segunda-feira, 2 de maio de 2016

Cuidado com os bichanos!!

Alergista adverte sobre riscos do uso abusivo de descongestionantes nasais


Publicado em abril 29, 2016 por



saúde

O incômodo causado pelo entupimento das narinas faz com que quem sofre do problema acabe recorrendo ao uso de descongestionantes nasais, que proporcionam alívio imediato. Como estão disponíveis para venda livremente em farmácias, sem a necessidade de receita médica, esse tipo de medicamento pode parecer inofensivo, mas sua utilização de maneira incorreta pode causar efeitos colaterais indesejáveis, como dependência.


De acordo com o médico alergista Diener Frozi, responsável pelo projeto “Viva Sem Alergia”, os descongestionantes são úteis para quando os vasos sanguíneos dilatam, como por exemplo em uma reação a ácaros, fungos e poeira. Em casos assim, pingar algumas gotas do líquido nas narinas ajuda a desinchar os vasos, facilitando a respiração. “Isso acontece porque o remédio possui propriedades vasoconstritoras. O perigo é que a substância é absorvida pela mucosa nasal e levada até a corrente sanguínea e pode gerar efeitos de taquicardia e pressão alta”.


Além de possuírem atuação apenas temporária, quanto mais se usa os descongestionantes, menor é seu tempo de ação, explica o Doutor Frozi. A melhor alternativa para evitar o uso desnecessário é adotar o soro fisiológico como solução para obstruções. A lavagem pode ser realizada com o auxílio de um reservatório próprio para aplicação nasal. “Em alguns casos, podemos prescrever o uso de corticoides nasais, que possuem benefício parecido, mas sem o mesmo perigo para os pacientes”, salienta o médico.
in EcoDebate, 29/04/2016

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Ministra do Meio Ambiente diz que é inaceitável flexibilizar licenciamento ambiental


Publicado em maio 2, 2016 por



A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse, na sexta-feira (29), que considera inaceitável a flexibilização do licenciamento ambiental para a realização de obras. Uma das tentativas neste sentido tramita no Senado, na Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 65/2012, que permite o início do projeto apenas com apresentação do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) pelo próprio empreendedor.


“Do meu ponto de vista, isto contraria a própria Constituição. O meio ambiente é um bem público e o licenciamento ambiental autoriza, em nome da sociedade, que o empreendedor privado se aproprie daquele meio ambiente, com aquela finalidade. Por isso existe o licenciamento ambiental e a avaliação de impacto ambiental. Do ponto de vista de qualquer legislação que queira provocar retrocessos naquilo que está consolidado, é inaceitável”, disse Izabella, que participou do Congresso Mundial de Direito Ambiental, no Rio de Janeiro.
 Rio de Janeiro - A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, encerra o 1 Congresso Mundial de Direito Ambiental, no TJRJ (Fernando Frazão/Agência Brasil)
Para a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, a flexibilização do licenciamento ambiental é inaceitável. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
 
Segundo a ministra, a qualidade dos estudos de impacto que muitas empresas apresentam é “lamentável” e a lei não pode ser alterada para favorecer um setor. “Soluções unilaterais, que ninguém sabe a justificativa, são insuficientes para entender porque se quer mudar a legislação ambiental no país. É muito mais digno que o assunto seja debatido com base nos fatos e sejam construídas soluções para os problemas. 


Não devemos achar que podemos ter instituições individuais se apropriando de um bem público, sem discussão na sociedade.”


Izabella Teixeira disse que os 13 anos de governos do PT trouxeram importantes avanços à legislação ambiental, que formam um legado a ser mantido. Segundo ela, a população e os movimentos sociais terão que ir às ruas pela manutenção das leis e iniciativas de preservação do meio ambiente, caso a presidenta Dilma Rousseff seja afastada e não termine o mandato.


Lei mais dura
O diretor executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), Achim Steiner, também criticou a tentativa de flexibilização da lei ambiental brasileira.


“Penso que a legislação ambiental não é suficiente hoje. Por isso, precisamos reforçar as leis. Há um consenso na sociedade de que o país não pode destruir em nome do desenvolvimento. Quem paga pela poluição e pela destruição dos ecossistemas é a sociedade. Nos próximos anos tem que se endurecer a legislação. O sistema de licenciamento depende de duas partes: uma empresa e uma autoridade independente, da Justiça ou do governo”, disse Steiner, que recebeu o Título de Cidadão Honorário do Estado do Rio de Janeiro e a Medalha Tiradentes durante o evento.
 Rio de Janeiro - O cacique Raoni Metuktire, líder indígena da etnia Caiapó, participa do 1 Congresso Mundial de Direito Ambiental, no TJRJ (Fernando Frazão/Agência Brasil)
O cacique Raoni Metuktire, líder indígena da etnia Caiapó, participa do 1º Congresso Mundial de Direito Ambiental. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
 
Segundo o diretor do Pnuma, em nenhum país que ele conheça o empreendedor da obra é o responsável pela concessão da licença ambiental.

O cacique Raoni – que ficou mundialmente famoso durante a Conferência Mundial do Meio Ambiente em 1992, a Rio 92 – pediu respeito pela natureza e pelos índios, com o prosseguimento das demarcações dos seus territórios. “Nós estamos lutando pelas demarcações das nossas terras. Atualmente vemos muito desmatamento em volta de nossos territórios e isso causa mudanças climática no país. A nossa luta é pelo futuro das populações indígenas”, disse Raoni, que está com 85 anos.

Se houver mudança de governo, Raoni pediu que haja mais diálogo com os povos indígenas. “Todos nós queremos viver em um mundo melhor. Eu peço a eles a redução do desmatamento e da poluição, além de mais ação social para o nosso povo. Queremos mais demarcações, pois a natureza é a nossa base, é a nossa sobrevivência.”

Por Vladimir Platonow, da Agência Brasil, in EcoDebate, 02/05/2016

[CC BY-NC-SA 3.0][ O conteúdo da EcoDebate pode ser copiado, reproduzido e/ou distribuído, desde que seja dado crédito ao autor, à Ecodebate e, se for o caso, à fonte primária da informação ]

Meio ambiente sob ataque severo do poder econômico,

 artigo de Eduardo Luís Ruppenthal

Publicado em maio 2, 2016 por



opinião

[EcoDebate] Eles não sossegam! Depois do retrocesso com a flexibilização do Código Florestal Brasileiro (atual lei 12.651, de proteção à vegetação nativa), que tem a sua constitucionalidade ainda discutida no Supremo Tribunal Federal (STF) através de quatro Ações Diretas de Inconstitucionalidade, o alvo da vez é o licenciamento ambiental.


E ainda, não bastasse o crime ambiental da Samarco/Vale/BHP Billiton em Mariana cujo vazamento não foi contido e nem punido, as grandes empreiteiras, as construtoras e as empresas nacionais e internacionais do agro-hidro-mineronegócio, detentoras do poder econômico, estão agindo em favor de mudanças profundas para acabar com qualquer regulação ambiental no país.


Prestes a completar 35 anos da construção do marco legal ambiental brasileiro, o licenciamento possui falhas e questionamentos, principalmente relacionados aos problemas históricos de estruturação dos órgãos ambientais, nos níveis federal, estadual e municipal. Entendemos ser esta uma política deliberada e intencional dos governos como forma de fragilizar a atuação desses órgãos no cumprimento de suas atribuições legais tanto na gestão, no licenciamento e na fiscalização ambiental.


Aliado a esse descaso proposital, vemos a complexa questão ambiental ser brutalmente simplificada numa orquestração entre os agentes do poder econômico e os da mídia comercial, esta que não aceita nenhuma política de regulação. Estes dois agentes sociais tratam a questão ambiental como um mero caso de “morosidade”, “atraso” e “entrave” ao “desenvolvimento”, ou traduzindo, como um problema aos seus lucros gananciosamente absurdos.


Atualmente há três propostas de mudanças profundas neste marco legal aparentemente vindas de três frentes. Entretanto, possuem o mesmo propósito de flexibilização. A primeira proposta está no Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente) e foi apresentada pela ABEMA (Associação Brasileira de Entidades Estaduais do Meio Ambiente), entidade que representa as secretarias estaduais do Meio Ambiente; a segunda, é o Projeto de Lei 3.794, de 2014, elaborado pelo deputado Ricardo Tripoli (PSDB/SP) e está na Câmara Federal; a terceira, é o projeto de Lei 654, de 2015, apresentado pelo senador Romero Jucá (PMDB/RR), está no Senado e é uma das 28 medidas da Agenda Brasil. Sendo esta “Agenda” apresentada como uma forma de “sair mais rápido” da crise, mas entenda-se como uma forma de manter e ampliar o lucro das empresas através da implantação de um processo sumário de licenciamento ambiental de projetos ditos “estratégicos” pelo governo e de “interesse nacional”. Essa medida também está presente no programa “Uma ponte para o Futuro”, proposta pelo PMDB ao governo quando ainda era aliado, e que estará na pauta em um eventual governo Temer.


As propostas da Abema e dos congressistas, mesmo com diferenças, são destruidoras da legislação ambiental e esclareceremos o porquê nos próximos textos que divulgaremos. Pois, as nuances entre elas constituem a estratégia utilizada pelos campos políticos interessados no desmonte da legislação ambiental, denominada “bode na sala”, ou seja, o aniquilamento total defendido por Romero Jucá é até a proposta “menos pior” que a representada pela Abema. Estas três iniciativas não nos surpreendem já que os dois congressistas integram o grupo dos “representantes públicos” que atuam em defesa de seus interesses próprios e de seus financiadores de campanha.


Quanto à Abema, mesmo que tenha certa legitimidade, é composta por “gestores públicos” que tiveram indicação política com o objetivo de providenciar a liberação das licenças. E assim vimos os órgãos ambientais serem transformados em verdadeiros balcões de licenciamento, onde a visão que impera sobre o meio ambiente é de um “entrave” ao “desenvolvimento”.


Coincidentemente, o direito à informação, o primeiro dos dezesseis direitos humanos violados na construção de grandes empreendimentos, como hidrelétricos, também é violado na discussão desse tema de extrema importância e dos iminentes riscos de retrocessos. Além do silenciamento da mídia comercial, o Conama abriu o período de consulta sobre a proposta da Abema durante o carnaval deste ano, o que fez com que o Ministério Público Federal (MPF) conseguisse prorrogar a definição sobre o tema. Por isso, aconteceram audiências públicas em vários estados.


No Rio Grande do Sul, a audiência foi em 11 de abril e promovida pelo Ministério Público Estadual com a colaboração de vários especialistas na área, como os professores e pesquisadores da área ambiental, dentre eles os da UFRGS. Naquele momento ficaram evidentes os interesses por trás das propostas.


A Associação Brasileira dos Membros do Ministério Público de Meio Ambiente (Abrampa) caracterizou as propostas como um retrocesso. Sua posição é de que se não houver mudanças profundas nas três referidas propostas, ações judiciais serão necessárias para questionar a sua constitucionalidade dentro do princípio do não retrocesso ambiental, assim como ocorreu diante da flexibilização do Código Florestal.


Nos próximos textos, discutiremos cada projeto e desvendaremos o verdadeiro significado de cada mudança proposta. O presente da biodiversidade brasileira está ameaçado, por isso não podemos permitir que ocorram outros retrocessos na legislação ambiental. Em tempos de crimes ambientais como aquele que vitimou os habitantes de Mariana e os demais situados nos 700 km do Rio Doce, não admitiremos o esquecimento nem o risco de repetição. Os delinquentes do meio ambiente não passarão!


Eduardo Luís Ruppenthal é Professor da rede pública estadual, biólogo e mestre em Desenvolvimento Rural pela UFRGS. Membro do Movimento Gaúcho em Defesa do Meio Ambiente (Mogdema).

in EcoDebate, 02/05/2016


"Licenciamento ambiental sob ataque severo do poder econômico, artigo de Eduardo Luís Ruppenthal," in Portal EcoDebate, ISSN 2446-9394, 2/05/2016, https://www.ecodebate.com.br/2016/05/02/licenciamento-ambiental-sob-ataque-severo-do-poder-economico-artigo-de-eduardo-luis-ruppenthal/.

Motorista atropela animais propositalmente e revolta redes sociais


O fato aconteceu na tarde desta sexta-feira, 29 após o sítio Conceição.
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Fotos de um ato covarde por parte de um motorista foram compartilhadas na redes sociais na manhã deste sábado, dia 30.
Segundo pessoas que presenciaram a cena, estava passando uma boiada na estrada no momento que o motorista que dirigia um caminhão baú, não quis parar e simplesmente foi passando por cima e dois animais ficaram presos em baixo do caminhão.
Segundo a informação compartilhada nas redes sociais, outros motoristas sinalizaram enquanto os animais eram arrastados porém o homem não parou e foi embora, deixando os animais feridos para trás.
O fato aconteceu na tarde desta sexta-feira, 29 após o sítio Conceição, na RN que liga Nova Cruz a cidade de Montanhas, no Rio Grande do Norte.
RN novacruz motorista contra animais 02
Fonte: Nova Cruz Oficial RN

295 cães em condições horríveis são libertados de 'fábrica de filhotes' nos EUA


Por Taylor Chambers / Tradução de Alice Wehrle Gomide


Quando você vê um adorável filhote de cachorro na vitrine de um pet shop, pode ser difícil não parar e resistir a tanta fofura. Apesar de não haver dúvida nenhuma de que filhotes de qualquer tipo são extremamente irresistíveis, infelizmente, muitos desses cães são produtos das cruéis fábricas de filhotes.


As fábricas de filhotes são instalações de procriação em larga escala que produzem centenas de filhotes para pet shops a cada ano. Nessas fábricas, os cães são mantidos em jaulas apertadas e raramente recebem cuidados adequados. As matrizes de procriação passarão sua vida inteira nestas condições horríveis enquanto a venda dos seus filhotes volta como combustível para seu abuso.


Felizmente, organizações como a Humane Society of the United States (HSUS) estão fazendo o possível para acabar com esta atrocidade. E o melhor é que existe uma forma de pessoas como nós ajudarmos aqui de fora.


295 cães foram resgatados de uma fábrica de filhotes em Arkansas, nos EUA, graças aos esforços combinados do Departamento de Polícia do Condado de Madison, do resgate animal da HSUS e a uma dica passada pela central de denúncia de fábricas de filhotes da HSUS.
EUA caes fabrica libertadosFotos: HSUS
Os resgatistas no local disseram que os cães estavam vivendo nas suas próprias fezes e na imundície. Sem nenhuma surpresa, eles também não tinham comida ou água limpa.
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Os tutores dos cães os entregaram para o Departamento de Polícia do Condado de Madison. Enquanto esses humanos cruéis estão sendo atualmente acusados de dois crimes de crueldade animal, nós pensamos que estes animais merecem mais.
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Clay Rowland, Tenente da polícia de Madison disse, “Eu não consigo acreditar que algo assim pudesse acontecer em Madison, e eu estou aliviado em ver que fomos capazes de ajudar estes cães hoje”. Isso somente mostra que algo assim pode estar acontecendo bem na nossa rua, em qualquer lugar. Mantenham seus olhos abertos!
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Muitos desses cães provavelmente sofrem de uma variedade de problemas comportamentais, doenças contagiosas e ferimentos físicos como resultado do abuso.
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Como você pode ver, muitos cães estavam famintos por atenção e ficaram loucos assim que viram um humano amigável.
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A equipe de resgate do HSUS transportou esses animais para um abrigo temporário onde eles serão examinados e tratados pelos veterinários.
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Depois disso, voluntários cuidarão dos animais até que mais esquemas permanentes possam ser feitos. As associações Greater Good e Rescue Bank fornecerão alimentos e medicamentos. Clique nos links para acessar os websites.
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O fechamento desta fábrica de filhotes foi a melhor coisa que poderia ter acontecido para estes cães. Entretanto, a luta para acabar com todas as fábricas ainda continua.

Todos nós podemos ajudar a colocar um fim às fábricas de filhotes ao escolher adotar e nunca comprar um filhotinho. Existem milhões de animais saudáveis e adotáveis esperando em abrigos e centros de resgates – não há motivo para alguém comprar um cão de uma loja que alimenta este tipo de abuso.

Fonte: One Green Planet


Veterinária acusada de atirar em gato com arco e flecha pode perder registro

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Por Roger Uvalle / Tradução de João Pedro Astolfi da Costa
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A veterinária Texana acusada de ter atirado em um gato com um arco e flecha pode perder sua permissão para exercer a profissão.

Kristen Lindsey compareceu ao tribunal no último dia 18.

O juiz ouviu as reclamações registradas pela comissão de médicos veterinários examinadores.
Lindsey postou uma foto sua segurando um gato morto e se gabando disso no Facebook no ano passado.
EUA texas arcoeflecha gato
Ela foi repudiada por ativistas dos direitos dos animais após o post se tornar viral.

Lindsey foi demitida da clínica em que trabalhava logo após o incidente.

Um júri se recusou a condená-la em junho passado devido à falta de evidências. A última audiência estava programada para ocorrer na quarta-feira, dia 27.

Exigile a Macri que cierre la mina Veladero, en San Juan



El emprendimiento minero Veladero de la empresa Barrick Gold vertió en septiembre más de un millón de litros de solución cianurada al Río Potrerillo de San Juan sobre un área protegida por la Ley de Glaciares. Con el cianuro liberado, se arrastraron y activaron otros metales pesados que seguirán contaminando durante años, poniendo en peligro la salud de las personas y del ambiente. 

Sin embargo, por este grave desastre ambiental, la minera sólo recibió una multa. Veladero no sólo liberó sustancias tóxicas en un ambiente que debería estar protegido, sino que sigue operando con total impunidad y complicidad por parte del Estado. 

La mina es una amenaza constante para el medio ambiente y esto exige que se tomen medidas urgentes para frenarlo. Pedile ahora al Presidente Mauricio Macri que ordene el cierre definitivo de la mina a cielo abierto Veladero y que Barrick Gold se haga cargo del proceso de cierre. Completá el formulario a continuación para enviar tu reclamo

Os riscos que correm algumas espécies animais

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As alterações climáticas que actualmente se fazem sentir no continente africano têm sérias possibilidades de interferir no equilíbrio de algumas espécies animais, muitas delas seriamente ameaçadas de extinção.
Por Roger Godwin 

De acordo com um estudo recentemente divulgado por uma revista especializada, uma das principais espécies que está sob ameaça é o antílope, animal muito sensível às mudanças de clima.


De acordo com esse estudo, que está a ser devidamente analisado pelas Nações Unidas para a apresentação de propostas de solução, um terço das 87 espécies de antílope existentes no continente africano encontram-se “seriamente ameaçadas” em virtude do esperado aumento das temperaturas globais para os próximos dez anos.

Para fazer frente a esta situação, os especialistas aconselham à tomada imediata de medidas através de uma acção urgente de preservação, de modo a que a extinção possa ser evitada.

O mesmo estudo refere que as espécies mais restritas são, habitualmente, as que são mais exigentes no que toca à combinação de condições de temperatura e de precipitação e as que também correm mais sérios riscos de extinção.

Uma certeza que o estudo sublinha é a de que as alterações climáticas serão as grandes responsáveis pelo desaparecimentos de muitas das espécies que fazem parte da chamada “vida selvagem”.
No meio desta inevitabilidade, teme-se que as espécies já ameaçadas de extinção sejam aquelas que tendem a perder uma maior parte da sua actual percentagem, em comparação com as outras, o que deixa transparecer a certeza de que pouco ou nada está a ser feito para garantir a sua defesa.

Para fazer frente a esta situação, alguns especialistas avançam com a necessidade de serem criados e mantidos solos mais amigáveis para determinadas espécies, como os antílopes, através de uma política ambiental mais virada para a defesa da vida animal, sobretudo a selvagem.

Nos últimos meses tem-se assistido, em todo o continente, à adopção de medidas sérias no sentido de punir acções criminosas que visam algumas das suas mais preciosas espécies.

No Zimbabwe foi reforçada a legislação de combate a caçadores furtivos, sobretudo de leões e de elefantes, de modo a melhor defender estas duas espécies que são um dos seus mais valiosos cartazes de atracção turística.

Esta legislação viria depois a ser também adoptada pelo vizinho Botswana, onde o Governo levou muito a sério a actividade furtiva de numerosos grupos de caçadores provenientes de várias partes do mundo, em especial dos Estados Unidos.

Na África do Sul e na Namíbia as atenções dos respectivos governos viraram-se para o combate aos caçadores e traficantes de chifres de rinocerontes que estavam já a colocar em causa algumas das principais reservas de caça.


Tratam-se, todas elas, de acções de legitimidade nacional assumidas para defender a sua fauna animal e, também, para preservar os seus valores culturais de grande impacto na própria indústria turística. Outros países, como o Quénia, ainda estão hesitantes quanto à tomada de medidas legais para a defesa das suas espécies animais, sabendo-se das dificuldades que têm para colocar alguma ordem no sector do turismo, porta por onde entram grande parte dos caçadores furtivos que deixam importantes divisas nos cofres do Estado.


Esses caçadores furtivos, nalguns países, são os grandes alimentadores da indústria do turismo, beneficiando, em virtude disso, de bem consolidadas cumplicidades internas que facilitam todo o seu trabalho.

Há um ano ficou por demais famoso o caso que envolveu a morte de um leão zimbabweano, “Cecil”de seu nome, que rapidamente se tornou num ícone nacional e mesmo continental.
A morte desse leão pelo disparo certeiro de um dentista norte-americano só foi possível devido, precisamente, às cumplicidades internas encontradas por esse caçador furtivo que lhe prepararam todo o caminho para que o trabalho fosse feito sem grandes dificuldades.

No início, as autoridades zimbabweanas chegaram a envolver o Governo norte-americano para a exigência de processar o caçador, mas rapidamente perceberam que o grande problema estava dentro das suas fronteiras e era representado por uma vasta rede de pessoas ligadas ao sector do turismo e que se deixavam subornar, de modo constante, para permitir aquela actividade ilegal.

Tal como noutros sectores, a caça ilegal só é possível porque existem agentes internos que lhe dão cobertura, não fazendo por isso sentido que os governos aprovem legislações que depois não consigam fazer cumprir.

Cientes desta realidade, os governos do Zimbabwe e do Botswana decidiram dar as mãos para adoptarem legislação conjunta que os apetrecha para melhor poderem defender as suas espécies animais.

É que, além das alterações climáticas, também a permissividade que muitos países usam em relação à caça furtiva também coloca seriamente em risco a preservação de algumas espécies que ficam claramente indefesas e expostas à cobiça humana.

Fonte: Jornal de Angola / mantida a grafia lusitana original

Nota do Olhar Animal: "Espécies" não sofrem. Indivíduos animais, estes sim, sofrem. Os danos importantes provocados por alterações climática é o imposto a estes segundos.

Julgamento de ações no STF contra o novo Código Florestal deve levar dois meses

Por ((o))eco
FUX
Audiência pública sobre novo Código Florestal. Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF.

Durante a tarde de ontem (18), representantes da academia, do setor econômico, do governo, de ruralistas e de organizações não governamentais ambientalistas tiveram 10 minutos para apresentar ao ministro Luiz Fux argumentos contra e a favor da manutenção de 58 artigos do chamado novo Código Florestal. Aprovada e sancionada em 2012, a lei tem um total de 84 artigos, dos quais 64% foram questionados no Supremo Tribunal Federal, através de quatro ações diretas de inconstitucionalidade.  


Após a audiência, o ministro Fux, relator das quatro ações no Supremo, afirmou que o julgamento deverá ocorrer em até dois meses. O seu resultado pode mudar por completo a Lei nº 12.651/2012 (Código Florestal), que regulamenta a conservação e recuperação de cobertura florestal nas propriedades rurais do país. Em 2012, um dos pontos mais polêmicos do novo Código foi a anistia a produtores rurais que desmataram antes de julho de 2008, benefício que poderá ser anulado pela corte.  

“[A lei] está valendo e tem sido aplicada, mas também tem havido muito descumprimento sob a invocação de sua inconstitucionalidade, ainda em grau inferior. Então, é chegado o momento de o Supremo pronunciar a última palavra sobre se esse Código é constitucional ou inconstitucional para transmitir segurança jurídica para sociedade”, afirmou Fux.


Batalha
Durante quase três horas de debate, defensores e adversários da mudança do código florestal reproduziram os discursos ocorridos durante a tramitação de lei. Representantes do agronegócio e do governo invocaram que mudar agora as regras trará insegurança jurídica no campo e aumentará o custo ao produtor rural. Já os ambientalistas, cientistas e Ministério Público defenderam a necessidade de derrubar retrocessos que diminuíram a faixa de proteção das margens de rios e também a obrigatoriedade de recomposição de vegetação desmatada por propriedades de até 4 módulos fiscais.


“Não é possível proteger os recursos hídricos com APPs degradadas”, afirmou Nurit Bensusan, coordenadora adjunta de Política e Direito do ISA (Instituto Socioambiental) e especialista em biodiversidade. Segundo ela, o novo Código Florestal coloca em risco as florestas e pode levar a uma redução de até 72% das áreas de preservação permanentes em estados como o Mato Grosso do Sul.


Atual ministro da defesa e o principal articulador pela mudança na legislação florestal, Aldo Rebelo (PCdoB) representou a posição do governo contra as ações diretas de inconstitucionalidade. Rebelo questionou o consenso científico sobre a necessidade de manter faixas de proteção de matas ciliares com largura de pelo menos 30 metros – a nova lei permite metragens com apenas 5 metros. 


O ministro chegou a afirmar que civilizações como o antigo Egito e a China não teriam se desenvolvido se tivessem que cumprir o antigo Código Florestal porque precisaram ocupar as margens dos rios.


Líder do Partido Verde na Câmara, o deputado Sarney Filho (MA) afirmou que os argumentos usados na revisão da lei se basearam “num modelo de desenvolvimento arcaico, centrado nas mesmas diretrizes que orientaram a ocupação da Mata Atlântica no período colonial e no século dezenove”. 

O deputado também rebateu o argumento usado por Rebelo de que as civilizações sempre usaram as margens e leitos de rios para o plantio: “Que me desculpe o relator das mudanças na lei, mas naquela época, não se tinha noção clara dos efeitos do desmatamento sobre a biodiversidade, os solos, as nascentes e os rios. Hoje, os nossos rios precisam de árvores, de proteção, especialmente diante da crise climática que a humanidade enfrenta”.

A audiência pública contou com a participação de 22 pessoas, entre políticos, representantes do governo federal, de organizações ambientalistas, do Ministério Público, ONGs, representantes do agronegócios, academia e Embrapa. A ministra Izabella Teixeira, do Meio Ambiente, assistiu às primeiras apresentações, mas não falou.

É cidade, mas mesmo assim quanto mais verde melhor

Por Duda Menegassi
Central Park, em Nova Iorque. Foto: Daran Kandasamy/Flickr
Central Park, em Nova Iorque. Foto: Daran Kandasamy/Flickr

Um novo estudo americano analisou dados de 250 mil pessoas com mais de 65 anos, beneficiários do Medicare, sistema público de saúde. As informações foram colhidas entre 2010 e 2011, em conjunto com imagens de satélite da NASA para mapear e quantificar a presença de vegetação nos bairros dos pacientes. Os resultados mostraram que as áreas verdes desempenham um papel importante na redução de doenças crônicas.

Em áreas com grande cobertura de vegetação há uma redução de até 14% nas taxas de diabetes, de 13% nas taxas de hipertensão e 10% nos distúrbios de colesterol. Scott Brown, um dos autores e professor de ciências de saúde pública, diz que “em um quarteirão, ir de um nível baixo para alto de vegetação está associado a 49 menos doenças crônicas por cada mil moradores”.

A conclusão dos pesquisadores é de que a presença de áreas verdes nos bairros, sejam parques, árvores ou outros tipos de vegetação traz efeitos positivos para saúde, não só de idosos, mas de todos os moradores que são vizinhos ao verde. O impacto é ainda maior em vizinhanças de renda mais baixa. 

A pesquisa especula que áreas verdes na cidade são remédios naturais, que ajudam a reduzir a poluição do ar, regulam a umidade do ar e minimizam o efeito ilha de calor, além de diminuir o estresse, encorajar a atividade física e favorecer interação social e a coesão da comunidade.


O trabalho é de pesquisadores da Escola de Medicina Miller, da Universidade de Miami (University of Miami, Miller School of Medicine) e foi publicado em 6 de abril, no American Journal of Preventive Medicine (Revista Americana sobre Medicina Preventiva).

Rio Amazonas digere árvores arrastadas

Por Vandré Fonseca

Bactérias no rio Amazonas são capazes de decompor árvores e transformar a matéria em gás carbonico. Foto: Emilian Robert Vicol
Bactérias no rio Amazonas são capazes de decompor árvores e transformar a matéria em gás
 carbonico. Foto: Emilian Robert Vicol

Uma equipe de pesquisadores brasileiros e americanos descobriu a origem da grande quantidade de carbono presente nos rios da Bacia Amazônica. Com base em estudos realizados na foz do Rio Amazonas, eles concluíram que, ao contrário do que se imaginava, existem bactérias na água doce capazes de digerir a dura matéria lenhosa de cascas e caules de plantas. O estudo foi publicado na edição dessa semana da revista Nature Geoscience.

Na Amazônia, os rios carregam uma grande quantidade de plantas, troncos e galhos arrancados pelas chuvas tropicais. Acreditava-se que não havia tempo para que este material fosse decomposto antes de chegar ao oceano e, assim, todo o carbono contido ali ficasse estocado no mar durante séculos ou até milênios.

Mas durante os estudos de doutorado em Oceanografia pela Universidade de Washington, Nick Ward demonstrou que apenas 5% do carbono carregado pelo Rio Amazonas chega ao Oceano Atlântico. Boa parte do carbono (40%) fica armazenada nos restos de plantas depositados sobre o solo durante o percurso do rio. Mas a maior parte, 55% de todo o material é decomposto nas águas do rio.


“Nós descobrimos que o carbono terrestre é respirado e basicamente transformado em dióxido de carbono conforme desce o rio”, afirma o estudante de doutorado. Os cientistas já sabiam há pelo menos uma década que os rios da Amazônia emitem grande quantidade de dióxido de carbono, mas não sabiam como isso era possível, já que cascas e caules são muito difíceis de serem digeridos.


Esse novo estudo demonstra que duas semanas são suficientes para que o rio transforme até mesmo a matéria lenhosa em dióxido de carbono. “O fato de que lignina (molécula que dá rigidez e resistência à celulose) estar provando ser esse metabólico ativo é uma grande surpresa”, diz o professor Jeffrey Richey. “Isto é um mecanismo dos rios no ciclo global de carbono, este é o alimento para a respiração do rio”, completa.


A equipe trabalhou sob condições difíceis, na foz do Rio Amazonas, onde ocorrem ventos fortes e grande variação no nível do mar, capaz de reverter o fluxo da água doce. Eles coletaram amostras do rio durante as quatro estações do ano. No laboratório da Universidade de Washington, ele usou técnicas capazes de analisar cerca de 100 compostos, cobrindo 95% de toda a lignina à base de plantas.

Cientistas revelam recife submerso na costa amazônica

Por Vandré Fonseca
Material trazido do fundo do mal confirmam que existe um recife na costa amazônica. Foto: Fernando Moraes.
Materiais trazidos do fundo do mar confirmam a existência de um recife na costa amazônica. 
Foto: Fernando Moraes.

Manaus, AM -- Submerso pela água barrenta, mistura da vazão da Bacia Amazônica com o mar, um recife até agora desconhecido se estende por cerca mil quilômetros, entre a costa do Maranhão e da Guiana Francesa. Diferente da imagem conhecida, de recifes formados por corais coloridos, na costa amazônica predominam esponjas e algas calcárias, que se adaptam melhor à falta de luz.


A descoberta foi publicada na edição de 18 de abril, da revista científica Science, por uma equipe de pesquisadores brasileiros e americanos, e é resultado de duas expedições, a primeira realizada a bordo do navio americano RV Atlantis e a segunda, já com uma equipe totalmente nacional, no navio da marinha brasileira Cruzeiro do Sul.


“O que chama a atenção nesse recife são as esponjas”, conta o principal responsável pela descoberta, o biólogo brasileiro Rodrigo Leão Moura, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. “Não é um recife de coral, como estamos acostumados, mas é um recife diferente, com muitas esponjas e algas calcárias, porque chega pouca luz”.


De acordo com ele, nesse ambiente de mais de 9 mil quilômetros quadrados, área equivalente à Grande São Paulo, é possível dar uma ideia de como o cenário de mudanças climáticas extremas pode afetar os recifes. “Os corais morrem, as esponjas se tornam mais abundantes e, principalmente, os microorganismos passam a dominar o sistemas, principalmente bactéria e arqueas”, explica.


Americanos surpresos
A descoberta não foi ao acaso, mas surpreendeu os americanos que realizavam a primeira expedição no RV Atlantis, até porque a intenção principal da viagem era estudar como os elementos carregados pelo Rio Amazonas afetavam a absorção de Dióxido de Carbono pelo mar. Moura e outros brasileiros tinham aproveitado a viagem para confirmar a existência e localizar um recife que se esperava encontrar naquela região. “A gente já vinha juntando indícios há alguns anos”, diz Rodrigo Moura.

“Tinha que haver um recife grande em algum lugar. As estatísticas de pesca indicavam. Tem muita produção de lagosta no Pará, de onde vem? Tem muita produção de pargo, de onde vem?”.

A descrença inicial dos americanos foi superada graças a um artigo escrito em 1977 que demonstrava a existência de espécies típicas de recifes sendo dragadas na foz do Amazonas. Ao longo de duas semanas e meia de trajeto entre Barbados, no Caribe, e a costa amazônica, os brasileiros tinham pouco tempo, mas aproveitaram para ficar atentos ao sonar que descrevia o fundo do mar. Assim, quando teve a oportunidade, Moura sabia onde jogar a draga para confirmar a existência do Recife.


Ele lembra que foi uma grande alegria encontrar no material trazido do fundo do mar, corais, esponjas, estrelas do mar, que confirmavam a existência do ambiente. Em 2014, os brasileiros voltaram à região para mais estudos, desta vez a bordo do Cruzeiro do Sul, navio científico da Marinha.

Neste ambiente recém-revelado, a pluma do Amazonas tem um papel fundamental. Ela é formada pelo material que desce carregado pelo grande rio. Na parte sul, onde essa camada de lama cobre o fundo apenas três meses por ano, ocorre mais fotossíntese, permitindo o crescimento de corais mais coloridos. Porém, ao norte, onde a pluma do Amazonas cobre o fundo do mar por mais da metade do ano, esse recife é dominado por esponjas e criaturas carnívoras.

Novas perguntas
Para Rodrigo Moura, ainda há desafios a serem vencidos. Um deles é estudar melhor a biodiversidade e o potencial biotecnológico das espécies da região. Entretanto, mais importante é conhecer melhor o ambiente, já que a região poderá ser palco de uma futura exploração de gás e petróleo.

“A gente precisa entender os detalhes da distribuição destes recifes, inclusive para  evitar o conflito com a exploração da área de óleo e gás”, defende o pesquisador. “É preciso fazer um mapeamento mais detalhado, para que dutos e estrutura usados na exploração sejam colocados em local que prejudique menos o sistema.”

Câmara instala comissão para discutir mudanças na lei dos agrotóxicos

Por ((o))eco
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Covatti Filho
Deputado Covatti Filho (PP-RS) é autor da proposta que quer modificar a atual lei de 
agrotóxicos. Foto: Lucio Bernardo Jr./Câmara dos Deputados.


A Câmara dos Deputados instalou nessa semana a Comissão Especial que vai analisar o Projeto de Lei 3200/2015, que modifica a lei dos agrotóxicos, em vigor desde 1989. De autoria do deputado Covatti Filho (PP-RS), o projeto cria uma Comissão Técnica Nacional de Fitossanitários (CTNFito) que facilita o registro de novos agrotóxicos.


O projeto de lei acaba com a gestão tripartite entre Ministério do Meio Ambiente, Saúde e Agricultura e transfere para o último o poder de nomear os representantes que participarão da Comissão Técnica, essa sim responsável pela avaliação e registro de novos agrotóxicos no país.


A CTNFito funcionará nos moldes da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), responsável pela liberação de transgênicos no país, e ficará diretamente subordinada ao Ministério da Agricultura. De acordo com o projeto de lei, a Comissão Técnica terá 23 membros, sendo quinze especialistas e o restante serão representantes de ministérios.


A proposta será analisada pela comissão especial montada ontem e após parecer deverá ser apreciada pelo plenário da Câmara. A comissão é presidida pela deputada Tereza Cristina (PSB-MS) e relatada pelo deputado Luiz Nishimori (PR-PR). Ontem, o colegiado aprovou o nome do deputado Valdir Colatto (PMDB-SC) como primeiro vice-presidente, o deputado Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE) como segundo vice-presidente e o deputado Bohn Gass (PT-RS) como terceiro vice-presidente. Todos são integrantes da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA).