O Governo prepara o ataque!
Desconfiem!!
As propagandas sobre comércio já começaram! Querem convencer a população a implantar comercio no Park Way ANTES de outubro, quando será realizada nova Conferencia para definir a Lei de Uso e Ocupação do Solo no Park Way.
Além disso, daqui a 2 anos será época de revisão do PDOT-Plano de Desenvolvimento Territorial e eu soube-- por fonte segura-- que o Governo quer separar as quadras de 01 a 05 do Park Way e transformar o local em Águas Claras. Parece até que as plantas de prédios de 22 andares já estão sendo elaboradas! Para tanto precisam de votos mas, como morador dificilmente vai votar pela construção de prédios e pelo conseqüente adensamento populacional do Park Way, precisam do voto dos comerciantes.
A propaganda é sub-reptícia.
O Governo sabe que na época do Dia das Mães as pessoas ficam mais vulneráveis e um ataque calculado causa um numero maior de mortos e de feridos.
Fotos de vovós boazinhas, meigas, que afirmam à imprensa que adoram o Park Way, mas que gostariam de poder contar com um comerciozinho pequeno, básico, perto da casa delas, onde elas pudessem ir a pé comprar o leitinho dos netinhos, o lanchinho das criancinhas (vocês conhecem o engodo, a ladainha), já começaram a circular.
Um pãozinho, fresco, uma padaria pequena, limpinha, que mal pode fazer?
Se vocês procurarem na memória vão se recordar que as grandes destruições feitas pelo Governo começaram assim: um pedacinho da Amazônia, um hectare da Floresta Atlântica, um cantinho do Cerrado, um prediozinho de poucos andares no Guará, ou em Águas Claras, uma invasão de catadores de lixo no Parque Nacional ( família tão simpática!Quem tem coragem de retirar?)
Comerciozinho, leitinho, lanchinho para as crianças, e assim o monstro começa a ser gerado. A padaria se multiplica, seus donos querem mais clientes, pleiteiam junto ao Governo o adensamento populacional do Park Way, votam com a ajuda do Sindicato da categoria, na Conferencia das Cidades, o governo os ajuda trazendo ônibus cheios de comerciantes para votar, superando em número os votos contrários dos moradores, os comerciantes escrevem cartas para o Governador.
A SEDHAB é claro ficará feliz em incluir o Park Way no seu Plano de Desenvolvimento de Habitações Populares. Seus representantes ficam com água na boca quando pensam nos milhares de casas populares que poderão implantar nas nossas enormes e perfeitas áreas verdes que, mesmo sendo queimadas anualmente, conseguem se recuperar.
E comercio, então? Quantas centenas de lojinhas estilo W3 não poderão ser construídas aqui? Quanto imposto para enriquecer o governo e os governantes não poderá ser recolhido?
E quando tudo isso acontecer será que algum morador do Park Way ficou feliz? O que aconteceu com a vovó que queria uma padaria perto de casa para comprar leitinho para os netos?
Ela não sai mais de casa porque ficou muito perigoso sair sozinha pelo Park Way. Sobretudo a pé.
Quem faz as compras da casa agora é o genro. No Pão de Açúcar da W3.
Quem saiu ganhando? O governo.
Quem saiu perdendo? Nós.
Associação Park Way Residencial