domingo, 24 de maio de 2015

Ruth de Aquino A gente se sente como quem partiu ou morreu



Formamos cada vez mais bandidos e menos cidadãos. O crime da Lagoa é um alerta a um Estado omisso e incompetente

Tem dias que a gente se sente/Como quem partiu ou morreu / A gente estancou de repente/Ou foi o mundo então que cresceu / A gente quer ter voz ativa/No nosso destino mandar / Mas eis que chega a roda-viva / E carrega o destino pra lá.



Tem semanas que a gente precisa apelar para a poesia de Chico Buarque. Essa foi uma semana assim, marcada por um assassinato a sangue-frio, com requintes de crueldade, cometido com uma faca numa das áreas urbanas mais belas do Brasil: a Lagoa Rodrigo de Freitas. A Lagoa sediará algumas provas dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro e atrai atletas e famílias nos fins de semana.



Um médico cardiologista do Hospital Universitário do Fundão, da UFRJ, desarmado, pai divorciado que morava com os filhos, foi esfaqueado enquanto pedalava sua bicicleta. Cioso das regras dos ciclistas, usava capacete. Foi atacado por trás e, mesmo caído no chão, levou um corte no abdome, de baixo para cima, que atingiu quatro órgãos e frustrou qualquer chance de sobrevivência após oito horas de cirurgia. 



O principal suspeito é um jovem de 16 anos, franzino, com corte de cabelo parecido com o de jogadores de futebol e 15 passagens pela polícia, filho de uma catadora de lixo da favela de Manguinhos, abandonada pelo marido com três filhos.


Foi um choque. Não é caso isolado. Assaltos com facas – armas brancas cujo porte é permitido por lei – viraram moda no Rio. No transporte público, também os pobres, especialmente mulheres, têm sido ameaçados com faca por gangues de jovens. Atrás de celulares, carteiras, vale-refeição. Minha empregada, que acorda às 4h30 da manhã para vir trabalhar, conta que a garotada passa rasgando com faca as bolsas das passageiras nos pontos de ônibus.


Grupo lembra morte de ciclista na última terça-feira  (Foto: Fabio Rossi / Agência O Globo)Grupo lembra morte de ciclista na última terça-feira (Foto: Fabio Rossi / Agência O Globo)

A seita que ainda ontem sonhava com a vida de partido único logo será um nanico a mais

4/05/2015 às 19:38 \ Direto ao Ponto


Nos últimos dias, estive no Ceará, na Bahia e em Mato Grosso. Fui forçado a reduzir o ritmo da coluna, mas valeu a pena. O que vi e ouvi transformou em certeza a suspeita que cresce desde novembro: a acelerada decomposição do PT vai muito além de São Paulo Paulo. E é irreversível.


Tal constatação será analisada mais extensivamente em posts que também examinarão as causas do fenômeno — e, sobretudo, os efeitos provocados na paisagem política brasileira pela brusca antecipação da agonia da seita acampada no poder há mais de 12 anos.


Não há esperança de salvação para um PT devastado por uma perversa mutação genética que mistura corrupção institucionalizada, incompetência administrativa, cegueira econômica, surdez política, vigarice populista, ignorância presunçosa, arrogância autoritária, muita sem-vergonhice; fora o resto.


O partido que ainda ontem pretendia ser o único, quem diria?, logo será um nanico a mais.
 
 

Invasão amarela no Brasil!



Grupo quer 5 mil chineses em obra das linhas de Belo Monte


Leandro Mazzini - UOL


Linhas de transmissão de uma usina hidrelétrica no País. Foto de arquivo: ABr
Linhas de transmissão de uma usina hidrelétrica no País. Foto de arquivo: ABr
O tempo revelará que os bilionários chineses vieram investir com a certeza de que a lei de regulamentação da Terceirização vai ser aprovada no País. As empresas chinesas são os que mais empregam assim no Brasil.
Os chineses da State Grid, consórcio que controla a obra, querem trazer para o País 5 mil compatriotas para a construção das linhas de transmissão da usina de Belo Monte – que está atrasada em mais de 12 meses. A State é sócia majoritária de Furnas e Eletronorte na obra.
O caso, em debate sigiloso na Eletrobras e no Planalto, foi antecipado pela Coluna.

Apertem os cintos, o crédito sumiu!


Luís Lima e Teo Cury - Veja








Produção de cédulas de notas de 20 reais na Casa da Moeda no Rio de Janeiro
Crédito em queda: aperto nas condições faz brasileiros adiarem planos(Marcelo Sayão/EFE/VEJA)

O administrador fluminense Hugo Rodrigues costumava usar seu cartão de crédito vinculado à seguradora Porto Seguro para compras pessoais e relacionadas ao seu trabalho, já que é vendedor autônomo. Numa das compras que realizou, percebeu que a operação foi cancelada por falta de crédito. No início do mês, sem que tenha havido qualquer mudança em sua renda, a Porto reduziu o limite de Rodrigues de 8.300 para 4.200 reais. "Não me comunicaram previamente. Simplesmente cortaram o limite sem que eu tivesse qualquer restrição de crédito ou deixasse de pagar qualquer fatura", conta.
Assim como Rodrigues, muitos brasileiros têm enfrentado problemas na obtenção de crédito desde que os bancos apertaram as regras, no final do ano passado, temendo o aumento da inadimplência. Em algumas agências, gerentes são autorizados a reduzir o limite dos clientes sem qualquer aviso prévio, se notarem que os gastos estão avançando num ritmo maior do que a renda. O objetivo é limitar o risco de emprestar a possíveis maus pagadores. Contudo, o aperto também respinga naqueles que mantêm as contas em dia.
Professor Mário de Vivo, de 59 anos
Professor Mário de Vivo, de 59 anos: planos de construir a casa própria ficaram para 2016(Ivan Pacheco/VEJA.com)
O coordenador do laboratório de Finanças do Insper, Michael Viriato, explica que o novo cenário reflete o avanço da taxa básica de juros (Selic), atualmente em 13,25%, e a redução do nível de poupança no sistema financeiro. No ano, até abril, a caderneta já "perdeu" 29,08 bilhões de reais, a maior saída de recursos para o período da história, segundo dados do Banco Central (BC). "Não é tanto o ajuste fiscal que afeta o crédito, mas a queda dos recursos que são poupados. Com isso, os bancos começam a puxar as rédeas. Se até a Caixa está restringindo, é natural que as outras instituições sigam o mesmo caminho", afirma Viriato.
Diante da queda dos depósitos na caderneta de poupança, a Caixa Econômica Federal se viu obrigada a reduzir drasticamente o porcentual de financiamento imobiliário para imóveis novos e usados, freando o motor do crédito no país. O aperto ocorre porque esse tipo de crédito é financiado com recursos de poupadores. Agora, o governo estuda alternativas, como o ampliar o limite de financiamento com dinheiro do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Com a mudança anunciada pela Caixa, o banco financiará entre 40% e 50% do valor de imóveis usados, ante o intervalo de 70% a 80%. O impacto é brutal porque o banco estatal responde por 70% do crédito imobiliário no país. Para a compra de imóveis novos, o limite foi cortado de 90% para 80% do valor.
O professor de zoologia Mário de Vivo, de 59 anos, comprou um terreno em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, no ano passado, para realizar o sonho de construir uma casa. O plano, no entanto, terá de ser adiado em pelo menos um ano, devido ao aperto nas condições de concessão de crédito. "A princípio, precisaria entrar com apenas 10% de 330 mil reais. Mas, após a Caixa dobrar esta exigência, levarei ao menos 12 meses para juntar o dinheiro necessário para a entrada", conta. As situações vividas por Vivo e Rodrigues não seriam motivo de preocupação se fossem isoladas. Porém, acontecem em efeito cascata desde o início do ano. "Existia uma realidade de financiamento e eu me pautei por ela. Fui pego de surpresa. Vendi um apartamento para comprar esse terreno e agora vivo de aluguel", afirma o professor.
Para viabilizar novos empréstimos, a Caixa tem complementado o dinheiro disponível da poupança com a captação de recursos via LCI (Letras de Crédito Imobiliário), que pagam 80% do CDI (Certificado de Depósito Interfinanceiro, atualmente em 13,14% ao ano). O problema é que a remuneração desse capital está bastante acima daquela verificada na poupança, que tem pago menos de 8% ao ano. Para compensar essa diferença, a Caixa elevou os juros da habitação duas vezes neste ano.
No caso dos imóveis usados, os proprietários interessados em vender devem encarar um período difícil. Possíveis compradores, como a personal trainer Gabriela Bueno, de São Paulo, moradora da Vila Prudente, desistiram dos planos. "Há mais opções de imóveis usados, mas a compra também é bem mais complicada que a de um novo. Agora, desisti. Não bastasse a redução do crédito, é quase impossível conseguir pagar um financiamento com esses juros sem me enforcar em dívidas abusivas", afirma.
O aperto no crédito, apesar de prejudicar os brasileiros dispostos a comprar a casa própria, deve reequilibrar o mercado imobiliário, segundo o vice-presidente da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi), Aquiles Leonardo Diniz. "O forte estímulo dado ao consumo nos últimos anos está sendo revertido. O ajuste é necessário porque é hora de colocar os pés no chão", diz. Segundo ele, outros tipos de crédito, como Crédito Direto da Caixa (CDC) ou voltado a empresas, seguem a mesma lógica. "Quanto mais caro é o preço do dinheiro, menos tomadores haverá. Isso causa uma retração muito forte no mercado de crédito de forma generalizada", diz. A exceção, segundo Diniz, é o consignado, que engloba menos riscos por ter as parcelas descontadas diretamente nos salários dos clientes.
Comprar ou vender - Para quem tem dinheiro na mão, o esfriamento no setor imobiliário pode favorecer quem quer comprar, segundo Léo Rosenbaum, advogado especializado em transações imobiliárias. "Situação de crise costuma ser um bom momento para comprar. Um exemplo disso é que em leilões de bancos há descontos de 30% a 40% em relação há um ano. É uma boa oportunidade e que vale ser considerada", conclui.
Já Viriato, do Insper, recomenda cautela, já que, na sua avaliação o Brasil ainda não chegou 'no fundo poço' e o preços dos imóveis podem cair ainda mais. "O melhor momento para comprar é quando há outras pessoas que queiram vender. Como o cenário deve piorar, com mais desemprego e juros, aparecerá mais pessoas vendendo, o que pode elevar os descontos dados".
Para quem precisa comprar, mas não tem pressa, uma alternativa viável é o consórcio, que submete o comprador a um sorteio e não há cobrança de juros. Nessa modalidade, os próprios participantes se financiam - o banco reúne grupos de interessados que pagam mensalidades acrescidas de taxas de administração, seguro e uma quantia para o fundo reserva de precaução a calotes.
O lado ruim do mercado em declínio é que, com menos dinheiro circulando, o sonho da casa própria, do carro novo ou da viagem de férias, mais do que nunca, permanece sonho.



Lula defende trabalhador e diz que não nasceu para fracassar


Lula morde e assopra – critica e elogia Dilma ao mesmo tempo

Débora Melo

Portal Terra

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o “momento difícil” por que passa o PT deve ser enfrentado com a defesa dos interesses da classe trabalhadora e cobrou que a presidente Dilma Rousseff (PT) dê uma resposta aos eleitores que a elegeram. De acordo com Lula, Dilma e o PT devem ser “unha e carne”, já que um não sobrevive sem o outro.


“Nem o PT sobrevive sem a Dilma, nem a Dilma sobrevive sem o PT. Se a Dilma fracassar, é o PT que fracassa. Se o PT fracassar, a gente vai contribuir para o fracasso da Dilma. E eu não vim ao mundo para fracassar. O PT não nasceu para fracassar. A gente não elegeu uma revolucionária presidente da República deste País para o fracasso”, disse Lula durante discurso na abertura do 3° Congresso das Direções Zonais do PT São Paulo, no Sindicato dos Bancários, no centro da capital.


O ex-presidente disse que o PT precisa “responder urgentemente para a sociedade” o motivo pelo qual quis reeleger Dilma para um segundo mandato. “Nós fomos eleitos para garantir mais empregos, garantir mais aumentos de salários, aprimorar os direitos da classe trabalhadora, aprimorar a economia, diminuir a inflação, aumentar o poder aquisitivo das pessoas e fazer o Pátria Educadora, que talvez seja a maior revolução da educação neste País”, disse Lula, que também voltou a fazer um apelo pela não aprovação de “uma lei de terceirização que prejudica os trabalhadores”.


VOLTAR ÀS ORIGENS
A uma plateia mais esvaziada do que o de costume em eventos do PT, Lula disse que o partido e a militância precisam se impor e voltar às origens. “O que há é a necessidade de dizer o que a gente quer. Dizer ao Congresso Nacional o que a gente quer, dizer ao governo o que a gente quer, dizer aos trabalhadores o que a gente quer. E tentar construir, outra vez, a utopia das nossas conquistas”, afirmou.


“A Dilma sabe disso e ajudou a construir isso. Eu tenho certeza, pela dignidade que a gente conhece da Dilma e pelo caráter dela com os compromissos dela. Se ela está tendo dificuldade, em vez de a gente se afastar, nós devemos chegar junto e empurrar para que ela continue sendo a Dilma que nós elegemos”, continuou Lula.


O ex-presidente também disse que o PT precisa “ter mais cuidado” e “errar menos”. A fim de dar uma resposta aos recentes escândalos de corrupção envolvendo a legenda, o PT anunciou na semana passada que seus diretórios não poderão mais receber doações de empresas para financiar campanhas eleitorais – a medida, contudo, terá de ser validada no congresso do partido, em junho. De acordo com Lula, o PT “tem que ser diferente”.


Desânimo e críticas a Levy e Dilma no congresso do PT


 Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula / Divulgação
O ex-presidente Lula discursa no congresso do PT de SP

Deu na Folha

“Como fundador e alguém que militou durante 35 anos nesse partido, quero dizer o seguinte: nunca vi uma reunião do PT tão esvaziada quanto ontem, quando se anunciava que o Lula viria. E tão esvaziada quanto hoje, quando no passado as pessoas disputavam o crachá para estar aqui presente.” Foi assim que Marco Aurélio Garcia, assessor especial da Presidência da República e um dos principais formuladores petistas abriu sua participação no segundo dia do Congresso Estadual do PT de São Paulo.


Cercado por cadeiras vazias e uma militância que misturava lamúria, raiva e críticas ao governo da presidente Dilma Rousseff em suas manifestações, Garcia teceu uma análise fria sobre o que cenário político. Para ele, há a “absoluta convicção de que encerramos um ciclo importante da nossa história”. “Nós vivíamos um momento de ganha-ganha. Todos podiam ganhar, os trabalhadores, os pobres, as classes médias, até os industriais e banqueiros. Havia um reordenamento da economia brasileira que permitia que todos ganhassem. Acabou. Não há mais essa possibilidade”, disse.


DECIFRAR A SOCIEDADE
Para Garcia, o PT precisa se esforçar para decifrar a sociedade que emergiu após 12 anos do país sob o comando do partido. “É ilusório pensar que quem saiu da situação de miséria, de pobreza, vai se ajoelhar diante do PT e agradecer. Eles passam a ter novas demandas, novas reivindicações”, avaliou.


Integrante do governo, Garcia foi sutil nas críticas, mas não deixou de pontuar a insatisfação da militância com o ajuste fiscal imposto pelo governo. Para ele, a dificuldade que Dilma já era um sintoma claro do desgaste do partido com a sociedade brasileira.


“As classes dominantes estão em clara ruptura conosco e, se não tomarmos cuidado, parte da nossa base social histórica também estará”. Ele afirmou que a militância precisa “empurrar” o governo de volta a seus compromissos históricos.


“Temos que propor, no imediato, que essas correções que estão sendo feitas do ponto de vista fiscal possam efetivamente permitir que daqui uns poucos meses meses nós estejamos com este problema resolvido e que possamos então aplicar políticas que são aquelas que vão garantir ao segundo governo Dilma, uma qualidade, uma força, uma transformação importante”, afirmou.


PLANO LEVY
Após a fala de Garcia, militantes de diversos segmentos, tomaram o microfone. Chamado por eles de “plano Levy”, numa referência ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy, o ajuste fiscal foi duramente criticado. Representantes da CUT convocaram a militância à aderirem à proposta de greve geral, no próximo dia 29.


“Esse PT que está aí, parte dele não é nosso”, disse o presidente da CUT em São Paulo, Adi dos Santos Lima. “A bancada do PT está perdida, porque a agenda [do governo] é uma agenda que confronta o direito do trabalhador. Nós precisamos reagir. Quando mexe com direito, nós precisamos reagir”, concluiu.


A demissão do ministro e pedidos de suspensão do ajuste fiscal foram demandas recorrentes. “Cada uma das medidas anunciadas é inaceitável. 500 mil trabalhadores perderam o emprego, esse é o plano Levy”, disse um filiado à CUT. “O plano Levy é um ataque a todos os trabalhadores, é um ataque à nação”, disse outro.


Vinculado ao diretório de Guarulhos, um petista foi além: “A Dilma precisa de muito beliscão. Se não der certo, tiramos ela e botamos o Lula de volta”.

Grupo argentino Corporación América compra a parte da empreiteira Engevix nos aeroportos de Brasília e Natal

Brasil: efeito Lava Jato



Marcia Carmo

A construtora Engevix é uma das envolvidas na chamada Operação Lava jato.



Buenos Aires, 05 de maio de 2015

O grupo empresarial argentino Corporación América e a Engevix eram sócios no consórcio Inframerica, que administra os dois aeroportos brasileiros.

Segundo fontes que acompanharam as negociações, a holding Corporación América tomou a iniciativa de comprar os percentuais da Engevix por dois motivos: “financeiro e imagem”.

Como outras construtoras envolvidas na Lava jato, trama bilionária que envolve a Petrobras, políticos e empreiteiras e é investigada pela Justiça, a Engevix também passou a ter dificuldades para assumir seus compromissos financeiros, de acordo com a imprensa brasileira.

Por questões contratuais, os números da transação entre a Corporación América e a Engevix ainda não podem ser revelados, segundo afirmou a diretora de Relações Internacionais e Assuntos Públicos do grupo, Carolina Barros,
 
Ela informou ainda que o CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) a ANAC e o BNDES devem ter a última palavra sobre a transferência acionária da Engevix para a Corporación América.


Se aprovada, o Inframerica passará a contar com 100% da administração do aeroporto de Natal, no Rio Grande do Norte, e com 51% do aeroporto de Brasília – os demais 49% correspondem à Infraero, afirmou.

A expectativa é que a Corporación América busque um sócio para compartilhar estes dois investimentos realizados no Brasil.

Sócio

Em fevereiro deste ano, em entrevista exclusiva ao Clarín em Português, o empresário argentino Eduardo Eurnekian, presidente do grupo Corporación América, já antecipava que buscava novo parceiro para o lugar da Engevix.


“Devido à situação, a Engevix deve reduzir sua exposição”, disse Eurnekian, na ocasião.


O futuro sócio da Corporación América no Inframerica vai entrar no aeroporto que já é o segundo maior do Brasil. Com 18,14 milhões de passageiros, um crescimento de 10%, em 2014, Brasília passou Congonhas (SP) e Galeão (RJ) e caminha em direção a ser hub para distribuir vôos ao Peru, Bolívia e Equador.
           


Eunekian é  dono de uma das maiores fortunas da Argentina, segundo a revista Forbes, algo em torno de US$ 2 bilhões.


Histórico

De acordo com informações disponíveis no site do Inframerica, o consórcio é “fruto da união da Infravix Empreendimentos S/A, empresa controlada pelo Grupo Engevix, com a Corporación América S/A maior operadora aeroportuária do mundo”


O grupo argentino conta com 53 aeroportos, ainda segundo o site. Entre eles estão as  concessões de aeroportos na Argentina, no Uruguai, Armênia, Equador, Itália, Peru e os do Brasil (Brasília e Natal).

O consórcio Inframerica venceu o leilão para administrar o aeroporto de Natal em 2011 e no ano seguinte, 2012, a concorrência pelo aeroporto de Brasília.


Desde o fim do ano passado, quando a Engevix foi citada na Operação Lava Jato, a sociedade vinha preocupando o grupo argentino, disseram as fontes do setor.  


Desinvestimento

Em fevereiro, a Engevix já tinha vendido a Desenvix, de energias renováveis, para sua então sócia norueguesa Stakraft, para “levantar capital”, em meio às investigações da La Jato, segundo a imprensa brasileira.

Sócios da Engevix foram presos por envolvimento na Lava Jato. E no dia 24 de abril passado, a Justiça determinou o bloqueio dos bens da empreiteira Engevix até o valor de R$ 153,9 milhões, atendendo pedido do Ministério Público Federal (MPF) "a fim de garantir o ressarcimento pelos prejuízos causados com desvios de recursos na Petrobras", segundo informou a agência estatal de notícias EBC.

Mulher de 65 anos dá à luz quadrigêmeos na Alemanha, diz TV

Credito: EPA

  • 23 maio 2015
Raunigk é a mulher mais velha a ter quádruplos
Uma alemã de 65 anos deu à luz quadrigêmeos após passar por um procedimento de inseminação artificial, de acordo com o canal de televisão da Alemanha RTL.
Segundo a TV, Annegret Raunigk teve três meninos e uma menina por cesariana em um hospital de Berlim na terça-feira.

Eles nasceram prematuramente, com 26 semanas, mas têm uma "boa chance de sobreviver".

Annegret Raunigk - que já tem 13 filhos e sete netos - é a mulher mais velha do mundo a ter quadrigêmeos.


Leia mais: Como a ciência explica mulher grávida de quadrigêmeos aos 65 anos
A mãe solteira teria decidido tentar outro bebê quando sua filha mais nova, que tem 10 anos, disse que queria um irmãozinho ou irmãzinha.

A gravidez de Raunigk, resultado de um tratamento de fertilização feito na Ucrânia, tem sido objeto de intenso debate na Alemanha, segundo a correspondente da BBC em Berlim Jenny Hill.

Durante a gravidez, ela disse que acreditava que todos devem poder viver a vida que querem.

Leia mais: Mãe trava batalha legal para ser fertilizada com óvulos de filha morta

Questionada sobre se tinha alguma preocupação, Raunigk disse que ela supôs que iria ficar apta e saudável e que não estava preocupada com o que as outras pessoas pensavam.

Alguns médicos questionavam se ela seria fisicamente capaz de dar à luz as crianças.
A professora alemã não é a mulher mais velha a ter filhos. O recorde oficial é de Maria del Carmen Bousada Lara, que teve gêmeos na Espanha em 2006 aos 66 anos.

Alguns afirmam, porém, que a detentora do recorde é Omkari Panwar, que teria 70 anos ao dar à luz gêmeos na Índia em 2008.

Enquanto a verba para a Saúde e Educação é cortada, o custo dos Jogos Olimpicos está estimado em 37, 7 BILHÕES.




Governo atualiza custo, e Jogos Olímpicos de 2016 ficam R$ 100 milhões mais caros


Divulgação/EOM
Obra do Parque Olímpico da Barra da Tjuca é a mais cara dos Jogos de 2016
Obra do Parque Olímpico da Barra da Tjuca é a mais cara dos Jogos de 2016
A APO (Autoridade Pública Olímpica) apresentou nesta quarta-feira a atualização da Matriz de Responsabilidade dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio-2016, que lista os projetos essenciais para a realização do evento. O documento revela aumento de R$ 100 milhões no custo dos projetos.



Na última atualização da Matriz, as obras para a Olímpiada apresentavam custo de R$ 6,5 bilhões, enquanto a nova estimativa da APO é de R$ 6,6 bilhões, um aumento de 1,4%.

Considerando investimentos com infraestrutura e legado, o custo dos Jogos está estimado em R$ 37,7 bilhões.

Ainda que seja a fonte oficial para a estimativa dos custos das estruturas essenciais para a realização dos Jogos, a Matriz ainda é incompleta. A 555 dias do início da Olimpíada, 25% das obras, 14 no toral, que são consideradas fundamentais não têm um custo (sequer foram orçadas) estimado pela APO, responsável pelo relatório.



"Vejo como muito bom os 75% e não vejo como problema os outros 25%, porque há obras que têm que ser licitadas mais tarde mesmo", afirmou a jornalistas o presidente da APO, general Fernando Azevedo e Silva.


"Ao longo de um ano, a Matriz mostrou avanços significativos na preparação dos Jogos, resultado do trabalho feito de forma integrada pelos entes governamentais", acrescentou Azevedo e Silva.


Na primeira Matriz publicada pela APO, em janeiro de 2014, 24 de 52 projetos apresentavam valores e prazos definidos, totalizando gasto de R$ 5,6 bilhões. Seis meses mais tarde, o número de projetos com custo estimado subiu para 37, e os recursos exigidos para R$ 6,5 bilhões.


Na atualização divulgada nesta quarta, a Matriz apresenta mais quatro projetos considerados essenciais, totalizando 56, sendo que 42 têm prazo e custos estimados. A próxima atualização do relatório está prevista para o mês de julho deste ano.


Segundo a APO, "a maior parte dos investimentos, R$ 4,24 bilhões (64%), vem do setor privado. O restante, R$ 2,37 bilhões (36%), é proveniente do setor público".


Clique aqui e veja, na íntegra, a Matriz de Responsabilidade dos Jogos Olímpicos de Paralímpicos do Rio-2016.

A Saúde perde 11.774 bilhões e a Educação é garfada em 9.423 bilhões. Hospitais e escolas, de resto deficientes e insuficientes, sofrem a maior agressão. A quem a população deve reclamar?Agora a verba para a Olimpiada não foi cortada, pelo contrário.Os custos não param de aumentar.


O sonho que virou pesadelo


Governo de Dilma Rousseff já se tornou uma tragédia anunciada

Carlos Chagas
O orçamento foi aprovado pelo Legislativo, segundo previsão do Executivo, que agora retira 69.9 bilhões de reais do total. Todos os setores do governo foram atingidos, mas a indignação maior refere-se à Saúde, que perde 11.774 bilhões e à Educação, garfada em 9.423 bilhões. Hospitais e escolas, de resto deficientes e insuficientes, sofrem a maior agressão. A quem a população deve reclamar? Aos que puseram a economia nacional em frangalhos, quer dizer, o governo, grande responsável pelo caos que nos assola. Primeiro por sua incapacidade. Depois pela imprevidência. Só que quem vai arcar com o prejuízo somos nós, a sociedade.



Quando em campanha pela reeleição, em outubro passado, a presidente Dilma nem por um momento admitiu as dificuldades já mais do que evidentes. Iludiu a maioria do eleitorado, escondendo-se atrás da falsa euforia e das promessas vãs. Direitos trabalhistas e previdenciários estão sendo reduzidos. Impostos, aumentados. O desemprego caminha a passos largos, junto com a pobreza. 


A inadimplência se multiplica. A violência também. Uns poucos privilegiados mandam seus milhões para o exterior, enquanto as massas deixam de ranger os dentes pela falta deles.



Convenhamos, alguma coisa precisa ser feita. Em tempos remotos, mas nem tanto, o povo ganhava as ruas e pela força depunha seus governantes. Com o aprimoramento da democracia, estabeleceram-se soluções pacíficas, mas eficientes. No parlamentarismo, caem os gabinetes. No presidencialismo, surgem o impeachment e novas eleições.



Não há porque o país acomodar-se a três anos e meio de novas frustrações, quando nem se tem certeza de as instituições se sustentarem até lá. Para evitar a desagregação nacional a palavra de ordem só pode ser de “basta”. De “fora”, por quaisquer instrumentos ou mecanismos possíveis, de preferência constitucionais.



O governo de Madame acabou com esse melancólico final antecipado. O pouco que lhe restava de credibilidade acaba de sair pelo ralo. O Partido dos Trabalhadores não é mais dos trabalhadores e deixou de ser partido. O corte de quase 70 bilhões acaba de selar o destino do sonho que virou pesadelo.

Volta ao passado, com mais concentração de renda


Fernando Canzian
Folha

A Caixa Econômica Federal acaba de anunciar um corte de R$ 25 bilhões no financiamento à casa própria em 2015. É mais uma medida do ajuste fiscal. O banco é responsável por 70% dos financiamentos imobiliários no país, que convive com um déficit habitacional estimado de 5,2 milhões de residências. Ele passará a 20 milhões em 10 anos.

A Caixa também é a principal responsável pelo dinheiro do programa Minha Casa Minha Vida. Sua fase 3, que previa o financiamento de 3 milhões de imóveis, a maioria na faixa 1 (altamente subsidiado, com prestações mínimas de R$ 25) está atrasado. E sem prazo para lançamento.

Na semana passada, a coluna acompanhou durante a madrugada de sábado uma invasão de terreno na Grande São Paulo promovida pelo MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto).

A maioria das 750 pessoas que invadiram uma área em Itapecerica da Serra no sábado é de trabalhadores, muitos desempregados do setor de serviços. Eletricistas, motoristas, chapeiros e até porteiros de condomínios de classe média.

Em 12 meses, segundo o IBGE, a área de serviços (a que mais emprega, com salários menores, e que representa cerca de 70% do PIB) encolheu 3,6%. Na construção civil, que também emprega mão de obra pouco qualificada, o encolhimento previsto para este ano é de 5,5%. As demissões somam 250 mil em 12 meses.


AUMENTANDO GASTOS
No mesmo dia do anúncio do corte de R$ 25 bilhões em créditos da Caixa, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou projeto de aumento dos servidores do Judiciário Federal. Eles já estão entre os mais bem remunerados do país. Valor da conta: R$ 25,7 bilhões nos próximos quatro anos.


Um dia antes, soubemos que os brasileiros já são responsáveis pelas compras de 11% dos empreendimentos imobiliários no sul da Flórida. Um condomínio privado em Miami recém lançado, com marina particular, foi vendido rapidamente e 60% dos novos proprietários são brasileiros. Alguns apartamentos custam R$ 12 milhões.


Hoje, um cidadão no país que tenha R$ 1 milhão em qualquer aplicação conservadora em um banco vai ganhar, no final do mês, cerca de R$ 10.000 líquidos, sem fazer nada. Graças à política de juros elevados do Banco Central para tentar conter o atual surto inflacionário produzido pelo governo Dilma 1.


Se a década passada foi marcada pela distribuição da renda em direção aos mais pobres e o surgimento da tal nova classe média, estamos novamente diante de indícios fortes de uma renovada concentração de renda no Brasil.

No Brasil, menor só pode roubar e matar tranquilo. E ser moralmente pervertido pelo Governo.Trabalhar, não!


Empresário é multado por dar emprego a menor! No Brasil, menor só pode roubar e matar tranquilo. Trabalhar, não!

Empresário multado por emprego a menorNo Brasil, menor pode roubar e matar tranquilo, com o regulamento do ECA – o Estatuto da Criança e do Adolescente – debaixo do braço, que pega no máximo três anos de recolhimento na Fundação Casa, como vimos aqui e aqui. A partir dos 10 anos, pode decorar as cartilhas sobre sexo e masturbação distribuídas nas escolas públicas [aos 15min, aqui] e tentar colocá-las em prática no banheiro. Aos 16, já pode votar para decidir os rumos do país.


Mas trabalhar para ganhar dinheiro? Ah, isso não. Nem pensar! O Ministério do Trabalho não deixa. Aplica multa ao empregador, como fez com o empresário Marcio Silva Almeida por pagar R$ 300 por mês ao menor Wesley Lopes, de 14 anos, para ajudar em sua oficina mecânica, o que permitiu que Wesley comprasse tênis e bicicleta, tivesse mais de R$ 500 na poupança e ganhasse até material escolar de um cliente, conforme relatou Marcio ao site Primeira Hora, em matéria por cuja indicação agradeço ao meu compadre Alexandre Borges. E os “humanistas” da esquerda ainda legitimam moralmente a criminalidade falando da falta de oportunidades para os pobres, do sofrimento de ver os ricos com tênis da moda, relógios bacanas, carros do ano, aquela “ostentação” toda…

“Só no Brasil que isso acontece. Um jovem estudioso, filho de uma família pobre é impedido de trabalhar, ter seu próprio dinheiro e quem oferece oportunidade, ao invés de ser incentivado, é punido”, desabafa o empresário, que não considerava Wesley um empregado, mas quase como um filho adotivo.

Vai que todos os menores resolvem trabalhar, não é mesmo? Podem não querer mais ir à escola aprender a ser militantes, ao shopping fazer rolezinho, às ruas cometer crimes contra a população… A esquerda precisa se precaver contra esta perda irreparável. Já imaginou o trabalho que daria mudar todo o discurso de exploração do ressentimento alheio? Das “vítimas da sociedade”? Abandonar chavões não é um esforço terapêutico para qualquer um.

Mãe do menorQuem compartilha da indignação do empresário é a mãe de Wesley, dona Odete que sempre apoiou o filho que faz o 1º ano do Ensino Médio no período matutino e a tarde ficava na oficina. Ela chegou a pedir autorização do Conselho Tutelar para que ele trabalhasse na oficina.

“O patrão não deixava que ele fizesse serviço pesado. No máximo lavava alguma peça ou entregava aos mecânicos alguma chave leve. O trabalho nunca atrapalhou os estudos. Pelo contrário, ele gostava, porque tinha seu próprio dinheiro”, revela. Agora, com a proibição da Justiça do Trabalho, Wesley segue a rotina de estudar pela manhã e à tarde fica em casa assistindo televisão.

Talvez acabe assistindo às propagandas de aborto e de livro do Che Guevara das nossas novelas, atividades decerto mais instrutivas do que trabalhar em oficina, na cabeça dos legisladores brasileiros.


Não que eles tenham sido sempre assim. “A velha Consolidação, na redação original, era mais inteligente e socialmente correta do que a atual, fruto de mudanças ditadas pelo oportunismo populista”, como escreveu Almir Pazzianoto em 2012, em artigo - reproduzido na Veja.com por Augusto Nunes – que mostrava como, em nome das “boas intenções”, a legislação foi mudando para pior até a apoteose do absurdo no fim da década de 1980. Dizia Pazzianoto, antecipando o caso Wesley:

Crianças e adolescentes de famílias dotadas de bom poder aquisitivo frequentam as melhores escolas, aprendem inglês e a usar computador, praticam esportes, vestem-se bem e se alimentam no mínimo três vezes por dia. 


À medida que o poder aquisitivo dos pais se reduz, a criança torna-se dependente do ensino público e, depois de poucas horas diárias de aula (quando os professores não se encontram em greve), nada tem para fazer; ficará horas diante da televisão, ou nas ruas, no exercício do discutível direito de ir e vir, e de vadiar em logradouros públicos, como lhe assegura o Estatuto. 


Creio ser desnecessário examinar a situação em que os adolescentes se encontram. Os relatos diários sobre a violência e o tráfico de drogas são suficientes. Ora um dos envolvidos é menor de 18, ora é maior, mas nascido após a promulgação da Constituição de 88, e da Lei n. 8.069/1990.

Adolescente pobre, em suma, não pode desenvolver habilidades e conhecimentos técnicos ganhando um dinheirinho ao mesmo tempo. Para não ser “explorado” pelo capitalismo, tem de ficar à toa sendo adestrado pelos socialistas e aliciado por criminosos.

Uns, como de hábito, preparando o terreno para os outros.

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Continuação do post:
- Nelson Rodrigues começou a trabalhar aos 13 anos! Hoje seu pai seria multado por “explorar” um menor de idade?

Antes de vir falar em salário mínimo, veja também aqui no blog:
- “Encarando a verdade sobre o salário mínimo” – um artigo fundamental de Thomas Sowell

Felipe Moura Brasil - http://www.veja.com/felipemourabrasil

Marcha da Maconha reuniu mais gente que o 5º Congresso Estadual do PT.

(Somos totalmente contra a liberação de qualquer tipo de droga.Já chega o álcool para ameaçar nossa juventude N.B)





A Imbecilidade Artificial no Brasil

 


O Google desenvolve um novo algoritmo que pretende traduzir pensamentos em sequências de números, para funcionarem como “vetores de pensamento”. O plano é transformar os softwares atuais em versões sofisticadas capazes de agir e interagir como humanos. 


O “vetor de pensamento” será capaz de romper duas grandes barreiras no campo da inteligência artificial: alcançar a linguagem natural, para conversas, e a habilidade de usar a lógica.


  
As pessoas poderão conversar com seus computadores, e as máquinas também vão dialogar entre elas. Toda esta promessa é do cientista Geoff Hinton ao jornal britânico The Guardian.



Estamos preparados para tal realidade que será inevitável? Provavelmente, sim, porque o ser humano tem incomparável capacidade de adaptação - tanto às situações favoráveis quanto àquelas de dificuldade. A grande maioria dos brasileiros se inclui neste segundo caso. No entanto, tem um probleminha agravante. Por aqui, temos o mal costume de ser coniventes com muitos erros. 


Demoramos a tomar decisões corretas. Pior ainda, persistimos nos equívocos, agindo conforme conceitos errados que nos levam a conclusões imbecis e consequências erráticas - quando não trágicas. Enfim, parece que uma imbecilidade nada artificial domina o Brasil.



Exemplos abundam. Organizadores garantem que havia mais de 10 mil pessoas no sábado, 23 de maio, na 8ª edição da Marcha da Maconha, da Avenida Paulista até o Largo de São Francisco, no prédio da Secretaria de Segurança Pública. 

A Polícia Militar, que foi "desconvidada" ao evento, acompanhou de frente e por trás. A PM avaliou que havia 4 mil manifestantes.
Inegavelmente com milhares de pessoas, o evento começou às 16h20min - já que o número 420 é um símbolo reconhecido internacionalmente como ligado à maconha.



Os manifestantes distribuíram flores. A justificativa era: se “opor à violência policial". Muitos vestiam chapéus de papelão com o formato de uma folha de “cannabis”. Cartazes destacavam algumas frases: “da proibição nasce o tráfico”, “basta de guerra: por outra política de drogas” e “Ei, polícia, maconha é uma delícia”. Alguns fumaram maconha... 


Questão de coerência entre o discurso e a prática... O ato terminou por volta das 19 horas. Interessante é quanta gente consegue se unir na defesa da maconha. Não só para descriminalizar seu uso, mas, efetivamente, para defender o direito de usá-la. 


[são em situações destas que a tentação de transportar a famigerada apologia ao crime -  chamada no Brasil com o aval das tolerantes autoridades brasileiras de 'marcha da maconha' - para a Praça Celestial em Pequim. 

Lá o assunto seria definitivamente solucionado. Lembram???]


Intelectuais compareceram para justificar a marcha. A antropóloga Sandra Goulart foi direta na explicação: 


"A população está pedindo democraticamente a mudança da política contra as drogas. A repressão não resolveu eventuais usos abusivos. Pelo contrário, surgiram problemas de saúde, porque o usuário é marginalizado, e de criminalidade, ligado ao tráfico". [o usuário não é marginalizado - ele já é um marginal e graças a ele é que o tráfico aumenta = não havendo demanda  as razões para traficar cessam.]  


O professor de História da Universidade de São Paulo (USP) Henrique Carneiro, deu uma aula pública no ato, onde ensinou: "Essa marcha defende um direito muito maior do que o de uma parcela da população fumar um cigarro que faz menos mal que o tabaco. Ela defende o direito de cada um governar a si mesmo, de escolher o que quer ou não fazer, contra uma imposição de abstinência compulsória pelo Estado".  


[esse senhor, professor de História, deve achar que o 'di menor' que matou o médico na Lagoa estava exercendo o direito de escolher o que quer ou não fazer.



Afinal, o 'di menor' era vítima de uma abstinência compulsória - a proibição de roubar - e optou por fazer o que queira: roubar, mesmo que matando.]

 

Havia mais gente na Marcha da Maconha que no segundo dia do 5º Congresso Estadual do PT. O assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio TOP TOP Garcia, não aguentou o ambiente semi-desértico e extravasou:


"Como fundador e alguém que militou 35 anos no partido, nunca vi uma reunião do PT tão vazia como essa. Vazia ontem (sexta-feira), quando se anunciava que Lula viria. Esvaziada hoje (sábado), quando no passado se disputava um crachá. Isso é um sintoma grave de uma crise que nos atinge de forma objetiva e subjetiva".

 


MAG reclamou das diferentes tendências do PT, lamuriando que atualmente elas atendem mais a interesses pessoais do que a discussão de ideias.  



MAG também constatou que muitos militantes não se sentem mais representados pelo PT. Insistindo na tese de que os mais perigosos críticos do partido vêm das classes que migraram socialmente, MAG fez uma leitura conjuntural inesperada: 



"Isso significa que perdemos a batalha política. Significa que não conseguimos ganhar politicamente aqueles que foram os grandes beneficiários das nossas políticas de inclusão social. Isso é sim responsabilidade do governo, mas é muito mais uma responsabilidade do nosso partido".