domingo, 10 de julho de 2016

Evento reúne food bikes, negócios sobre duas rodas, no Parque da Cidade


Na primeira edição, evento reúne 22 empresários em dia voltado para gastronomia

postado em 09/07/2016 19:47
Ricardo Daehn
Helio Montferre/Esp. CB/D.A Press


Difundir aspectos de sustentabilidade, dar espaço para atividades de lazer que extrapolem o uso corriqueiro de bicicletas (avançando em vitrine para a possibilidade de comércio) e estimular ideais de mobilidade estão entre as frentes abertas pelo Food Bike, evento que transcorreu, ao longo do dia, no Parque da Cidade.

Pela primeira vez, houve organização de Carol Nemetala no sentido de agrupar 22 donos de atividades comerciais vinculadas à exposição de bicicletas enfeitadas, com forte foco para alimentos do filão gourmet. Atriz e empresária, Carol contou com apoio de Alexandro Ribeiro, há mais de um ano, administrador do Parque.

Helio Montferre/Esp. CB/D.A Press


Das atividades desenvolvidas no estacionamento 4 (na área dos pinheiros e das churrasqueiras), e que atraíram cerca de mil interessados, Alexandro destacou traços fundamentais, entre os quais os preços mais acessíveis e especialmente a viabilidade e a ocupação das áreas públicas de modo espontâneo pela população. Diante do sucesso, ele até pretende incorporar o evento como atividade regular no local.

A exemplo do que acontece com azeite (no Parque da Cidade), houve recolhimento de lixo seletivo, na realização do Food Bike. Entre o público, a servidora pública Janaína de Araújo brincou ter "feito a feira". Hambúrguer, cerveja artesanal, brownie, churros,
alfajor e macaron estavam embalados ou já haviam sido consumidos por ela e pelo marido, o militar Fábio Henrique.

Helio Montferre/Esp. CB/D.A Press


Com média diária mínima de uma hora de uso das bicicletas, o casal é exemplar, não apenas no consumo. "A ciclovia já tem uma certa tranquilidade e a natureza ajuda muito em termos de condições", comentou o militar adepto da bike para o trajeto até o trabalho. "Falta conscientização entre ciclistas e carros. Já há uma estrutura na cidade; mas o aproveitamento das ciclovias nem sempre é o melhor", completou a carioca Janaína.

Mais de 50 animais silvestres estão disponíveis para adoção em Mato Grosso




  • 10/07/2016 18h22
  • Manaus
Bianca Paiva - Correspondente da Agência Brasil
Nos primeiros seis meses deste ano, cerca de 330 animais silvestres foram acolhidos pelo Centro de Triagem da Secretaria de Meio Ambiente de Mato Grosso (Sema). Destes, 185 foram soltos e 15 foram adotados por voluntários. Dos 133 animais que estão na unidade, 55 estão aptos para guarda provisória. A maioria dos bichos, segundo o órgão, foi vítima de atropelamento em estradas ou era mantida ilegalmente em propriedades privadas.
As aves correspondem a 75% dos bichos recebidos pelo centro de triagem, que funciona dentro do Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental, em Várzea Grande. Estão disponíveis para adoção papagaios, araras, maritaca de cabeça roxa, periquitos, falcões, gaviões, corujas, entre outras espécies.


“A gente concede a guarda de animal silvestre respaldado na Resolução 457 do Conama [Conselho Nacional do Meio Ambiente], que dá uma alternativa para os animais que não conseguem ser reintroduzidos na natureza novamente, seja por mutilação ou por amputação. A gente recebe muitos animais maltratados e, em determinados casos, o maltrato é tão intenso que eles não conseguem se reabilitar para serem reintroduzidos na natureza”, contou a coordenadora de Fauna da Sema, Danny Moraes.


Segundo a coordenadora, os bichos só são oferecidos para adoção quando não é possível encontrar outros centros de reabilitação ou instituições mantenedoras de animais.


Condições
A guarda provisória só pode ser concedida a moradores de Mato Grosso, que é a área de jurisdição da Sema. “Primeiro tem o trâmite processual. A pessoa entra com a solicitação aqui na Secretaria, tem os documentos básicos que a gente pede como cópia do RG, CPF, comprovante de residência, o requerimento padrão da Sema e a declaração de custas, explicando que a pessoa tem condições financeiras de manter o animal. Chegando aqui esse processo a gente faz a triagem”, explicou.


Após a triagem, os técnicos da Sema visitam as residências dos interessados e orientam os candidatos à adoção sobre as condições necessárias para abrigar o animal. Quem consegue a guarda provisória fica sujeito à fiscalização de vários órgãos ambientais. A adoção voluntária vale por dois anos, mas pode ser renovada.


Dúvidas sobre a guarda provisória de animais e Mato Grosso podem ser esclarecidas no telefone (65) 3613-7291 ou no email faunaepesca@sema.mt.gov.br .


Quem quiser fazer denúncias ou entregar animais silvestres pode ligar para a Sema ou para a Delegacia Especializada do Meio Ambiente no número (65) 3623-7681.


Edição: Luana Lourenço

Cinco brutais tradições de maus-tratos a animais que seguem sendo praticadas no mundo


Este ano não se celebrará o Festival do Toro de la Veja, na Espanha. Contudo, ainda há um longo caminho a ser percorrido para extinguir os maus-tratos em festivais tradicionais. 
Por Alba Losada / Tradução de Nelson Paim

Na última semana de junho foi declarado que em 2016 não vai ser celebrado o Festival do Toro de la Vega, na Espanha. Sem dúvida, uma grande notícia para todos aqueles que lutam contra os maus-tratos dos animais. Mas, ainda assim, há muitas tradições ao redor do mundo nas quais os animais são maltratados, e ainda que, década a década, sejamos mais sensíveis frente ao sofrimento animal ainda há um longo caminho a ser percorrido.


Há tradições que lembram que por mais que cada vez sejamos mais civilizados, o abuso ainda tem distintas formas de ser expresso, e uma delas é na cultura. Frequentemente, quando se trata de um hábito arraigado e identidade popular as regras morais tendem a ser relativizadas.


Mas há tradições que deveriam ser questionadas, como, por exemplo, estas seis:

Trichane na kucheta (Giro do cão)
Espanha seis brutais tradicoes
Esta tradição se celebra na Bulgária, em nome da boa sorte, com a intenção de afastar os maus espíritos e prevenir a raiva em cães. A cada 6 de março, no povoado de Brodilovo, os locais levantam um cão em uma corda que foi retorcida previamente e que está presa a dois pilares cravados as margens de um rio.


Uma vez no alto, o cão gira sobre si mesmo a grande velocidade para terminar caindo na água, assustado, enjoado e sem ter consciência do que está ocorrendo.


Em 2006, com a entrada do país na Comunidade Europeia a prática foi proibida, mas em 2011 o prefeito a legalizou de novo com o objetivo de atrair mais turistas para o local.


Ainda que protetores dos direitos dos animais na Bulgária, Europa e América tenham mostrado sua contrariedade, a cada 6 de março ainda se podem ver cães girando sobre si mesmos.


Grindadráp
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Desde muitos séculos, há um dia do ano em que nas ilhas Feroe, na Dinamarca, o mar se tinge de vermelho. Se trata do rastro que deixa o Grindadráp, uma tradição que consiste em massacrar baleias e golfinhos cortando-lhes a cabeça.


Em 2015, foram exterminadas 250 baleias nas praias de Bour e Tórshavn.
Originalmente, o objetivo desta tradição era de aproveitar a gordura e a carne destes animais, já que era uma valiosa fonte de proteinas. Mas agora seu consumo não é recomendado pelos responsáveis pela saúde das ilhas. Contudo, os pescadores continuam aparecendo na praia na data assinalada.


Mais além da pesca, a prática tem conotações ritualísticas, já que é um modo de iniciação a idade adulta, que está profundamente arraigada as raízes culturais do local.


Ainda que associações de defesa dos direitos animais de todo o mundo lutem ativamente contra, o governo dinamarquês ignora estes pedidos e o mar continua enchendo-se de sangue no arquipélago do atlântico.


Briga de galos
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Em uma espécie de ringue, dois galos brigam com um único objetivo: fazer que seus tutores ganhem dinheiro através de apostas. Para acentuar sua agressividade, estes incitam um contra outro. Muitas vezes, são brigas até a morte, para o qual são adaptadas esporas de aço nas patas.


Existem vários países em que esta tradição é legalizada. No caso da Espanha, unicamente na Andaluzia e nas Ilhas Canárias, sendo que no arquipélago é comum a mais de cinco séculos sendo justificado por sua antiguidade.


No dia 1º de julho a formação política do partido Podemos, em Tenerife, apresentou uma moção para proibir o uso de animais em espetáculos, proibindo as brigas de galo. Contudo, ainda não se sabe se isso vai chegar a se concretizar.


Festival de Carne de Cão de Yulin
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Em Yulin, uma cidade do sul da China, os residentes possuem sua própria  forma de celebrar o solstício de verão: o Festival de Carne de Cão de Yulin. Desde os anos 90, neste dia aproximadamente dez mil cães se convertem em comida para os visitantes.


Além disso, a tradição comporta o sacrifício de muitos cães de rua e de outros que, mesmo que tenham um tutor, são sequestrados. Também há muitos que vivem em granjas em condições precárias. Para a edição de 2016 quase 11 milhões de pessoas já expressaram seu apoio a campanha do Change.org, realizada com o objetivo de que o festival não fosse celebrado, mas seus pedidos não chegaram a Yulin.


Seu futuro é incerto já que, como Javier Moreno, do Igualdad Animal, comentou, ainda que as campanhas não tenham conseguido terminar com esta prática elas estão exercendo pressão sobre o governo chinês.


Caça de focas no Canadá
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Quando é primavera no Canadá, o governo dá luz verde para a matança de focas na costa, onde milhares destes animais, na maioria filhotes, morrem golpeados brutalmente com bastões com o único objetivo de adornar paredes.


O governo argumenta que esta prática é autorizada por controlar a superpopulação de focas, de forma que possam evitar que se exterminem os cardumes de bacalhau e, ao mesmo tempo, garantir trabalho aos pescadores.


Diferentes associações vêm por anos protestando, sem cessar, contra este selvagem hábito, mas não tem conseguido mudar nada. Ainda que agora com o novo governo liberal do Canadá há esperança de mudanças.


Fonte: Play Ground

Rondônia efetiva 313 professores indígenas, cria Conselho, garante identidade e conserva língua materna

EDUCAÇÃO INDÍGENA


06 de julho de 2016 | Governo do Estado de Rondônia
II Semináro de Desenvolvimento Sustentável em Terras Indígenas_19.04.16_Foto_Daiane Mendonça (24)
Governo estadual  garante a diversas etnias o estudo de línguas maternas


Cento e sete escolas indígenas, 3,5 mil alunos e 14 coordenações escolares ganham fôlego em Rondônia. Depois de 20 anos, desde que a Fundação Nacional do Índio (Funai) transferiu o ensino indígena aos estados, o governo estadual efetiva a maioria dos 313 professores concursados de 2015, que já trabalhavam na condição de emergenciais.


No dia 30 de junho passado, o Governo de Rondônia publicou o edital nº 168 convocando mais 60 professores nível A Magistério Indígena e 20 nível B Magistério Superior Indígena.


“Começa de fato, agora, a construção de políticas públicas com a efetiva participação dos povos indígenas”, comentou o coordenador do Ensino Indígena na Secretaria Estadual de Educação (Seduc), Antonio Puruborá.


Mais quatro escolas indígenas estão em construção com recursos do Programa Integrado de Desenvolvimento e Inclusão Socioeconômica do Estado de Rondônia (Pidise), em Alta Floresta, Guajará-Mirim (duas), e Vilhena.


Elas situam-se na Aldeia Ricardo Franco, TI Rio Branco, TI Tubarão-Latundé e TI Tanajura, Pakaas-novas.


“O estado evoluiu bem em termos de legislação: temos agora leis complementares específicas. Antes, era aplicada a Lei 349, com a contratação do professor indígena via CDS [cargo de direção superior], hoje vigora a Lei 578/2010, que trata exclusivamente da carreira do magistério indígena”, afirma Puruborá.


54 ALDEIAS BENEFICIADAS
Puruborá assumiu o cargo em dois de fevereiro deste ano, porém, conhece a realidade geográfica e humana rondoniense. “Antes eu já participava do debate educacional na condição de membro do Conselho Estadual de Educação e como líder indígena”, lembrou.
O concurso para professores indígenas beneficiou 54 aldeias com os seguintes povos: Aikanã, Arara, Amondowa, Arowa, Canoê, Cujubim, Cinta-larga, Dalamaré, Djeoromiti (Jaboti), Gavião, Karitiana, Kassupá, Kaxarari, Kithãulu Kwazá, Oro Waram, Xijein, Oro Mon, Oro Nao’, Latundê, Mamaindê, Macurap, Massacá, Manduca, Miqueleno, Puruborá, Tawandê, Tupari, Sabanê, Sakirabiat, Suruí, Suruí-Tupi Mondé, Oro eo, Cao Oro Wage, Wari, Wajuru, Uru eu au au, Xijein.


Eles habitam os seguintes municípios: Alta Floresta do Oeste, Cacoal, Espigão do Oeste, Extrema de Rondônia, Guajará-Mirim, Jaru, Mirante da Serra, Nova Mamoré, Pimenta Bueno, Porto Velho, São Francisco do Guaporé, Seringueiras e Vilhena.


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Antônio Puruborá, coordenador indígena


CONSELHO ESTADUAL INDÍGENA
Rondônia tem agora o Conselho Estadual de Educação Indígena, aprovada pela Lei Complementar nº 884, de 27 de junho de 2016, sancionada pelo governador Confúcio Moura, no dia 27.


Deliberativo e de assessoramento técnico, o Conselho será formado por representantes do poder público, da Universidade Federal de Rondônia (Unir), da Seduc, organizações não governamentais, Organização dos Professores Indígenas de Rondônia (Opiron) e representantes dos povos indígenas.


“Nossos indicados atendem à organização social de cada povo e serão eleitos ainda neste semestre”, informou Antonio Puruborá. Ele explicou que 25 conselheiros indígenas serão responsáveis por regiões: Guajará-Mirim, dois titulares e três suplentes; Nova Mamoré, Extrema, Porto Velho, Jaru-Mirante da Serra, Ji-Paraná, Alta Floresta, São Francisco-Seringueiras, Cacoal, Pimenta Bueno e Espigão do Oeste, cada qual com um titular e um suplente.


“Teremos de fato uma educação diferenciada. O Conselho irá propor e acompanhará ações interinstitucionais que garantam a identidade cultural de nossos povos e estratégias para o ensino bilíngue e multilíngue ministrado na língua materna e na língua portuguesa”, assinalou o coordenador.


Povos indígenas em Rondônia falam as seguintes línguas maternas:


Aikanã
Amondawa
Arara
Cinta-larga Tupi Mondé
Djeoromitxi, Gavião [Ikôro]
Gavião[Okôro]
Karitiana/Tupi-Ariken
Karipuna
Kassupá/Aikanã
Kaxarari/Pano
Kwazá/Sakirabiat
Kwazá/Aikanã
Miqueleno/Puruburá
Puruburá
Nambikwara [há dois falantes do idioma Sabanê e um idioma Manduca]
Sakirabiat
Suruí Tupi-Mondé
Tupari [à exceção da etnia Aruá, que é língua do tronco Tupi Mondé]
Wari Txapakura
Uru eu wau
Uru eu Wau wau


Leia mais:


Convocação para posse de professores indígenas

Animação mostra a importância das abelhas e porque elas estão morrendo.

http://www.b9.com.br/60786/web-video/animacao-mostra-a-importancia-das-abelhas-e-por-que-elas-estao-morrendo/






Animação mostra a importância das abelhas e por que elas estão morrendo

Mais triste e real do que “Bee Movie”



A história das abelhas e da civilização humana está intimamente ligada desde tempos imemoriais. Não apenas pelo mel, mas principalmente pela polinização das colheitas, as abelhas são extremamente importantes para a nossa alimentação. Seria praticamente impossível chegar aonde nossa sociedade chegou sem a ajuda das abelhas.


Mas a história não é tão feliz assim. As abelhas estão morrendo. Seja por parasitas, venenos ou pela ação humana, grande parte da população de abelhas está sofrendo de um fenômeno chamado distúrbio do colapso das colônias. E para conscientizar mais pessoas sobre o problema, o canal In a Nutshell – Kurzgesagt criou um vídeo que mostra a importância das abelhas e por que elas estão morrendo.


Confira acima (tem legendas em português).
abelhas

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Está aberta a temporada de filhotes! Todo ano, de julho até outubro, é o período em que mais recebemos alguns desses pequenos que, por conta de algum imprevisto/acidente, perderam os cuidados dos pais . Por consequência, há o aumento da demanda de alimentos e, como sempre, contamos com a ajuda das pessoas para que nossos animais tenham a melhor alimentação possível. 

Estamos precisando das seguintes doações:

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Ajudem nossos animais!

As doações podem ser entregues no próprio Hospital, localizado na L4 norte- no prédio do Bioterio.

Fotos de alguns dos nossos filhotes recém chegados.

Agradecemos muito.

Fotos por: Raquel Meneses e Giuliana Araújo