sábado, 26 de junho de 2021

Zona da Mata tem 60 mil mudas plantadas em ação de reflorestamento do Projeto Conexão Mata Atlântica

 








Zona da Mata tem 60 mil mudas plantadas em ação de reflorestamento do Projeto Conexão Mata Atlântica

COORDENADO PELO INSTITUTO ESTADUAL DE FLORESTAS (IEF), O PROJETO É REALIZADO EM 18 PROPRIEDADES RURAIS CADASTRADAS NA REGIÃO.

Mudas plantadas em ação de reflorestamento na Zona da Mata — Foto: IEF/Divulgação

A região da Zona da Mata já tem 60 mil mudas nativas e exóticas plantadas em uma ação de reflorestamento do Projeto Conexão Mata Atlântica. Coordenado pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF), o projeto é realizado em 18 propriedades rurais cadastradas na região.

O balanço é referente ao período entre outubro de 2020 e janeiro deste ano e a meta é chegar a 84 mil mudas até o mês de março. O plantio é realizado em áreas de integração lavoura, pecuária e floresta; em áreas degradadas; de reserva legal ou de preservação permanente.

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O diretor-geral do IEF, Antônio Malard, destacou que a ação de plantio de 60 mil mudas visa o manejo florestal sustentável, que acarreta inúmeros benefícios como a captura e manutenção dos estoques de carbono, a proteção e incremento da biodiversidade e o uso sustentável da água e do solo.

“Essa ação está contemplada dentro do Projeto Conexão Mata Atlântica, considerado modelo de restauração e recuperação em Minas Gerais e que está sendo aplicado em 18 propriedades rurais cadastradas. Todo o projeto abrange 175 propriedades rurais na Zona da Mata Mineira, que são atendidas com cercamento de nascentes, doação de mudas, plantio e também capacitação dos produtores rurais”, detalhou.

O Conexão Mata Atlântica é uma iniciativa do Governo Federal e dos governos de Minas, São Paulo e Rio de Janeiro, com apoio financeiro do Fundo Global para o Meio Ambiente (Global Environmental Facility – GEF).

Em Minas, ele é executado pelas secretarias de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e de Desenvolvimento Econômico (Sede), além do IEF e Universidade Estadual de Minas Gerais (Uemg).

Ao todo, são 175 propriedades rurais da Zona da Mata Mineira inscritas na iniciativa, o que soma 1.621,74 hectares atendidos com cercamentos, doação de mudas e plantio.

As ações do Conexão Mata Atlântica em Minas tiveram início em 2017 com a restauração de áreas degradadas e a capacitação de produtores rurais em técnicas de manejo sustentável da água e do solo, nas sub-bacias do Rio Pomba e Muriaé e dos rios Preto e Paraibuna.

Fonte: G1

Como o óleo de palma se tornou a fonte de gordura mais odiada e usada do mundo

 


Como o óleo de palma se tornou a fonte de gordura mais odiada e usada do mundo

óleo de palma está em toda parte hoje: em alimentos, sabão, batom e até mesmo em tinta de jornal. É considerado a cultura mais odiada do mundo por causa de sua associação com o desmatamento no Sudeste Asiático. Mas, apesar das campanhas de boicote, o mundo usa mais óleo de palma do que qualquer outro óleo vegetal – mais de 73 milhões de toneladas em 2020.

Isso porque o óleo de palma é barato. A planta que o produz, a dendê africana, pode produzir até 10 vezes mais óleo por hectare do que a soja.

Mas, como mostra meu novo livro sobre a história do óleo de palma, essa mercadoria controversa nem sempre foi barata. Tornou-se assim graças aos legados do colonialismo e da exploração, que ainda moldam a indústria de hoje e que tornam difícil mudar o óleo de palma para um caminho mais sustentável.

Da escravidão aos cuidados com a pele

O óleo de palma tem sido um alimento básico em uma região que se estende do Senegal a Angola ao longo da costa ocidental da África. Ele entrou na economia global na década de 1500 a bordo de navios envolvidos no comércio transatlântico de escravos.

Durante a mortal “passagem intermediária” através do Atlântico, o óleo de palma era um alimento valioso que mantinha os cativos vivos. Como observou o autor de um livro de 1711, os comerciantes também untavam a pele dos cativos com óleo de palma para que “parecessem macios, elegantes e jovens” antes de enviá-los para o leilão.

Viveiro produz um milhão de mudas para reflorestar 580 hectares de áreas degradadas em três regiões do Acre

 


Viveiro produz um milhão de mudas para reflorestar 580 hectares de áreas degradadas em três regiões do Acre

VIVEIRO DA FLORESTA EXISTE HÁ 15 ANOS EM RIO BRANCO E ABASTECE O ESTADO COM ESPÉCIES DE PLANTAS E FRUTAS. MUDAS COMEÇARAM A SER PRODUZIDAS EM 2020 E DEVEM SER PLANTADAS EM TRÊS REGIÕES DO ESTADO EM OUTUBRO.

Viveiro produz anualmente 500 mil mudas por ano — Foto: Arquivo/Sema

Para recuperar áreas degradadas, o Viveiro da Floresta, em Rio Branco, vai produzir um milhão de mudas para reflorestar cerca de 580 hectares nas regiões do Alto e Baixo Acre e Vale do Juruá. Parte das mudas começou a ser produzida em 2020 e deve ser retirada para plantio no mês de outubro.

A média de produção de mudas é de 500 mil por ano no viveiro. Mas, por conta da pandemia, a produção caiu para 350 mil em 2020. Há 15 anos, o laboratório criado para ajudar no reflorestamento de áreas degradadas, abastece com diversas espécies de plantas e frutas.

A iniciativa também ocorre em apoio ao Programa de Regularização Ambiental do Acre (PRA). Essa é a primeira vez que o Acre trabalha com os Sistemas Agroflorestais (SAFs) em campo por meio do programa.

A coordenadora do viveiro, Tayna Neri, explicou que estão sendo cultivadas desde o ano passado mudas espécies florestais e frutíferas para o reflorestamento. Levam de 4 a 14 meses, dependendo de cada espécie, para uma muda ficar apta a sair do viveiro e ir para campo, ser plantada na floresta.

“Elas vão sair agora em meados de outubro, no próximo inverno, estão sendo produzidas. Iniciamos o processo de produção ano passado, referente à produção deste ano, que acontece anualmente. O que vai ser atendido esse ano já está sendo produzida em 2020”, destacou.

Famílias beneficiadasSegundo ela, o próximo plantio deve atender áreas da regional Tarauacá/Envira. As mudas passam por pelo processo de coleta, adubação e irrigação até estarem prontas para o plantio.

Tayna acrescentou que cada espécie foi pensada e estudada, com a parceria de outros profissionais, pelas equipes da Secretaria de Meio Ambiente do Acre (Sema) para também trazer um retorno para as famílias que participam do programa.

Mudas cultivadas desde 2020 vão ser plantadas nas regiões do Alto e Baixo Acre e Vale do Juruá em outubro — Foto: Arquivo/Sema

Ao todo, segundo a coordenadora, cada família pode ser beneficiada com a recuperação de um a dois hectares por meio do PRA. Com isso, a expectativa é que 580 famílias possam ser beneficiadas.

“Por isso, foram inseridas espécies para trazer subsistência para essas famílias, como: café, banana, cacau, açaí. Não são apenas espécies florestais, que essa área seja recuperada e também traga um retorno para as famílias”, confirmou.

Clonagem de plantas

Atualmente, o viveiro conta também com uma biofábrica que produz mudas de bananeiras e abacaxi por meio de um processo de clonagem. O laboratório existe desde 2012 e já produziu 170 mil espécies de plantas.

A engenheira agrônoma Simone Maciel explica que é usada a técnica da micropropagação de plantas. É feita a seleção no campo das melhores matrizes e recolhido um pequeno pedaço da planta. Esse pedaço é inserido no meio da cultura. “Onde vai todos os nutrientes necessários parar a planta crescer e gerar novos indivíduos que consideramos como clone da planta que coletamos”, concluiu.

Biofábrica já produziu 170 mil clones de bananeira e abacaxi no Viveiro Floresta — Foto: Arquivo/Sema

Fonte: G1