Horas depois de afirmar que os xingamentos à presidente Dilma
Rousseff (PT) na abertura da Copa do Mundo representavam os frutos que a
petista havia plantado ao longo dos últimos anos, o pré-candidato do
PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, voltou atrás e publicou um
post em sua página oficial no Facebook, dizendo que, apesar das
críticas que tem feito ao governo de sua adversária política neste
pleito, os limites do respeito pessoal não devem ser ultrapassados.
"No
que depender de mim, o debate eleitoral se dará de forma respeitosa",
disse o tucano.
As vaias e xingamentos contra Dilma ganharam as
manchetes dos jornais no País e repercutiram nas redes sociais. Mesmo
entre aqueles que criticam a presidente, houve um sentimento majoritário
de repúdio à atitude.
Alguns analistas políticos avaliaram que a postura inicial de Aécio poderia ser utilizada como um trunfo pela campanha petista nesta corrida presidencial.
Como mulher e mandatária do País, ela saiu vitimizada e hostilizada do episódio, mesmo assim, com força para enfrentar o episódio. A resposta de Dilma não tardou. Nesta sexta-feira, em evento em Brasília, ela lembrou que foi torturada na ditadura e não iria se intimidar.
Além disso, frisou que as agressões não são partilhadas pela maioria do povo brasileiro, numa referência indireta ao que circulou nas redes sociais, que os xingamentos partiram da área VIP, da elite presente na Arena Corinthians.
Ontem (12), dia de abertura da Copa do Mundo, tanto Aécio quanto o ex-governador Eduardo Campos (PSB), que também faz oposição ao PT nesta corrida ao Palácio do Planalto, disseram que os xingamentos que Dilma recebeu eram resultado do que ela havia plantado.
Hoje pela manhã, em visita à cidade natal de seu avô Tancredo Neves, em São João Del Rei (MG), Aécio voltou a bater na mesma tecla, dizendo que o Brasil tinha uma presidente sitiada e que ela deveria estar preparada para as manifestações da população, pois estava governando com mau humor permanente, com enorme arrogância, sem diálogo, e de costas para a sociedade brasileira.
No meio da tarde desta sexta-feira, contudo, Aécio voltou atrás nas críticas que havia feito e postou o seguinte comentário no Facebook:
"Sobre as vaias que ocorreram, ontem, na abertura da Copa do Mundo: Ninguém mais do que eu tem criticado o governo da presidente Dilma. Uma crítica política de quem não concorda com os rumos que o governo vem dando ao país.
Mas, por mais compreensível que seja o sentimento dos brasileiros, acredito que a sua manifestação deve se dar no campo político sem ultrapassar os limites do respeito pessoal. No que depender de mim, o debate eleitoral se dará de forma democrática e respeitosa."
Alguns analistas políticos avaliaram que a postura inicial de Aécio poderia ser utilizada como um trunfo pela campanha petista nesta corrida presidencial.
Como mulher e mandatária do País, ela saiu vitimizada e hostilizada do episódio, mesmo assim, com força para enfrentar o episódio. A resposta de Dilma não tardou. Nesta sexta-feira, em evento em Brasília, ela lembrou que foi torturada na ditadura e não iria se intimidar.
Além disso, frisou que as agressões não são partilhadas pela maioria do povo brasileiro, numa referência indireta ao que circulou nas redes sociais, que os xingamentos partiram da área VIP, da elite presente na Arena Corinthians.
Ontem (12), dia de abertura da Copa do Mundo, tanto Aécio quanto o ex-governador Eduardo Campos (PSB), que também faz oposição ao PT nesta corrida ao Palácio do Planalto, disseram que os xingamentos que Dilma recebeu eram resultado do que ela havia plantado.
Hoje pela manhã, em visita à cidade natal de seu avô Tancredo Neves, em São João Del Rei (MG), Aécio voltou a bater na mesma tecla, dizendo que o Brasil tinha uma presidente sitiada e que ela deveria estar preparada para as manifestações da população, pois estava governando com mau humor permanente, com enorme arrogância, sem diálogo, e de costas para a sociedade brasileira.
No meio da tarde desta sexta-feira, contudo, Aécio voltou atrás nas críticas que havia feito e postou o seguinte comentário no Facebook:
"Sobre as vaias que ocorreram, ontem, na abertura da Copa do Mundo: Ninguém mais do que eu tem criticado o governo da presidente Dilma. Uma crítica política de quem não concorda com os rumos que o governo vem dando ao país.
Mas, por mais compreensível que seja o sentimento dos brasileiros, acredito que a sua manifestação deve se dar no campo político sem ultrapassar os limites do respeito pessoal. No que depender de mim, o debate eleitoral se dará de forma democrática e respeitosa."
Fonte: Estadão Conteúdo