terça-feira, 25 de novembro de 2014

Genes influenciam propensão à infidelidade, diz estudo

BBC


Estudo concluiu que genética teve influência em 63% da infidelidade dos homens e 40% das mulheres
O desejo de trair pode ser hereditário, segundo indica um estudo de pesquisadores da Universidade de Queensland, na Austrália.


Os pesquisadores concluíram que variações genéticas podem fazer com que tanto homens quanto mulheres tenham maior propensão a cometer adultétio.


O estudo, publicado na revista científica Evolution & Human Behaviour, analisou o comportamento de mais de 7 mil pares de gêmeos na Finlândia, com idades de 18 a 49 anos, todos em relacionamentos estáveis.


Os pesquisadores compararam as diferenças de comportamento entre casais de gêmeos: os idênticos, que compartilham todos os genes, e os fraternos, que apresentam diferenças.
Cerca de 10% dos homens e 6,4% das mulheres tinham pulado a cerca no ano anterior.
Os resultados sugerem que 63% do comportamento infiel nos homens e 40% nas mulheres podem ser atribuídos à herança genética.


Leia mais: 'Casal de três' alimenta debate sobre nova família na Suécia


No caso das mulheres, os cientistas detectaram que variações em um gene chamado AVPRIA estava associado ao comportamento infiel.


Este gene é associado à produção da arginina vasopressina, um hormônio envolvido na regulação do comportamento social e que mostrou ter influência em testes com roedores.


"Nossa pesquisa mostra que a genética influencia a possibilidade de pessoas fazerem sexo com parceiros fora de seu relacionamento", explica Brendan Zietsch, coordenador do estudo.

Origens da infidelidade

A infidelidade é um assunto que provoca mistério na comunidade científica, que tradicionalmente busca explicações na biologia evolucionária. Para homens, a poligamia seria explicada pela necessidade da preservação da espécie: mais sexo resultaria em mais filhos.


Leia mais: Infidelidade masculina: Mito ou realidade?


No caso das mulheres, porém, há divergências. Trair costuma ser visto como um tipo de "efeito colateral" provocado pelo comportamento masculino; ou então como resultado de uma ação mais instintiva: em tempos mais primitivos, ter filhos com vários parceiros reduziria a possibilidade de infanticídio.


Este debate fez com que os pesquisadores de Queensland examinassem também o comportamento de gêmeos de sexo diferentes. Pelo menos na amostra estudada, eles não identificaram nenhuma correlação significativa de promiscuidade de influência social.

'Bosque suspenso' de Milão pode indicar futuro arquitetônico das metrópoles

  • 23 novembro 2014

Bosco Verticale (divulgação)Condomínio recebeu o “prêmio Nobel” da arquitetura dedicada aos arranha-céus

O condomínio Bosco Verticale (Bosque Vertical) localizado próximo ao centro histórico de Milão, no norte da Itália, venceu o International Highrise Award - considerado o "prêmio Nobel" da arquitetura dedicada aos arranha-céus.

Suas duas torres, com 80 e 112 metros de altura, se assemelham a gigantescos troncos de árvores. E seus apartamentos surgem como "raízes" para os ramos e os galhos, em um projeto que vem sendo elogiado por proporcionar uma espécie de simbiose entre o homem e a natureza, num ambiente hostil ao verde, ou seja, as metrópoles.


O Bosco Verticale venceu 800 concorrentes de 17 países diferentes na premiação, que é concedida pelo Museu de Arquitetura de Frankfurt, na Alemanha.


A premiação leva em conta critérios como inovação, sustentabilidade, fachada, qualidades internas e aspectos sociais ligados ao contexto urbano e à criação de um design pioneiro.Prédio em Milão
"Este é um projeto maravilhoso que confirma a grande necessidade do homem de ter o verde ao seu redor", afirmou o relator do prêmio e vencedor da edição passada, Christoph Ingehoven, aos ganhadores Stefano Boeri, Gianandrea Barreca e Giovanni la Varra.


Leia mais: Por espaço, Cidade do México aposta nos 'arranha-solos'


A construção das torres chama atenção no horizonte milanês, marcada por um novo skyline, com arranha-céus espelhados na zona de Porta Nuova, que foi recentemente reurbanizada.
A expectative é a de que o condomínio represente uma espécie de abre-alas de uma nova tendência arquitetônica.


"A ideia nasceu em Dubai, em 2007. Percebi como uma ‘explosão’, a presença de 30, 40 torres de vidro temperado, diante do meu grupo de estudantes. Começamos a imaginar, a raciocinar sobre a possibilidade de revestir tudo com plantas, ao invés de vidro. Mas não apenas com plantas ornamentais. Mas com árvores verdadeiras, de 3, 5, 6, 9 metros de altura. Este projeto é uma casa de árvores onde moram os humanos", disse o arquiteto Stefano Boeri para a BBC Brasil.



Prédio acabou mudando o skyline da cidade italiana 
 
 


Os dois edifícios-protótipos levaram cinco anos para sair da planta. Foi necessária uma complexa e cara pesquisa para criar um sistema de irrigação – com a água do lençol freático- e, principalmente, ancorar bem as árvores e evitar que as fortes correntes de vento, naquela altura, provocassem maiores riscos.


"O morador não tem que regar as plantas. Uma central computadorizada se encarrega desta tarefa quando for preciso. As árvores foram presas numa espécie de rede de ferro saldada na estrutura. Elas são um bem comum e pertencem a todos", afirma Stefano Boeri.


Leia mais: Fotos impressionantes mostram paisagens com cores do arco-íris

Árvores

Na realidade, as árvores fazem parte da estrutura do prédio, devido ao peso e ao posicionamento. E para a sua distribuição pelas quatro fachadas de cada torre, dentro de tanques especiais, foram feitos testes em duas galerias do vento: uma em Miami, nos Estados Unidos, e outra no Politécnico de Milão, onde o arquiteto Stefano Boeri é também professor.



Elas são o carro-chefe de uma flora composta de 800 árvores, 5.000 arbustos, 11.00 plantas menores, de uma simples camélia a uma magnólia passando pela oliveira, jasmim e acácia, entre outras. Tem lugar até para as trepadeiras. De noite, a iluminação projeta ,nos tetos das varandas e dos terraços, as sombras dos galhos e das folhas e garante um belo efeito visual.


Todas as mudas foram escolhidas na primavera de 2010 e cultivadas nos viveiros até o momento da "transferência" na nova casa. "Acho que este é um ponto fundamental do projeto: a biodiversidade. Cerca de cem espécies foram plantadas nos prédios", Stefano Boeri. Juntas elas cobrem uma área de dois hectares, equivalente a dois campos de futebol.

Leia mais: Edifícios do futuro poderão ter hortas na fachada

 

Frescor

 

Esta cortina verde proporciona uma diminuição de 2 a 3 graus centígrados durante o verão. E isto significa a economia de energia. Durante o inverno, quando as folhas caem, o bosque vertical vai receber maior quantidade de luz. Com o apoio de duas agrônomas, Laura Gatti e Emmanuela Borio, as plantas foram escolhidas a dedo para evitar alergias e resistir às novas condições meteorológicas.


Ideia é que o projeto verde seja aplicado em outras iniciativas arquitetônicas 
 
Além disso, a cobertura vegetal, vertical, acompanha as cores das estações. Durante o outono, a fachada das torres vai ganhar os tons de amarelo e vermelho e laranja. Na primavera, as flores irão colorir o condomínio. O edifício se torna um organismo vivo, literalmente. Os próximos dois anos irão ser fundamentais para a adaptação do bosque vertical.


Além do morador, humano, espera-se a chegada de novos vizinhos como as joaninhas e outros inofensivos insetos e aves, algumas migratórias, como as andorinhas. " Sei que um casal de falcão já fez um ninho numa árvore que foi plantada dois andares abaixo da copa. Fazia muito tempo que não se via um falcão por aqui", afirma Boeri.

Mas ainda é cedo para avaliar a emoção provocada no homem. Foram vendidos 60% dos 113 apartamentos, a um valor médio equivalente a R$ 24 mil o metro quadrado) e ainda há poucas famílias vivendo no local, onda a taxa mensal de condomínio custa o equivalente a R$ 10 mil.


Leia mais: Saiba como começou o movimento verde

Modelo

No entanto, o modelo do Bosco Verticale pode ser adaptado às construções antigas e mais baratas. "Este projeto pode ser usado na reforma de outros prédios, a pesquisa e as soluções já foram feitas, e estamos trabalhando em complexos residencias sociais", diz Boeri.
Ele espera que este tecnologia possa servir de impulso para que as novas construções sejam menos envidraçadas e mais esverdeadas.


O arquiteto defende a verticalização das cidades em contextos urbanos já desenvolvidos. "A ocupação de novas terras implica em maiores gastos com a infraestrutura de serviços. Temos que crescer em altura mas com equilíbrio. Prédios entre 80 e 200 metros, no máximo, com muito verde. O fluxo de pessoas nas cidades é potente, penso no Rio de Janeiro, em São Paulo. O Bosco Verticale é uma contribuição a um novo "relacionamento" entre a natureza e a arquitetura e o homem", diz Boeri.

Brasil deve fechar 2014 como 4º país com mais acesso à internet, diz consultoria



  • 24 novembro 2014
No mundo, deve haver em 2015 mais de 3 bilhões de pessoas conectadas à web
O Brasil deve ultrapassar o Japão e se tornar, neste ano, o quarto país com a maior população de usuários de Internet do mundo, segundo cálculos da consultoria de tecnologia eMarketer.
Até o final deste ano, serão 107,7 milhões de internautas no país, contra 99,2 milhões no ano passado.
Já em 2015 o mundo deve atingir pela primeira vez a marca de 3 bilhões de pessoas conectadas à Internet, o equivalente a 42,4% da população mundial. Até 2018, quase a metade do mundo vai acessar a web pelo menos uma vez ao mês, acrescenta a consultoria.


O forte crescimento foi impulsionado por dispositivos móveis mais baratos e mais conexões via banda larga, opina Monica Peart, analista-sênior do eMarketer.


"Enquanto mercados altamente desenvolvidos (de internet) estão quase saturados em termos de usuários de internet, há um espaço significativo de crescimento em países emergentes", afirma. "Tanto a Índia quanto a Indonésia devem ter crescimentos (percentuais) de dois dígitos anualmente até 2018."


Leia mais: Brasil caminha 'a duas velocidades' de internet, diz BID


A China deve se manter - com folga - como o país com o maior número de internautas do mundo: 643,6 milhões até o final deste ano, seguida pelos Estados Unidos, com 252,9 milhões, e da Índia, com 215 milhões

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Mas a grande população indiana deve fazer com que o país supere os Estados Unidos em número de internautas em 2016.

Indicadores

A pesquisa foi feita com base em estimativas de 41 países, a partir de indicadores econômicos, tecnológicos e demográficos.


O Brasil deve se manter como o quarto maior usuário da web ao menos até 2018 (último ano da análise do eMarketer), quando deverá ter 125,9 milhões de internautas, seguido de perto pela Indonésia, com cerca de 3 milhões de internautas a menos.


Pesquisas anteriores já indicavam o potencial do mercado de tecnologia e internet no Brasil: a proporção de domicílios brasileiros com computador passou de 25% em 2008 para 49% em 2013, segundo o Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br).


Mas ainda há muita gente sem acesso à rede: o Cetic concluiu, com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE, que 24,2 milhões de lares de renda de até 2 salários mínimos (em torno de R$ 1,4 mil) não estão conectados à Internet. O mesmo vale para 7,5 milhões de lares na área rural do país.

MPF viaja para a Suíça para recuperar dinheiro roubado da Petrobras. Paulo Roberto Costa tem R$ 68 milhões depositados em apenas uma conta.


Blog do Coronel

terça-feira, 25 de novembro de 2014


Dois procuradores do Ministério Público Federal (MPF), responsáveis pelas investigações da Operação Lava-Jato, embarcaram nesta segunda-feira para a Suíça para tentar localizar o dinheiro que pode ter sido desviado da Petrobras para contas no país. O Ministério Público suíço localizou e deve entregar extratos de uma conta do ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa, acusado de participar do esquema de cobrança de propina, informou o “Jornal Nacional”, da Rede Globo. A conta do ex-executivo da Petrobras tem saldo de cerca de US$ 27 milhões. 
 
 
A força-tarefa do MPF tentará descobrir a origem do dinheiro e procurar se foram feitas transferências para outros envolvidos no esquema. Os procuradores também vão procurar provas de que outros envolvidos na Operação Lava -Jato tenham movimentado dinheiro no exterior. Entre eles, está outro ex-diretor da Petrobras, Renato Duque, que está preso em Curitiba, e o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano. Conforme Paulo Roberto Costa, eles também participavam do esquema, sendo que Baiano seria operador do PMDB nos desvios de dinheiro da Petrobras. 
 
 
A informação foi corroborada por outro executivo, da empresa Toyo Setal, chamado Júlio Camargo. Em um depoimento à Polícia Federal, ele garantiu ter feito depósitos no valor de R$ 6 milhões. A quantia, afirmou, era para a diretoria de Serviços, comandada por Duque. A maior parte foi depositada no banco Credit Suisse, em contas indicadas por Duque e pelo subordinado dele, o gerente de Serviços da estatal, Pedro Barusco.
 
 
Júlio Camargo também disse que repassou entre R$ 12,5 milhões e R$ 15 milhões para Fernando Baiano. Segundo o executivo da Toyo Setal, esse dinheiro foi levado para um banco no Uruguai e para várias contas indicadas pelo lobista no exterior. Com a identificação de todas essas contas e movimentações, o MPF pretende, o mais rápido possível, iniciar os processos para repatriar o dinheiro. (O Globo)
 
 
 
 

Viva a responsabilidade fiscal da Dilma! Achacadores do PT e do PMDB emitem nota e recolhem imposto da propina recebida.


 
Primeiro dos executivos presos na Operação Lava-Jato a admitir que pagou propina no esquema da Petrobras, Erton Medeiros Fonseca, da Galvão Engenharia, trouxe à tona um novo nome a ser investigado. Trata-se do empresário Shinko Nakandakari, que, segundo o executivo, atuava como operador do esquema de corrupção na Diretoria de Serviços da Petrobras, comandada por Renato Duque, ao lado de Pedro Barusco, ex-gerente executivo da área de Engenharia da estatal que se dispôs a contar o que sabe ao Ministério Público Federal e devolver US$ 97 milhões. Os advogados de Fonseca entregaram nesta segunda-feira à Justiça Federal do Paraná várias notas fiscais relativas à propina. Elas foram emitidas a favor da LFSN Consultoria e Engenharia, no valor de R$ 8,863 milhões, e teriam como finalidade pagar a propina a políticos. 
 
 
 
A LFSN Consultoria pertence a Shinko, a Luís Fernando Sendai Nakandakari, que seria filho dele, e a Juliana Sendai Nakandakari. O endereço informado à Receita Federal é um apartamento num prédio residencial no bairro do Brooklin, na Zona Sul de São Paulo, que está em nome de Luís Fernando. Os pagamentos da Galvão foram feitos por meio de transferências eletrônicas a Luís Fernando e Juliana. Nas notas, aparece que o pagamento foi feito por serviços prestados. 
 
As notas fiscais — várias delas com o valor de R$ 660 mil — foram emitidas entre 2010 e 2014. Segundo a planilha de pagamentos apresentada à Justiça pela Galvão Engenharia, o primeiro pagamento ocorreu em novembro de 2010 e o mais recente é de 25 de junho de 2014 — cerca de dois meses depois de a Operação Lava-Jato ter sido deflagrada pela Polícia Federal. As notas têm valores entre R$ 115 mil e R$ 750 mil.
 
Fonseca se dispôs a fazer acareação com o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e com o doleiro Alberto Youssef, na tentativa de provar à Justiça que, ao contrário da acusação que lhe é imputada, ele não fazia parte da organização do cartel de empreiteiras, mas foi vítima de extorsão. É o mesmo argumento apresentado em depoimento pelo vice-presidente executivo da Mendes Júnior, Sérgio Cunha Mendes, que pagou R$ 8 milhões ao doleiro. 
 
Em depoimento à Justiça, Fonseca afirmou que cedeu à pressão de Shinko porque a Galvão Engenharia vinha sendo sucessivamente preterida, e o nome da empresa havia sido excluído da lista das “convidadas” a participar da licitação. Disse ainda que o dinheiro era destinado ao caixa do PP.
Shinko Nakandakari é um dos denunciados num processo de improbidade administrativa envolvendo a construtora Talude, contratada pela Infraero para obras no aeroporto de Viracopos, em Campinas. 
 
O valor inicial do contrato, assinado em 2000, foi de R$ 13,892 milhões. Seis meses depois da assinatura, foi feito um aditivo de R$ 1,904 milhão. O segundo aditivo, de R$ 1.540.352,97, ocorreu em 2011. Para o Ministério Público Federal, não havia razões para firmar os aditivos, que tornaram a obra mais cara. O caso está na Justiça.
 
Fonseca cumpre prisão preventiva na carceragem da Polícia Federal em Curitiba. Ao pedir pela liberdade dele, os advogados argumentam que a Galvão Engenharia pertencia ao “grupo A”, a elite de fornecedores da Petrobras, mas havia deixado de receber os convites da estatal para disputar licitações. Inconformada, a construtora teria encaminhado pelo menos 20 requerimentos à Petrobras, entre 2006 e 2014, relembrando aos executivos da estatal o padrão de excelência de seus serviços e pedindo que fosse incluída em certames em curso.
 
 
Os advogados dizem ainda que, se estivesse participando de um “conluio” com outras empreiteiras, a Galvão Engenharia não precisaria pedir à Petrobras que a convidasse para as licitações. Os depoimentos de Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef incriminam Fonseca. Costa afirmou que ele participava do esquema de cartel, e Youssef diz ter tratado com ele o fechamento de contratos entre a Galvão Engenharia e suas empresas de fachada, como forma de viabilizar o pagamento das propinas. Foram apreendidos pela PF contratos da Galvão Engenharia com empresas que eram usadas pelo doleiro para movimentar recursos ilícitos. A empresa depositou pelo menos R$ 4,179 milhões na conta da MO Consultoria, uma dessas firmas de fachada. 
 
 
A Galvão informa ter participado de 59 licitações na Petrobras. Os contratos individuais da empresa com a estatal, entre 2009 e 2013, somaram R$ 3,474 milhões. A Galvão atuou também em consórcios. Na semana passada, o advogado de Fonseca, José Luis Lima, disse que a empresa obteve contratos com a Petrobras “de forma lícita”, mas depois passou a ser vítima de extorsão. ( O Globo )
 
 
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Base alugada da Dilma promove "tratoraço" e aprova "superavit negativo" na Comissão de Orçamento. PT tranca porta e proíbe o povo de entrar na "casa do povo".

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terça-feira, 25 de novembro de 2014


Mobilizada depois do "cochilo" da semana passada que rendeu uma amarga derrotada para a presidente Dilma Rousseff, a base aliada do governo conseguiu aprovar há pouco, na Comissão de Orçamento (CMO), o projeto de lei que flexibiliza a meta do superávit primário. Numa sessão que foi marcada por novos bate-bocas e acusações de que o Palácio do Planalto está gastando mais do que arrecada e pedindo uma "anistia" para Dilma, a oposição se disse vítima de um "tratoraço" da base.
 
Agora, o projeto segue para o Plenário do Congresso Nacional, último passo antes de Dilma receber o aval para abater integralmente os gastos com o Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) e as desonerações de impostos da economia mínima para o pagamento dos juros da dívida pública.
 
 
Embora petistas digam em tom otimista que o objetivo é liquidar a futura na sessão do Congresso marcada para hoje à tarde, integrantes da própria base admitem que ainda há muito chão para despachar o tema para a sanção de Dilma. Há quase 40 vetos presidenciais na fila de votação e a oposição promete fazer uma "oposição selvagem" no Plenário do Congresso. 
 
 
Com um resultado negativo de mais de R$ 20 bilhões nas contas públicas e diante da impossibilidade de alcançar o resultado mínimo de R$ 49 bilhões previsto na lei em vigor, o governo enviou na semana retrasada uma proposta que eliminou o teto de desconto permitido com despesas do PAC e com renúncia tributária da meta do superávit primário.
 
 
A meta atual para o governo central é de R$ 116 bilhões e o texto abre brecha para que o determinado pela legislação seja dado como respeitado mesmo em caso de déficit. Se na reunião parlamentares petistas e da oposição se digladiaram em torno do projeto, do lado de fora do plenário um pequeno grupo de manifestantes gritou durante toda discussão palavras de ordem como "fora PT" e "estão metendo a mão". 
 
 
O deputado Ronaldo Caiado (DEM), eleito senador por Goiás em outubro, disse que o governo "omitiu da população o não cumprimento da meta". "Agora apresentam um projeto para tentar transferir para o Congresso Nacional essa responsabilidade. É de uma gravidade ímpar", disparou. Já o deputado Izalci (PSDB-DF) acusou o governo de estar ameaçando governadores com a interrupção do repasse de verbas para que eles pressionem suas bancadas a votar a matéria. 
 
 
O relatório proposto pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR) não fixa qualquer meta mínima a ser perseguida pela equipe econômica. Mesmo ciente da inviabilidade de alcançar a economia mínima prevista em lei, o Ministério do Planejamento informou na última sexta-feira (21) uma elevação de R$ 10 bilhões nos gastos públicos. Em certo momento, o deputado Caiado ironizou Romero Jucá, afirmando que ele estava criando duas grandes inovações na contabilidade: o superavit negativo e a meta de resultados. A Oposição convocou a militância para tomar o plenário e protestar contra o governo hoje a partir de 15 horas. (Com informações do Estadão)
 

4 comentários:

Walmor disse...
Coronel, não quero acreditar que essa "gente" que nos representa, vai assinar embaixo dessa farsa. Parece que estão de joelhos diante da incompetência do governo do PT.
Anônimo disse...
Será que se tivesse quebrado a porta e entrado na marra , a imprensa alugada daria destaque ao movimento ?
Walmor disse...
http://noticias.portalvox.com/politica/2014/11/justica-sequestra-bens-da-petrobras-para-pagar-funcionarios-de-complexo-naval.html
Coronel, não vai demorar muito vão querer a cabeça da juíza que pediu o sequestro de bens da Petrobras e Iesa.
Anônimo disse...
Coronel,

agora a oposição vai para o Superior Tribunal? Tem algum outro passo a seguir antes?
Ainda tem algum outro tipo de votação para fazer? Estou perdida.. É muita coisa...
Alguém pode me explicar?

Isto precisa ser bloqueado!!

Acabaram com o Brasil.
Deus nos ajude!


Flor Lilás

Mesmo com provas de superfaturamento apresentadas pelo TCU, Dilma Rousseff recebeu obras em caráter definitivo, sem ressalvas,"oficializando" a corrupção.

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terça-feira, 25 de novembro de 2014


Dilma inaugurando o Canal do Sertão Alagoano, junto com Fernando Collor de Mello: ela sabia que a obra tinha um superfaturamento de R$ 37 milhões, segundo relatório do TCU. Obra foi feita pela Queiroz Galvão, envolvida até o pescoço na Operação Lava Jato.

O Tribunal de Contas da União (TCU) deve pressionar o governo a "devolver" obras públicas nas quais foram detectadas irregularidades graves. A estratégia para tentar reaver parte do gigantesco rombo causado por serviços mal executados e superfaturados prevê uma recomendação para que sejam anulados os "termos de recebimento definitivo" das obras, documento pelo qual o governo atesta que os empreendimentos foram devidamente entregues pelas construtoras.

O plano de invalidar o recebimento já é avaliado para alguns processos referentes à Ferrovia Norte-Sul, uma das principais obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), na qual o TCU identificou até agora R$ 538 milhões em sobrepreço. Desse montante, quase R$ 185 milhões vieram de contratos com as empreiteiras envolvidas na Operação Lava-Jato. Apesar das várias irregularidades previamente apontadas, vários trechos da estrada de ferro já foram concluídos e entregues ao governo.

Uma lista de empreendimentos fiscalizados pelo TCU aponta que não se restringe à Petrobras o roteiro de irregularidades em contratos bilionários entre o governo e as principais construtoras do país. Obras rodoviárias, de abastecimento de água, metrô e até a construção de uma universidade entraram no rol dos negócios sobre os quais pairam indícios sérios de malfeitos graves.

Um dos mais emblemáticos é a Norte-Sul. Segundo o TCU, o governo não observou as normas legais e contratuais relativas à responsabilização das construtoras pela deficiência de qualidade da obra do trecho que liga os municípios de Ouro Verde e Jaraguá, em Goiás. Os problemas resultaram em um dano de R$ 14 milhões ao erário, o que levou o tribunal a solicitar - sem sucesso - que a empreiteira Constran arcasse com o prejuízo.

"Diante de tais não conformidades, a comissão sugeriu à Valec retenção, estorno e glosa dos valores apontados, bem como a aplicação de sanções. No entanto, a Valec não comprovou o saneamento dessas não conformidades, nem a responsabilização das contratadas", diz o documento. De acordo com o TCU, a Valec emitiu termo de recebimento definitivo (TRD) da obra "sem constar nenhuma pendência".

Diante de tal cenário, uma saída analisada no tribunal é solicitar a anulação do ato pelo qual a obra foi entregue. Isso só pode acontecer, entretanto, após esgotadas as oitivas com as empreiteiras, que estão em andamento. Se os argumentos para o sobrepreço não convencerem, a área técnica do TCU poderá recomendar a algum ministro que submeta ao plenário a anulação do TRD - que protege juridicamente as empreiteiras contra qualquer questionamento. A anulação desse documento é inédita no tribunal e, caso venha a ser aprovada, tende a gerar uma batalha judicial com as empreiteiras.

O lote citado pelo TCU foi entregue em março de 2013 pela Constran. Ao Valor, a empresa informou que sempre prestou esclarecimentos ao TCU e que ainda não há decisão final sobre o caso apontado. O tribunal de contas viu indícios de sobrepreço em vários outros trechos da Norte-Sul tocados por empreiteiras envolvidas na Lava Jato. Há irregularidades, por exemplo, em contratos com Queiroz Galvão e Camargo Correa.

A Queiroz Galvão aparece em pelo menos outras quatro grandes obras com sobrepreço identificado pelo TCU. A empreiteira liderou o consórcio responsável pela construção de dois lotes da Vertente Litorânea, adutora de 112 km que levará água do rio São Francisco para 13 municípios da Paraíba. Foi detectado um sobrepreço de pelo menos R$ 33 milhões nas obras.

Outro projeto hídrico com as digitais das empreiteiras citadas na Lava Jato é o Canal do Sertão Alagoano. A construção do primeiro trecho, de 45 km, foi firmada mediante um contrato de R$ 240,8 milhões entre a Queiroz Galvão e a Secretaria de Infraestrutura de Alagoas. Sete aditivos foram acordados. No último, houve acréscimo de 45,7% no valor contratual. O sobrepreço apurado é de R$ 37 milhões.

Ainda na região Nordeste, a Queiroz Galvão liderou o consórcio construtor da linha sul do metrô de Fortaleza. O TCU recomendou retenção dos repasses para a obra, que tem sobrepreço estimado em R$ 44 milhões. Entre as justificativas dadas pelo consórcio para os valores, chegou a ser mencionado o trânsito caótico da capital cearense, que teria diminuído sensivelmente a velocidade média dos caminhões que abasteciam de insumos os canteiros de obras.

A empresa ainda aparece ao lado da OAS na implantação e pavimentação da rodovia BR-448, no Rio Grande do Sul, onde o TCU identificou superfaturamento de R$ 56 milhões. Questionada, a Queiroz Galvão reiterou apenas que todos os seus contratos seguem a legislação vigente. A assessoria de imprensa da OAS não respondeu.

Outra obra rodoviária contestada pelo tribunal é a duplicação BR-381, em Minas Gerais, que tem a Engevix como sócia. De acordo com a fiscalização, o consórcio alterou premissas do projeto básico e entregou um traçado mais sinuoso e ondulado do que o previsto. A empresa não se manifestou. Não bastassem as obras de infraestrutura, até a Universidade Federal de Integração Latino-Americana surge no radar dos contratos suspeitos. O TCU viu riscos de prejuízo de R$ 14 milhões e "atrasos injustificáveis" na construção do campus de Foz do Iguaçu (PR). Responsável pela obra, a construtora Mendes Júnior não respondeu. (Valor Econômico)

Vontade de viver!!!!Gaivota vive com dardo atravessado no pescoço em parque dos EUA


  24/11/2014 15h03


Tentativas de capturar o pássaro para retirar dardo fracassaram.
Dardo de 10 cm de comprimento não impede pássaro de voar.


Da Associated Press
Em foto tirada em 15 de novembro, gaivota é vista com dardo no pescoço (Foto: AP Photo/The Wenatchee World, Linda Barta) 
 
Em foto tirada em 15 de novembro, gaivota é vista com dardo no pescoço 
 
 
Uma gaivota está vivendo com um dardo atravessado no pescoço em um parque na cidade agrícola de Wenatchee, no estado de Washington, nos Estados Unidos.

A Sociedade Humanitária do Vale de Wenatchee tem recebido ligações sobre o pássaro, que vive no Parque Walla Walla Point, há dois meses.

De acordo com o jornal "Wenatchee World", a gaivota consegue voar normalmente. Tentativas de capturá-la para retirar o dardo fracassaram até o momento.

O dardo tem cerca de 10 cm e sai para os dois lados do pescoço do pássaro.


Moradores da região têm visto o pássaro ferido há dois meses (Foto: AP Photo/The Wenatchee World, Linda Barta)Moradores da região têm visto o pássaro ferido há dois meses

Criança que “trabalha” não dá trabalho. O fantástico método de Maria Montessori.


Um gênio! Só assim pode ser definida em uma palavra Maria Montessori, psiquiatra, pedagoga, filósofa, pesquisadora, educadora e voluntária italiana, nascida em 1870 cujo método por ela criado transformou a pedagogia no mundo inteiro. 


Se na escolinha do teu filho existem mesinhas, cadeirinhas e pias baixinhas, Maria Montessori esteve ali. Esteve e está presente em mais de 20.000 escolas de todos os continentes que seguem o seu método de ensino. Já as mesinhas, ou seja, a adaptação do mundo adulto à criança fora uma ideia por ela criada e seguida praticamente por TODAS as escolas. 


Tudo começou com uma sua constatação básica da vida: a criança é um ser completo, totalmente capaz e criativo. Apenas precisam de liberdade para desenvolver as atividades que matem a sua sede por conhecimento, atividades estas que lhes desenvolvem a concentração e consequentemente a disciplina. Um indivíduo disciplinado é capaz de se guiar sozinho quando tiver que enfrentar e seguir as regras da vida


Mas para que tudo isso ocorra, é necessário dar às crianças a liberdade de escolha para que cada uma delas possa explorar o que quiser, e assim, desenvolver o interesse que a levará à concentração. 
A palavra trabalho foi colocada entre aspas no título pois, a um leitor apressado pode lhe vir a ideia de que se trate de trabalho infantil. Não se trata disso. A palavra trabalhar poderia ser trocada por brincar, mas o método montessoriano usa mesmo trabalhar pois para Maria Montessori a criança se torna pessoa através do trabalho


A educadora foi a primeira mulher a se formar médica na Universidade Sapienza em Roma e começou a trabalhar com crianças com problemas mentais. Aquelas que todos viam como "coitadas", “incapacitadas ou menos capazes” Maria, diferentemente, via como capazes e passou a tratar estas crianças como tais, ajudando-as em seus desenvolvimentos. “Ajuda-me a fazer sozinho” poderia ser a frase que resume todo o seu ponto de vista sobre a necessidade infantil em explorar o mundo.

 
Poderíamos falar horas sobre este gênio que desenvolveu um método ainda hoje tão inovador, que depois de mais de 100 anos passados, será adaptado às novas tecnologias em aplicações para celular e tablets como materiais didáticos interativos (uma das fortes características montessoriana).  


Mas não precisaria necessariamente ter acesso aos materiais didáticos para aplicar o método montessoriano na educação do teu filho. Bastaria não vê-lo como incapaz ou muito pequeno para desenvolver determinadas atividades que os pais geralmente acham, por exemplo, perigosas. As crianças são curiosas por natureza e deixá-las explorar o mundo como elas quiserem (dentro obviamente de um limite imposto) é colocar em prática o pensamento montessoriano


Como fazer isso?
Simples, deixe a criança te ajudar em casa nas tarefas diárias. Quanto a idade e as tarefas sugeridas abaixo, inclusive, temos que falar de outra característica do método montessoriano: individualizar a criança, ou seja, cada um é cada um, um gosta muito de matemática, outro menos. Com dois anos a criança pode fazer as atividades aqui sugeridas ou não, cada um é cada um. Veja algumas sugestões e observe teu filho. 


Com um ano e meio, dois anos, a criança já pode te ajudar a descascar a mexerica, a banana, o amendoim, o pistache…Você pode supervisionar mas não fique me cima, deixe a criança fazer no tempo dela e deixe que ela descubra sozinha como fazer melhor. 


A partir dos dois anos ela pode te ajudar a espremer laranja e a colocar o suco do espremedor no copo, a cortar a maçã, obviamente com uma faca não afiada, assim como a cenoura e outras verduras cozidas. Inclusive, esta tarefa pode fazer com que se interessem mais em comer o alimento que cortaram, facilitando a tarefa de mãe em dar alimento saudável ao filho.
Nessa mesma idade, ou até antes, deixe-as te ajudarem a preparar a comida, por exemplo, a passar o bolinho no ovo batido e na farinha de rosca antes de fritar ou assar; a usar o funil (elas amam um funil); a preparar o pão (tem coisa mais fofa que mãozinhas na massa?); a arrumar a mesa; a tirar o pó dos móveis; a limpar o chão; limpar um vidro; ajudarem na jardinagem; a lavar louça (em escolas montessorianas, existem até mesmo pias baixinhas para as crianças usarem. Em casa, que tal deixá-las lavar, por exemplo o babador, em uma bacia?). 


"O maior sucesso de uma professora é dizer: as crianças estão trabalhando como se eu não existisse."
"Uma prova de estar seguindo corretamente o nosso agir educativo é a felicidade da criança." 
E viva Maria!

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Plástico: é tanto que acaba por virar rocha na Terra




O plástico jogado nas praias se derrete e se mistura a sedimentos, fragmentos de lava basáltica e detritos orgânicos – como conchas – e resulta em algo inacreditável: um novo tipo de rocha.

É isso mesmo, e já tem nome complicado: plastiglomerate – algo como “aglomerado plástico”, em livre tradução. Ao se formar, fica permanentemente no registro rochoso da superfície terrestre e, no futuro, pode servir como um triste registro geológico, isto é, como um resultado do impacto da ação humana no planeta.

Poluição por plástico: um desafio mundial

 

 

Essa questão, já apontada repetidas vezes por diversos segmentos ambientalistas de diferentes países, tem atingido seu ponto máximo, nos últimos tempos, chegando a afetar os recursos hídricos – como mares e oceanos – pelo mundo afora.  

Produzido pela primeira vez na década de 1950, o plástico não se decompõe facilmente e tem uma estimativa de permanecer na natureza por, pelo menos, 200 anos. Entretanto, dependendo das condições, pode chegar a 500 ou até 1 milênio inteiro! 

Os resíduos plásticos são leves, o que os impede de ficar enterrados e, por isso, não poderiam vir a se tornar parte do registro geológico terrestre. 

 

Como acontece de o plástico virar rocha?

 Aí é que entra um grande diferenciador do processo: quando derretido, o plástico pode se fundir aos materiais apontados – detritos orgânicos, areia e resíduos de lava – formando o plastiglomerate.

 

 

No Havaí, uma praia de plástico

A questão é tão séria que, até mesmo em um local paradisíaco – sonho de todo surfista – o Havaí, tem uma praia considerada entre as mais sujas do planeta, chamada Kamillo Beach, localizada na região sudeste de Big Island, no Havaí. 
Essa quantidade de resíduos, que incluem equipamentos de pesca, recipientes de comida e bebida, alguns coloridos – tendo recebido até um nome “confete plástico”, ocorre por conta do fluxo das marés e das altas ondas da região. 


 

Dois tipos de plastiglomerate: In situ e sedimentar

 

Como temos de ter um olhar positivo mesmo diante dos piores cenários, esse local possibilitou um trabalho científico de destrinchar as diferentes formações de rocha plástica, a saber: In situ e sedimentares


As primeiras são mais raras e se formam quando o plástico se derrete na rocha e é incorporado à sua crosta. A plastiglomerate sedimentar, por outro lado, é uma estrutura solta rochosa, composta por uma combinação de coral, basalto, concha, restos de madeira  e areia que se aglutinaram pelo plástico derretido.
Que tal diminuirmos o uso desse material que insite a encrostar-se em nossa natureza?







Impacto das embalagens no meio ambiente

 





Embalagens

  Qual é o impacto das embalagens no meio ambiente?


Hoje, um terço do lixo doméstico é composto por embalagens. Cerca de 80% das embalagens são descartadas após usadas apenas uma vez! Como nem todas seguem para reciclagem, este volume ajuda a superlotar os aterros e lixões, exigindo novas áreas para depositarmos o lixo que geramos. Isso quando os resíduos seguem mesmo para o depósito de lixo...
Recentemente, foi descoberta uma enorme quantidade de lixo boiando no meio do oceano Pacífico - uma área igual a dois Estados Unidos. Esse grande depósito de entulho se formou com o lixo jogado por barcos, plataformas petrolíferas e vindos dos continentes, sendo reunido devido às correntes marítimas. Acredita-se que lá exista algo em torno de 100 milhões de toneladas de detritos .Uma boa quantidade é composta de embalagens e sacolas plásticas. Estima-se que resíduos plásticos provoquem anualmente a morte de mais de um milhão de aves e de outros 100 mil mamíferos marinhos (Fonte: Revista Istoé, edição 1997 - "A sopa de lixo no Pacífico").
No Brasil, aproximadamente um quinto do lixo é composto por embalagens. São 25 mil toneladas de embalagens que vão parar, todos os dias, nos depósitos de lixo. Esse volume encheria mais de dois mil caminhões de lixo, que, colocados um atrás do outro, ocupariam quase 20 quilômetros de estrada.
Ou seja, as embalagens, quando consumidas de maneira exagerada e descartadas de maneira regular ou irregular - em lugar de serem encaminhadas para reciclagem - contribuem e muito para o esgotamento de aterros e lixões, dificultam a degradação de outros resíduos, são ingeridos por animais causando sua morte, poluem a paisagem, causam problemas na rede elétrica (sacolas que se prendem em fios de alta tensão), e muitos outros tipos de impactos ambientais menos visíveis ao consumidor final (o aumento do consumo aumenta a demanda pela produção de embalagens, o que consome mais recursos naturais e gera mais resíduos).
Todo esse impacto poderia ser diminuído ou eliminado, basicamente, por meio da redução do consumo desnecessário e correta separação e destinação do lixo: compramos somente aquilo que é necessário, reutilizamos o que for possível e mandamos para reciclagem materiais recicláveis e para a compostagem os resíduos orgânicos.

Decomposição dos materiais
Material
Tempo de decomposição na natureza
Papel
De 3 a 6 meses
Tecidos
De 6 meses a 1 ano
Metal
Mais de 100 anos
Alumínio
Mais de 200 anos
Plástico
Mais de 400 anos
Vidro
Mais de 1000 anos
Fonte: "Manual de Educação - Consumo Sustentável" - MMA e IDEC.





Começou a DEVASTAÇÃO OLIMPICA!



Desmatamento para as Olímpiadas 2016

Cartão postal na Cidade Maravilhosa, o Elevado do Joá será duplicado, haverá novas pistas, dois túneis e uma inédita ciclovia à beira-mar com um investimento de R$ 458 milhões com recursos do BNDES. Os trabalhos que tiveram início no dia 20 de junho, são anunciadas como obras que irão melhorar o transporte e o trânsito no Rio. 


A retirada da vegetação para dar lugar ao novo viaduto, já vem sendo chamada de devastação olímpica, pois o desmatamento terá um tamanho equivalente a 34 campos de futebol como os do Maracanã. A Prefeitura porém, tem o respaldo do Relatório de Impacto Ambiental (RIA) submetido ao Instituto Estadual de Ambiente (Inea) pela Geo-Rio que aponta que a maior parte da vegetação não é nativa e a Secretaria Municipal de Obras divulgou que serão replantadas cerca de 5 vezes mais hectares de vegetação, do que aquele que será retirada. 


Uma reforma emergencial que começou a ser feita no ano passado e acabou em abril deste ano, teve seus custos dez vezes maior do valor previsto no projeto inicial, passando de 7 para R$ 66,50 milhões. No mesmo mês, a Prefeitura  carioca anunciou a construção de um novo viaduto ao lado do Joá, com custos previstos de R$ 489 milhões, como uma das soluções viárias para as Olimpíadas de 2016.

Tudo muito bom e tudo muito bem, contanto que não se esqueçam que assim como a Copa se foi, as Olimpíadas também acabará e o povo brasileiro não quer outro legado de recessão como se vê agora, mas principalmente que não façam com que o Rio de Janeiro perca mais de seu majestoso verde com obras que sabe-se lá a quem e a quantas beneficiará


Vendo o vídeo acima, oficial da Prefeitura com os detalhes da obra, a impressão que dá é mesmo o de uma devastação olímpica. 


Conheça Children WIN, um projeto que olha pelas crianças dos...

Obra da Rio-2016 derruba mata, e devastação olímpica atinge 34 'Maracanãs'

Do UOL, no Rio de Janeiro

  • Júlio César Guimarães/UOL
    Obra em Elevado do Joá (foto) vai derrubar 69 mil m² de mata à beira do Oceano Atlântico Obra em Elevado do Joá (foto) vai derrubar 69 mil m² de mata à beira do Oceano Atlântico

A Prefeitura do Rio de Janeiro deu início no final do mês de junho a mais um projeto viário necessário para a Olimpíada de 2016: a duplicação do Elevado do Joá. Com isso, ampliou a derrubada da vegetação da cidade causada pela preparação da capital fluminense para os próximos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos.


A duplicação do Elevado do Joá, pista que liga à Zona Sul do Rio à região da Barra da Tijuca, vai derrubar cerca de 6,9 hectares (69 mil m²) de vegetação à beira do Oceano Atlântico. Já considerando essa área, a devastação vegetal causada pela Rio-2016 atingiu 270 mil², área equivalente a 34 campos de futebol do Maracanã.


Além do Elevado do Joá, a construção da Transolímpica também demandará a derrubada de vegetação. A obra da avenida ligando o Parque de Deodoro à região do Parque Olímpico vai suprimir 20 hectares, ou seja, 200 mil m² de Mata Atlântica na Zona Oeste.


Já no caso do elevado do Joá, dos 6,9 hectares de mata que serão derrubados, só uma parte é de espécies de mata nativa. A maior área é constituída por espécies já replantadas, como amendoeiras e bananeiras, segundo a Fundação Geo-Rio (Fundação Instituto de Geotécnica do Rio de Janeiro).
Mesmo assim, tudo o que será desmatado será compensado. De acordo com a SMO (Secretaria Municipal de Obras do Rio), 12,5 hectares de vegetação serão plantados na cidade. O local onde isso será feito não está definido.


A derrubada das árvores, tanto no caso do Elevado do Joá quanto no da Transolímpica, foi autorizada pelo Inea (Instituto Estadual do Ambiente), órgão do governo do Estado do Rio de Janeiro. A Secretaria Estadual de Meio Ambiente, aliás, foi questionada pelo UOL Esporte sobre como avaliava a devastação causada pela preparação para a Rio-2016. Não respondeu.


Vale ressaltar que realizar uma Olimpíada sustentável é uma das missões dos organizadores do evento. O próprio Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio-2016 já informou que só compra madeira ou papel com certificado de manejo florestal, vai servir pescado produzido de forma sustentável nas refeições durante os Jogos e trabalha para a ampliação da acessibilidade em hotéis do Rio visando à sustentabilidade.


Esse objetivo é visto com desconfiança por ambientalistas e movimentos sociais. Pessoas que acompanham a organização da Olímpiada questionam a construção de um campo de golfe para os Jogos numa área de preservação ambiental, e apontam falta de vontade de governos para despoluir a Baía de Guanabara e a Lagoa Rodrigo de Freitas –dois locais de competição da Rio-2016.


Detalhes das obras
A obra de duplicação do Elevado do Joá deve ser concluída em março de 2016. A prefeitura vai gastar R$ 458 milhões para ampliar a via de acesso à Barra, bairro que é considerado o "coração da Olimpíada". É lá que vai ficar o Parque Olímpico da Rio-2016.


A Transolímpica vai custar R$ 1,6 bilhão. Desse valor, R$ 1,1 bilhão será pago com recursos públicos. O restante será pago por um grupo de empresas, que depois vai lucrar com a cobrança de um pedágio na nova avenida.


A Transolímpica terá três pistas em cada sentido. Uma delas será uma faixa para tráfego exclusivo de ônibus expressos BRT (Bus Rapid Transit). A obra deve ser concluída no primeiro semestre de 2016.

Cai distância entre pior e melhor IDH de 16 regiões metropolitanas do país


  25/11/2014 10h40


Desenvolvimento humano é composto por renda, educação e longevidade.
Estudo foi feito pelo Pnud, Ipea e Fundação João Pinheiro em 2010.

 Do G1 DF


IDH de capitais (Foto: Editoria de Arte/G1)


A diferença entre São Paulo e Manaus, respectivamente o maior e o menor Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) entre 16 regiões metropolitanas do país, diminuiu de 22,1% para 10,3% entre 2000 e 2010. O IDHM é um índice composto por três das mais importantes áreas do desenvolvimento humano: vida longa e saudável (longevidade), acesso ao conhecimento (educação) e padrão de vida (renda).


O Atlas do Desenvolvimento Humano nas Regiões Metropolitanas Brasileiras foi divulgado nesta terça-feira (25). Ele foi produzido pelo Programa das Nações Unidas pelo Desenvolvimento (Pnud), pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pela Fundação João Pinheiro.
O IDHM vai de 0 a 1: quanto mais próximo de zero, pior o desenvolvimento humano, quanto mais próximo de um, melhor.


O quadro total
Como em 2000, Manaus obteve o pior índice e São Paulo, o melhor. Mas a disparidade entre as duas regiões metropolitanas foi reduzida. Em uma década, a região paulista cresceu 11,2% e chegou ao IDHM de 0,794. Manaus teve o maior crescimento do país no período, 23% – foi do índice 0,585, classificado como "baixo", para 0,720, faixa "alta".


As outras 14 regiões metropolitanas analisadas no atlas tinham pontuação entre 0,6 e 0,699 em 2000, considerada "média". Em 2010, todas as capitais cresceram e passaram a ter índice entre 0,7 e 0,799, classificada como "alta". Em 2000, Manaus estava abaixo da primeira faixa (0,585) e São Paulo, acima (0,714).



Longevidade (Foto: Editoria de Arte/G1)
Das 16 regiões metropolitanas analisadas pelos pesquisadores, nove mantiveram a posição inicial. Curitiba, que estava em 2º lugar em 2000, foi para 3º, ultrapassada por Brasília (Região Integrada de Desenvolvimento do DF). A capital federal e municípios ao redor ocupavam o 6º lugar uma década antes e cresceram 16,4%. Já Belo Horizonte caiu de 3º para 4º. O Rio de Janeiro, que estava em 4º, foi para o 6º lugar. Porto Alegre, que ocupava a 5ª posição, desceu para a 9ª.


Atualmente, Manaus, que tem o menor IDHM, tem índice 3,15% maior do que tinha Curitiba em 2000, quando a capital paranaense ocupava a 2ª melhor posição no ranking.



Longevidade
De acordo com o levantamento, a expectativa de vida ao nascer varia, em média, 12 anos dentro das regiões metropolitanas. O melhor índice corresponde a 82 anos. A menor expectativa foi de 67 anos.
A longevidade é medida pela expectativa de vida ao nascer e é calculada por método indireto a partir de dados do IBGE. Esse indicador revela a idade média que uma pessoa nascida em determinado lugar viveria a partir do nascimento, nos mesmos padrões de mortalidade.Veja ao lado os índices de destaque nessa área.


IDHM Renda 2010 (Foto: Arte/G1)

Renda
Na análise dentro de cada região, a desigualdade de renda per capita média mensal nas principais capitais do país continua grande. A diferença salarial entre os segmentos mais abastados e os mais carentes em uma mesma região metropolitana chega a 39 vezes dentro de São Paulo e 47 vezes na região metropolitana de Manaus.

De acordo com o atlas, a renda per capita mais alta de Manaus é de R$ 7.893,75, enquanto a menor é de R$ 169,1.

Em São Paulo, o maior valor chega a R$ 13.802, o maior do país, ao passo que o menor é 37 vezes inferior – R$ 351,85.

Embora São Paulo tenha a maior renda média mensal, Brasília ocupa o primeiro lugar no IDHM em padrão de vida porque o índice é medido pela soma da renda média de todos os moradores. O valor total é dividido pelo número de habitantes da localidade, incluindo os sem registro de renda.


IDHM Educação 2010 (Foto: Arte/G1)


Educação
Nas unidades com melhor desempenho entre as 16 regiões metropolitanas, o percentual de pessoas de 18 anos ou mais de idade com ensino fundamental completo varia de 91% a 96%. Nas de pior desempenho, a variação fica entre 21% e 37%.

Regiões metropolitanas analisadas: Belém, Belo Horizonte, Cuiabá, Curitiba, Brasília (Distrito Federal), Fortaleza, Goiânia, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Luís, São Paulo e Vitória.

O atlas foi produzido com base no Censo Demográfico do IBGE de 2010 e apresenta mais de 200 indicadores de desenvolvimento humano, como renda, longevidade, educação, demografia, trabalho, habitação e vulnerabilidade em 5.565 municípios brasileiros.