seu exemplo e ajude a salvar o planeta.


Conforme a cartilha, consumo consciente é se responsabilizar pelo que consome, adquirindo produtos e serviços de forma refletida, pensando nas consequências do gesto para todo o planeta. A aquisição e o uso de bens de consumo ou serviços, alimentos e recursos naturais não precisa e nem deve exceder as necessidades de cada indivíduo. O gesto de consumo é diferente da prática do consumismo. É necessária uma reflexão e adotar práticas de evitar compras desnecessárias. Deve haver uma ponderação antes de adquirir um produto. Tudo o se consome vem da natureza direta ou indiretamente.

Desde a roupa que se usa, até o alimento que se consome, o transporte que se utiliza e todos os utensílios existentes nas moradias. Todos estes materiais voltarão ao meio ambiente em forma de resíduos sólidos do cotidiano de vida. No entanto, algumas atitudes podem diminuir a pressão do modelo de consumo sobre o meio ambiente. Se cada um fizer a sua parte, garantimos um mundo mais verde para nós e para as futuras gerações. Adotar práticas sustentáveis é recomendável em todas as dimensões.

Pratique a carona solidária. Compartilhe bons momentos com os seus colegas e ainda ajude o meio ambiente. Transportes coletivos devem ser utilizados por todos e com maior frequência. Linhas de metrô e ônibus funcionam todos os dias. Utilize também a bicicleta e a caminhada em distâncias curtas. Sempre que possível, procure compatibilizar os seus horários de entrada e saída do trabalho. Assim, todos aliviam o trânsito e a mente. Se tiver que usar veículo automotor, dirija mais devagar e economize. É mais seguro, bom para a atmosfera e bom para as finanças.

Não é necessário substituir qualquer aparelho eletrônico por um modelo novo se não houver absoluta obrigatoriedade funcional. Não deixe aparelhos eletrônicos ligados, quando não estejam em uso. Utilize os seus produtos de forma eficiente. Deve se evitar abrir a porta da geladeira sem necessidade. Pilhas são extremamente impactantes para o meio ambiente e para a saúde e devem ser destinadas em locais apropriados, onde ocorra coleta seletiva. Devem ser utilizadas pilhas recarregáveis. Destine as baterias usadas de celulares para as revendedoras, que devem estar habilitadas para operação consequente de logística reversa.

Os utensílios domésticos não devem ser higienizados com a torneira aberta. Deve se proceder a operação de ensaboo inicialmente e depois o enxágue de uma só vez. Ou a pia deve ser obstruída e o recipiente mantido com a quantidade de água necessária para execução do trabalho. Banho e higienização dental devem ser executados de forma inteligente. Torneira ou chuveiro devem ter interrompido o fluxo de água, enquanto ocorre a operação de ensaboamento ou escovação dental para usar apenas a quantidade de água necessária.

Só deve ser utilizada a mangueira quando necessário. Se que necessitar lavar a calçada, isto pode ser realizado com a água da chuva ou ainda, água da máquina de lavar ou do tanque de lavar roupa. Carros devam ser lavados apenas quando necessário. Aquisições de água engarrafada devem ser evitadas, priorizado o uso dos filtros de água que são mais econômicos e não geram resíduos.

Alimentos orgânicos e próprios da estação devem ter preferência, particularmente produzidos na região e que venham com pouca embalagem. Carnes brancas, como de peixe e frango e cereais também são excelentes fontes de proteína. É importante colocar no prato somente aquilo que pretende consumir, evitando desperdícios. Devem ser evitados alimentos enlatados, embutidos e “fast-food”, pois a produção em larga escala, estocagem e conservação desses alimentos, que são pouco saudáveis, ainda consomem mais energia à base de petróleo, gerando gases de efeito estufa. Sempre que possível, restos de alimentos e outros materiais orgânicos devem ser reinseridos na natureza.

Recicle e produza adubo orgânico e de qualidade. Tais materiais podem ser usados em um minhocário ou composteira.

Preocupação com certificação que a madeira não vem do desmatamento é gesto de engajamento.

Madeira deve ser reutilizada com criatividade, sempre que possível. Novos negócios lucrativos estão aparecendo com base em madeira de construção civil, como móveis de pallets, e outras iniciativas.

Devem ser procuradas cooperativas de artesanato que trabalhem com madeira reciclada e ajudem a fomentar negócios sociais. Se recomenda racionalizar o uso do papel e utilizar papel reciclado. As folhas de escritório usadas de um lado só, ainda servem para rascunho ou para anotações no verso. Atividades de impressão devem ser realizadas somente quando necessário. É recomendável a preferência a guardanapos e toalhas de pano, em vez de artefatos descartáveis.

A vida deve ser energizada da forma mais natural possível. Priorize sempre a instalação de energias renováveis na sua casa e no seu trabalho com o uso de painéis solares, solar térmicos e energia eólicas. A longo prazo, as mesmas são mais econômicas do que as fontes energéticas convencionais.

Use a coloração das paredes internas com cores claras com tinta à base de água. Elas refletem melhor a luz e reduzem a necessidade de ligar lâmpadas. Devem ser estimuladas as alternativas de evitar ao máximo usar o ar-condicionado. Sempre que possível, devem ser utilizadas janelas abertas. E também deve ser utilizada mais a luz do sol, abrindo janelas, cortinas e persianas. Previamente a atitudes de aquisição de aparelhos eletroeletrônicos, deve ser verificada a etiqueta do consumo de energia, para haver certificação de que é o artefato de menor consumo. Finalizando se estimula a substituição de lâmpadas incandescentes por lâmpadas fluorescentes que consomem menos e duram mais tempo.

É muito importante preservar a memória e a cultura local e suas tradições. O turismo sustentável, o ecoturismo e o turismo rural propiciam fundamentar estas atitudes. Sempre que visitar parques nacionais e unidades de conservação abertas ao público, recolha os resíduos sólidos que produzir.

Seja protagonista da criação de uma horta comunitária no seu bairro ou próximo ao seu trabalho. Valorize os espaços verdes e os parques urbanos da sua cidade e protagonize iniciativas para seu incremento. Exercer práticas de exercícios físicos ao ar livre é recomendável para preservação da saúde. Manter hábitos de acessar bibliotecas públicas, feiras literárias e estimular a troca de livros, igualmente são hábitos saudáveis.

Antigamente era de bom tamanho promover os chamados “3 rs”. Mas agora se promovem os “7 rs”

Repensar, que significa que antes de agir, deve ser analisado calmamente as necessidades reais.

Recusar, se houve apreciação de que não se precisava comprar ou aceitar algum produto ou serviço.

Recuse as aquisições compulsivas. Reduza o consumo, mas se houver conclusão, de que é necessária a disponibilização, providencia sua satisfação. Reparar significa que houve providência e o utensílio se danificou. Antes se certifique de que não é possível consertar. Reutilizar significa que não é possível consertar, então tente reutilizar. Um objeto pode ser reaproveitado de outras formas e continuar eficiente. Reciclar, quando não houver possibilidade de reutilização. Então por fim, ocorre a ação de reciclagem.


Nesta pequena amostragem comentada, é possível observar o trabalho eficiente e bem fundamentado da organização WWF. Particularmente nas publicações que patrocina. Resta saudar a iniciativa e enaltecer a qualidade do trabalho persistente e sistemático realizado.


Referência:

http://d3nehc6yl9qzo4.cloudfront.net/downloads/cartilha_para_o_consumidor_responsavel___wwf_brasil_1.pdf

Dr. Roberto Naime, Colunista do Portal EcoDebate, é Doutor em Geologia Ambiental. Integrante do corpo Docente do Mestrado e Doutorado em Qualidade Ambiental da Universidade Feevale.
Sugestão de leitura: Civilização Instantânea ou Felicidade Efervescente numa Gôndola ou na Tela de um Tablet [EBook Kindle], por Roberto Naime, na Amazon.

in EcoDebate, ISSN 2446-9394, 12/07/2018
"Um pequeno roteiro para o consumidor responsável, artigo de Roberto Naime," in EcoDebate, ISSN 2446-9394, 12/07/2018, https://www.ecodebate.com.br/2018/07/12/um-pequeno-roteiro-para-o-consumidor-responsavel-artigo-de-roberto-naime/.

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EFE/La Vanguardia (Espanha) – La Unión Europea es el quinto mayor consumidor de energías renovables del G20

EFE/La Vanguardia (Espanha) – La Unión Europea es el quinto mayor consumidor de energías renovables del G20


Bruselas, 11 jul (EFE).- La Unión Europea (UE) es el quinto mayor consumidor de energía renovable sobre el total de su consumo (13,8 por ciento) de entre los países del G20, por debajo de Brasil (40,3 por ciento), Indonesia (33,4 %), la India (25 %) y Canadá (18,2 %), según datos de la oficina estadística europea, Eurostat.

La UE está ligeramente por encima de la media mundial (13,6 %) en cuanto a consumo de renovables y es el segundo miembro del G20 que más energía nuclear usa en términos relativos (13,6 %), tan solo por detrás de Corea del Sur (15,7 %).

La Unión Europea es, junto a Japón, Corea del Sur y Turquía, uno de los cuatro miembros del G20 con una dependencia de las importaciones energéticas superior al 50 % de su consumo, de acuerdo a datos de 2015 que revelan que la situación en la UE en este sentido no ha cambiado desde 2005.

El 63,2 % de las importaciones de la UE fue de petróleo y el 23,2 por ciento de gas y Rusia fue en ambos casos su principal proveedor: exportó el 34,6 % de los productos petrolíferos y el 40,2 % de los gasísticos empleados por los países comunitarios.

La UE y Rusia fueron, a su vez, los únicos de los siete miembros más industrializados del G20 que redujeron sus emisiones de gases de efecto invernadero conforme a lo comprometido en el Protocolo de Kyot.

Los otros cinco (Estados Unidos, Japón, Canadá, Australia y Turquía) no sólo no las redujeron, sino que registraron un aumento.

La Unión Europea se había comprometido a reducir en un 20 % sus emisiones entre 1990 y 2020 y en 2015 ya había superado el objetivo y alcanzado el 24 %, mientras que Rusia, que en el mismo periodo tenía que lograr una rebaja de entre el 15 y el 25 %, consiguió una disminución del 30 %.

En ese mismo periodo de tiempo, Turquía duplicó sus emisiones y China casi las triplicó.

La Unión Europea es el segundo miembro del G20 con más porcentaje de su territorio protegido: el 25,8 % del suelo europeo goza de protección medioambiental, una cifra sólo superada por Brasil, que cuenta con el 28,9 %, un total de 2,5 millones de kilómetros cuadrados. EFE