quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Consultoria prevê que PIB do DF cresça 1,3% ao ano nas próximas 5 décadas

Consultoria prevê que PIB do DF cresça 1,3% ao ano nas próximas 5 décadas

Estudo da Jurong foi apresentado em pleno extraordinário do CDES-DF, que também analisou as manifestações de junho
O Distrito Federal poderá ter um crescimento anual de 1,3% em seu Produto Interno Bruto (PIB) pelos próximos 50 anos, com a implantação de todos os projetos sugeridos no "Plano Estratégico e Estrutural para os próximos 50 anos - Brasília 2060". Essa é a previsão da Jurong Consultants, que elaborou o projeto apresentado durante o pleno extraordinário do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do Distrito Federal (CDES-DF).

Comentarios: 

"Soube que o projeto foi apresentado em inglês na CODEPLAN, sem tradução simultânea e sem nenhuma base consistente de informação. Como dizem, no papel cabe tudo... 

Hoje no Correio Braziliense aparece exatamente a construção do aeroporto de carga em Anápolis, que está na fase final. Fica perto da Belém-Brasília e estará na confluência da ferrovia norte-sul. Daí, fica difícil acreditar na cidade aeroportuária do lado de uma unidade de conservação que é a Estação Ecológica de Águas Emendadas. Onde está a comprovação que precisamos de mais uma cidade aeroportuária, quando uma está sendo construída a cerca de 150 km de distância do DF?

Com relação aos demais projetos, não existem pessoas em todo o DF para ocupar as 45 mil vagas que a " cidade digital " irá gerar de emprego. Isso já foi investigado, mas em nenhum momento verá o governador falar sobre isso. Teremos que importar mão de obra. 

Também a Jurong viu isso? Se nem na área de Tecnologia da Informação temos gente, imagina para CENTRO FINANCEIRO INTERNACIONAL... E por que não em São Paulo ou Rio de Janeiro??? Vamos importar mais gente de outros estados para trabalhar nisso??? (Mais carros, mais poluição, mais congestionamentos, menos agua, menos areas verdes)

Para variar, pagam rios de dinheiro em dólar para consultorias que não levam a nada. Apenas para gerar pilhas de papel. Será que não seria interessante também um PÓLO DE LANÇAMENTO DE PICARETAS PARA O ESPAÇO??? Acho que iríamos faturar muito, pois há demanda reprimida de todo o Brasil... Filas intermináveis por aqui.... Vamos sugerir no "PACOTE" da Jurong. Acredito que irão gostar. 

Com relação às manifestações, foi dito o óbvio. Qualquer jornal "estudantil" aponta as causas. Parece que o GDF faz ouvido de mouco, porque continua a tratar o nosso futuro restrito a gabinetes e reuniões em inglês... tomara que todos estejam entendendo o que eles dizem. Pelo que soube, muitos boiaram... 

A pergunta é se a Argentina, para falar de países próximos,  deixaria uma consultoria falar em inglês sem exigir que houvesse, no mínimo, tradução simultânea em espanhol. Uma exigência mínima, que o GDF deveria solicitar, para quem fatura nossos impostos "de brasileiros". 

E a transparência dos estudos que a Jurong está fazendo. Como chegaram as conclusões? Qual a base científica e técnica para isso? 

Entenderam o porquê do povo ir para as ruas e ira continuar nelas???? Exatamente para acabarmos, entre outras reivindicações, com as "Jurong's da vida" que apenas nos levam nossos impostos, e nos deixam milhares de páginas escritas que só servem para segurar porta em dias de "tempestades", as quais ainda veremos muitas. A diferença é que agora o povo não está mais em casa. Sai quando menos se espera... com ou sem chuva."




Sensação de que fomos mais uma vez enganados pelo Governo....

Prezados,

Conforme previsto, foi realizada no dia 24 de agosto, na Escola de Vargem Bonita a etapa local da 5ª Conferencia das Cidades.

O evento foi organizado pela SEDHAB com a colaboração da Administração Regional do Park Way. Foi solicitado às Associações Comunitárias que ajudassem na divulgação do evento.

Apesar do inicio da reunião ter sido marcado para as 8 horas da manhã de um sábado, os participantes eram numerosos. Segundo calculo feito pela Administração Regional do Park Way mais de 140 pessoas compareceram ao evento.

Segundo ainda a Administração Regional, a Conferência do Park Way foi a que teve o maior numero de participantes, o que teria motivado, inclusive, a vinda ao local do Secretário Magela, da SEDHAB.

Como vocês sabem, nessa etapa local da Conferencia iriam ser discutidos três tópicos: Habitação, Regularização Fundiária e Planejamento Urbano e Desenvolvimento Territorial Sustentável. Ao se cadastrarem os participantes deveriam escolher o tópico que gostariam de debater.

Logo na entrada, ao me cadastrar, percebi a primeira irregularidade: Os organizadores não estavam pedindo aos inscritos comprovante de residência  para provar  que eram moradores do Park Way.

Entendo eu que esse "esquecimento" poderia facilitar  a entrada no recinto de votação de claques contratadas pelos empresários, a exemplo do que ocorreu na ultima Conferencia das Cidades e na Conferencia da LUOS quando os empresários contrataram pessoas para vaiar os moradores do Park Way que defendiam a continuação da RA como um bairro exclusivamente residencial.

Com esse receio, chamei a atenção do Administrador Regional e de um representante da SEDHAB para o que eu considerava ser  um deslize da organização, mas nenhum dos dois deu a menor importância ao fato, gerando nos participantes insegurança quanto à transparência do processo, a ponto de ter havido , no decorrer dos trabalhos, questionamentos por parte dos moradores.

Será que a Administração Regional e a SEDHAB aprovam a contratação de claques para desequilibrar as votações de forma a prejudicar os moradores???

Como havia poucas pessoas interessadas no tópico Habitação, o mesmo se fundiu com Regularização Fundiária e aqueles que queriam debater esses dois assuntos foram encaminhados a uma das salas de aula da Escola de Vargem Bonita.

O nosso grupo era o de Planejamento Urbano e Desenvolvimento Territorial Sustentável. Fomos agrupados no pátio da Escola. As pessoas inscritas nesse grupo puderam falar e apresentar propostas dentro desse tema. Todas as propostas foram passadas a limpo e resumidas para serem apresentadas ao final dos trabalhos à aprovação da plenária.

Não resta dúvida de que o trabalho foi árduo, num ambiente bastante quente, principalmente no período da tarde, quando o sol adentrava o pátio, parcialmente apenas protegido por uma cobertura de zinco.

Devido ao grande numero de participantes e de propostas, o dia foi passando, o calor aumentando, não houve pausa para o almoço e até os coffee breaks foram encurtados numa tentativa de respeitar o horário fixado para o termino da Conferencia, o que no final não foi possível. A reunião só terminou após as 20 horas. Mais de 12 horas de duração!!!

Quando acabaram as apresentações das propostas, todos os  grupos se reuniram para a plenária  quando seriam apresentadas e votadas todas as propostas dos 3 tópicos debatidos.

Lamentavelmente naquela altura muitos moradores já tinham ido embora, exaustos, esfomeados, achando que tinham cumprido sua missão de defender o Park Way. 

Os representantes dos empresários, contudo não se retiraram,  assim como os representantes de chácaras irregulares. Formaram um bloco unido, coeso, contrario as aspirações dos moradores que querem manter o Park Way como é agora. Sem casas de festas e sem invasões.

Assim, nos foi impossível, no fechamento das propostas, contra argumentar e/ou vetar qualquer proposta apresentada pelos empresários, os quais, pela fusão com os moradores irregulares e a partida dos moradores regulares, tinham se tornado maioria.

Após a aprovação das propostas começaram as votações para Delegados e para Conselheiros do Conselho de Desenvolvimento Local. E essa foi a parte que eu considero a mais irregular da Conferencia.

De acordo com as regras pré-estabelecidas pela  SEDHAB só poderiam votar e serem votados os representantes de ONGS, do Poder Publico, do Setor de Pesquisa Acadêmica, de Sindicatos, etc... Contudo, por não haver fiscalização da  SEDHAB, os aliados dos empresários e dos moradores irregulares se auto designaram representantes de ONGs, de Sindicatos, de Associações, muitas das quais eu nunca ouvi falar. Não tinham de comprovar tal filiação! Acho que se um empresário se declarasse representante oficial do Papa a Sedhab aceitaria sua inscrição e de bom grado!

E a escolha, que deveria ser feita através de votos, foi feita, naquela altura, por uma plateia composta, na sua maioria, por aliados  dos donos de casas de festas,  muitos dos quais não tinham sequer comprovado que moravam no Park Way ou que representavam de fato algum segmento da sociedade civil. 

Foi por isso, pelo fato da votação ter ficado desequilibrada, que uma representante do segmento de pesquisa acadêmica, a Cristina Costa Leite, moradora da quadra 17, professora de geografia da UNB, com mestrado em gestão ambiental e doutorado em educação perdeu a votação para Conselheira de Desenvolvimento Local para a dona de uma escola irregular localizada no Park Way.

Espero que a SEDHAB averigue as credenciais das pessoas que ganharam as eleições. Comprove que a dona da escola tenha as credenciais necessárias a uma representante do segmento de pesquisa acadêmica.

Mas mesmo que isso seja feito com prudência e zelo, não validará as eleições, pois não houve nenhum tipo de controle sobre os eleitores que não tiveram de comprovar que eram realmente moradores do Park Way ou que eram representantes de ONGs, de Conselhos ou de Sindicatos para votar.

Então, embora a SEDHAB tenha afirmado que a 5ª  Conferencia seria representativa dos moradores do Park Way o resultado não foi representativo e os moradores voltaram para casa  com a sensação de terem sido mais uma vez enganados pelo Governo.


Atenciosamente,

Flavia Ribeiro da Luz
Associação Park Way Residencial

Saiba o que o Governo não quer que voce descubra sobre o Park Way acessando o nosso BLOG:


Nossa Associação por não ter vinculação partidária procura sempre dizer a verdade!