terça-feira, 15 de abril de 2014

Jornalista estrangeiro joga a toalha: nada de cobrir a Copa da Corrupção.



A decepção que o jornalista dinamarquês sentiu em Fortaleza é a mesma que os cidadãos honestos sentem neste país despedaçado pela corrupção, pela criminalidade e pelo lulopetismo (desculpem a redundância):


Até aonde você iria por um sonho? O jornalista dinamarquês Mikkel Jensen desejava cobrir a Copa do Mundo no Brasil, o "país do futebol". Preparou-se bem: estudou português, pesquisou sobre o país e veio para cá em setembro de 2013.

Em meio a uma onda de críticas e análises de fora sobre os problemas sociais do Brasil, Mikkel quis registrar a realidade daqui e divulgar depois. A missão era, além de mostrar o lado belo, conhecer o ruim do país que sediará a Copa do Mundo. Tendo em vista isso, entrevistou várias crianças que moram em comunidades ou nas ruas.

Em março de 2014, ele veio para Fortaleza, a cidade-sede mais violenta, com base em estatísticas da Organização das Nações Unidas (ONU). Ao conhecer a realidade local, o jornalista se decepcionou. "Eu descobri que todos os projetos e mudanças são por causa de pessoas como eu – um gringo – e também uma parte da imprensa internacional. Eu sou um cara usado para impressionar".

Descobriu a corrupção, a remoção de pessoas, o fechamento de projetos sociais nas comunidades. E ainda fez acusações sérias. "Falei com algumas pessoas que me colocaram em contato com crianças da rua e fiquei sabendo que algumas estão desaparecidas. Muitas vezes, são mortas quando estão dormindo à noite em área com muitos turistas".

Desistiu das belas praias e do sol o ano inteiro. Voltou para a Dinamarca na segunda-feira (14). O medo foi notícia em seu país, tendo grande repercussão. Acredita que somente com educação e respeito é que as coisas vão mudar. "Assim, talvez, em 20 anos [os ricos] não precisem colocar vidro à prova de balas nas janelas". E para Fortaleza, ou para o Brasil, talvez não volte mais. Quem sabe? (Continua).

Uma denúncia espantosa contra a presidenta Dilma Rousseff e contra a Petrobras. Assistam.


terça-feira, 15 de abril de 2014


Desafios do campo - XICO GRAZIANO



O Estado de S.Paulo - 15/04

Convidaram-me os agricultores do Norte do Paraná para falar sobre os desafios da agricultura nacional. No recinto da famosa ExpoLondrina arrolei, entre tantos, seis deles. Para cada um apontei alguns caminhos de solução. Ao final do encontro, após intenso debate, saí com uma certeza: na desventura da política mora a angústia do produtor rural.

Aqui os seis grandes desafios no campo:

1) Manutenção da renda agregada. Crescentemente, na economia agrária, grandes conglomerados se formam, dominando preços e comprimindo a renda do agricultor. Seja na indústria processadora, que compra produtos agropecuários, seja nas empresas que fornecem insumos e máquinas, verifica-se uma concentração de poder que estrangula a rentabilidade agrícola. O produtor rural compra caro e vende barato.

Como poderiam os agricultores escapar dessa perversidade econômica? O cooperativismo e o associativismo configuram, com certeza, uma boa saída. Pequenos, juntos, ficam fortes, negociam em condições mais paritárias. Numa visão social-democrata, o Estado também deveria intervir, zelando pela livre concorrência. Caberia um Cade para regular os agronegócios.

2) Instabilidade da renda. Típica da produção rural, que sofre perdas devidas às catástrofes naturais - seca, chuvarada, granizo -, a insegurança da renda agrícola, no Brasil, ademais é afetada pelas erráticas políticas de governo, que mudam ao sabor do vento. Anunciam-se planos de safra anuais, refletindo sempre uma visão de curto prazo. Vive-se o presente sem perspectivas futuras.

Que fazer contra essa inconstância? Seguro rural, sem dúvida, auxilia, cabendo ao governo subsidiar o oneroso prêmio. Ter atitude previdente, coisa rara no agricultor brasileiro, também parece bom conselho. Importante mesmo, porém, será a construção de uma verdadeira política agrícola que ofereça as regras, no mínimo, quinquenais, quiçá decenais, para a economia rural. Aí, sim, com planejamento estratégico, se vislumbrará o longo prazo.

3) Sustentabilidade no campo. A agenda socioambiental chegou para ficar na roça. Produzir sem depredar agora se impõe. O novo Código Florestal consolida a produção tradicional e, por outro lado, exige absoluto respeito às matas ciliares e aos remanescentes de florestas. Certificação de boas práticas agrícolas, bem-estar animal, conservação do solo, manejo integrado de pragas e doenças, qualidade da produção: época da qualidade total.

Goste-se ou não, pouco adianta brigar contra a agenda ambiental, senão adotá-la como sua. Assim procedendo, tendo atitude proativa, se vencerá facilmente tal desafio. O desenvolvimento tecnológico será fundamental, necessário para casar a elevada produtividade com o preceito ecológico. Basta ver o plantio direto, técnica revolucionária que salvou o Cerrado nacional da erosão.

4) Segurança jurídica. O País parece precisar de uma nova Lei de Terras, a exemplo da que, em 1850, estabeleceu a propriedade privada no campo. Até hoje enormes regiões padecem das incertezas sobre a titularidade de seus imóveis rurais, glebas duvidosas, devolutas, que não conseguem registro em cartório. Além dessa fraqueza fundiária, surgiram conflitos pela posse da terra, protagonizados por indígenas, quilombolas, fora as invasões de terras que, num piscar de olhos, roubam a fazenda herdada dos avós.

Para enfrentar tais vicissitudes resta aos agricultores exigir firmeza do poder público, o único capaz de apaziguar o campo. O Incra, tão desprestigiado, deveria reinventar-se num poderoso "Instituto de Terras" e promover, de uma vez por todas, numa espécie de "rito sumário", a regularização fundiária do País. Todos fumariam o cachimbo da paz.

5) Logística e infraestrutura. Ferrovias inexistentes, hidrovias no papel, portos entupidos, estradas esburacadas, fretes caríssimos, burocracia exagerada, telecomunicações lerdas, tudo conspira contra a produção rural, especialmente a que se aventura nas distantes fronteiras do Centro-Oeste. Deficiências banais no armazenamento e no transporte de cargas roubam a competitividade do agronegócio.

Nesse caso, existe apenas uma saída: o governo investir, aceleradamente, nos corredores de desenvolvimento. Apostar na interiorização da Nação.

6) Imagem na sociedade. Entre tantos desafios, este rouba o brilho do campo e rebaixa a autoestima do agricultor. Influenciada pela imagem trazida do passado escravocrata e latifundiário, a sociedade brasileira pouco valoriza seus agricultores. Na Europa, ao contrário, eles representam o esteio antepassado; nos EUA, orgulhosamente, são tratados como pioneiros. Aqui, viraram ruralistas. Quase um palavrão.

Como vencer esse terrível desafio? A bola, nesse caso, quica nos pés do agricultor. Acertar a linguagem, fugir dos discursos antigos, renovar as lideranças, melhorar sua representação política, isso é essencial. Ter novas atitudes, promover os jovens, conectar-se com a sociedade, tudo fundamental.

Desafios existem para ser sobrepujados. Uns dependem de nós e outros, nem tanto. No caso da agricultura brasileira, algumas lições precisam ser vencidas pelos próprios produtores. Mas a maior parte das tarefas recai no âmbito do governo. E depende de decisões políticas. Aí a porca torce o rabo.

Pela primeira vez em 54 anos, nenhuma autoridade do governo federal participou da inauguração da ExpoLondrina. Solenidade que já contou, inúmeras vezes, com a presença de presidentes da República, desta vez nem o ministro do ramo nem representante compareceram. A ausência reflete o descaso pela agropecuária do Paraná.

Os produtores chatearam-se. Mas prometeram reagir. Ventos da mudança sopravam por lá.
 

Intervenção política e Pnad Contínua - GILMAR MENDES LOURENÇO



GAZETA DO POVO - PR - 15/04

O recente episódio de suspensão, até janeiro de 2015, da divulgação das apurações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, por parte do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), acendeu o fogo das discussões a respeito da interferência governamental na concepção, metodologia e resultados finais das investigações econômicas e sociais levadas a cabo por entidades públicas no país. Nesse caso, o abrupto bloqueio foi definido, sem a feitura de qualquer debate interno na instituição, após questionamentos feitos pelos senadores Armando Monteiro e Gleisi Hoffmann, ambos da base aliada da presidente Dilma.

O propósito da interrupção do cronograma de anúncios seria, segundo comunicado da direção da entidade, o de efetuar adequações dos métodos da pesquisa para garantir confiabilidade aos indicadores de renda domiciliar per capita, que serão empregados para o rateio dos recursos do Fundo de Participação dos Estados (FPE) a partir de 2016, de acordo com designação da Lei Complementar 143/2013.

Frise-se que o órgão havia realizado programação para entregar as estimativas em dezembro de 2015, para a repartição dos haveres em 2017, oriundas da nova pesquisa, de periodicidade trimestral, cobrindo 211 mil domicílios em 3,5 mil municípios, e que viria substituir duas outras: a Pnad Anual e a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), também do IBGE. A PME é restrita às regiões metropolitanas (RMs) de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife e Salvador.

A complexidade da passagem da investigação anual para trimestral exigiu inquéritos-piloto, que começaram em fins de 2011, em 20 RMs, cinco capitais e no Distrito Federal, e foram ampliados para visitas e entrevistas domiciliares, englobando o conjunto do país, a partir de janeiro de 2012.

Coincidentemente, o requerimento apresentado pelos referidos parlamentares veio depois da segunda rodada de anúncio dos cálculos da Pnad Contínua, que mostraram taxa de desocupação de 7,1% da População Economicamente Ativa (PEA) em 2013, contra 5,4% da PEA, segundo a PME, em sintonia com o gradativo declínio da popularidade do governo, denotado por algumas sondagens opinativas.

A diferença de amplitude do desemprego advém das abrangências distintas das duas pesquisas. A PME capta a dinâmica econômica bastante concentrada dos aglomerados urbanos, formados nas metrópoles – justamente os beneficiados, em maior proporção, pelos estímulos tributários usados pelo Executivo federal para alavancar o consumo. Enquanto isso, a Pnad Contínua incorpora ao comportamento metropolitano a pior performance de parte do interior do país que, à exceção do agronegócio, suportado por elevada escala de produção e densidade tecnológica, mais articulado à demanda e aos preços globais, é penalizado pela falta de atitudes oficiais para impulsionar os investimentos em logística e infraestrutura e montar e executar uma política nacional de desenvolvimento regional, reforçada por um arcabouço agrícola de médio e longo prazo.

No fundo, a intervenção política, seguida da manifestação explícita da preferência pela parada na publicação dos números da Pnad Contínua, expressa, de um lado, o descaso oficial com a reputação internacional do IBGE, construída arduamente pelos seus técnicos durante décadas; e, de outro, a aplicação de diretrizes direcionadas ao cerceamento da autonomia das agências de planejamento, pesquisa e estatística da nação, o que prejudica a melhor compreensão da realidade e o exercício de confecção de cenários para o palco decisório público e privado.


Dilma, Aécio, Campos e Marina podem acabar levando eleitores à conclusão de que o melhor é votar em quem promete menos, pois o risco de decepção, talvez, seja menor

Escassez de ideias - JOSÉ CASADO

O GLOBO - 15/04


Candidatos são capazes de coisas esquisitas para pessoas comuns. Acordam cedo e percorrem milhares de quilômetros para inaugurar duas vezes a mesma obra. Depois do almoço reafirmam o compromisso de terminar uma ferrovia e uma rede de abastecimento d’água cuja construção leva mais de 130 anos, desde o Império. E, antes de dormir, acenam com total rigor no “combate” à carestia, à pobreza ou à corrupção — o tema varia conforme a plateia de Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB).

A presidente-candidata, desde 2010, faz do continuísmo sua oferta única ao eleitorado. Agora anuncia a nova versão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O original, a bordo do qual se elegeu, listava sete mil projetos. 
 
 
Passados quatro anos, apenas 900 estão concluídos. Nove em cada dez obras de saneamento prometidas por Dilma na eleição passada simplesmente não saíram do papel, demonstram a Associação Contas Abertas e o Instituto Trata Brasil. Há cinco anos repete coisas assim: “Vamos recompor a capacidade do Estado de planejar, gerir e induzir o desenvolvimento, e reforçar também a capacidade de planejar do Estado brasileiro, a integração entre o Estado e o setor produtivo, setor privado, entre o governo e a sociedade, entre o governo federal, os estados e os municípios.”

Os principais adversários da presidente-candidata não ficam atrás. Aécio Neves lançou uma espécie de carta-compromisso na qual subscreveu, entre outras pérolas: “É necessário restaurar a responsabilidade no trato da coisa pública e restabelecer compromisso responsável com a política de inflação, trazendo-a para o centro da meta e, sobretudo, combatendo-a com tolerância zero.” Acrescentou: “O país tem o dever de encerrar a manipulação das contas públicas, instaurando uma ‘comissão da verdade’ que recupere a credibilidade do Brasil e garanta transparência absoluta no uso dos recursos públicos.”

A seis meses da eleição, Aécio ainda não explicou como será a sua “comissão da verdade” sobre os gastos públicos. E se esqueceu de dizer o que significa “tolerância zero” com a inflação e, mais importante, quem vai pagar a conta.

Oferece, porém, 29 páginas com frases assim: “É preciso que sejam criados novos canais de diálogo com a sociedade — que possam, inclusive, aumentar a interação desta com o Estado — e que haja uma busca permanente por mais transparência.” Tais ideias podem até ser indispensáveis, impossível dizer por quê.

Eduardo Campos (PSB) e Marina Silva (Rede) avançam pela mesma trilha. Em três dezenas de páginas apresentam as “diretrizes” de seu programa de governo, propondo “atuar para desenvolver cidades que sejam saudáveis, democráticas, seguras e agradáveis”. Pretendem “rever a noção de progresso, agregando‐lhe um sentido mais humano, justo, solidário e respeitoso com as pessoas e com o planeta” — mas ressalvam: “A transição para esse novo modelo precisa ser planejada e o governo precisa lançar mão de políticas públicas adequadas a esse objetivo.”

Se continuam assim, Dilma, Aécio, Campos e Marina podem acabar levando eleitores à conclusão de que o melhor mesmo é votar em quem promete menos, pois o risco de decepção, talvez, seja menor.
 

O PAC 3 e as eleições - GIL CASTELLO BRANCO


O GLOBO - 15/04

Em síntese, até dezembro de 2013 mais da metade do PAC 2 sequer saiu do papel


Há dez dias, quando a presidente-candidata anunciou que lançará em agosto — dois meses antes das próximas eleições — a terceira versão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 3), lembrei-me dos filmes da série “Rambo”, que agradavam aos cinéfilos menos exigentes, especialmente pela pirotecnia. Na verdade, Lula e Dilma não inovaram ao “batizar” e associar um conjunto de ações aos seus mandatos. Assim foi em governos anteriores com o “Avança Brasil”, o “Brasil em Ação”, o “Programa de Metas”, o “Plano Salte”, entre outros. Estrategicamente, são “títulos fantasia” para Planos Plurianuais (PPAs), previstos na Constituição federal, que os governantes têm por obrigação realizar.

Às vésperas da divulgação do PAC 3, a Associação Contas Abertas reuniu dados oficiais sobre a execução do PAC 2, que abrange o período de 2011 a 2014. Essa etapa do programa foi anunciada com pompa e cerimônia em 29 de março de 2010, na presença de 30 ministros do governo Lula, prefeitos de várias capitais, empresários e líderes de movimentos sociais.

Em síntese, até dezembro de 2013 mais da metade do PAC 2 sequer saiu do papel. Decorridos três anos, dentre os 49.095 empreendimentos, 26.154 (53%) estão nos estágios de “ação preparatória”, “em contratação”, “em licitação de obra” e “em licitação de projeto”. De cada dez iniciativas, menos de quatro estão “em obra” ou “em execução”. Apenas 12% dos empreendimentos estão “concluídos”.

Na Saúde, das 24.006 obras tocadas pelo ministério e pela Funasa, só 2.547 (11%) foram colocadas à disposição da sociedade. As Unidades Básicas de Saúde (UBS) ilustram essa realidade: das 15.652 previstas, irrisórias 1.404 (9%) foram concluídas. Quanto às Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), 503 estavam previstas, mas somente 14 ficaram prontas. Nas ações de saneamento e recursos hídricos, das 7.911 iniciativas, apenas 1.129 (14%) foram finalizadas. Pelo visto, para reduzir os problemas da saúde no Brasil, serão necessárias, além dos médicos cubanos, mais infraestrutura e melhor gestão.

Em outras áreas, várias propostas ainda são promessas. No começo do ano passado, durante o programa “Café com a presidenta”, Dilma prometeu entregar até o fim do seu mandato seis mil creches, número que poderia chegar a nove mil. Para a profecia não virar “mico”, as obras terão que ser aceleradas. Das 5.257 creches e pré-escolas constantes do PAC 2 apenas 223 estavam em funcionamento até o fim do ano passado. No esporte, os estádios padrão Fifa estão quase prontos; no entanto, das 9.158 quadras esportivas que seriam construídas em escolas, apenas 481 (5%) foram inauguradas. Nenhum dos 285 centros de iniciação ao esporte ficou pronto.

Os resultados também são pífios nos Transportes. Dos 106 empreendimentos em aeroportos, quase 70% ainda estão em fases burocráticas. De cada três obras em rodovias, apenas uma foi concluída. Das 48 intervenções em ferrovias, apenas 12 chegaram ao fim. Nos chamados PACs do “turismo”, das “cidades históricas” e das “cidades digitais” nenhum dos 733 empreendimentos foi finalizado.

Como quantitativamente os projetos evoluem lentamente, o governo prefere enfatizar que as “ações concluídas” somam R$ 583 bilhões. Deste valor, 44%, isto é, R$ 253,8 bilhões são “empréstimos habitacionais à pessoa física”. Assim, caro leitor, se você for à Caixa Econômica Federal e solicitar empréstimo para a compra de imóvel novo, usado ou para reformas, o financiamento, tão logo liberado, será incluído como “ação concluída” do PAC. Por incrível que possa parecer, o dinheiro que a CEF lhe emprestou — em parte vindo do FGTS, que já era seu e sobre o qual você irá pagar juros — é a principal realização do PAC 2, tal como já acontecera no PAC 1. A soma dos “empréstimos habitacionais à pessoa física” é tão relevante que supera o montante de todas as obras concluídas dos eixos de transporte e energia.

Em agosto, após as comemorações ou a ressaca da Copa, estaremos a dois meses das eleições e os marqueteiros entrarão em campo. O governo associará o PAC 3 à “mãe do programa”, destacando a importância da sua reeleição para a continuidade da saga. A oposição, certamente, irá procurar demonstrar a extensão do canteiro de obras inacabadas. Diante desse panorama, antes de anunciar o PAC 3, seria conveniente o governo acelerar o PAC 2. Afinal, a estratégia política de fazer promessas mirabolantes às vésperas das eleições é mais velha do que os filmes de Sylvester Stallone, o heroico personagem da série “Rambo”.
 
 

Lula, os Blogueiros e a estatura moral


Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Luiz Sérgio SIlveira Costa

A entrevista de Lula para blogueiros convidados é uma reafirmação da sua estatura ética. Em vez de o “Temos que defender com unhas e dentes a Petrobrás“, além de se esquecer de incluir , após “unhas e dentes “,  “e os cabelos”(do Renan), deveria ter dito que “temos que apurar tudo e punir os malfeitores”.

Em vez de ter dito que “O mensalão deixou marcas profundas” deveria ter adido que “..., mas o escândalo da Petrobras vai deixar marcas maiores, pois foi, financeiramente, mais grave do que o do mensalão”. Em vez de dizer que “O PT não pode pagar o pato por Vargas”, deveria impor ao PT a expulsão do delinquente, o que não fez.

Só faltou dizer, como a outra estrela do partido, homiziado na Papuda, que “O PT não rouba e não deixa roubar!!”

E esse anão moral é o ícone de um partido que se arrogava deter o monopólio da ética, mas se tornou, nunca antes na história deste país, o mais corrupto de todos.

É o país que está pagando o pato!!!

Pobre País!!!


Luiz Sérgio SIlveira Costa  é Almirante, reformado.

Governo propõe salário mínimo de R$ 779,79 para 2015


  15/04/2014 15h41


Informação consta de projeto da LDO de 2015, divulgado pelo Planejamento.


Próximo ano será o último com formato de correção determinado por lei.

 Do G1, em Brasília

Percentual de correção do salário mínimo, pela proposta do governo, será de 7,71% no próximo ano
 
 
O governo federal propôs que o salário mínimo, que serve de referência para mais 45 milhões de pessoas no Brasil, suba dos atuais R$ 724 para R$ 779,79 a partir de janeiro de 2015.


O percentual de correção do salário mínimo, pela proposta do governo, será de 7,71% no próximo ano.


A informação consta na proposta da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), divulgada nesta terça-feira (15) pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. O documento está sendo enviado hoje ao Congresso Nacional.


O que estava previsto antes

 
Em 2012, o governo previa que o salário mínimo superasse a barreira dos R$ 800 em 2015. Mas o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) ficou abaixo do que o governo esperava naquela época, o que vai resultar em uma alta menor do mínimo.



A explicação é que a correção do salário mínimo é definida pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), índice de inflação calculado pelo IBGE, do ano anterior ao reajuste, somada ao aumento do PIB de dois anos antes, o que proporciona ganhos reais – acima da inflação – para 
os assalariados. Essa fórmula foi mantida em 2011 pelo Congresso.


Em abril de 2012, na proposta da LDO do ano seguinte, o governo previa que o salário mínimo somaria R$ 803,93 no começo de 2015. Em março do ano passado, a estimativa do Executivo para o valor do salário mínimo do próximo ano já havia recuado para R$ 778,17 – subindo agora para R$ 779,79.


Último ano da fórmula atual

 
Pelas regras atuais, o ano de 2015 será o último no qual será adotada a atual fórmula de correção do salário mínimo, ou seja, variação da inflação do ano anterior e do PIB de dois anos antes. Isso foi definido pelo Congresso Nacional no início de 2011.



Para manter esse formato de correção, o novo governo, que toma posse no próximo ano, terá de submeter novamente uma proposta para apreciação do Congresso Nacional - que também contará com novos integrantes. O formato também pode ser alterado, aumentando os ganhos para os trabalhadores, ou, também, diminuindo.


"A regra está fixada até 2015. Caberá, em 2015, discutir qual será a nova regra.  A cada ano, a sua agonia. Vamos deixar a discussão para o momento adequado", afirmou o ministro da Fazenda, Guido Mantega.


Nova decisão sobre correção

 
Para o economista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) Mansueto Almeida, a decisão sobre a fórmula de correção do salário mínimo não é econômica, e sim política. "O governo tem que mostrar o custo disso e levar o debate para o Congresso [em 2015]. É um tema bastante complicado", avaliou.



Ele disse que a atual fórmula (inflação mais variação do PIB nominal) permitiu um aumento real (acima da inflação) de 72% para o salário mínimo nos últimos dez anos, o que contribuiu para diminuir as desigualdades sociais no Brasil. Por outro lado, acrescentou o economista, o reajuste real do mínimo impactou as contas públicas – com aumento de gastos com previdência, seguro-desemprego e assistência social –, diminuiu a produtividade da indústria e pressionou a inflação.


"É um tema supercomplicado. No calendário eleitoral, o debate tende a ficar parado, esperando o próximo ano. O  presidente tem de levar para o Congresso e explicar para a sociedade se quer continuar com a regra atual. É uma decisão legítima, mas que tem custos. Qualquer regra tem custos", declarou Mansueto Almeida.

PF indicia doleiro por financiamento ao tráfico

A Polícia Federal indiciou o doleiro Carlos Habib Chaper por financiamento ao tráfico de drogas e outros crimes na operação Lava-Jato, que desbaratou um esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado R$ 10 bilhões nos últimos anos. Até o final desta terça-feira, 15, a PF irá relatar outros três inquéritos envolvendo outros doleiros flagrados pela operação, entre eles Alberto Youssef, que teria negócios com o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. 
 
 
 A relatoria dos inquéritos está sendo concluída hoje, em meio à análise do material apreendido pela PF, por determinação da Justiça. O jornal O Estado de S. Paulo apurou que a Polícia Federal pediu mais tempo para executar a tarefa, mas o pedido foi negado pelo juiz federal Sérgio Moro, da 2ª Vara Federal de Curitiba (PR), especializada em julgamento de crimes de lavagem de dinheiro. O inquérito envolvendo o doleiro Youssef é o que reúne a maior quantidade de informações e tem exigido maior esforço dos investigadores.



Fonte: Agencia Estado

Senado deixa votação sobre CPI para depois da Páscoa



Publicação: Terça-feira, 15/04/2014 às 18:02:00

O Senado vai deixar a votação do relatório da CPI da Petrobras para depois da Páscoa. O adiamento conta com a apoio da oposição, que prefere aguardar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a questão. Esse é o mesmo argumento usado pelos governistas que tentam, a todo custo, protelar o início das investigações.
 
 A apreciação do relatório do senador Romero Jucá (PMDB-RR), que defende a CPI "combo" da Petrobras, deveria ser votado ainda nesta terça-feira no plenário do Senado. 


Em seguida, os senadores iriam para a Câmara, para a sessão do Congresso Nacional onde devem ser lidos dois requerimentos de criação de CPIs mistas - um da oposição, com exclusividade para a estatal, outro dos governistas, com assuntos indigestos a PSDB e PSB.


No entanto, o clima no Senado é de conformismo com a ideia de que é melhor aguardar Rosa Weber, do STF, dar sua posição sobre os recursos impetrados por oposicionistas e aliados da presidente Dilma. A ministra deve se manifestar na próxima semana. "Não vejo problema em deixar para semana que vem. Se essa for a decisão do governo, não vamos criar dificuldade", disse o pré-candidato do PSDB à Presidência da República, senador Aécio Neves (MG), que se coloca a favor da CPI exclusiva da Petrobras.


Com interesse em atrasar o máximo possível a instalação da CPI, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) também concordou que o melhor a fazer no momento é deixar a decisão a cargo do Supremo. "Como o STF vai ter de decidir sobre a constitucionalidade e a amplitude, talvez seja melhor esperar", afirmou.


Segundo Calheiros, mesmo sem quórum para votações, a sessão do Congresso deve ter o número de presentes necessário para abrir os trabalhos, o que permite que os requerimentos de criação de CPI sejam lidos ainda hoje. Se assim for, os deputados e senadores que aderiram aos pedidos de investigação terão até meia noite para retirar as assinaturas.


Fonte: Agencia Estado

Depoimento de Graça não reduz ímpeto da oposição por CPI


O depoimento no Senado da presidente da Petrobras, Graça Foster, não fez a oposição desistir de instalar uma CPI para investigar a estatal. "Ficou claro que foi um mau negócio", afirmou o provável candidato tucano ao Planalto, Aécio Neves (PSDB-MG), em referência à compra da refinaria de Pasadena que pode ter gerado prejuízos bilionários à empresa. 


Aécio disse que ainda há a necessidade de investigar a diretoria da empresa e defendeu que o Senado aguarde um parecer da ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), sobre as investigações.


 Apesar de ter liderado desde o início os debates sobre a instalação da uma CPI para investigar a Petrobras, Aécio não compareceu ao depoimento da presidente da estatal. "Tomei certo cuidado para não mostrar que é um tema eleitoral. Estou me preservando para o grande debate com a chefe dela", explicou o senador. Ele disse que estava muito bem representado por senadores de seu partido.

Na contramão, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), elogiou o desempenho de Graça durante a audiência que durou mais de seis horas. "Ela convenceu a todos que está procedendo rigorosa investigação interna", disse.



Fonte: Agencia Estado

Por que Vargas ainda não renunciou: a Constituição e a Lei da Ficha Limpa

 
15/04/2014
às 18:20


O ainda deputado André Vargas (PT-PR) não renunciou ao mandato nesta terça, conforme havia prometido, porque apareceu uma questão proposta pelo deputado Ricardo Izar (PSD-SP), presidente do Conselho de Ética, que seria apenas constitucional se não fosse também ociosa e, em boa medida, absurda. Vamos lá. 

O paragrafo 4º do Artigo 55 da Constituição, aprovado por emenda em 1994, determina que a renúncia de um parlamentar não tem validade depois de iniciado o processo no Conselho de Ética. Ele terá de prosseguir até a sua conclusão.

Muito bem! O que se pretendeu com isso em 1994? Impedir o parlamentar enroscado em alguma falcatrua de esperar até a undécima hora e, certo de que seria cassado, renunciar para tentar voltar na eleição seguinte.

ORA, DEPUTADO IZAR, COM A LEI DA FICHA LIMPA, ESSE DISPOSITIVO PERDEU SENTIDO, É EVIDENTE. Vejamos o caso do ainda deputado Vargas: assim que renunciar, estará inelegível por oito anos a partir de 2015. Se continuar na Casa e for cassado, estará inelegível pelos mesmos oito anos.

Izar afirmou que pretende levar adiante o processo no Conselho de Ética mesmo que Vargas renuncie. Encaminhou uma solicitação para a decisão do presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Bem, aí não parece possível, né?


 Se não há deputado, não pode haver processo. Mas, com efeito, o dispositivo constitucional, na situação anterior à Lei da Ficha Limpa, suspende a renúncia. Izar diz que Vargas está tentando evitar que o Conselho faça a devida investigação.

Não creio, sinceramente, que o Conselho de Ética tenha mais condições de conduzir investigações do que a Polícia Federal. Parece-me que renúncia é renúncia. A emenda de 1994, reitero, buscava impedir um truque do parlamentar que tinha a certeza da cassação. Ora, esse truque não é mais possível hoje.

Ainda que a cassação de Vargas pareça certa caso continue deputado, o fato é que a manutenção do mandato e o trâmite normal do processo ainda lhe abre uma chance, remotíssima, claro!, de salvação.

A Lei da Ficha Limpa, nesse caso, já impede a malandragem. Deixe que Vargas renuncie. E que o resto fique para a Polícia Federal.

Hospital publico-Bar do Ferreirinha


Crise no Hospital PúblicoHospital Público

Criando tamanduás como seres humanos


Uma mossoroense cria - de modo inusitado - um casal de tamanduás. 

Pipiu e Soneca vivem na área de lavar da casa de Almina Nilda dos Santos.
Almina permite que os animais durmam na máquina de lavar roupas e os trata como humanos. 

Eles celebram o aniversário com bolo, bebem suco em taças, usam fantasias em datas comemorativas e têm atividades recreativas.

A mossoroense, que também é dona de cachorros, gatos e um coelho, "estimula a criatividade" dos tamanduás permitindo que eles expressem suas habilidades artísticas na pintura.

Sempre que os leva para um passeio, Almina faz questão de vesti-los a caráter. 
Pipiu e Soneca nasceram em Jucurutú. 

Mas, sim, os portugueses são culpados: de terem ido embora e nos deixado órfãos.

A culpa dos portugueses

Ivar Hartmann

O Índice de Percepção da Corrupção é hoje a mais conhecida medição da corrupção nas nações. Iniciativa de uma ONG sediada na Alemanha, em seu boletim de 2013, o Brasil ficou em 72º entre 177 nações onde mais se percebe a corrupção do setor público. 


A mais honesta foi a Dinamarca. Com PIB de lambari, o Brasil segue sem dar respostas às necessidades mais urgentes dos cidadãos. 


O Estado busca realizar obras que seriam da iniciativa privada para que seus agentes possam ganhar comissões ou propinas. E com qualidade inferior e prazos maiores. Os fundos públicos desaparecem nas construções superfaturadas, nos contratos das empresas estatais, nas CCs ocupadas por incompetentes e no empreguismo maluco. 


Qualquer prefeito de prefeitura de quinta categoria tem uma montanha de secretários e assessores, recrutados entre os companheiros desempregados. Desempregados por incompetentes, porque ninguém que sabe que seu trabalho tem valor vai aceitar trocar um emprego garantido por quatro anos de aventura municipal. 


Há alguns anos fui secretário de um município que depois foi desmembrado em outros quatro. Apenas um secretário: eu. Nenhum CC. Nem de longe morria trabalhando. Muito se tem estudado porque os USA e a Austrália, ex-colônias como o Brasil, terem alcançado patamares de primeiro mundo, longínquos para nós.


Uns defendem a tese da posição geográfica,  alguns da religião católica contra a evangélica, outros as origens de nossa colonização. Os portugueses seriam então os culpados de nossa inépcia. 



E bastaria citar nossos políticos e governantes em sua maioria absoluta com sobrenomes lusos. Face aos estudos sobre a percepção da corrupção e a colocação do Brasil (cada ano pior), está na hora de buscarmos outros culpados para nossa desídia natural, amparo dos corruptos encastelados nos órgãos de Estado. Porque Portugal, na mesma lista está em 32º. lugar. 


Esta honestidade do país se reflete em progresso e bem estar social. Renda per capita - Portugal: US$33.000. Brasil US$12.500.  Os critérios para calcular o IDH (índice de desenvolvimento humano) dos países são: escolaridade, renda média e saúde. IDH de Portugal 0,816 - 43º. lugar - desenvolvimento humano muito alto. IDH no Brasil 0,73 - 85° lugar – desenvolvimento alto. 


Não há gente mais cordial do que os portugueses. Mas, sim, os portugueses são culpados: de terem ido embora e nos deixado órfãos.




Acho que voce é uma besta mas não sabe! Bar de Ferreirinha

COM ECONOMIA ESTRAÇALHADA PELOS GOVERNOS DO PT, BRASIL CAMINHA PARA CENÁRIO DE INFLAÇÃO ALTA. SÓ VITÓRIA DA OPOSIÇÃO PODE REVERTER A DESGRAÇA.

Domingo, abril 13, 2014


A poupança dos países emergentes e em desenvolvimento saltou dez pontos percentuais entre 1990 e 2013, para 33% do PIB (Produto Interno Bruto).
 
 
A tendência contrasta com o encolhimento da economia feita por famílias, governo e empresas no Brasil, onde a taxa de poupança encolheu de 19,4% para 13,9% do PIB no mesmo período.
 
 
Ou seja, o Brasil poupou, no ano passado, menos da metade que a média de seus pares, a maior distância registrada desde pelo menos 1980, segundo dados do Fundo Monetário Internacional.
 
 
Como consequência da baixa poupança doméstica brasileira, o país também investe pouco.
 
 
Entre 22 emergentes importantes, o Brasil é o terceiro com a menor taxa de investimento, 18,4% do PIB em 2013.
 
 
Esse contexto ajuda a explicar o cenário atual de inflação elevada, em que o aumento da oferta de bens e serviços não tem acompanhado a expansão da demanda. E faz com que o Brasil caminhe na contramão do mundo em termos de política monetária.
 
 
Entre 20 países monitorados pelo Itaú Unibanco que anunciaram decisão de política monetária, em março e no início deste mês, o Brasil foi o único a elevar os juros.
 
 
Segundo a economista Monica de Bolle, sócia da Galanto Consultoria, o aumento da poupança doméstica nos países emergentes foi uma resposta às crises ocorridas no fim da década de 1990:
 
 
"Os países emergentes, especialmente os asiáticos, adotaram uma política de enorme esforço para aumentar seu colchão de proteção". A taxa de poupança dos países asiáticos foi a que mais subiu nas últimas décadas. Isso alimentou a compra de títulos da dívida de países desenvolvidos, o que, segundo o FMI, tem sido um dos principais fatores da baixa taxa de juros real (descontada a inflação) global.
 
 
CAMINHOS DISTINTOS
 
 
Na América Latina, países como Peru, Equador e Colômbia aproveitaram a demanda externa favorável na década passada para aumentar sua poupança doméstica. Já o Brasil optou pelo caminho do maior consumo.
 
 
"Acho que essa foi uma decisão da sociedade, o que é até compreensível em razão das duas décadas de severa restrição de consumo que o país sofreu por causa da inflação elevada", diz de Bolle.
 
 
Para o economista e professor da PUC-RJ Tiago Berriel, a expansão do crédito e a melhoria na Previdência Social podem ter contribuído para a preferência pelo consumo no Brasil. "Esses são fatores que tendem a puxar a poupança para baixo."
 
 
O governo também ajudou a acelerar o consumo no Brasil. Nos últimos anos, isso ocorreu por meio de incentivos para a aquisição de bens como automóveis e pelo aumento dos gastos públicos.
 
 
Segundo Constantin Jancso, economista do HSBC, o consumo elevado e a queda no lucro de grandes empresas, como a Petrobras, explicam a redução da poupança doméstica do país.
 
 
"Parte da poupança vem do lucro das empresas, que tem caído", afirma.
 
 
INFLAÇÃO = DESGRAÇA
Com a poupança baixa e em queda, faltaram recursos para financiar os investimentos que deveriam ter sido feitos a fim de aumentar a oferta de bens e serviços. O resultado tem sido a taxa de inflação persistentemente alta.
 
 
 
Segundo Caio Megale, economista do Itaú Unibanco, o Brasil já estava com um nível mais alto de inflação quando o chamado relaxamento monetário nos países ricos levou a um excesso de recursos na economia global.
 
 
O efeito dessas políticas foi a depreciação de moedas dos emergentes, o que pressionou as taxas de inflação.
 
 
"Países que estavam com inflação acomodada, como Colômbia, Chile e México, puderam se preocupar mais com a atividade econômica, que enfraqueceu nos últimos anos, e afrouxar a política monetária."
 
 
No Brasil, o Banco Central resistiu, mas começou a subir os juros há um ano.
Economistas acreditam que, apesar do aperto monetário recente, a inflação deva permanecer elevada. "Não vejo sinais de inflação menor em um horizonte longo", afirma Berriel, da PUC-RJ. Da Folha de S. Paulo deste domingo
 
 
Blog do Aluizio Amorim

CUBA USOU PORTO DE MARIEL, OBRA FINANCIADA PELO GOVERNO DO PT, PARA VENDER ARMAS À CORÉIA DO NORTE.



Carga formada por componentes que seriam usados em mísseis foi despachada do Porto de Mariel, em Cuba, e tinham como destino a Coreia do Norte. Foto do site de Veja


A construção do Porto de Mariel, em Cuba, ganhou o noticiário nos últimos meses porque o governo brasileiro concedeu, via BNDES, um empréstimo de 682 milhões de dólares à ditadura cubana para assegurar a obra – dois terços do valor total estimado para o porto. 

Além disso, os detalhes da transação foram estranhamente mantidos em sigilo. Em janeiro deste ano, a presidente Dilma Rousseff esteve na ilha dos irmãos Castro para a inauguração oficial do terminal portuário.

Mas a história não acaba aí: um relatório elaborado por um painel de especialistas do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) mostra que Cuba utilizou o Porto de Mariel para abastecer com 240 toneladas de armamento um navio norte-coreano, em descumprimento a sanções internacionais contra o regime autoritário da Coreia do Norte. 



A operação, realizada há menos de um ano, fracassou porque a carga secreta foi descoberta por autoridades do Panamá, já no caminho de volta à Ásia.
 



Por causa do flagrante, foi possível encontrar os registros de navegação e reconstituir a rota do navio: em 4 de junho, o cargueiro Chong Chon Gang parou em Havana, onde descarregou rodas automotivas e outros produtos industriais. 

Em 20 de junho, o navio aportou secretamente em Mariel. Lá, o material bélico foi embarcado. Em 22 de junho, o Chong Chon Gang chegou a Puerto Padre, onde recebeu a carga de açúcar que seria usada na tentativa de esconder o armamento.

A maior parte da carga era formada por componentes que seriam usados em mísseis terra-ar, dos modelos C-75 Volga e C-125 Pechora. Dois caças Mig-21, desmontados, estavam no carregamento. Muita munição foi encontrada. 

Também havia lançadores de mísseis, peças de radares, antenas, transmissores e geradores de energia. Para diminuir os riscos, parte do material enviado recebeu uma nova mão de tinta: os containers perderam a cor verde, indicativa da carga militar, e foram pintados de azul.

Entre os fatos que chamaram a atenção dos investigadores, aparece justamente a escolha pelo Porto de Mariel:  O relatório cita que a opção, em detrimento de Havana e Puerto Padre, é mais uma prova das más intenções de cubanos e norte-coreanos. 

"A carga foi aceita pelo navio sem os documentos básicos de envio, recibos de carregamento, relatórios de carregamento e relatórios de inspeção de carga", diz o texto da ONU. O navio Chon Chong Gang trazia uma declaração falsa de que carregava apenas cana-de-açúcar. E, na lista de portos pelos quais a embarcação passou, não há referência a Mariel.

O terminal construído com dinheiro do Brasil é descrito desta forma pelo relatório: "Mariel está sendo desenvolvido como um grande porto de águas profundas e como área de livre comércio por um consórcio Cuba-Brasil".

Os dois governos admitem que Cuba estava enviando as armas para a Coreia do Norte, mas alegam que o material passaria por reparos e seria devolvido à ilha dos irmãos Castro. 


O painel da ONU não se convenceu: o fato de a carga estar escondida se soma a orientações por escrito, encontradas a bordo, orientando a tripulação a preparar uma declaração falsa e enganar as autoridades do Panamá. O relatório fala em "clara e consciente intenção de burlar as resoluções".

As sanções que proíbem a venda de armas para a Coreia do Norte são consequência da insistência do regime comunista em manter seu projeto nuclear, inclusive para fins militares. Do site da revista Veja


Blog do Aluizio Amorim

ANDRÉ VARGAS, O HOMEM-BOMBA DO PT, JÁ DETONOU AS CANDIDATURAS DE GLEISI E ALEXANDRE PADILHA.

segunda-feira, abril 14, 2014  BLOG do Aluizio Amorim


Gleise Hoffmann: graças ao André Vargas, o povo do Paraná já sabe em quem não deve votar nunca mais. Tchau, Gleisi.
Comenta-se que o deputado petista André Vargas está a ponto de explodir, depois que Lula mandou o partido abandoná-lo, logo que foi descoberto seu esquema com o doleiro ‘Beto’.
 
 
A demolidora de CPI, que pretende ser governadora do Parará, Gleisi Hoffmann, e seu marido, o misterioso Paulo Bernardo, estão ferrados. Gleise voltará dentro de pouco tempo a ser o que sempre foi: nada. Idem o seu marido Paulo Bernardo.
 
 
O efeito Vargas, segundo conversas ao pé do ouvido, será também demolidor em São Paulo, reduzindo o Alexandre Padilha, a zero.
 
 
A propósito vale a pena ler um comentário que Reinaldo Azevedo formula em seu blog:
 
 
Segundo reportagem de Daniel Pereira e Robson Bonin na VEJA desta semana, os primeiros, digamos, “ameaçados” por Vargas são Alexandre Padilha, ex-ministro da Saúde, que vai concorrer ao governo de São Paulo, pelo PT; a senadora Gleisi Hoffmann, que deve disputar o governo do Paraná pelo partido, e seu marido, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.
 
 
Vargas estaria insinuando a “companheiros” que Paulo Bernardo é beneficiário de propinoduto da Petrobras e que seria intermediário de contratos entre o grupo Schahin, que costuma aparecer em escândalos petistas, e a estatal. O ministro teria recebido uma corretagem por isso, devidamente repassada ao “Beto”, que é como Vargas chama o doleiro Alberto Youssef. Leia Mais

STF informa Aécio que vai decidir CPI exclusiva da Petrobras depois da Páscoa.

terça-feira, 15 de abril de 2014


Senador e pré-candidato à Presidência da República pelo PSDB, Aécio Neves (MG) esteve nesta terça-feira com a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), para falar sobre a ação movida por ele e por outros parlamentares de oposição com o objetivo de garantir a criação de uma CPI exclusiva para investigar suspeitas de irregularidades na Petrobrás.

Conforme Aécio, Rosa afirmou que decidirá o pedido de liminar depois do feriado da Páscoa. Junto com os senadores Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) e Agripino Maia (DEM-RN), Aécio conversou por cerca de meia hora com Rosa Weber.

Na saída do encontro, disse que significará "sepultar definitivamente qualquer investigação pela minoria" se for mantida a decisão do presidente do Senado, Renan Calheiros, de criar uma CPI ampla, para apurar, além de negócios da Petrobras, suspeitas de cartel no Metrô de São Paulo e outros assuntos. (Estadão)
 
 

Lamento, Silvio Santos, mas você, além de frouxo, é mentiroso

terça-feira, 15 de abril de 2014

“A qualquer momento estou partindo, mas esse pecado de frouxidão não levarei comigo. Ela fica e vai continuar falando o que pensa.” Silvio Santos, há uma semana, referindo-se a Rachel Sheherazade.

“Em razão do atual cenário criado recentemente em torno de nossa apresentadora Rachel Sheherazade, o SBT decidiu que os comentários em seus telejornais serão feitos unicamente pelo Jornalismo da emissora em forma de Editorial. Essa medida tem como objetivo preservar nossos apresentadores Rachel Sheherazade e Joseval Peixoto, que continuam no comando do SBT Brasil.” SBT em nota de ontem.