sexta-feira, 13 de junho de 2014

Aécio volta atrás no episódio de xingamento contra Dilma



Horas depois de afirmar que os xingamentos à presidente Dilma Rousseff (PT) na abertura da Copa do Mundo representavam os frutos que a petista havia plantado ao longo dos últimos anos, o pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, voltou atrás e publicou um post em sua página oficial no Facebook, dizendo que, apesar das críticas que tem feito ao governo de sua adversária política neste pleito, os limites do respeito pessoal não devem ser ultrapassados.
"No que depender de mim, o debate eleitoral se dará de forma respeitosa", disse o tucano.

 As vaias e xingamentos contra Dilma ganharam as manchetes dos jornais no País e repercutiram nas redes sociais. Mesmo entre aqueles que criticam a presidente, houve um sentimento majoritário de repúdio à atitude. 


Alguns analistas políticos avaliaram que a postura inicial de Aécio poderia ser utilizada como um trunfo pela campanha petista nesta corrida presidencial. 

Como mulher e mandatária do País, ela saiu vitimizada e hostilizada do episódio, mesmo assim, com força para enfrentar o episódio. A resposta de Dilma não tardou. Nesta sexta-feira, em evento em Brasília, ela lembrou que foi torturada na ditadura e não iria se intimidar. 


Além disso, frisou que as agressões não são partilhadas pela maioria do povo brasileiro, numa referência indireta ao que circulou nas redes sociais, que os xingamentos partiram da área VIP, da elite presente na Arena Corinthians.

Ontem (12), dia de abertura da Copa do Mundo, tanto Aécio quanto o ex-governador Eduardo Campos (PSB), que também faz oposição ao PT nesta corrida ao Palácio do Planalto, disseram que os xingamentos que Dilma recebeu eram resultado do que ela havia plantado. 


Hoje pela manhã, em visita à cidade natal de seu avô Tancredo Neves, em São João Del Rei (MG), Aécio voltou a bater na mesma tecla, dizendo que o Brasil tinha uma presidente sitiada e que ela deveria estar preparada para as manifestações da população, pois estava governando com mau humor permanente, com enorme arrogância, sem diálogo, e de costas para a sociedade brasileira.

No meio da tarde desta sexta-feira, contudo, Aécio voltou atrás nas críticas que havia feito e postou o seguinte comentário no Facebook: 


"Sobre as vaias que ocorreram, ontem, na abertura da Copa do Mundo: Ninguém mais do que eu tem criticado o governo da presidente Dilma. Uma crítica política de quem não concorda com os rumos que o governo vem dando ao país. 


Mas, por mais compreensível que seja o sentimento dos brasileiros, acredito que a sua manifestação deve se dar no campo político sem ultrapassar os limites do respeito pessoal. No que depender de mim, o debate eleitoral se dará de forma democrática e respeitosa."

Fonte: Estadão Conteúdo

(Legítimos donos do Brasil mendigando terra)Na abertura da Copa em SP, índio faz protesto por demarcação de terras


Werá Jeguaka Mirim, de 13 anos, abriu faixa vermelha após soltar pomba.


Ato, esperado em aldeia de SP, pedia demarcação de terras indígenas.

Lívia Machdo Do G1 São Paulo
Índio da Aldeia Krukutu fez protesto durante cerimônia de abertura na Copa (Foto: Divulgação) 
Índio da Aldeia Krukutu fez protesto durante
cerimônia de abertura na Copa 
Selecionado para representar população indígena na cermônia de abertura da Copa do Mundo, em São Paulo, o menino Werá Jeguaka Mirim, da aldeia Krukutu, na região de Parelheiros, no extremo sul da cidade, caminhou sobre o gramado da Arena Corinthians para soltar uma das três pombas da paz antes do início da partida.

Na saída do campo, porém, ele quebrou o protocolo e abriu uma faixa vermelha pedindo a demarcação das terras indígenas.

O protesto individual foi uma aposta da Comissão Guarani Yvyrupa. A comunidade onde vive o garoto de 13 anos estava reunida no centro cultural da aldeia, na tarde desta quinta-feira (12), torcendo por uma vitória do Brasil na abertura do mundial, e ansiosa para ver o ato simbólico ser transmitido internacionalmente.

“Estávamos reunidos com as demais lideranças para ver o jogo, mas focados nisso, esperando ele mostrar a faixa. Nossa esperança foi no menino, e ele conseguiu fazer o que esperávamos, só não apareceu para o mundo nem para o Brasil, nada. Ficamos frustrados”, disse Marcos Tupã, coordenador da comissão.


 
O pedido
A cidade de São Paulo ainda abriga mais duas comunidades indígenas. A cobraça pela demarcação é uma campanha nacional e antiga, mas tinha um sobrepeso atual: a aldeia do Jaraguá, situada entre as zonas Norte e Oeste, sofre ameaça de reintegração de posse marcada para o final do mês.


Werá escondeu a faixa dentro do bolso do uniforme branco que vestia, e ficou com ela esticada até pisar fora do gramado. O gesto, que durou pouquíssimos minutos, surpreendeu até mesmo o pai, o escritor indígena Olívio Jekupe. “Eu mesmo não sabia que ele ia fazer isso. Ele é calmo, tranquilo, não tem vergonha.”

Olívio conta que foi hostilizado quando divulgou em seu perfil no Facebook que o filho participaria da cerimônia de abertura do evento. “Fiquei contente porque a gente sabe que o povo ia meter o pau na gente. Quando avisei nas redes sociais que ele ia fazer parte da Copa, muitos criticaram”.

Ele ainda afirma que a comunidade não se opõe ao mundial. “Nós não somos contra a Copa, somos contra as injustiças que fazem com as demarcações que é a principal causa que estamos em luta há anos.”

Camisa 10
Um amigo de Olívio registrou o momento em que o menino deixa o gramado com a faixa aberta, e cedeu divulgação da imagem. O escritor comenta que a repercussão local transformou seu filho em “celebridade” na aldeia. “Ele voltou feliz, está andando na aldeia como famoso, todo mundo quer tirar foto com ele”.


Ao pai, Wará disse que ficou satisfeito por ter conseguido defender as causas indígenas, apesar da quase inexistente repercussão durante o ato. E não escondeu a alegria de ter visto um ídolo a poucos metros de distância. “Ele disse que ficou contente porque viu o Neymar de perto”.
Corintiano, o menino também realizou o desejo de assistir a uma partida de futebol longe da televisão. Olívio, que é Palmeirense, afirma que nunca levou os filhos ao estádio por temer a violência. 


“Aqui em São Paulo nunca fui a estádio porque tenho medo por conta da violência. Prefiro assistir em casa, pelo menos a gente vê mais tranquilo. Na aldeia o povo joga bola no maior sossego, então a gente tem medo de ir na cidade assistir.”

Insistir no Brasil ou desistir dele? - JOSÉ PIO MARTINS


GAZETA DO POVO - PR - 13/06

Um dos aspectos interessantes de dar palestras é ser confrontado com perguntas surpreendentes. Encontrei, no aeroporto, um homem que estivera em palestra minha, e ele estava embarcando o filho de 17 anos para o Canadá, onde o rapaz faria intercâmbio estudantil. O pai perguntou-me se o filho deveria insistir ou desistir do Brasil, referindo-se à possibilidade de o menino transferir-se definitivamente para o exterior.

Respondi que procuro não dar esse tipo de conselho, pois tento seguir o ensinamento do filósofo Arthur Schopenhauer, que dizia: “A realidade exterior não existe como um fato concreto; o mundo externo a nós é apenas uma apreensão de nosso interior”. 


Anthony Robbins, escritor americano vivo, imitando a sabedoria de Schopenhauer (1788-1860), disse algo parecido: 

“Nós não vemos os problemas como eles são; nós vemos os problemas como nós somos”. 


Portanto, minhas crenças e convicções valem para mim, e podem valer ou não para os outros.

Contei-lhes uma fábula. Havia duas cidades, uma de cada lado de um grande rio. Um homem era condutor de uma barca e seu trabalho era transportar passageiros de uma margem à outra. Certo dia, um passageiro diz que pretendia morar no outro lado e pergunta-lhe como era a cidade de lá. 


O condutor indaga o que o passageiro pensa da cidade em que mora, ao que o homem responde: “Aqui, a cidade é ruim e o povo é um atraso”. E o condutor assevera: “Pois é, do lado de lá é a mesma coisa”.

Chegando ao outro lado do rio, o condutor atende a outro passageiro que também desejava se mudar para a cidade do outro lado, agora no sentido contrário do primeiro, e recebe a mesma pergunta. E a resposta do condutor é igual: “Pois é, do lado de lá é a mesma coisa”. 


Questionado por que dera resposta igual para os dois passageiros, ele redarguiu: “Os lugares são o que deles pensamos, independentemente de como eles sejam de fato”.

Diante da insistência do pai que me fizera a pergunta, socorri-me de Roberto Campos, que costumava repetir: “O Brasil é a amante que mais eu amei, mas foi a que mais me enganou”. 


Acrescentei-lhe que essa amante, nossa pátria, tem tantos recursos que sempre acredito em seu arrependimento e regeneração, e que ela ainda vai se comportar direito e ser uma boa companheira de vida. 


Mas fiz uma ressalva: acredito, mas com certa desconfiança.

Antigamente, dizia-se que Brasil e Argentina eram como dois bêbados cambaleantes, com uma diferença: o Brasil estava no rumo de casa, enquanto a Argentina caminhava na direção oposta. 



Hoje, o risco é o bêbado Brasil fazer uma curva de 180 graus, tomar o rumo contrário e deixar o progresso para trás. 

Eu temo que isso aconteça, pois nos especializamos em desperdiçar oportunidades históricas.

O Brasil erra demais, a corrupção corrói a esperança, a violência urbana assusta, às vezes a desesperança bate, mas o país é tão rico em recursos naturais que o subdesenvolvimento chega a ser uma distorção. Insistir no Brasil ou desistir dele depende de como cada um vê o mundo e é decisão de foro íntimo. 


Em junho do ano passado, atingimos 201 milhões de habitantes. Alguns até podem desistir do país e fixar residência no exterior. Mas a nação inteira não tem como fazer isso.

Apesar dos problemas, o país tem amplas condições para superar o atraso e ser um bom lugar para morar. 



Um jovem de 17 anos tem muita vida pela frente e, por isso, tem a chance de ver este país oferecer bom padrão de bem-estar a todos os seus habitantes. Porém, chance não é certeza.
 

Dilma de Caracas - REINALDO AZEVEDO

FOLHA DE SP - 13/06

A presidente resolveu dar uma banana ao Congresso e, em vez de projeto de lei, mandou logo um decreto

Com alguma impaciência, noto que há certos analistas com muita opinião e nenhuma memória. É claro que se pode ter uma sem outra. E outra sem uma. 
 
Memória sem opinião é banco de dados. Opinião sem memória é tolice. Trato do decreto comuno-fascistoide de Dilma Rousseff, o 8.243, que institui a tal "Política Nacional de Participação Social" e entrega parte da administração federal aos "movimentos sociais", num processo de estatização da sociedade civil.

Sempre que alguém especula sobre a crise da democracia representativa, procuro ver onde o valente esconde o revólver. O assunto voltou a ser debatido nos últimos dias em razão do decreto, que chega a definir, Santo Deus!, o que é sociedade civil. E o faz com a ousadia do autoritarismo temperado pela estupidez. 
 
Lê-se lá: "Sociedade civil - o cidadão, os coletivos, os movimentos sociais institucionalizados ou não institucionalizados, suas redes e suas organizações". Quando um governo decide especificar em lei que o "cidadão" é parte da sociedade civil, cabe-nos indagar se é por burrice ou má-fé. Faço a minha escolha.

O "indivíduo" só aparece no decreto para que possa ser rebaixado diante dos "coletivos" e dos "movimentos sociais institucionalizados" e "não institucionalizados", seja lá o que signifiquem uma coisa, a outra e o seu contrário. 
 
Poucos perceberam, como fez Oliveiros S. Ferreira, em artigo publicado em "O Estado de S. Paulo", que o Decreto 8.243 institui uma "justiça paralela" por intermédio da "mesa diálogo", assim definida: "mecanismo de debate e de negociação com a participação dos setores da sociedade civil e do governo diretamente envolvidos no intuito de prevenir, mediar e solucionar conflitos sociais".

Ai, ai, ai... Como a Soberana já definiu o que é sociedade civil, podemos esperar na composição dessa mesa o "indivíduo" e os movimentos "institucionalizados" e "não institucionalizados". 
 
Se a sua propriedade for invadida por um "coletivo", por exemplo, você poderá participar, apenas como uma das partes, de uma "mesa de negociação" com os invasores e com aqueles outros "entes". Antes que o juiz restabeleça o seu direito, garantido em lei, será preciso formar a tal "mesa"...

Isso tem história. No dia 19 de fevereiro (http://abr.ai/1lkunwF), o ministro Gilberto Carvalho participou de um seminário sobre mediação de conflitos. 
 
Com todas as letras, atacou a Justiça por conceder liminares de reintegração de posse e censurou o Estado brasileiro por cultivar o que chamou de "uma mentalidade que se posiciona claramente contra tudo aquilo que é insurgência". Ou por outra: a insurgência lhe é bem-vinda. Parece que ele tem a ambição de manipulá-la como insuflador e como autoridade.

Vocês se lembram do "Programa Nacional-Socialista" dos Direitos Humanos, de dezembro de 2009? É aquele que, entre outros mimos, propunha mecanismos de censura à imprensa. Qual era o "Objetivo Estratégico VI" (http://abr.ai/1lkLvSS)? Reproduzo trecho:

"a- Assegurar a criação de marco legal para a prevenção e mediação de conflitos fundiários urbanos, garantindo o devido processo legal e a função social da propriedade.

(...)

d- Propor projeto de lei para institucionalizar a utilização da mediação como ato inicial das demandas de conflitos agrários e urbanos, priorizando a realização de audiência coletiva com os envolvidos (...) como medida preliminar à avaliação da concessão de medidas liminares (...)"

Dilma resolveu dar uma banana para o Congresso e, em vez de projeto de lei, que pode ser emendado pelos parlamentares, mandou logo um decreto. As Polianas que fazem o jogo dos contentes acusam os críticos do decreto de exacerbação retórica e dizem que a trajetória do PT não revela tentações bolivarianas. 
 
Não? Fica para outra coluna. Nego-me a ignorar o que está escrito para ser árbitro de intenções. Pouco me interessa o que se passa na alma do PT. Eu me ocupo é dos fatos. Dilma tem de recuar. Brasília não é Caracas.
 
 

Imagina depois da copa - NELSON MOTTA


O GLOBO - 13/06

Lula chegou a atribuir o baixo crescimento do PIB ao mau humor dos empresários, trocando a consequência pela causa



Alguma coisa está dando errado e o estrategista João Santana deve estar muito preocupado: quanto mais se intensifica a propaganda oficial em todas as mídias, alardeando as realizações do governo e todos os ganhos com a Copa do Mundo, mais caem a aprovação e as intenções de voto da presidente Dilma e mais aumentam os seus índices de rejeição. E a Bolsa sobe.

Imagina depois da Copa, com metade do tempo do horário eleitoral na televisão ocupado por avassaladora publicidade triunfalista tentando convencer os eleitores que a sua vida e seu país estão muito melhores do que eles pensam. E que quem ganha salário de mil reais agora é classe média.

Não dá para rejeitar as pesquisas agora e aceitá-las há três anos, quando eram positivas. Nem responsabilizar a “mídia golpista”, se há dois ou três anos, apesar dela, a aprovação do governo era muito maior. Resta sempre a conspiração. Blogueiros oficialistas denunciam que todas essas manifestações que estão parando cidades por aumentos salariais têm o único objetivo de impedir a reeleição da presidente Dilma… rsrs.

Lula chegou a atribuir o baixo crescimento do PIB ao mau humor dos empresários, trocando a consequência pela causa. Mas quem azedou o humor de 70% da população? Se fosse Chávez dizia logo que era uma conspiração do Império e explicava tudo, mas aqui nem o Zé Dirceu ousaria tanto.

Como explicar que só pouco mais da metade dos delegados na convenção do PMDB, mesmo com o vice da chapa e todos os seus cargos no governo, tenha votado pelo apoio à candidatura de Dilma? Numa votação secreta, no escurinho da cabine… com delegados peemedebistas… vocês sabem como é… ainda bem que os peemedebistas não traem seus aliados… só quando é pelo bem do Brasil… rsrs.

A saia está tão justa que a estratégia de Dilma tem sido responder com veemência e cheia de razão… a acusações que não lhe foram feitas, mas não consegue se defender das evidências que provocam danos à sua candidatura: crescimento baixo + inflação alta + obras atrasadas = má gestão.

Se João Santana conseguir reverter isso, mereceria ser ele o presidente, e não Dilma.

Aids avança sobre jovens homossexuais, pobres e mulheres, aponta movimento LGBT



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Representantes do movimento LGBT chamaram atenção para o atual perfil epidemiológico da aids no Brasil durante o 11º Seminário LGBT do Congresso Nacional. Para o deputado Jean Wyllis (Psol-RJ), a infecção avança sobre homens jovens homossexuais, pessoas pobres, mulheres e em regiões do interior do País.

“A aids se juvenizou. E desses jovens infectados pelo HIV, a população de homens jovens gays, voltou a ser o grupo vitima preferencial”, disse Wyllis, que participa das frentes parlamentares em Defesa dos Direitos Humanos, de Enfrentamento às DST/HIV/Aids e pela Cidadania LGBT.

Em audiência na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara dos Deputados, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, reconheceu que o aumento do número de casos de aids entre homens que têm relações sexuais com outros homens tem se mostrado preocupante nos últimos 10 anos. “São as áreas que a gente observa tendência de crescimento”, apontou Chioro.


 

Jean Wyllis ainda condenou, no entanto, o discurso que coloca a aids como castigo aos homossexuais e ressaltou o aumento de casos entres mulheres. “Temos a feminilização da doença. No início da epidemia eram 30 homens infectados para cada mulher. Hoje essa proporção é de 1 para 1.” O deputado criticou a atuação do Ministério Saúde, diante das evidências desse perfil epidemiológico do País.

Tendência diferente
Representando o Ministério da Saúde, Ivo Brito discordou da visão que aponta como tendências atuais o contágio de jovens, de mulheres e da população do interior do País. Para ele, essa é uma tendência que já marcou os anos 90 e a primeira década do século 21. “Nossos dados mostram outra tendência”, disse Brito.


Com relação ao aumento proporcional da infecção de mulheres, ele disse que, isolando-se homens e mulheres na estatística, verifica-se um aumento maior da epidemia entre homens jovens. Brito acrescentou ainda que a epidemia cresce também entre segmentos com maior escolaridade. “Ou seja, diferente do que ocorria na década de 90.”

O desafio, segundo ele, é pensar em políticas públicas focadas nos grupos de risco sem criar um efeito bumerangue, ou seja, incentivando ainda mais a marginalização e a discriminação desses grupos sociais, como a comunidade LGBT.

Desigualdade
Para o presidente Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids (Abia), Richard Parker, a determinante fundamental da epidemia de aids é a desigualdade. “É onde a desigualdade é mais forte, onde um eixo de desigualdade, do tipo pobreza, cruza com outro, desigualdade de gênero, que você tem um maior impacto da epidemia. A sinergia entre essas forças de desigualdade cria uma maior vulnerabilidade”, sustentou.


Ex-diretor adjunto do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Eduardo Barbosa, hoje afirma que, além de terem perdido força, as campanhas muitas vezes não chegam aos públicos-alvo. 

 Para ele, à medida que a questão da vulnerabilidade foi acentuada no discurso, o risco maior de infecção de algumas comunidades foi sendo esquecido. 


“Hoje se fala em vulnerabilidade como se todos fossem igualmente vulneráveis, homens, mulheres. Mas a epidemia está pegando é gay”, disse Barbosa, que coordena o Centro de Referência e Defesa da Diversidade de São Paulo.

Apesar de considerar importante reconhecer que a aids não tem cara, cor, classe social, ou orientação sexual, Parker concorda que a Aids não é uma epidemia igualitária ou democrática. 

“Nem todas as pessoas enfrentam os mesmo riscos frente à epidemia de aids. Os grupos populacionais não existem na mesma situação”, disse. 


Para Parker, a atual fase da fase da epidemia, denominada por ele como “estigma e discriminação” é talvez a mais difícil de ser vencida.

Deputados distritais e Secretaria de Habitação buscam consenso sobre LUOS



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A Câmara Legislativa voltou a tratar da Lei de Uso e Ocupação do Solo (LUOS) em reunião nesta quarta-feira (11). Previsto para ser votado no dia 24 junho, o projeto de lei complementar nº 79/2013 apresenta impasses entre os relatores das comissões permanentes da Casa e os técnicos da Secretaria de Habitação, Regularização e Desenvolvimento Urbano do DF (Sedhab). 

Ao final da reunião, ficou decidido que haverá uma força tarefa de ambos os lados para equacionar as pendências e viabilizar a votação em plenário antes do recesso parlamentar, que começa no dia 1º julho.

O principal descontentamento dos distritais dizia respeito ao fato de o governo não ter apresentado alguns mapas. A pendência, entretanto, foi resolvida na sexta passada, com o envio do material à CLDF. Os parlamentares também cobram do Executivo a incorporação de suas sugestões ao texto do projeto. “Estamos abertos a fazer esse mutirão. No clima atual, vai ser problemático para todo mundo, mas temos que chegar a um denominador comum”, alertou a secretária de Habitação, Jane Teresinha Diehl.

O deputado Wellington Luiz (PMDB), relator do projeto na Comissão de Assuntos Fundiários (CAF), ressaltou que a legislação em análise é complexa e que é preciso criar as condições para se votar a proposta ainda este semestre. 

“Será um grande benefício para a sociedade, por isso é preciso reverter esse quadro político de incerteza. Necessitamos dessa força tarefa para saber, com transparência, se nossas emendas serão mesmo atendidas”, afirmou o distrital.

“Essa é uma agenda prioritária para o Legislativo, uma resposta positiva para a sociedade. 

Para chegarmos a um consenso, é preciso flexibilidade por parte do governo. Os deputados têm que ser ouvidos”, observou o presidente da CAF, Cristiano Araújo (PTB). O relator pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), deputado Cláudio Abrantes (PT), também defendeu que se esgotem todas as tratativas para que seja “cumprido o cronograma”.


Bruno Sodré – Coordenadoria de Comunicação Social

Copa comprada, apito amigo. Coluna Carlos Brickmann

13/06/2014 17:52


Só há uma coisa mais aborrecida do que aquela abertura chinfrim da Copa: discutir o futebol a partir de posições partidárias. Eta, gente chata! E deslocada: em geral, não sabe quem é a bola e acha que impedimento é depor o Collor. A última discussão imbecil é a da compra da Copa: como muita gente acha que o pênalti em Fred não foi pênalti (este colunista, em minoria, acha que foi), surgiu a lenda de que a Copa foi comprada para reeleger Dilma. Coisa de quem não entende de política: o Brasil perdeu a Copa de 98 e Fernando Henrique se reelegeu, o Brasil ganhou 2002 e o candidato de Fernando Henrique perdeu. E não entende de futebol: se esta Copa é comprada, e as outras? Digamos, a de 86, com o gol de mão de Maradona contra a Inglaterra - e a Argentina bicampeã do mundo?

Como a de 1962, vencida pela indiscutível Seleção de Gilmar, Djalma Santos e Mauro; Zito, Zózimo e Nílton Santos; Garrincha, Didi, Vavá, Pelé (Amarildo) e Zagalo. Contra a Espanha (sem Pelé, com distensão muscular), o Brasil perdia por 1x0, gol de Rodríguez. O ponta-direita Collar foi derrubado na área por Nílton Santos - que, malandro, saiu da área. O juiz chileno Sérgio Bustamante deu falta, não pênalti. Na cobrança, Puskas marcou de bicicleta. O juiz anulou, por jogo perigoso. O Brasil virou o jogo com dois gols de Amarildo, substituto de Pelé. Na semifinal, Garrincha, o maior jogador da Copa, foi expulso. Seria suspenso - mas o juiz uruguaio Esteban Marino sumiu sem apresentar seu relatório. Garrincha pôde jogar contra os tchecos. Brasil, 3x1, bicampeão do mundo.

Em tempo

Esteban Marino tinha viajado para o Uruguai, com passagem oferecida pelo Brasil. Depois apitou muitos anos em São Paulo, sempre com fama de bom juiz.

Por favor

E agora, que tal voltar a discutir futebol como futebol, não como ideologia?

Pau que dá em Chico

O PT, com apoio do PMDB, está ralentando a investigação na CPI da Petrobras, sob protestos do PSDB. Em compensação, o PT acusa o PMDB de ficar ao lado do PSDB, ralentando a instalação da CPI da Alstom, destinada a investigar pagamento de propinas aos Governos tucanos de São Paulo e do DEM de Brasília, para atuar em condições mais vantajosas no setor do Metrô e trens urbanos.

O PT tem razão: PSDB e PMDB até agora não indicaram nomes para compor a CPI da Alstom. O PSDB, claro, como alvo da CPI; o PMDB porque parece entender que, quanto menos se investigar, melhor para todos.

Quem tem, cuida.

Jogo de equipe

A CPI sobre Metrô e trens urbanos pode levantar dados interessantes. Por exemplo, até agora só o chefe da Casa Civil do Governo Mário Covas, Robson Marinho, vem sendo acusado de irregularidades. Por mais poderoso que fosse, Marinho jamais teria condições de agir sozinho. Certamente teve que dividir o pudim.

Com quem? Falta investigar os outros secretários do Governo Covas.

Fomos lembrados!

Quem disse que os parlamentares não pensam nos cidadãos? A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovou a criação do Dia Nacional do Palhaço.

Entre amigos

Dilma confirmou: vai à Convenção Nacional do PCdoB em Brasília, dia 27. Estará entre amigos, todos disciplinados. Onde, enfim, não será vaiada.

Tucanos trabalhando 1

A Unicamp, uma das universidades mais prestigiosas do país, ligada ao Governo paulista, tem um hospital da maior importância. Neste momento, o Hospital Universitário da Unicamp está atendendo apenas situações de emergência. Foram suspensas 470 cirurgias nos últimos dias, por ferrugem nos instrumentos.

Tucanos trabalhando 2

O Incor, Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, de fama internacional, está sem gaze. Numa farmácia, no varejo, um pacote de gaze com 500 unidades custa R$ 37. No atacado deve ser mais barato.

Petistas trabalhando 1

O caro leitor acredita no que lê sobre a dengue? Talvez esteja equivocado: reportagem do ótimo Agostinho Teixeira, do Grupo Bandeirantes, mostra que foram forjados pelo menos os boletins "para identificar focos de dengue" feitos na Zona Norte de São Paulo. Teixeira gravou agentes da Vigilância em Saúde: "os agentes estão na rua, sem supervisão, livres para fazer o que quiserem. Ninguém verifica nada. É para tapear mesmo".

Uma bióloga responsável pelo controle da dengue no bairro da Casa Verde, Eliana Colucci, disse que é impossível saber se os números são verdadeiros. "O município ainda não tem supervisores de campo, o agente para supervisionar as equipes. E pode acontecer fraude no trabalho".

Petistas trabalhando 2

Com números duvidosos, a presidente Dilma acaba dizendo que notícias sobre a epidemia de dengue, "no inverno", foram divulgadas para prejudicar a Copa. Alguém precisa contar à presidente que não estamos ainda no inverno. Que ao menos em São Paulo o outono está quente.

E a dengue vai bem, obrigado.

Que verdade é essa?



Um bom governo seria aquele que consegue proporcionar momentos de felicidade para a população?  Ou seria aquele que pede sangue, suor e lágrimas no presente, com vistas à um futuro de felicidade  mais sólida? Afinal a felicidade da nação é um componente a ser levado em conta na hora dos governantes decidirem sobre os rumos do país? Questões  como estas, não aparecem nas mesas de reuniões ministeriais, embora digam respeito diretamente a vida de cada um e de todos em uma só forma. 


Embora despercebidas na hora de formulação de políticas  públicas, o item felicidade , reflete sobre as relações governo/sociedade e tem seus desdobramentos até em variáveis como o Produto Interno Bruto.  Países de economias e tradições democráticas mais arraigadas que a nossa, já perceberam estas sutis relações e buscam a todo o momento aferir o humor das ruas. Desde a antiguidade, os governantes buscavam medir seus desempenhos junto ao povo. 

       
Até os mais despóticos dos mandatários tinham a preocupação de escutar além dos muros.  Em um país presidencialista de feições imperiais como o nosso, a questão passa longe dos estrategistas e conselheiros do rei-presidente. Nos últimos anos, o que temos assistido é substituição gradativa dos planejadores, pesquisadores e cientistas, por uma nova classe de áulicos entendidos apenas nas artes de marketing. Tudo no governo é planejado de acordo com os ditames que brincam com a Verdade, Veritas e Aletheia. 

        
Os profissionais de propaganda representam hoje a vanguarda do Planalto. Da roupa, passando pelo penteado e o modo de falar, tudo é ensaiado e falso. Como é falso também os números apresentados pelo governo informando a saúde das finanças públicas. 


Governar é como um show  mediático, distribui-se riquezas, tipo bolsas como num programa de televisão, com a claque montada e paga, sobre um cenário de mentira. Desconfiado das maquiagens excessivas e do enredo mal costurado do governo, mas que não escondem a escalada dos preços e o custo de vida, a população começa a ocupar as ruas em busca da felicidade perdida. www.domtotal.com.br

Enquanto a bola rola, o garrote arrocha.




De olho no picadeiro, a plateia não percebe o que se passa fora da lona do circo. 
 
Infelizmente, as principais festas populares do país têm sido usadas e abusadas pelos governos para distrair a audiência, enquanto prepara o caldo para o próximo sopão a ser servido. ...
 
Carnaval, futebol, nem mesmo o são-joão escapa do mundo oportunista do marketing político. Não há ocasião melhor para os políticos, principalmente os enrolados e que devem explicações, do que os dias de folguedos e festança. 

Os que acreditavam que as alegrias do futebol fossem usadas apenas pela direita no poder agora já sabem que também as chamadas esquerdas se utilizam, e muito, desse mesmo expediente para enganar as massas com manobras patrioteiras. 
 
Nada contra a Seleção. 
 
Embora muitos jogadores tenham origem humilde e de muito sofrimento, o fato é que hoje são os profissionais mais bem pagos do mundo. Vivem cercados de luxo, distantes dos dias de pobreza e, a maioria deles, alienados e pouco informados sobre o mundo fora dos campos. Fazendo gols ou não, vencendo a Seleção ou não, nada vai mudar. 

Os preços nas gôndolas dos supermercados vão continuar subindo. Os hospitais e as  escolas vão continuar prestando péssimo serviço. Os impostos continuarão sua escalada até Marte. Nada vai mudar. Até mesmo o governo, que, nos últimos 27 anos, vem contribuindo para a falência do país, ameaça continuar por tempo indefinido. 
 
Olho vivo. Enquanto a bola rola, o garrote arrocha. 


Fonte: Blog do ARI CUNHA - 13/06/2014 - - 08:50:46

Opinião: Estado democrático de deveres



Então, meus amigos leitores, como não existe mais esquerda ou direita, vamos todos adotar o velho pragmatismo de guerra e eleger quem nos protege, certo? Quem nos dá emprego direto, atende nossas ligações e põe a máquina estatal para funcionar a nosso favor até para antecipar alvarás, correto? Bobagem falar de esquerda e direita no momento em que até torcer pela Seleção Brasileira é anacronismo político. ...
 

É muita singeleza achar que as diferenças sociais que motivam um rapa policial para pegar migrantes negros e asiáticos nos arredores do Coliseu romano devam ser debatidas enquanto a bola rola, não é? Invasão de sem-teto em São Paulo neste momento é puro oportunismo, disse-me um colega. Greve no metrô de São Paulo (ah, esse metrô paulistano) não é oportunismo, obviamente. 

 

Mas que tal, para garantir uma média com os taxistas, institucionalizar a esfolação de turistas com a bandeira 2 integral até o fim da Copa? Ué, e daí se premiarmos o péssimo serviço prestado pela categoria no Distrital Federal? Todos os partidos se uniram pela causa..

 

Bem, o Datafolha lembra: ainda há 41% de brasileiros se dizendo de esquerda ou centro-esquerda — e 39% assumindo que são de direita ou centro-direita. O Fla-Flu está equilibrado, e defender ensino público de qualidade ou combater a privatização da saúde é démodé e contraproducente demais. 

 

Criticar a usura bancária é coisa do passado. Como dizia o poeta, meu coração não bate mais à toa, nem demais: afinal, tanto vi chegar quanto vi partir. No entanto, ainda me assusto com a unificação intelectual do discurso, da “nova política” que não confronta, do carreirismo eleitoral com sobrenome e das opiniões compradas e vendidas até por falsos sorrisos. 

 

Deixemos a Copa acabar e vamos rever todos os conceitos, mas nada de mudanças bruscas na economia, por exemplo: no máximo, podemos trazer de volta o Armínio Fraga, eterno empregado de George Soros. Na medida do impossível, vamos conseguir.

 

ALEXANDRE VIDIGAL DE OLIVEIRA


Doutor em direitos fundamentais e juiz federal em Brasília


Fonte: ALEXANDRE VIDIGAL DE OLIVEIRA - Correio Braziliense - 13/06/2014 - - 09:16:30
Blog do Sombra


Estratégia arriscada: Suposta vacina



José Roberto Arruda pôs adiante o plano de exibir no primeiro dia de sua propaganda da televisão a histórica imagem em que recebe propina. Em seguida, Arruda apareceria pedindo desculpa pelo flagra de corrupção...
 
A estratégia, segundo a turma da campanha, seria uma vacina contra a principal arma dos adversários, que vão torpedeá-lo com o episódio, óbvio.
 
O resultado já está na rua. Arruda gravou o depoimento, editado após a imagem do pagamento da propina. O vídeo está sendo testado em pesquisas qualitativas com o eleitorado do Distrito Federal.

Fonte: Blog do LAURO JARDIM - 13/06/2014 - - 13:59:05  Blog Sombra

Eleições: Reguffe pode sair candidato a deputado federal




O deputado Reguffe (PDT-DF) surpreendeu um grupo de amigos, hoje de manhã, ao afirmar que deseja muito ser candidato ao Senado, mas pode decidir pela disputa de uma vaga na Câmara Federal...

 

Assim a reeleição do deputado passa a ser uma possibilidade, com 50% de chance de ocorrer.

 

Reguffe disse aos amigos de alta confiança que decidirá isso até o dia 21, quando haverá a Convenção Regional do PDT. Ele vai refletir bastante, levando em conta diversos fatores.

 

O hoje candidato ao Senado se impressiona com a confusão interna no seu partido, em nível local e nacional. Ele estudará se a coligação PDT-PSB é efetivamente competitiva, antes de definir-se.

 

O mais importante é constatar que Reguffe já admite permanecer como deputado federal, quando antes dizia que não aceitaria essa hipótese.

 

É notícia que mexe com a política no DF, vinda de fonte muito segura. Quem viver até lá verá.


Fonte: Blog do RENATO RIELLA - 13/06/2014 - - 15:29:35  BLOG do SOMBRA

Abertura da Copa: Nas redes sociais, o insulto a Dilma



À esquerda, Blater, presidente da FIFA. Foto: Reuters.
 
Boletim da BITES Consultoria (BITES@BITES.com.br), empresa que monitora as redes sociais:
 
"Foram 39 segundos de constrangimento para a presidenta Dilma Rousseff nesta tarde durante o jogo de abertura do Brasil na Copa do Mundo. Quando o presidente da Fifa Joseph Blatter foi anunciado, ele levou uma grande vaia...
 
No caso da presidenta, o coro se formou de maneira ofensiva. Milhares de pessoas começaram a gritar “Ei, Dilma vai tomar no...”.
 
Não demorou para a insatisfação deixar o Itaquerão e a sua capacidade de 69 mil pessoas e ganhar as redes sociais. No Twitter, até às 20h30, foram publicados 18 mil posts sobre o assunto, que geraram 60 milhões de impressões (número de vezes que a informação ficou potencialmente exposta nos perfis dos 22 milhões de usuários do Twitter no Brasil).
 
Três perfis foram responsáveis por essa grande propagação e todos de natureza humorística: Danilo Gentili, Oscar Filho e o fake Hugo Gloss. Juntos, eles reúnem 9,3 milhões de seguidores.
 
O constrangimento ao qual a presidenta foi submetida também ganhou a rede fora do País. Houve 153 tweets feitos em inglês relatando o coro no Itaquerão. O alcance foi de 165 mil impressões, número baixo diante do número de usuários do Twitter no mundo.
 
Os grandes sites de notícia também publicaram notas sobre o tema. O volume de citações à presidenta nesta quinta-feira foi maior que as referências à palavra-chave “protesto” com 16.247 e 82 milhões de impressões.
 
Dilma perdeu para Neymar que foi citado 671 mil vezes hoje nas redes sociais do Brasil.
 
No Facebook, por exemplo, vários perfis de personalidades se encarregaram de exibir os vídeos contra a presidente. O apresentador Marcelo Tas foi um dos principais responsáveis pela dispersão de um vídeo feito por ele direto do estádio no momento exato do ataque à Dilma.
 
Na sua fanpage (http://goo.gl/dESNhe), Tas havia conseguido 103.067 compartilhamentos orgânicos e 64.049 likes até às 21h30 de hoje. Ele tem 2,9 milhões de fãs.
 
No Youtube, o dia fechou com 17 vídeos sobre o assunto. A dinâmica de visualização era tamanha que o contador dos arquivos estava travado antes de liberar informações sobre o total de visualizações do dia. No Google até às 21h havia 164 artigos indexados sobre o incidente."

Fonte: Blog do NOBLAT - 12/06/2014 - - 23:48:03  BLOG do SOMBRA

Insatisfação e protestos no país: Dilma não consegue mais sair à rua, diz Aécio.



Aécio ovacionado no Mineirão e Dilma vaiada na Copa das Confederações. Hoje a rejeição é ainda maior.



Líderes da oposição atribuíram ontem a série de protestos em grandes cidades do país à insatisfação da população com o governo federal. Pré-candidato do PSDB à Presidência, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) disse que os protestos são reflexos da gestão do PT. "Há um sentimento generalizado de insatisfação na sociedade. Corremos o risco de ter nas eleições uma presidente que não pode se apresentar em público", disse à Folha.

Líder do PSDB, o senador Aloysio Nunes Ferreira (SP) afirmou que Dilma "não está agradando muito", e por isso a população está indo para as ruas. Para o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), "a população toma conhecimento que a Copa não é para ela, que ela não poderá entrar nos estádios superfaturados. E foi o governo quem impôs essas decisões." O tucano classificou ainda como "jogada de marketing" a visita de Dilma ao estádio Itaquerão.


Vaias à Dilma são reflexo da insatisfação com Copa, diz imprensa internacional




SÃO PAULO - As vaias à presidente Dilma Rousseff e à Fifa durante o jogo de abertura da Copa do Mundo nesta quinta-feira entre Brasil e Croácia repercutiram nos jornais internacionais. A governante e o presidente da Fifa, Joseph Blatter, evitaram discursar durante a estreia, depois que foram hostilizados na Copa das Confederações no ano passado. No entanto, a torcida não deixou de mostrar o descontentamento durante a partida em que o anfitrião derrotou o adversário por 3 a 1.


O "New York Times" destacou que a reação da torcida é um reflexo da ansiedade e insatisfação com a desaceleração econômica no país, os gastos com os estádios e denúncias de corrupção envolvendo a própria federação de futebol. O jornal também citou os protestos que ocorreram antes do jogo em várias cidades brasileiras, como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre, e a repressão policial.

As manifestações de ruas pelo país também foram destaque no "Washington Post". Para o jornal americano, os protestos foram motivados pela irritação dos brasileiros com os custos da Copa - entre US$ 11 e US$ 14 bilhões - enquanto o país ainda têm muitas deficiências em áreas como habitação, educação e saúde. "A raiva era evidente no estádio, dirigida tanto à Fifa como ao governo brasileiro. Cerca de uma hora antes do apito inicial, os fãs no estádio gritavam o nome da presidente com um palavrão", ressaltou a reportagem.

O espanhol "El País" afirmou que a presidente não discursou na abertura para não correr o risco de ser vaiada, como ocorreu na Copa dos Confederações no ano passado. No entanto, o jornal ressalta que mesmo com a manobra, ela não conseguiu evitar o grito contrário dos torcedores minutos antes do jogo começar.

O misto de vaias e cantos no primeiro dia do torneio é apontado pela "Bloomberg", como o reflexo do "sentimento contraditório de muitos brasileiros sobre o Brasil sediar o evento que teve os preparativos marcados por atrasos e estouros de orçamento". A agência inglesa relaciona as críticas da torcida com a queda de Dilma nas pesquisas de intenção de voto. A "Reuters" comentou que a presidente tem defendido a Copa já pensando na tentativa de reeleição no pleito presidencial deste ano.

O "La Nación" ressaltou que as reações hostis foram maneira que os torcedores encontraram para expressar a raiva com o governo brasileiro. O jornal argentino destacou que as as vaias não foram esquecidas pelos espectadores durante a partida e voltaram em alguns momentos do jogo, apesar da alegria presente no estádio. 

"A Copa do Mundo no Brasil começou e o futebol é percebido em cada esquina. Mas não se engane: ele também respira política".

'Nunca mais volto', diz colombiano ao relatar ter sido agredido no RS




Homem de 31 anos diz que foi atacado por cinco homens em Porto Alegre.


De acordo com a polícia, suspeito de agressão foi ouvido e liberado.

Do G1 RS
José Daniel Menezes diz ter sido espancado em Porto Alegre (Foto: Leo Urnauer/G1) 
 
Colombiano José Daniel Menezes diz ter sido
espancado em Porto Alegre 
 
 
A primeira semana da Copa do Mundo deve ser a última no Brasil do chef de cozinha colombiano José Daniel Menezes, de 31 anos. O turista relatou ter sido agredido, sem motivo aparente, quando retornava para o hotel após ter assistido ao jogo Brasil x Croácia na Fan Fest, no Anfiteatro Pôr do Sol. 

De acordo com o relato do colombiano, ele passava na frente do Parque Maurício Sirotsky Sobrinho por volta das 23h30 da quinta-feira (12) quando foi atacado por cinco homens.


"Cruzei o parque e eles me pegaram", contou o turista ao G1. O homem foi levado pela Brigada Militar até a delegacia montada para atender os casos de turistas durante a Copa do Mundo, na Academia Integrada da Segurança Pública (Acisp), onde registrou ocorrência.


De acordo com o boletim de ocorrência, o colombiano estava na Avenida Edvaldo Pereira Paiva próximo ao parque onde é realizado o Acampamento Farroupilha, quando foi abordado por um grupo de cinco pessoas. Segundo a polícia, o colombiano estava muito nervoso no momento do relato e apenas contou que foi agredido.


 
Após o ataque, ele procurou um policial que estava próximo ao local e pediu ajuda. Em seguida, apontou um dos suspeitos da agressão. O homem foi encaminhado para a Acisp para prestar esclarecimentos, mas nada relatou e foi liberado. O caso foi encaminhado à Delegacia do Turista, que seguirá a investigação por lesão corporal.


Depois disso, Menezes foi ao Hospital de Pronto-Socorro, onde ele foi atendido e liberado. O turista está hospedado em um hotel no bairro Partenon, na Zona Leste de Porto Alegre. Já na madrugada de sexta (13), com cortes na boca e a roupa ensanguentada, o estrangeiro disse que pretende ir embora. "Nunca mais volto para cá", afirmou.


O turista tem cidadania americana e mora em Miami. Ele diz que estava no Brasil para dar aulas sobre comida orgânica, e não comprou nenhum ingresso para a Copa. A ideia era ficar oito dias no país.



O estrangeiro também revelou que já viajou para vários países, como México, Costa Rica e Bahamas, mas nunca passou por uma situação semelhante. "Esta é a primeira e a última vez que venho para o Brasil. Quero ir embora amanhã mesmo. Já haviam me falado que o país era perigoso, mas não imaginava assim", contou.

Torcedor chileno foi assaltado perto da Arena do Grêmio

Um torcedor chileno foi assaltado na manhã de quinta-feira (12) na BR-290 nas proximidades da Arena do Grêmio, no bairro Humaitá, em Porto Alegre, informou a Polícia Civil. O turista de 31 anos foi abordado por três homens armados e teve US$ 800 furtados. Ele pedia carona para o Rio de Janeiro, onde pretendia ver jogos da Copa do Mundo.

Por não ter hospedagem, o turista passou a noite na Academia Integrada de Segurança Pública (Acisp), na Zona Leste de Porto Alegre, e seria encaminhado ao consulado do Chile nesta sexta (13). Ele ingressou no Brasil por Santana do Livramento no sul do estado, e andou cerca de 500 km até Porto Alegre pedindo carona e caminhando.

CPI mista poderá quebrar sigilos de Paulo Roberto Costa

A CPI mista da Petrobras pode determinar a quebra, na próxima quarta-feira, dos sigilos bancário, fiscal e telefônico do ex-diretor da Área de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. 
 
 
Um dia após prestar depoimento na CPI do Senado, no qual negou envolvimento nas irregularidades investigadas pela Operação Lava Jato, o ex-diretor foi preso na quarta-feira pela segunda vez pela Polícia Federal para evitar que ele fugisse do País.

A decisão de prendê-lo ocorreu após o Ministério Público da Suíça ter decretado o embargo de US$ 23 milhões em 12 contas no país do ex-diretor da Petrobras. A Justiça Suíça abriu uma ação penal contra Costa por lavagem de dinheiro. À CPI do Senado, o ex-diretor negou ser o líder da "organização criminosa" que, segundo a PF, atuou na Petrobras.

Também negou ser "homem-bomba", adotando o discurso de que foi "massacrado" após passar 59 dias preso, na sua primeira passagem pela cadeia, por acusações "sem fundamento".

Além de tentar quebrar os sigilos de Costa, os integrantes da comissão querem fazer um pente fino na atuação pessoal e na rede de contatos do ex-diretor.


Entre as medidas previstas estão: convocá-lo; pedir que a Polícia Federal compartilhe com a CPI os materiais apreendidos na casa dele; requerer ao Conselho de Controle das Atividades Financeiras (Coaf) que envie dados dele e das empresas de propriedade dele e dos parentes dele entre 2009 e 2014; e convoque, quebre sigilos e tenha acesso a dados de familiares dele.

A CPI mista reúne-se na quarta-feira à tarde e tem na pauta 379 requerimentos para ir à votação. Pela manhã, a CPI do Senado, controlada pelo governo, toma o depoimento do gerente de Custos da Petrobras, Alexandre Rabello.

Fonte: Estadao Conteudo

Quarente e três edificações ilegais erradicadas em duas regiões do DF

A maior parte das construções, 35, foi retirada na região da Chácara Santa Luzia, na Estrutural
 
O Comitê de Combate ao Uso Irregular do Solo, colegiado coordenado pela Secretaria da Ordem Pública e Social (Seops) e pela Agência de Fiscalização, removeu hoje (13) 43 edificações que haviam sido erguidas sem autorização em áreas públicas da Estrutural e do Recanto das Emas.

As ações contaram com efetivo total de 68 servidores. Além de Seops e Agefis, estiveram presentes a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros, o SLU, a Terracap e as administrações regionais.


A maior parte das construções, 35, foi retirada na região da Chácara Santa Luzia, na Estrutural. Elas haviam sido identificadas em ação de vigilância realizada na terça-feira. Nenhuma delas estava habitada.


“Também por isso a ação ocorreu sem resistência. A Estrutural é uma das áreas mais fiscalizadas do DF quando o assunto é invasão de área pública”, afirma o subsecretário de Defesa do Solo e da Água, da Seops, Nonato Cavalcante.


Este ano, 20 pessoas acabaram presas na Estrutural pelo crime de invasão de área pública. A pena, em caso de condenação, pode chegar a três anos de prisão.


Outra equipe passou pela Quadra 406, no Recanto das Emas, onde encontrou oito estruturas que seriam usadas para a construção de edificações feitas em madeira. A obra, irregular, foi encontrada em área que fica atrás do Conjunto F.


Além da erradicação das construções ilegais, foi realizada a limpeza da área. O entulho resultante da ação foi suficiente para encher a caçamba de um caminhão.


Legislação - O Código de Edificações do Distrito Federal (Lei nº 2.105/98) determina que toda construção deve ser previamente autorizada pelo governo. Essa licença é emitida pelas administrações regionais, que levam em conta a destinação da área prevista no Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT).

As construções ilegais, ou seja, as que não estão autorizadas podem ser removidas mediante notificação com prazo de 30 dias. Se a obra estiver em área pública cabe a retirada imediata, sem a necessidade de notificação.

Fonte: Secretaria de Estado da Ordem Pública e Social do Distrito Federal

Aécio Neves diz que não definirá vice amanhã


O senador Aécio Neves (PSDB) afirmou nesta sexta-feira que conta com "dissidências" de partidos da base aliada do governo para apoiar sua campanha presidencial. 

E, sem citar nomes, afirmou que a legenda não definirá o nome do candidato a vice-presidente na convenção nacional tucana marcada para amanhã porque há "instabilidade em outras forças políticas" que podem aderir à sua candidatura.


"Podem esperar que teremos dissidências cada vez mais amplas por todo o Brasil e essas dissidências fortalecerão a oposição, porque ela representa o sentimento que é do brasileiros, de mudanças profundas", declarou o senador. 
 
Em evento do diretório tucano de Minas em maio, Aécio afirmou que poderia "conversar" com o ex-presidente do Banco Central, Henrique Meireles (PSD), sobre a vaga de vice caso seu partido deixe a aliança com a presidente Dilma Rousseff.
 
"Enquanto esse partido tiver uma aliança com o governo federal não cabe a mim fazer qualquer especulação. O que tenho visto é que tanto em relação ao PSD, quanto ao próprio PMDB, ao PP e vários outros partidos é que no âmbito regional a maioria dessas forças está se somando ao nosso lado, porque elas querem mudança", disse hoje o mineiro, segundo o qual há "vários nomes cogitados dentro e fora do partido" para a vaga de vice.

Aécio percorreu no fim da manhã ruas de São João del Rei, no Campo das Vertentes, e visitou o túmulo de seu avô, o ex-presidente Tancredo Neves, antes de se dirigir para São Paulo para a convenção que confirmará seu nome para a corrida presidencial. 

"Ele (Tancredo) sempre dizia que nos seus momentos de maior inquietação, de maior dificuldade, era aqui em São João que ele buscava energia para continuar sua caminhada. E eu sigo esse exemplo", concluiu.


Fonte: Estadão Conteúdo   Jornal de Brasília