quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Renato Aragão fala do humor dos Trapalhões para relembra que 'feios, negros e gays' não se ofendiam (VÍDEOS)






MONTAGEMDIDIPLAYBOY

Mais do que Taiana Camargo, a amante do doleiro Alberto Youssef, peça-chave nas investigações da Operação Lava Jato e do esquema de corrupção, a revista Playboy de janeiro traz uma entrevista com o humorista Renato Aragão, que completa 80 anos na próxima terça-feira (13). À publicação, que chegou às bancas nesta terça (6), Aragão disse que o humor é outro hoje em dia, em comparação aos tempos áureos de Didi, Dedé, Mussum e Zacarias.






“Hoje todas as classes sociais ganharam a sua praia, e a gente tem que respeitar muito isso. Eu sou até a favor. Mas, naquela época, essas classes dos feios, dos negros, dos homossexuais, elas não se ofendiam. Elas sabiam que não era para sacanear”, disse o humorista.
Como os vídeos abaixo não deixam mentir, a recíproca é verdadeira.


“Na época, a gente fazia como uma brincadeira. Era uma brincadeira de circo entre mim e o Mussum (morto em 1994). Como se fôssemos duas crianças em casa brincando. A intenção não era ofender ninguém”, emendou Aragão. De fato, Mussum era um dos alvos favoritos das piadas, fosse por ser negro ou por gostar de um “mé” – gíria para cachaça –, mas o fator “nordestino” de Didi também rendia piadas.


Ainda na entrevista para a Playboy, Aragão não deixou de mencionar o incômodo com as críticas que o Criança Esperança recebe. Projeto pessoal dele, que é embaixador da Unicef no Brasil, o programa é figurinha carimbada ano após ano na Rede Globo, emissora com a qual o humorista tem contrato até 2017 e que já lhe prometeu um novo programa.

“O programa explode e é: ‘Ah, por que a Globo, em vez de fazer aquele programa, não doa o dinheiro para o povo?’ É cruel isso. Me incomoda muito quando falam da Globo. Eu não admito que falem mal da Globo”, afirmou. Mais irritante para Aragão do que isso, só o preconceito que ele diz ter sofrido durante os tempos em que Os Trapalhões enchiam as salas de cinema de todo o Brasil, para “sofrimento” dos “pseudocineastas” do País.


“Eu nunca liguei para isso, nem vou ligar. Tinha gente que criticava meus filmes sem assistir! Foi comprovado isso. Mas, quanto mais eles me malhavam, mas crescia o bolo, mais dava bilheteria. Os pseudocineastas ficavam umas araras porque os filmes deles não encostavam. Chegava um nordestino com um rolo compressor e passava por cima”, comentou.




(Familia) Estudo: É isso aqui que torna o seu parceiro mais propenso à traição.



Pessoas em posições mais poderosas são mais propensas a trair os seus companheiros (ESTUDO)

Brasil Post  |  De Thiago de Araújo


Publicado: 21/02/2015 11:23 BRT Atualizado: 21/02/2015 11:29 BRT



Quanto mais poder uma pessoa possui em um emprego, mais chances ela tem de trair o seu companheiro (a).

É essa a conclusão de um estudo realizado com os perfis de 610 homens e mulheres da Holanda, conduzido pelo médico especializado em psicologia social Joris Lammers e publicado pelo jornal Sex Research.

A pesquisa tinha como foco avaliar a ligação entre a infidelidade e o poder, coletando dados de dois sites das revistas Men’s Health e Marie Claire.

De acordo com os resultados, se apenas 9% das pessoas com empregos menos poderosos admitiram serem infiéis, 24% daqueles em posições medianas assumiram terem tido algum caso. O número sobe para 37% entre os que estão no topo da cadeia de suas empresas.

Para os responsáveis pelo estudo, os escândalos envolvendo homens poderosos e seus casos extraconjugais não aparecem mundo afora por acaso. Tal fato se justificaria pelo fato de "homens serem mais propensos do que mulheres a ocuparem posições mais poderosas no mercado de trabalho", e não porque mulheres traiam menos.

“Psicologicamente, o poder liberta as pessoas das inibições sociais e seus efeitos, aumentando a tendência de que elas expressem diversas formas de sua sexualidade”, avaliou a pesquisa. “Duas alternativas para explicar isso são as seguintes: 

1 – o poder aumenta o apetite sexual em todas as suas formas, e 

2 – o poder faz homens (e não mulheres) parecerem mais atrativos para outros, aumentando a possibilidade de oportunidades”, concluiu.


Governo garante diesel estável por 6 meses em tentativa de encerrar protestos dos caminhoneiros

BRASIL POST


Publicado:
MONTAGEMCAMINHONEIROS
O governo federal anunciou uma série de propostas nesta quarta-feira (25) numa tentativa de pôr fim aos protestos de caminhoneiros que bloqueiam estradas do País, como a estabilidade dos preços do diesel por seis meses, sanção sem vetos da lei que reduz custos dos setor e carência de 12 meses para o pagamento de financiamentos de caminhões.


Os protestos de caminhoneiros, que entraram em seu oitavo dia nesta quarta-feira, bloqueavam durante a tarde mais de 90 pontos de rodovias federais, em dez Estados, prejudicando o abastecimento de diversas mercadorias, como alimentos e combustíveis, com reflexos nas exportações do país.


Os caminhoneiros reivindicam custos menores com impostos e diesel, além de uma melhora nas taxas de frete ."A Petrobras nos informou que não haverá reajuste do diesel nos próximos seis meses", disse o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, a jornalistas no Palácio do Planalto, ressaltando que a manifestação da estatal foi feita com base em seus indicadores e que não teve o objetivo de compor o acordo negociado.


Após encontro com lideranças do setor, empresários, parlamentares e governantes, o ministro listou uma série de propostas para encerrar o movimento dos caminhoneiros, incluindo a sanção integral da nova lei do caminhoneiro e a carência de 12 meses para pagamento dos financiamentos de caminhões para novos e antigos contratos. Ele condicionou a efetivação das medidas ao fim do movimento.


A lei dos caminhoneiros estabelece, por exemplo, entre outras coisas, que veículos de transporte de carga que circularem vazios não pagarão tarifa de pedágio sobre os eixos que se mantiverem suspensos. "Um dos temas importantes que esta na lei é que os caminhões que trafeguem vazios, com eixos suspensos, estarão isentos do pagamento de pedágios por eixos suspensos", disse Rossetto, acreditando essa medida pode reduzir custos da categoria.


O ministro também disse que, como forma de contemplar uma das principais reivindicações do setor, caminhoneiros e empresários do transporte vão discutir melhores condições para o pagamento do frete. "Ficou acordado que os empresários e os caminhoneiros e seus representantes irão estabelecer uma tabela referencial de frete, uma tabela construída entre empresários e caminhoneiros", disse Rossetto.


Representantes de caminhoneiros não comentaram imediatamente as propostas do governo, mas indicaram que querem uma revisão do preço do frete. "O problema é o que sobra no bolso do caminhoneiros, se não vai reduzir o preço do diesel, então que se aumente o preço do frete", disse Diumar Bueno, presidente da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA).


De acordo com o último boletim da Polícia Rodoviária Federal, do meio da tarde, as interdições eram registradas em rodovias federais dos Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Paraná, Bahia, Espírito Santo, Ceará, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O Estado com mais interdições é o Rio Grande do Sul, com 30 bloqueios, seguido por Santa Catarina (21), Paraná (21), e Mato Grosso (10).


Impactos
Muitos setores estão sentindo fortemente os efeitos dos protestos, sendo que a agropecuária está entre os mais atingidos. A indústria de soja, que lidera as exportações agropecuárias brasileiras e é fornecedora chave para a cadeia de alimentos doméstica, vê um agravamento dos gargalos da infraestrutura do país, enquanto indústrias de carnes, como a JBS e a BRF, já estão paralisando algumas unidades.


"A BRF informa que várias de suas unidades produtivas, especialmente na região Sul, foram afetadas pelos bloqueios das rodovias brasileiras. Em muitas delas, a operação será parcial amanhã (quinta-feira) porque não há como escoar os produtos prontos e, consequentemente, liberar a entrada de matéria-prima para a produção de novos", disse a companhia, maior produtora de carne de aves e suínos do Brasil, em nota no início da noite.


Os protestos afetam ainda a colheita de soja por falta de diesel para o maquinário em alguns pontos de Mato Grosso, maior Estado produtor do grão. "É uma situação extremamente preocupante, o risco de perda de boa parte da safra é significativo", disse à Reuters o presidente da associação de produtores de Matro Grosso (Aprosoja), Ricardo Tomczyk.


O recebimento de soja pelas indústrias processadoras, assim como a chegada do grão e derivados nos portos de exportação e nas indústrias de ração, também está sendo afetado.


Exportação se mantém por ora


Segundo Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), os protestos ainda não chegaram a interromper as exportações de soja, que estão em seu início da temporada, porque os portos exportadores tinham algum estoque antes do início das manifestações. Mas, se os protestos continuarem, a soja que estava armazenada nos portos poderá acabar, prejudicando os embarques e gerando custos adicionais, por conta de multas aplicadas em atrasos no embarque de navios.


Na terça-feira, os manifestantes bloquearam o acesso ao porto de Santos, o principal do País, enquanto o número de caminhões levando soja para o porto de Paranaguá continua bem aquém do esperado para esta época.

Planeta água e sem água




Apresenta novidades e análises em tempo real da equipe de colaboradores do Brasil Post
 

 24/02/2015 

 EARTH OCEAN
Como pensar em um planeta composto em sua maior parte de água, sem água para consumo de habitantes? Como entender e aceitar o momento crítico, em que se fazem urgentes a mudança de postura, economia e conscientização?


O planeta água, rodeado por oceanos, possui pouco mais de 2% de água doce. No percentual de água doce, apenas 0,02% fica disponível para consumo. E dentro desse restrito potencial, grande parte vem sendo poluída ao longo dos anos.


De repente o que parecia fazer parte de um futuro distante, se tornou uma realidade para grande parte dos brasileiros.


A escassez de água atinge boa parte do país.


O problema que assombrava as regiões mais secas há anos, agora é problema também para grandes centros urbanos e lugares que até pouco tempo, sequer imaginavam a crise que se estabeleceria.


Muito se ouviu ao longo dos anos, sobre o impacto das ações humanas no clima e na natureza. Pouco se fez para evitar o caos e hoje medidas emergenciais são adotadas e pressionam a todos.

 
A economia de água e luz, que era questão financeira para muitos, é urgente para que não haja racionamento e apagões.

É possível pensar a vida sem água? Deixar louças se acumularem por dias, roupas que não podem ser lavadas, poeira pela casa, "banho de caneco" ou numa visão mais pessimista, acontecendo de dois em dois dias ou duas vezes por semana? 


Em muitos lugares do mundo a ausência de água potável é responsável por guerras e doenças e ocasiona condições degradantes de vida. A falta de água que hoje alcança nossas residências, já assombra plantações, criações de animais e eleva o custo dos alimentos.


Como serão os dias nas empresas sem a energia que vem da água?

O quadro que se instalou, é grave. É grave também que ainda vejamos tantas pessoas não adotarem postura de consciência e responsabilidade. Sejam pessoas físicas ou empresas. Aparentam não se importar ou não acreditar na seriedade da questão. 


Estamos à beira do abismo e o pouco que cada um fizer ou não fizer, pode e vai ter efeito sobre o todo.

Se não nos preocupamos quando havia fartura e quando a natureza gentilmente nos cedia tudo o que precisávamos, que ao menos agora quando a natureza cobra o preço de nossa imprudência, possamos pagar com atitudes de seres racionais.

Façamos nossa parte! Torçamos para que todos façam! Utilize água de forma consciente e economize!


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(Familia) 15 maneiras de controlar o ciúme entre irmãos





Publicado:
SIBLINGS
No início havia Caim e Abel, o pior pesadelo de todo pai ou mãe -- a expressão descontrolada do ciúme, raiva e frustração de um filho em relação a seu irmão. O problema do ciúme entre irmãos é complexo e não tem solução fácil. Se seus filhos estão com ciúmes um do outro, andam competindo ou brigando, há algumas coisas que você, como pai ou mãe, pode fazer.


O que fazer em relação à rivalidade entre irmãos
A rivalidade entre irmãos é encontrada por toda parte na natureza.

Por exemplo, os fetos de tubarões devoram uns aos outros no útero, até restar apenas o último e maior. Filhotes de aves podem jogar seus irmãos fora do ninho para garantir que recebam alimento suficiente. E todos nós conhecemos a teoria de Darwin da sobrevivência do mais forte como uma luta natural pelo alimento e outros recursos necessários à sobrevivência -- não apenas do indivíduo, mas da espécie inteira.


A mesma coisa ocorre na família humana. Em meus anos como pesquisadora e educadora, com Ph.D. em psicologia e doutora em educação, já testemunhei a rivalidade entre irmãos em vários níveis. O cenário que segue é algo comum que já vi acontecer em muitas famílias.


Seu primeiro filho recebe 100% do que você tem para dar, e, no melhor dos mundos, isso significa muito amor e atenção. Assim, seu filho tem a melhor oportunidade de formar vínculos amorosos, de ser cuidado e ter suas necessidades atendidas. Então, de repente, sem o conhecimento prévio dele, sem ser por escolha dele e sem que ele tenha sido ouvido, surge em seu mundo um estranho: o irmão menor. Não apenas essa nova pessoa exige muito tempo e atenção, como também parece ter tomado seu lugar como centro do universo de Mamãe e Papai.


Num primeiro momento, o novo bebê a bordo é uma novidade, e seu filho mais velho pode até se divertir com algumas das atividades incessantes que acontecem em torno dele, especialmente se for incluído nelas. Mas em pouco tempo ele pode começar a se cansar da novidade e querer seu lugar de volta como destinatário único da atenção de Mamãe e Papai. Mas isso não vai acontecer. Não apenas isso: seu filho não demora a perceber que perdeu seu lugar -- para sempre.


Uma ideia preocupante oscila na margem da consciência do filho mais velho: talvez o novo bebê seja mais amado que ele.


É nesse momento que as coisas começam a esquentar e que o primogênito, movido pela frustração, pode agir de modo dissimulado, tentando sabotar ou até machucar o novo bebê. Um beliscão ou tapa quando ninguém está olhando, esconder os brinquedos do bebê, ou até mesmo expressões declaradas de repúdio, como "não gosto deste bebê, quero que vocês o mandem de volta", são apenas alguns exemplos de como as coisas podem ficar complicadas.


O primogênito pode ficar mais agressivo de modo geral, mesmo quando o bebê não está por perto, ou pode regredir para um comportamento mais infantil e manhoso, tudo isso numa tentativa de reivindicar de volta seu lugar de direito, agora perdido. Se nada for feito para lidar com ela, essa competição tem o potencial de semear padrões negativos que podem durar toda uma vida. E então, se nascer ainda mais um irmão, o tempo e a atenção de que os pais dispõem para dar atenção a seu filho e satisfazer suas necessidades serão divididos não mais ao meio, mas, se eles tiverem sorte, por três.
E assim o processo continua, até que, quando nasce o último filho, a competição é por bens e serviços que já ficaram realmente escassos.


Para complicar as coisas ainda mais, as crianças pequenas são operações concretas -- ou seja, são egocêntricas e não possuem a capacidade de processar criticamente suas emoções. Logo, quando estão emocionalmente afetadas, elas reagem agressivamente, em vez de refletir sobre as coisas e escolher a melhor maneira de agir.


Além disso, a compreensão delas do aqui e agora é concreta, e elas não entendem realmente a diferença entre uma cidade, um Estado, um universo, ou entre a vida e a morte. Seu pensamento é mágico, e elas podem pensar que algo que é morto hoje acordará amanhã. Juntamente com isso, como o cérebro ainda está em formação, seus filhos podem desenvolver padrões baseados nessas frustrações iniciais, padrões que podem conservar por toda a vida e podem influir sobre o modo em que pensam e sentem em relação a um irmão ou uma irmã pelo resto da vida, além de influenciar outros relacionamentos importantes.


A rivalidade entre irmãos é tão poderosa que pode até afetar os papéis que assumimos numa família e as profissões que optamos seguir no mundo adulto. Por exemplo, devido à competição com nossos irmãos, aquilo que escolhemos para ser nosso grande interesse na vida pode estar em oposição direta às opções feitas por nossos irmãos.


O que os pais podem fazer em relação a isso?
Seguem algumas sugestões que venho fazendo a pais e mães ao longo dos anos para ajudar a aliviar e administrar a rivalidade entre irmãos na infância.


1. Faça um intervalo de três anos entre os filhos, se possível. Isso dará a um filho o tempo suficiente para sair de seu colo, enquanto busca sua independência. E esse é o melhor momento para colocar outro filho no seu colo.

2. Embora haja momentos na vida de todos nós em que um filho é mais fácil de cuidar que outro, ou em que enxergamos algo de nós mesmos ou de nosso parceiro em um filho ou no outro, discipline-se para não demonstrar sinais de favoritismo.

3. Os pais precisam agir como pais. Isso quer dizer assumir seu lado adulto e até passar por cima da exaustão para dar a cada filho algum tempo a sós com Mamãe e Papai.

4. Mantenha seu filho informado. Explique a ele quando outro bebê vai nascer e faça-o interessar-se pelo processo de receber e cuidar do novo bebê.

5. Converta seu filho mais velho em seu aliado. Ele pode ajudá-lo a fazer compras, escolher brinquedos e até ajudar a selecionar comidas especiais para o bebê. Se você incluir o filho mais velho no processo, é mais provável que ele participe de bom grado.

6. Mas nunca torne um filho responsável pelo outro. Nada de converter o mais velho em babá.

7. Nunca obrigue seus filhos a dividir seus brinquedos. Posso imaginar as expressões de espanto ou negação, mas o que pertence a seu filho é dele e só deve ser colocado na arena comum se ele optar por compartilhar.

8. Nunca faça pouco caso de seus filhos mais velhos, nem os envergonhe ou cause constrangimento. Nunca os mande agir como "menino ou menina grande", agir como adultos ou ser compreensivos. Eles são crianças e também têm sentimentos. Em vez disso, confirme seus sentimentos, dizendo coisas como "é claro que você se sente assim, entendo isso muito bem". A empatia ajuda em muito a suscitar cooperação.

9. Nunca trace comparações entre seus filhos, as notas deles, seus comportamentos ou sua aparência. Nada de competição, jamais. Nada de brincadeiras familiares em que um pode ganhar e outro pode perder. Essa é uma família, não uma arena esportiva, e as crianças devem ser criadas dentro da colaboração, não da competição. Nunca diga a um filho que você o ama mais que o outro porque está se comportando melhor. Essa é uma forma de divisão que pode fazer um filho voltar-se contra o outro para sempre.

10. Nunca diga a um filho para fazer as coisas como o outro faz.

11. Nunca comente sobre um filho com o outro. Você não gosta quando falam de você pelas costas; demonstre a mesma cortesia com seus filhos.

12. Não manipule. A manipulação é humilhação e faz seus filhos se sentirem desvalorizados. Se você enfraquecer a autoestima deles, eles não vão confiar em você, neles mesmos ou em outros.

13. Seja justo. Essa é uma das regras mais essenciais. Seu filho o está observando e tem alta consciência da justiça, que, para ele, se traduz em ele e seu irmão serem amados igualmente.

14. Pratique e treine a comunicação por meio do ouvir. Deixe seus filhos lhe dizerem como se sentem. Se você ouvir com empatia, eles lhe contarão tudo, e juntos vocês poderão encontrar maneiras de resolver os problemas. Faça seu filho se envolver emocionalmente no processo.

15. Para concluir, fique preparado. Quando há feriados, aniversários ou reuniões familiares, programe-se. Vocês, como família, devem criar algumas regras, traçar um plano que possa ajudar a cortar desde o início quaisquer dos padrões estressantes regulares que vocês já conhecem, para poderem lidar com eles com amor.

Não mesmo! Impeachment não é golpe. Golpe é o que foi aplicado no eleitorado e no patrimônio público.

O Brasil não é butim dos vitoriosos

(*) Percival Puggina –
(Foto: Nádia Raupp Meucci)
(Foto: Nádia Raupp Meucci)


Não mesmo! Impeachment não é golpe. Golpe é o que foi aplicado no eleitorado e no patrimônio público. Golpista será toda tentativa de impedir manifestações populares ordeiras em favor do trâmite de um processo de impeachment. Golpes ocorrem fora do ordenamento jurídico. Impeachment, ao contrário, é um procedimento constitucional, demorado e ponderado, regulamentado em lei específica. É um instrumento previsto porque necessário ao presidencialismo.


Tampouco é coisa “da direita”, como alguns com mais preconceitos do que conceitos têm sugerido. Essa afirmação, aliás, é tiro no pé. É acusação maldosa à própria esquerda pois significaria que perdeu o senso moral. O processo de impeachment de que hoje tanto se fala no Brasil tem a ver com crime de responsabilidade, com ações e omissões que lesam o país. Por outro lado, o único processo de impeachment que produziu efeitos no Brasil, embora a renúncia de Collor tenha interrompido sua tramitação, resultou de mobilização promovida pela esquerda, notadamente através da UNE e da CUT.


Prefiro crer que ainda exista boa intenção e reta conduta em certos setores da esquerda brasileira. As pessoas conscientes, independentemente de alinhamentos ideológicos, estão estarrecidas com a liberdade de ação concedida aos que transformaram a administração federal direta e indireta em butim dos vencedores.


Não estou exagerando. No período de 2005 a 2014, enquanto a Ação Penal 470 (Mensalão) tramitava e as penas eram impostas aos réus, a pilhagem da Petrobras se mantinha em livre curso, como se nada estivesse acontecendo. E tudo se dava em benefício dos mesmos partidos da base do governo! Descobriu-se, assim, que em muita gente a cobiça supera o medo, seja ela engravatada ou descamisada. Tal é o móvel de boa parte dos crimes cotidianos.


O Dr. Ives Gandra, em recente parecer, mostrou que as condições jurídicas para um processo de impeachment estão dadas. Não é necessário que haja dolo. Basta a culpa. E desta, a dose fornecida é abundante. Ora, se já houve culpa em alta dose, poucas coisas importarão mais ao bem nacional e à probidade dos atos de governo do que a viabilização das condições políticas que decorrem da pressão social, como bem reconheceu o novo presidente da Câmara dos Deputados. 


Não imagino que afeição partidária possa se sobrepor, nas consciências bem formadas, à boa imagem do país, ao bem nacional e à retidão das condutas. Uma nação que, com justa razão, queixa-se da impunidade geral, não pode endossar o que está acontecendo no Brasil.


(*) Percival Puggina é arquiteto, empresário, escritor, titular do site www.puggina.org, articulista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de “Crônicas contra o totalitarismo”; “Cuba, a Tragédia da Utopia” e “Pombas e Gaviões”. Integrante do grupo Pensar+ e membro da Academia Rio-Grandense de Letras.

FHC e a síndrome do petismo delirante.FHC, Você criou facilidades para que uma pessoa incompetente, incongruente e estabanada como ela o escolha para bode expiatório de seu encalacrado governo.


(*) Percival Puggina –
(Foto: Nádia Raupp Meucci)
(Foto: Nádia Raupp Meucci)


Fernando Henrique, me desculpe, mas você pediu por isso. Você pediu que Dilma olhe para si mesma, para a decepção e o descrédito a que levou o país, e afirme que a culpa é sua. Que é lá de 1996. Você criou facilidades para que uma pessoa incompetente, incongruente e estabanada ,como ela, o escolha para bode expiatório de seu encalacrado governo. Você, por infinita omissão, permitiu que a imprensa nacional trate algo tão sem cabimento com chamada para o noticiário da noite e foto de capa nos jornais.



Há muitos anos o PT o designou para a função de renegado. Você, Fernando Henrique, atravessou muita avenida de braços dados com Lula. Você era ponta esquerda do “campo democrático e popular”. Você integrava a ala do PMDB que desembarcou do governo Sarney porque este estaria muito à direita, para fundar o PSDB como partido de esquerda. Você, Fernando Henrique, nunca se afastou da esquerda como deveria. Ela é que o renegou. E você continuou sorrindo para Lula.



Durante os oito anos em que você governou o Brasil, o PT assassinou sua reputação e você a deixou ficar ali, gelada, numa gaveta de necrotério.


Durante oito anos você levou cuidadosamente para casa ofensas que em Santana do Livramento se resolvem com um soco no nariz.


Você, Fernando Henrique, se deixou desrespeitar. Você não mexeu um dedo para processar Lula e seus sequazes por injúria, calúnia e difamação nem mesmo quando chegaram ao poder e de nada o acusaram, apesar de terem assumido o comando de todos os órgãos governamentais de investigação, recebido as chaves de todas as gavetas, as senhas de todos os arquivos e tido livre acesso a todos os contratos.


Como resultado, a mídia petralha continuou a fustigá-lo. Você virou uma síndrome do petismo. Ele julga redimir-se de todos os pecados apenas com se afirmar, à exaustão, melhor do que FHC e PSDB.


Sou testemunha ocular desse delírio. Em muito microfone já denunciei tal prática como vigarice intelectual. Há mais de uma década, boa parte dos âncoras e entrevistadores da imprensa brasileira cobra pedágio de quem risca o chão demarcando o atoleiro petista. Eu não pago!


Mas qualquer um que critique os governos do PT é incitado a fazer o mesmo com os governos tucanos. E se o entrevistado não o faz, o entrevistador assume a tarefa por conta própria. Compromisso com a justiça? Não! Orientação partidária, da empresa de comunicação, ou intimidação causada pelo cotidiano patrulhamento petista em síndrome de triunfalismo, mesmo quando afundado na própria infâmia.



Portanto, Fernando Henrique, quando Dilma destravou a língua para culpá-lo pela sinecura organizada pelo PT e quadrilheiros da base, ela reproduziu o que os estrelados de seu partido se acostumaram a fazer por falta de quem desse um murro na mesa e um basta a esse desrespeito.


(*) Percival Puggina é arquiteto, empresário, escritor, titular do site www.puggina.org, articulista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de “Crônicas contra o totalitarismo”; “Cuba, a Tragédia da Utopia” e “Pombas e Gaviões”. Integrante do grupo Pensar+ e membro da Academia Rio-Grandense de Letras.

Acordo com caminhoneiros é mais uma farsa do governo reverberada pela grande imprensa


caminhoneiros_03Conversa fiada – Quem acompanhou, na noite de quarta-feira (25), as notícias do “Jornal da Globo”, noticioso da emissora homônima, foi dormir tranquilo e conseguiu sonhar com o fim da greve dos caminhoneiros, que paralisa boa parte das rodovias ferais em todo o País, principalmente em estados do Sul e do Centro-Oeste. A falta de responsabilidade do jornalismo da Rede Globo induziu o brasileiro a erro, apenas porque os profissionais da emissora da família Marinho creem que as boas relações com as autoridades são suficientes para embasar uma notícia.


Líder de audiência ao longo de décadas, a Globo insiste em fazer jornalismo na base do conchavo e do estalar de dedos, como se a obrigação de informar fosse uma brincadeira de fundo de quintal. Vale frisar que o anunciado acordo entre o desgoverno petista de Dilma Vana Rousseff e os supostos representantes dos caminhoneiros é uma balela, pois dezenas de pontos de bloqueio permanecem em várias rodovias de pelo menos cinco importantes estados da federação: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Além de outros quatro estados onde a paralisação das rodovias continua: Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.


Como antecipou o UCHO.INFO na madrugada de em matérias publicadas na terça e quarta-feira (24 e 25), os caminhoneiros estão dispostos a resistir, mesmo diante das decisões judiciais que determinam a imediata liberação das rodovias e a aplicação de multa por cada hora de interrupção do tráfego de veículos. Sem saber como lidar com o problema, o governo criou mais uma enorme farsa para vender à parcela incauta da opinião pública, que no caso em questão é enorme.


Os ministros Miguel Rossetto (Secretaria-Geral da Presidência) e Antonio Carlos Rodrigues (Transportes) entendem tanto de caminhão quanto o editor do site entende de foguete. Ou seja, nada, absolutamente nada. Rodrigues é um ministro acidental e só aterrissou na pasta dos Transportes por ter se comportado com obediência como suplente da senadora Marta Suplicy (PT-SP), enquanto a petista ocupava o Ministério da Cultura. Sem contar que Rodrigues cumpre de forma cartesiana as ordens dadas pelo mensaleiro condenado Valdemar Costa Neto, o Boy, verdadeiro dono do Partido da República, o PR.


No caso de Rossetto a situação não é diferente. Ex-sindicalista, como nove entre dez integrantes da cúpula do partido, Miguel Rossetto está na Secretaria-Geral da Presidência apenas porque é pessoa de confiança da “companheira” Dilma.


Ex-vice-governador do Rio Grande do Sul na gestão do camarada Olívio Dutra (1999-2003), Rossetto usou sua intimidade com o universo sindical para erguer a farsa palaciana. Chamou algumas lideranças dos caminhoneiros a Brasília, as quais assinaram um acordo que pouco resultado produziu. Mesmo assim, a grande imprensa nacional noticiou o fim da paralisação dos brasileiros que cortam o País em todos os seus quadrantes sobre rodas, levando aos pontos mais extremos a garantia de uma economia que poderia ser pujante, mas não é. No jornalismo esse tropeço é conhecido como “barriga”.


Usina de incompetência
O governo da petista Dilma Rousseff é tão incompetente, que malogros fazem parte do cotidiano do Palácio do Planalto, a ponto de os membros do staff presidencial não mais se importarem com a sequência de fiascos. Desconhecem os palacianos que a extensa maioria de caminhoneiros do País são autônomos, portanto não foram devidamente representados na reunião que culminou com um acordo pífio e mentiroso, que servirá para o governo, mais adiante, colocar a culpa nos próprios profissionais da estradas.


Tanto é assim, que o líder do movimento dos caminhoneiros foi proibido de participar da reunião, assim como foi mal recebido por Miguel Rossetto. O que prova a farsa oficial com chancela estelar do PT.


Responsáveis pelo transporte das mercadorias consumidas em cada cidade brasileira, os caminhoneiros há muito convivem com o prejuízo constante. Reféns da ganância dos produtores e dos empresários do transporte, enfrentam agruras financeiras das mais variadas, as quais aumentaram com o incremento de uma crise econômica que o governo não mais consegue esconder. Em outras palavras, os caminhoneiros pagam para trabalhar ou, na melhor das hipóteses, trocam seis por meia dúzia. Dessa maneira ninguém consegue sobreviver.


Entre as promessas feitas pelo governo para tentar acabar com o movimento, a redução do preço do óleo diesel ficou à beira do caminho. Alegou o secretário-geral da Presidência que a Petrobras não tem condições de baixar o preço do diesel, mas comprometeu-se a não aumentá-lo nos próximos seis meses. A onda de mitomania que chacoalha o Palácio do Planalto chega a assustar. A explicação está no parágrafo seguinte.


Mentiras e enrolação
Logo após Lula, o malandro lobista de empreiteira, incentivar a compra de carros novos como forma de enfrentar os efeitos colaterais da crise internacional, o que fez crescer rápida e assustadoramente a frota nacional de veículos, a Petrobras, a mando do governo, passou a importar gasolina para atender à demanda interna, vendendo o produto por preço subsidiado para não impactar a inflação.


No caso do diesel, essa ordem do governo não acontece porque Dilma teme que surja, na sequência, uma onda de pressão popular cobrando reduções semelhantes. Mesmo assim, os inquilinos do Planalto não conseguem alcançar o benefício que representaria atender às reivindicações dos caminhoneiros. No mínimo os preços de milhares de produtos não sofreriam aumento ou até mesmo seriam reduzidos. Mas esse esforço do raciocínio é um exercício descomunal para o governo de incompetentes que ai está.


Para finalizar, vale destacar que pelo menos duas coisas são certas nesse maremoto de desinformações: o movimento de paralisação dos caminhoneiros não acabou como noticiou a imprensa e o governo do PT produziu mais uma farsa.


Apenas a título de informação, os caminhoneiros estão dispostos a dar uma lição no governo de Dilma Rousseff, estendendo o bloqueio das estradas federais até aproxima segunda-feira (2). Pode parecer pouco, mas a cada hora o caos aumenta e boa parte do País. E Dilma, como sempre, impávida, colossal, prepotente e inconsequente.