Arborização urbana: variáveis a levar em conta para um desenvolvimento sustentável, por Jhuly Aparecida Madalena Caldas Farias Mota e Juan Carlos Valdés Serra
ARBORIZAÇÃO URBANA: VARIÁVEIS A LEVAR EM CONTA PARA UM DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Jhuly Aparecida Madalena Caldas Farias Mota¹
Juan Carlos Valdés Serra²
RESUMO
A
arborização urbana gera benefícios ambientais e sociais e contribui
para uma melhoria da qualidade de vida da população dos centros urbanos.
Por falta de um planejamento, o plantio de árvores em vias públicas tem
gerado problemas a moradores, tais como o confronto com equipamentos
urbanos, como rede elétrica, de esgoto, de água, dentre outros. A partir
de tal fato o objetivo desta discussão é analisar variáveis a partir de
pesquisas em artigos com relação ao tema “Arborização Urbana”. Após a
elaboração da pesquisa foi possível observar que inúmeros são os
benefícios trazidos pela arborização urbana, porém, é fundamental que a
mesma seja feita com base em planejamentos, pois não são todos os tipos
de árvores que devem ser destinados ao espaço urbano, pois assim,
evita-se problemas e é possível construir um desenvolvimento
sustentável.
INTRODUÇÃO
A
arborização exerce função importante nos centros urbanos, sendo
responsável por uma série de benefícios ambientais e sociais que
melhoram a qualidade de vida nas cidades e a saúde física e mental da
população. Arborizar uma cidade não significa apenas plantar árvores em
ruas, jardins e praças, criar áreas verdes de recreação pública e
proteger áreas verdes particulares. A arborização urbana passa a ser
vista nas cidades como importante elemento natural reestruturador do
espaço urbano, pois aproxima as condições ambientais normais da relação
com o meio urbano (RIBEIRO, 2009).
Dentro
de um percurso de tempo não muito distante o homem vem permutando o
meio rural pelo meio urbano. As cidades foram crescendo, na maioria das
vezes de forma muito rápida e desordenada, sem um planejamento prévio
adequado, ocasionando, com isso, uma série de problemas que interferem
significativamente na vida dos seus habitantes (PIVETTA; SILVA FILHO,
2002). Essa realidade demanda ao meio urbano necessidades de criar
condições que venham melhorar a convivência dentro de um ambiente cada
vez mais adverso e insalubre, com uma variedade de atividades que nesses
lugares se desenvolvem. O regime de chuva e a temperatura podem sofrer
alterações, devido à atividade humana desenvolvida que tem causado
profundas mudanças no clima local (GONÇALVES et al., 2012).
A
qualidade de vida dos habitantes de uma cidade é interferida com o
processo de mudanças ocorrido com a sua urbanização (MODNA; VECCHIA,
2003). Tais mudanças têm relação principalmente com a qualidade do ar,
nas quais têm provocado alterações de sua umidade relativa, temperatura e
movimento, como também a dispersão de poluentes (ROCHA; SOUZA, 2009).
É
preciso considerar que a arborização de uma cidade promove que suas
temperaturas sejam mais amenas se comparado com as que não possuem
muitas árvores e tem muito concreto ao longo de suas ruas. (BONAMETTI
(2000). Muitos benefícios são descritos pelos moradores de locais bem
arborizados, principalmente em relação ao ar mais puro, a menor
quantidade de poeira e ainda a presença das sombras, tanto para descanso
das pessoas, como ainda para a proteção dos carros. Mesmo com esses
atributos positivos em uma cidade bem arborizada, tem aqueles que vêem
com mais ênfase os problemas, entre outros que as árvores fazem muita
sujeira nas ruas e calçadas, reduz a iluminação pública, podem provocar
problemas nas calçadas devido suas raízes, e pode também causar
problemas com a rede elétrica e telefônica (CABRAL, 2013).
Schuch
(2006) salienta que para a arborização urbana propiciar benefícios à
população, exige um planejamento criterioso e um manejo adequado. Para
tanto, torna-se necessário o conhecimento do patrimônio arbóreo, que
pode ser obtido por meio de inventário, recurso que se constitui em uma
ferramenta fundamental para a obtenção de informações precisas acerca da
população arbórea.
Diante
destas problemáticas acima citadas, o trabalho tem o objetivo de
levantar variáveis para que se construa um desenvolvimento sustentável,
permitindo compreender como a arborização pode ser benéfica para a
qualidade de vida das pessoas, desde que seja feita levando-se em
consideração as características urbanas.
METODOLOGIA
O
presente artigo baseia-se na revisão bibliográfica de artigos que
abordam o tema da pesquisa “Arborização Urbana e Município verde”, para
melhor elaboração do projeto. Avaliando o conhecimento em pesquisas
precedentes, analisando e identificando problemas relacionados aos
assuntos, conceitos, benefícios sobre os temas, será possível
desenvolver este artigo.
IMPORTÂNCIA DA ARBORIZAÇÃO
É
necessário lembrar que a paisagem urbana é composta por casas
comerciais, indústrias, residências, arborização e paisagismo, sistema
viário, estruturas e equipamentos das empresas de energia elétrica, de
água, saneamento e de telecomunicação.
De
acordo com a EMBRAPA (2000), a arborização é um componente de grande
importância urbana. Além da função paisagística, ela proporciona outros
benefícios à população tais como: purificação do ar pela fixação de
poeiras e gases tóxicos e pela reciclagem de gases através dos
mecanismos fotossintéticos; melhoria do microclima da cidade, pela
retenção de umidade do solo e do ar e pela geração de sombra, evitando
que os raios solares incidam diretamente sobre as pessoas; redução na
velocidade do vento, influência no balanço hídrico, favorecendo a
infiltração da água no solo e provocando evapotranspiração mais lenta;
abrigo à fauna, propiciando uma variedade maior de espécies, e o que
influencia positivamente ao ambiente, pois propicia maior equilíbrio das
cadeias alimentares e diminuição de pragas e agentes vetores de doenças
e amortecimento de ruídos.
A
arborização urbana no Brasil é de competência das administrações
municipais (BONONI, 2006). Embora haja uma crescente disposição, tanto
dos órgãos governamentais envolvidos, como de grande parcela da
população, muitos são os problemas enfrentados, como a falta de técnicos
capacitados que orientem sobre um plantio correto, escolha da espécie,
poda de formação, utilização de tutores, grade de proteção, irrigação em
período de estiagem e adubação.
Assim,
para alcançar a qualidade do ambiente urbano é necessário realizar um
planejamento prévio, para que não surjam problemas decorrentes do
plantio. Análise da
vegetação
e do local e desenvolvimento da população são componentes a serem
observados para que haja esse planejamento (CEMIG, 1996). Dessa forma é
possível afirmar que a arborização deve ser a mais diversificada
possível, por motivos estéticos, pela preservação da fauna e da própria
biodiversidade vegetal e da cultura regional. Além disso, podem ser
utilizadas espécies exóticas, mas a prioridade são as plantas nativas.
ARBORIZAÇÃO E SEUS BENEFÍCIOS
Arborização
é algo muito importante para se ter uma boa qualidade de vida, ela
propícia um bem-estar tanto mental como social nas cidades, esta faz
parte do cenário urbano, tornando a paisagem mais bonita. De acordo com o
Manuel de Arborização de Minas Gerais (2011), as árvores são a maior
forma de vida existente no planeta, presentes em praticamente todos os
continentes. Apresentam alto grau de complexidade e de adaptações às
condições do meio, permitindo sua convivência em diversos ambientes,
incluindo as cidades.
A
arborização colabora de forma significativa para a melhoria do conforto
urbano. É elemento de contemplação, fornecedora de flores e frutos
atrativos, e centro de configuração paisagística, como ponto de
referência para orientação e identificação, possibilitando a proximidade
e convivência do homem com a natureza no espaço construído (PORTO;
BRASIL, 2013).
As
arvores proporcionam sombra, abrigo para os animais pequenos, além de
fornecer seus alimentos. Retém o calor causado pelas zonas urbanas,
ajuda na diminuição da poeira, ameniza a poluição sonora e contribui
para redução de microrganismos patogênicos, ajudando a conservar a
limpeza da cidade e a saúde da população. A complexidade da construção
de uma cidade arborizada, dificulta no interesse dos serviços públicos,
deixando muito a desejar, por isso, muitas cidades ainda não possuem um
plano propriamente dito para o plantio e os cuidados complementares de
se ter uma árvore.
A
arborização constitui elemento de suma importância para a obtenção de
níveis satisfatórios de qualidade de vida. No entanto, poucas cidades
brasileiras possuem planejamento efetivo para arborização de suas vias
públicas (FARIA; MONTEIRO; FISCH 2007).
PRINCIPAIS PROBLEMAS DA ARBORIZAÇÃO
O
crescimento desordenado dos centros urbanos gerou uma condição de
artificialidade em relação às áreas verdes naturais e com isso vários
prejuízos à qualidade de vida dos habitantes. Porém, parte desses
prejuízos pode ser evitada pela legislação e controle das atividades
urbanas e outra parte amenizada pelo planejamento urbano, ampliando-se
qualitativa e quantitativamente a arborização de ruas e as áreas verdes
(MILANO, 1987).
Como
já citado anteriormente, a maioria dos problemas de arborização urbana
são causados pelo confronto de árvores inadequadas com equipamentos
urbanos, como fiações elétricas, encanamentos, calhas, calçamentos,
muros e postes de iluminação.
Outras
causas que acarretam problemas são queda de folhas, flores, frutos e
galhos. Também facilitam a ação de bandidos quando atrapalham a
iluminação pública e quando são plantadas perto dos muros ou cresce
torta, facilitando os assaltantes subirem nas árvores para pularem para
dentro das casas. Outra causa é a dificuldade no trânsito de veículos e
pedestres ao obstruírem placas de orientação. Os galhos muito baixos
dificultam o estacionamento de veículos e passagem dos pedestres.
Estragos na calçada por raízes é outro problema em que uma muda mal
plantada acarreta a população (RIBEIRO, 2009).
ARBORIZAÇÃO E A UTILIZAÇÃO DAS ESPÉCIES NATIVAS
A
manutenção das espécies nativas é de suma importância para a
preservação das mesmas e contribuem com o sucesso do funcionamento dos
projetos de arborização. Segundo Ceccheto (2014), ao se utilizarem as
espécies nativas regionais na arborização urbana, a coexistência e
sobrevivência dessas espécies em escala local poderiam ser garantidas.
As
espécies nativas possuem diversas predominâncias favoráveis em relação
às exóticas, sendo algumas delas: adaptabilidade garantida ao clima e
solo; melhor desenvolvimento metabólico; maiores possibilidades de
produção de flores e frutos saudáveis; propicia a alimentação para
animais também nativos, conservando a fauna local; promulga a
proliferação da espécie, evitando a sua extinção; evita o aumento de
espécies invasoras exóticas e as doenças e pragas ocasionadas pelas
mesmas; além de oferecer os benefícios comuns a todos os gêneros
arbóreos (CECCHETTO; CHRISTMANN; OLIVEIRA; 2014).
Além
de trazer uma singularidade para a região, valorizando a paisagem
construída, tornando-se atrativa para turistas. Pois com espécies
nativas é mais fácil a identificação a localidade observada
PLANEJAMENTO DA ARBORIZAÇÃO URBANA
É
comum constatar-se a diminuição de vegetação natural à medida que se
acelera o processo de urbanização, em face dos reflexos das políticas
públicas estabelecidas pelas três esferas governamentais (Federal,
Estadual e Municipal), afetando o equilíbrio ecológico urbano e
contrariando os interesses de bem-estar da população (SCHUCH, 2006).
Primeiro
passo para desenvolver um projeto de arborização dentro de um
município, é conhecer área em questão, para que assim possa-se cogitar o
tipo de espécie (tamanho, comprimento, largura) que podem ser plantadas
no local, dando preferência as espécies nativas da região. Para isso,
são necessários que contratem profissionais especializados, caso
contrário, o que seria um lugar de tranquilidade, beleza, sombra e
ventania nos períodos quentes pode vir a se tornar um lugar perigoso,
devido a redes elétricas e durante período chuvoso.
A
arborização deve ser incorporada à prática de planejamento urbano,
levando-se em consideração os benefícios que esta proporciona à cidade e
à população que nela habita, considerando, porém, o aspecto vegetativo e
físico da árvore, de modo a obter o convívio harmonioso entre está e o
meio urbano (PORTO; BRASIL, 2013).
Uma
cidade arborizada não é tarefa fácil, exige minuciosamente um bom
planejamento urbano. É indispensável uma organização de forma coerente,
para que as árvores não se tornem prejudiciais as vias públicas e
privadas como em: avenidas, ruas, casas, redes de esgotos, distribuição
de água, redes elétricas, prédios, ambientes de lazer e principalmente
uma atenção especial para o tipo de espécie da região onde está sendo
localizada a cidade em questão. Para que futuramente, não se torne
necessário sua remoção. Plantar apenas não soluciona o problema,
plantios em locais indevidos podem trazer grandes danos.
A
arborização bem planejada é muito importante independentemente do porte
da cidade, pois, é muito mais fácil implantar quando se tem um
planejamento, caso contrário, passa a ter um caráter de remediação, à
medida que tenta se encaixar dentro das condições já existentes e
solucionar problemas de toda ordem (PIVETTA; SILVA, 2002).
Desse
modo, faz-se necessário levar em consideração alguns eventos que são
importantes como: a definição do espaçamento entre as mudas, pois ao
serem plantadas elas dependem, entre outros fatores, da largura das ruas
e das calçadas.
RESULTADO E DISCUSSÃO
Ainda
existem muitos desafios a serem superados para que a arborização urbana
no Brasil seja considerada satisfatória, no sentido de proporcionar
maior qualidade ambiental à população urbana. Dentre estes desafios,
podem-se apontar maiores investimentos em infraestrutura e planejamento
urbano voltado ao incremento da arborização urbana, maior valorização da
arborização urbana como elementos essenciais à paisagem urbana,
investimentos em capacitação de profissionais junto às secretarias
municipais de meio ambiente e distribuição mais igualitária da flora
urbana e de seus serviços ecossistêmicos entre bairros de diferentes
classes sociais nas cidades brasileiras.
A
arborização urbana é um tema que está sempre em discussão quando se
trata de meio ambiente, qualidade de vida nas cidades e melhoria no ar
que respiramos. Todos os seres vivos necessitam de um ambiente
equilibrado ecologicamente para sobreviver. Muitas vantagens podem ser
apontadas com a arborização, como melhoria na qualidade do ar, beleza
nas ruas, redução da poluição sonora, redução de calor, sombreamento,
além da produção de flores e frutos, o que embeleza ainda mais as ruas
arborizadas adequadamente.
A
falta de planejamento da urbanização introduz elementos hostilizadores à
prática da arborização urbana, como calçadas estreitas, vias não
projetadas ao plantio de árvores, rede elétrica, fachadas de
empreendimentos comerciais, cercas elétricas, dentre outros. Portanto,
as ações voltadas ao incremento da arborização urbana no Brasil para
melhoria da qualidade ambiental urbana devem priorizar o investimento em
infraestrutura urbana anteriormente planejada para sua introdução.
Mas
se as pessoas ao plantar árvores em frente às suas casas seguirem
alguns critérios sugeridos por órgãos competentes, muitos dos conflitos
poderiam ser evitados. Se for obedecido algumas recomendações como o
porte das árvores plantadas, estas provavelmente não causarão danos
físicos às calçadas e nem alcançarão as redes elétricas.
CONCLUSÃO
Com
base nos levantamentos de dados obtidos através de pesquisas
bibliográficas, verificasse como é importante a arborização e seus
benefícios junto a um planejamento arbóreo no município, pois fica
comprovada a necessidade de uma seleção de árvores adequadas para cada
localidade, além da escolha correta do local da mesma, pois nem toda
planta tem a estrutura correta para ser plantada em qualquer área, por
isso, é necessário o envolvimento com arquitetos, engenheiros,
paisagistas, órgãos públicos, privados e toda a comunidade em geral,
para que dessa forma, o projeto tenha êxodo.
É
importante destacar o envolvimento da comunidade em geral, destacando
projetos que venham a desenvolver o senso crítico e que desperte a
comunidade, principalmente as crianças, a preocupação e a importância de
espaços arborização dentro do município, formando assim, uma comunidade
integrada, preocupada e conscientizada sobre os problemas ocasionados
devido à ausência ou a pequena quantidade de árvores na cidade.
Além
disso, concluímos que a população deve observar técnicas de espaçamento
entre espécies, a distância da árvore em relação ao poste de
iluminação, a garagens e outros locais que possam desencadear problemas.
O tipo de espécie a ser plantada é relevante, pois vale lembrar que uma
muda cresce e que a população deve respeitar o tamanho da copa e a
estrutura de raízes das árvores para evitar problemas futuros. É
necessário que se realize podas de formação, pois algumas espécies
consideradas de médio porte podem crescer e causar confrontos.
REFERÊNCIAS
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uso de geotecnologias. DISSERTAÇÃO DE MESTRADO. Santa Maria, RS, 2006.
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Arborização urbana: variáveis a levar em conta para um
desenvolvimento sustentável, por Jhuly Aparecida Madalena Caldas Farias
Mota e Juan Carlos Valdés Serra, in EcoDebate, ISSN 2446-9394, 20/12/2019, https://www.ecodebate.com.br/2019/12/20/arborizacao-urbana-variaveis-a-levar-em-conta-para-um-desenvolvimento-sustentavel-por-jhuly-aparecida-madalena-caldas-farias-mota-e-juan-carlos-valdes-serra/.