quarta-feira, 30 de março de 2016

Engenheiro cria sistema natural para tratar esgoto


Projeto de faculdade apresenta bons resultados para tratamento de esgoto para localidades que não possuem saneamento básico

12 de outubro de 2015
 
publicado por
Redação
Reprodução Projeto faz uso de bananeiras para aumentar a purificação.



Problema crônico e ainda distante de soluções a curto e médio prazo, o tratamento de esgoto não é uma realidade em diversos municípios brasileiros, principalmente aqueles mais carentes de estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do Brasil. Com isto, muito da dignidade humana é deixada de lado e muitas doenças podem ser provocadas pelo contato com água contaminada. Crianças e idosos são os que mais sofrem com a falta de saneamento básico nos bairros ondem moram.


Para tentar amenizar esta situação, um engenheiro brasileiro chamado Jonas Rodrigo dos Santos criou um sistema natural para tratar esgoto que tem a capacidade de retirar quase todas as impurezas da água e assim evitar a contaminação de mananciais e a proliferação de doenças.

Como funciona o sistema natural para tratar esgoto?

São cinco fases principais de limpeza dentro do sistema natural para tratar esgoto, começando pela fossa séptica e tanque de zona de raízes, este último dividido em quatro fases de filtragem: filtro de pedras grosas, de pedra brita, de pedrisco e filtro com carvão ativado. Para deixar o tratamento de esgoto ainda mais completo, o sistema natural do engenheiro Jonas conta com taiobas e bananeiras para aumentar a purificação.
Reprodução Sistema completo

Para chegar ao modelo final, o engenheiro realizou testes em efluente com 8,3 mil miligramas de material sólido por líquido. Após a passagem da água pelo sistema, o resultado foi de apenas 170 miligramas por litro, ou seja, em um nível que pode ser enviado para córregos ou lagos com total segurança, já que não provoca mais contaminação. Esta central de pequeno porte para tratamento de esgoto foi instalada na propriedade de Denílson José dos Santos (pai do engenheiro) na região rural de Capanema, Paraná.

“Um projeto deste porte não se faz sozinho, eu tive muita ajuda, muito apoio para a realização desse projeto. Uma delas foi do meu pai, pois tudo foi aplicado na propriedade dele, que custeou toda a instalação, ele que arcou com a parte financeira”, afirmou Jonas.

Da faculdade para sociedade

O projeto do sistema natural para tratar esgoto foi desenvolvido por Jonas durante a faculdade de Engenharia Ambiental em Foz do Iguaçu. A ideia, inclusive, foi finalista do Prêmio ANA 2014 de Pesquisa e Inovação Tecnológica.


A premiação é realizada pela Agência Nacional das Águas a cada dois anos e tem como objetivo valorizar as melhores soluções que promovam melhorias em projetos para conservação e preservação das reservas hídricas no Brasil.

[Vídeo] A história de Emma, a vaca que chorou ao pressentir que seria abatida


A vaquinha demonstra medo e desespero ao sentir que iria para o abate, mas ela mal podia imaginar o que seu futuro lhe guardava

vaca chora
Todos têm o direito de escolher seu alimento, desde que ele tenha origens legais.


Porém, é muito importante ter consciência a respeito de como os alimentos são produzidos, o impacto que eles causam sobre o meio ambiente e sobre nossa saúde.


 A indústria agropecuária nos fornece carne embalada e cortada. Não precisamos enfrentar o processo de criar animais e abater para consumo próprio, realizado por nossos ancestrais e ainda presente em pequenas comunidades. Por esse motivo, muitas vezes é difícil imaginar que aquele hambúrguer um dia foi um ser vivo.


A vaquinha Emma é um desses seres vivos que se tornaria hambúrguer, picanha, etc. A fazenda de gado leiteiro em que ela vivia faliu, e as últimas 25 vacas do local foram destinadas ao abate. Ao ser colocada em um trailer, seus olhos arregalados e cheios de lágrimas revelavam pavor e desespero de um animal que sentia seu fim próximo. É de partir o coração, mas não por muito tempo.

Infelizmente, as outras 24 vacas amigas de Emma foram mortas antes que os voluntários da ONG Kuhrettung Rhein-Berg pudessem resgatá-las. Mas Emma teria um final diferente - ela mal podia imaginar que a tão sonhada liberdade estava em seu destino.


Emma foi levada a um santuário da organização Kuhrettung Rhein-Berg, na Alemanha, graças a um grupo de pessoas dedicadas à causa animal. A ONG resgata vacas leiteiras e as aposenta em uma antiga fazenda, onde elas podem viver naturalmente o resto de seus dias, sob melhores condições de bem-estar, até morrerem bem velhinhas.


Ao chegar ao santuário, ela foi liberada em um pasto espaçoso, repleto de grama verde e de outras vacas. Ela caminha receosa na nova casa, até que outras vacas vão "cumprimentá-la". Elas se cheiram com entusiasmo, como se todas elas fossem tranquilizá-la de que tudo ia ficar bem.


Antes de sua chegada ao santuário, a vida de Emma não era natural. As vacas são um negócio. Elas produzem carne, couro, leite e produtos lácteos para o consumo humano. A brutalidade dos “modernos” matadouros existe em todo o mundo. Um raciocínio simplório pode concluir que: “Elas são alimentadas e bem cuidadas, vivem melhor que muitos humanos”. Mas, infelizmente, não é bem assim - podemos causar grande sofrimento aos animais explorando-os de outras formas, mesmo enquanto garantindo sua sobrevivência e reprodução.


Os animais domesticados herdaram de seus ancestrais selvagens muitas necessidades físicas, emocionais e sociais das quais são completamente privados em fazendas. Eles vivem gaiolas minúsculas, têm seus chifres e rabos mutilados, as mães são separadas de descendentes, etc. Os animais sofrem muito, mas eles vivem e se multiplicam.


vaca chora
O gado em ambiente selvagem se comporta como um animal social. Para sobreviver e se reproduzir, a evolução fez com que eles aprendessem a se comunicar, colaborar e competir de forma eficaz. Como todos os mamíferos sociais, como filhotes de cachorro e gatinhos, o gado selvagem aprendeu as habilidades sociais necessárias. Características evolutivas conferiram o gosto pelo brincar e o desejo de se relacionar com suas mães.


Mas, em fazendas, as bezerras são separadas das mães, colocadas em uma pequena gaiola, vacinadas, recebem comida e água, e, quando tiverem idade suficiente, são inseminadas com esperma de touro.

De uma perspectiva de produção industrial, esses bezerros não precisam mais de qualquer vínculo com a mãe ou com companheiros para sobreviverem e se reproduzirem, pois suas necessidades são atendidas pelos humanos. Mas, do ponto de vista subjetivo, o bezerro ainda possui um forte desejo de se relacionar com a mãe e de brincar com outros bezerros. Como esses impulsos não são preenchidos, o bezerro sofre muito.

 https://youtu.be/bLeLQ2EUv_E


santuário que acolheu Emma aceita doações por Paypal, saiba mais no site da organização.

https://youtu.be/kUZ1YLhIAg8

O vídeo que mostra Emma está com legendas em alemão, mas as imagens são universais e mesmo quem não entende a língua pode se sensibilizar com a história da vaquinha.


Confira no vídeo um pouco mais sobre o santuário que acolheu Emma e veja um pouco da vida das felizes vaquinhas livres (legendas em inglês).

Fontes: The GuardianSun Gazing

Diques para conter lama da Samarco são insuficientes e rejeito segue poluindo Rio Doce



Construção de três diques para conter detritos da Barragem do Fundão, que se rompeu em novembro, em Mariana, não impede que rejeitos da mineração continuem vazando e poluindo rios da região, como constatou equipe do EM. Ministério Público estuda medidas judiciais para controlar danos ambientais.

postado em 30/03/2016 06:00 / atualizado em 30/03/2016 07:26 


Inquérito do MPMG/Reprodução
Mariana – Quase cinco meses após o rompimento da Barragem do Fundão, em Mariana, na Região Central de Minas Gerais, as apostas da mineradora Samarco para impedir que lama e rejeitos de minério de ferro continuem poluindo os rios Gualaxo do Norte, do Carmo e Doce falharam. A equipe do Estado de Minas constatou que a construção de três diques no caminho da lama, para reter e filtrar detritos que descem diariamente, não foi eficiente.


Com isso, de acordo com o Ministério Público estadual, o dano ambiental a essas bacias hidrográficas segue ininterrupto e medidas judiciais complementares estão sendo estudadas para forçar a empresa e suas controladoras, Vale e BHP Billiton, a tomar providências para controlar os lançamentos nos corpos d’água.

Em 5 de novembro, a Barragem do Fundão, no Complexo do Germano, pertencente à Samarco, se rompeu, liberando 50 milhões de metros cúbicos de lama. Os rejeitos desceram como uma onda pelo vale, atingindo primeiramente a Barragem de Santarém, que continha água, depois os distritos marianenses de Bento Rodrigues e Paracatu de Baixo, e na sequência o município de Barra Longa, as calhas dos rios Gualaxo do Norte, do Carmo e Doce, seguindo neste último até chegar ao mar. Ao todo, 18 pessoas morreram e uma continua desaparecida, no que é considerado o maior desastre socioambiental da história do país.

Inquérito do MPMG/Reprodução

A construção dos diques foi um dos primeiros termos acordados entre a Samarco e o MP, na tentativa de cessar o dano ambiental continuado que o carreamento de lama e minério da barragem rompida ainda representa para os cursos d’água.


A primeira estrutura, denominada S1-A, é uma barragem de cinco metros de altura, erguida na desembocadura de lama da Barragem de Santarém. Terminado em fevereiro, esse reservatório tem capacidade para 16 mil metros cúbicos (m3) de rejeitos, para decantação em um primeiro estágio de limpeza da água.

O segundo dique, denominado S2-A, tinha altura semelhante e capacidade para 45 mil m3, mas, segundo o MP, não resistiu às chuvas de janeiro e se rompeu. Foi reerguido, mas novamente não foi capaz de reter a lama e os rejeitos, que chegaram mais uma vez aos rios atingidos. Um terceiro dique, chamado S3, tem projeto para uma barragem atinja 11 metros de altura e capacidade para armazenar e decantar 1,3 milhão de m3 de rejeitos de mineração.

Porém, segundo o promotor de Justiça Mauro Ellovitch, a Samarco não dimensionou as estruturas de forma eficiente para reter o volume de lama, sobretudo durante as chuvas. Por isso, avalia, medidas complementares e urgentes precisam ser tomadas para estancar a degradação ambiental na Bacia do Rio Doce. “O planejamento está equivocado e é ineficiente para conter os danos já existentes, que dirá os futuros. Muito material ainda é carreado para os três rios. A empresa tenta fazer obras, mas nossa análise é de que não são intervenções suficientes para a dimensão do impacto, que claramente tem se agravado”, afirma o promotor.

Para Ellovitch, essa situação ilustra a fragilidade do acordo feito entre a Samarco, a União e os estados, que já prevê valores para os danos ambientais. “A degradação ainda não terminou. Como se pode impor um teto de reparação, se a empresa sequer consegue impedir que mais lama e rejeitos cheguem aos rios?”, questiona o promotor, acrescentando que novas medidas judiciais para exigir o estancamento da poluição estão sendo preparadas.

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PROJETOS Questionada sobre a eficácia das estruturas, a Samarco avaliou que os diques têm apresentado “bons resultados” na redução da turbidez da água, e informou planejar novas estruturas para diminuir a concentração de sedimentos. Os técnicos afirmam que, nas áreas marginais dos rios Gualaxo e do Carmo, está em andamento a revegetação emergencial com gramíneas (com mais de 400 hectares concluídos), visando à contenção dos sedimentos depositados nas margens.

A empresa acrescentou que trabalha na dragagem do reservatório da Usina Hidrelétrica Risoleta Neves (Candonga), em Santa Cruz do Escalvado, que reteve grande quantidade de rejeitos após o desastre. A ação contribuirá para a melhoria de aspectos como cor e turbidez da água que segue pelo Rio Doce após o barramento, segundo a empresa. “Também já está em andamento a reabertura dos canais dos pequenos afluentes dos rios Doce e Gualaxo, permitindo que a água chegue mais limpa aos rios”, informou, texto da Samarco.

Segundo os técnicos “o que comumente é chamado de ‘vazamento’ na mídia é o carreamento de sedimentos misturados à água da chuva e dos córregos presentes no vale de Fundão”. “Para conter esse tipo de carreamento e melhorar a qualidade da água que chega aos cursos d’água, a Samarco construiu três diques, sendo o último entregue em fevereiro, abaixo de Santarém”, informou a empresa. (Colaborou Gustavo Werneck)

Meio ambiente equilibrado pode virar direito fundamental no Brasil


Proposta ainda precisa passar por dois turnos no Senado


Imagem: Pixabay / CC0

O meio ambiente ecologicamente equilibrado poderá fazer parte do rol de direitos fundamentais previstos pela Constituição. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 13/2015, do senador Roberto Rocha (PSB-MA), foi aprovada em 2 de março, pela Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado e agora precisa passar por dois turnos de votação no plenário da Casa.

“Diante da crescente preocupação com a preservação ambiental e do desafio em harmonizá-la com os direitos individuais de liberdade e de propriedade, atribuir ao meio ambiente ecologicamente equilibrado sua posição de direito fundamental não significa apenas corrigir um erro, sanar uma omissão, mas sobretudo sacralizar o direito ao meio ambiente como condição de direito humano intra, inter e transgeracional”, defendeu o relator da proposta, o senador Jorge Viana (PT-AC).

Já o autor da proposta afirma que para o Brasil, e também para o mundo, "a imperiosidade de o meio ambiente estar ecologicamente equilibrado já é uma necessidade, sendo tratado como corolário do direito à vida e à saúde pública”.

Fonte: Agência Brasil

Veja também:
 
-‘Meio ambiente tem sido uma vítima silenciosa do conflito armado e das guerras’, afirma chefe da ONU

-Quais os impactos ambientais de um smartphone?

Uma viagem musical à ICE CAVE

https://www.facebook.com/WaitingMarch2016/videos/756527777811439/


 

Homem resgata filhote de animal misterioso sem saber no que se transformaria


Homem resgata animal misterioso
Quando Jeff Longo encontrou um filhote machucado na floresta, decidiu fazer a coisa certa e resgatá-lo.


Jeff pegou o animal do chão e o levou para casa. O filhote era tão frágil e pequeno que era impossível saber o que ele era: um rato, um esquilo, uma ave?

Muitos disseram para Jeff abandoná-lo pois aquilo poderia virar uma ingrata surpresa. Jeff não ouviu e seguiu em frente, dando amor e carinho ao pequeno.


Esta é a Biscuits. Ela tinha apenas 3 cm quando foi resgatada.
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Depois de levá-la para casa, Jeff passou a cuidar do animal.
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Leonardo DiCaprio vai à Indonésia para apoiar defensores da natureza




Ganhador do Oscar passou fim de semana em floresta na ilha de Sumatra. Orangotangos e tigres correm risco de extinção por desmatamento.
Indonesia leonardo dicaprio naturezaLeonardo DiCaprio posa com elefantes e ativistas no Parque Nacional Leuser, na província de Aceh, ilha de Sumatra, Indonésia; ator visitou floresta tropical local. (Foto: Divulgação/Foundation of Forest, Nature, and Environment of Aceh/AFP)
O ator americano Leonardo DiCaprio viajou a uma floresta da Indonésia para apoiar os grupos locais que defendem a proteção da fauna e da flora, ameaçadas pelo desmatamento e pela caça ilegal.


Premiado com o Oscar de melhor ator por "O regresso", DiCaprio passou o último fim de semana na floresta tropical do parque nacional de Leuser, na ilha de Sumatra.

Este local, onde vivem orangotangos e tigres em risco de extinção por culpa do desmatamento, possui um grande potencial para a preservação no longo prazo da natureza.

Defensor fervoroso da natureza e das espécies selvagens, DiCaprio foi fotografado junto a defensores ambientalistas locais, ao lado de dois elefantes de Sumatra, uma espécie em risco de extinção.


A Fundação Leonardo DiCaprio, que administra projetos para a proteção da diversidade, a conservação dos oceanos e das espécies selvagens, apoia estes grupos locais para "estabelecer um grande santuário da fauna no ecossistema Leuser, o último lugar da Terra onde orangotangos de Sumatra, tigres, rinocerontes e elefantes coexistem na natureza", indicou o ator em sua conta do Instagram.


O objetivo deste santuário é aumentar a proteção da zona. O projeto se encontra, no entanto, em um estado embrionário, declarou por sua vez o defensor ambientalista indonésio Farwiza Fahan, que se reuniu com DiCaprio durante sua visita.


Como outras florestas tropicais da Indonésia, este vasto território é ameaçado pela expansão das plantações destinadas a cultivos industriais de óleo de palma e pasta de papel.

As espécies de animais em risco de extinção que vivem nestas áreas são, por sua vez, alvos de caçadores ilegais e dos habitantes da região, que os consideram uma ameaça.


Fonte: G1 / AFP

Nota do Olhar Animal: É sempre uma temeridade enaltecer a ação individual de celebridades que fazem algo de justo pelos animais, pois é comum que, dias depois, sejam notícia por algo ruim, contraditório. Mas as ações positivas do ator Leonardo diCaprio têm sido recorrentes e valem destacar.

Homem é preso na BA após arrancar unhas de bicho-preguiça com serra



Caso ocorreu em Barra do Choça, no sudoeste do estado. Animal foi socorrido após denúncia, recebeu atendimento e passa bem.
BA BarradoChoca preguica 3Após o resgate, bicho-preguiça foi levado para o Cetas, em Vitória da Conquista (Foto: Divulgação/ Guarda Municipal de Barra do Choça)


Um homem de 54 anos foi preso na cidade de Barra do Choça, no sudoeste da Bahia, por maus-tratos a um bicho-preguiça, na terça-feira (29). De acordo com a Polícia Civil da cidade, o animal teve as unhas da pata direita arrancadas com uma serra. Em depoimento, o homem disse não ter se arrependido do ato. Ele vai responder o crime de maus-tratos a animais em liberdade.

Em contato com o G1 nesta quarta-feira (30), a delegada Gabriela Vieira, responsável pelo caso, disse que o homem foi preso após a Guarda Municipal de Barra do Choça receber uma denúncia. Os agentes flagraram os maus-tartos ao animal na casa do acusado. "Quando perguntei a motivação dele [o homem preso], ele apenas disse: 'porque eu quis", afirmou a delegada.


BA BarradoChoca preguica 1Bicho-preguiça foi socorrido após denúncia de maus-tratos (Foto: Divulgação/ Guarda Municipal de Barra do Choça)Após ser preso, o homem relatou que o animal foi capturado por ele na zona rural de Barra do Choça.

Após ser resgatado, o bicho-preguiça foi levado para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas ), em Vitória da Conquista. De acordo com o veterinário coordenador do Cetas, Aderbal Azevedo Alves, o animal perdeu bastante sangue, foi medicado e está em observação.

"Como ele [o homem] não arrancou a unha na matriz, ela ainda vai crescer, ficou bem curtinha, vai levar muito tempo, mas cresce. Fizemos a contenção do sangramento e ela passa bem, mas não tem previsão de quando voltará para natureza, vai depender do desenrolar do quadro clínico dela", explicou Alves.

Fonte: G1

Vídeo: Ninguém resiste a carinho.A história de Holly.

https://www.youtube.com/watch?v=wwFKJbt46EQ


 

As árvores das cidades pedem por socorro

07 fev 2012 - Por em Vida Verde
Nesta época do ano em que as chuvas são constantes, temos constatado o grande número de árvores que caem devido às chuvas de verão. Basta uma chuva rápida, com ventos moderados, para que os bombeiros sejam acionados para retirar alguma árvore que caiu na cidade, causando grandes transtornos: interrompendo o trânsito, a queda de energia, danificando veículos e causando, até mesmo, mortes.


Mas será que os temporais e ventanias são os únicos responsáveis por isso?

Por que as árvores não estão sobrevivendo nas cidades?

O clima, a luminosidade, as condições do solo e a qualidade do ar são mais restritivos em meio urbano do que no meio rural e, por isso, desfavoráveis para o desenvolvimento da maior parte das espécies de árvores que existem nas cidades. As árvores em áreas urbanas têm de suportar níveis de luminosidade mais baixos e temperaturas mais elevadas.


Dentro das áreas urbanas, estas condições são mais restritivas para as árvores plantadas em áreas pavimentadas, uma vez que estão expostas a níveis mais elevados de stress, o que lhe reduz o tempo de vida.
A construção de edifícios e asfalto das ruas causa a diminuição dos níveis dos lençóis freáticos, a remoção da camada superficial e a compactação do solo, com conseqüências negativas para o volume do solo disponível para a expansão das raízes e do teor de nutrientes disponível e para a permeabilidade do solo, restringindo a capacidade de captação de água e de ar pelas raízes.


Adicionando-se a esses fatores, está a poluição do ar, através das emissões industriais e, sobretudo geradas pelos automóveis, podendo provocar o envenenamento das plantas por sais, gases e óleos.


Além disso, procedimentos inadequados aplicados durante o plantio e a poda, impactos físicos causados por carros e por materiais de construção, a ação dos insetos e doenças constituem ainda fatores de adversidade que afetam s condições físicas das árvores em meio urbano.


Uma prova disso é o que vem acontecendo na cidade de São Paulo. O Fícus (Fícus benjamina) foi amplamente disseminado nas cidades brasileiras nas últimas décadas, planta rústica, de crescimento rápido e raízes agressivas.


Mas toda essa rusticidade está sendo colocada à prova há alguns meses na metrópole paulistana.


Muitos deles amarelaram e perderam grande parte das folhas, comprometendo a densa e verdejante copa típica da espécie. Vale lembrar que o fícus é uma planta perenifólia – não perde as folhas – ainda mais em pleno verão quente e chuvoso. E a maioria das árvores que estão caindo são da espécie fícus.


Nos últimos anos o projeto de arborização viária na cidade de São Paulo foi amplamente incentivado em virtude da grande carência de áreas verdes. Em muitos bairros o espaço disponível para o plantio de árvores se limita às calçadas, pois o estoque de terrenos destinados à implantação de parques e praças se esgotou, como conseqüência da sua ocupação ilegais ou mesmo da sua utilização para outros fins, pelo próprio poder público.
A falta de um planejamento urbano faz com que uma árvore tenha que concorrer pelo espaço da calçada: no subsolo com as redes de distribuição de água, gás e coleta de esgoto; na superfície com os postes, placas e guias rebaixadas e no nível da copa, com a fiação telefônica e elétrica dificultando a arborização urbana, tornando-as frágeis e suscetíveis às ações da natureza.

A necessidade de mais áreas verdes não deixa dúvidas sobre a importância do plantio e conservação das árvores nas cidades. Isso pode e deve ser cada vez mais incentivado, desde que feito de forma coerente, planejada e orientada.

Fotos: L’estranges / Universmon/ Guilherme Lara Campos / The32side / Blog Milton Jung 1 2 3


 

Relação cidade x natureza, parte I.

Artigo de Roberto Naime

Publicado em março 30, 2016 por


artigo

[EcoDebate] SILVA et. al. (2015) discutem os problemas ambientais nas ultimas décadas, sob a dimensão da relação entre cidade e natureza. Estas discussões evidenciam a questão ambiental aliada ao contexto sociopolítico e econômico.

Os parques urbanos surgem no século XIX na Europa num cenário de crescente desordenamento migratório do campo para cidade, mecanização pesada nas cidades e problemas de poluição e saúde de um modo geral.

O parque urbano aparece ainda como espaço contendo área verde e de lazer, resultado de um amplo processo de produção e reprodução do espaço, com base em leis e normas do Estado para a efetivação de uma política pública ambiental.

É a partir da modernidade que diversos teóricos apontam para profundas transformações sociais que ocorrem nas cidades. Nessa seara conceitual de modernidade numa interface da cidade que se manifesta nos centros urbanos, através da industrialização e de uma reorganização dos movimentos sociais em sua base política e que desencadeiam em uma série de direitos.

Aponta-se que é na modernidade que ocorre a superação do sagrado para o profano, ocorre deixar de aceitar as explicações da divindade pelas ciências empíricas, há uma mudanças na organização social com a passagem do rural para o urbano.

Ao tratar de modernidade, inclui-se sobre a racionalização e Habermas, interpretando Max Weber aponta que racional significa o efeito do “processo de desencantamento ocorrido na Europa que, ao destruir as imagens religiosas do mundo, criou uma cultura profana”.

Habermas ao articular racionalidade e o projeto de modernidade aponta para a compreensão e possibilidade de emancipação humana, uma vez que o cotidiano absorve esta racionalização e “dissolvem-se também, formas de vida tradicionais”.

Características desse tempo de racionalização e de modernidade, é o que Hegel assevera como o moderno, que se dá com a descoberta do novo mundo. Cedro (2005) indica que as principais características do mundo moderno consistem no “Iluminismo, a reflexão da fé, a soberania do Estado, a Declaração Universal dos Direitos do Homem, conhecimento da natureza, o livre-arbítrio, as Grandes Guerras e sua manifestação com a perda da ilusão e ingenuidade”.

Por incrível que pareça tudo isto vai influenciar muito a relação entre o urbano necessário e a natureza a qual se pertence, acima de qualquer negação.

Se observarmos que nessas características ou eventos que ocorrem dessa passagem da Idade Média para a Contemporânea, com o projeto de racionalização e modernidade, isso leva a pensar em processos que ocorrem através das culturas, pois a uma apropriação ou uma troca de culturas e identidades, sendo que esta antiga cultura foi substituída por uma reflexiva.

Pois somente com esta cultura reflexiva e com o ingresso da racionalização é que se tornam possíveis acontecimentos neste século. É isto que vai determinar uma nova significação da natureza no urbano.

Saruês domesticados.Que fofos!Super carinhosos.

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3. https://www.youtube.com/watch?v=gkofwx2liHM


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GDF cria aplicativo e força-tarefa para barrar grilagem 'em tempo real'

 29/03/2016 12h38


Medidas foram anunciadas nesta terça; Agefis mapeou áreas de controle.


Órgão promete controle constante; 'guerra sendo perdida', diz presidente.

Mateus RodriguesDo G1 DF
No mapa da Agefis, áreas em vermelho mostram onde não pode haver nenhum tipo de ocupação; material está disponível no site (Foto: Agefis/Reprodução)No mapa da Agefis, áreas em vermelho mostram onde não pode haver nenhum tipo de ocupação; material está disponível no site (Foto: Agefis/Reprodução)
 
 
O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, anunciou nesta terça-feira (29) um pacote de cinco medidas para evitar a grilagem de terras. A lista inclui um mapa de áreas regularizadas e monitoradas no site da Agefis, já disponível, e um aplicativo para denúncias anônimas de moradores, com previsão para entrar no ar em junho.
 
 
"A mensagem desse mapa é muito clara: novas casas não vão ser construídas. É para dar transparência ao que estamos fazendo e acabar com a cultura da boa-fé. 'Eu não sabia que não podia'. Agora, todo mundo poderá saber", declarou a diretora-presidente da Agefis, Bruna Pinheiro.


O pacote também inclui uma "matriz multicriterial de impacto", que definirá quais desocupações são prioritárias. A ideia é que cada invasão receba uma nota, com base em critérios urbanísticos, ambientais e de vulnerabilidade social, entre outros. Parte dos critérios é sigilosa para evitar que "grileiros apliquem e descubram onde a atenção é menor ou maior", segundo Bruna.


Um contrato com uma empresa privada vai oferecer imagens de satélite e georreferenciamento a cada 15 dias, capazes de mostrar novas invasões em curto prazo. Hoje, o GDF usa imagens desse tipo feitas em junho de 2014 para estabelecer o limite de tolerância com novas invasões.


A quinta medida anunciada é a criação de uma "força tarefa" a partir de junho, com equipes da Polícia Militar, da Agefis e do Ibram que estarão de prontidão para o combate imediato de ocupações irregulares. "Com isso, a gente vai ter uma diminuição nas operações de grande porte e um menor impacto social e político", disse.


O anúncio foi feito durante um seminário no Memorial JK, no Eixo Monumental, para discutir os impactos da grilagem na qualidade de vida dos moradores do DF. O evento incluiu palestras dos secretários de Meio Ambiente, André Lima, de Segurança Pública, Márcia de Alencar, e de Habitação, Thiago de Andrade.


Sem aviso prévio
Após a cerimônia, Rollemberg disse ao G1 que considera "lamentável" a decisão da Câmara Legislativa de derrubar o veto ao projeto que dificulta a realização de derrubadas no DF. O texto prevê que a Agefis faça notificações e aplique multas antes de retirar as edificações, e deve ser sancionado nos próximos dias.


"É lamentável. Nossa Procuradoria está ingressando no Judiciário e eu tenho convicção de que, rapidamente, nós vamos reverter essa decisão porque ela não contribui com o esforço que está sendo realizado por esse governo, com apoio da sociedade, de combater a grilagem e a ocupação desordenada do DF", disse o governador.
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Diretora-presidente da Agefis, Bruna Pinheiro, em apresentação no Memorial JK (Foto: Mateus Rodrigues/G1)Diretora-presidente da Agefis, Bruna Pinheiro, em apresentação no Memorial JK (Foto: Mateus Rodrigues/G1)
 
 
'Guerra'
Durante a abertura do seminário, Bruna classificou o combate à grilagem de terras como "uma guerra que está sendo perdida ao longo dos anos". A diretora da Agefis afirma que o valor perdido em impostos não arrecadados como IPTU e TLP poderia fazer diferença em áreas como saúde e educação.


"Os órgãos de controle auditam as obras que estão sendo feitas, de um hospital, por exemplo, e conseguem achar desvios de 5%, 10%. Uma única chácara vendida por grileiros no ano passado, foi vendida por R$ 20,8 milhões. Um hospital para atender 40 mil pessoas custa R$ 15 milhões. O maior roubo que a gente tem dentro da cidade, o maior desvio financeiro é o da terra", disse Bruna.


Ele também classificou o combate à grilagem como "guerra" e rejeitou o argumento de que as ocupações mais recentes tenham sido causadas pela inocência dos moradores.
"Se podemos considerar compradores de boa fé, são aqueles [do início da ocupação do DF].


São condomínios que, ainda hoje, lutam pela sua regularização. De lá para cá, a ousadia dos grileiros cresceu bastante. Eles não perdem tempo buscando falsificar escritura, simplesmente invadem, parcelam área pública, já constróem pequenas casas e vendem, sobretudo para a população mais pobre, utilizando a necessidade da população de ter uma casa", disse.

Representante da Associação  Park Way Residencial esteve presente ao evento tendo na ocasião mantido contato com a Diretora-Presidente da AGEFIS, Bruna Pereira, a quem expos os problemas de grilagem que enfrenta o Park Way.