A
mudança do clima e os eventos extremos como ventos fortes e secas
prolongadas tendem a ser mais intensos devido ao aquecimento global e
vão afetar primeiramente as populações mais pobres do país, segundo
previsões do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC). A
partir desses dados, um estudo lançado nesta quarta-feira (12/07) no
Fórum Brasil de Gestão Ambiental, em Campinas (SP), faz um diagnóstico,
traça cenários prováveis dos impactos sobre as áreas mais vulneráveis e
avalia a capacidade de adaptação dos municípios.
É
o Índice de Vulnerabilidade aos Desastres Naturais Relacionados Ás
Secas no Contexto das Mudanças do Clima, publicação elaborada pelo
Ministério do Meio Ambiente (MMA) e a WWF-Brasil. O trabalho traz o
panorama analisado por região e por município, com avaliações da
exposição às mudanças e eventos extremos, da sensibilidade relacionada
ao contexto socioeconômico e ambiental e da capacidade de cada um de se
adaptar aos eventos climáticos.
“Estar
mais ou menos exposto aos desastres não significa que eles venham a
ocorrer porque há vários outros fatores a serem considerados”, adverte
Pedro Camarinha, da Adapta, Assessoria Ambiental e Pesquisa, um dos
autores dos estudos. Baseados no que aconteceu em relação ao clima na
localidade entre 1961 e 1990 e no quadro atual, o índice permite apontar
as regiões mais vulneráveis.
O
estudo identifica as áreas mais sensíveis socioeconomicamente, levando
em conta o uso do solo, a população total e a parcela abaixo da linha da
miséria, além da oferta e uso da água para consumo humano e o
tratamento dado aos mananciais.
Os
dados analisados permitem, ainda, verificar qual a capacidade que cada
município vulnerável tem para se adaptar aos eventos de seca. O trabalho
leva em conta informações de indicadores como o Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH), o Índice de Gini (medidor da desigualdade
social) e a taxa de analfabetismo. A região Centro Oeste, por exemplo,
ainda não está entre as mais secas do país, mas poderá ser fortemente
afetada no futuro, de acordo com o levantamento.
No
lançamento, a gerente Celina Mendonça, da Secretaria de Mudança do
Clima e Florestas do MMA, anunciou que até o final do ano estará
disponível, pela internet, um curso de capacitação em adaptação para os
gestores municipais. Celina destacou, também, as medidas previstas pelo
Plano Nacional de Adaptação à Mudança do Clima, que reúne ações de todo o
governo federal voltadas para as áreas vulneráveis e para enfrentar os
impactos e a intensificação dos eventos extremos. Segundo ela, o Acordo
de Paris, “embora seja direcionado para a redução de emissões de gases
de efeito estufa, reconhece a importância dos planos de adaptação”.
A
analista ambiental Mariana Egler apresentou, ainda, um outro projeto de
sistema informatizado que também mede o nível de vulnerabilidade. O
trabalho foi realizado em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)
e a previsão é que esteja concluído e disponível no site do MMA até o
fim deste ano.
O
Ministério do Meio Ambiente (MMA) integra a programação oficial do
Fórum Brasil de Gestão Ambiental, que ocorreu até esta quarta-feira
(12/07) em Campinas (SP) com a participação de cerca de 3 mil pessoas.
Entre elas, estão representantes do governo federal, estados,
municípios, setor privado e sociedade civil. O objetivo é debater os
avanços, oportunidades e desafios relacionados à implementação das
políticas ambientais brasileiras. (Fonte: MMA)
O mountain bike é uma das atividades que podem fortalecer o uso público em UCs. Foto: Duda Menegassi/WikiParques
Faltam ainda quatro meses, mas as inscrições para o I Encontro Sobre Uso Público em Áreas Protegidas já
estão abertas. O evento será nos dias 16 e 17 de novembro, na cidade de
São Paulo, e as vagas são limitadas. A proposta central do encontro
será discutir como a visitação pode funcionar como uma grande aliada das
unidades de conservação e da própria proteção da biodiversidade. E como
essa visão pode ser incorporada através de políticas públicas que
incentivem esse uso de forma sustentável e manejada.
Os
interessados também podem submeter seus trabalhos para ter uma chance
de integrar os grupos de discussão propostos pelo evento. São cinco
eixos temáticos: trilha no contexto de uso público; visitação em
política pública; trilha, mergulho, birdwatching e
cicloturismo; educação ambiental formal e uso público; e uso público e
conservação da biodiversidade. O prazo final para o envio dos resumos é
dia 10 de agosto e deve ser feito por e-mail (evento.usopublico@gmail.com).
O
valor das inscrições é de R$20 (alunos de graduação e outros); R$30
(alunos de pós-graduação); e R$50 (professores, pesquisadores ou
profissionais).
Mais informações e inscrições disponíveis no site do evento.
Serviço
O quê? I Encontro Sobre Uso Público em Áreas Protegidas Quando? 16 e 17 de novembro de 2017, a partir das 08h00 Onde? Praça da Sé nº 108 – Centro – São Paulo, SP Quanto? O
valor das inscrições varia de R$20 a R$50, no primeiro lote (até
09/08). Entre R$30 e R$60 no segundo lote. No dia do evento, os valores
irão de R$40 a R$70.
Quase
40 milhões de animais silvestres são retirados à força da natureza
brasileira todo os anos, especialmente aves. Nove em cada dez morrem no
transporte. Os sobreviventes abastecem mercados concentrados no Sudeste e
quase sempre encerram a vida atrás das grades. Poucos têm a sorte dos
mais de vinte tucanos e araras apreendidos com traficantes e soltos nos
últimos dias em áreas preservadas de Goiás. Esse comércio criminoso
ganha força pela demanda de zoológicos e colecionadores, petshops e
indústrias, e também para pesquisa, biopirataria e tráfico, no Brasil e
Exterior.
Fiscalização recente de Ibama e Receita Federal encontrou
1.049 animais despachados via Correios em São Paulo, em apenas duas
semanas. Já em zoológicos e circos na China, Tailândia e outros países
asiáticos, há shows onde chimpanzés e orangotangos fantasiados dançam e
andam de patins. Praticamente todos os animais foram capturados
ilegalmente na África e Indonésia. As Nações Unidas estimam que 23 mil
grandes primatas deixaram de viver em ambientes naturais entre 2005 e
2011. Enquanto isso, carne de caça de macacos, pangolins e outros
animais é vendida nas principais capitais da Europa. De 134 passageiros
chegados da África pelo aeroporto de Paris em menos de vinte dias, nove
carregavam 200 quilos de carne de animais selvagens. Outro balanço, em
dois aeroportos suíços, mostrou que um terço da carne apreendida era de
pangolins, pequenos carnívoros e primatas. Além dos danos às espécies e
aos ambientes em que vivem, o tráfico de carne aumenta o risco à saúde
humana pela propagação de doenças.
@ Entre os menores parentes de cachorros e lobos do planeta e vivendo apenas no Cerrado, a raposa-do-campo (Lycalopex vetulus)
está em vias de extinção, por ações humanas. É o que afirmam
pesquisadores da Universidade Federal de Goiás (UFG) que têm monitorado
por mais de uma década o comportamento do animal, dentro e fora de áreas
com proteção oficial. O time descobriu que a maioria das raposas
sucumbe com apenas oito meses de idade e que metade dessas mortes, fora
de Unidades de Conservação, têm influencia humana. “Seja por tiro,
envenenamento ou enterrando a toca com os filhotes, os homens têm
contribuído para o desaparecimento dessa espécie. Existem pessoas que
chegam a mostrar o colar transmissor, afirmando ter matado a raposa que
era estudada”, lamentou Frederico Lemos, professor do curso de Ciências Biológicas da Regional Catalão da UFG. A espécie é apontada como vulnerável no Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção, pois também sofre com atropelamentos, é devorada ou contrai doenças de cães domésticos.
@ Além de estiagens, secas e outros eventos com impactos extremos na
vida humana, as mudanças climáticas têm gerado problemas inesperados
para os animais. Um estudo
com sapos de diferentes regiões da América do Sul revelou que o crânio
dos animais tende a ser mais longo em ambientes secos, e mais comprido
quanto maior a umidade. Já outra análise,
revelou que os anfíbios de terrenos baixos são os mais ameaçados pelas
humores climáticos. Isso porque esses animais já convivem com as
temperaturas máximas que poderiam suportar, enquanto anfíbios de regiões
elevadas podem ser mais resistentes ao aumento das temperaturas.
"Compreender como as espécies respondem às variações do clima é
fundamental para a sua conservação em condições climáticas futuras. No
entanto, para a maioria dos animais e plantas de áreas tropicais, os
dados sobre os limites térmicos críticos das espécies ainda são
limitados", disse Rudolf von May, pesquisador do Departamento de
Ecologia e Biologia Evolutiva da Universidade de Michigan (Estados
Unidos). @ Estudo publicado na revista Landscape and Urban Planning
aponta que quanto mais próximos do natural, mais benéficos à saúde são
os ambientes. Enquanto a maioria das pesquisas compara efeitos da
imersão de pessoas em ambientes urbanos e preservados, a pesquisa da
Universidade de Copenhague (Dinamarca) colocou na balança diferentes
tipos de áreas verdes. As análises
mostraram que a interferência humana nesses espaços reduz os impactos
positivos à saúde mental. Todavia, os benefícios crescem em florestas e
outras áreas bem preservadas e mais ricas em espécies de animais e
plantas. Os pesquisadores ainda não identificaram de forma mais precisa
como isso acontece, mas, de acordo com estudos iniciados na década de
1980 sobre como a mente das pessoas reage a diferentes configurações,
esses espaços ampliam um sentimento de integração e fascinação pelo meio
ambiente, provocando relaxamento.
@ Muitas vezes adornando guloseimas em festas badaladas, o camapu
vem sendo testado para o desenvolvimento de medicamentos contra a
leishmaniose e doenças que afetam o funcionamento do cérebro.
“Descobrimos que tanto o extrato aquoso da planta quanto a substância
purificada apresentam atividade neurogênica, ou seja, estimulam o
crescimento de neurônios”, explica Milton Nascimento, professor e membro
de um grupo ligado à Universidade Federal do Pará que pesquisa a
espécie desde 2011. Segundo ele, a substância extraída da planta, típica
da Amazônia, poderá melhorar raciocínio e memória e até induzir o
nascimento de neurônios, ajudando, por exemplo, no tratamento de
pacientes depressivos. “Isso é uma coisa fantástica! O mundo vem
buscando drogas capazes de induzir o crescimento neuronal”, comemorou o
professor ao Jornal da Universidade Federal do Pará.
Empresas
devem desenvolver boas práticas ambientais. Mas cabe ao consumidor
cobrar isso delas. Não é simples. O peso da vigilância ecológica não é o
mesmo para consumidores mais ricos e mais pobres. A preocupação
ambiental também varia de acordo com a situação econômica do país e o
desafio de cada um para ajustar as finanças da família. É o que explica
Claudio Felisoni, coordenador-geral do Programa de Administração de
Varejo da Fundação Instituto de Administração e professor da Faculdade
de Economia e Administração da Universidade de São Paulo.
ÉPOCA
– Com as mudanças climáticas é necessária a adoção de padrões de
produção e consumo sustentável. O que isso significa no cenário mundial
para países desenvolvidos e subdesenvolvidos?
Claudio
Felisoni – Cobrar dos menos favorecidos um comportamento semelhante
àquele que os mais abastados têm condições de ter é incoerente. As
coisas não são assim. Infelizmente, não só a economia brasileira, como a
mundial têm uma distribuição muito desigual com relação aos benefícios
do desenvolvimento econômico. Para que se possa colocar essas questões
ambientais em patamar de importância em que efetivamente merecem estar,
presentes no cenário global, é preciso ter uma sociedade com
distribuição mais justa de riquezas. Até porque nós todos habitamos o
mesmo planeta. Isso significa que países mais desenvolvidos e regiões do
Brasil mais ricas precisam suportar o ônus, custo gerado nesse processo
de ajuste, maior. Desse modo, é possível integrar os menos favorecidos
num esforço conjunto de preservação.
ÉPOCA – O senhor acredita que a crise econômica deve acentuar a crise ecológica?
Felisoni
– Embora a preocupação com sustentabilidade seja algo plural, ela tem
uma incidência expressivamente maior em regiões com renda familiar mais
alta do que nas regiões menos abastadas. Acredito que tenha uma razão
justificada, porque, onde falta o pão, todos se preocupam em saciar as
necessidades básicas da humanidade, como comer, morar, e pouco se evolui
além disso. Como nós estamos numa sociedade com um padrão de renda
altamente desigual, desigual é também a preocupação com o meio ambiente.
Ela é evidentemente algo essencial e importante. Mas essas preocupações
são preteridas relativamente a outras associadas à sobrevivência.
ÉPOCA
– Em sua opinião, já existe no Brasil uma consciência de
sustentabilidade na hora de comprar, consumir e descartar produtos?
Felisoni
– Não, acho que não. Aqui no Programa de Administração de Varejo
[Provar] da Fundação Instituto de Administração [FIA], nós fizemos um
trabalho que não é exclusivamente relacionado à questão de consumo
verde, mas tem a ver com comportamento de compra dos indivíduos,
particularmente no que diz respeito às opções de compra de produtos
piratas. Embora tenha uma dimensão específica, nos remete a um
pensamento mais global no que diz respeito às escolhas de compra dos
indivíduos. No levantamento, 44% dos que responderam à pesquisa costumam
comprar em comércios alternativos, camelôs, pirataria, entre outros.
Além disso, 91,7% dos entrevistados responderam que o motivo que os
levava à escolha por comprar nesse tipo de comércio era o preço mais
baixo. Claro que existem também questões culturais, mas há aspectos
relacionados às condições de vida dos consumidores. Em países com renda
baixa, obviamente a questão de preço tem um peso maior.
ÉPOCA – Podemos constatar que o consumidor prefere marcas e empresas que investem em responsabilidade socioambiental?
Felisoni
– O papa João XXIII costumava dizer que para evangelizar era preciso
que primeiro a necessidade básica de alimentação tivesse sido atendida. É
preciso que se tenha pão. Sem pão não adianta falar de outras coisas
mais elevadas, porque não vai ser relevante para os indivíduos. Então, à
medida que se vai evoluindo na pirâmide social, os objetivos e as
preocupações vão se tornando um pouco mais transcendentes, mais amplos.
Nos níveis mais básicos dessa pirâmide, a sociedade também é mais básica
na forma de pensar.
ÉPOCA – O senhor acha que a consciência socioambiental dos consumidores tem algum impacto no comportamento das empresas?
Felisoni
– Sem dúvida. Existe um trabalho de Michael Porter que discute o
desenvolvimento dos países e a vantagem competitiva das nações. Um dos
fatores que influenciam essa vantagem é o nível de qualificação da
população. Quanto mais qualificada for a demanda, mais atentas estarão
as empresas em dar respostas. O nível de qualificação da demanda impõe
para as empresas um padrão de exigência maior. Por exemplo, no Brasil
nós não ligamos em comprar bananas com manchinhas pretas. Em outros
lugares, a mesma banana pode ser rejeitada. E o que é preciso para
produzir uma banana que não tenha pintinhas pretas na casca? É preciso
certos cuidados e procedimentos que não são tomados onde a banana com
pintinhas é aceita. Então, à medida que se tem uma demanda menos
exigente, com preocupações menos intempestivas, as respostas também
serão menos orientadas para questões importantes. Além disso, o ranking
das prioridades dos indivíduos também é diferente em países mais ou
menos desenvolvidos.
ÉPOCA – Quais são os temas de maior preocupação dos consumidores ao escolher os produtos que serão comprados?
Felisoni
– De modo geral, eu diria que hoje há uma preocupação muito maior com
relação às questões ambientais do que 15 anos atrás. Mas, ao relacionar
essas inquietações num ranking, certamente a maior relevância para o
consumidor é o custo-benefício dos produtos, principalmente o preço.
ÊPOCA – O engajamento socioambiental das empresas gera valor ao olhar do consumidor?
Felisoni
– Sem dúvida. Mas, em contrapartida, empresas que investem pesado em
imagem verde já constataram que o emprego dos recursos não era
proporcional aos resultados na receita. Isso não significa que devam
parar de fazer, pois as empresas são construídas para o futuro.
Investimentos são feitos a longo prazo e a curto prazo. Acredito que
hoje consumidores que estão economicamente confortáveis observam sim a
procedência dos produtos, como a responsabilidade socioambiental, mas de
uma forma geral isso não acontece. Ainda mais em tempos de crise.
ÉPOCA – Em sua opinião, qual a importância do Prêmio ÉPOCA Empresa Verde?
Felisoni
– Podemos dizer que existem dois mundos, o empírico, da nossa
experiência direta, e o dos símbolos. Uma coisa é aquilo que se pensa, e
para transmitir aquilo que se pensa são necessários os símbolos, o
português que falo para responder a esta entrevista, por exemplo. Os
símbolos são agentes motores de comportamento, são bastante
significativos para o indivíduo que vive em comunidade, são como os
mitos para sociedades antigas. Então prêmios, cursos, programas de
televisão são absolutamente fundamentais para que a consciência
ambiental não só esteja presente, mas também se amplie.
ÉPOCA – Como os consumidores podem avaliar quais empresas são mais atuantes nas questões de responsabilidade socioambiental?
Felisoni
– A empresa precisa dizer isso. Algumas delas são mais competentes
nesse aspecto. Outras, por sua vez, não são tão bem-sucedidas nessas
ações. O marketing tem um papel absolutamente essencial. Por outro lado,
vejo que também existe muita coisa falsa, empresas que vendem uma
imagem que não corresponde àquilo que acontece de verdade. Acredito que
esses investimentos são importantes, que valorizam a marca, mas não
entregam resultados imediatos. Acho muito bonito falar que a empresa tem
programas ambientais, que precisa se preocupar com o hábitat comum, mas
é fundamental que nós tenhamos uma consciência pragmática daquilo que é
possível ser feito.
ÉPOCA – As empresas estão realmente
preocupadas em desenvolver boas ações ambientais ou só as desenvolvem
para melhorar a imagem junto aos consumidores?
Felisoni –
Empresas existem para gerar lucro, e para isso desenvolvem um conjunto
de ações para produzir resultados. Quando um empresário abre uma
padaria, o objetivo dele é ganhar dinheiro. Para isso ele precisa
oferecer um pão quentinho, uma manteiga deliciosa, oferecer leite
fresquinho entre outros itens na prateleira. Não podemos confundir os
meios com os fins. Quando uma instituição faz uma ação de benevolência,
no fundo ela quer valorizar a própria imagem. Isso é positivo, não é
ruim. Não se pode esperar da empresa a ação da benemerência pela
benemerência. A empresa é feita e age na busca por resultados.
Precisamos entender que essa é a função fundamental das empresas e criar
incentivos e controle para que a direção de suas ações estratégicas
sigam ao encontro dos objetivos da sociedade.