O Olé do Brasil
“O Olé do Brasil” é um site de humor constituído por notícias fictícias, geralmente inspiradas na realidade. O objetivo não é causar conflitos ou ofender torcedores, desejamos apenas divertir os amantes do esporte mais popular do mundo.
13 de junho de 2014
A presidente Dilma Rousseff compareceu ao Figueirão e, mesmo sem discursar, foi saudada de maneira calorosa por todos os presentes na abertura da Copa do Mundo.
Após oferecerem um delicioso suco de caju, que deixou a presidente sorridente, a mandatária fez questão de falar com a imprensa para comentar o resultado da primeira partida do Mundial no Brasil:
“Brasileiros e brasileiras. Venho vos dizer que nem tudo está pronto, mas o governo já fez de tudo para garantir o sucesso do Brasil nesta Copa do Mundo. Como discursei nesta semana, investimos muito em educação, saúde, infraestrutura e em árbitros. E vos garanto, o juiz japonês foi pago com dinheiro privado. Podem ficar tranquilos.”
Um dos principais nomes para trazer a abertura da Copa do Mundo para a cidade de São Paulo, Andrés Sanchez, revelou que aconselhou a presidenta Dilma no tema arbitragem: “Dei algumas dicas, especialmente de bancos que cobram taxas mais baratas para fazer transferências durante o intervalo de jogos.”
Para finalizar, em seu twitter, Dilma mostrou bom humor: “No que se refere a esse negócio de roubado é mais gostoso, eu deixo para o goleiro do Flamengo”.
BRASIL 24/7
Teoria da “Copa comprada” roubou grande vitória do Brasil contra o Chile
"Devido à forte crença da direita midiática de que o resultado da Copa influirá na eleição presidencial, a Seleção vem sofrendo sabotagens “jornalísticas” diariamente.Nenhuma seleção está sendo tão maltratada quanto a nossa, na imprensa", diz Eduardo Guimarães, do Blog da Cidadania, que escreveu sobre os erros de arbitragem na partida contra o Chile, que prejudicaram a seleção; "Caberia, acima de tudo à imprensa brasileira, questionar a arbitragem tão durante quanto o fez quando, supostamente, o Brasil foi favorecido, mas os vira-latas da mídia e da politicagem barata querem prejudicar a Seleção"
Após o jogo de abertura da Copa de 2014, entre Brasil e Croácia, no dia 12 de junho último, uma teoria vira-latas, falsa como uma cédula de 3 reais, espalhou-se pelo país e, em certa medida, até pelo mundo: o governo Dilma Rousseff teria “comprado” a competição.
Devido à forte crença da direita midiática de que o resultado da Copa influirá na eleição presidencial, a Seleção vem sofrendo sabotagens “jornalísticas” diariamente. Nenhuma seleção está sendo tão maltratada quanto a nossa, na imprensa.
Não se pode dizer que a campanha da Seleção esteja sendo brilhante ou que não esteja apresentando problemas – tanto quanto qualquer outra equipe. Mas justamente ao time do NOSSO país é dispensada uma má vontade revoltante.
A goleada sobre Camarões, por exemplo, foi minimizada como se tivéssemos vencido um time de várzea. A histórica boa presença da seleção africana em várias Copas do Mundo foi esquecida enquanto a magra vitória da Argentina sobre uma seleção realmente fraca como a do Irã gerou manchetes sobre a “genialidade” de Messi por ter marcado o único gol argentino já nos minutos finais do jogo.
Aliás, a campanha da Argentina, até aqui, ficou devendo.
Voltando à teoria da “compra” da Copa. No início de junho, comentário do conhecido jornalista esportivo Jorge Kajurusobre a suposta fraude endossou dezenas de postagens e vídeos que circulam na internet desde o ano passado.
Mas foi a partir do pênalti que o árbitro japonês Yuichi Nishimura deu para o Brasil após o zagueiro croata Dejan Lovren aparentemente desequilibrar o atacante brasileiro Fred dentro da área que a teoria se espalhou e chegou à grande imprensa, que deixou o boato proliferar apesar de não endossá-lo abertamente.
Apesar das negativas de Fred e de Felipão, formou-se na mídia o “consenso” de que “não foi pênalti”. O noticiário massivo sobre a “ajuda” que o árbitro japonês teria dado ao Brasil foi o que bastou para o país ser tomado pela ridícula teoria conspiratória.
Felipão ficou irritadíssimo com a mídia. Disse que, por conta daquele escarcéu que estava sendo feito sobre um lance duvidoso, juiz nenhum voltaria a apitar um pênalti contra o Brasil com medo de ser acusado de ter sido subornado.
A má vontade com o Brasil pode ser vista nas primeiras páginas dos grandes jornais do day after do último jogo da Seleção, contra o Chile. A manchete campeã de “viralatismo” entre os grandes jornais, para variar foi da Folha. Abaixo, a primeira página desse jornal em sua última edição de domingo.
O jornal atribui a vitória do Brasil nos pênaltis ao goleiro Júlio Cesar e à trave brasileira, em lance da prorrogação da partida em que atacante chileno só não decidiu o jogo para o Chile por falta de pontaria, como se o Brasil não tivesse perdido vários gols “feitos” pela mesma razão.
Neymar, por exemplo, só não marcou de cabeça porque um zagueiro chileno foi atingido pela bola e a desviou da meta adversária.
Mas o que mais chama atenção é a mídia praticamente não ter dado a menor importância à péssima arbitragem do juiz Howard Webb, que mudou o rumo da partida por ter claramente se acovardado ao deixar de marcar um pênalti e um gol inquestionáveis de Hulk.
Na foto abaixo, o momento em que Hulk mata no peito a bola para chutar a gol.
No vídeo abaixo, o leitor pode conferir o gol de Hulk, em que ele mata a bola no ombro e chuta.
A regra da Fifa é clara. Alude a “mão deliberada” sempre que um atleta “assume o risco” de que a bola toque em suas mãos ou braços e caso este movimento não seja “espontâneo e natural”. Ora, não houve toque no braço de Hulk. Quando muito, foi no ombro – ou entre o ombro e o peito.
Talvez Webb não marcar o pênalti contra o Chile após o zagueiro Maurício Isla “calçar” Hulk por trás dentro da área seja ainda mais escandaloso. Pelas regras da Fifa, inclusive, Isla praticou o que a entidade chama de “anti jogo”, ou seja, parar uma jogada atingindo o adversário pelas costas, sem qualquer pretensão de tocar na bola.
Veja, abaixo, a imagem do momento exato em que o atacante brasileiro foi “calçado” por trás dentro da área.
A jogada, na íntegra, pode ser vista no site do Jornal Nacional a partir dos 2 minutos e 50 segundos do vídeo contendo a matéria do telejornal sobre o jogo do Brasil.
Pode-se, por fim, até inferir que talvez o Brasil não tivesse convertido em gol o pênalti claro que Hulk sofreu, mas o gol que o mesmo Hulk marcou – e que o juiz anulou indevidamente – por certo teriam mudado o rumo do jogo e, a esta hora, com vitória por 2 a 1, talvez o noticiário fosse menos mesquinho com a Seleção.
Aliás, perdendo por 2 a 1 no segundo tempo, o Chile talvez tivesse tido que abrir a muralha humana que ergueu diante de sua meta com a finalidade clara de levar a disputa para os pênaltis e, assim, o placar poderia ter sido até mais amplo a favor do Brasil.
O que preocupa é que as anulações ilegais de um gol legítimo e de um quase-gol (pênalti) não estão recebendo as críticas necessárias e esperáveis. Caberia, acima de tudo à imprensa brasileira, questionar a arbitragem tão durante quanto o fez quando, supostamente, o Brasil foi favorecido, mas os vira-latas da mídia e da politicagem barata querem prejudicar a Seleção.
Nunca antes na história deste país tantos brasileiros torceram contra seu país. Este Blog julga que estão enganados. Se o Brasil conquistar o seu sexto título mundial, o tal “hexa”, a influência na política será mínima, se é que existirá. Mas a direita midiática não pensa assim.