A famosa P-56. |
A revista
britânica The Economist faz, enfim, algumas críticas ao tiranete Lula.
Cheia de dedos - como recomenda, aliás, o multiculturalismo
politicamente correto que entorpece a Inglaterra -, recomenda alguns
procedimentos à estatal sugada pelo petistas. Reconhece que o petróleo
"não é nosso", mas do PT. Ah, a Petobras deve seguir o "interesse
nacional", e não o do PT. Chegou tarde. Atchiiim:
Jornalistas
da revista britânica The Economist estiveram em Brasília há pouco mais
de uma semana para sentir a temperatura da crise econômica e política no
país com o objetivo de produzir uma série de reportagens. A primeira
foi publicada na edição desta quinta-feira, que trata da crise na
Petrobras. Com o título "De quem é o petróleo", a reportagem ironiza o
slogan "O petróleo é nosso", criado no final da década de 1940 numa
campanha intensa do governo para dar à Petrobras o monopólio da
exploração dos campos, e questiona o leitor se o "nosso" da frase
significa o povo ou os indivíduos que se beneficiaram com a corrupção na
estatal.
A
publicação critica a política de reestatização da Petrobras ocorrida ao
longo do governo Lula e afirma que o ex-presidente viu na descoberta do
pré-sal a chance de retroceder em toda a estratégia de abertura ao setor
privado que vinha sendo implementada pelo governo anterior, de Fernando
Henrique Cardoso. A Economist afirma, em especial, que o fato de os
governos petistas terem usado a Petrobras como veículo de política
industrial fez com que não só ineficiências e desperdícios fossem
criados, como também se abrisse um enorme ralo para escoar dinheiro da
corrupção. "A política industrial expansiva do PT foi perniciosamente
cara para o Brasil. Isolando a Petrobras da concorrência justo quando a
empresa embarcou num dos maiores programas de investimentos do mundo
provou ser um convite aberto ao roubo", afirma a reportagem.
Outro
erro crasso, diz a Economist, foi a política de conteúdo nacional, que
fixou níveis altíssimos (acima de 65%) de uso de materiais e peças
produzidos no país para abastecer a indústria naval. "Foi uma receita
para atrasos e custos extras", afirma a reportagem, apontando que a
falta de concorrência privou os estaleiros de economias de escala.
Segundo a
Economist, o Brasil precisa de uma política que adeque a Petrobras aos
interesses nacionais, e não àqueles de seus gestores e do partido de
situação, o PT. "Isso significa reduzir o tamanho da empresa e colocá-la
na competição por mercado", afirma. A Economist ainda recomenda que a
empresa use o dinheiro do petróleo para melhorar sua competitividade,
infraestrutura e pesquisa, para que os fornecedores se sintam atraídos
para desembarcar no Brasil — e não obrigados a fazê-lo por uma imposição
do Estado. (Veja.com).