domingo, 27 de março de 2016

Águas da Mantiqueira abastecem a região mais populosa do país

http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2015/09/aguas-da-mantiqueira-abastecem-regiao-mais-populosa-do-pais.html

Serra tem características como clima e tipo de rocha.
Fatores transformam a região em fonte de água pura.

Nélson AraújoSão João da Boa Vista, SP
Conhecido como 'país da Mantiqueira’, a serra que fica na região Sudeste, na área brasileira mais populosa, entre Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro, faz parte Mata Atlântica, mas em uma situação bem particular por causa da altitude, que pode chegar a quase três mil metros. São as chamadas terras altas, com clima diferente e ecossistemas classificados como floresta montana e altamontana. A região abriga uma riqueza fundamental.


O nome Mantiqueira vem dos índios. Falavam amantikir e mantiquira, que tem traduções diversas, mas todas ligadas à água.



É a “morada das nuvens”, “abrigo das nascentes”, “serra que chora”. Há muito tempo se sabe que a serra é uma imensa caixa d´água, de onde brotam inúmeros rios importantes como o Aiuruoca, o Rio Grande, formador do Paraná; escorrem afluentes do Paraíba do Sul, que vai para o Rio de Janeiro; e, exemplo mais momentoso, o Jaguari, o principal veio do Sistema Cantareira, que teve que ser explorado até o nível do volume morto para garantir o abastecimento da capital paulista.


“Quem mantém a floresta viva não precisa do volume morto”. 


Este é o lema de Extrema, Mantiqueira de Minas Gerais, de onde escoam as nascentes do Rio Jaguari, que abastece boa parte da população de São Paulo. Extrema foi o primeiro município brasileiro a patrocinar a restauração florestal em topo de morro, ponto de recarga das águas nas montanhas. Uma turma planta espécies nativas em um pasto entre dois fragmentos de mata. Em pouco tempo, a clareira estará coberta de árvores novamente, recompondo a floresta original.


O programa de conservação de água coordenado há dez anos pelo biólogo Paulo Henrique Pereira, secretário de Meio Ambiente de Extrema, virou modelo mundial e já recebeu premiado da Organização das Nações Unidas – ONU. “Nós entendemos o agricultor como produtor de água e remuneramos ele por isso”, diz.


Com modesto apoio governamental federal e estadual de Minas Gerais, sem nenhuma ajuda de São Paulo, contando mais com recursos do município e de ONG, Extrema já conseguiu recuperar sete mil hectares com o plantio de um milhão de árvores.


O promotor aposentado Jordão Nunes recebe como produtor de água R$ 1,8 mil por mês.


De uma área de 109 hectares, tem 82 reflorestados. Em 20 anos, a vazão das vertentes aumentou 20 vezes. “Quando eu adquiri o imóvel eram três mil litros por hora. Depois de cinco anos, eu mensurei a vazão e constatei 28 mil litros. Agora, eu estimo 60 mil litros por hora”, diz.


Pelos critérios da ONU, o tanto de água que brota na propriedade de Jordão Nunes dá para atender cerca de dez mil pessoas, população de um bairro inteiro em São Paulo, por exemplo.


A experiência de Extrema se insere em um quadro de toporeabilitação. A Mantiqueira já foi intensamente explorada nos últimos séculos. Mas a situação já foi muito pior. Edgar Andrade Júnior é gestor de um conjunto de unidades de conservação que tem o nome de Mosaico Mantiqueira. “A grande importância é não ter fronteiras. Estamos em três estados ao mesmo tempo”, diz.


O Mosaico Mantiqueira é formado por vários tipos de unidades de conservação federais, estaduais, municipais e mais RPPNs, as reservas particulares. Há, por exemplo, as Áreas de Preservação Ambiental – APAs. Tem a APA Mantiqueira, a APA Fernão Dias e assim por diante.


Ao todo, o mosaico abrange 38 municípios e ocupa uma área de 730 mil hectares. Deste quadro, é possível ver a evolução da Floresta Nacional de Passa Quatro – Flona. O álbum de retratos dos anos 40 e 50 mostra que as matas nativas já tinham sido toradas e as rochas estavam aparentes. Hoje, a Flona é um território recuperado. Nele se destaca a araucária, pinheiro que representa não só o Paraná, Santa Catarina e o Rio Grande do Sul, mas, também as terras altas da Mantiqueira. Estima-se que atualmente a cobertura de vegetação nativa na Mantiqueira seja 30% maior que quatro décadas atrás. A fauna agradece.


A Flona fica aos pés da serra fina, onde se localiza o ponto mais alto da Mantiqueira. A Pedra da Mina, com 2.797, fica ao lado do segundo ponto mais alto: o Pico das Agulhas Negras, já dentro do Parque Nacional de Itatiaia, cujo cenário convida a uma viagem no tempo.


A formação da Serra da Mantiqueira foi um fato geológico de impacto mundial. Resultado da acomodação dos continentes primordiais ao redor do planeta. “Isso aconteceu há mais de três bilhões de anos, nos primórdios da evolução da crosta terrestre. Naquela época, a Terra ainda em fogo começou a formar pequenos continentes. Esses continentes se chocaram formando um único continente que chama-se Gondwana. Neste choque formou-se uma cordilheira de montanha coincide hoje com a linha litorânea do Brasil”, explica doutor em geologia Newton Litwinsk.


Segundo o professor Litwinski, quando os continentes começaram a se separar, há cerca de 900 milhões de anos, essa cordilheira ancestral ficou no ponto de ruptura entre o que veio a ser a África e a América do Sul. Era do tamanho do Himalaia, dos Andes hoje. Passava dos sete mil metros de altitude. Muito tempo depois, há cerca de 60 milhões de anos, após vários soerguimentos, a cordilheira se partiu em duas dando origem, de um lado, à serra do mar; e, do outro, à serra da Mantiqueira.


As rochas são de tipos diversos, mas o conjunto geológico tem uma característica própria: ele é trincado. Facilmente, nas pedras expostas, é possível ver as fraturas. Isso ocorre também dentro das montanhas. De modo que quando chove a água se infiltra rápido. Mas, a caixa d´água que é a Mantiqueira é como se fosse uma caixa furada. Como dizem os especialistas, é um aquífero fraturado. Por um lado, isso pode ser ruim. É um depósito que se esvazia rápido. Por outro, confere à água da Mantiqueira uma qualidade única. É uma água jovem, que está sendo constantemente renovada.


O produtor de leite Jairo Costa é um dos vizinhos da Flona, do Picu, da Pedra da Mina e também uma referência no município de Passo Quatro. Mesmo aos 93 anos acorda às 5hs para tirar leite e anda parte do dia a cavalo percorrendo os 800 hectares de pasto que formou. Ele é tido como exemplo de respeito à serra: manteve matas nativas em mais de 30% das terras dele muito antes que qualquer lei obrigasse.


Leia tambem: http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2016/02/serra-da-mantiqueira-e-grande-caixa-dagua-do-sudeste.html?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=g1

É inteligente extinguir os sapos?


A natureza pode suprir todas as necessidades do homem, menos....

Sobre ávores e poemas.

"Árvores são poemas que a terra escreve para o céu. Nós as derrubamos e as
transformamos em papel para registrar todo nosso vazio."... Frase de Khalil Gibran.

Estamos eliminando os predadores naturais do mosquito da dengue.Isso é ser racional?

Por favor, comportem-se como animais!

A dor dos animais também é nossa

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"Este é o projeto universal. Nenhum animal nasce para estar privado da liberdade atrás de barras de ferro, preso por telas de arame, cordas, correntes. Toda algema posta no corpo de um animal inocente é um crime contra a animalidade. O que não queremos que nos façam, jamais deveríamos ter autorizado ou compactuado para que o fizessem a qualquer outro animal. Animastê!" [Dra. Sônia T. Felipe]



O confinamento de animais em celas ou em ambientes que não sejam seu habitat natural para serem expostos e exibidos para o entretenimento de nós, humanos, é tão criminoso quanto prender um inocente atrás das grades sem lhe dar nenhuma chance de se defender ou escapar.

Contudo, essa triste realidade está para mudar, pelo menos, para os animais que vivem nos zoológicos da Costa Rica.


Em uma atitude pioneira e condizente com o respeito que os animais merecem, o país ordenou que todos os animais fossem libertados dos zoológicos no último dia 09.


É claro que tal liberação não irá ocorrer imediatamente, mas nos próximos dez anos, conforme uma lei, em vigor, no país, que autoriza o funcionamento dos zoológicos por um período máximo de dez anos.


Depois disso, todos os animais serão encaminhados para santuários, cujos ambientes se aproximem ao máximo possível de seus habitats naturais e, assim, poderão viver em condições melhores e saudáveis. 


Quanto aos animais que não conseguirem se adaptar sozinhos em ambiente natural, estes terão cuidado especial. As instalações de resgate e refúgio serão responsáveis pelo tratamento.


Essa bela iniciativa deveria ser seguida e usada como exemplo em todos os países, afinal, nossa interação com os animais deve se dar de uma forma positiva e não os trancafiando e os impedindo de levar suas vidas de forma natural.

A ganância e falta de respeito transformou animais em atrações, em objetos! 

Muitas vezes, esquecemos que eles são capazes de sentir dor!

Podemos citar o caso de mamíferos marinhos mantidos em cativeiros em grandes parques aquáticos e utilizados unicamente para gerarem milhões de dólares como se fossem coisas e não seres sencientes. Já é sabido que golfinho e baleias vivem muito menos em cativeiro do que animais que vivem livres, pois sofrem de estresse e diversas doenças por serem mantidos presos!

No Brasil, podemos citar as acusações de maus tratos contra os animais pelo Zoológico de Brasília, como a falta de alimentação apropriada e a administração de remédios vencidos aos animais.

Outro modo cruel de exploração dos animais é o circo, onde eles são mantidos praticamente o tempo inteiro em jaulas, são mal tratados e, na maioria das vezes, não recebem os cuidados e alimentação adequada.

Tudo isso nos leva a um questionamento muito simples: Como podemos ter uma sociedade justa e igualitária entre nós, humanos, se ainda tratamos os animais desse jeito? Se fechamos nossos olhos para os maltratos que sofrem diariamente? Quando somos nós quem pagamos para vê-los nessas condições absurdas? Que os tratamos como objetos e fonte de riqueza?

Para tratarmos uns aos outros de forma respeitosa e enxergamos a dor deles, precisamos enxergar a dor de todos, inclusive dos animais, como se fosse nossa.

Carolina Salles é Mestre em Direito Ambiental, ativista animal.

Fernanda Favorito é Graduanda em Direito, Especialista em Gestao Empresarial e Mestre em Hospitalidade.

Ao ritmo da natureza.

https://www.facebook.com/associacaoparkwayresidencial/


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Nível dos oceanos pode aumentar mais rápido do que o previsto, segundo cientistas



mudanças climáticas

Para estudo liderado por James Hansen, em 50 anos poderemos ver tempestades com potência nunca vista em 118.000 anos e elevação das águas em ″vários metros″


- VEJA - 23/03/2016

Esforços para conter as emissões de gases de efeito estufa e limitar o aquecimento atmosférico a até 2º Celsius até 2100 não serão suficientes para evitar uma catástrofe

Cientistas sugerem que o nível dos oceanos deve aumentar "vários metros nos próximos 50 anos", o que colocaria cidades costeiras em perigo iminente de inundação. O estudo, publicado na última terça-feira na revista científica europeia Atmospheric, Chemistry and Physics, alega que os esforços para conter as emissões de gases de efeito estufa e limitar o aquecimento atmosférico a até 2º Celsius até 2100 não serão suficientes para evitar uma catástrofe.

De acordo com o líder da pesquisa, James Hansen, da Universidade de Columbia e ex-pesquisador da Nasa, sem uma redução dramática da emissão de gases de efeito estufa, a população mundial "chegará a um ponto sem retorno". Hansen é um famoso pesquisador que, em 1980, foi um dos pioneiros a alertar o mundo sobre os perigos das mudanças climáticas.

A equipe de pesquisadores americanos utilizou modelagens de dados climáticos, informações sobre o histórico do clima ao redor do globo e observações modernas dos oceanos e mantos de gelo para compreender o derretimento das calotas na Groenlândia e na Antártica. Isso possibilitou que os especialistas projetassem um cenário futuro: alterações na circulação de águas frias e quentes no Atlântico permitiriam o aumento dos oceanos em décadas, e não em séculos, como previsto consensualmente pelos cientistas até agora. De acordo com o pesquisador, os estudos realizados anteriormente não utilizaram métodos que levassem em consideração a resposta dos oceanos à correlação entre o aumento da temperatura e do nível dos mares.

Hansen alerta ainda que, junto ao aumento dos oceanos, no futuro poderemos ver uma maior discrepância entre as temperaturas de trópicos e polos. Isso permitiria tempestades de potência nunca vista desde o último período interglacial, há 118.000 anos. Mesmo que a pesquisa não seja um consenso, ela reabre o debate sobre a inundação de cidades costeiras (assunto levantado há alguns anos) utilizando computadores mais tecnológicos e com modelos mais sensíveis do que no início dos anos 2000.

A frágil saúde dos rios tem um recado sério para o Brasil


Domingo, 27 de Março de 2016

Dia Mundial da Água



Vanessa Barbosa - EXAME.com - 22/03/2016
 
Rafael Pacheco/Prefeitura de Pirapora do Bom Jesus/Divulgação
Poluição: espuma é vista em trecho do Rio Tietê em Pirapora do Bom Jesus, em 23.06.2015.


Apesar do complemento "básico" no nome, o saneamento é um gargalo histórico no Brasil e nem mesmo a grave crise hídrica de 2014 conseguiu mudar esta sina. Uma abrangente pesquisa da ONG ambientalista SOS Mata Atlântica divulgada neste 22 de março, Dia Mundial da Água, comprova que pouco se tem feito para preservar este bem essencial à vida lá na sua origem - os rios, córregos e lagos do país.

O levantamento mediu a qualidade da água em 289 pontos de coletas distribuídos em 76 municípios de 11 estados brasileiros e do Distrito Federal e constatou que nada menos do que 36,3% dos pontos analisados apresentam qualidade ruim ou péssima.

Outros 59,2% estão em situação regular, o que significa um estado de alerta. Do total, apenas 13 pontos foram avaliados com qualidade de água boa (4,5%). Nenhum, porém, foi avaliado como ótimo.

Os dados da pesquisa foram coletados entre março de 2015 e fevereiro de 2016, um período marcado por fortes chuvas, e comparados aos resultados da pesquisa anterior, de março de 2014 a fevereiro de 2015, quando as regiões Nordeste e Sudeste enfrentaram uma grave estiagem.

"Buscamos essa comparação para ver como como os picos climáticos impactam na qualidadde da água e no controle de poluentes. Existe uma percepção de que as chuvas aumentam a capacidade de autodepuração dos poluentes nos rios. Mas a gente tem notado que, nos últimos anos, as chuvas têm influenciado negativamente a qualidade da água em regiões urbanas, principalmente nas áreas metropolitanas, como São Paulo", explica Malu Magalhães, coordenadora da Rede das Águas da Fundação SOS Mata Atlântica.

Neste ano, a cidade de São Paulo perdeu dois pontos que, até 2015, apresentavam qualidade de água boa, localizados em áreas de manancial no Parque dos Búfalos (Represa Billings) e em Parelheiros (Represas Billings/Guarapiranga).

O que mudou

Na comparação em todo o país, 125 pontos de coleta monitorados apresentaram tendência de comprometimento da qualidade da água, com leve piora nos indicadores. Houve ainda um aumento dos pontos com qualidade ruim de 41,6% para 47,2% e apenas 3,2% dos rios seguem apresentando qualidade de água boa.

Falta de tratamento de esgoto, lançamento ilegal de efluentes industriais e desmatamento associado a ocupações irregulares e a mudanças no uso do solo próximo a mananciais são as principais causas de poluição das águas e fontes de graves doenças de veiculação hídrica, como diarréia, hepatite e cólera.

Diante de números tão preocupantes, o estudo assinala o papel fundamental do cuidado com o meio ambiente natural para a garantia de água de boa qualidade. Boa parte dos pontos (4,5%) que se encaixaram nessa categoria estão localizados em áreas protegidas e que contam com matas ciliares preservadas.

Em contrapartida, nas áreas com pouco cobertura verde, como a Cantareira, que possui apenas 20% de vegetação remanescente, as fortes chuvas aumentam as cargas difusas de poluição, como lixo, material particulado de veículos diesel e a gasolina, sedimentos, entre outros.

"Temos aí um alerta para as autoridades de que as chuvas não resolvem o problema da poluição. Mudar esse quadro exige que o saneamento entre para as prioridades dos gestores públicos", aponta Malu.

O tamanho do desafio

Em um país onde metade da população ainda não tem esgoto coletado em suas casas e cerca de 35 milhões de pessoas nem sequer têm acesso a água tratada, tal ambição pode parecer fadada ao fracasso.

Historicamente, o setor de saneamento sempre foi visto como uma espécie de patinho feio da infraestrutura, e o estudo comprova este descaso.

O próprio Plano Nacional de Saneamento Básico postergou a universalização do saneamento no país para 2033 - sendo que antes o prazo era até 2020 - em virtude da falta de investimentos no tratamento de esgoto e para acabar com os lixões nos municípios.

De acordo com a especialista da SOS Mata Atlântica, esses indicadores reforçam a importância da campanha "Saneamento Já", lançada pela ONG com o objetivo de engajar a sociedade em uma petição pela universalização do saneamento e por água limpa nos rios e praias brasileiras.

"As pessoas não associam a questão da saúde ao saneamento, coleta de esgoto e de lixo e acesso à agua tratada. Só a mudança de mentalidade vai transformar o saneamento em prioridade" diz. "Os rios são espelhos das políticas públicas, se a saúde deles vai mal, alguma coisa não está sendo feita", alerta.

É fato que o cenário econômico desfavorável e os cortes nos gastos públicos do ajuste fiscal devem reduzir os investimentos no setor, mas a implementação de projetos de melhoria enfrentam um obstáculo maior: a má gestão.

Um levantamento recente do Instituto Trata Brasil, ONG que faz estudos sobre saneamento, mostra que a burocracia somada à problemas de gestão ajudam a retardar o avanço do setor por aqui.

Do total das 337 obras de água e esgoto do PAC monitoradas pela ONG, apenas 29% estão concluídas, 15% em situação normal e 52% estavam em situação inadequada (sendo 20% paralisadas, 17% atrasadas e 15% não iniciadas). Talvez só mesmo uma ampla demonstração de insatisfação popular mude esse quadro.

Keep calm and be a raccoon!


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We could learn a thing or two from animals
Follow - Animals Are Awesome

Hotel chileno.Arquitetura muito interessante.


Associação Park Way Residencial's photo.

Pestinhas!!


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20 hrs ·
Adorable animal thieves

Para de pegar no meu pé!


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8 hrs ·
We all need a Panda in our life.

Bugs Bunny!





16 hrs ·

Ótima forma de evitar o atropelamento da nossa fauna.

Associação Park Way Residencial shared Freaking Awesome Nature's photo.
Published by Adriana Nobre Ribeiro Da Luz Guimarães

Voce sabe o que é assoreamento?

Associação Park Way Residencial added a new photo.
Published by Adriana Nobre Ribeiro Da Luz Guimarães

Managing Natural Resources in an Era of Climate Change

Posted by: lisaparavisini | December 26, 2012


guyana_forests_640
Imagine Guyana and Dominica without forests and rivers, or Antigua, Barbados and St. Lucia without beaches, Desmond Brown writes in this article for the Inter Press Service.

Atherton Martin, a conservationist and former minister of agriculture in Dominica, says climate change should be forcing Caribbean countries to take a hard look at how they are managing their natural resources, lest they eventually disappear.


“What the climate change principles tell us is that basically when your natural resource systems are debilitated, weakened or destroyed by climate change, your economy is thereby destroyed,” he told IPS.

But all is not bleak. Martin believes climate change could potentially benefit the Caribbean in two ways – firstly, by forcing a change in mindset where countries take the lead instead of simply reacting; and secondly, by allowing governments to build stronger economies by accessing millions of dollars in climate change funding.

He pointed to Guyana’s push to become a low carbon economy, noting that it has already drawn down more than 70 million dollars from carbon credits on just 10 percent of its forest systems.

“They expect to draw down a total of over 250 million dollars over the next year and this is a deal made on carbon credits and sequestration valuation with just one country, Norway,” Martin said.

In July 2009, Guyana launched a low carbon strategy aimed at promoting economic development, while at the same time combating climate change.

At the launch, then President Bharrat Jagdeo called for a platform on which developing countries like Guyana are not seen as mere recipients of aid, but as equal partners in the search for climate solutions.

A low carbon economy is one where economic activities are geared to reduce the amount of carbon dioxide that would otherwise go into the atmosphere, and where other activities and lifestyles seek to minimise the effects of climate change.

About 80 percent of Guyana’s forests, or some 15 million hectares, has remained untouched over time. An expert study commissioned by Guyana estimates that the country would earn some 580 million dollars annually if it were to engage in economic activities that could lead to the destruction of the forests, but the economic value to the world, if these same forests were left standing, would be equivalent to 40 billion dollars.

Jagdeo has described Guyana’s forests as a global asset, home to at least 8,000 plant and animal species that make it one of the most biodiverse areas in the world. The forests also act as a sink to absorb carbon dioxide, one of the greenhouse gases that contribute to global warming.

With the right low-deforestation economic incentives, Guyana would avoid emissions of 1.5 gigatonnes of CO2 a year.

Earlier this year, the Inter-American Development Bank (IDB) approved an institutional strengthening project for Guyana’s Low-Carbon Development Strategy. The approval means that nearly six million dollars will flow to Guyana for implementation, following an initial sum of 1.06 million dollars released to the country from Norway for preparatory work.

Guyana’s REDD+ (Reducing Emissions from Deforestation and Forest Degradation) Investment Fund, dubbed GRIF, was established in October 2010 in order to fund projects of the country’s low-carbon strategy.

The project will strengthen the technical and administrative capacity of those institutions responsible for implanting the strategy, and develop an MRV (Monitoring, Reporting and Verification) system on a national level.

The partnership between Norway and Guyana is the second-biggest REDD+ partnership in the world, according to the Guyanese government.

Martin pointed out that there are arrangements with the World Bank, the Organisation of American States (OAS), other financial institutions and the United Nations that could allow Caribbean countries to earn financing as a result of their climate change resilience activities.

“They could value their natural resources on the basis of their sequestration of CO2 and then convert that sequestration property into hard cash, as Guyana is doing, or convert it into expanded negotiating room on debt reduction and expanded negotiating room on getting more concessionary loans,” he said.

President and founder of the Dominica-based Waitkbuli Ecological Foundation, Bernard Wiltshire, an attorney, agrees that a new way of thinking is necessary.

He told IPS that Caribbean countries now need to build “appropriate industries” and get involved in “the right kind of tourism”, for example.

“Dominica could have a tourism industry that could far outstrip Antigua. Antigua has the sun, sand and sea and so on, but Dominica has the sea and in addition to that it has a lot more than Antigua,” Wiltshire said.

“Everybody is saying sun, sand and sea are what you need for tourism and are ignoring nature tourism, adventure tourism, heritage tourism and wellness tourism,” he said.

“These things are growing. Just slouching, drinking rum under a palm tree – that is going out of fashion. The tourism industry in the Caribbean is going downhill because we are competing with the larger countries. Tourists are going farther afield, they want more adventurous things,” Wilshire added.

He pointed to Southeast Asia and the jungles of Burma as new hotspots, adding that “Dominica has its own Caribbean jungle right here” and could attract thousands of people who are looking for a jungle adventure.

Martin lamented that a region like the Caribbean, with so many extraordinary opportunities, has such financially strapped economies.

“You have countries with national annual budgets of 600 million dollars. If you can draw down in a year or two years half of that or even more from converting the silent work of your natural systems into hard dollars from the international financial community, you are home free,” he told IPS.

He said that the Caribbean could very rapidly turn itself around purely on the basis of taking that climate-resilient look at its natural systems by understanding how vulnerable it is and hence how vital it is to reorganise the way in which it manages its natural resources.
“The expertise is available to you to do the calculations that would get the rest of the world to finally begin to reward you for conserving your forests, conserving your reefs, conserving your water systems and so on,” Martin said.

“That’s a no-brainer and climate change is just begging the question. It’s saying to us, ‘hey guys, you have an option, and guess what, for once this option is to the advantage of small islands like ours’,” he added.

For the original report go to http://www.trust.org/alertnet/news/guyana-hits-paydirt-on-low-carbon-development-path