terça-feira, 13 de maio de 2014

Depois das eleições o dilúvio

Estão jogando com o seu futuro

by fernaslm
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Por alguns dias, confesso, tive a esperança de que algo tivesse mudado para melhor quando o governo anunciou, em plena maré montante eleitoral, que vai aumentar as contas de luz.
Existe, afinal, um limite para essa disposição temerária do PT de destruir qualquer coisa por um voto a mais”. E mesmo levando em conta o que este fato deixava subentendido – isto é, que a crise de energia que vem vindo é iminente e muito mais profunda do que foi até agora admitido – senti-me aliviado. "Finalmente estão pensando primeiro no país", pensei.
Ilusão de noiva!
A horda que não hesitou em quebrar a Petrobras e a indústria do álcool juntas, destruir a indústria nacional e desmontar uma rede profissional de comércio internacional para fazer agradinhos a trogloditas e atirar no lixo a credibilidade financeira destruída pelos “coronéis eletrônicos” hoje associados ao PT e reconquistada com sangue, suor e lágrimas continua, no seu tradicional estilo “Depois da eleição, o dilúvio!”, fazendo contas de chegar para comprar o eleitorado ainda que seja à custa de matar o futuro do Brasil desde que essa morte só se torne visível para a massa menos informada quando for tarde demais.
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Pois a verdade que agora está clara é que o PT só aceitou anunciar o aumento da energia agora para evitar, primeiro, o mergulho imediato do sistema elétrico num estado de “inadimplência setorial” que poderia paralisá-lo ainda antes da Copa e, segundo, para jogar para depois da eleição o racionamento de energia de emergência que todos os produtores e distribuidores de energia do pais estão pedindo "para já" como último recurso para salvar o país do risco de uma catástrofe.
A matéria com os números dessa equação apresentada pelo Valor de hoje é inequívoca.
Apesar do governo ter mantido ligadas todas as usinas térmicas do país durante todo o período de chuvas para economizar água dos reservatórios das hidrelétricas, o déficit de produção de energia saltou de 1,7% em fevereiro para 6% em março. O número é um recorde e a expectativa otimista é de que as hidrelétricas produzam 5% a menos de energia em média, por mês, durante o ano todo. A pessimista põe esse buraco em 8%.
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Para atender todos os contratos firmados com distribuidoras e consumidores as geradoras estão tendo de comprar a diferença no mercado de curto prazo onde essa demanda jogou o preço para R$ 822 o MW/hora, o limite legal a que ele pode chegar. O custo extra para as geradoras não será menor que R$ 20 bilhões, enquanto o rombo das distribuidoras chegará a outros R$ 25 bilhões, fora os custos extras com combustíveis. E mesmo assim não haverá energia que chegue.
O volume de liquidação dessas compras de energia extra no primeiro trimestre de 2014 alcançou R$ 13,64 bilhões, o equivalente ao total das liquidações nesse mercado durante todo o ano de 2013. E ha rumores de que grandes companhias ficaram inadimplentes nesses pagamentos. Uma delas teria entrado em default de R$ 230 milhões.
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Como esse quadro de inadimplência em cadeia de todo o setor elétrico já está configurado ha um bom tempo e o Tesouro Nacional está exaurido pelas outras estrepolias eleitoreiras do PT, o governo forçou oito bancos privados a se juntarem a dois bancos públicos e constituir um "empréstimo" de R$ 11,2 bilhões para a Camara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), uma entidade que não produz caixa e, portanto, não esta tecnicamente qualificada para contrair empréstimos, tudo para levar essa canoa furada um pouco mais adiante. O anuncio antecipado do aumento das tarifas foi a "promissória" que nós, consumidores, assinamos por esse "empréstimo". Mesmo assim, três dos cinco diretores dessa entidade pediram demissão ao se verem enredados nesse jogo absurdo.
R$ 4,7 bilhões desse "empréstimo" foram consumidos apenas no primeiro acerto das contas do trimestre pelas geradoras e distribuidoras que não conseguiram zerar suas compras de energia extra. Esta é, portanto, uma conta que não fecha nem com toda a dívida que vamos herdar para levá-la até onde chegou por enquanto.
Eis ao que nos reduziu a brilhante dobradinha feita entre "a gerentona" que mandou no setor elétrico ao longo de todo o governo Lula e o debilóide "socialista" que usa a Fiesp como trampolim para "baixar as contas de luz em 20%" na marra...
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É em razão de tudo isso que 16 entre 16 dos principais responsáveis pelas empresas de geração e distribuição de energia do país recomendaram formalmente, anteontem, que o governo decrete um "racionamento já" com a meta de reduzir o consumo ao menos nesses 6% de déficit mensal que estão acabando de destruir as contas já arrebentadas do setor.
Em resumo, o PT continua jogando com o futuro do país para comprar votos. Ou melhor, a esta altura ele já aleijou a Nação com uma crise de energia que vai do petróleo e do álcool à hidro-eletricidade, pela qual todos nós pagaremos sabe-se lá por quantos anos de desaceleração forçada por falta de "combustível" e sob o peso de quais "juros".
Talvez seja por isso que ao “Fora Dilma!” resiste a seguir-se o “Volta Lula!”, como seria de se esperar. É possível que até o insaciável apetite de poder dessas feras tenha se aplacado, tal é o tamanho da encrenca que eles fabricaram e sabem que vem vindo por aí.
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fernaslm | 7 de maio de 2014 às 21:40 |


A fuga do planeta bizarro

A fuga do Planeta Bizarro

by fernaslm
biz1a
Jabor tem batido na tecla de que a crise brasileira não é só política, é psiquiátrica.
Não ha como negar. As provas batem na nossa cara o tempo todo.
Em matéria de pensamento político o Brasil está congelado no tempo e no espaço. Tudo que o mundo baniu o Brasil adotou. Tudo que dá prisão lá fora aqui vira atenuante.
Quando assisto os programas eleitorais dos nossos 30 e tantos partidos, todos “socialistas”, me lembro dos velhos gibis do Super-Homem da minha adolescência em que havia um certo “Planeta Bizarro” que era quadrado em vez de esférico e que tinha sido colonizado por clones defeituosos dele e de Lois Lane. Tudo que aqui era veneno, lá era remédio; tudo que aqui era hediondo lá era virtude; os bandidos eram mocinhos, os vícios eram virtudes e, vice-versa, assim por diante.
biz13
A Petrobras, coitada, tá que são retalhos de carne, nervos e tendões disputados a dente por uma cachorrada faminta.
Tem refinaria de 30 bi pra todo lado, todas tramadas com ladrões seriais com 50 anos de ficha suja, nenhuma funcionando. Pasadena é pinto! Não ha uma que não tenha multiplicado o orçamento original por menos de 10 vezes.
A última turma que a Polícia Federal pegou lá dentro, com a mão na massa, tinha de presidente da bancada do PT na Câmara e ministros da República pra baixo rolando pra cima de 10 bilhões de dinheiro roubado com a ajuda de gangsteres e misturando compra de sucata industrial com ladrão de remédio de pobre, tráfico internacional de drogas, máfia italiana e o diabo.
E pelo jeito a coisa toda só acabou sendo descoberta porque quando foi gravar conversas de grandes traficantes internacionais os espiões do Obama, lá na NSA, acabaram escutando conversas deles com o pessoal dos gabinetes em volta do da Dilma lá no Planalto.
Eram os mesmos caras!
biz12
Mas na Presidência da Republica, no Congresso Nacional e – acredite se quiser! – até na imprensa, ainda se discute com cara de sério se transformar 42 milhões em 1,3 bilhão em um ano é ou não é “um bom negócio” e montam-se campanhas milionárias passadas no horário nobre das TVs pra dizer que manter essa cachorrada com as dentuças ferradas naquele molambo estraçalhado é a melhor maneira de se proteger “um patrimônio do povo brasileiro”. Que manter um monopólio de petróleo que movimenta bilhões por minuto na mão das feras da governabilidade – que putrefazem tudo em que tocam – é a única maneira de não ter esse patrimônio dilapidado e carregado daqui pro estrangeiro com todos aqueles sete quilômetros de oceano e de sal por cima.
Não ha um brasileiro – todas as pesquisas confirmam – nem mesmo nos asilos para mentecaptos, que tenha qualquer dúvida de que empresas públicas só existem para serem saqueadas; que cargos políticos no país dos 39 ministérios são privilégios exclusivos de ladrões; que entrar para "o Sistema" é, explicitamente, para ganhar sem merecer e distribuir esse privilégio a cúmplices, amigos e parentes.
biz6
Mas quem falar em privatizar estatais, em reduzir o espaço para a roubalheira impune perde voto, veja você!
Até os jornais, que nos últimos anos têm vivido exclusivamente de demonstrar que estamos nas mãos de quadrilhas organizadas, comportam-se como quem assume como ponto pacífico que manter maquinas de bilhões nas mãos delas é a única forma de proteger o “nosso” petróleo das aves de rapina.
A perspectiva de ser acusado de tentar tirar a Petrobras do alcance da dentuça dessa cachorrada causa pânico nos candidatos da oposição. É das poucas coisas que fazem eles irem aos tribunais processar quem o disser por calúnia.
Na semana passada 8.200 “funcionários” da Petrobras “aderiram a um plano de demissão voluntária” – e pode-se imaginar as condições oferecidas para que tanta gente considerasse trocar o certo pelo incerto – e isso não deu mais que uma notinha nos jornais. 8.200 caras, informou-se de passagem, perfazem menos de 10% da folha de pagamento dessa estatal. Assim ficamos sabendo que ela tem alguma coisa entre 80 e 90 mil “funcionários”, todos amigos, todos parentes de algum vendedor de governabilidade. A Exxon Mobil, que atua em 160 países, tem exatos 79.880. E quantos deles você acredita que estão lá porque são amigos ou parentes do CEO, ganhando sem merecer?
biz14
Os conselhos de administração da Petrobras e coligadas, então, são uma festa. Tem ministros de dona Dilma com um jeton de 20 mil em cada sub-empresa da empresa mãe. São eles que aprovam as Pasadenas. São eles que aprovam as refinarias de 30 bi. E quantos dos 80/90 mil "funcionários" da Petrobras não são militantes do PT? Quantos põem os interesses da empresa acima dos do partido? Quantos manteriam o emprego se aquilo fosse uma meritocracia?
Mas tirar a Petrobras dessa cachorrada? Entregá-la a gestores profissionais submetidos a regras internacionais de prestação de contas, responsabilidade social e fiscalização de acionistas respaldados pela polícia? Fazê-la render o mínimo que tem de render um monopólio em cima de uma das maiores reservas de petróleo do planeta? Transformar os royalties daqueles 26 caras em uma montanha de impostos pra todos nós?
Privatizar?! Ah, isso “nós” não vamos deixar!
Nós” quem, cara-pálida? Que os ladrões digam isso, tá. Mas os roubados!!
biz4
Pois no nosso "Planeta Bizarro" é assim. A lavagem dos cérebros brasileiros nas nossas escolas; nas nossas redações, foi com soda cáustica. Sobrou zero de capacidade de relacionar efeito com causa.
Pois não está hoje mesmo nos jornais o Joaquim Barbosa sendo acusado de “autoritário” por reafirmar a igualdade perante a lei das ex-autoridades que, hoje presidiários, ainda se querem isentas dela?
Não sei como é que o Brasil vai sair disso enquanto o tom da conversa for o mesmo dentro das celas da Papuda e nas escolas e redações do país. Só sei que nada vai acontecer antes que a imprensa, pelo menos – o único poder constituído da Republica dentro do qual gente de bem pode se estabelecer sem cair na malha fina pela falta do atestado de criminoso que o nosso sistema de seleção negativa exige de quem quer fazer parte dos outros três – recupere o seu senso crítico e a sua capacidade de indignação.
Vai ser um trabalho tão custoso e meticuloso quanto foi fazê-la perdê-los.
biz11
Eu me lembro bem como foi isso. Devo ser dos últimos que se lembra. Começa por um esforço artificial para inverter os significados estabelecidos. Um esforço metódico de subversão da linguagem. O prezado jornalista acredita que tal distorção é “normal”? Não importa. Consulte-se o manual dos fundamentos da democracia (na época consultava-se os da anti-democracia) e, se não for, ele fica obrigado a indicar que não é e mostrar indignação ainda que não a sinta.
Ou seja, será preciso percorrer o caminho inverso da construção dessas mentiras que se estabeleceram quando jornalistas, professores e artistas da TV fingiam que era digno de aplauso aquilo que seus pais lhes tinham ensinado a receber com indignação e escândalo, festejando o errado como certo, o indigno como digno, o execrável como heróico diante das cameras ou do papel em branco.
Só assim, ao fim de algum tempo, as coisas começarão a voltar ao seu devido lugar. Só assim o passado deixará de ser o futuro nas nossas futuras campanhas eleitorais, e o Brasil poderá, enfim, deixar de ser esse curupira de pés invertidos, voltar a integrar a ordem dos planetas esféricos e olhar novamente para a frente.
biz16

Dilma manda abafar investigações do Congresso sobre as falcatruas da Petrobras. Renan Calheiros obedece e instala na marra a CPI exclusiva no Senado, contra o STF e a Oposição.



 
 
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou nesta terça-feira,13, os três integrantes da CPI da Petrobrás no Senado. Os nomes são da cota da oposição, que se recusou a escalar seu time, num movimento de pressão pela instalação da CPI mista para investigar a estatal com a participação dos deputados. Renan escolheu como membros os senadores de Goiás Cyro Miranda (PSDB), Lúcia Vânia (PSDB) e Wilder Morais (DEM). As suplências ficaram com Jayme Campos (DEM-MT) e Vicentinho Alves (SDD-TO).

Com as indicações, o membro mais velho da CPI, senador João Alberto (PMDB-MA), pode convocar a primeira reunião, onde serão eleitos o presidente e o relator. A expectativa é que isso ocorra nesta quarta-feira. O movimento de Renan atende às demandas do Palácio do Planalto, que tem preferência pela instalação da CPI exclusiva do Senado, onde a base aliada mais fiel proporciona um clima menos adverso durante as investigações. "As bancadas que não indicaram seus integrantes são as mesmas que ingressaram na Justiça para que a investigação ocorresse. Por isso e para que não haja suposições sobre a celeridade das investigações, vejo-me obrigado a indicar os membros da CPI", disse o presidente em plenário.

Em reação à escalação feita por Renan, o líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes (SP), destacou a preferência da oposição pela CPI mista. "Não indiquei por estar fazendo corpo mole. Inclusive essa CPI só existiu porque nós da oposição lutamos por ela. Mas porque, tendo conseguido superar as barreiras que o governo colocou, obtivemos um número avassalador de deputados e, por essa razão, queremos que funcione efetivamente a CPI mista", destacou. O presidente do DEM, senador Agripino Maia (DEM-RN), corroborou da fala de Aloysio: "Meu partido tem decisão formada e não vai gastar energia nenhuma com a comissão do Senado". (Estadão)
 
 

Senado terá cota de 20% para negros em concursos públicos, diz Renan





Medida aprovada pela Mesa Diretora entrará em vigor nesta quarta (14).


Reserva foi anunciada no dia que celebra 126 anos do fim da escravidão.

Priscilla Mendes Do G1, em Brasília
 
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), informou nesta terça-feira (13) que a Mesa Diretora aprovou uma resolução que reserva para negros 20% das vagas em concurso público e em contratos terceirizados de mão de obra na Casa.

A nova regra terá validade para os editais lançados a partir desta quarta-feira (14), quando a regra será publicada no Diário Oficial do Senado. O último concurso realizado pela Casa ocorreu em 2012 e terá validade até o final de 2014.

A reserva de vagas foi anunciada nesta terça, 13 de maio, dia em que se celebra os 126 anos da abolição da escravatura no país. A data foi relembrada por diversos senadores ao longo desta terça.
“Nós estamos reservando, a partir de agora, em todo concurso público para servidor do Senado Federal e em contrato de terceirização também, uma cota de 20% para resgatarmos as contas que nós temos com os afrodescendentes”, declarou Renan.



Um projeto de lei que reserva 20% das vagas em concursos públicos da administração federal para candidatos que se declararem negros ou pardos aguarda votação em plenário. O texto já foi aprovado pela Comissão de Direitos Humanos do Senado e, caso seja aprovado pelo plenário, seguirá para análise da Câmara dos Deputados.

A regra aprovada pela mesa diretora do Senado não atinge os cargos comissionados, de acordo com o presidente. A resolução, porém, “recomenda” o cumprimento da cota também para esses funcionários, que desempenham função de confiança.

“A lei regulamenta o que é comissionado, é cargo em comissão, em confiança. E aí recomenda-se que a regra seja estendida para isso também”, ressaltou o senador de Alagoas.

Governo Dilma não quer confessar crise energética, diz Campos





Para pré-candidato, atual administração não quer ser comparada à do FHC.


Em meio à crise política da Petrobras, Campos pede transparência no setor.

Tatiana Santiago Do G1 São Paulo

 
O pré-candidato à Presidência da República, o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), participou de um encontro com empresários do setor de gás natural em São Paulo na manhã desta terça-feira (13) e defendeu a transparência no setor de energia elétrica no país.

Na cerimônia chamada de “Encontro com o Presidenciável”, foram apresentadas propostas das associações do setor para o mercado de gás natural.

Durante seu discurso, o ex-governador, que fazia parte da base aliada do governo petista, adotou um discurso mais crítico em relação à gestão da presidente Dilma Roussef (PT). “O fato é que o governo fica em uma posição em que não fala a verdade”, declarou ele referindo-se ao motivo do governo de não dizer à população que é preciso economizar energia para não ocorrer racionamento.

“A população precisa saber que quanto mais ela economizar hoje, menos vai pagar amanhã. Isso não está sendo dito por mera questão eleitoral. Por que o atual governo não quer confessar que deixou o país em uma situação semelhante ao que o outro governo que ela combatia [do tucano FHC] deixou o governo em 2001, a semelhança dos dois, ele não quer evidenciar isso ao Brasil”, ressaltou sobre a crise que geraria falar de aumento de tarifa ou racionamento energético nas vésperas das eleições .

Campos disse que o setor de energia elétrica no Brasil enfrenta a maior crise da sua história.“O Conselho de Monitoramento de Setor Elétrico no Brasil se reúne sem que as pessoas saibam quem está reunido, o que está sendo discutido”, disse ele, que condenou a falta de diálogo do governo federal com os empresários e prometeu se reunir com especialistas da área para traçar seu programa de governo na área.

“O operador nacional teve seu mandato prorrogado pela terceira vez, por uma medida provisória, e a gente não sabe o que ele tá achando dessa situação. O brasileiro não sabe, mas está endividado em R$ 20 bilhões, porque tomaram dinheiro emprestado para adiar o reajuste da tarifa para o próximo ano e ninguém fala sobre isso”, criticou a falta de transparência no setor.

Campos defendeu a necessidade de um marco regulatório na legislação interna para investimento na distribuição de dutos. Como exemplo ele citou que o Brasil tem 30 mil quilômetros de dutos contra 2 milhões de quilômetros nos Estados Unidos.

O candidato afirmou que o Conselho Nacional de Política Energética precisa definir qual a matriz que a população deseja.

PMDB

Questionado por um empresário se retiraria o PMDB do Ministério de Minas e Energia, Campos disse que o partido não faz parte da sua base política.

Ele também defendeu, caso seja eleito, colocar profissionais qualificados para ocupar os ministérios que não precisam ter cunhão político, ao invés, de distribuir os cargos como “pencas de bananas”.


“Nós vamos colocar gente nessas áreas estratégicas que tenham profundo conhecimento do setor, nós temos um compromisso no programa de fazer as agências reguladoras não mais da forma em que são escolhidos hoje seus diretores, mas de uma maneira transparente, inovadora, que a sociedade possa ver qualquer cidadão que estudou, se preparou, se qualificou e deseja ser diretor de uma agência não precisa ter pistolão político, precisa ter competência, ser sério e passar por um processo de seleção clara”, declarou.

Reforma

Em um segundo encontro realizado nesta terça-feira em São Paulo com representantes da Associação Brasileira de Lojistas dos Shoppings (Alshop), Campos disse que faria a reforma tributária "fatiada" ao longo do seu mandato.

"Quem vem aqui dizer que vai mudar da noite para o dia, eu posso dizer depois de ter vivido 12 anos no Congresso Nacional e depois de ter sido sete anos governador [de Pernambuco], está mentindo", criticou.

Solidariedade adere a Aécio e oferece nome para vice na chapa do tucano





Pré-candidato disse que vai reestabelecer 'ética' no uso do dinheiro público.


Ele pregou 'tolerância zero' com inflação e criticou crescimento 'pífio'.

 Do G1, em Brasília
O senador Aécio Neves em evento no qual o partido Solidariedade oficializou o apoio à pré-candidatura do tucano (Foto: Nathalia Passarinho / G1) 
 
O senador Aécio Neves em evento no qual o partido
Solidariedade oficializou o apoio à pré-candidatura
do tucano 
 
 
O pré-candidato à Presidência da República pelo PSDB, Aécio Neves, recebeu nesta terça-feira (13) oficialmente o apoio do Solidariedade (SDD). O partido ofereceu a Aécio o nome do presidente da Força Sindical, Miguel Torres, para compor a chapa do tucano como candidato a vice. O senador disse que avaliará a indicação e divulgará a decisão sobre o vice antes da convenção de 14 de junho, que oficializará a candidatura.

Aécio prometeu que, se  eleito, vai “restabelecer a ética” no manejo de recursos públicos e reverter o que chamou de “crescimento pífio” da economia brasileira.

“[Queremos] um governo que respeite o patrimônio público, não ocupe as nossas principais empresas levando-as a prejuízos. Vamos restabelecer ética e a decência no uso do dinheiro público. O Brasil não aceita mais falta de planejamento e falta de compromisso”, afirmou o tucano, em referência às denúncias de irregularidades na Petrobras.

No Congresso, o senador e pré-candidato do PSDB  é um dos principais articuladores da criação de uma comissão parlamentar mista de inquérito para investigar a estatal. Em discurso na cerimônia que anunciou o apoio da Solidariedade, o presidente nacional do partido, deputado Paulo Pereira da Silva (SP), disse que é preciso investigar o “crime que cometeram contra a Petrobras”.

“Não é possível que a nossa empresa, que valia R$ 500 bilhões, hoje valha R$ 179 bilhões. Precisamos fazer todo o esforço para saber quem roubou e quem vai para a cadeia nessa questão. Nosso partido e os militantes sindicais vão estar à disposição da sua candidatura”, disse.

Criado oficialmente em setembro do ano passado sob o comando de Paulo Pereira da Silva e de dirigentes da Força Sindical, o Solidariedade faz desde o início de sua atuação fortes críticas à presidente Dilma Rousseff. O partido se intitula de oposição

Indústria e inflação

Ainda durante o evento, Aécio Neves afirmou que vai trabalhar pela “recuperação da indústria brasileira”, que, segundo ele, “foi sucateada e desmontada” durante os governos petistas.
“Vamos caminhar juntos por cada canto desse país. Vamos dizer que é possível, sim, dar ao trabalhador mais esperança, saúde digna, segurança na sua porta, educação de qualidade. Só assim vamos romper a barreira do crescimento pífio ao qual estamos vinculados.”


Segundo o tucano, é possível administrar o país com mais “ética e eficiência”.  Ele garantiu também, no discurso, que “tratará a inflação com tolerância zero”.

“Porque é ela que corrói o salário daqueles que mais precisam. Hoje, selamos um pacto que vai muito além da aliança entre dois partidos. O Solidariedade foi o único partido político que não nasceu sob as benesses do poder, nasceu na oposição”, completou.

Aécio Neves prometeu ainda que vai manter a política de reajuste real do salário mínimo. “O que queremos não é um Brasil para todos na propaganda, mas um Brasil para todos no cotidiano do brasileiro. O aumento real do salário mínimo é um compromisso que será mantido.”

Vice-presidente

Durante a cerimônia, o presidente do Solidariedade sugeriu a Aécio Neves que o presidente da Força Sindical, Miguel Torres (SDD), seja candidato a vice-presidente na chapa do tucano.
“Quero dizer que eu sei que tem vários pretendentes a candidato a vice, mas quero te apresentar o nome do Solidariedade, que é Miguel Torres, presidente da Força Sindical. É um nome que você pode apreciar”, disse Paulo Pereira da Silva.

Após o evento, em entrevista à imprensa, Aécio Neves foi indagado sobre a sugestão e disse que vai “avaliar”.

“É um nome extremamente qualificado, é o presidente da Força Sindical e será avaliado pelo conjuntos doas partidos que fazem parte dessa aliança. Essa decisão será tomada no mês de junho, antes da nossa convenção, marcada para o dia 14.”

 
Justiça eleitoral



Aécio Neves disse apoiar a declaração do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Marco Aurélio Mello, de que a corte não pode “flexibilizar” regras e reduzir punições a pré-candidatos que façam campanha antecipada.

O ministro deixa a presidência do tribunal na noite desta terça e será substituído por Dias Toffoli, que comandará a Justiça Eleitoral durante as eleições de outubro.

“Não podemos afrouxar as regras em razão, sobretudo, de termos na disputa um governo que mostra pouco respeito a elas, seja na convocação de cadeia de rádio e televisão para fazer propaganda eleitoral, seja na utilização de estruturas de governo quase que diariamente também para fazer campanha eleitoral”, disse Aécio Neves.

Na última sexta (6), Marco Aurélio afirmou, durante coletiva de balanço de sua gestão de quase seis meses no tribunal, que os ministros da Corte eleitoral estão "flexibilizando" a punição em relação aos pré-candidatos.

"Cada qual tem um gosto. Para o meu gosto já está flexibilizando no tocante à campanha eleitoral. [...] Os colegas que vão compor a maioria [...] já sinalizaram que não se deve, tanto quanto possível - mas o tanto quanto possível é de um subjetivismo maior -, interferir e deixar que prevaleça quem sabe a lei do mais esperto, do mais audacioso, no descumprimento da regra jurídica", destacou o ministro.

PSB fará em 29 de junho convenção para oficializar candidatura Campos




Data da convenção nacional do partido foi decidida nesta terça em Brasília.


Segundo pré-candidato, partido está 'animado' com recentes pesquisas.

 Do G1, em Brasília

O pré-candidato à Presidência pelo PSB, Eduardo Campos (Foto: Filipe Matoso/G1) 
 
O pré-candidato à Presidência pelo PSB,Eduardo Campos 
 
 
O PSB marcou para 29 de junho a convenção nacional do partido que deverá oficializar a candidatura do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos à Presidência da República. O local ainda não foi definido, mas a legenda irá optar por realizar o evento no Rio de Janeiro, São Paulo ou Brasília.
A decisão foi anunciada nesta terça-feira (13), após reunião da comissão executiva nacional, em Brasília.

"Decidimos na reunião da executiva a data do nosso congresso nacional, nos dias 28 e 29 de junho. Nós vamos fazer o nosso encontro nacional do PSB no dia 28 e, no dia 29, junto com todos os partidos que vão formar a frente conosco. Essa é a decisão que foi tomada hoje na reunião da executiva", disse Eduardo Campos.

Já percebemos que quando a população for tomando conhecimento da existência dessa opção, nós efetivamente vamos ter os resultados que esperamos, vencendo essa eleição"
 
Eduardo Campos
 
O pré-candidato afirmou que a reunião  também serviu para definir o calendário para os diretórios estaduais e municipais do partido definirem como serão as estratégias de campanha e as alianças para as eleições.

"Nós também tiramos um calendário para a realização dos congressos municipais e estaduais, que vão discutir também, sugestões para o nosso programa, que vão tirar os delegados para o encontro nacional que vai deliberar sobre a candidatura do PSB", afirmou.

"Os estados estão discutindo, já com calendário para decisão definitiva. Tomamos a decisão das datas, e os estados vão fixar no calendário os encontros estaduais onde as decisões serão tomadas", completou.

Segundo Campos, que terá a ex-senadora Marina Silva como vice em sua chapa, o partido está "animado" e "tranquilo" com relação a resultados de recentes pesquisas de intenções de voto.


"Estamos muito felizes com os resultados que estamos tendo até aqui, até por conta do grau de conhecimento que tem o nosso nome, nossa aliança e nosso programa. Já percebemos que quando a população for tomando conhecimento da existência dessa opção, nós efetivamente vamos ter os resultados que esperamos, vencendo essa eleição", disse.

Campos diz que é 'desespero' vídeo do PT sobre 'fantasmas do passado'





Partido divulgou vídeo em que alerta para risco da perda de 'conquistas'.


'Lamento [...] esse tipo de argumentação', disse pré-candidato do PSB.

 Do G1, em Brasília
O pré-candidato a presidente do PSB, Eduardo Campos, em entrevista após reunião da executiva do partido (Foto: Filipe Matoso / G1) 
 
O pré-candidato a presidente do PSB, Eduardo
Campos, em entrevista após reunião da executiva do
partido 
 
 
O pré-candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, classificou como "desespero" o vídeo do PT divulgado na internet e que será exibido nesta terça-feira (13) em rede nacional de TV. Segundo ele, a peça publicitária vai "encorajar o povo" a tirar a presidente Dilma Rousseff do segundo turno das eleições.

A propaganda, com um minuto de duração, de autoria da equipe do marqueteiro João Santana, exibe imagens de pessoas empregadas, que estudam e têm acesso a remédios, mas que se veem em situações piores, que remetem ao passado, quando, sugere o vídeo, estavam à procura de emprego, lavando carros em semáforos e sem acesso a medicamentos.

“Eu acho que aquilo ali [o vídeo] vai ser um grande tiro no pé. Com essa campanha, os que imaginam que vão colocar medo, vão encorajar o povo a tirar a presidente do segundo turno”, afirmou Campos, após participar de reunião da comissão executiva do PSB, em Brasília.


No vídeo, o narrador afirma que, “quando a gente dá um passo pra frente na vida, precisa saber preservar o que conquistou”. “Não podemos deixar que os fantasmas do passado voltem e levem tudo o que conseguimos com tanto esforço. Nosso emprego de hoje não pode voltar a ser o desemprego de ontem”, diz o vídeo.

Campos afirmou que o vídeo mostra “desespero”. Segundo o pré-candidato, a produção da propaganda se configura como atitude “equivocada”.

“É uma atitude equivocada, do ponto de vista político, histórico. Esse mesmo tipo de discurso foi utilizado contra o PT, contra o presidente Lula, e eu lamento que se parta para esse tipo de argumentação. Vejo certo desespero no que está se colocando”, disse Campos.

Dima Bolada baixa o nível nas redes sociais e ameaça piorar ainda mais

12 de maio de 2014

 

 

Após acusar candidato da oposição de ser viciado em cocaína, o perfil comandado por Jeferson Monteiro ameaça divulgar supostos vídeos embaraçosos que estariam em seu poder


Um dos assuntos que se destacaram na tarde desta segunda-feira nas redes sociais envolveu uma discussão entre o perfil fake Dilma Bolada e um perfil que responde pelo trabalho de Aécio Neves no Twitter. Tudo começou quando a usuária Camila –que se descreve entre outras coisas como “petista” e “governista” – provocou os candidatos de oposição acusando-os de usar “bots” para divulgação de conteúdo:
Screen Shot 2014 05 12 at 8.15.45 PM Dima Bolada baixa o nível nas redes sociais e ameaça piorar ainda mais

Os responsáveis pelo perfil oposicionista tentaram explicar que se tratavam de trabalhos distintos, um com viés político e outro com intenções humorísticas:
Screen Shot 2014 05 12 at 8.15.00 PM Dima Bolada baixa o nível nas redes sociais e ameaça piorar ainda mais
Entretanto, o autor do perfil governista achou por bem citar indiretamente as palestras que vem ministrando à militância governista em eventos como o realizado em 18 de abril passado:
Screen Shot 2014 05 12 at 8.14.09 PM Dima Bolada baixa o nível nas redes sociais e ameaça piorar ainda mais
Mas, quando a “Dilma Bolada” foi convidada a debater alguns assuntos em recente destaque no noticiário – como a CPI da Petrobras, a inflação ou o aumento das tarifas energéticas –, Jeferson Monteiro, o autor do perfil fake, deixou todo o seu suposto profissionalismo de lado, ignorou qualquer assunto proposto e buscou se esconder atrás de boatos espalhados pelos governistas sobre o candidato da oposição:
Screen Shot 2014 05 12 at 8.22.18 PM Dima Bolada baixa o nível nas redes sociais e ameaça piorar ainda mais
Foi a primeira vez que o jovem publicitário fez menção direta ao boato. Até então, o assunto vinha à tona sempre em forma de trocadilho com os termos “pó”, “cheirar” e “viciado”:
Screen Shot 2014 05 12 at 8.24.33 PM Dima Bolada baixa o nível nas redes sociais e ameaça piorar ainda mais
Ou seja: Jeferson Monteiro sugere aos opositores “desmistificar” boatos que ele mesmo espalha pela web por intermédio de um perfil fake. E ainda aproveitou a ocasião para ameaçar divulgar supostos vídeos que teria em seu poder e que, ao que tudo indica, não prometem enriquecer o debate.

Screen Shot 2014 05 12 at 7.32.31 PM Dima Bolada baixa o nível nas redes sociais e ameaça piorar ainda maisProximidade real com o PT

A militância governista vem tentando defender que os exageros da “Dilma Bolada” são apenas frutos de um perfil independente em ação na web. Não é o que dá a entender o último ano de notícias a respeito do trabalho de Jeferson Monteiro. Além da participação em evento oficial do PT, cujo o mote era treinar a mesma militância a “não deixar ataque ao governo sem defesa“, fez muito barulho a ação de marketing da qual a própria presidente do Brasil participou ao lado do twitteiro ainda em 2013.


dilma bolada jeferson monteiro Dima Bolada baixa o nível nas redes sociais e ameaça piorar ainda mais

Jeferson Monteiro vem se apresentando como a ferramenta ideal para um marketing sujo que sempre surge na hora do desespero. O mesmo marketing que busca deixar nas mãos dos candidatos apenas as notícias positivas, terceirizando os ataques por intermédio de personalidades supostamente independentes, mas que no fundo não passam de aliados.

Cada dia mais diminui a quantidade de pessoas que acreditam na independência do humorista em questão. Se atitudes desesperadas como essa já pipocam agora a 5 meses da votação, pode ser um sinal de que o governo já deixou de acreditar no próprio legado como meio para a reeleição. Era de se esperar que, com o tempo, a militância treinada para não deixar ataque “sem defesa” passasse também a atacar. Pelo que indica o tweet da “petista” e “governista” Camila, esse tempo já chegou.

ATUALIZAÇÃO

 

 

PT copia FHC de 1998 e usa discurso do medo para alavancar Dilma



O PT divulga na noite desta 3ª feira (13.mai.2014) comercial de televisão de 1 minuto no qual explora o discurso do medo para tentar alavancar a candidatura da presidente Dilma Rousseff à reeleição.


As imagens mostram pessoas empregadas, com acesso a remédios, estudo e lazer, em contraposição com pessoas desempregadas, passando fome e pedindo dinheiro em semáforos, que seriam “fantasmas do passado”, o título do comercial petista.



O locutor, em tom dramático, alerta: “Não podemos deixar que os fantasmas do passado voltem e levem tudo o que conseguimos”. Ao final, diz que “não podemos dar ouvidos a falsas promessas”, em referência indireta às propostas que vêm sendo feitas por candidatos da oposição a presidente da República, como Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB).

Aécio tem falado, por exemplo, em adotar “decisões impopulares” na economia, e Campos promete buscar uma inflação anual de 3% a partir de 2019.

Essa estratégia é muito semelhante à utilizada em 1998 pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que enfrentava dificuldades com sua taxa de popularidade e o estado geral da economia.

À época, FHC usou o discurso do medo dizendo que só ele seria preparado para continuar a combater a inflação, que havia começado a ser debelada em 1994. O adversário do tucano, em 98, era Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que perdeu aquela eleição.

O comercial do PT usa agora uma estratégia que já rechaçou e conseguiu derrotar em 2002. Naquele ano, o PSDB novamente tentou usar o discurso do medo para eleger José Serra, apresentado ao eleitorado como o único capacitado para manter as conquistas de estabilidade econômica dos anos FHC (e até usou a atriz Regina Duarte em um filme). Lula era o candidato de oposição pela quarta vez consecutiva. O publicitário petista à época, Duda Mendonça, criou o slogan “a esperança vai vencer o medo''. O PT ganhou.

O comercial de hoje foi produzido pela Polis, do marqueteiro João Santana. A criação é de Antonio Meirelles, João Santana e Marcelo Kertész. O filme foi dirigido por Henry Meziat, com direção de fotografia de Franco Pinochi e locução de Antonio Grassi.

Dilma: Você pode protestar contra a Copa. Desde que não proteste---Leonardo Sakamoto




“Quem quiser manifestar, pode! Mas quem quiser manifestar não pode prejudicar a Copa'', disse Dilma Roussef, nesta terça (13).


Nem sei nem por onde começar.

Primeiro, questões semânticas: o que “prejudicar'' significa para ela? É claro que ninguém em sã consciência defende que se ateie fogo em ônibus de equipe estrangeira, queimando jogadores. Mas realizar protestos que causem congestionamentos no entorno dos estádios e prejudiquem a mobilidade entra na conta da presidente? Desconfio que sim.

Vai ter Copa?
Vai ter Copa? Copa sempre tem, o problema é o preço


Ou seja, dependendo do ponto de vista, qualquer coisa pode prejudicar a Copa e, portanto, ser alvo das forças de segurança federal e estaduais.


Além do mais, considerando que a Copa será o motivo dos protestos, o que os manifestantes deveriam fazer? Ir em um “protestódromo'' e ficar gritando para as paredes?


Por fim, e talvez o mais importante, quem a presidente, governadores e prefeitos pensam que são ao dizer que a população pode ou não protestar? O direito à livre manifestação é mais importante que o mandato de qualquer um deles.


Adoro futebol – apesar de torcer para o Palmeiras e ser um goleiro de merda nas várzeas da vida. E vou acompanhar a Copa, beber e discutir inutilidades futebolísticas com os amigos. Mas isso não faz com que seja menos crítico à tragédia anunciada que foi a sua preparação.


Dilma disse que democracia não significa vandalismo, nem em prejuízo para a população para, logo depois, elogiar o novo terminal do aeroporto internacional de São Paulo.


Mas de que população ela está falando? Pois vandalismo foram os mais de 100 trabalhadores resgatados do trabalho escravo durante a construção do terminal. Ou as mortes nas obras dos estádios.

 Ou a esbórnia que é o relacionamento de empreiteiras com partidos do governo e da oposição.


E, por fim: por mais que o novo terminal de São Paulo seja importante para o país, gastar saliva elogiando obra envolvida com libertação de escravos logo nos 126 anos da Lei Áurea é o ó do borogodó.


“É uma obra excepcional. Acho de um má vontade terrível com o país.''


“Excepcional'' seria se o trabalhador não fosse sempre o elo mais fraco. “Má vontade'' é ver tudo isso e não falar nada.

"Quem quiser manifestar não pode prejudicar a Copa", diz Dilma


Do UOL, em Maceió




Dilma visita o Itaquerão nesta quinta-feira 


08.05.14 - Presidente Dilma Rousseff visita tribunas do Itaquerão ao lado de Aldo Rebelo, Alexandre Padilha, Fernando Haddad, Andrés Sanchez e Mário Gobbi Leia mais Junior Lago/UOL

 
A presidente Dilma Rousseff afirmou a jornalistas em Jati (CE), nesta terça-feira (13), que todas as forças de segurança do país vão estar nas ruas e atentas para evitar que protestos atrapalhem, de qualquer forma, a realização da Copa do Mundo no Brasil, que começa daqui a 30 dias.

Os estádios estão encaminhados, os aeroportos estão encaminhados. Acho que a Copa tem todas as condições de ser um sucesso. Estamos garantindo a segurança. A conjunção de forças federais com as polícias militares dos Estados, a Força Nacional: tudo isso vai assegurar que ela seja feita pacificamente.Quem quiser manifestar, pode! Mas quem quiser manifestar não pode prejudicar a Copa", disse.

Para a presidente, atos de vandalismo serão duramente reprimidos em conjunto pelas polícias e Forças Armadas.

"Nós somos o país da Copa. Por que uma parte expressiva dessa população não pode usufruir quando ela é feita no Brasil? Nós sempre fomos bem recebidos em outras Copas, bem tratados. Vamos agora tratar bem. Antes de qualquer coisa, é preciso atitude e postura. Será um critério para ver que esse país pode receber bem e garantir uma festa dessa proporção. Não é uma festa para alguns poucos, é uma festa para todos os brasileiros."

Dilma também reclamou das críticas que são feitas ao país, especialmente pela imprensa nacional.
"Democracia não significa vandalismo, nem prejuízo para uma parte da população. Acho lamentável quando se olha um aeroporto de Guarulhos, por exemplo, e se vê uma gota d'água. É uma obra excepcional. Acho de uma má vontade terrível com o país."

A presidente ainda afirmou que todos os brasileiros têm interesse na Copa, e acredita que o evento será um momento de festa para a nação.

"Nunca fui a um estádio ver jogo da Copa, porque para mim nunca foi fundamental. Mas assisti à Copa com meus amigos. Assistir em conjunto é algo que todos nós fizemos na vida. Não acredito que haja um brasileiro que diga que não teve nenhum interesse na Copa. Pode até ter um na família que não goste, mas outros ligam, tomam seu chopinho, fazem pipoquinha. E isso é que temos que garantir com toda tranquilidade."


  1. Avatar de JCFT

    JCFT


    Dando entrada no processo de imigração...vendendo tudo e levando meu patrimônio pra uma democracia verdadeira...já deu..
  2. Avatar de bananao

    bananao


    COMANDANTE DILMA AQUI NAO , GREVE GERAL JA
  3. Avatar de bananao

    bananao

    27 minutos atrás
    GREVE GERAL PARA TUDO. CALAR O POVO NUNCA MAIS.
  4. Avatar de zeca sampa

    zeca sampa


    2 ditados lhe cabem como uma luva, dilma: quem te viu e quem te vê / quem não te conhece que te compre!


  5. Avatar de bananao

    bananao


    CALA BOCA NUNCA MAIS CAMBADA DE PTRALHAS.
  6. Avatar de acsc

    acsc

    Por que será que a mídia áulica, quando roda a matraca, sempre publica foto da marionete sorrindo????

  7. Avatar de jorge 1966

    jorge 1966


    Cara de pau, nunca fala nada para o povo e agora proximo a copa e a eleiçao ela ta toda simpatica. Como o bananao falouA HORA E ESSA GREVE GERAL, VAMOS MOSTRAR O PODER DE UM POVO PARA ESSES POLITICOS. INDIGNADO COM O PAIS. 

  8. Avatar de O CHOPINHO E A PIPOQUINHA

    O CHOPINHO E A PIPOQUINHA


    É o trio anestésico: O CHOPINHO, A PIPOQUINHA e a BORÇA-MISÉRIA...
  9. Avatar de Panaguipur

    Panaguipur


    Aproveita Dilma para pisar nos estádios agora, pois na copa vc não vai ter esse privilegio ... E fique sabendo se for a vaia vai ser grande...

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Movimentos sociais ocupam sede do Incra em Salvador

Um dia depois de cerca de 2 mil integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) deixar o acampamento montado na frente da sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Salvador, cerca de mil integrantes de outros grupos de luta pela terra, como o Movimento Estadual de Trabalhadores Assentados, Acampados e Quilombolas (Ceta) e o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) ocuparam o prédio da superintendência, localizado no Centro Administrativo da Bahia.

Entre as reivindicações dos grupos estão a vistoria de 113 fazendas na Bahia para fins de reforma agrária e a regularização das famílias que estão em assentamentos no Estado. Está prevista para amanhã uma marcha dos participantes da ocupação até a Assembleia Legislativa da Bahia, onde será realizada uma sessão especial em comemoração ao Dia Internacional de Luta pela Reforma Agrária e Justiça no Campo.

Fonte: Agencia Estado Jornal de Brasilia

Solidariedade faz manifesto com crítica ao governo Dilma

O Partido Solidariedade, que está formalizando nesta terça-feira o apoio à pré-candidatura de Aécio Neves (PSDB) à Presidência, entregou ao senador um manifesto com 21 propostas do partido a um eventual mandato presidencial. São questões que vão de política industrial à questão da mulher, em um documento de 29 páginas. O manifesto tem, também, severas críticas à gestão atual da presidente Dilma Rousseff.

"O atual governo, na figura da presidenta Dilma, tem desrespeitado os trabalhadores na medida em que nega o diálogo com as lideranças sindicais. Quanto aos empresários, tem privilegiado alguns em detrimento de maioria. Com relação à corrupção, nunca vimos tanto aparelhamento dos equipamentos públicos, vide Petrobras, com desvios de recursos, negociatas que têm sangrado nosso patrimônio público", diz o manifesto do Solidariedade.

O partido, originário de movimentos sindicais e presidido por Paulinho da Força Sindical, propõe que Aécio Neves encampe o que designaram de "Pacto de Concertação" entre governo, centrais sindicais, das confederações sindicais patronais e entidades da sociedade civil.

Fonte: Agencia Estado  Jornal de Brasilia