Primeira tentativa, em 1930, ficou conhecida pelo nome de INTENTONA COMUNISTA, com a Coluna Prestes.
Uma
notícia está se espalhando rapidamente através das redes sociais. Um
suposto sargento da reserva garantiu que o exército irá salvar o Brasil
do comunismo mais uma vez.
Já a segunda tentativa, em 1964, viria novamente com Prestes conduzindo nos bastidores e João Goulart na presidência.
Antes de Jânio Quadros renunciar, ele
havia dito que existiam “FORÇAS OCULTAS” trabalhando por trás. Jânio se
referia aos comunistas, se referia à ação de CUBA e da URSS (KGB).
Antes do FHC, a esquerda foi aparelhando o Estado Brasileiro
desde os tempo do Regime Militar. Com a “redemocratização”, isto é, com
a entrega do poder aos civis, a esquerda assumiu o controle do país de
vez. Desde então, o estado estásendo cada vez mais aparelhado. O PSDB
nunca foi oposição ao PT, sempre foram parceiros.
A briga entre eles sempre foi um TEATRINHO e as campanhas do PT dizendo “fora FHC” eram apenas conversa pra boi dormir.
A elite dos dois partidos sempre souberam disso, pois fazia e ainda faz parte
da estratégia gramsciana […] de ocupação de espaços. Dois partidos
fingindo ser inimigos, mas se ajudando debaixo dos panos. Publicamente,
eles posam de adversários, e internamente, entre as cúpulas, eles se
abraçam e se beijam e comemoram o avanço da revolução gramsciana.
A grande massa (que vive alienada em
frente as tv’s e acredita nas mentiras da grande mídia) e os militantes
de baixo escalão desses partidos de esquerda ainda são os únicos
acreditam nessa teoria estúpida de que o PSDB seja um inimigo do PT.
Com a ajuda
da mídia, eles mantiveram essa farsa por décadas, e somente nos últimos
05 ou 06 anos que essa mentira começa a ser desmascarada
O Brasil está vivendo hoje o quase-socialismo, ou um período de pré-socialismo. O país ainda não entrou definitivamente nas trevas, mas está na penumbra.
Essa está sendo a terceira tentativa das esquerdas de tentar implantar esse regime no Brasil.]
Os meios democráticos de se tirar essa gente do poder
estão se esgotando e nada está funcionando. Essa gente aparelhou o
Estado e todos os órgãos, instituições e poderes da república. Nada mais
funciona como deveria.
Todos servem apenas ao partido dominante que está no poder e às facções rivais de mesma ideologia que competem com ele.
As pessoas não aguentam mais ir às ruas pedir por impeachment. O povo agora está clamando por intervenção militar.
O sargento da reserva, citado no primeiro parágrafo da matéria, confirmou que o exército irá agir no tempo certo.
Será?
Seja boato ou não, as forças armadas
aparecem como a única instituição sólida e confiável que ainda pode
salvar o país das mãos gananciosas dos comunistas disfarçados de
democratas.
assista os vídeos abaixo:
Oficial das Forças Armadas Brasileiras recebe carta do Foro de São Paulo
Deputado enfatizou que é preciso lutar contra a impunidade
Publicado: 17 de novembro de 2015 às 19:05 - Atualizado às 19:09
Deputado critica a presidente Dilma e o governador Rui Costa
O deputado José Carlos Aleluia afirmou que “a
omissão do governo do PT e a certeza da impunidade estimulam a crueldade
dos bandidos” e completou, “ Governador Rui Costa, tome atitude”.
Afirmou.
As declarações foram referentes ao assassinato da policial militar
Dulcineide Souza, que foi alvejada no rosto durante uma ação em um posto
de saúde em Salvador, “não tem mais lugar nem hora na Bahia para a
violência dos bandidos, que não querem nem saber que é a vítima. Não
respeitam mais a polícia, governador. Isso é inadmissível. É preciso ser
duro no combate ao crime”.
No Congresso Nacional, Aleluia vem trabalhando pelo endurecimento das
penas aos criminosos e o fim da impunidade. Para ele, um assassino
cruel não pode cometer um crime e logo ficar em liberdade, “a legislação
brasileira não pode ter brechas que recompensem o crime. E o governador
Rui de Dilma precisa fazer a sua parte e executar uma política de
segurança pública eficaz. Parar com esse faz de conta”, assinala o líder
democrata.
Trabalharão
por Dilma, unindo esforços para mantê-la no Poder até final de mandato,
com certeza de apoio do PMDB. Terminado o mandato de Dilma, PMDB
lançará candidato à Presidência, prometendo ao PT jamais investigar
falcatruas dos Mandatos de Lula e Dilma, preservando o pouco que ainda
sobra da imagem da Legenda e evitando questões legais para envolvidos.
PT poderá não apresentar Candidato e apoiar PMDB. Caso apresente um
nome, o de Lula está totalmente descartado, por exigência do PMDB, que
não confia no Ego de Lula, temendo estragos que possa fazer, caso seja
eleito. Sem esquecer o fato, de estar seu nome, associado a tudo que o
brasileiro repudia.
A partir de agora Dilma irá descartar
participação do “Criador” em seu Governo. Descartando-o de decisões
importantes e deixando claro que ele é um Ex Político em atividade, sem
nenhum Poder no Governo e no Partido. O X9 elevado a potência nada
Dúvida paira sobre se investigações
contra Lula, chegarão a conhecimento público ou não. Dilma instruiu a
Cardozo, segurar somente se não comprometer seu Governo ou imagem do PT.
O que Lula pensou em fazer com Dilma, jogando sobre ela todo ônus do
caos, volta-se contra Ele. Partido deixará claro que mazelas do Cretino,
foram ações individuais, sem envolvimento da Legenda. PT Nada viu, Nada
sabe.
Segundo diretor da mineradora, são feitas obras emergenciais
Publicado: 17 de novembro de 2015 às 16:26
Diario do Poder
As duas barragens apresentam danos após colapso da barragem do Fundão (Foto: SECOM/ES)
A mineradora Samarco admitiu que há risco de
rompimento nas barragens de Santarém e Germano. Elas ficam próximas da
barragem de Fundão, que se rompeu no dia 5 de novembro, no distrito de
Bento Rodrigues, em Mariana, Região Central de Minas Gerais.
O diretor de operações e infraestrutura da Samarco, Kléber Terra,
disse nesta terça-feira, 17, que o fator de segurança na barragem de
Santarém é de 1,37 numa escala de 0 a 2, o que significaria uma
estabilidade de 37%.
Na de Germano, o diretor afirmou que o dique Selinha – que é uma das
estruturas – tem índice de 1,22, o menor em todo o complexo. A Samarco
já havia informado que o fator de 1,00 significa que a estrutura está no
seu limite de equilíbrio.
Segundo Terra, estão sendo feitas obras emergenciais nas duas
barragens. Ele explica que blocos de rocha estão sendo colocados de cima
para baixo, para reforçar a estrutura. Este procedimento deve durar
cerca de 45 dias na barragem de Germano. Na de Santarém, as obras têm um
prazo de 90 dias.
Vice-presidente da
República Michel Temer negou nesta terça-feira, ao chegar ao congresso
do PMDB em Brasília, que o partido tenha uma data para abandonar o
governo Dilma Rousseff. "O PMDB não vai sair", disse o vice. Faltou
combinar com os militantes da legenda, que o receberam com gritos de
"Brasil pra frente, Temer presidente".
Como mostrou VEJA em reportagem publicada nesta semana,
o vice-presidente se prepara para a cada vez mais presente
eventualidade de a titular ser afastada do poder. Temer já conversa com
políticos, juristas e empresários enquanto traça um plano para si e para
o Brasil pós-Dilma.
Ao chegar ao congresso, o vice não
escondeu que o plano do PMDB é chegar ao poder, como qualquer partido
político. Segundo ele, as divergências entre os integrantes da sigla são
naturais: parte do PMDB prega abertamente a ruptura com o governo
federal e até o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Outra parte
defende o adiamento desse rompimento, de modo a usufruir um pouco mais
dos cargos conseguidos na reforma ministerial de outubro.
“Mesmo os que
querem a saída do governo querem colaborar com o país. E este programa
que estamos fazendo é para o país”, disse o vice, referindo-se ao plano
econômico apresentado pelo partido durante o congresso.
O congresso da Fundação Ulysses
Guimarães marca um posicionamento claro do PMDB como alternativa ao
governo Dilma Rousseff, ameaçado pela instabilidade econômica, pela
crise política e por ações na Justiça Eleitoral. O partido organizou um
texto para debate com propostas econômicas antagônicas às do PT.
Denunciado ao Supremo Tribunal Federal
por envolvimento no petrolão, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha
(PMDB-RJ) chegou a ser alvo de vaias quando tomou a palavra. Mas o
movimento foi rapidamente abafado. Cunha pregou independência total do
partido e afirmou que o PMDB está decidido a ter um candidato próprio à
Presidência da República.
“Ninguém mais tem dúvida de que o PMDB tem que
buscar um caminho próprio e que vai ter que disputar a eleição em 2018.
O PMDB terá candidato e isso é inevitável em 2018 e vai disputar em
2016 todas as eleições que puderem ser disputadas”, afirmou Cunha,
investigado pela Operação Lava Jato e alvo de um processo por quebra de
decoro parlamentar.
“A discussão é se o PMDB tem ou não tem que ficar
atrelado ao projeto que aí está, do qual não participamos, não
formularmos. Nós não temos compromisso com o que está aí colocado,
porque não participamos da formulação. Nossa voz não pode ser abafada
por meia dúvida de carguinhos.”
O presidente do Senado, Renan Calheiros
(PMDB-AL), não defendeu o rompimento abertamente. “O Brasil vive um
momento complicado e o PMDB está fazendo a sua parte apresentando um
programa, mesmo que não haja convergência sobre todos os pontos do
programa”, disse. “O PMDB está apresentando propostas não para o
governo, mas para o Brasil. Precisamos sair dessa situação de crise que
tende a se agravar se não houver uma saída.”
No final da manhã de
quinta-feira, 15 de outubro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
estava bem-humorado. Por iniciativa própria, prestava um depoimento
reservado ao Ministério Público Federal, em Brasília, para explicar sua
atuação ao lado da empreiteira Odebrecht.
URGENTE
– CAIU A CASA LULA !!!! ÉPOCA obteve contratos assinados entre o
ex-presidente e a empresa. No papel, dinheiro para “palestras”. Na
prática, dinheiro para alavancar os negócios da empreiteira no exterior.
Em vez de ir ao prédio da instituição,
Lula foi ouvido em uma casa no Lago Sul, de forma discreta. Foi seu
único pedido ao procurador, para escapar ao assédio de jornalistas.
Ao
seu estilo sedutor, Lula fez piadas com o procurador da República Ivan
Cláudio Marx, ao dizer que o Corinthians, seu time, será campeão
brasileiro. Na hora de falar sério, disse que não fez lobby, mas sim palestras no exterior com a missão de explicar a receita brasileira de sucesso em países da África e da América Latina.
Procurou defender-se na investigação, revelada por ÉPOCA em maio, que apura se ele praticou tráfico de influência internacional em favor da empreiteira Odebrecht.
Lula disse que não é lobista, que recebeu “convites de muitas empresas e
países para ser consultor”, mas não aceitou porque “não nasceu para
isso”.
Num termo de declaração de quatro páginas obtido por ÉPOCA, ele
sustenta que todos os eventos para os quais foi contratado estão
contabilizados em sua empresa L.I.L.S. – um acrônimo de seu nome. Foi
por meio dela que Lula ficou milionário desde que deixou o Palácio do Planalto, em 2011.
ÉPOCA obteve cópia dos contratos privados, notas fiscais edescrições das relações entre
o ex-presidente e sua principal contratante. Nomeado projeto “Rumo ao
Caribe”, as viagens de Lula bancadas pela Odebrecht inauguraram um
padrão de relacionamento do ex-presidente, poucos meses após deixar o
Planalto, com a empreiteira-chave da Lava Jato. Ao longo dos últimos
quatro anos, a L.I.L.S. foi acionada para que Lula desse 47 palestras no exterior, muitas a convite de instituições. Sua maior cliente é, de longe, a Odebrecht.
A construtora que lidera a lista das patrocinadoras de Lula pagou quase R$ 4 milhões para o ex-presidente fazer dez palestras. Além disso, bancou os custos das viagens para países em que possui obras financiadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES),
como Angola e Venezuela.
Esses gastos de R$ 3 milhões, ao câmbio da
época, incluem transporte e hospedagem em hotéis “5 estrelas ou
superior”, com dormitório com cama king size, sofás, frutas, pães,
queijos, frios, castanhas, água, refrigerantes normais e do tipo “zero”
e, em alguns casos, fora do contrato, bebidas alcoólicas. As
contratantes eram responsáveis por fretar aeronaves particulares. Ter
Lula como palestrante custava caro. Mas, na maioria das vezes, valia
muito a pena.
O “Palestrante” Lula (grafado desse
jeito pela própria empresa em seus papéis internos) passou a ser
mobilizado para atuar em locais onde a Odebrecht enfrentava pepinos em
seus contratos. Em 1º de maio de 2011, Lula se comprometeu, por R$ 330 mil, a desembarcar na Venezuela
no início de junho para falar sobre os “Avanços alcançados até agora
pelo Brasil”. A descrição das atividades que constam da cláusula 1.1 do
contrato dizia que o “Palestrante” não participaria de qualquer outro
evento além daqueles descritos “exaustivamente” no anexo 1.
O tal anexo,
no entanto, possui duas linhas que mencionam apenas que o ex-presidente
ficaria hospedado no Hotel Marriott de Caracas. Quando superposto aos
documentos doInstituto Lula sobre o mesmo evento, vê-se que Lula se encontrou com o empresário Emílio Odebrecht, pai de Marcelo Odebrecht, hoje preso em Curitiba, e com o então presidente venezuelano, Hugo Chávez, morto em 2013. Era um momento de tensão entre o governo venezuelano e a empreiteira, que cobrava uma dívida de US$ 1,2 bilhão.
Telegramas sigilosos do Itamaraty
sugerem que Lula e Chávez trataram sobre a dívida. A Odebrecht
construía, desde 2009, a linha II do Metrô de Los Teques e a linha 5 do
Metrô de Caracas. Fruto de uma negociação entre Lula e Chávez, o projeto
foi irrigado com US$ 747 milhões (R$ 1,2 bilhão, em valores da época)
em empréstimos do BNDES. A pressão de Lula surtiu efeito.
Quatro dias
após a visita do ex-presidente a Caracas, Chávez se encontrou com a
presidente Dilma em Brasília. Naquele momento, a dívida com a Odebrecht
já estava acertada. As duas obras são investigadas pelo Ministério Público Federal e pelo Tribunal de Contas da União.
A principal suspeita, conforme revelou ÉPOCA em maio, é que os recursos
tenham sido utilizados de forma irregular e de maneira antecipada sem o
avanço do projeto – o dinheiro chegou, mas a obra não andou.
Dilma dá calote em Mariana. R$ 250 milhões em multas pela tragédia vão cobrir rombo no orçamento.
Dilma
vai dar o tombo até na desgraça alheia, ao invés de deixar o Dinheiro
em Mariana, vai cobrir rombo de corrupção do seu governo.
Mariana e
outras cidades afetadas pela
tragédia não serão recompensados com o
dinheiro das multas aplicadas aos responsáveis pelos danos.
O prefeito
da cidade, Duarte Junior, reuniu-se com a imprensa esta semana para
expor o que teria sido discutido com a presidente Dilma Rousseff,
durante a visita dela à região de Minas Gerais, atingida pelo rompimento
de duas barragens, na última semana.
Segundo o prefeito, os R$ 250 milhões de
multa que o governo Federa aplicar a Samarco Mineração, devido aos
graves danos ambientais, não irão para a cidade, que deve distritos
dizimados com a tragédia. “O dinheiro da multa vai para o governo
federal. Não prometeram nada pro município”, afirmou o prefeito.
O prefeito insiste na criação de um
fundo para auxiliar a recuperação da região devastada. Júnior continua
solicitando que a União abra mão da Compensação Financeira pela
Exploração dos Recursos Minerais (Cfem). Mas Dilma e o governador
Fernando Pimentel, ambos do PT, tiraram o corpo fora e alegam que quem
tem que arcar com os prejuízos causados na região é a Samarco. Ao
governo cabe apenas receber as multas.
Esta prática não é inédita. O governo
federal está usando o dinheiro da multa extra de 10% sobre o FGTS pago
por empresas em caso de demissões sem justa causa para cobrir perdas de
arrecadação desde 2012.
Ao contrário do que o governo Dilma
sustenta, os recursos não estão no bolo que financia o programa
habitacional Minha Casa Minha Vida. A dívida do governo federal com o
fundo, que pertence aos trabalhadores, já chega a R$ 9,1 bilhões. Quase
metade desse valor, R$ 4,46 bilhões, vem da multa de 10% que não foi
repassada ao fundo, e o restante, R$ 4,057, do subsídio que o governo
deixa de pagar por sua participação no programa habitacional.
Com os R$ 250 milhões das multas
aplicadas à Samarco não será diferente. Dilma deu mais uma pedalada e
deixou as populações de Mariana e região na lama.
ONG faz campanha de arrecadação para
garantir a sobrevivência de mais de 200 animais
O rompimento das barragens
de uma mineradora que liberou uma enxurrada de lama e causou grande destruição
em Mariana, Minas Gerais, também afetou os animais.ONGs mineiras de proteção
animal, que estão trabalhando desde a semana passada na região para resgatar animais
que estavam ou presos ou em situações de risco, uniram-se ao Fórum Nacional de
Proteção e Defesa Animal (FNPDA) para arrecadar fundos e assim serem capazes de
manter os animais vivos e saudáveis.
“A
necessidade de recursos para manter os trabalhos é urgente. Mais de 200 animais
– como galinhas, patos, cavalos, bois, porcos e
animais silvestres de diferentes espécies – estão recebendo cuidados. Precisamos
de doações para ração, medicamentos e cuidados veterinários diversos”, disse
Ana Liz Bastos, médica-veterinária da ONG Associação Ouropretana de Proteção
Animal (AOPA), afiliada ao FNPDA, responsável pela iniciativa.
Além dos animais que já estão recebendo cuidados, as operações de
resgaste ainda continuam pois ainda existem animais em situação de risco e
isolamento na área que não sobreviveram se não receberem ajuda. As ONGs locais
também estão trabalhando para reunir os animais a suas famílias e promoverão
campanhas de adoção caso isso não aconteça.
Para
doar, acesse www.forumanimal.org/mariana. Doações de qualquer valor
são aceitas e podem ser feitas por cartão de crédito, débito, boleto e
transferência bancária. Uma galeria de fotos dos animais resgatados também está
disponível nesta página.
Doações
de ração, medicamentos e outros materiais também estão sendo aceitas.
Não há espaço para outras discussões, entre as tentativas da
oposição de não deixar morrer a possibilidade de o Congresso examinar o
impeachment da presidente Dilma, assim como sobre o julgamento do
deputado Eduardo Cunha no Conselho de Ética.
A pauta política parece
estar completa, em termos de importância. Lugar não há para mais nada. É
possível que o presidente da Câmara, se sentir viabilizar-se a hipótese
de perder o mandato, venha a dar o troco, aceitando iniciar a
tramitação do pedido de afastamento da presidente. Esta semana poderão
ter início os dois processos, ainda que seu desfecho fique para bem mais
tarde, no ano que vem.
A presidente e o parlamentar fluminense confiam em que faltarão
votos, no plenário da Câmara, tanto para o impeachment quanto para a
cassação.
O diabo é que enquanto não se definem as dúvidas, o Congresso irá
comemorar a vinda do Papai Noel, depois as férias protocolares de
janeiro, em seguida o Carnaval e provavelmente a Semana Santa sem outras
atividades de vulto.
Salvo engano, nada de votações do ajuste fiscal e
de outras reformas tidas como imprescindíveis para o país livrar-se do
sufoco econômico. Com Joaquim Levy ou com Henrique Meirelles na Fazenda,
nenhum dos dois disporá de mecanismos suficientes para fazer figuração
na fantasia da recuperação do crescimento.
A pergunta que se faz é se aguentaremos mais um semestre caindo nas
profundezas.
Poderemos assistir o fenômeno inusitado da fusão entre as
duas questões. A crise do desemprego, do aumento de impostos e do custo
de vida, mais a redução de direitos trabalhistas, influenciarão os
deputados e depois os senadores na preservação dos mandatos de Madame e
do presidente da Câmara? Ou será o contrário?
A conclusão, por enquanto, é de que menos voltado para seus reais
problemas o país não poderia estar. Avolumam-se os pontos de
estrangulamento na economia, na política, no plano social e até na
ética, com a população cada vez mais impaciente e indignada.
Candidata-se, o Brasil, à medalha de ouro da insolvência.
QUEM PAGA A CONTA?
A mídia não se cansa de divulgar o avanço nas obras para a realização
das Olimpíadas do ano que vem. No meio de tanta perplexidade, surge uma
nota positiva: estamos cumprindo o calendário.
Fica, no entanto, uma
pergunta: quem está pagando os custos estratosféricos da infraestrutura
do maior certame esportivo do planeta?
Com certeza não serão as
empreiteiras, com a corda no pescoço. Certamente não o BNDES, sob
vigilância permanente. Os bancos privados poderão estar investindo, mas
jamais os seus lucros. Só pode ser o governo...
Empreiteira do petrolão reformou fabuloso sítio de 150.000 m²
Publicado: 17 de novembro de 2015 às 08:32 - Atualizado às 10:48
O espetacular sítio em Atibaia é usado por Lula e amigos.
Um sítio de 150 mil metros quadrados, usado pelo
ex-presidente Lula em Atibaia (SP), está sob investigação da
força-tarefa da Operação Lava Jato. É que a Polícia Federal decidiu
fazer uma perícia contábil sobre pagamentos da empreiteira OAS a
políticos, em operações de lavagem de dinheiro.
A suspeita é que a OAS, contratada pelo governo para obras
bilionárias, fez reformas no sitio, no primeiro semestre de 2011, sem
qualquer ônus para o ex-presidente.
A revista Veja divulgou que o próprio Lula pediu a Leo
Pinheiro, então presidente da OAS, a reforma completa de duas casas, a
construção de um pavilhão e de área para churrasqueira, a ampliação de
uma piscina e a instalação de um campo de futebol, além da transformação
de um antigo lago em tanques de peixe.
A revista citou como fonte anotações de Pinheiro no Complexo Médico
Penal, em Curitiba, onde esteve preso, que seriam um esboço de sua
proposta de delação premiada que não chegou a ser concretizada. Pinheiro
foi condenado a 16 anos de prisão pelo juiz Sergio Moro, mas recorre em
liberdade.
O sítio é usado por Lula para se reunir com amigos e dirigentes
petistas, mas está registrado em nome de Jonas Suassuna e Fernando
Bittar, sócios do seu filho Fábio Luís da Silva, o “Lulinha”. Também
estaria em nome de Suassuna o apartamento onde “Lulinha” reside, em São
Paulo.
A Polícia Federal também pediu ao Conselho Regional de Engenharia e
Agronomia do Estado de São Paulo (CREA-SP) a documentação referente a
obras no imóvel, denominada ART (Anotação de Responsabilidade Técnica).
A publicação afirmou, na ocasião, que os operários trabalharam dia e
noite, incluindo fins de semana, coordenados pelo arquiteto Igenes
Irigaray Neto, indicado pelo empresário José Carlos Bumlai, amigo de
Lula, e foram pagos em dinheiro vivo.
Segundo o Estadão, deputados do PSDB e DEM "anunciaram que vão
recorrer a todas as manobras possíveis para tentar obstruir a votação da
revisão da meta fiscal", prevista para hoje.
Bruno Araújo declarou:
"Vamos obstacular a CMO para não votar e já vamos tentar obstruir o relatório de receitas e despesas".
Rodrigo Maia confirmou:
"O DEM também vai obstruir. Essa revisão é uma tentativa do governo de limpar a cena do crime".
Ele está certo.
Aqueles que votarem a favor da revisão da meta fiscal de 2015 vão se tornar cúmplices de um crime.
Às vezes, o amor é cego, ele ultrapassa barreiras.
Em geral, pensamos no reino animal onde impera a lei do mais forte. Mas há casos em que não é bem assim, existem animais que demonstram bondade com o outro de outra espécie.
Se a bondade existe entre seres humanos, porque não existiria também entre os animais ?
Veja algumas fotos onde demonstra claramente a bondade entre animais de espécies diferentes.
Rio 2016: gastos de prevenção ao terrorismo devagar
O governo federal liberou até agora apenas 1,1% da verba destinada à
prevenção de incidentes e ao terrorismo nas Olimpíadas de 2016, segundo
dados do Siafi.
A rubrica para esse fim, alocada no item apoio à realização de
grandes eventos, do Ministério da Defesa, recebeu a dotação orçamentária
de 65,82 milhões de reais no orçamento deste ano, dos quais 26,13
milhões foram empenhados. Desse total, só 725 676 reais foram
efetivamente pagos, o que corresponde a 1,1% do total destinado.
Se forem computadas outras rubricas orçamentárias relacionadas ao
combate ao terrorismo, em outras pastas, o total gasto pelo governo
federal com o tema é de 4,267 milhões de reais, o que corresponde a
6,39% do total autorizado.
Mariana: após rompimento de barragem, senador quer informações
O senador Ataídes Oliveira apresentou
requerimento à Comissão de Meio Ambiente da Casa requisitando que o TCU
(Tribunal de Contas da União) faça uma auditoria no DNPM (Departamento
Nacional de Produção Mineral).
O foco são as ações de fiscalização nas barragens de contenção de rejeitos minerais.
No requerimento é dito que DNPM conta com apenas
12 técnicos para fiscalizar 663 barragens e que, de janeiro a outubro
deste ano, foram pagos somente 13,2% dos valores previstos para a
fiscalização.
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Além da auditoria do TCU, o senador ainda propôs a realização de uma audiência pública para discutir o tema.
A nova lei de direito de resposta promete dar o que falar.
Após Eduardo Cunha ter inaugurado o dispositivo para responder a uma
matéria do jornal “O Globo” sobre suas contas — ou “trusts” — no
exterior, quem usou o mesmo expediente foi o Ministério Público
Federal, que aponta para movimentações ilícitas de dinheiro do
presidente da Câmara na Suíça.
O MPF solicitou ao site “Consultor Jurídico” que publique sua versão
relativa a matérias que alegam que a entidade teria driblado a lei para
trazer documentos da Suíça na Lava-Jato e “esquentado” provas relativas à
operação da Polícia Federal.
No requerimento, com três páginas, o MPF alega que sua conduta na
“cooperação internacional no caso Lava-Jato foi legal e legítima, tendo
obedecido em cada um dos passos as regras da Constituição, das leis, dos
tratados e melhores práticas internacionais”. A íntegra pode ser
conferida aqui.
A nova lei, regulamentada na semana passada, prevê que pessoas que
sentirem ofendidas podem exigir direito de resposta, a ser publicado ou
divulgado no mesmo espaço, dia da semana e horário em que ocorreu o
agravo.
Enquanto Rodrigo Janot poupa o presidente do
Senado, este manda, como paga, sua tropa de tontons-maCUTs descer o
braço nos adversários de Dilma
Pois é… Boa parte da imprensa não
vai dar a menor pelota, não vai nem querer saber, não verá nada de
errado no que se passou. Ao contrário até! Haverá aplausos! Afinal de
contas, autoritário é tudo aquilo que se faz contra as esquerdas e os
companheiros, e democráticas, todas as ações contra os ditos
“conservadores”.
Nesta segunda, a Polícia do Legislativo,
sob o comando de Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado, mandou
ver na truculência. Renan, que está sendo notavelmente poupado pelo
Ministério Público e por Rodrigo Janot, sabe como ser grato ao Palácio
do Planalto: seus homens enfiaram o dedo no gás de pimenta.
Acusados de tentar “invadir o Congresso”,
manifestantes foram hostilizados, apanharam, levaram pescoções e, bem…,
doses cavalares do tal gás. A gente sabe que, por ali, ninguém tem
mesmo muito respeito com o dinheiro público, certo, Renan? Desperdiça-se
tudo: até os instrumentos de repressão.
Renan deve ter mandado reforçar o estoque
do produto, não é isso? Vejam o filme abaixo. Enquanto um manifestante
do Movimento Brasil Livre é arrastado — foi liberado pouco depois —,
seus tontons-maCUTs (faço uma referência aos brutamontes que serviam a
Papa Doc e Baby Doc no Haiti e aos novos companheiros petistas do
presidente do Senado) mandavam ver no jato, assim, por nada,
gratuitamente, como a dizer: “Fazemos isso porque queremos e porque
sabemos que nada vai acontecer”.
A agressão gratuita está aí
caracterizada. Já assistimos a cenas de brutalidade explícita de grupos
de esquerda nesse mesmo gramado, sem a intervenção da Polícia do
Legislativo. É claro que se trata de uma indecência.
E, em particular, reitero, irrita-me a
indignação seletiva da imprensa. Arraste pelo pescoço um fascitoide do
MST ou do MTST para ver o que acontece! Use contra a turma gás de
pimenta, e os “companheiros” do colunismo logo saem gritando,
desarvorados. Como, afinal, se trata apenas de manifestantes pacíficos,
que pedem o impeachment de Dilma, então o negócio é largar o braço.
Que vergonha, não é? Renan é, sim,
presidente do Senado, e eu respeito a instituição. Mas digo com todas as
letras: qualquer um daqueles rapazes e moças tem mais legitimidade
moral para transitar no Congresso — e, vá lá, para ocupá-lo — do que o
próprio Renan.
O gás de pimenta da Polícia do Legislativo deveria ser usado para espantar os ratos que habitam o Poder Legislativo.
Em delação premiada, ex-engenheiro da empresa diz que Gabrielli ordenou compra de Pasadena para saldar “compromissos políticos”
Por: Reinaldo Azevedo
O
que há em comum entre a compra, pela Petrobras, de uma refinaria
enferrujada em Pasadena, nos EUA, e um empréstimo ao PT, depois
transformado em doação? Ora, o… PT!!! Que coisa impressionante! Ninguém
nunca será malvado ou maledicente por desconfiar da honestidade dessa
gente. Ah, sim: finalmente, José Sérgio Gabrielli, presidente da
Petrobras durante toda a fase da lambança, começa a ganhar um lugar na
narrativa.
A Polícia
Federal deflagrou nesta segunda a vigésima fase da Operação Lava Jato,
batizada de “Corrosão”. O foco, desta vez, são ex-funcionários da
Petrobras que embolsaram propina em contratos da refinaria de Abreu e
Lima, em Pernambuco, e na compra da unidade de Pasadena. Nota: por que
“corrosão”? A empresa americana foi batizada de “A Ruivinha” numa
referência à ferrugem!!!
Gabrielli,
finalmente, foi lembrado. O engenheiro elétrico Agosthilde Monaco de
Carvalho, que assinou acordo de delação premiada na Lava Jato, detalhou
aos investigadores a atuação do ex-presidente da Petrobras na compra da
refinaria nos EUA.
Segundo
disse, o então presidente da estatal fez pressão nos bastidores em favor
da realização do negócio para “honrar compromissos políticos”. Em seu
depoimento, o engenheiro elétrico acusou ainda a companhia belga Astra
Oil de ter pagado US$ 15 milhões em propina a funcionários da Petrobras
para garantir a operação de compra da refinaria.
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Para
lembrar: em janeiro de 2005, o grupo Astra comprou 100% da refinaria de
Pasadena por US$ 42,5 milhões. No ano seguinte, vendeu 50% do negócio
para a Petrobras por US$ 431,7 — US$ 170 milhões desse valor se deviam
ao estoque de petróleo. Mesmo assim, o lucro dos belgas foi bestial.
Após mais de três anos de litígio, a estatal se viu forçada a adquirir a
outra metade por US$ 639 milhões. De acordo com cálculos do TCU, a
Petrobras teve prejuízo de US$ 792 milhões na operação. Fernando Baiano
já havia acusado a Astra de pagar propina de US$ 15 milhões.
Foram
presos na fase “Corrosão” o ex-gerente-executivo de Engenharia da
estatal Roberto Gonçalves e o operador financeiro Nelson Martins
Ribeiro. Eles são acusados de corrupção passiva, evasão de divisas,
fraude em licitações e lavagem de dinheiro. Para os procuradores, as
investigações dessa nova fase podem resultar até na anulação da compra
de Pasadena e no ressarcimento do prejuízo aos cofres públicos.
Os
ex-funcionários Souza Tavares, Rafael Mauro Comino, Luís Carlos Moreira
da Silva, Aurélio Oliveira Teles e Carlos Roberto Martins Barbosa, todos
da Área Internacional, foram conduzidos coercitivamente para prestar
depoimentos.
Grupo Schahin Em delação premiada, o empresário Salim
Schahin disse que o aval do ex-presidente Lula foi decisivo para que o
grupo Schahin conseguisse um contrato bilionário com a Petrobras em
2007. Segundo ele, foi uma compensação pelo perdão de uma dívida
milionária que o PT tinha com o banco Schahin, estimada em R$ 60
milhões. As negociações ocorreram no fim de 2006, após a reeleição de
Lula.
Meses
depois, já em 2007, a construtora do grupo assinou com a Petrobras um
contrato no valor de US$ 1,6 bilhão para operar o navio-sonda Vitória.
Segundo o novo delator, a operação foi intermediada pelo pecuarista José
Carlos Bumlai, amigão do ex-presidente Lula.
Entenderam
como a coisa funciona? A Petrobras comprou Pasadena porque, afinal, era
preciso honrar “compromissos políticos”, e o grupo Schahin perdoou uma
dívida de R$ 60 milhões com o PT em troca de um contrato bilionário com a
estatal.
Nos dois casos, tudo indica, a empresa foi usada como instrumento das finanças do partido. É a privatização à moda petista.
O filósofo e guru da direita publicou uma série de
xingamentos contra o comandante do Exército, Eduardo Dias da Costa
Villas Bôas, a quem acusa de estar alinhado com “comunistas” e contra o
povo brasileiro
Por Redação
O guru da direita Olavo de Carvalho foi banido da página do Exército
Brasileiro, no Facebook, após publicar ofensas e xingamentos. Dessa vez,
o filósofo resolveu voltar sua ira ao general Eduardo Dias da Costa
Villas Bôas, que está no comando geral do Exército desde fevereiro. Na
publicação, ele chamou o militar de “canalha”, “traidor nojento” e
“inimigo do Brasil”.
Os moderadores da página advertiram Carvalho que acusações sem provas
podem levar os fatos à esfera jurídica e anunciaram a exclusão do
perfil dele na rede social do Exército. Não é a primeira vez que ele
ataca o general, a quem acusa de estar alinhado com “ladrões” e
“comunistas”.
“Esse general Vidas-Boas é cego e burro o bastante para não perceber a
imensidão do sofrimento e do prejuízo que a ‘estabilidade das nossas
instituições’ tem custado ao povo brasileiro?”, escreveu no Twitter.
Guardada as proporções dos episódios dantescos de Paris, uma
tragédia também eclode nos meios petistas nesta segunda-feira, 16 de
novembro. Um dos donos do Grupo Schahin – Salim Taufic Schahin – contou
aos investigadores da Lava Jato como Lula pagou, em 2006, uma dívida
milionária que contraiu em sua campanha que o levou ao Palácio do
Planalto.
A matéria publicada no Jornal a Folha de São Paulo, assinada pela jornalista Bela Megale é reveladora…
Representantes do grupo Schahin que fecharam um acordo para colaborar
com as investigações da Operação Lava Jato indicaram que o aval do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi decisivo para que o grupo
conseguisse um contrato bilionário com a Petrobras em 2007.
Segundo eles, o contrato foi uma compensação em troca do perdão de
uma dívida milionária que o PT tinha com o banco Schahin. Foi o
empresário José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente, que mencionou o
apoio de Lula a executivos do grupo durante as negociações para livrar o
PT da dívida, eles disseram.
As negociações ocorreram no fim de 2006, após a reeleição de Lula, de
acordo com um dos depoimentos colhidos pelos procuradores da Lava Jato.
Em 2007, poucos meses depois da conversa com Bumlai, a construtora do
grupo Schahin assinou com a Petrobras um contrato de US$ 1,6 bilhão para
operar o navio-sonda Vitória 10.000. DELAÇÃO
O episódio foi relatado a procuradores da Lava Jato na semana
passada, em Curitiba, por um dos acionistas do grupo, Salim Schahin. Ele
controla o grupo com o irmão, Milton. As negociações para que o Schahin
colabore com as investigações tiveram início há quase dois meses.
Salim fechou na semana passada acordo de delação premiada em troca de
redução da sua pena no futuro, mas o acordo ainda não foi homologado
pelo juiz federal Sergio Moro, que conduz os processos da Lava Jato no
Paraná.
Representantes do grupo Schahin que participam das negociações
disseram que os acionistas não tiveram contato com o ex-presidente Lula,
mas acharam suficiente a garantia oferecida por Bumlai de que ele daria
seu aval ao contrato do navio-sonda.
DENOMINADOR COMUM
Suspeitas de irregularidades em navio-sonda
da Petrobras ligam personagens da Lava Jato
Navio-sonda Vitória 10.000 Quem construiu: Samsung Heavy Industries, em parceria com Mitsui Quando: Navio ficou pronto em 2010 e se destinaria à exploração de poços de petróleo na África Quem operava: Grupo Schahin. Contrato, com validade de 2010 a 2020, foi firmado por US$ 1,6 bilhões (R$ 6,1 bilhões) Quem está ligado EMPRÉSTIMO A BUMLAI
Em 2004, o banco Schahin emprestou R$ 12 milhões a Bumlai, que na
época era um dos maiores pecuaristas do país. Segundo o acionista do
grupo, Bumlai disse que o dinheiro era destinado ao PT.
Segundo os representantes do grupo Schahin, para provar que falava
sério, Bumlai marcou um encontro entre os executivos do banco e o então
tesoureiro do PT, Delúbio Soares, que atualmente cumpre pena por sua
participação no esquema do mensalão.
Salim Schahin disse que o encontro ocorreu num escritório do grupo na rua Vergueiro, na zona sul de São Paulo.
Conforme os relatos obtidos pela Folha, o grupo
emprestou a Bumlai porque queria se aproximar do PT. O empréstimo foi
contratado com a pessoa física de Bumlai, que apresentou seu filho e sua
nora como avalistas da operação.
Os representantes do grupo Schahin disseram aos procuradores que o
valor do empréstimo era muito superior ao que costumavam liberar para
pessoas físicas, e que os recursos foram liberados em prazo menor do que
o usual.
Como a revista “IstoÉ” informou em fevereiro deste ano, o Banco
Central apontou várias irregularidades na operação em 2008. O controle
do banco Schahin foi transferido em 2011 para o BMG.
Segundo os representantes do grupo Schahin, Bumlai nunca pagou o
empréstimo, mas teve a dívida perdoada em 2009, dois anos depois do
contrato com a Petrobras.
PROPINA
A vinculação entre o empréstimo do Schahin a Bumlai e o contrato do
navio-sonda já tinha sido feita antes por outros delatores da Lava Jato,
incluindo o lobista Fernando Soares, o Baiano, e o ex-gerente da
Petrobras Eduardo Musa, que disse ter recebido da Schahin propina de US$
720 mil no exterior.
O grupo Schahin apresentou à Justiça pedido de recuperação judicial
em abril deste ano, para tentar reorganizar seus negócios e evitar a
falência. Em maio, a Petrobras cancelou vários contratos do Schahin, mas
o grupo conseguiu manter o contrato de operação do Vitória 10.000.
Os lobistas Júlio Camargo e Fernando Soares, o Baiano, que também
colaboram com as investigações da Lava Jato, disseram que os
fornecedores do Vitória 10.000 e de outro navio-sonda contratado na
mesma época pela Petrobras pagaram propina de US$ 5 milhões ao deputado
Eduardo Cunha (PMDB-RJ), hoje presidente da Câmara dos Deputados. Cunha
nega a acusação.
OUTRO LADO
O advogado do empresário José Carlos Bumlai, Arnaldo Malheiros Filho,
negou que seu cliente tenha garantido apoio político do ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva para firmar qualquer contrato favorecendo
empresas, inclusive o grupo Schahin. Também disse que Bumlai nunca
mencionou isso a terceiros.
“Se ele tivesse essa condição, toda essa liberdade com o
ex-presidente Lula, teria feito pedidos de apoio para evitar a falência
das empresas da sua própria família”, afirmou o criminalista à Folha.
Malheiros negou que o empréstimo de R$ 12 milhões concedido pelo
Banco Schahin a Bumlai em outubro de 2004 tenha sido direcionado aos
cofres do PT, como os representantes do grupo disseram aos procuradores
da Operação Lava Jato na semana passada.
“Não era para terceiros e nem para o PT, tanto que foi pago por Bumlai”, afirmou.
Questionado sobre a reunião que teria ocorrido entre executivos do
banco Schahin e o então tesoureiro do PT, Delúbio Soares, para tratar do
empréstimo contratado por Bumlai, Malheiros, que também defende o
ex-tesoureiro, disse que ela não ocorreu.
Procurado pela reportagem, o Instituto Lula não se pronunciou sobre a
citação do ex-presidente no depoimento de Salim Schahin aos
procuradores. Por meio de sua assessoria de imprensa, o instituto
afirmou que “não comenta supostos documentos ou vazamentos dos quais não
tem conhecimento e nem a certeza de que existem”.
Os advogados da família Schahin, Guilherme San Juan e Rogério
Taffarello, disseram que não se pronunciarão à respeito de procedimentos
de colaboração premiada.
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), nega
qualquer envolvimento com o esquema de corrupção descoberto na
Petrobras.