Na primeira edição, evento reúne 22 empresários em dia voltado para gastronomia
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postado em 09/07/2016 19:47
Ricardo Daehn
Difundir
aspectos de sustentabilidade, dar espaço para atividades de lazer que
extrapolem o uso corriqueiro de bicicletas (avançando em vitrine para a
possibilidade de comércio) e estimular ideais de mobilidade estão entre
as frentes abertas pelo Food Bike, evento que transcorreu, ao longo do
dia, no Parque da Cidade.
Pela primeira vez, houve organização de Carol Nemetala no sentido
de agrupar 22 donos de atividades comerciais vinculadas à exposição de
bicicletas enfeitadas, com forte foco para alimentos do filão gourmet.
Atriz e empresária, Carol contou com apoio de Alexandro Ribeiro, há mais
de um ano, administrador do Parque.
Das
atividades desenvolvidas no estacionamento 4 (na área dos pinheiros e
das churrasqueiras), e que atraíram cerca de mil interessados, Alexandro
destacou traços fundamentais, entre os quais os preços mais acessíveis e
especialmente a viabilidade e a ocupação das áreas públicas de modo
espontâneo pela população. Diante do sucesso, ele até pretende
incorporar o evento como atividade regular no local.
A exemplo do
que acontece com azeite (no Parque da Cidade), houve recolhimento de
lixo seletivo, na realização do Food Bike. Entre o público, a servidora
pública Janaína de Araújo brincou ter "feito a feira". Hambúrguer,
cerveja artesanal, brownie, churros, alfajor e macaron estavam embalados ou já haviam sido consumidos por ela e pelo marido, o militar Fábio Henrique.
Com
média diária mínima de uma hora de uso das bicicletas, o casal é
exemplar, não apenas no consumo. "A ciclovia já tem uma certa
tranquilidade e a natureza ajuda muito em termos de condições", comentou
o militar adepto da bike para o trajeto até o trabalho. "Falta
conscientização entre ciclistas e carros. Já há uma estrutura na cidade;
mas o aproveitamento das ciclovias nem sempre é o melhor", completou a
carioca Janaína.
Nos primeiros seis meses deste ano, cerca de 330 animais
silvestres foram acolhidos pelo Centro de Triagem da Secretaria de Meio
Ambiente de Mato Grosso (Sema). Destes, 185 foram soltos e 15 foram
adotados por voluntários. Dos 133 animais que estão na unidade, 55 estão
aptos para guarda provisória. A maioria dos bichos, segundo o órgão,
foi vítima de atropelamento em estradas ou era mantida ilegalmente em
propriedades privadas.
As aves correspondem a 75% dos bichos
recebidos pelo centro de triagem, que funciona dentro do Batalhão de
Polícia Militar de Proteção Ambiental, em Várzea Grande. Estão
disponíveis para adoção papagaios, araras, maritaca de cabeça roxa,
periquitos, falcões, gaviões, corujas, entre outras espécies.
“A
gente concede a guarda de animal silvestre respaldado na Resolução 457
do Conama [Conselho Nacional do Meio Ambiente], que dá uma alternativa
para os animais que não conseguem ser reintroduzidos na natureza
novamente, seja por mutilação ou por amputação. A gente recebe muitos
animais maltratados e, em determinados casos, o maltrato é tão intenso
que eles não conseguem se reabilitar para serem reintroduzidos na
natureza”, contou a coordenadora de Fauna da Sema, Danny Moraes.
Segundo
a coordenadora, os bichos só são oferecidos para adoção quando não é
possível encontrar outros centros de reabilitação ou instituições
mantenedoras de animais.
Condições
A
guarda provisória só pode ser concedida a moradores de Mato Grosso, que é
a área de jurisdição da Sema. “Primeiro tem o trâmite processual. A
pessoa entra com a solicitação aqui na Secretaria, tem os documentos
básicos que a gente pede como cópia do RG, CPF, comprovante de
residência, o requerimento padrão da Sema e a declaração de custas,
explicando que a pessoa tem condições financeiras de manter o animal.
Chegando aqui esse processo a gente faz a triagem”, explicou.
Após
a triagem, os técnicos da Sema visitam as residências dos interessados e
orientam os candidatos à adoção sobre as condições necessárias para
abrigar o animal. Quem consegue a guarda provisória fica sujeito à
fiscalização de vários órgãos ambientais. A adoção voluntária vale por
dois anos, mas pode ser renovada.
Dúvidas sobre a guarda provisória de animais e Mato Grosso podem ser esclarecidas no telefone (65) 3613-7291 ou no email faunaepesca@sema.mt.gov.br .
Quem
quiser fazer denúncias ou entregar animais silvestres pode ligar para a
Sema ou para a Delegacia Especializada do Meio Ambiente no número (65)
3623-7681.
Este ano não se celebrará o
Festival do Toro de la Veja, na Espanha. Contudo, ainda há um longo
caminho a ser percorrido para extinguir os maus-tratos em festivais
tradicionais.
Por Alba Losada / Tradução de Nelson Paim
Na última semana de junho foi declarado que em 2016 não vai
ser celebrado o Festival do Toro de la Vega, na Espanha. Sem dúvida,
uma grande notícia para todos aqueles que lutam contra os maus-tratos
dos animais. Mas, ainda assim, há muitas tradições ao redor do mundo nas
quais os animais são maltratados, e ainda que, década a década, sejamos
mais sensíveis frente ao sofrimento animal ainda há um longo caminho a
ser percorrido.
Há tradições que lembram que por mais que cada vez sejamos
mais civilizados, o abuso ainda tem distintas formas de ser expresso, e
uma delas é na cultura. Frequentemente, quando se trata de um hábito
arraigado e identidade popular as regras morais tendem a ser
relativizadas.
Mas há tradições que deveriam ser questionadas, como, por exemplo, estas seis:
Trichane na kucheta (Giro do cão)
Esta tradição se celebra na Bulgária, em nome da boa sorte,
com a intenção de afastar os maus espíritos e prevenir a raiva em cães.
A cada 6 de março, no povoado de Brodilovo, os locais levantam um cão
em uma corda que foi retorcida previamente e que está presa a dois
pilares cravados as margens de um rio.
Uma vez no alto, o cão gira sobre si mesmo a grande
velocidade para terminar caindo na água, assustado, enjoado e sem ter
consciência do que está ocorrendo.
Em 2006, com a entrada do país na Comunidade Europeia a
prática foi proibida, mas em 2011 o prefeito a legalizou de novo com o
objetivo de atrair mais turistas para o local.
Ainda que protetores dos direitos dos animais na Bulgária,
Europa e América tenham mostrado sua contrariedade, a cada 6 de março
ainda se podem ver cães girando sobre si mesmos.
Grindadráp
Desde muitos séculos, há um dia do ano em que nas ilhas
Feroe, na Dinamarca, o mar se tinge de vermelho. Se trata do rastro que
deixa o Grindadráp, uma tradição que consiste em massacrar baleias e
golfinhos cortando-lhes a cabeça.
Em 2015, foram exterminadas 250 baleias nas praias de Bour e Tórshavn.
Originalmente, o objetivo desta tradição era de aproveitar a
gordura e a carne destes animais, já que era uma valiosa fonte de
proteinas. Mas agora seu consumo não é recomendado pelos responsáveis
pela saúde das ilhas. Contudo, os pescadores continuam aparecendo na
praia na data assinalada.
Mais além da pesca, a prática tem conotações ritualísticas,
já que é um modo de iniciação a idade adulta, que está profundamente
arraigada as raízes culturais do local.
Ainda que associações de defesa dos direitos animais de
todo o mundo lutem ativamente contra, o governo dinamarquês ignora estes
pedidos e o mar continua enchendo-se de sangue no arquipélago do
atlântico.
Briga de galos
Em uma espécie de ringue, dois galos brigam com um único
objetivo: fazer que seus tutores ganhem dinheiro através de apostas.
Para acentuar sua agressividade, estes incitam um contra outro. Muitas
vezes, são brigas até a morte, para o qual são adaptadas esporas de aço
nas patas.
Existem vários países em que esta tradição é legalizada. No
caso da Espanha, unicamente na Andaluzia e nas Ilhas Canárias, sendo
que no arquipélago é comum a mais de cinco séculos sendo justificado por
sua antiguidade.
No dia 1º de julho a formação política do partido Podemos,
em Tenerife, apresentou uma moção para proibir o uso de animais em
espetáculos, proibindo as brigas de galo. Contudo, ainda não se sabe se
isso vai chegar a se concretizar.
Festival de Carne de Cão de Yulin
Em Yulin, uma cidade do sul da China, os residentes possuem
sua própria forma de celebrar o solstício de verão: o Festival de
Carne de Cão de Yulin. Desde os anos 90, neste dia aproximadamente dez
mil cães se convertem em comida para os visitantes.
Além disso, a tradição comporta o sacrifício de muitos cães
de rua e de outros que, mesmo que tenham um tutor, são sequestrados.
Também há muitos que vivem em granjas em condições precárias. Para a
edição de 2016 quase 11 milhões de pessoas já expressaram seu apoio a
campanha do Change.org, realizada com o objetivo de que o festival não
fosse celebrado, mas seus pedidos não chegaram a Yulin.
Seu futuro é incerto já que, como Javier Moreno, do
Igualdad Animal, comentou, ainda que as campanhas não tenham conseguido
terminar com esta prática elas estão exercendo pressão sobre o governo
chinês.
Caça de focas no Canadá
Quando é primavera no Canadá, o governo dá luz verde para a
matança de focas na costa, onde milhares destes animais, na maioria
filhotes, morrem golpeados brutalmente com bastões com o único objetivo
de adornar paredes.
O governo argumenta que esta prática é autorizada por
controlar a superpopulação de focas, de forma que possam evitar que se
exterminem os cardumes de bacalhau e, ao mesmo tempo, garantir trabalho
aos pescadores.
Diferentes associações vêm por anos protestando, sem cessar, contra
este selvagem hábito, mas não tem conseguido mudar nada. Ainda que agora
com o novo governo liberal do Canadá há esperança de mudanças.
06 de julho de 2016 | Governo do Estado de Rondônia
Governo estadual garante a diversas etnias o estudo de línguas maternas
Cento e sete escolas indígenas, 3,5 mil alunos e 14 coordenações
escolares ganham fôlego em Rondônia. Depois de 20 anos, desde que a
Fundação Nacional do Índio (Funai) transferiu o ensino indígena aos
estados, o governo estadual efetiva a maioria dos 313 professores
concursados de 2015, que já trabalhavam na condição de emergenciais.
“Começa de fato, agora, a construção de políticas públicas com a
efetiva participação dos povos indígenas”, comentou o coordenador do
Ensino Indígena na Secretaria Estadual de Educação (Seduc), Antonio
Puruborá.
Mais quatro escolas indígenas estão em construção com recursos do
Programa Integrado de Desenvolvimento e Inclusão Socioeconômica do
Estado de Rondônia (Pidise), em Alta Floresta, Guajará-Mirim (duas), e
Vilhena.
Elas situam-se na Aldeia Ricardo Franco, TI Rio Branco, TI Tubarão-Latundé e TI Tanajura, Pakaas-novas.
“O estado evoluiu bem em termos de legislação: temos agora leis
complementares específicas. Antes, era aplicada a Lei 349, com a
contratação do professor indígena via CDS [cargo de direção superior],
hoje vigora a Lei 578/2010, que trata exclusivamente da carreira do
magistério indígena”, afirma Puruborá.
54 ALDEIAS BENEFICIADAS Puruborá assumiu o cargo em dois de fevereiro deste ano,
porém, conhece a realidade geográfica e humana rondoniense. “Antes eu
já participava do debate educacional na condição de membro do Conselho
Estadual de Educação e como líder indígena”, lembrou.
O concurso para professores indígenas beneficiou 54 aldeias com os
seguintes povos: Aikanã, Arara, Amondowa, Arowa, Canoê, Cujubim,
Cinta-larga, Dalamaré, Djeoromiti (Jaboti), Gavião, Karitiana, Kassupá,
Kaxarari, Kithãulu Kwazá, Oro Waram, Xijein, Oro Mon, Oro Nao’, Latundê,
Mamaindê, Macurap, Massacá, Manduca, Miqueleno, Puruborá, Tawandê,
Tupari, Sabanê, Sakirabiat, Suruí, Suruí-Tupi Mondé, Oro eo, Cao Oro
Wage, Wari, Wajuru, Uru eu au au, Xijein.
Eles habitam os seguintes municípios: Alta Floresta do Oeste, Cacoal,
Espigão do Oeste, Extrema de Rondônia, Guajará-Mirim, Jaru, Mirante da
Serra, Nova Mamoré, Pimenta Bueno, Porto Velho, São Francisco do
Guaporé, Seringueiras e Vilhena.
Deliberativo e de assessoramento técnico, o Conselho será formado por
representantes do poder público, da Universidade Federal de Rondônia
(Unir), da Seduc, organizações não governamentais, Organização dos
Professores Indígenas de Rondônia (Opiron) e representantes dos povos
indígenas.
“Nossos indicados atendem à organização social de cada povo e serão
eleitos ainda neste semestre”, informou Antonio Puruborá. Ele explicou
que 25 conselheiros indígenas serão responsáveis por regiões:
Guajará-Mirim, dois titulares e três suplentes; Nova Mamoré, Extrema,
Porto Velho, Jaru-Mirante da Serra, Ji-Paraná, Alta Floresta, São
Francisco-Seringueiras, Cacoal, Pimenta Bueno e Espigão do Oeste, cada
qual com um titular e um suplente.
“Teremos de fato uma educação diferenciada. O Conselho irá propor e
acompanhará ações interinstitucionais que garantam a identidade cultural
de nossos povos e estratégias para o ensino bilíngue e multilíngue
ministrado na língua materna e na língua portuguesa”, assinalou o
coordenador.
Povos indígenas em Rondônia falam as seguintes línguas maternas:
Aikanã
Amondawa
Arara
Cinta-larga Tupi Mondé
Djeoromitxi, Gavião [Ikôro]
Gavião[Okôro]
Karitiana/Tupi-Ariken
Karipuna
Kassupá/Aikanã
Kaxarari/Pano
Kwazá/Sakirabiat
Kwazá/Aikanã
Miqueleno/Puruburá
Puruburá
Nambikwara [há dois falantes do idioma Sabanê e um idioma Manduca]
Sakirabiat
Suruí Tupi-Mondé
Tupari [à exceção da etnia Aruá, que é língua do tronco Tupi Mondé]
Wari Txapakura
Uru eu wau
Uru eu Wau wau
A história das abelhas e da
civilização humana está intimamente ligada desde tempos imemoriais. Não
apenas pelo mel, mas principalmente pela polinização das colheitas, as
abelhas são extremamente importantes para a nossa alimentação. Seria
praticamente impossível chegar aonde nossa sociedade chegou sem a ajuda
das abelhas.
Mas a história não é tão feliz assim. As abelhas estão morrendo. Seja
por parasitas, venenos ou pela ação humana, grande parte da população
de abelhas está sofrendo de um fenômeno chamado distúrbio do colapso das colônias. E para conscientizar mais pessoas sobre o problema, o canal In a Nutshell – Kurzgesagtcriou um vídeo que mostra a importância das abelhas e por que elas estão morrendo.
Está
aberta a temporada de filhotes! Todo ano, de julho até outubro, é o
período em que mais recebemos alguns desses pequenos que, por conta de
algum imprevisto/acidente, perderam os
cuidados dos pais . Por consequência, há o aumento da demanda de
alimentos e, como sempre, contamos com a ajuda das pessoas para que
nossos animais tenham a melhor alimentação possível.
Estamos precisando das seguintes doações:
-Leite sem lactose
-Frutas diversas (exceto banana que recebemos da Unb)
-Carnes ( para nossas corujas, sarues, furões)
-Panos quentinhos para aquecer os filhotes
-Jornal
-Bichinhos de pelúcia
Ajudem nossos animais!
As doações podem ser entregues no próprio Hospital, localizado na L4 norte- no prédio do Bioterio.
Fotos de alguns dos nossos filhotes recém chegados.