sábado, 18 de julho de 2015

Governo Federal corta os mais pobres - Governo federal suspende verbas do 'Minha Casa' das famílias mais pobres


No primeiro semestre, o governo contratou 202.064 mil unidades do programa.  

Apenas 3,66% dessas casas foram destinadas às famílias dessa faixa de renda

 O governo federal suspendeu novas contratações da faixa 1 do programa habitacional Minha Casa Minha Vida, a que contempla as famílias mais pobres, que ganham até R$ 1,6 mil por mês. Quase 4 milhões de famílias precisam de moradia no Brasil. No primeiro semestre deste ano, o governo contratou 202.064 mil unidades do programa de habitação popular, uma das principais vitrines da presidente Dilma Rousseff. Apenas 3,66% dessas casas foram destinadas às famílias da faixa 1. As contratações para esse público só ocorreram no início do ano e estavam relacionadas a contratos acertados em 2014, mas que ficaram para 2015. Na prática, o programa de habitação popular deixou de contratar moradias para o público que mais precisa dele.
A orientação dada pelo governo é não fechar mais contratos para essa faixa inicial do Minha Casa, enquanto não colocar em dia os pagamentos atrasados das obras. A grande maioria das moradias que foram contratadas no primeiro semestre deste ano será construída para abrigar famílias que ganham acima de R$ 1,6 mil, até o teto de R$ 5 mil por mês. Elas participam das faixas 2 e 3 do programa.

Promessa descumprida

Os dados mostram que o governo descumpriu a promessa de construir 350 mil novas casas no primeiro semestre deste ano. O anúncio oficial da prorrogação da segunda etapa foi um agrado para o setor da construção civil, que tinha medo do que realmente viria a acontecer: uma paralisia do segmento. A promessa de criação da fase 3 do Minha Casa foi usada durante a campanha eleitoral, mas o lançamento do programa foi adiado várias vezes, principalmente por causa da frustração da arrecadação de impostos. Neste ano, o orçamento do Minha Casa caiu de quase R$ 20 bilhões para R$ 13 bilhões.

Fonte: Correio Braziliense

Alvo do Leão da Receita e da Lava Jato, Cunha vira oposição, lança CPIs e acelera impedimento de Dilma . Resumindo toda essa opereta da hecatombe tupinuquim: Quem puder menos vai se ferrar mais..




Dilma Rousseff já pode fazer a contagem regressiva para deixar a Presidência da República, depois que Eduardo Cunha anunciou seu rompimento com o governo? A resposta parece ser positiva. Revoltado depois que sofreu uma devassa fiscal promovida pelo Núcleo de Inteligência da Receita Federal e injuriado por ter sido denunciado em delações premiadas da Lava Jato, o presidente da Câmara garante ter maioria folgada, de mais de 300 parlamentares, para votar e aprovar um pedido de impeachment de Dilma, por crime de responsabilidade, seja em função das pedaladas fiscais ou por qualquer outro motivo.


[o complicado não é confiar na maioria que Cunha diz ter e acredito tenha; o dificil é acreditar na firmeza oposicionista dele.
afinal, quem seria capaz de imaginar  que o senador Delcídio, líder do PT, tinha no Senado maioria suficiente para impor uma derrota à Dilma por 62 a 0, com senadores petistas votando, incluindo o próprio líder.]


Na onda de "oposicionista", Eduardo Cunha resolveu partir para um confronto final com a petelândia. Mandou criar a CPIs do BNDES - que vai atingir o até agora intocável Luciano Coutinho (presidente do banco e membro do conselho de administração da Petrobras). Em agosto, Cunha já dá como certa outra bomba: a instalação da CPI dos Fundos de Pensão. Cunha avalia que acaba com Dilma e Lula, acendendo a fogueira destas duas comissões parlamentares de inquérito.





O grande perigo do movimento oposicionista, aparentemente sem retorno, de Eduardo Cunha é que o governo ficará definitivamente paralisado. Tal inércia compulsória, combinada com as besteiras que agravaram a maior crise estrutural, política, econômica e moral nunca antes vista em nossa história, tende a parar o Brasil, se não houver uma solução imediata para o impasse institucional que tem tudo para se prolongar.   [o Brasil parando, a solução esperada virá. Será questão de defender o Brasil, missão que é DEVER Constitucional das.... ]





Cunha já avisou ontem que, em 30 dias, terá um parecer sobre 11 pedidos de impedimento da Presidenta apresentados na Câmara. Cunha já soltou seus pit-buls contra Dilma. Mandou ontem um ofício ao deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), dando um prazo de dez dias para ele justificar o pedido de impeachment feito em 12 de março deste ano. O de Bolsonaro é o único pedido feito e assinado por um parlamentar - o que tem peso jurídico. Militantes do Movimento Brasil Livre também pediram o afastamento de Dilma. Cunha quer esgotar a pauta de pedidos com votação no plenário que ele domina.





A revolta de Eduardo Cunha fará com que a Câmara comece a cumprir uma obrigação: a análise das contas dos governos. Isto nunca foi feito na gestão dos petistas. A última apreciação e aprovação ocorreu em 2002, com Fernando Henrique Cardoso. As contas de todas as administrações de Luiz Inácio Lula da Silva (2003 a 2010) e de Dilma Rousseff (2010 até agora) nunca foram analisadas pelo Congresso Nacional. 
Bolsonaro defende a tese de que Dilma foi beneficiada pelos desvios de dinheiro na Petrobras e cometeu crime contra a administração pública ao não atuar contra os desmandos: "Mais do que despreparo, mostra-se evidente a omissão da denunciada ao deixar de adotar medidas preventivas e repressivas para combater o câncer da corrupção em seu governo, mantendo, perto de si e em funções de alta relevância da administração federal, pessoas com fortes indícios de comprometimento ético e desvios de conduta. Deixou de agir em defesa da sociedade da qual é responsável máxima na administração pública".





Resumindo toda essa opereta da hecatombe tupinuquim: Quem puder menos vai se ferrar mais...


 
Fonte: Blog Alerta Total - Jorge Serrão

A CRISE antecede à solução e a solução é só uma: REMOVER Dilma


Crise institucional

A crise piorou nos últimos dias. Ela se desdobra em ramificações que se cruzam, elevando o grau de tensão. A presidente da República vai se transformando em uma figura simbólica, sem qualquer capacidade de comandar a agenda. Os poderes se acusam. A economia se afunda em recessão, inflação alta e dívida crescente. Economistas estão revendo para 2% a 2,5% o encolhimento do PIB de 2015.

Quando a presidente Dilma fala, a gente nota que o silêncio lhe cai bem. Quando nada diz, pode-se ter esperança de que ela esteja entendendo o grau de confusão no qual o país está. Ao falar, Dilma confunde confissões extraídas sob tortura na ditadura com delações previstas em lei, feitas por criminosos à Justiça, em pleno Estado de Direito. Nas reuniões que faz para avaliar a crise, a presidente mistura governo com partido ou tem encontros que, do ponto de vista institucional, não deveria ter para tratar deste tema, como o que manteve com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF).

Há uma crise política derivada da perda de apoio popular à presidente. Pela lógica do modelo do presidencialismo de coalizão, a desaprovação dos eleitores acaba desidratando a força política do chefe do executivo. Nos ciclos do modelo brasileiro, o poder atrai, a perda do poder afugenta. Os políticos da base governista se afastam do chefe do executivo quando ele perde aprovação popular. Momentos assim exigem da Presidência grande habilidade para comandar a agenda política e voltar a ser um polo de atração. Esse atributo parece não ser o forte da atual presidente.

Há uma crise política por uma situação peculiar do momento, em que os comandantes das duas Casas do Congresso estão sob investigação e sendo citados como beneficiários de propina. A reação deles é acusar o Executivo de estar por trás das ações da Polícia Federal, Ministério Público e Justiça. Por elementar, se pode afastar essa visão persecutória. Se tivesse capacidade de manipular o órgão policial e as instituições do Ministério Público e Justiça, o governo o faria em seu próprio benefício. [existe um detalhe importante: a MELHOR DEFESA É O ATAQUE - assim é melhor usar a força que tem para atacar do que para se defender.] Não tem conseguido no MP nem na Justiça de primeira instância. 

A reação do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, é uma tentativa de se desvincular de um escândalo que o pega de frente. Na sua declaração se vê a tentativa inútil de camuflar algo que está visível. “Essa lama, eu não vou aceitar estar junto dela.” Cunha rompeu com o governo, mas não pode se separar da Operação Lava-Jato, a menos que se prove que a acusação feita pelo delator Júlio Camargo, de que deu a ele US$ 5 milhões, não é verdadeira.

Esse ambiente indica que o segundo semestre será pior do que o primeiro na política. Cunha tem grande poder sobre a pauta do Congresso, como se viu, e sabe exercê-lo. O governo é inoperante e inábil. Isso faz com que qualquer proposta que vá para o legislativo, mesmo que seja excelente do ponto de vista fiscal, pode se transformar em um projeto bomba. Eles fizeram isso no primeiro semestre, ao pendurar sobre uma MP que reduzia o custo com as viúvas jovens o projeto mais desestabilizador das contas previdenciárias.

Na economia, as perspectivas pioraram nos últimos dias. Esta semana, foram vários os especialistas de bancos e de consultorias que revisaram para pior as projeções da recessão. Economistas como Marcelo Carvalho, do BNP Paribas; Silvia Matos, do Ibre/FGV; ou Luiz Carlos Prado, da UFRJ, não tiveram dúvidas em dizer que houve uma piora no quadro econômico recente. Silvia disse que a Fundação tem colhido uma deterioração cada vez maior nas sondagens de confiança dos setores empresariais e dos consumidores. Marcelo Carvalho disse que o país vai viver a pior recessão em uma geração. A última queda do PIB significativa foi a de 1990, do governo Collor.

Essa mistura é explosiva: uma crise econômica com desemprego, inflação, recessão e piora fiscal; uma crise política que desfaz a coalizão de governo; um processo de investigação criminal que avança sobre algumas das principais lideranças do país. Não pelo que Cunha falou ontem, mas por tudo o que aconteceu este ano, já se pode dizer que o país não está apenas com dificuldades na governabilidade. O país está entrando numa crise institucional.

Fonte: Coluna da Míriam Leitão

 

Ideologia no Ensino Médio: combate ao capitalismo über alles!


É até cansativo dizer isto, mas o fato é que nas escolas de ensino médio (aliás, universidades idem) o que se aprende, em geral, não passa de propaganda ideológica. Professores que ainda vivem no mundo da Guerra Fria matam a capacidade de pensamento da juventude. E tome Marx, Foucault, Bourdieu etc. Nessa ladainha, Adam Smith é apenas um vilão. Artigo de Joel Pinheiro da Fonseca, "Nota máxima para o clichê ideológico" (via Instituto Millenium):



Vendo as redações com nota máxima do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2014 que começaram a ser veiculadas na mídia em maio, quando o Ministério da Educação (MEC) liberou a consulta aos espelhos da correção oficial, penso não na publicidade infantil, tema da prova, mas na propaganda ideológica juvenil, também presente nos textos.



Essa modalidade de propaganda é transmitida principalmente nas disciplinas de humanas do ensino médio a jovens que estão engatinhando na vida intelectual. Ainda despreparados para formular suas próprias ideias, matam essa capacidade no berço e compram com facilidade os discursos e as formas de pensar a eles vendidas.



Faz mais de uma década que terminei o ensino médio e constato que nada mudou.



O fim da Guerra Fria continua sendo o mais importante referencial histórico; o mundo desde então estacionou sob o jugo do capitalismo. O capitalismo, por sua vez, gera intencionalmente a doença do consumismo para que as pessoas comprem sempre mais, caso contrário o sistema ruiria sob o excesso de produção. A mídia exerce o papel de controladora quase onipotente dos desejos humanos, incitando-os ao consumo desmedido. As crianças são especialmente indefesas. E o Estado é a principal ou mesmo a única instância que visa nosso bem e que pode nos proteger.



Partindo desse esquema básico, praticamente todas as redações chegam à mesma conclusão: a publicidade infantil deve ser proibida ou sofrer pesadas restrições.


É curioso que, na era da internet, dos smartphones, do YouTube, tablets e redes sociais, nada disso sequer seja mencionado em redações sobre a relação das crianças com a comunicação eletrônica. A vida mudou, os hábitos são outros, mas o discurso sobre o tema continua preso à imagem da criança sozinha em casa na frente da televisão sem qualquer outro contato com o mundo externo.




Da mesma forma, ninguém menciona a queda histórica da receita com publicidade, seja televisiva, impressa ou mesmo online. Simplesmente atribuem poderes imensos a uma indústria em processo de fragmentação e cujos principais atores passam por uma crise profunda.




É interessante notar que se a propaganda fosse realmente a todo-poderosa, seria muito fácil reverter, por exemplo, a má alimentação infantil: bastaria fazer publicidade de vegetais e comidas mais saudáveis, coisa que as marcas infantis até tentam -vide as maçãs da Turma da Mônica-, com sucesso limitado. Ao mesmo tempo, impérios outrora imbatíveis como o McDonald’s têm vendas em queda livre no mundo inteiro, inclusive nos Estados Unidos, a despeito de seu pesado investimento em publicidade. Não se menciona, ademais, que a publicidade infantil de hoje é mais comedida do que a de décadas passadas, quando a televisão tinha alcance muito maior.




As práticas da indústria também mudaram: já faz anos que as lanchonetes vendem brinquedos separados de lanches e oferecem frutas na sobremesa, que biscoitos recebem doses extras de vitaminas e que mascotes foram banidas da propaganda de cerveja. E, no entanto, a revolta com as práticas comerciais nunca foi tão forte.



Por fim, apesar de tanto se falar em capitalismo, ninguém se preocupa em imaginar as consequências econômicas de uma possível proibição. É como se a produção e a oferta de produtos infantis e de espaços destinados ao público mirim fossem completamente independentes da publicidade que garante vendas e receitas.



Todas essas considerações poderiam figurar na educação que os jovens recebem, ainda que como contraponto. E, no entanto, não figuram. A narrativa básica já está formatada e é vendida pronta para que milhões de jovens a reproduzam nas provas. Uma visão de mundo antimercado e anticonsumo vigora nos cursos de humanas de nossas universidades, inclusive nos de pedagogia.



É um discurso de quem se alinha mais ao mundo socialista que ao capitalista e hoje sente saudades daquela “alternativa”. Nesse pensamento, pouco se busca entender do funcionamento normal do mercado, com propriedade privada, sistema de preços, empreendedorismo, publicidade, risco, consumo, lucro e especulação. A isso tudo reserva-se a condenação. É compreensível que esse tipo de pensamento tenha se difundido quando lembramos que ele foi também uma reação à ditadura militar censora, violenta e autoritária que se colocava como radicalmente antisocialista. Só que os tempos mudaram, e os conteúdos não.



É natural que a formação dos professores se reflita nas salas de aula e mesmo na já previsível escolha de temas do Enem. Um professor, falando de questões sociais e econômicas, traz sua própria bagagem. O que não é intelectualmente saudável é que ela seja a referência única, sem alternativas, e que tenha parado no tempo, ficando alheia à revolução tecnológica e às tendências atuais da sociedade.



Adolescentes terminam o ensino médio sem nem mesmo terem noções rudimentares de oferta e demanda, mas familiarizados com o conceito de mais-valia e cheios de certezas sobre os males do sistema econômico “neoliberal” e com ojeriza à ideia de lucro.



E não é apenas uma questão de conteúdo. Há uma notável semelhança também na forma de pensar e de escrever. Os estudantes usam e abusam de citações – Marx, Foucault, Sérgio Buarque de Holanda, Gilberto Freyre, Freud, Gandhi, Platão, Bourdieu; além do vilão Adam Smith- e nenhum deles faz referência à própria experiência de ter sido criança há não mais do que sete anos e, portanto, julgar se, em seu próprio caso, a publicidade infantil era tão poderosa assim.



Nossos estudantes aprendem que a menção a medalhões do pensamento – muitas vezes mal colocada – é preferível às suas próprias ideias e pensamentos. A supressão da primeira pessoa é, diga-se de passagem, uma exigência rígida de estilo nas redações, ensinada em colégios e cursinhos e observada por todos.



A criança – creio que ninguém discorde- não tem maturidade para tomar decisões de consumo por conta própria. Por isso mesmo não controla o dinheiro da casa. Aos poucos, amparada por pais e escola, aprende a lidar com os apelos do mundo e da mídia.



O adolescente também vive uma imaturidade: a intelectual. Inicialmente indefeso frente a apelos ideológicos, vai aos poucos aprendendo a pensar por conta própria. Para isso, ao invés de ensinado a repetir dogmaticamente o “discurso crítico” de gerações passadas, poderia ser estimulado a procurar novas ideias, a comparar posições conflitantes, a articular suas experiências e a fomentar debates. 


Assim teríamos mais diversidade de opinião no Enem e, quem sabe, as sementes de uma renovação intelectual do país.


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PT: fisiologismo, imoralidade, prevaricação, corrupção e afins.


Editorial do Estadão vai ao ponto, ao retratar a nefasta era petista. O blogueiro só mudaria o título: de "Arreganhos autoritários" para arreganhos totalitários:

Fisiologismo é a prática política voltada para interesses e proveito pessoal, mediante atos de lassidão moral, prevaricação, corrupção ou afins. É a prática que o lulopetismo impôs, como nunca antes na história deste país, à gestão da coisa pública. A delação que inclui o deputado Eduardo Cunha na lista dos políticos investigados pela Operação Lava Jato – e provocou seu rompimento pessoal com o governo – é um passo importante, pela notoriedade do investigado, no combate aos efeitos do fisiologismo. 
É igualmente auspiciosa a notícia de que a Procuradoria da República no Distrito Federal abriu uma investigação formal para apurar a suspeita de tráfico de influência nas relações do ex-presidente Lula com a empreiteira Odebrecht. Assim, as atenções da Justiça voltam-se também para o principal responsável pela praga hoje disseminada na vida pública brasileira. Lula e seu PT não inventaram a corrupção. Mas aprimoram a prática e a institucionalizaram, em benefício próprio e de um projeto de poder hoje falido, a ponto de mal sustentar ereto o “poste” que colocou no Palácio do Planalto.
A exposição de uma faceta que Lula sempre dissimulou poderá completar a desmistificação de um líder populista cuja reputação foi construída sobre pés de barro, como hoje se revela aos olhos de uma nação perplexa. E a denúncia de que o presidente da Câmara cobrou propina milionária relativa a contratos com a Petrobrás explodiu como uma bomba no noticiário, não pela informação em si, que não deve ter surpreendido muita gente, mas pela destemperada reação de Eduardo Cunha. Não é de hoje que o parlamentar fluminense, eleito para o comando da Câmara dos Deputados contra a vontade e o empenho do Planalto, acusa Dilma Rousseff e seus ministros de tentarem envolvê-lo na Lava Jato. 
E essa é uma das razões pelas quais Cunha se tem esmerado em manipular a pauta de votações e o comportamento de seus pares de modo a retaliar o Planalto, chantageá-lo e impor-lhe sucessivas e humilhantes derrotas em plenário. Disso tudo sobrou de positivo o reerguimento da importância política e institucional do Congresso.
Mas pode ser que esse benefício não dure muito. Pois o presidente da Câmara perdeu totalmente a compostura e ultrapassou os limites éticos e protocolares que um chefe de Poder deve manter com a Presidência da República. Não se limitou a refutar as declarações do delator Júlio Camargo. Falando aos jornalistas logo após a divulgação dos termos da delação colhida em Curitiba pelo juiz Sergio Moro, Cunha acusou o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de ter obrigado o depoente a mentir:
 “É muito estranho, às vésperas da eleição do procurador-geral da República e de pronunciamento meu em rede nacional, que as ameaças ao delator tenham conseguido o efeito desejado pelo procurador, ou seja, obrigar o delator a mentir”. E acrescentou, tentando transformar todo o Parlamento em vítima de uma armação do Planalto: “É tudo vingança do governo. Parece que o Executivo quer jogar sua crise no Congresso”.
A estratégia de defesa de Eduardo Cunha é clara. Tenta politizar a questão de seu envolvimento com a Lava Jato e desacreditar as investigações, atribuindo-as ao interesse do Planalto de afastá-lo do comando da Câmara dos Deputados. Essa estratégia, contudo, parece destinada ao malogro por estar na contramão do esforço nacional para o fortalecimento das instituições. 
Afinal, é justamente no contexto do saneamento moral e político da República que se encaixa a Operação Lava Jato, agora também no âmbito da Suprema Corte, responsável pela apuração dos fatos em que estão envolvidos políticos que têm direito a foro privilegiado.
A Operação Politeia, primeiro passo das investigações sob o controle do STF, é uma demonstração clara de que o Executivo, como tem argumentado o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, não tem como intervir diretamente no desenvolvimento das apurações: os 53 mandados cumpridos pela Polícia Federal que resultaram, por exemplo, na apreensão da coleção de carros de luxo do senador Fernando Collor foram assinados por três ministros da Suprema Corte.
Tudo indica, portanto, que Eduardo Cunha terá de se conformar com o curso da Lava Jato e com seu desfecho. É assim que a coisa funciona quando as instituições democráticas são mais fortes do que os arreganhos autoritários de maus políticos.


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Cunha 'alerta' Temer sobre rumo das investigações

Em uma conversa com o vice-presidente Michel Temer na quinta-feira passada, Eduardo Cunha disse que, pelo rumos que as investigações da Operação Lava Jato têm tomado, ele não se surpreenderia se o nome de Temer aparecesse em uma das delações premiadas. 
 
 
Cunha teria feito um comentário genérico, sem vincular o nome do vice a nenhuma delação específica. Temer estará nos Estados Unidos na segunda e terça-feira, onde vai proferir palestras a empresários em Nova York. 
 
 
 
Fonte: Estadão Conteúdo Jornal de Brasília

Juiz não deve silenciar acusados, diz Sérgio Moro

O comunicado do juiz foi feito em resposta às críticas que lhe foram feitas pelo deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acusado por um delator da operação de ter exigido propina de US$ 5 milhões



 
O juiz federal Sérgio Moro, que conduz as ações penais da Operação Lava Jato, divulgou ontem nota por meio da qual afirma que "não cabe ao Juízo silenciar testemunhas ou acusados na condução do processo".





O comunicado do juiz da Lava Jato foi feito em resposta às críticas que lhe foram feitas pelo presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acusado por um delator da operação de ter exigido propina de US$ 5 milhões.




"A 13.ª Vara de Curitiba conduz ações penais contra acusados sem foro privilegiado em investigações e processos desmembrados pelo Supremo Tribunal Federal. Não cabe ao Juízo silenciar testemunhas ou acusados na condução do processo", diz Moro na nota.







O peemedebista, que é um dos alvos de inquérito da Lava Jato no âmbito do Supremo Tribunal Federal - corte que detém competência para processar parlamentares -, afirmou ontem que Moro não poderia ter tomado depoimentos de investigados que citam autoridades com foro privilegiado - caso dele próprio. "O juiz Sérgio Moro se acha o dono do mundo", declarou o presidente da Câmara, revoltado com o relato do lobista Julio Camargo, na tarde de anteontem ao juiz federal.


Pressão
Um dos delatores da Lava Jato, Julio Camargo afirmou que foi pressionado por Eduardo Cunha, que teria exigido propina de US$ 5 milhões, em 2011, durante um encontro em um prédio comercial no Leblon, na zona sul do Rio.
Na audiência em que o delator foi ouvido, Moro não o interrompeu quando falou de Cunha porque a ação sob sua responsabilidade tem como réus outros personagens do caso que não detêm foro especial.


Os investigadores da Lava Jato assinalam que o próprio STF, atendendo a pedido da Procuradoria-Geral da República, autorizou o desmembramento das investigações em relação aos investigados sem foro especial.


Em despacho de 31 de março ao Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF4), Sérgio Moro faz menção ao termo de delação número 13 do doleiro Alberto Youssef perante a Procuradoria-Geral da República. Youssef cita o parlamentar.


No termo de delação 13, o doleiro disse ter sido informado que Julio Camargo recebeu a incumbência de repassar "porcentual (de propinas) que se destinava a pagamento de vantagem indevida a integrantes do PMDB, notadamente o deputado federal Eduardo Cunha".


Esse depoimento faz parte da ação penal aberta contra o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, o ex-diretor de Serviços da Petrobrás Renato Duque e o próprio lobista Julio Camargo, além de outros 24 investigados por organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção.


Moro destacou que o chefe do Ministério Público Federal, Rodrigo Janot, "requereu expressamente ao Supremo o desmembramento processual, para permanecer ali apenas a apuração da prática de crime pelo deputado federal Eduardo Cunha, e com remessa de cópia do depoimento a este Juízo para processamento dos restantes, que é exatamente o objeto da presente ação penal".


"Não há como falar em usurpação da competência do Supremo Tribunal Federal em vista da expressa decisão daquela Corte desmembrando o processo", escreveu Moro, na ocasião.



Fonte: Estadão Conteúdo  Jornal de Brasília


Comentário 

Celso

PRECISAMOS DE MAIS JUÍZES COMO ESTE, NOSSO BRASIL ESTA CONTAMINADO DE LADROES DO DINHEIRO DO DO POVO., E QUEM SÃO ELES?
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Parlamentares já pedem afastamento de Cunha

Parlamentares ligados ao governo ou que têm se posicionado contra a atuação de Eduardo Cunha na presidência da Câmara defenderam ontem o afastamento do peemedebista da função, em consequência da acusação de que teria pressionado o lobista Julio Camargo a lhe pagar US$ 5 milhões em propina do esquema de corrupção na Petrobrás. A informação foi dada pelo próprio Camargo, um dos delatores da Operação Lava Jato.



O vice-líder do governo na Câmara, Sílvio Costa (PSC-PE), aproveitou os jornalistas reunidos na Casa, logo após uma entrevista coletiva de Cunha, pela manhã, para expor sua posição. "Peço o afastamento temporário de Cunha pela tranquilidade do Parlamento", disse. O deputado afirmou que vai procurar juristas para saber se "cabe um impeachment" do peemedebista.


'Desapego'
Depois de explicar que falava por si, e não pelo governo, Costa disse que Cunha "perdeu as condições morais de ficar à frente da Câmara", mesmo tendo a seu favor a presunção legal de inocência. Para o vice-líder, se afastasse do cargo, o peemedebista mostraria que "não tem apego ao poder".


Costa afirmou que a Câmara destituiu Severino Cavalcanti (PP-PE) do cargo por "muito menos". Em 2005, Cavalcanti renunciou em meio a denúncias de recebimento de um "mensalinho" pela concessão de um restaurante da Casa.


Além do vice-líder do governo, a bancada do PSOL defendeu a mesma medida. Em nota intitulada "Eduardo Cunha deve se afastar", o partido disse ser "inaceitável que se confundam denúncias feitas contra Eduardo Cunha e Renan Calheiros (do PMDB alagoano e presidente do Senado) como um ‘ataque ao Congresso Nacional’".


"Cada parlamentar e seu partido têm que responder pelas acusações que eventualmente sofram. Eduardo Cunha não tem direito de confundir suas posições e ódios com a função que ocupa institucionalmente de presidente da Câmara dos Deputados", afirmou a nota do PSOL, cujos deputados estão entre os que mais se opõem à pauta tocada pelo peemedebista em sua gestão na Casa.


"A confusão deliberada que Cunha produz, à guisa de defesa, evidencia sua incompatibilidade entre a função de presidente da Casa, que exige equilíbrio e postura de magistrado, e a condição de investigado na Operação Lava Jato."


Na nota, a bancada do PSOL disse que, "não havendo expectativas no gesto de grandeza que seria ele próprio licenciar-se temporariamente", os parlamentares do partido seguirão fazendo essa cobrança.


Fonte: Estadão Contudo  Jornal de Brasília

10 motivos para toda mulher NÃO ser feminista . (Frases horriveis, pensamentos piores ainda!!)


Sempre que critico o pensamento de manada feminista e a forma como as feministas impedem a mulher de pensar e se expressar livremente, sou atacada. 


Muitas feministas dizem que não conheço o feminismo, que eu deveria estudar para entender o feminismo de verdade. Outras dizem que só voto, estudo e me expresso hoje por causa do feminismo, demonstrando a total ignorância da participação da Igreja e do movimento conservador nas conquistas que elas juram ser ganho exclusivo do movimento feminista. 

Por isso tudo resolvi juntar algumas frases de autoras feministas que resumem bem os motivos pelos quais não sou e jamais serei feminista - ou que qualquer mulher de bom senso deveria levar em conta antes de se denominar adepta do feminismo. 







1 - "Homens que são acusados injustamente de estupro podem, às vezes, aprender com essa experiência." - Catherine Comins


2 - "No patriarcado, todo filho de uma mulher é seu potencial traidor e também inevitavelmente o estuprador ou explorador de outra mulher." - Andrea Dworkin

3 - "Todo ato sexual, e mesmo o sexo consentido entre um casal no matrimônio, é um ato de violência perpetuado contra a mulher." - Catherine MacKinnon

4 - "Chamar um homem de animal é elogiá-lo. Homens são máquinas, são pênis que andam." - Valerie Solanos

5 - "Todos os homens são estupradores, e isso é tudo que eles são." - Marilyn French

6 - "Quando uma mulher tem um orgasmo com um homem ela está apenas colaborando com o sistema patriarcal, erotizando sua própria opressão." - Sheilla Jeffrys

7 - "Eu sinto que odiar os homens é um ato político honrado e viável." - Robin Morgan

8 - "Uma mulher que faz sexo com um homem, o faz contra a sua vontade, mesmo que ela não se sinta forçada." - Judith Levine

9 - "Quero ver um homem espancado e sangrando, com um salto alto enfiado em sua boca, como uma maçã na boca de um porco." - Andrea Dworkin

10 - "O homem é um animal doméstico que, se tratado com firmeza, pode ser treinado e fazer algumas coisas." - Jilly Cooper

E um 11º motivo, um bônus, escrito por mim mesma: 


Feminismo é o ato de difundir o sexismo e o ódio, chamando isso de igualdade.

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Gente, que fim levou isso? O amor entre um homem e uma mulher?