quinta-feira, 16 de março de 2023

Pesquisa revela que população de Angra dos Reis se diz favorável ao uso da energia nuclear

 

Pesquisa revela que população de Angra dos Reis se diz favorável ao uso da energia nuclear

Realizada pela Eletronuclear, pesquisa revela que 71% dos moradores da cidade de Angra dos Reis são favoráveis ao uso da energia nuclear para geração de eletricidade.

Pesquisa revela que população de Angra dos Reis se diz favorável ao uso da energia nuclear

Realizada pela Eletronuclear, pesquisa revela que 71% dos moradores da cidade de Angra dos Reis são favoráveis ao uso da energia nuclear para geração de eletricidade.

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Redação Defesa em Foco

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16 de março de 2023 09:30

Nuclear Communication revela pesquisa sobre percepção da população de Angra dos Reis em relação ao uso de energia nuclear


 Divulgação Eletronuclear/Abdan

A Eletronuclear revelou durante o evento Nuclear Communication 2023, realizado nesta terça-feira, na sede da Fecomércio, no Rio de Janeiro, uma pesquisa realizada em janeiro deste ano em que 71% dos moradores da cidade de Angra dos Reis são favoráveis a utilização da energia nuclear para a geração de eletricidade. O estudo foi apresentado pelo superintendente de Comunicação Institucional da Eletronuclear, Marco Antonio Alves, durante o painel “Engajamento, Sociedade e Inovação”. Também participaram desta mesa de debates a gerente do Departamento de Comunicação Integrada, Juliana Rezende, a chefe da Assessoria de Responsabilidade Socioambiental da Eletronuclear, Ana Beatriz Julião, e a Coordenadora Regional das Indústrias Nucleares do Brasil (INB), Jane Santos.

Durante o processo de elaboração da pesquisa foi detectado que um dos fatores que ampliam a aceitação da população que vive no entorno da central nuclear de Angra dos Reis é a percepção do impacto positivo causado pelas usinas na economia local do município, com o surgimento de novos comércios, geração de emprego e moradias para atender a demanda de funcionários que se estabeleceram na usina, além do impactos sociais causados na comunidades ao redor da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA), como pontua Marco Alves:

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“Entre os fatores positivos percebidos pela população, estão o impacto econômico que as usinas causam na região, gerando mais empregos. Além disso, é importante mencionar também os impactos sociais com os investimentos realizados pela Eletronuclear, com os trabalhos feitos com as comunidades e circunvizinhanças”, detalhou.

Frente Parlamentar

Para reforçar as pautas legislativas do setor, entre os convidados estava o deputado federal, Júlio Lopes, líder da frente parlamentar nuclear, grupo que aguarda atingir 198 assinaturas para ser formalizado. Até o momento foram obtidas 173 assinaturas.

A Frente pretende garantir a continuidade do programa de energia nuclear no país, incentivada no início do governo passado, mas que, segundo o deputado Júlio Lopes, foi desmobilizada nos seis meses finais pelo então ministro de Minas e Energia Adolfo Sachsida:

“O Brasil deve instalar mais uma usina nuclear onde já estão instaladas Angras 1, 2 e 3, porque já tem licença prévia, e mais uma no Nordeste”, disse Lopes no evento.

O deputado elogiou também a organização do evento, a qual disse ser necessária para a divulgação de um tema muito importante é que precisa ser disseminado pela sociedade civil como algo positivo:

“É um tema que precisa muito do entendimento da população e da mídia, temos poucos jornalistas especializados nessa área e pouca compreensão da população a esse respeito. Então, esse evento é o início de um processo de melhor comunicação da área nuclear. Quero louvar a iniciativa e dizer que fiquei muito surpreso com a qualidade dos painéis e de todos que aqui se apresentaram, mas sobretudo, com essa ideia de tornar a comunicação mais fluída, mais fácil e de melhor interação entre todos os agentes da comunicação. É preciso que a sociedade compreenda o benefício que a energia nuclear pode trazer para vida delas e ao desenvolvimento do país”, concluiu.

Participaram dos debates a gerente do Departamento de Comunicação Integrada, Juliana Rezende, a chefe da Assessoria de Responsabilidade Socioambiental da Eletronuclear, Ana Beatriz Julião, e
Divulgação Eletronuclear/Abdan

O evento

O Nuclear Communication é um evento voltado para jornalistas e influenciadores com foco no setor nuclear, e tem como objetivo abrir espaço para a reflexão e discussão sobre como a comunicação assertiva, que facilita e amplia o acesso de informações para a sociedade, pode impactar positivamente no rumo da tecnologia nuclear no Brasil.  

O primeiro painel da conferência abordou a disseminação de fake news sobre a fonte nuclear e a gestão de crises de imagem. A mesa de debate foi composta apenas por mulheres: Jaqueline Viana (Comunicação WiN Brasil), Valéria Pastura (chefe do setor de capacitação do Instituto de Engenharia Nuclear), Inayá Lima (Coordenadora de Pós-Graduação em Engenharia Nuclear da UFRJ), Ana Carolina Hilderbrandt (Especialista em comunicação integrada/Agência A+) e Rosa Pinto (Gerente de Comunicação Social da INB).

No painel 2 sobre Engajamento, Sociedade e Inovação, os palestrantes foram Marco Antônio Alves (Eletronuclear), Juliana Rezende (Eletronuclear), Ana Beatriz Julião (Eletronuclear) e Jane Santos (INB).

No painel 3, Eliene Silva (LN Assessoria) e Ruan Souza (Rosatom) apresentaram as novidades do setor. Por fim, no painel 4, Giovanna Gallo (MMConex), Ralph Oliveira (Associação Brasileira de Radiofarmácia)Sergio Altino (Rede D’Or), Aleh Bossan (Conselheiro de Empresas e Estrategista de Crescimento e Aceleração de Negócios) e Ana Célia Sobreira (ABDAN) falaram sobre Medicina Nuclear.

 

Escola de Sargentos do Exército será construída em Pernambuco com investimento bilionário e preocupação A área abrange sete hectares de Mata Atlântica, equivalentes a dez mil campos de futebol.

 

Escola de Sargentos do Exército será construída em Pernambuco com investimento bilionário e preocupação A área abrange sete hectares de Mata Atlântica, equivalentes a dez mil campos de futebol.

Por

Marcelo Barros, via Exército Brasileiro

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16 de março de 2023 08:00

 

O Comandante Militar do Nordeste (CMNE), General de Exército Richard, participou de uma reunião nesta terça-feira (14) com o Ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, o Comandante do Exército, Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, e parte da bancada federal de Pernambuco, em Brasília. O encontro teve como objetivo discutir a construção da Escola de Sargentos do Exército no estado e a captação de recursos através de emendas parlamentares para a obra, que tem conclusão prevista para 2034.

O local escolhido para a construção é o Campo de Instrução Marechal Newton Cavalcanti (CIMNC), situado no município de Paudalho, na Zona da Mata pernambucana. A área abrange sete hectares de Mata Atlântica, equivalentes a dez mil campos de futebol. O investimento total na obra será de R$ 1,8 bilhão, com R$ 320 milhões de contrapartida do governo estadual para construção de estradas e infraestrutura no entorno da vila militar.

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Uma base de apoio da futura escola também está em discussão, com a possível doação de um terreno em São Lourenço da Mata, no Grande Recife. A doação precisará ser aprovada pela Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Além disso, questões ambientais estão sendo consideradas antes do início das obras, com a realização de um estudo de impacto ambiental para determinar a melhor área dentro dos sete hectares disponíveis.

O Comandante do CMNE destacou que a reunião faz parte de um trabalho centralizado de Relações Institucionais junto a órgãos, agências e segmentos de interesse da Escola. A construção já foi decidida em setembro de 2021 e o projeto encontra-se bastante adiantado. A previsão do Departamento de Educação e Cultura do Exército é de que a construção da escola comece em dois anos e seja finalizada em dez anos.

 

Marinha do Brasil e Iphan protegem Patrimônio Cultural Subaquático com foco em naufrágios históricos

 

Marinha do Brasil e Iphan protegem Patrimônio Cultural Subaquático com foco em naufrágios históricos

Por

Marcelo Barros, via Marinha do Brasil

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16 de março de 2023 09:00

https://www.defesaemfoco.com.br/arquivos/2023/03/foto_capa_subaquatico.jpg

A descoberta do Titanic trouxe à tona informações surpreendentes sobre uma das histórias de naufrágio mais famosas do mundo. Naufrágios como este representam uma “cápsula do tempo”, conservando vestígios e objetos históricos no fundo do mar. A Marinha do Brasil (MB) é responsável pela fiscalização, proteção e controle das atividades relacionadas ao Patrimônio Cultural Subaquático Brasileiro.

Canhão recuperado pela Marinha, no fim da década de 1970, do Galeão Santíssimo Sacramento, embarcação portuguesa naufragada em 1668, na costa baiana; a peça compõe a cenografia da exposição “O Poder Naval na formação do Brasil”, no Museu Naval, no Rio de Janeiro (RJ) – Foto: Arquivo DPHDM


Nas águas de jurisdição brasileira, milhares de embarcações naufragadas possuem interesse histórico e arqueológico. O Capitão de Corveta, historiador e arqueólogo Daniel Martins Gusmão, da Divisão de Arqueologia Subaquática da Diretoria do Patrimônio Histórico da Marinha (DPHDM), explica que os sítios arqueológicos de naufrágios têm grande potencial para produção de conhecimento, ajudando a resgatar nosso passado e compondo o Patrimônio Cultural Subaquático.

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A preservação in situ desse patrimônio é considerada a primeira opção, mas a recuperação dos objetos pode ser autorizada para contribuir significativamente à proteção ou ao conhecimento científico. A legislação brasileira estabelece regras para pesquisa, exploração, remoção e demolição de coisas ou bens submersos, e a Autoridade Marítima é responsável pela coordenação, controle e fiscalização dessas atividades. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) também atua em conjunto com a Força Naval.

O historiador Adler Homero Fonseca de Castro, do Iphan, destaca a importância dos sítios arqueológicos subaquáticos para entender nossa cultura e suas origens. A colaboração entre instituições é feita por meio de diversos caminhos, como a autorização e acompanhamento de projetos de pesquisa cultural pela Marinha e a definição do destino do material recolhido em pesquisas e levantamentos subaquáticos pelo Iphan.

A Marinha adota ações como a intensificação das patrulhas e inspeções navais e a elaboração do “Atlas dos Naufrágios de Interesse Histórico da Costa do Brasil”. Em 2023, a Marinha lançará os dados do Projeto “Atlas” na Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais (INDE), gerenciada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), contribuindo para a implantação e ativação do Planejamento Espacial Marinho até 2030.

Nos dias 15 e 16 de março de 2023, o Museu Naval no Rio de Janeiro (RJ) sediará o I Simpósio “Patrimônio Cultural Subaquático: preservação, educação e práticas políticas”. O evento gratuito reunirá especialistas do Brasil, Portugal e Uruguai para apresentar um panorama da arqueologia subaquática e discutir desafios jurídicos para proteger esse patrimônio.

 https://www.defesaemfoco.com.br/arquivos/2023/03/simposio.jpg

Glória, preguiça-de-três-dedos roubada do Parque Lage no RJ e encontrada numa mochila, é devolvida à natureza

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Glória, preguiça-de-três-dedos roubada do Parque Lage no RJ e encontrada numa mochila, é devolvida à natureza

Este foi um episódio muito traumático e violento, mas com final feliz! O dia da soltura da Glória, a jovem preguiça-de-três-dedos roubada da mata do Parque Lage, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, e encontrada dopada dentro de uma mochila (como contamos aqui), chegou!

Em 13 de março, ela foi devolvida à natureza por Roched Seba, presidente do Instituto Vida Livre, no Jardim Botânico, na companhia de uma funcionária do Departamento de Fauna da instituição, que indicou o melhor local para a missão.

Veja o cuidado com que Glorinha foi colocada por Seba na árvore e observada em sua nova trajetória, nas imagens abaixo, reproduzidas de vídeo:

Agora, assista ao vídeo produzido pelo Instituto Vida Livre e publicado em seu Instagram.

Anemia e infecção pulmonar

A preguiça – batizada de Glória pelos veterinários do instituto, como fazem com todos os animais que lá chegam – ficou em observação e reabilitação durante dez dias.

Glorinha durante a recuperação: muito chamego /Foto: reprodução do Instagram do Instituto Vida Livre

Ela passou por radiografiafluidoterapia para ficar bem hidratada e foi alimentada, principalmente com folhas de embaúba, que a espécie ama (na foto abaixo)

Glorinha comendo folhas de embaúba / Reprodução de vídeo/Instagram

Além da violência e do stress pelo qual passou, Glorinha apresentou quadro de anemia e princípio de infecção pulmonar. Somente quando estava em perfeitas condições, sua soltura na floresta da Tijuca, na zona sul da cidade, foi marcada.

“É inadmissível imaginar o trajeto pelo qual passa por um animal ao ser roubado, enfiado numa mochila, vendido numa feira (como era a intenção dos três criminosos que foram flagrados com Glória e presos). Isso é tudo menos amor!”, desabafou Seba à reportagem do G1, que acompanhou a soltura.

Em seu Instagram, o Instituto Vida Livre celebrou que a história de Glorinha foi diferente da de milhares de animais vítimas do tráfico e do cativeiro ilegal no Brasil. 

“Ela foi tratada por nossa equipe e agora vive livre e em segurança no Jardim Botânico, que é parceiro do nosso instituto em ações de cooperação técnica e suporte à fauna silvestre do Rio de Janeiro”. 

E completou: “Comemorar a Glória é um prazer! Combater o tráfico de animais silvestres, uma missão”. 

Tráfico à luz do dia

A jovem preguiça foi roubada durante o dia por Johnny de Souza Aurélio, Afonso Ferreira Silva e Tiago Junior Moreira da Silva, que foram presos em flagrante quando saiam do parque, em atitude suspeita. 

Com celular, eles gravaram a captura do animal e depois contaram, na delegacia, que tinham ido ao parque para roubar um macaco-prego. Desistiram quando viram a preguiça, que pretendiam vender numa feira de animais em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, por valor entre R$ 1,5 e R$ 4 mil reais. 

Os criminosos estavam habituados a ir ao parque para capturar macacos. Eram investigados pela polícia por tráfico e outras infrações ambientais e também já haviam traficado aves e tartarugas.  

Apoio 

Instituto Vida Livre é uma organização não-governamental que trabalha na reabilitação e soltura de animais em situação de risco no Rio de Janeiro. 

Apoiado por personalidades como Ney Matogrosso, Glória Pires e Marisa Monte – que já participaram de diversas solturas – também depende da doação do público (qualquer quantia!) para manter sua estrutura. 

Quem lembra da jiboia Santinha, que foi espancada e teve sua boca destruída? Outro dia, para alegria dos veterinários, ela comeu seu primeiro rato?

Santinha, quando chegou ao instituto Foto: reprodução Facebook Instituto Vida Livre

E do sapo-cururu Rogério, que teve sua boca colada? Depois de recuperado, ele foi solto, na presença da atriz Glória Pires.

E ainda tem as histórias tristes dos macacos-prego levados com urgência ao instituto pela polícia ambiental, vítimas de descargas elétricas provenientes de postes e fios de luz – – de responsabilidade da empresa Light.

Um deleso Marcelinho, perdeu os dois braços! Se recupera bem e está se adaptando à nova condição, mas não poderá ter o final feliz de Glória: será encaminhado a um santuário.

O outro é uma fêmea, a Marcelinha, que teve um pouco mais de sorte que o macho: somente um de seus braços foi amputado, mas terá o mesmo destino.

Macaca-prego Marcelinha, que perdeu um braço devido a queimaduras causadas pela rede elétrica da Light / Foto: reprodução Instagram

O trabalho de conscientização e de luta que realiza diariamente por melhores condições para os animais silvestres que vivem na cidade e convivem com os humanos e seu estilo de vida urbano é admirável e não pode parar. Por isso é muito importante ajudar e compartilhar suas histórias (acompanhe pelo Instagram).

Sobre o impacto dos fios na vida silvestre, a Light não auxilia no resgate e na reabilitação dos animais e também parece não estar interessada em adotar medidas de mitigação. É preciso que a sociedade ajude a pressionar a companhia. Esta é outra forma de ajudar. Conto mais aqui.

Fonte: Instagram Instituto Vida Livre, G1