terça-feira, 23 de setembro de 2014

Exclusivo: Grileiros ameaçam sítio arqueológico de Brasília


Grileiros no Ville deMontagne sergio leo2.htmO local fica em área nobre, atrás do Lago Sul, próxima à Ponte JK. O cartaz, na estrada ao lado do cerrado que separa os condomínios Ville de Montaigne e o conjunto formado por Quintas da Alvorada e Mansões Itaipu  alerta: a região é um “sítio arqueológico”, patrimônio da União, sob administração do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan, vinculado ao ministério da Cultura. E avisa: qualquer dano à natureza lá pode ser punido com multa e detenção.
Grileiros no Ville deMontagne sergio leo
GDF e União fazem vistas grossas à ação dos grileiro sna Capital Federal
Mas a certeza da impunidade é tamanha que, no sábado, 20 de setembro, um grupo, autonomeando-se dono da área, montou ali uma enorme tenda, um barraco e reuniu algumas dezenas de pessoas de um suposto condomínio Ville II, onde se discutiu a posse do lugar. Um morador da vizinhança, fingindo-se interessado, ouviu que a ideia é dividir o terreno em 400 lotes, vendidos a R$ 20 mil por unidade.
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Grileiros no Ville deMontagne sergio leo3
Oferta de grileiros atraem muitos interessados que depois vão pressionar o poder público para legalizar área loteada irregularmente.
O terreno escapa há décadas da especulação imobiliária que ameaça a região – mais recentemente, instalou-se, por grilagem, um condomínio do outro lado da estrada, o Estância Quintas da Alvorada (que, para enganar incautos, usou o nome de um antigo condomínio em terra privada existente ali).
Já se tentou até construir uma Igreja, e uma loja de plantas lá, como início disfarçado de invasão de classe média, sempre rechaçada pelos habitantes da vizinhança. É terreno de cerrado, recentemente afetado por grande incêncio que facilitou a ocupação deste fim de semana. Incêndio acidental? Ou criminoso?
Grileiros no Ville deMontagne anuncioPela Internet, veem-se endereço e mapa dos responsáveis. Há quem anuncie no jornal, com foto do terreno ainda preservado,clique aqui e confira.
Grileiros no Ville deMontagne anuncio2
Na Internet é fácil achar as ofertas dos grileiros.

Agora, no período pré-eleitoral, os invasores se sentem à vontade para colocar sua placa ao lado da placa federal que os proíbe ali e iniciar a ocupação na marra, deixando uma enorme tenda e barraco para marcar a posse. Parecem dispostos a sustentar mais uma ocupação irregular em uma região já ameaçada de estresse hídrico. Por que o GDF não investiga os responsáveis por mais essa irregularidade?

Quem os acoberta? Quem lhes dá segurança para agir dessa forma? Quem são essas pessoas que lideram a invasão, liderada por um “síndico” de porte militar e gestos violentos? Quem ganha com essa invasão?

Comentario

Quem ganha com a invasão? Vamos ver: Os distritais, a Terracap,  o IBRAM que será devidamente comprado, as empreiteiras...Provavelmente a SEDHAB que poderá construir mais Minha Casa Minha Vida e dar votos ao Magela, à Dilma e ao Agnelo.

Quem perde? Nós, os certinhos, os idiotas que trabalham para conseguir comprar um lote, os que respeitam a justiça e a legalidade.Quem perde também é o meio ambiente, a natureza, nossa qualidade de vida. O Brasil perde também porque a aceitação da criminalidade, da injustiça, o do desrespeito à Constituição não fazem um pais ser respeitado e nem desenvolvido.

Anônimo

O sonho acabou - FERREIRA GULLAR





FOLHA DE SP - 21/09



O que move defensores da legalização da maconha é a necessidade que têm de se opor ao que é 'careta'


Falando com sinceridade, confesso que não consigo entender a razão que leva certas pessoas a defenderem a legalização do uso da maconha, e entendo menos ainda quem defende o mesmo para as drogas mais pesadas.

Mas fiquemos na maconha. Os defensores de sua descriminalização valem-se de argumentos que exaltam as virtudes dessa erva. Segundo eles, a maconha possui virtudes medicinais inegáveis.

Para outros, ela é inofensiva e deve ser liberada para lazer, muito embora, conforme afirmam médicos psiquiatras e pesquisadores, trate-se de uma erva com inegável poder alucinógeno.
Eu mesmo, que não sou médico, garanto-lhes que a maconha provoca alucinação e o digo por experiência própria, por fatos ocorridos com meus filhos e com meus amigos.

Em alguns desses casos, poderia ter morrido alguém, tal o descontrole em que ficaram os maconhados.

É verdade que isso não ocorre com todo mundo, pois também conheço gente que fuma maconha há anos e nunca agrediu ninguém. Mas, se alguns podem ser levados ao delírio, por que dizer que essa erva não é ofensiva? Aliás, ela abre caminho para as drogas pesadas.

Argumentam eles que o álcool é pior que a maconha, mas não é proibido. Pode ser, mas estou certo de que muito menos gente consumiria bebida alcoólica se isso fosse proibido, o que é inviável.

No Brasil, são milhões de alcoólatras, causando uma despesa, para tratá-los, de mais de meio bilhão de reais aos cofres públicos.
A legalização da maconha certamente levará ao aumento de consumidores e das despesas com seu tratamento. O que o país ganharia com isso? O certo seria uma campanha educativa em larga escala para mostrar aos que ainda não usam drogas que usá-las é autodestruir-se.

Posso estar enganado, mas percebo, em meio a essa polêmica pela legalização da maconha, algo mais que uma simples disputa em defesa da saúde ou do direito de todo cidadão usufruir do que lhe dá prazer.

Na verdade, o que move alguns dos defensores da legalização é a necessidade que têm de opor-se ao estabelecido, ou seja, ao que é "careta".

Para entender o problema basta lembrar como foi que tudo começou, quando se drogar se tornou o modo de afirmação dos jovens. Esse foi um fenômeno de abrangência mundial, ligado à nova música que tomou conta da juventude nos anos 1960 e 70. A guitarra elétrica e a entrega ao delírio das drogas são frutos de um mesmo momento.

Esse fenômeno teve o seu ápice nos espetáculos musicais que reuniam dezenas de milhares de jovens e que eram uma espécie de entrega coletiva ao delírio ampliado pelo consumo de cocaína, maconha, ácido lisérgico e tudo o mais.

Com o passar dos anos, alguns dos ídolos desse período morreram de overdose, enquanto os que sobreviveram continuaram cantando e tocando, mas já envelhecidos e fora de moda como o prestígio das drogas que, não obstante, apropriadas pelos traficantes, consolidaram-se num mercado internacional clandestino, que movimenta bilhões de dólares.

Assim, a dependência, nos viciados, tomou o lugar do sonho (que acabou), enquanto a sociedade burguesa, que aquela geração abominava, voltou a ser vista como o caminho mais seguro a seguir.

Por outro lado, a repressão contra as drogas se intensificou, mas sem grandes resultados. Daí a tese de que o mal maior é o tráfico e que a legalização das drogas acabaria com ele.

Acabaria mesmo? Para que isso aconteça será preciso manter a venda de drogas no nível atual (ou certamente ampliado) e que o comércio legal passe a comprá-las dos produtores clandestinos, na Colômbia, na Bolívia, no Paraguai e sabe-se onde mais. Isso porque, se a oferta de drogas aos viciados não for satisfatória, eles recorrerão aos traficantes.

A mais nova proposta é que a legalização das drogas seja feita por todos os governos do mundo. Se isso ocorresse, os governos teriam que criar uma espécie de ministério específico, com centenas ou milhares de funcionários para atender a produção, distribuição e venda das drogas e, ao mesmo tempo, preparar-se para o tratamento médico de uma população de dependentes que, com a liberação, como as bebidas e o cigarro, atingirá a casa dos milhões e milhões.

Pois é, e tudo isso por culpa dos Beatles e dos Rolling Stones.

Eleitor vai às urnas no escuro sobre o essencial


Josias de Souza

A 12 dias do encontro com as urnas, o eleitor brasileiro permanece no escuro em relação ao essencial. Admita-se que há duas crises sobre a mesa: a econômica e a ética. Quanto à primeira, os candidatos revelam-se capazes de quase tudo, menos de esmiuçar seus planos. Quanto à segunda, sabe-se que nem o petróleo é mais nosso. Um delator esclareceu que já não existem coisas nossas. Só existe Cosa Nostra. Mas o manto diáfano do segredo processual ainda protege a máfia.

Campanha presidencial 2014

Candidato à Presidência da República, Aécio Neves (PSDB), negou ter se comprometido com o fim do fator previdenciário, como centrais sindicais alegaram durante a campanha. "Eu não disse que vou acabar com o fator previdenciário. Eu me reuni com as centrais sindicais, em especial com a Força Sindical, e assumi um compromisso de discutirmos uma alternativa ao longo do tempo ao fator previdenciário", disse Aécio em entrevista veiculada nesta terça-feira (23) ao programa Bom Dia Brasil, da Rede Globo Leia mais João Cotta/Globo
 
 
À medida que o PIB cai e a inflação sobe, os receituários econômicos dos candidatos vão se tornando mais aguados, seus discursos mais evasivos. Todos sabem o que terá de ser feito. Nesta segunda-feira, o ex-presidente do BC Armínio Fraga, guru econômico de Aécio Neves, disse que a economia brasileira foi acometida de infecção generalizada.

“É uma septicemia, não é uma verruga que você precisa tirar. É grave mesmo”, disse Armínio. Com maior ou menor ênfase, a gravidade do quadro é admitida também atrás das cortinas nos comitês de Marina Silva e até no de Dilma Rousseff.

Considerando-se que ninguém combate septicemia com aspirina, vêm aí providências mais duras. Por exemplo: corte pesado de despesas, realinhamento dos preços da luz e da gasolina, reformulação do seguro-desemprego, reforma da Previdência e um imenso etcétera. Os presidenciáveis não falam sério com o eleitor porque a política virou apenas um ramo da publicidade.

Na semana passada, na sessão da CPI da Petrobras, o deputado Sandro Mabel (PMDB-GO) suplicou ao delator Paulo Roberto Costa que confirmasse ou desmentisse a lista que corre o noticiário com os nomes dos supostos beneficiários de petropropinas —gente graúda do Executivo e do Legislativo, incluindo o número 3 e o número 4 da linha sucessória.

“O senhor sabe que, hoje, o nome que o senhor acusar está morto”, enfatizou Mabel. E o delator: “Me permito ficar calado.” Nem todo político é bandido. Mas o silêncio de Paulinho, como o delator costumava ser chamado por Lula, deixa todos os gatunos um pouco mais pardos, desafiando a falta de discernimento do eleitor.

Se a sucessão de 2014 fosse um parque de diversões, poder-se-ia dizer que começou no carrossel, encontra-se na montanha russa e vai terminar no trem-fantasma.

Secretário da ONU pede 'novo rumo' para o planeta na Cúpula do Clima


23/09/2014 09h52 - Atualizado em 23/09/2014 09h53


Ban Ki-moon discursou na inauguração do encontro, em Nova York.


A presidente Dilma Rousseff e Barack Obama devem discursar no evento.

Do G1, em São Paulo
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, abriu a Cúpula do Clima das Nações Unidas nesta terça-feira (23), em Nova York (Foto: Timothy A. Clary/AFP)O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, abriu a Cúpula do Clima das Nações Unidas nesta terça-feira (23), em Nova York
 
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu nesta terça-feira (23) aos líderes mundiais para estabelecer um "novo rumo" ante os perigos do aquecimento global.

Ele discursou na abertura da Cúpula do Clima das Nações Unidas, em Nova York, que conta com a participação de mais de 120 chefes de Estado e de Governo. A presidente Dilma Rousseff e o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, devem falar para a plenária durante o evento.

"A mudança climática é a questão crucial de nossa era. Está definindo nosso presente. Nossa resposta definirá nosso futuro", afirmou Ban no discurso de abertura da reunião em Nova York, onde são esperados anúncios de compromissos que facilitem a conclusão de um acordo na conferência internacional de 2015 em Paris.

O ator Leonardo Di Caprio, que foi nomeado mensageiro da paz da ONU, pediu aos governantes que é preciso acabar com a poluição e que a "mudança climática é a nossa maior ameaça de segurança". "Eu era um dos 400 mil que marcharam em Nova York pela ação climática", disse ele, referindo-se à passeata que aconteceu neste domingo (21) em diversas cidades do mundo.

O objetivo da cúpula é compartilhar experiências aplicadas em cada país para reduzir os fatores que provocam as alterações climáticas e definir os passos que irão tomar nas áreas mais críticas para que a temperatura do mundo suba menos de 2°C. O encontro servirá ainda como prévia da Assembleia-Geral da ONU, que será realizada nesta quarta-feira (24).

Durante todo o dia, os líderes dos países, inclusive o Brasil, vão apresentar seus trabalhos em discursos de até quatro minutos, para anunciar novas ações que estejam implementando em nível nacional, especialmente nas áreas de financiamento; eficiência energética; energias renováveis; adaptação; redução do risco de desastres e resiliência; florestas; agricultura; transporte; poluentes climáticos de curta duração; e cidades.
O ator Leonardo Di Caprio, nomeado mensageiro da Paz pela ONU, também alertou aos representantes de governos sobre os perigos da mudança climática (Foto: Timothy A. Clary/AFP) 
 
O ator Leonardo Di Caprio, nomeado mensageiro da Paz pela ONU, também alertou aos representantes de governos sobre os perigos da mudança climática

Marina destaca Petrobras, Dilma foca em programas



As propagandas do PT e do PSDB no rádio focaram em temas como experiência política e habitação, mas sem deixar de lado críticas à adversária Marina Silva (PSB), que, segundo a propaganda tucana, "é a Dilma com outra roupa". Já o programa da ex-ministra ressaltou, do começo ao fim, denúncias de corrupção no atual governo.
 
O PSB destacou, em seu horário, manchetes de jornais e revistas com casos de corrupção. Os locutores do programa afirmaram que, "nas mãos da Dilma e do PT", a Petrobras perdeu metade do seu valor e citaram a delação do ex-diretor Paulo Roberto Costa, assim como a compra de Pasadena. "Hoje, a empresa tem uma dívida quatro vezes maior do que quando Dilma assumiu. Imaginem o que pode acontecer se a Petrobras continuar mais quatro anos na mão dessa turma", diz o programa. Marina não participou da propaganda em nenhum momento.

Já a inserção do PSDB deu ênfase à experiência política de Aécio Neves, ressaltando que ele terminou seu segundo mandato como governador de Minas Gerais com 92% de aprovação. O programa também frisou que ele manterá benefícios se eleito. "Ninguém vai perder benefício algum. Pelo contrário. Vamos fazer o País crescer e os benefícios vão valer mais", disse Aécio. A propaganda do partido prometeu ainda rever o fator previdenciário e manter a política de reajuste de salário mínimo.

O programa voltou a fazer críticas a Marina, lembrando que ela já foi do PT. "Vejo hoje uma enorme semelhança entre a Dilma de quatro anos atrás e a Marina de hoje. Quem tira o PT do governo somos nós", afirmou o tucano. Uma breve música tocada pelo programa disse ainda que "Marina é a Dilma com outra roupa".

O PT, por sua vez, usou o horário eleitoral para falar de programas para deficientes e habitação, mas manteve críticas a Marina em alguns momentos. A presidente Dilma Rousseff destacou o programa Viver Sem Limite, que visa garantir mais autonomia aos deficientes, e prometeu deixar o País cada vez mais inclusivo. Outro tema de destaque foi o Minha Casa Minha Vida. "Não vou me acomodar com o fato de ser a presidenta que mais construiu casas populares. Assumo o compromisso de realizar a terceira etapa do Minha Casa Minha Vida, com mais três milhões de moradias", disse Dilma.

O programa deixou as propostas de lado para afirmar que Marina diz ter votado a favor da CPMF, mas o site do Senado diz o contrário. "Dona Marina, dizer que fez uma coisa quando na verdade fez outra tem um nome viu?", disse um locutor. "Que coisa feia dona Marina", criticou outro.

Fonte: Estadao Conteudo Jornal de Brasilia

CNT/MDA: Dilma tem 36%, Marina (27,4%) e Aécio (17,6%)

Pesquisa CNT/MDA divulgada nesta terça-feira mostra que a presidente Dilma Rousseff ampliou a vantagem que tinha em relação à Marina Silva no primeiro turno da corrida ao Palácio do Planalto. Dilma oscilou de 38,1% para 36% das intenções de voto, mas Marina caiu de 33,5% para 27,4% na comparação para a sondagem divulgada do dia 9 de setembro. O candidato do PSDB, Aécio Neves, subiu de 14,7% para 17,6%.
 
No principal cenário de disputa para segundo turno, Dilma tem 42% contra 41% de Marina, empatadas tecnicamente. No levantamento anterior, Marina e Dilma também estavam tecnicamente empatadas, a candidata do PSB tinha 45,5% contra 42,7% da petista. Na disputa entre Dilma e Aécio, a presidente se reelegeria com 45,5% contra 36,5% do tucano. Na última pesquisa, Dilma tinha 47,5% e o tucano, 33,7%.

Segundo a CNT, foram entrevistadas 2.002 pessoas, em 137 municípios de 25 unidades federativas das cinco regiões do País, nos dias 20 e 21 de setembro. A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos porcentuais para mais ou para menos. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número BR-00753/2014.

Fonte: Estadao Conteudo Jornal de Brasilia

Esse governo incompetente e irresponsável do DF, precisa enquadrar os rodoviários e exigir que acabem com as paralisações relâmpagos, que só prejudicam os trabalhadores


BLOG PRONTIDÃO



Trabalhadores não podem ficar à mercê da vontade do “sindicato dos rodoviários” que age de forma irresponsável o que justifica a mudança de seu nome para “sindicato dos baderneiros”.
Rodoviários de 13 regiões do DF paralisam as atividades nesta segunda Eles deveriam ter recebido um adiantamento salarial no sábado, mas as empresas ainda não realizaram o pagamento. Paralisação iniciou às 12h
[o direito de greve assiste a todo trabalhador; inaceitável é que as greves ocorram de surpresa, tática que prejudica apenas os trabalhadores que necessitam do transporte coletivo.
A categoria dos rodoviários, em sua maioria baderneiros, tem que ser compelida a seguir as regras elementares da Lei de Greve – que ainda está vigente e entre elas está a de avisar previamente aos empregadores.
Não pode persistir o entendimento de que os rodoviários estão liberados para  decretar paralisações sempre que seus interesses recomendar.] 
Rodoviários da Viação Pioneira e da Auto Viação Marechal estão de braços cruzados desde as 12h desta segunda-feira (22/9). Eles reivindicam um adiantamento salarial correspondente a 40% do ordenado que, segundo o Sindicato dos Rodoviários, deveria ser depositado no sábado (20). [detalhe que comprova que o “sindicato dos baderneiros”  mente: nenhuma operação bancária de depósito ou transferência é realizada aos sábados.]
Com um total de 1.104 ônibus fora de circulação, a paralisação engloba duas das cinco bacias do transporte público do DF. As regiões afetadas são Itapoã, Paranoá, Jardim Botânico, Lago Sul, Candangolândia, Park Way, Santa Maria, São Sebastião, Gama, Guará, Águas Claras e parte de Taguatinga e Ceilândia.

Não há, por parte dos rodoviários, previsão para volta caso o pagamento não seja efetuado. "A resolução é bem simples: dinheiro na conta e carro na rua", sintetizou Marcos Júnior, diretor do Sindicato dos Rodoviários. As empresas afirmaram, via assessoria de comunicação, que ainda não pagaram os funcionários, mas "trabalham para resolver a situação ainda hoje". 

Fonte: Correio Braziliense

Rede de Escandalos REVISTA VEJA

Para saber se seu candidato é acusado de corrupção ou não entre no site da VEJA atraves do link abaixo:

http://veja.abril.com.br/infograficos/rede-escandalos/


Rôney Nemer

Perfil

NOME Rôney Nemer

IDADE 51 anos

PROFISSÃO/CARGO deputado distrital (PMDB-DF)

Escândalos
Confira em que escândalos esse personagem se envolveu – e sua participação em cada um
  • Mensalão do DEM
    • Envolvimento
      Segundo o Ministério Público Federal, Rôney Nemer recebeu propina em troca de apoio ao governo Arruda na Câmara Distrital. Exerceu seu mandato de 2007 a outubro de 2008, quando se licenciou para assumir a presidência da Brasiliatur, e entre março e junho de 2009, quando foi indicado diretor-geral da Agência de Fiscalização do governo. Na contabilidade do propinoduto, ele é citado ora por seu primeiro nome 'Roney', ora pelas iniciais 'RN', ora por 'RNeh'.
      O que aconteceu
      Rôney Nemer continua na Câmara Distrital e agora apoia o governo do petista Agnelo Queiroz. Em 29 de junho de 2012, ele e outras 36 pessoas foram denunciadas pela Procuradoria-Geral da República. É acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
      Entenda o escândalo
      Atualizado em 04/07/2012

Irritada, Dilma nega tática do medo e dispara contra Marina

Eleições 2014


Ao 'Bom Dia Brasil', presidente afirmou que a adversária tem posição favorável aos bancos. Questionada sobre economia, discutiu e disparou: 'Assim é difícil'

Carolina Farina
Dilma: irritação no Bom Dia Brasil
Dilma: irritação no Bom Dia Brasil 
 
A presidente-candidata Dilma Rousseff (PT) voltou nesta segunda-feira a mirar sua artilharia na adversária do PSB, Marina Silva. “Ela tem uma posição favorável aos bancos. Eu não”, afirmou, justamente após ser questionada sobre a campanha do medo que seu partido promove na televisão.

Dilma participou da série de entrevistas com os candidatos ao Planalto do jornal Bom Dia Brasil, da Rede Globo. A presidente não disfarçou a irritação ao longo de toda a entrevista – abordada sobre temas espinhosos, chegou a disparar um “assim é complicado”, ao ser questionada sobre os dados em que baseava suas respostas.

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Sobre as peças publicitárias que associam Marina ao fim da comida no prato dos mais pobres, a presidente foi categórica: “Estou alertando, não provocando o medo”. Disse que tudo o que sua campanha afirma está no programa de governo da adversária, como a independência do Banco Central. “Tornar o BC independente é criar um quarto poder. A Praça dos Três Poderes terá de se chamar Praça dos Quatro Poderes”, afirmou.

Sobre a redução do papel dos bancos públicos, Dilma afirmou que programas do governo seriam colocados em risco. "O governo coloca subsídio entre 90% e 95% (no Minha Casa, Minha Vida). Passa isso para banco privado e nunca esse país vai ver uma casa para os mais pobres", afirmou.


“E eu é que provoco o medo?", prosseguiu. Dilma disse ainda que não basta dizer que quer reduzir o papel dos bancos públicos, "tem que explicar para quanto quer reduzir". "Ela tem um alinhamento claro: tem uma posição favorável aos bancos. Eu não", afirmou. Na sequência, disse que os "bancos são importantíssimos". A petista ainda defendeu suas medidas protecionistas e afirmou que “não é a favor do desmame da indústria”.


Na favela Dilma Rousseff, falta água, luz, saneamento – mas tem Bolsa Família



Dilma teve também de responder sobre o megaesquema de corrupção instalado na Petrobras e voltou a utilizar o discurso do “eu não sabia”. Sobre o ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa, delator do petrolão, afirmou: “Foi uma surpresa. Se eu soubesse que ele ela corrupto, estaria imediatamente demitido”. Questionada sobre o fato de Costa ter ocupado o cargo por oito anos – dois deles quando Dilma já estava no Planalto, disse que a indicação dele não foi sua responsabilidade e que o ex-diretor era funcionário de carreira da estatal, portanto, tinha credenciais para o cargo. “O que eu escolhi é responsabilidade minha (referindo-se a diretores nomeados em seu governo). No meu caso, não houve indicação política”. Indicado pelo PP ao posto, Costa assumiu a Diretoria de Abastecimento em 2004, no governo Lula. Não à toa Dilma apressou-se a completar: “E não foi também no caso do Lula”.

A petista voltou a questionar o papel da imprensa na investigação de esquemas de corrupção. Disse que reportagens não produzem provas que possam ser analisadas pela Justiça. E afirmou que a investigação cabe à Polícia Federal e ao Ministério Público. “Quem descobriu esse esquema fomos nós. A PF está subordinada ao Ministério da Justiça, que integra o meu governo”, afirmou. Ainda assim, disse que não tinha conhecimento dos desmandos de Costa na estatal: “Crimes de corrupção não são praticados à luz do dia”. Ainda que imersa em escândalos e sustentando resultados preocupantes – a dívida não para de crescer mesmo após a capitalização de 120 bilhões de reais em setembro de 2010 – a Petrobras vai muito bem na visão da presidente. “A Petrobras já se recuperou”, afirmou Dilma. “Será um fator imenso de crescimento para o Brasil. A produção de petróleo é importantíssima para o país”, completou, para encerrar: “A investigação não impede o crescimento da produção de petróleo”.

Foi justamente ao tratar de economia que a irritação da presidente se tornou mais evidente. Ela discutiu com os jornalistas acerca dos números com os quais era questionada. "Não concordo com essa avaliação da situação internacional", afirmou, ao ouvir que países como Chile e Bolívia apresentam crescimento maior do que o brasileiro. Afirmou que a redução do ritmo do crescimento chinês também atrapalha o Brasil. E que a melhora significativa da situação depende dos rumos da economia americana. "A situação no mundo é extremamente problemática", continuou. Ao apresentar dados negativos sobre a Europa, foi abordada com números diferentes, ao que respondeu: "É complicado, fica me cortando".

Entrevista de Dilma ao “Bom Dia Brasil” revela o fim de uma era: a da mistificação petista. Agora, os companheiros querem o poder para… continuar no poder. E só!

23/09/2014
às 6:15


Na entrevista concedida ao “Bom Dia Brasil”, que foi ao ar nesta segunda, Dilma Rousseff era o retrato do fim da era da mistificação petista. Essa era contou, sim, com o endosso de setores importantes da imprensa, que não entenderam o que ia nos subterrâneos daquele “modelo” — se é que se pode chamar assim —, que usou um período especialmente favorável da economia internacional, marcado pela alta demanda da China e pela elevação das commodities, para distribuir alguns parcos benefícios, ensaiar uma política pífia de distribuição de prebendas e trombetear o fim da miséria.

A fortuna sorriu aos governos petistas, e os companheiros, afoitos, sob a condução do ogro amoroso e bonachão, a transformaram em consumo, deixando para as calendas reformas essenciais que nos conduzissem a um ciclo de crescimento longo e sustentado. Não só essas reformas não foram feitas como foram demonizadas pelos companheiros. O PT começou a articular o discurso no medo — o partido que chegou falando em “esperança”… — já na eleição de 2006, quando se lançou o espantalho da privatização das estatais. O tema foi retomado em 2010 e, ainda que com novo conteúdo, chega ao paroxismo agora, quando acusa os adversários de querer roubar a comida da mesa dos brasileiros.

Nesta segunda, o boletim Focus previu uma expansão de apenas 0,3% do PIB neste ano, com juros de 11% e inflação bem perto do teto da meta: 6,3%. Para o ano que vem, as perspectivas não são muito animadoras: crescimento de 1,01%, Selic de 11,25% e inflação em 6,28%. Atenção! O quadriênio de Dilma tem tudo para ser o pior da história “no que se refere” (como diz a governanta) ao crescimento: média de 1,55% — contra 2,58% no primeiro mandato de FHC, 2,1% no segundo; 2,55% no Lula I e 4,48% no Lula II. Nota à margem: parte das dificuldades da presidente deriva de irresponsabilidades cometidas no segundo mandato de seu antecessor. Mas não vou entrar nesse particular agora.

Dilma foi questionada a respeito na entrevista concedida ao “Bom Dia Brasil”. A íntegra, com o link para o vídeo, está aqui. De fato, ela não tem a mais remota ideia do que aconteceu e do que está em curso. A presidente insiste em culpar o cenário internacional, mas não consegue explicar por que outros países, nesse mesmo cenário, estão em situação muito melhor. Restou-lhe ensaiar uma glossolalia sobre a economia mundial e foi atropelando tudo: fatos e lógica. Apontou uma inexistente deflação nos EUA, errou a taxa de crescimento da Alemanha, foi dizendo o que lhe dava na telha.

Até o que faz sentido em sua fala — de fato, o Banco Central nos EUA (Fed) não se limita a arbitrar taxa de juros; também leva em consideração a expansão da economia e o emprego — se perdeu num discurso desordenado e defensivo. Afinal, ela destacava essa tríplice preocupação do Fed, suponho, para enfatizar que uma independência absoluta do BC, descolada de outras preocupações, tornaria um país refém de uma única variável. Uma conversa madura e sensata a respeito, pois, passaria por um debate sobre as atribuições do Banco Central e o alcance da autonomia ou independência.

Mas aí seria uma conversa séria, fora da estúpida rinha eleitoral. Como Dilma está em pânico, e interessa colar nos adversários, especialmente em Marina, a pecha de “candidata dos banqueiros”, restou-lhe o constrangimento adicional de ter de defender a campanha eleitoral terrorista que seu partido vem fazendo.

Comecei este post afirmando que a entrevista foi a expressão do fim de uma era. O PT hoje quer o poder para que possa… continuar no poder. É compreensível que os mercados fiquem desarvorados quando se avalia que crescem as possibilidades de reeleição de Dilma. Nessa hipótese, ninguém vê motivos para prever quatro anos futuros muito distintos desses últimos quatro.

Entrevistas como a concedida ao “Bom Dia Brasil” sempre oferecem a chance de se vislumbrarem alguma luz, algum rasgo de clareza, algum caminho. E o que se viu foi um discurso envolvo numa névoa de anacolutos e irresoluções.

Se Dilma for reeleita, dá-se como certo que não haverá bons dias, Brasil!
Texto publicado originalmente às 4h21
Por Reinaldo Azevedo

Radiografia de uma fraude (5): Depois do doutor honoris causa que não lê, o Brasil inventou a faxineira que gosta de lixo

21/11/2011

às 19:37 \ Direto ao Ponto 
 
Augusto Nunes VEJA


Além do brasileiro, o Brasil já inventou o analista de juiz de futebol, o jurado de escola de samba, o despachante, o senador biônico, o flanelinha, o comunista capitalista, o cabo eleitoral de ofício, o guerrilheiro que não sabe atirar e a família Sarney. A usina de esquisitices não pode parar, sugerem duas singularidades incorporadas neste ano ao vastíssimo acervo de assombros. No começo do ano, o País do Carnaval pariu o único doutor honoris causa do planeta que nunca leu um livro e não sabe escrever. Em seguida, decidiu que Dilma Rousseff seria a primeira faxineira da história que odeia vassoura e gosta de lixo.

Promovida a ministra de Minas e Energia em 2003, Dilma fez mais que conviver anos a fio, sem qualquer vestígio de desconforto, com o lixo amontoado por Lula no primeiro escalão federal. Como atestam três itens no prontuário, a chefe da Casa Civil fez o que pôde para piorar o que já estava péssimo. Com o dossiê forjado contra Fernando Henrique e Ruth Cardoso, Dilma aumentou o lixo. Com a conversa em que tentou induzir Lina Vieira a indultar a Famiglia Sarney, escondeu o lixo. E intensificou extraordinariamente a produção de lixo ao transformar em sucessora a melhor amiga Erenice Guerra.

“A corrupção será combatida permanentemente”, mentiu no discurso de posse. Se pensasse assim, seriam outros os ministros na plateia. Ao chamar de volta Antonio Palocci e Alfredo Nascimento, por exemplo, trouxe para dentro de casa o entulho já depositado na caçamba. Ao nomear Pedro Novais e manter no emprego Wagner Rossi e Orlando Silva, livrou do aterro sanitário algumas pilhas de detritos. Ao prorrogar o prazo de validade de Carlos Lupi, revelou que já existe até o lixo de estimação. (Tanto assim que fez questão de convidar a melhor amiga Erenice Guerra, desempregada por excesso de gatunagem, para a festa de posse).

Como atestam as imagens registradas no primeiro sarau do novo governo, Dilma ficou muito feliz com a escolha dos seis ministros localizados pela imprensa no pântano das maracutaias. Lamentou a partida de cinco e faz o que pode para não se desfazer do sexto. A permanência de Carlos Lupi no Ministério do Trabalho transforma a antiga suspeita em certeza: a faxineira do Brasil Maravilha não consegue viver sem lixo por perto.


Dilma decreta desativação imediata do programa Desemprego Zero Pró-Companheirada e milhares de militantes do PT, homiziados em “cargos e confiança” , percam o sono






Minuto com Augusto Nunes: 

 Aquartelada em milhares de ‘cargos de confiança’, a multidão de militantes do PT perdeu o sono com a desativação iminente do programa Desemprego Zero Pró-Companheirada
 
Em sua coluna na Folha desta quarta-feira, o jornalista Fernando Rodrigues publicou uma constatação, de autoria ainda ignorada, que tem feito muito sucesso nas redes sociais: “Em 2002, eu achava que o PT estava despreparado para assumir o governo. Mas eu não sabia que o PT estaria agora tão despreparado para deixar o governo”. O parecer condensado em duas frases, endossa o colunista, é “uma avaliação tão cruel quanto verdadeira”. Já tem vaga assegurada nas boas antologias de definições definitivas.
Se Dilma Rousseff for derrotada, milhares de militantes do PT não vão apenas perder a eleição. Perderão também os cargos de confiança que garantem aos ocupantes o que é mais que um emprego. É um passaporte para expedientes magros e salários obesos, um salvo-conduto para desfrutar do feriadão a cada 15 dias, a certeza da vida mansa. Os pendurados nos cabides em poder do Partido dos Trabalhadores perderam o sono não com o destino do Bolsa Família ou do Fome Zero. O que confiscou o sossego da turma é a iminente desativação da mais bem sucedida pilantragem assistencialista forjada pelo lulopetismo: o programa Desemprego Zero Pró-Companheirada.

Incluído na lista das espécies extintas desde janeiro de 2003, o petista desempregado logo vai multiplicar-se por todo o país. Fernando Rodrigues prevê que o fenômeno se manifestará com especial intensidade na capital federal. “Em Brasília, é possível respirar um certo pânico no ar”, informou no mesmo artigo cujo título é um perfeito resumo da ópera: Haja Prozac. “Só aqui há mais de 20 mil cargos de confiança, todos ocupados pelo petismo e adjacências. Por baixo, serão mais de 40 mil desamparados. Voltarão a seus Estados para pedir trabalho na iniciativa privada ou em algum governo, prefeitura ou sindicato sob o comando do PT”.

A procura será dramaticamente maior que a oferta. Se o quadro desenhado pelas pesquisas eleitorais não sofrer mudanças radicais, o PT será demitido sumariamente de três dos cinco governos estaduais que controla. Com a perda do Rio Grande do Sul, e do Distrito Federal e da Bahia, sobrarão o Piauí e o Acre. Os índices anêmicos dos candidatos companheiros no Paraná, em Santa Catarina, em São Paulo e no Rio de Janeiro anunciam o fim dos cabides de emprego no Sul e no Sudeste. E recomendam aos sem-contracheque que busquem sustento em outras freguesias.  “Em Harvard, a universidade oferece um serviço gratuito de atendimento psicológico a estudantes estrangeiros que passam um tempo por lá e depois têm de retornar a seus países”, lembra o colunista da Folha. “Dilma poderia pensar no assunto. Uma ‘bolsa psicólogo’ ajudaria a manter mais calmas as pessoas a seu lado”. É uma boa ideia. Outra é sugerir aos flagelados do Desemprego Zero que se dirijam ao Instituto Lula em busca de adjutórios. Ali anda sobrando dinheiro.

 Assista ao vídeo:

http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/direto-ao-ponto/1-minuto-com-augusto-nunes-aquartelada-em-milhares-de-cargos-de-confianca-a-multidao-de-militantes-do-pt-luta-contra-a-desativacao-iminente-do-programa-desemprego-zero-para-a-companheirada/



Dilma derrapa no palanque: `Nosso país também precisa ter um compromisso com aqueles que desviam dinheiro público’

BLOG PRONTIDAO




“Acho que nosso país precisa de fortes fundamentos éticos… o nosso país precisa de compromissos com essa questão chamada igualdade de oportunidades”, desandou  Dilma Rousseff no palanque em Duque de Caxias antes da derrapagem espetacular: “Nosso país também precisa ter um compromisso com aqueles que desviam dinheiro público…”





Dilma diz que é preciso ter compromisso com aqueles que desviam dinheiro público

Ela disse isso mesmo?, duvidarão os muito céticos. Disse, atesta o vídeo que registra a reafirmação pública do compromisso com a bandidagem de estimação. Mas o que poderia ter sido o início de um potente surto de sinceridade era apenas outra pane na cabeça baldia, informaram a pausa súbita, a expressão apalermada e a continuação do palavrório em dilmês castiço: “…No combate a eles contra a corrupção, acabando com a impunidade”, tentou corrigir o neurônio solitário.   

Caprichando na pose de Faxineira do Planalto, que só usa a vassoura para esconder o lixo, a oradora foi em frente com a promessa de revogar o que o governo institucionalizou: “Não é possível que no Brasil tenhamos pessoas que queiram viver com recursos que não são delas, que são do povo”. Verdade. Nenhuma nação resiste a tanta roubalheira.  É também por isso que Dilma está prestes a perder o emprego que a obriga, como vive recitando, a “cuidar de todos os brasileiros e de todas as brasileiras”

A partir de janeiro, por decisão do eleitorado, a babá de país terá tempo de sobra para cuidar só do neto.

Fonte: Blog do Antonio Nunes

'Perdi o emprego por causa das minhas tatuagens'




'Repugnante' e 'desagradável' foram palavras usadas por empregadores em estudo sobre tatuagens

Karla Valentine começou a trabalhar em uma escola no inverno. Quando chegou o verão, vieram as roupas curtas e, com elas, suas diversas tatuagens ficaram à mostra.
A escola enviou imediatamente as regras sobre vestuário, dizendo que tatuagens não eram um bom exemplo para crianças. Karla pediu demissão.
Assim como ela, diversos leitores da BBC enviaram depoimentos contando como tatuagens prejudicaram suas vidas profissionais.
Os relatos incluem promoções negadas e uma entrevista de emprego interrompida na metade.
Embora já sejam bem aceitas em algumas áreas específicas, principalmente na indústria voltada para jovens, um estudo sobre o tema feito na Universidade de St. Andrews, na Escócia, mostrou que ainda há um estigma ligado a tatuagens visíveis.
Palavras como "repugnante" e "desagradável" foram usados para descrever a percepção que clientes teriam sobre uma empresa que contratasse alguém tatuado, de acordo com o autor da pesquisa, Andrew Timming.
Isto foi verificado mesmo quando os próprios empregadores tinham tatuagens. "Havia recrutadores que tinham tatuagens em locais que não ficavam à mostra e disseram que não contratariam alguém com uma tatuagem visível", diz Timming.
Segundo ele, o tamanho e a localização das tatuagens influenciam nas decisões dos empregadores. O tema também faz diferença: desenhos ofensivos não são bem aceitos, mas uma flor ou uma borboleta, por exemplo, costumam ser mais aceitas em locais de trabalho.
Veja abaixo algumas histórias enviadas por leitores:

"Me disseram que eu era um mau exemplo para crianças"

 


Karla pediu demissão após escola pedir que cobrisse tatuagens
Tenho 35 anos e trabalhava como ajudante em uma escola. Quando me contrataram eu já tinha tatuagens e piercings no rosto e, no inverno, não tive problema, porque elas ficavam cobertas. Mas quando o verão chegou meus braços ficaram à mostra.
Logo me enviaram um guia com regras sobre como se vestir. Dizia que tatuagens visíveis e piercings no rosto não eram um bom exemplo para crianças e deveriam ser cobertos.
Eu era boa no meu trabalho com as crianças e elas aparentavam gostar das minhas tatuagens. Meio que comecei uma campanha, mas eu não queria trabalhar num ambiente onde diziam-me que eu não podia fazer o trabalho porque tinha tatuagens e piercings.
Depois de uma semana mais ou menos eu pedi demissão. O diretor me chamou para conversar, mas eu não acredito que deveria lutar para explicar que sou uma boa funcionária e uma pessoa decente.
Acho triste que em 2014 nós ainda sejamos tão discriminatórios sobre as escolhas das pessoas e que as crianças cresçam aprendendo esses conceitos superficiais. A melhor parte foi que, depois de um mês, eles fizeram uma festa da escola com uma barraca de tatuagem temporária para as crianças!
Karla Valentine, Suffolk, UK

"Cortaram minhas horas de trabalho"

 


Sam teve problemas apesar de sua tatuagem não ficar visível
Meu antigo chefe era contra modificações no corpo por causa de suas crenças religiosas. Eu era constantemente assediada por causa dos meus piercings e tatuagens.
Diminuíram minhas horas de trabalho depois que eu fiz minhas tatuagens, apesar de elas não serem visíveis. Eu tenho os dois pés tatuados também, mas sempre uso meias e sapatos.
Trabalho cuidando de crianças e me disseram que mesmo fora do trabalho eu tinha que manter as aparências e deixar minhas tatuagens cobertas porque eu poderia encontrar com as crianças por acaso.
Quando estou com uniforme não dá para ver as minhas tatuagens, mas já me disseram que eu sou assustadora com tatuagens e piercings e que poderia perder potenciais clientes para o negócio.
Sam, Brisbane, Austrália

 

"Pediram que eu me tapasse"Jef com tatuagem à mostra e com roupa de trabalho


Jef mudou de emprego para poder mostrar tatuagens
Tenho tatuagens nos dois braços inteiros e meu empregador anterior declarou que os funcionários tinham que cobrir todas as tatuagens durante o horário de trabalho, o que eu achei errado porque outros membros da equipe foram autorizados a usar brincos, o que também é uma forma de modificação do corpo. A regra tem que valer para todos.
Agora, eu trabalho em uma empresa que não discrimina tatuagens. Antes, eu trabalhava para um empregador que proibia qualquer funcionário, mesmo os terceirizados, de mostrar suas tatuagens no local de trabalho.

Jef, Teddington, UK


"Minha entrevista de emprego foi interrompida"Amii com tatuagens a mostra e sem


Ao descobrir que Amii tinha tatuagens, empregador desligou telefone em sua cara
Eu sou uma menina de 20 anos e tenho muitas tatuagens no meu corpo. Eu já vi reações muito diferentes à minha arte. Acho que como eu sou tão jovem e com tantas tatuagens (perdi a conta na 50ª) as pessoas ou amam e me acham corajosa ou odeiam e me insultam, usando minhas tatuagens como munição.
Um empregador até desligou o telefone na minha cara quando descobriu que eu tinha tatuagens.
Em 2012, me candidatei a um emprego como garçonete. A entrevista era metade por telefone e metade ao vivo. Estava indo bem, mas quando o empregador falou que o uniforme era de mangas curtas e eu contei que tinha os braços tatuados ele simplesmente desligou.
Outra vez, eu estava trabalhando como assistente em uma loja de celulares quando um cliente começou a gritar na minha cara. Eles tiveram alguns problemas para recarregar seu telefone, como eu não podia resolver, disseram que eu só tinha conseguido o emprego porque tinha tatuagens. Disseram que eu era nojenta e decepcionava a empresa. Eu chorei.
Eu não sou mal educada ou horrível. Eu não uso drogas ou nada assim. Trabalho duro, pago minhas contas, faço trabalho de caridade para animais e ainda me xingam de nomes nojentos sem razão. A arte que eu tenho não é nem ofensiva. Só porque eu sou tatuada não significa que eu seja desagradável, assustadora ou estúpida.
Amii Parr, Reading, Reino Unido

 

 

"Perdi uma promoção"Emily com tatuagem no braço


 
Emily fez a tatuagem em seu aniversário
Prometeram-me uma promoção quando fiz 18 anos e eu estava esperando para deixar de ser uma funcionária que serve mesas e lava louças para virar uma garçonete, que anota os pedidos, em um bar.
No meu aniversário de 18 anos eu fiz uma tatuagem nos braços como se fosse uma camiseta de manga curta e meu chefe negou a promoção que ele prometeu, apesar de alguns dos meus colegas de trabalho terem tatuagens muito mais visíveis e piercings.
Eu pedi demissão um mês depois.
Meu chefe não disse diretamente que negou a promoção por causa da minha tatuagem, mas os comentários que fez deixaram claro que ele não gostou.

Ele me perguntou se eu estava louca e por que meus pais me deixaram fazer isso comigo mesma.

Emily, Wisconsin, EUA