quarta-feira, 29 de outubro de 2014

PT ajuda André Vargas fugir de cassação

29/10/2014
às 19:37


Por Marcela Mattos, na VEJA.com:

O deputado André Vargas (sem partido-PR) conseguiu protelar mais uma vez o desfecho do seu processo de cassação do mandato nesta quarta-feira. E mais uma vez com a ajuda do seu antigo partido, o PT. 


Na quarta tentativa consecutiva de analisar recurso de Vargas contra a ação, José Mentor (PT-SP) pediu mais um adiamento na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), sob o argumento de que o parecer final que negava o recurso “não estava adequado”. O caso voltará a ser analisado na próxima terça-feira.


Embora não esteja mais filiado ao PT, Vargas tem contado com o apoio de ex-correligionários para fugir de uma cassação, que o levaria, mais do que perder o mandato a dois meses do fim do ano legislativo, a ficar inelegível por oito anos. Enquanto o processo corria no Conselho de Ética, cabia ao petista Zé Geraldo (PA) atuar em defesa do colega.


As seguidas manobras têm surtido efeito nos últimos seis meses: o processo de cassação se arrastou por quatro meses no Conselho de Ética, e, agora, espera há dois meses análise de recurso apresentado à CCJ. As sessões anteriores foram encerradas por falta de quórum. Nesta quarta, o colegiado começou a discutir o relatório do deputado Sérgio Zveiter (PSD-RJ), mas a reunião foi encerrada sem votar o parecer a pedido Mentor. A CCJ é a última expectativa de Vargas. De lá, o processo segue para análise do plenário.


Vargas teve o pedido de cassação aprovado pelo Conselho de Ética em 20 de agosto, quando o colegiado aprovou parecer que dizia que o parlamentar paranaense integrava o “contexto de uma imensa rede criminosa especializada na lavagem de dinheiro e na evasão de divisas como o agente responsável por abrir as portas da administração pública”. Youssef é considerado pivô de um megaesquema de lavagem de dinheiro que agia, inclusive, dentro da Petrobras.


Em uma de suas várias manobras para fugir da cassação, Vargas acionou a CCJ sob o argumento de que teve direito de defesa cerceado no Conselho de Ética – embora tenha sido convocado diversas vezes a prestar depoimento, mantendo-se ausente. 


Para o relator, o colegiado “em todo o procedimento disciplinar, trilhou o estreito caminho da constitucionalidade e legalidade”. “Não houve qualquer ato do conselho ou de seus membros que tenham contrariado norma constitucional, legal, regimental”, disse Zveiter no relatório.


Por Reinaldo Azevedo

Copom surpreende e eleva taxa de juros a 11,25% ao ano

Banco Central

A decisão surpreende porque o mercado esperava uma sinalização de elevação da taxa de juros, e não a alta em si

O presidente do Banco Central Alexandre Tombini
O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini (Pedro Ladeira/AFP/VEJA)


O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central retomou o aperto monetário finalizado há 16 meses e elevou a taxa Selic a 11,25% ao ano. A decisão é válida até o próximo encontro, em 2 e 3 de dezembro, que também é o último do ano. Trata-se da maior taxa de juros desde outubro de 2011 e da primeira alta desde abril deste ano.


A decisão surpreende porque o mercado esperava uma sinalização de elevação da taxa de juros, e não a alta em si. Na última reunião, em setembro, o BC sinalizou a manutenção da Selic. Na ata, a autoridade monetária informara que, com a manutenção da Selic, a inflação tenderia a entrar em trajetória de convergência para a meta de 4,5% em 2016. Pesquisa da Reuters havia mostrado que todos os 43 analistas consultados esperavam a manutenção da Selic.

O BC iniciou a trajetória de subida em abril do ano passado, quando a taxa de juros passou de 7,25% (mínima histórica) para 7,5%. No governo de Dilma Rousseff, que assumiu a presidência com a Selic a 10,75%, a maior taxa, de 12,5%, foi vista em julho de 2011.

Segundo o comunicado divulgado pelo BC, a alta dos preços motivou a elevação. "Para o Comitê, desde sua última reunião, entre outros fatores, a intensificação dos ajustes de preços relativos na economia tornou o balanço de riscos para a inflação menos favorável. À vista disso, o Comitê considerou oportuno ajustar as condições monetárias de modo a garantir, a um custo menor, a prevalência de um cenário mais benigno para a inflação em 2015 e 2016", informa o texto.

A decisão não foi unânime. Votaram pela elevação da taxa Selic para 11,25% ao ano os seguintes membros do Comitê: Alexandre Antonio Tombini (Presidente), Aldo Luiz Mendes, Anthero de Moraes Meirelles, Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo e Sidnei Corrêa Marques. Votaram pela manutenção da taxa Selic em 11% os diretores Altamir Lopes, Luiz Awazu Pereira da Silva e Luiz Edson Feltrim.


Inflação — A inflação segue preocupando o governo e o mercado, principalmente após ter estourado novamente o teto da meta em setembro, acumulando 6,75% em doze meses. Outro fator que deve contribuir para do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o reajuste dos preços dos combustíveis, que estão represados e devem ter alta em novembro.


O Boletim Focus, feito com base em pesquisa com o mercado financeiro e divulgado semanalmente pelo BC, já mostra uma projeção da Selic em 11,5% em 2015.


Expectativas — A decisão vem três dias depois da reeleição da presidente Dilma Rousseff para um segundo mandato, justamente em um momento em que os agentes econômicos, descontentes com os rumos da economia, buscam sinais de mudança na condução da política econômica.


"É uma surpresa para o mercado, mas é surpresa boa. É sinal de que é decisão para restabelecer a confiança no compromisso com a redução da inflação ao longo do tempo", disse o economista-chefe da INVX Global Partners, Eduardo Velho.

A expectativa é que o aperto monetário continue nas próximas reuniões.

"Decisão de hoje é sinalização de alteração na condução da política monetária. O Copom não deve parar por aí, deve ser o reinício de um ciclo de aperto monetário", disse o economista-chefe do Espírito Santo Investiment Bank, Jankiel Santos.


O economista-chefe do Banco J.Safra, Carlos Kawal, disse que o BC pode inclusive intensificar o ritmo de aperto nas próximas reuniões. "É possível aumentar o ritmo de alta para 0,5 ponto porcentual em dezembro, 0,5 ponto porcentual em janeiro e 0,25 ponto porcentual na reunião seguinte", disse. A decisão também pode sinalizar que o governo irá usar também a política fiscal para conter a inflação, disse Eduardo Velho.


Já segundo o ex-presidente do Banco Central, Gustavo Loyola, a elevação é um sinal de que o órgão busca "recuperar a credibilidade da política monetária após o embate eleitoral", numa sinalização ao mercado de uma maior rigor da política monetária.


 "A decisão visa frear a inflação que, ao contrário do que o Bando Central esperava, mostra resistência, e tem ainda como e objetivo de recuperar a credibilidade da política monetária para recobrar as expectativas positivas após os embates", disse.


29/10/2014
às 21:40

BC eleva a taxa de juros três dias depois da eleição. Viva a autonomia!

Ai, ai, que preguiça!


Ainda bem que o Banco Central, que é autônomo, claro!, não eleva os juros antes da eleição, mas os eleva três dias depois do segundo turno. Eu gosto é disto: coragem e independência!

 “Mas você acha desnecessário elevar a taxa, Reinaldo?” Tenho a impressão de que o país não está, assim, com excesso de demanda a pressionar os preços; acho que o descontrole está em outros lugares, mas vá lá. Considerando o conjunto da obra, acho que a decisão faz parte do, como é mesmo?, choque de credibilidade, não é? Como o segredo de aborrecer é dizer tudo, acho que os mercados reagirão bem à notícia. 


Só espero que não haja gente por aí a dizer que, ao elevar os juros, o BC deu prova de sua autonomia. Dado que as dificuldades de agora são as mesmas do mês passado, eu sentencio: não foi autônomo no mês passado nem agora. Ponto parágrafo.


Agora em 11,25%, a Selic é a mais alta desde outubro de 2011, e esta é a primeira elevação desde abril deste ano, quando o processo eleitoral já estava nas ruas. 

É claro que faria essas observações com menos, digamos, energia se uma das peças de resistência da campanha da candidatura Dilma Rousseff não tivesse sido o suposto amor incondicional de Armínio Fraga por juros estratosféricos. Segundo o PT, ele os elevou quando no Banco Central por gosto, não por necessidade. 

O PT, claro!, faz tudo por necessidade. Ou dito de outro modo: quando tucanos elevam juros, são pessoas perversas, malvadas, pérfidas mesmo. Quando isso acontece em governo petista, a elevação vem embalada por ternura e amor ao povo.


A elevação de agora não estava sugerida na ata de setembro, segundo a qual os 11% já seriam suficientes para elevar, aos poucos, a inflação para o centro da meta. O que mudou de lá pra cá? O humor do mercado financeiro, a desconfiança razoável de que Dilma não vai fazer a coisa certa, o clima de “a vaca foi pro brejo” que há por aí. Aí, então, chegou a hora de o BC demonstrar a sua autonomia e elevar os juros… Não sei se entendem a ironia.

A decisão não foi unânime. Votaram pela elevação da taxa Selic para 11,25% ao ano os seguintes membros do Comitê: Alexandre Antonio Tombini (Presidente), Aldo Luiz Mendes, Anthero de Moraes Meirelles, Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo e Sidnei Corrêa Marques. Votaram pela manutenção da taxa Selic em 11% os diretores Altamir Lopes, Luiz Awazu Pereira da Silva e Luiz Edson Feltrim.

Atenção, gente, aumentou a taxa de juros!!! Mas saibam que foi para o bem dos pobres. Se o governo fosse tucano, seria para o bem dos banqueiros e da dona “Zelite”.

Por Reinaldo Azevedo

Brasil do PT: Mais um que não sabe de nada!


Petrolão
Atual diretor do Abastecimento não viu corrupção do antecessor
Substituto de Paulo Roberto Costa diz ignorar corrupção já confessada
Publicado: 29 de outubro de 2014 às 17:36

José Carlos Consenza
José Carlos Consenza viverá em outro planeta?


O diretor de Abastecimento da Petrobras, José Carlos Cosenza, afirmou nesta quarta-feira, 29, em depoimento à CPI mista da estatal, que “nunca ouviu falar” de um esquema de desvio de recursos da companhia petrolífera para atender a interesses de partidos políticos. Ele também disse desconhecer, nos 38 anos como funcionário da Petrobras, a existência de um esquema de pagamento de 3% de propina sobre contratos de um cartel de empreiteiras.


Cosenza disse que só conheceu Paulo Roberto Costa no momento em que foi convidado para ocupar a Gerência de Refino da estatal, em 2008. Costa, a quem sucedeu na Diretoria de Abastecimento em 2012, participou de um acordo de delação premiada no qual confessou ter feito parte de um esquema de desvio de recursos e pagamento de propina a políticos.


O diretor afirmou que jamais teve conhecimento de irregularidades na estatal nem acerto entre as empreiteiras para fraudar contratos na estatal, conforme admitiu Costa. “Nós temos várias comissões internas de averiguação, além disso, a Petrobras está muito próxima dos órgãos públicos, então não existe uma conclusão até o momento”, afirmou.


Questionado pelo relator da CPI, deputado Rubens Bueno (PPS-PR), se sabia de “conluio” em contratos da Petrobras, Cosenza respondeu: “É o objetivo dessas comissões internas (de investigação da Petrobras), se tiver ocorrido, chegar a essas conclusões.”


O diretor comentou a reportagem publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo em que é descrita que a Polícia Federal interceptou, no curso da Operação Lava Jato, uma troca de mensagens entre o doleiro Alberto Youssef e o deputado Luiz Ârgolo (SD-BA), em que ambos faziam menção a Cosenza. Segundo a matéria, os dois planejavam um encontro entre o atual diretor e Youssef. A matéria ressalva que a PF não imputa “atos ilícitos” a Cosenza, embora o nome dele conste do relatório da polícia feito para a operação.


Cosenza disse que não conhecia nenhum dos dois. “Nunca estive nem com um nem com outro, não os conheço pessoalmente”, afirmou.

 COMENTARIOS

  • Bernd F. V. Meyer · 
    Agora vamos ver como fica: é a versão de um contra a de outro. Mas o objetivo de tumultuar dos tucanos caiu por terra com a reeleição.
    • Jose Flavio Menezes · 
      Nada disso! Quem leu, na íntegra, os depoimentos dos dois, Paulino e Beto, sabe perfeitamente que daqui pra frente os fatos vão aparecer, principalmente quando terminar o segredo de justiça do processo ainda em exame. Nomes, testemunhas, provas cabais, documentos em poder dos mesmos, aí sim, vai ser caco de PT e Cia pra tudo que é lado. É bom lembrar, que muitos dos nomes arrolados, em sua maioria, parlamentares, a partir de janeiro, perderão o foro privilegiado, e até ex- governadores. A coisa tá é preta!
  • João Da Cruz Teixeira de Carvalho · 
    Aluno do Lula, aprendeu muito bem as mutretas do professor. Só falta dizer que nem sabia que existia a Petrobrás!
  • Odair Medeiros · 
    Esse é tão ou mais pilantra que o Costa. Vai ter cara de pau no inferno!!! Cara de malandro ele tem!!!
  • Mario Fernandes Testoni ·
    Afirmações como essas , é roubar duas vezes!
  • Djalma Foster · 
    José Carlos Cosenza, como um bom aluno nos deveres de casa em não abrir o bico, disse uma frase sabia: Não Vi! Não Ouvi! Não sei! Como nessas CPIs são compostas por políticos maduros e macróbios, às vezes como sempre, tendo vitimas principais onde sentam, são as cadeiras.Pelo excesso de vazios que tem nos intestinos, membros das CPIs, deputados ou senadores, só ficam soltando flatos..pum...pum...pum. Não há cristo que consiga permanecer onde se realiza-a a CPI, contra os odores dos gases que soltam.Nisso acho que Consenza não pode dizer; "Não Ouvi!"
  • Ricardo Tavares Hernandes Costa · 
    Vagabundo.Quero ver essa cara de bocó na hora que a PF estourar a tua porta pilantra.A corrida pelas delações premiadas já está se esgotando.Os executivos já estão se oferecendo.Daqui a pouco a PF não mais aceitará as delações,uma vez que terão todas as provas.Daí é fazer a pipoca e assistir a petralhada ir para o xadrez.
  • Mario Fernandes Testoni · 
    Incrível não é a mágica no comercial da SKY tirar R$50,00 da orelha de alguém! Incrível mesmo é perceber que o pt parece ter entregado a Petrobras inteirinha nas mãos de uma italianada sem escrúpulos!
  • José Freitas ·
    É incrível como os pilantras não se conhecem. Ambos são funcionários de carreira da Petrobrás há mais de 30 anos, ocuparam cargos de importância e não se conhecem. Vai ser mentiroso assim no gabinete da dilma, outra que nunca viu ou ouviu nada sobre a corrupção na Petrobrás.
    • Jose Flavio Menezes ·
      É incrível quando o elemento diz, "não vi, não conheço. São colegas da empresa e não se conhecem, né? Eles querem livrar a pele da Dilma e do molusco, mas vai se dar mal, pois a delação premiada só é concedida se os denunciados apresentarem provas concretas, daí então concluir-se na veracidade dos fatos narrados nos dois depoimentos prestados em juízo. Não tem como escapar dizendo que não conhece, não viu e não sabe de nada.
  • Acrisio Rodrigues ·
    Mais um que passou pelo treinamento dos petralhas. Além de ter cara de malandro, também parece um bobalhão. Afirmou na CPI, respondendo a uma pergunta de um dos petralhas da Comissão, que se deu por satisfeito com a resposta, que nunca estivera nem com o Paulo Roberto e nem com o doleiro, e que nem os conhecia, mas levou um aperto de outro deputado e foi obrigado a mudar a resposta. Mais um mentiroso, escolhido a dedo para o cargo.
  • Elbio Munhoz · 
    Esse cara tinha que sair algemado da cpi, até isso o pt conseguiu desmoralizar.

Brasil do PT! Rsss....Brasil sobe, mas ainda é 120º em ranking de ambiente para negócios

Brasil

Estudo que avalia facilidade para atuação de empreendedores coloca país muito atrás de vizinhos como Colômbia e Peru, mas aponta tendência de melhora. Entre os motivos para a colocação, o excesso de burocracia.
O Brasil subiu três posições no ranking anual do Banco Mundial que avalia a facilidade de fazer negócios no mundo. Na edição deste ano do relatório "Doing Business", publicado nesta quarta-feira (29/10), o país está agora em 120º, uma colocação ainda alta, mas que, segundo os autores do estudo, mostra tendência de melhora.


"Apesar de o Brasil não ser um dos melhores, devido à complexidade burocrática, o país continua sendo atraente para investidores, porque é um grande mercado e com possibilidade de crescimento", afirma Rita Ramalho, autora chefe do relatório, à DW Brasil.


Entre os 189 países avaliados, os melhores ambientes para se fazer negócios estão em Cingapura, Nova Zelândia, Hong Kong, Dinamarca e Coreia do Sul. Na América Latina, os melhores colocados foram Colômbia (34), Peru (35) e México (39).


Segundo Ramalho, o principal problema brasileiro é a burocracia e o tempo elevado para a realização de determinados procedimentos. Essa demora é causada muitas vezes pela falta integração de processos nos níveis municipal, estadual e federal.


"Em outros países, como Estado Unidos e México, o processo de abertura de empresas é mais integrado, com apenas um procedimento as informações são enviadas para todos os níveis do governo, porque há uma coordenação interna. No Brasil, houve melhorias nesse aspecto, mas ainda há bastante a ser feito para integrar a comunicação, reduzindo, assim, o número de procedimentos para o empreendedor", afirma a especialista do Banco Mundial.


Lenta mudança
O "Doing Business"avalia a facilidade de fazer negócios nos países, ou seja, se o ambiente é favorável para empresas, através de indicadores que englobam aspectos práticos da criação e operação de uma firma, até uma possível falência, levando em consideração os problemas e procedimentos enfrentados por empreendedores.


A facilidade é medida por meio de indicadores como tempo, custos e exigências legais para abertura de empresa, obtenção de alvarás e crédito e solicitação de serviços públicos, além de encargos pagos anualmente. A avaliação é feita a partir de pequenas e médias empresas instaladas em cidades usadas como base para o relatório. No Brasil as escolhidas foram São Paulo e Rio de Janeiro.


Burocracia complexa e demora para oficializar procedimentos dificultam negócio no país

Ramalho afirma que o Brasil tem feito reformas em diferentes aspectos que abrangem os indicadores, no entanto, não teve um avanço expressivo com relação à sua posição no ranking porque, em outros países, as melhorias realizadas no setor foram muito mais impactantes.

"No Brasil, houve melhorias no processo de abertura de empresa, mas ainda são mudanças tímidas e pequenas para ter um impacto significativo. O país, no entanto, está indo na direção certa, mas a velocidade poderia ser mais rápida", opina Ramalho.


Entre os países do Brics, o Brasil só ficou em posição melhor do que a Índia (142), perdendo para África do Sul (43), Rússia (62) e China (90).


Simplificar para atrair
"O Brasil é a sétima maior economia do mundo, e essa posição no ranking não é compatível com seu tamanho", avalia o economista Julio Gomes da Almeida, da Unicamp.


Segundo o especialista, ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, essa dificuldade de fazer negócios no Brasil não é recente e faz parte de um processo iniciado na década de 1980, quando foi se deixando de lado padrões definidos a nível internacional com relação a infraestrutura, facilidade e simplificação de regras trabalhistas e tributárias.


Almeida diz que, para melhorar sua posição no "Doing Business" e atrair mais empreendedores, o país precisa investir na infraestrutura e na simplificação da legislação tributária e trabalhista.


"Um país que tem o mercado interno que temos, se tiver uma bela infraestrutura e uma facilidade para negócios, além de reduzir incertezas, seria um dos locais com muito mais atratividade e cobiçado para investimentos estrangeiros e também internos. Isso beneficiaria a todos", opina o economista.

 

 

Mais sobre este assunto

 


Deputado defende que beneficiário do Bolsa Família seja proibido de votar




Do UOL, em São Paulo




Revoltado com a derrota de Aécio Neves (PSDB) para Dilma Roussef (PT), o deputado estadual Aldo Demarchi (DEM), ex-prefeito de Rio Claro (173 km de São Paulo), defende que a Constituição Federal seja alterada para que os beneficiários de programas sociais, como o Bolsa Família, não possam votar.


Em entrevista ao "Jornal da Cidade", de Rio Claro, na segunda-feira (27), Demarchi afirmou que o título de eleitor dos que possuem cadastro em programas sociais deve ser suspenso enquanto durar o benefício.


Dilma ganha onde as pessoas não trabalham, diz deputado de SP

"Na minha opinião, até choca um pouco, eu acho que quem depende do governo precisa ter temporariamente o seu título de eleitor suspenso. Ele deveria sim votar a partir do momento em que ele saísse da dependência do Estado", disse.
O deputado disse que o candidato tucano venceu onde "tem trabalho" e "trabalhador" e perdeu nas regiões onde as pessoas rejeitam o trabalho.


"O que ficou claro no resultado dessa eleição é que onde tem trabalho, onde existe o trabalhador, aquele que levanta de manhã, que trabalha e gera a riqueza desse país, que é São Paulo, o registro, a fotografia da mudança foi clara. Onde foi que nós perdemos? onde a dependência do Bolsa Família, onde tem a dependência das pessoas que não querem o trabalho, que não veem o progresso dentro da sua carreira. Nós perdemos ali", disse.


Deputado não se arrepende

Em entrevista por telefone ao UOL, o deputado não mostrou arrependimento pelas declarações. "Já vi vereadores perderem o mandato porque deram cesta básica na campanha. O Bolsa Família é uma compra de voto oficializada. Se você não pode dar cesta básica porque é compra de voto, quem recebe Bolsa Família não pode votar."


O deputado, no entanto, não acha que a regra deva valer para aqueles que são beneficiados pelo governo de outras maneiras, como, por exemplo, empresários que recebem isenções fiscais ou empréstimos com juro subsidiado. "Eles pagam, produzem."


Questionado pela reportagem sobre ter dito que Aécio perdeu onde as pessoas não trabalham, Demarchi negou que esteja referindo-se a alguma região específica do país. "Não estou querendo fazer separatismo. Não estou falando do Nordeste. Aqui na minha cidade tem gente que não quer trabalhar porque ganha Bolsa Família."


Reportagem publicada pelo UOL no último dia 23 mostra que, na opinião de especialistas, muito embora o Bolsa Família ajude a impulsionar a economia do Nordeste e a reduzir a miséria, o bom desempenho de Dilma na região é reflexo do crescimento econômico do Nordeste, das obras de infraestrutura e da criação de vagas em universidades federais.


Últimas de Eleições 2014

 

Conhecido pelas cheias, Rio Jacaré está com nível pela metade em MG

29/10/2014 20h35 - Atualizado em 29/10/2014 20h35

Situação causada pela seca impressiona moradores de Santana do Jacaré.
Rio está um metro e meio abaixo do nível normal para a época.

Do G1 Sul de Minas
Moradores de Santana do Jacaré (MG) estão impressionados com a situação do Rio Jacaré causada com a estiagem. O rio, que já foi motivo de preocupação por causa das suas fortes cheias, está com o nível pela metade. Cheio de bancos de areia, até a tradicional procissão de barco em homenagem a Nossa Senhora Aparecida foi cancelada este ano.


Há dois anos, a chuva fez o nível do rio subir cinco metros e  a água invadiu a cidade. Uma ponte que dá acesso à cidade ficou bloqueada e os motoristas precisavam fazer um desvio de 85 quilômetros para entrar em Santana do Jacaré. Cerca de 20 pessoas ficaram desalojadas.


Atualmente, o Rio Jacaré está um metro e meio abaixo do nível normal para a época. As réguas de medição mostram como a água avançava no período das chuvas. Com a estiagem, os marcadores já tiveram que ser trocados três vezes por causa da formação de bancos de areia.


Apesar da seca, a cidade ainda não registrou falta d’água.
Rio Jacaré está com nível pela metade em Santana do Jacaré, MG (Foto: Reprodução EPTV) 
Rio Jacaré está com nível pela metade em Santana do Jacaré, MG

Já não basta a seca?Córrego em Mariana fica 'laranja' após vazamento de rejeitos

29/10/2014 17h23 - Atualizado em 29/10/2014 20h23

Segundo prefeitura da cidade, mangote da metalúrgica Novelis estourou.


Técnicos da Feam foram até o local para analisar a água do ribeirão.

 Do G1 MG

Ribeirão do Carmo, em Mariana, amanheceu nesta quarta-feira (29) com a coloração avermelhada. (Foto: Leandro Henrique dos Santos/Arquivo pessoal)Ribeirão do Carmo, em Mariana, amanheceu nesta quarta-feira (29) com a coloração avermelhada. 

As águas do Ribeirão do Carmo, na altura de Passagem de Mariana, distrito de Mariana, na Região Central de Minas Gerais, amanheceram nesta quarta-feira (29) com a coloração alaranjada. Segundo a prefeitura da cidade, houve um vazamento de 400 litros de rejeitos de bauxita em um mangote da metalúrgica Novelis, instalada em Ouro Preto.

O estouro aconteceu próximo ao Córrego do Funil, em Ouro Preto. O curso d'água segue até Mariana onde muda o nome para Ribeirão do Carmo. De acordo com a Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Ouro Preto, a Novelis já corrigiu o problema. O Núcleo de Emergência Ambiental da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) foi acionado.

Já a Novelis divulgou nota informando que "não possui atividade de mineração em Minas Gerais não tendo, portanto, relação com o vazamento ocorrido no dia 29/10. As operações de alumínio primário da Novelis em Ouro Preto não possuem anormalidades".

Porém, a Prefeitura de Mariana reafirmou ao G1 que o caso aconteceu em área da empresa.

"Não é a primeira vez que isso acontece por aqui", denuncia o jornalista Leandro Henrique dos Santos, morador do distrito de Passagem de Mariana.
De acordo com assessoria da Feam, o material lançado na água não é tóxico. Uma amostra da água foi coletada para análise.

Encerramento das atividades
No dia 17 de outubro, a Novelis anunciou que iria sair da região até o fim do ano. De acordo com nota divulgada pela empresa, “a decisão de encerrar as atividades da fábrica de Ouro Preto é coerente com nossa estratégia global. A Novelis está construindo um futuro sustentável, transformando seu negócio em um modelo com alto conteúdo de material reciclado".

Ainda segundo o comunicado, "a decisão foi tomada em função de questões estruturais que afetam toda a indústria de alumínio primário no Brasil, impactando o custo da operação e sua competitividade”, acrescentou o vice-presidente sênior e presidente da Novelis América do Sul, Tadeu Nardocci.


De acordo com a empresa, um projeto de expansão de US$ 340 milhões que ampliou a capacidade de laminação para 600 mil toneladas/ano foi finalizado. Além disso, anunciou a conclusão de investimentos da ordem de US$ 106 milhões na expansão da reciclagem e em uma linha de pintura para chapas de alumínio. Os dois projetos entram em operação comercial neste mês.

No Brasil, a Novelis possui atividades de laminação em Pindamonhangaba e Santo André (SP), e de alumínio primário em Ouro Preto. Para suportar seu negócio de reciclagem, a companhia opera sete centros de coleta de sucata no país e conta com o maior centro de reciclagem da América do Sul. A fábrica em Ouro Preto foi inaugurada em 1934 e adquirida pela companhia em 1950. A unidade produz 18 mil toneladas/ano de tarugos.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias, Metalúrgica, Mecânica e de Materiais Elétricos de São Julião, 350 trabalhadores vão perder o emprego.


Mineração: "Peço que nos deixem contaminar um pouquinho apenas a agua e depois veremos o que acontece"sugere senadora argentina.

Carlos Chagas O PRIMEIRO INIMIGO DO SEGUNDO GOVERNO

 

Publicado: 28 de outubro de 2014 às 0:00 - Atualizado às 1:42

Caso permaneçam este ano em ponto morto as acusações contra o governo, inclusive Dilma e Lula, na lambança da Petrobras, tem data marcada o primeiro confronto do governo com o Congresso. Será em fevereiro, quando a presidente da República tentará evitar a eleição de Eduardo Cunha para presidente da Câmara. Eleito, ele exprimirá a inconfiabilidade do PMDB diante do segundo mandato. Não é segredo que Cunha e Dilma se detestam e que o partido, sob sua inspiração, exigirá o máximo no novo ministério e dará o mínimo em apoio ao palácio do Planalto.


Ontem, sob os ecos da euforia da vitória de Dilma, havia companheiros empenhados em criar antídotos para a eleição de Cunha. Com Arlindo Chinaglia à frente, a estratégia era de o PT impor um candidato, já que manteve o patamar de maior bancada entre os deputados. Em condições normais de temperatura e pressão, o que não é o caso, caberia aos companheiros indicar o novo presidente da Câmara. Muito da decisão dependerá do vice-presidente da República, Michel Temer. Apesar de reeleito, suas ações continuam valendo pouco na bolsa do |PMDB, mas se optar por desconstruir a candidatura de contestação, dividirá o partido, contribuindo para a vitória de um deputado do PT. Malogrando essa hipótese, capaz de decidir-se entre dezembro e janeiro, estará aberta a temporada de retaliações entre a presidente e o principal partido aliado. Quantos e quais ministérios serão destinados à outrora maior legenda nacional?


Não se duvida de que para o segundo governo a estratégia será a mesma com o resto da base parlamentar de apoio: ministérios em profusão para os amigos, a começar pelo PMDB. Poderão ser escolhidos ministros desafinados com Eduardo Cunha.


Outra bala na agulha do revolver da presidente mira os sete governadores eleitos pelo PMDB. Eles sabem que sem o apoio de Brasília estarão condenados a administrações medíocres. Se o preço for pressionar os deputados de seus estados contra o contestador, poderão pagar, até mesmo Luís Pezão, do Rio, pelo qual Cunha elegeu-se com os pés nas costas.


Em suma, eis definido o inimigo do novo governo Dilma, que sem ser o número um, é o primeiro identificado, definido com nome e número no catálogo telefônico.


PESQUISAS EM PARAFUSO
Quebrou a cara o instituto de pesquisas eleitorais que insistiu em separar Dilma e Aécio por seis pontos de diferença. Mas também falhou nas previsões do segundo turno das eleições de governador. No dia da eleição, previu 50% dos votos para Simão Jatene, no Pará, e 50% para Helder Barbalho. No final, 52 a 48. No Mato Grosso do Sul, pior ainda. Vaticinou 51% para Delcídio Amaral e 49% para Reinaldo Azambuja. Resultado: 55 a 45, mas ao contrário. No Amazonas, a pesquisa indicava 50 % para Eduardo Braga e para José Melo, mas acabou dando 55 para o atual governador e 44 para o líder do governo no Senado.No final, foi o povo que mudou…

Federal do Pará - UFPA - Oficial
A queda de Aécio,de forma contínua,a partir dos últimos 10 dias,sugerida pelo tal "instituto de opinião" foi uma fraude imensa,provavelmente,muito bem remunerada. Seus diretores deveriam ir para a cadeia mas... Os contratantes detêm os "podres poderes",daí...
Aécio 2018!

  • Gisélia Luiz Carvalho · 
    ...E VAI CONTINUAR O TOMA LÁ DA CÁ, BALCÃO DE NEGÓCIOS, QUE INCITA A CORRUPÇÃO, VERGONHA E REVOLTA, ATÉ QUANDO...

  • Carlos Alberto Lorenco · Pres.Antonio Carlos Barbacena-MG
    Caro Sr. Carlos Chagas, bom dia.

    Quem poderia responder ao questionamento do Sr. João Mac-Cormick deveria ser o próprio. Afinal, é só aguardar a saída dos Heróis Libertadores lá da Papuda para que os mesmos mostrem os caminhos do submundo da corrupção à Justiça para que esta se faça. Grato.

  • Aldayr Heberle · 
    Pode-se supor que alguns institutos de pesquisas aprontam os dados favorecendo
    • Pode-se supor que alguns institutos de pesquisas aprontam os dados favorecendo a quem paga mais....

    • João Mac-Cormick
      E o caso de corrupção de 20 anos dos tucanos em São Paulo? O Sr. tem alguma opinião?

      • Jose Flavio Menezes · 
        Nada apurado, enquanto, pois, o mensalão tai para comprovar a corrupção petista e, agora, em curso, e com toda certeza, vamos ter o petrolão que atingirá novamente, não há mais dúvidas, as cabeças coroadas do governo, inclusive o nove dedos que está ferrado até a tampa. Aguardar para conferir, pois.

      • João Mac-Cormick
        Jose Flavio Menezes , é por isso. Quem achou a corrupção foi a promotoria da Suíça. E quando mandou um ofício para a promotoria de São Paulo, o cara esqueceu o documento na pasta errada por três anos. Quando eles serão presos? Na Petrobras não há provas. Apenas delação premeditada que nada serve.

      • Ney S. Monteiro · 
        Depois da apuração completa do Petrolão, você terá outros "guerreiros do povo brasileiro" devidamente alojados na Papuda.

        E a Petrobras é só o começo.
    • bonapolas (entrou usando yahoo)
      Não votei no PT. Mais Dilma me pareceu muito segura tanto na campanha, quanto no discurso de posse (como evoluiu). Não vai deixar um falcão e/ou outras aves de rapina, arranharem e bicarem seu segundo governo.

    • Rosa Casta · 
      João Mac Cormick é piada irlandesa ?

    • Joâo Antonio Gonçalves Do Carmo 
      .................

Apenas um vagabundo






Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Milton Pires

Quando eu discuti com uma colega de trabalho (médica) por causa da conduta técnica em relação a uma paciente e dela recebi um encontrão, a primeira coisa que o Grupo Hospitalar Conceição “do B” aqui em Porto Alegre fez, além de me afastar, foi argumentar que havia contra mim uma queixa na “Delegacia da Mulher”. 
Quando, como cidadão e eleitor, chamei a “presidenta” Dilma daquilo que merecia nas redes sociais, além das ameaças de morte, tive que ler de pessoas que sequer conheço que “jamais consultariam com um médico assim”.

Não é preciso, meus amigos, ser muito inteligente para imaginar que falta agora a essa gente fazer uma acusação contra mim por “eu ter matado meu cachorro” ou “cortado uma árvore na frente da minha casa”. O que quero dizer com isso? Quero afirmar que existe, dentro da sociedade brasileira, um tipo de discurso do qual os marginais mensaleiros se tornaram proprietários – aquele da “correção política”. 
Nada mais perfeito do que um médico (que simplesmente por ser médico já “deve odiar pobres”) bater em mulher, matar animais e cortar árvores, não é mesmo? Esse tipo de sujeito é o estereótipo das “classes dominantes” que o PT precisa manter vivo no inconsciente da população.

Depois da “vitória” de Dilma nas eleições do último domingo, começou a circular pelas redes sociais um tipo de comentário que muito tem me deixado preocupado. São críticas ferozes em relação aos brasileiros do nordeste do país e incitações à separação dos demais estados da federação daquela região. Nada, nesse momento, pode ser mais conveniente ao marginais do PT! Isso vem como um presente, como um convite certo a mais críticas ainda “ao preconceito”..a “xenofobia” e outras palavras que esses animais tem sempre na ponta da língua para atacar seus opositores.

Todo cuidado, pois, nessa hora para que discurso algum seja feito contra negros, nordestinos, gays, ateus ou qualquer segmento da população brasileira identificado pelos bandidos do poder como “minorias”. O "partido religião" roubou dessas pessoas o direito de falar em nome próprio. Acredita ele, partido, ser o porta-voz de toda essa gente e ter uma espécie de direito adquirido ao seu voto e capital eleitoral em qualquer pleito. 
Toda discurso de oposição que se destina a colocar o PT na ilegalidade deve ser feito no sentido de demonstrar sua ligação com o Foro de São Paulo, com o narcotráfico, com a ligação de Dilma e Lula com o escândalo da PETROBRÁS e com os indícios, cada vez mais fortes, da gigantesca fraude nas urnas eletrônicas usadas no último dia 26. Devemos lembrar que preside o Tribunal Superior Eleitoral um advogado petista que não teve sequer, durante sua vida, a competência necessária para passar num concurso para juiz.

Meus amigos, é importante não dar “munição ao PT”. Um vagabundo petista não é assim definido por ter votado no PT ou por ter se beneficiado pelo bolsa família no interior do Piauí mas sim pelo fato de tomar café com Chico Buarque (esse sim, um farrapo humano que negou sua história) em Paris defendendo esse tipo de coisa sem precisar dela. Ele não é vagabundo por ter votado na Dilma, por causa do lugar onde nasceu, por causa da cor da pele ou do comportamento na cama. Ele o é quando estudou, conhece e apoia um partido associado ao crime organizado que quer transformar o Brasil numa gigantesca Cuba ou numa pequena China...Ele é marginal e não merece respeito por celebrar uma força política ligada ao Foro de São Paulo que tentou, e ainda continuará tentando, comprar o Congresso Brasileiro inteiro.

O vagabundo petista não é vagabundo por ser ateu, lésbica ou gay...não é um farsante por ser analfabeto ou precisar de cotas para entrar na universidade. Ele é um bandido diferenciado que apoia uma ideologia genocida que matou mais cem milhões de pessoas durante o século XX. Por favor não adjetivem um vagabundo petista com nenhuma outra palavra. Não ataquem minorias nem desprezem regiões inteiras do Brasil por causa de resultados eleitorais que sequer sabemos se são verdadeiros. Não elaborem fantasias nem construam hipóteses a respeito do vagabundo petista nem chamem de vagabundos os milhões de brasileiros que votaram nesses marginais.

O verdadeiro petista não é nada de mais...não existe nele acidente capaz de modificar a sua mais pura substância. O petista não precisa de nada daquilo que vende para que alguém vote nele e ele mesmo sequer precisaria votar nessa imundície chamada PT. Ele não depende daquilo que prega para sobreviver e não passa de um simples estelionatário que guardou na cabeça alguns slogans dos anos 60. Um vagabundo petista não é nada mais do que isso – apenas um vagabundo..

Dedicado aos bons vagabundos brasileiros...Eles não merecem ter petistas entre eles.


Milton Simon Pires é Médico.

Jogo esquerdista: Obtenção de autoridade moral


Última atualização: 15 de junho de 2013 – [Índice de Jogos] - [Página Principal]
De todas as estratégias da esquerda, seja durante a execução do framework completo como de qualquer uma de suas rotinas, aquela que é de prioridade número 1 de execução é a “Obtenção de Autoridade Moral”.

Tecnicamente, esta característica não está só presente em ideologias como marxismo, humanismo, positivismo e outras do tipo, como também em doutrinas que alguns classificam como “de direita”, como o nazismo e o fascismo. Mas, como sabemos, essas duas ideologias são coletivistas, ao invés de individualistas. O pensamento de direita (ou conservador) é essencialmente individualista.
O mais importante no momento é definir por que a obtenção de autoridade moral é tão fundamental. Tanto que, sem a implementação desta estratégia, todas as outras perdem parte de seu efeito.
Existem contextos conservadores no qual a obtenção da autoridade moral existe. Por exemplo, muitos conservadores são católicos, e acreditam que o Papa não erra (a questão da infalibilidade papal). Isso dá, automaticamente, uma autoridade moral ao Papa. Mas não é um problema tão crítico, por causa da sociedade laica.

Isso tudo se torna crítico quando vamos para o cenário político, em que a obtenção de autoridade moral de um grupo sobre o outro tende a fazer com que o primeiro seja ouvido, e o segundo, ignorado. Somente pela obtenção da autoridade moral.

Vamos a um exemplo bem simples. Imagine que você coma carne diariamente. E então apareça um vegetariano, afirmando que o ato de comer carne é indigno, vil e cruel. Automaticamente, ele vai se colocar do lado dos animais, as criaturas “sofridas” por causa de seres cruéis (aqueles que comem carne). 

Ele poderá usar imagens de animais sofridos em fazendas de criação de vitela para impressionar o público e jogá-los contra você. Se obtiver sucesso, poderá até conciliar com outra estratégia, “A Retórica do Ódio” (da qual falarei em breve), e deixar todos com raiva de você. E a partir daí ele terá conquistado a imagem de alguém que protege os animais contra os “malvados”. Observe que ele poderá convencer a platéia de que os interesses deles são tão altruístas, mas tão altruístas, que ele defende não só os humanos, como também os animais. E assim ele defenderia a criação de uma regra na qual os humanos poderiam viver em paz, e os animais também. Enfim, ele obtém a autoridade moral perante a platéia.

É claro que os animais que deixarem de viver em fazendas de criação estarão vulneráveis às leis da selva, podendo ser predados por outros animais, ao invés de servirem de alimentos aos humanos. Mas isso tudo é omitido do discurso do vegetariano. Ele omite obviamente pois isso não é importante para a propaganda dele. O centro da propaganda é tentar convencer a platéia de que os interesses dele são mais nobres, e portanto alguém com autoridade moral sobre os demais.

Para compreender a questão da autoridade moral, é preciso saber a diferença entre autoridade jurídica e autoridade moral. A autoridade jurídica é aquela imposta por obrigação. Por exemplo, um oficial da lei possui autoridade jurídica sobre o cidadão comum caso este esteja cometendo delitos. Já a autoridade moral não é imposta por obrigação, mas por aceite aparentemente espontâneo daqueles que se subordinarão a alguém. No caso, a subordinação ocorre por que alguém possui mais conhecimentos (em uma organização, por exemplo), ou por que possui interesses mais nobres do que os demais (especialmente no debate político).

No exemplo do vegetariano, todo o discurso estaria planejado para mostrar que ele possui interesses mais nobres do que aqueles que comem carne.

Na questão de apresentar “nobrezas” de interesses, aí os socialistas (assim como os nazistas) são especialistas. Por ambos serem coletivistas, é mais fácil para eles convencerem a platéia de que estão lutando por um “bem maior”, ao invés dos individualistas, que teriam a sua imagem vendida ao público como se fossem pessoas que só pensam em si mesmas. (Naturalmente, nem de longe isso é um fato, mas o que importa nessa estratégia é o convencimento da platéia, e não os fatos em si)
No caso desta estratégia em específico, há uma enorme quantidade de rotinas de argumentação e rotinas de frame. Em relação às rotinas de frame, em especial, muitas delas são especialmente desenhadas para atenter à estratégia de obtenção de autoridade moral.

Veja como exemplo as rotinas de frame Auto cético, Cético universal e Sou liberal. Cada uma delas, se não refutada, garante a obtenção da autoridade moral para o esquerdista.