quarta-feira, 6 de julho de 2016

Inteligência artificial derrota pilotos humanos em combate simulado

Inteligência artificial derrota pilotos humanos em combate simulado
O sistema utiliza uma técnica conhecida como lógica nebulosa genética. [Imagem: Nicholas Ernest et al. - 10.4172/2167-0374.1000144]
Briga automatizada
Um sistema de inteligência artificial para pilotagem de caças derrotou dois pilotos humanos em uma simulação de combate.

O piloto robótico, batizado de Alpha, usou quatro jatos virtuais para defender uma área litorânea dos dois caças e não sofreu perdas.

Desenvolvido por uma equipe de pesquisadores da Universidade de Cincinnati, nos Estados Unidos, o sistema também venceu um instrutor de pilotos da Força Aérea Norte-Americana reconhecido por sua experiência.

Na simulação, os dois jatos que atacavam o litoral - chamada de equipe azul - tinham um sistema de armas mais poderoso que os jatos usados pelo Alpha, chamados de equipe vermelha.

Apesar da desvantagem, o sistema criado por inteligência artificial conseguiu se livrar dos inimigos depois de realizar uma série de manobras evasivas.


Lógica nebulosa
O sistema usa uma forma de inteligência artificial baseada no conceito de lógica nebulosa - também conhecida como difusa, ou fuzzy, com o programa analisando uma série ampla de opções antes de tomar a decisão.

Devido ao fato de um caça virtual produzir uma quantidade grande de dados para serem interpretados, nem sempre fica óbvio quais as manobras são mais vantajosas ou mesmo em que momento uma arma deve ser disparada. Sistemas que usam a lógica nebulosa podem pesar a importância desses dados individuais antes de tomar uma decisão mais ampla.


Bibliografia:

Genetic Fuzzy based Artificial Intelligence for Unmanned Combat Aerial Vehicle Control in Simulated Air Combat Missions
Nicholas Ernest, David Carroll, Corey Schumacher, Matthew Clark, Kelly Cohen, Gene Lee
Journal of Defense Management
DOI: 10.4172/2167-0374.1000144




Pet shops serão obrigados a instalar câmeras no DF


Petshops obrigados instalar cameras leiPet shops serão obrigados a instalar câmeras (Foto: Reprodução Internet)Foi aprovado em segundo turno o Projeto de Lei nº 801, de 2015, de autoria do deputado Julio César, que torna obrigatória a instalação de sistemas de monitoramento de áudio e vídeo em estabelecimentos comerciais destinados à exibição, tratamento, higiene e estética de animais domésticos, como pet shops, clínicas veterinárias e similares.


As câmeras deverão ser instaladas no local específico para tratamento, higiene e estética dos animais. Segundo a proposição, que agora segue para a sanção do governador Rodrigo Rollemberg, o sistema de monitoramento será acessado por meio de senha pessoal e intransferível entregue ao responsável pelo animal e ao órgão de fiscalizador de defesa de animais caso seja solicitada a senha.


As imagens e os áudios deverão ficar arquivados por pelo menos 15 dias. Os estabelecimentos que não se adaptarem a nova regra estarão sujeitos à notificação, multa entre R$ 1 mil e R$ 10 mil, interdição parcial ou total do estabelecimento, cassação de licença e alvará de funcionamento, entre outras penalidades. O prazo para a instalação das câmeras é de 90 dias a partir da publicação da lei.


Na justificativa do projeto, o autor argumenta que a medida vai ajudar as autoridades a punir casos de maus-tratos, agressões, mutilações e outras formas de violência que ocorrem, inclusive, dentro dos estabelecimentos. Além disso, vai permitir observar a estrutura dos lugares que, muitas vezes, estão longe do ideal para o tratamento dos animais, levando-os a situações de estresse.


Fonte: PB Agora (Redação com agência Câmara)

Aberração: Empresa que vai gerir Zoo do Rio não precisa ter experiência com animais

logo capa2

Por Berenice Seara
RJ empresa gerir zoologico não experiencia animaisZoológico do Rio (Foto: Rafael Moraes/ Extra) 


A Prefeitura do Rio lançou licitação para a escolha da empresa que vai gerir o velho e bom Jardim Zoológico.


O processo foi preparado pela Cataratas do Iguaçu S.A., contratada pela administração municipal para preparar os estudos, o projeto e o edital.


Turismo
Segundo o edital, a empresa não precisa ter qualquer experiência em manejo de animais — mas em “gestão de uma única operação e/ou empreendimento de Jardim Zoológico, pontos turísticos, parques ou assemelhados, que possuam controle de acesso e visitação igual ou superior a 300.000 visitantes por ano”.

Basta ter administrado um parque de diversões...

Mas terá de provar, também, que irá contratar, caso vença a licitação, um “profissional de formação superior na área de Ciências Biológicas ou Medicina Veterinária ... que comprove a experiência de três anos na atividade de manejo de animais selvagens em cativeiro”.
Ou seja, não precisa saber nada do assunto, desde que indique um profissional (um só!), e garanta que vá contratá-lo no futuro, quando ganhar a disputa.

Fonte: Extra

Nota do Olhar Animal: Este é mais um fato para expor o pouco caso com a vida dos animais explorados em zoológicos. Não bastasse privá-los da liberdade e mantê-los em condições degradantes, querem submetê-los aos "cuidados" de pessoas sem experiência alguma na lida com os bichos.

A incrível lição que podemos todos aprender com um criador de suínos que decidiu parar de matar animais

logo capa2

Por Jessica Sarter / Tradução de Alda Lima
EUA NewYork criador suinosFoto: The Last Pig


“Como um criador de porcos, vivo uma vida antiética, envolta nas armadilhas justificatórias de aceitação social. Há mais ainda do que simples aceitação. Há realmente a celebração da maneira com que crio os porcos. Porque dou aos porcos vidas tão próximas do natural quanto possível em um sistema não-natural, sou honrado, sou justo, sou humano — enquanto o tempo todo, atrás do manto, sou um senhor de escravos e um assassino”.


Estas palavras poderosas vêm de uma coleção de blogs que Bob Comis, um criador de porcos em Upstate New York, que começou a escrever para narrar sua vida como um agricultor de carne “humanitário” e sua crescente dúvida quanto a tal coisa existir mesmo.


Suas palavras foram destaque no The Huffington Post e atraiu o interesse de muitos leitores por sua descrição honesta da turbulência interna com a qual ele lidou enquanto tentava entrar em acordo com a vida que estava vivendo em meio a um conjunto de mudança de crenças morais. Os pensamentos de Comis quanto à criação de suínos não eram do agricultor médio, pelo menos não aquele que cria porcos pela sua carne, seu objetivo sempre foi criar porcos o mais humanamente possível.


Na verdade, ele começou a criação por ficar tão horrorizado depois de descobrir mais sobre a fazenda industrial, que quis tentar ser uma pessoa melhor, oferecendo uma solução mais amável. E, pelo que se sabe, as vidas que seus porcos levam foram as mais ideais que você poderia imaginar. Eles tinham muito espaço para se movimentar, tinham talos de milho para comer, abrigos quentes onde dormir e a oportunidade de desfrutar das relações sociais complexas que todos os suínos constroem quando lhes é dada a oportunidade. “Vi porcos mostrarem empatia, alegria, depressão e uma gama de emoções”,  ele disse. “Eles às vezes brincavam de dar susto um nos outros. A experiência dos porcos parecia cada vez mais com a minha”.


Olhando os porcos de maneira diferente
Comis viu o que qualquer um que já passou algum tempo com porcos já sabe. Ele descobriu que os porcos são animais individuais muito inteligentes, brincalhões, e também começou a sentir que suas vidas importavam muito, levando-o a questionar seu direito de tomar suas vidas. Por um tempo, ele tentou continuar com a sua criação, pois seu negócio estava indo muito bem.


Ele também continuou a comer carne enquanto os leitores o viam perguntando a si mesmo e ao mundo se era certo para qualquer um de nós fazê-lo. Felizmente, havia pessoas lá fora que não apenas ofereciam suporte, como também não julgavam. Ele explicou em uma entrevista: “Os comentários mais poderosos que recebi, e foi o que me ajudou a parar em última análise, foram, e de várias formas os que diziam ‘Se der um passo para trás e olhar para as coisas que está dizendo e olhar para as coisas que está pensando, verá que já tomou a decisão de parar, então apenas dê o próximo passo e pare’. E, assim, a ideia ressoou em mim, e dei o passo para trás e pensei: ‘Estas pessoas são legais’, e então decidi parar de criar porcos completamente, me tornei vegetariano, e depois vegano”.



O último porco
A representação honesta da busca da alma de Comis chamou a atenção da premiada cineasta Emmy Allison Argo. Depois de ler um de seus blogs “Happy Pigs Make Happy Meat”, (ou “Porcos felizes dão carne feliz”), ela quis contar sua história. Argo produziu muitos filmes sobre animais como Parrot Confidential e The Urban Elephant, e tem dedicado sua vida a ensinar as pessoas sobre os males de animais em cativeiro e em risco nas mãos de seres humanos.


Mas esta história era diferente. Esta não era uma outra história de abuso ou negligência, este era um lugar onde os animais foram bem tratados até o dia final. Esta história, como o próprio Bob Comis colocou, era uma questão de, se aquelas vidas eram significativas o suficiente para serem cuidadas e alimentadas, por que era aceitável acabar com elas para consumo humano? E quanto à ética daqueles momentos finais?


O consumidor que compra o mito da humanidade neste processo está fechando os olhos para o último dia, os momentos finais. Como Comis disse à revista Modern Farmer a respeito de sua experiência num matadouro, “Não é a visão do sangue que me incomoda, e sim a violência do processo da morte. A ciência nos asseguraria de que estas convulsões são um sinal de insensibilidade dos porcos, mas, como testemunha, é quase impossível acreditar que os porcos não estão se debatendo porque estão com dor.


E então aquela súbita falta de vida do corpo enquanto ele é mecanicamente içado no ar, algemado por uma única perna. Acho que nada poderia ser feito para tornar a morte dos porcos menos pesada para mim”.


Esperança de mudança
Mudar nem sempre é fácil, especialmente quando não são apenas seus hábitos alimentares, mas seu sustento financeiro também. “The Last Pig” segue Comis em seu último ano levando porcos para o abate (ele tinha mais de 200 que não tinha onde colocar) e dizer adeus aos oito que conseguiu realocar em santuários. Hoje ele Comanda a In Line Farming, uma fazenda vegana em homenagem à sua nova maneira de colocar suas ações “em linha” com suas crenças. 


E para provar ainda mais que as ações positivas de uma pessoa podem levar a outras, Argo virou vegana durante o processo de filmagem, depois de anos sendo vegetariana. Por mais que Bob Comis possa ser apenas uma pessoa, sua história pode inspirar milhares de outras. Tudo o que precisamos é apenas dar um passo para trás, um momento para questionar a forma como as coisas são, para fazer a diferença em nossas escolhas pessoais e impactar positivamente tantas outras vidas. 


Todos nós poderíamos aprender uma lição de compaixão deste homem amável. “The Last Pig” está em fase final de edição. A produção deste filme foi financiada através de doações e continua precisando de apoio. Para doar, saber mais sobre o filme, e ver como você pode ajudar, visite o site The Last Pig e acompanhe seu progresso no Facebook.


Fonte: One Green Planet

Holanda se torna o 1º país sem cães abandonados – e sem sacrificar animal algum

Compartilhe:
A Holanda se tornou o primeiro país sem animais abandonados. Um dado considerável nesta notícia é o de que isso aconteceu sem a necessidade de sacrificar quaisquer animais ou colocá-los em um canil.

Resumidamente, isso ocorreu porque as leis holandesas são muito duras com as pessoas que abandonam cães.

Multas por abandono atingem a casa dos milhares de euros. Assim, as pessoas pensam duas vezes antes de abandonarem um cão nas ruas.

Embora houvesse campanhas de sensibilização para a causa e multas aplicáveis, as ruas da Holanda estavam cheias de cães. Isso se devia em grande parte ao fato de que as pessoas preferiam comprar cães de raça pura a adotarem um animal. Portanto, era necessário impedir que os cães que viviam nas ruas continuassem a se reproduzir.

Holanda se torna o 1º país sem cães abandonados
A Holanda se tornou o primeiro país sem animais abandonados. Isso aconteceu sem a necessidade de sacrificar quaisquer animais ou colocá-los em um canil. 

Foto: labioguia


O governo assumiu o custo de esterilização e organizou campanhas maciças para fazer isso aos animais de rua, e assim os proprietários de cães de estimação poderiam esterilizá-los gratuitamente, caso quisessem.