Apesar de repetir várias vezes que o sistema elétrico brasileiro é "robusto", o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, admitiu na noite desta terça-feira,
20, que o modelo energético nacional precisa de ajustes e disse ainda
contar com a ajuda de Deus para a normalização da geração de
eletricidade no País.
"Deus é brasileiro e temos que contar que ele vai trazer um pouco de umidade e chuva", disse Braga, repetindo o ex-ministro Edison Lobão, que, no ano passado, disse que o País não passaria por um racionamento de energia "com a graça de Deus".
Braga reiterou que há energia suficiente para atender momentos de extremos climáticos. "Estamos vivendo o segundo biênio de extremos climáticos de alto rigor no ritmo hidrológico", disse. "As chuvas em janeiro foram extremamente raras, principalmente onde precisava chover. Acompanhamos o ritmo climático diariamente para termos calibragem no planejamento. Não há previsão de racionamento", enfatizou.
O ministro também culpou os atrasos em obras de geração e transmissão - sobretudo nos processos de licenciamento ambiental - e destacou que o MME, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e a Eletrobras estão debruçados sobre os cronogramas desses empreendimentos.
Braga citou especialmente as grandes usinas em construção na Região Norte do País. "Se Belo Monte, Jirau e Santo Antônio já estivessem funcionando dentro do cronograma nada disso estaria acontecendo", alfinetou.
Braga comparou a atual situação de crise do sistema elétrico brasileiro com a vivida em 2001, quando houve o racionamento, para dizer que hoje as capacidades de transmissão e geração de eletricidade são bem maiores.
Ainda assim, ele reconheceu que o País precisa ainda avançar em fontes alternativas, na eficiência energética e na modernização das redes de baixa tensão.
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Braga reiterou que há energia suficiente para atender momentos de extremos climáticos. "Estamos vivendo o segundo biênio de extremos climáticos de alto rigor no ritmo hidrológico", disse. "As chuvas em janeiro foram extremamente raras, principalmente onde precisava chover. Acompanhamos o ritmo climático diariamente para termos calibragem no planejamento. Não há previsão de racionamento", enfatizou.
O ministro também culpou os atrasos em obras de geração e transmissão - sobretudo nos processos de licenciamento ambiental - e destacou que o MME, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e a Eletrobras estão debruçados sobre os cronogramas desses empreendimentos.
Braga citou especialmente as grandes usinas em construção na Região Norte do País. "Se Belo Monte, Jirau e Santo Antônio já estivessem funcionando dentro do cronograma nada disso estaria acontecendo", alfinetou.
Braga comparou a atual situação de crise do sistema elétrico brasileiro com a vivida em 2001, quando houve o racionamento, para dizer que hoje as capacidades de transmissão e geração de eletricidade são bem maiores.
Ainda assim, ele reconheceu que o País precisa ainda avançar em fontes alternativas, na eficiência energética e na modernização das redes de baixa tensão.
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