Jorge Oliveira
Dilma governa o país na clandestinidade
Publicado: 9 de janeiro de 2014 às 19:02 - Atualizado às 10:54
Rio – O Brasil está derretendo. Existe uma sensação
de vazio no poder e a presidente Dilma parece que administra o país
clandestinamente. A inflação está sem controle (a oficial é manipulada
por Guido Mantega), a indústria parou de crescer, quase 13 bilhões de
dólares deixaram o país em 2013 – o pior resultado desde 2002. Os
recursos para combater o crime estão minguando, presos se estraçalham
nos presídios do Maranhão e uma criança morre queimada dentro de um
ônibus vandalizado por ordem dos bandidos. E para tumultuar mais ainda o
governo vazio da Dilma, os fundamentalistas do PT, sob o comando de Rui
Falcão, humilham o candidato Eduardo Campos no site oficial do partido,
chamando-o de “tolo e “playboy mimado”, um desrespeito ao ex-aliado.
O desastre do último ano da Dilma é consequência de uma economia confusa, improvisada e atrapalhada do seu governo. A opinião de que Guido Mantega é limitado, obscuro e atabalhoado é unânime entre os importantes economistas brasileiros. Mesmo assim, a presidente tem medo de magoar o ex-presidente Lula, demitindo-o para reorganizar a base econômica que sofre com as decisões improvisadas, tiradas da cachola do ministro.
A continuar essa inércia, não precisa ser nenhum expert em economia para prevê que o país desce ladeira abaixo depois de relativa estabilidade nos primeiros anos de Lula que pegou um país arrumado, depois do controle da inflação.
A inflação que está nas ruas, nos supermercados, nos restaurantes, nas passagens aéreas e rodoviárias, nas feiras livres, nos açougues e até nos setores culturais e de entretenimento chega (um ingresso de cinema no Rio chega a custar R$ 56,00) não é a mesma medida pelo governo da Dilma, que deveria ir aos supermercados para comprovar que Guido Mantega manipula os números. Dilma não tem parâmetros para medir os índices mentirosos da economia porque não gasta do seu dinheiro para fazer compras já que é mantida pelos contribuintes.
Na política, o PT baixa o nível da competição para impedir que seus concorrentes enfrentem a Dilma em igualdade de condição. Aécio Neves, por exemplo, entregou a família Marinho um relatório em que aponta o privilégio da Dilma no espaço diário do noticiário da TV Globo. Eduardo Campos sofre do mesmo problema. Enquanto a presidente é notícia até em festa de batizado, com destaque nas redes da Globo, os outros dois concorrentes amargam um profundo silêncio até mesmo nas suas atividades políticas.
Dilma anunciou agora que vai intensificar inaugurações do governo em todo o país. Como não tem obras relevantes no seu mandato vai inaugurar centenas de creches que não foram feitas nos primeiros anos do seu governo. Com isso pretende ocupar os espaços na mídia, inferiorizando os outros candidatos. É por ela ser presidente que os meios de comunicação, que embolsam milhões de reais em publicidade oficial, justificam a cobertura jornalística. Uma covardia com os outros candidatos.
A presidente usa um aparato de milhões de reais para cortar os céus do Brasil em campanha. Avião, equipe precursora, assessores federais e estaduais, transporte terrestres, hospedagem e alimentação, tudo gasto para inaugurar obra de vereador no interior em plena campanha ano eleitoral. Enquanto isso, o governo entra em parafuso às vésperas da Copa do Mundo, cujas obras ainda estão se arrastando a tal ponto de receber críticas da FIFA, uma das organizações mais corruptas do mundo. Na ausência de comando do país, até o Joseph Blatter já puxou a orelha da presidente ao criticar a demora na conclusão das obras da Copa do Mundo, interferência indevida de um estranho na política interna brasileira.
Nessa altura do campeonato, quem sair por último apague a luz. Se até lá, claro, a luz não for cortada.
O desastre do último ano da Dilma é consequência de uma economia confusa, improvisada e atrapalhada do seu governo. A opinião de que Guido Mantega é limitado, obscuro e atabalhoado é unânime entre os importantes economistas brasileiros. Mesmo assim, a presidente tem medo de magoar o ex-presidente Lula, demitindo-o para reorganizar a base econômica que sofre com as decisões improvisadas, tiradas da cachola do ministro.
A continuar essa inércia, não precisa ser nenhum expert em economia para prevê que o país desce ladeira abaixo depois de relativa estabilidade nos primeiros anos de Lula que pegou um país arrumado, depois do controle da inflação.
A inflação que está nas ruas, nos supermercados, nos restaurantes, nas passagens aéreas e rodoviárias, nas feiras livres, nos açougues e até nos setores culturais e de entretenimento chega (um ingresso de cinema no Rio chega a custar R$ 56,00) não é a mesma medida pelo governo da Dilma, que deveria ir aos supermercados para comprovar que Guido Mantega manipula os números. Dilma não tem parâmetros para medir os índices mentirosos da economia porque não gasta do seu dinheiro para fazer compras já que é mantida pelos contribuintes.
Na política, o PT baixa o nível da competição para impedir que seus concorrentes enfrentem a Dilma em igualdade de condição. Aécio Neves, por exemplo, entregou a família Marinho um relatório em que aponta o privilégio da Dilma no espaço diário do noticiário da TV Globo. Eduardo Campos sofre do mesmo problema. Enquanto a presidente é notícia até em festa de batizado, com destaque nas redes da Globo, os outros dois concorrentes amargam um profundo silêncio até mesmo nas suas atividades políticas.
Dilma anunciou agora que vai intensificar inaugurações do governo em todo o país. Como não tem obras relevantes no seu mandato vai inaugurar centenas de creches que não foram feitas nos primeiros anos do seu governo. Com isso pretende ocupar os espaços na mídia, inferiorizando os outros candidatos. É por ela ser presidente que os meios de comunicação, que embolsam milhões de reais em publicidade oficial, justificam a cobertura jornalística. Uma covardia com os outros candidatos.
A presidente usa um aparato de milhões de reais para cortar os céus do Brasil em campanha. Avião, equipe precursora, assessores federais e estaduais, transporte terrestres, hospedagem e alimentação, tudo gasto para inaugurar obra de vereador no interior em plena campanha ano eleitoral. Enquanto isso, o governo entra em parafuso às vésperas da Copa do Mundo, cujas obras ainda estão se arrastando a tal ponto de receber críticas da FIFA, uma das organizações mais corruptas do mundo. Na ausência de comando do país, até o Joseph Blatter já puxou a orelha da presidente ao criticar a demora na conclusão das obras da Copa do Mundo, interferência indevida de um estranho na política interna brasileira.
Nessa altura do campeonato, quem sair por último apague a luz. Se até lá, claro, a luz não for cortada.