- quinta-feira, 25 maio 2017 16:00
- Por Moisés Lima
Não é de hoje que ouvimos falar em secas, agrotóxicos, desmatamento, reservatórios naturais abaixo do nível mínimo, e outros problemas ambientais. A lista é grande e são anos de problemas acumulados. Uma solução certamente não virá da noite para o dia. Porém, novas estratégias têm surgido para enfrentá-los e uma das mais poderosas é a Educação Ambiental. Com ela, engajamos pessoas na preservação e na conservação.
Muitos parques desenvolvem trabalhos de educação ambiental, que alcançam uma nova geração, de jovens e adultos, que tem desfrutado das suas atrações e aprendido sobre sua fauna e flora. Isto graças a dedicação dos gestores em educar através de atividades os visitantes.
Muitas vezes as pessoas moram perto de algum parque ou área verde protegida, mas desconhecem a biodiversidade do local. Se as comunidades vizinhas não souberem das atividades desenvolvidas, automaticamente estarão sendo excluídos dos processos de desenvolvimento sustentável da sua região, o que seria como dizem por aí: “um tiro no pé”, afinal o incendiário, o caçador e o que extrai madeira irregular, em sua grande maioria são as pessoas que moram na região e não reconheceram a importância daquela área protegida.
Por isso, é fundamental inseri-las nos processos de conservação. Um dos pontos chave para a gestão saudável de um parque é transmitir de maneira lúdica o conhecimento científico adquirido ao longo do tempo.
Isso estimula não só os moradores do entorno, mas também educadores e professores que vêem a possibilidade de usar essas áreas verdes como uma poderosa ferramenta de complemento para atividades da sala de aula, incentivando os alunos a, inclusive, espalhar o aprendizado com os familiares e amigos.
É importante, além disso, haver uma parceria entre os parques e as escolas que estão inseridas no entorno, como estratégia essencial de curto prazo ou longo prazo: esses alunos serão os futuros cidadãos que conheceram o parque e saberão apreciar sua importância.
Outro aspecto importante da educação ambiental é a quebra de preconceitos contra animais como, por exemplo, as serpentes e as aranhas, constantes vítimas da falta de conhecimento. Animais que podem sim, conviver com os seres humanos pacificamente. Exemplares criados com autorização e utilizados em atividades educacionais servem para aprendizado e quebra de paradigmas. Entender o comportamento dos animais e jamais tentar manuseá-los animais silvestres sem conhecimento.
Não podemos deixar de citar a importância da fotografia nos registros dos atividades de educação ambiental. Por meio das fotos podemos divulgar e estimular as pessoas a participar das atividades que muitas vezes acontecem bem próximo delas.
Hoje temos a oportunidade de alcançar várias pessoas de diversas partes do mundo, de trocar informações e experiências e, juntos, implementar e melhorar as atividades realizadas ao ar livre.
Lembrem-se : nada melhor que uma trilha cheia de informação e aprendizado.