quinta-feira, 26 de maio de 2016

Uma amizade quase improvável entre um gato e um lagarto


Essa dupla nos prova que uma verdadeira amizade pode florescer, independente das probabilidades ou circunstâncias. Charles poderia ser devorado facilmente pelo seu amigo felino, mas em vez o gato prefere aconchegá-lo em suas patinhas.

Quando Charles está com medo dos trovões o seu amigo peludo o abraça delicadamente para acalmá-lo.
Amizade gato lagarto
O tutor dos animais disse: “quando separamos os dois é um verdadeiro rebuliço, não há como não se comover com a cena, os dois realmente ficam tristes, quase que em depressão.“
Amizade gato lagarto2
Amizade gato lagarto3
Amizade gato lagarto4
Fonte: Super Tela

Bem-estar humano e sustentabilidade.

terça-feira, 24 de maio de 2016

  artigo de Marcus Eduardo de Oliveira

A constatação de que a busca pelo bem-estar humano – quando envidada pelo bom uso dos fundamentos macroeconômicos – é antagônica e ameaçadora à própria ideia de sustentabilidade, pode ser claramente percebida pela “tensão” provocada pela atividade econômica sobre o mundo natural, principalmente a partir das condições impostas para se alcançar mais crescimento econômico.

Por sua vez, isso reafirma e expõe, a olhos nus, a fragilidade da relação existente entre a ecologia e a economia, clamando por um novo tipo de atividade econômica voltada ao equilíbrio do meio ambiente, e não somente aos “caprichos” mercadológicos.

De igual modo, percebe-se essa fragilidade quando nos damos conta de que qualquer ação humana ocorre no âmbito dos limites do Planeta. Daí a importância conferida a um novo tipo de economia – urgente e necessária – que seja capaz de combinar moderada produção com rigoroso respeito aos limites biofísicos.

A utilidade – termo caro aos economistas – do mundo não pode estar acima da preocupação maior que é salvaguardar as condições de equilíbrio da Terra. Por isso um dos mais importantes princípios elementares do Movimento Ecologia Profunda é justamente o de que o bem-estar e o florescimento da vida humana e não-humana na Terra têm valor em si mesmos (valor intrínseco, valor inerente), sendo que esses valores são independentes da utilidade do mundo não-humano aos propósitos humanos.

Todavia, não há como escapar de determinadas assertivas: o modo de crescimento das economias, principalmente na era do industrialismo, tem sido a causa mais relevante de distúrbios ao meio ambiente.

Assim, o ônus ambiental ora presenciado em diversas frentes é sintomaticamente gerado pelo crescimento econômico. Acrescido a isso, duas outras constatações contribuem, sobremaneira, para o acirramento das atuais condições doentias do Planeta: a dimensão quantitativa populacional, com estimativas de que, em 2050, 9,5 bilhões de pessoas estarão habitando um único Planeta e o não menos doentio modo consumista da humanidade, em que os 20% mais ricos “abocanham” quase 80% de toda a produção material do planeta.

Tomando o modo american way of life como paradigma, outra assertiva, dentro dessa perspectiva, não pode ser desconsiderada: se toda a humanidade, excetuando obviamente os 4,5% da população de norte-americanos, tivesse o mesmo padrão de vida e consumo médio desse contingente populacional, a existência de três outros planetas Terras ainda não seria suficiente para o atendimento do consumo humano.

Logo, para se chegar à fórmula ideal que combine bem-estar, associando isso à qualidade de vida, com equilíbrio das condições climáticas, notadamente a partir da prática da sustentabilidade, é preciso que todos, sem exceção, aprendamos a lidar com desafios inerentes ao processo que sejam capazes de enfrentar dilemas como:

    A contradição entre expansionismo produtivista e sustentabilidade;
    Atenuação dos conflitos e emergências sociais legitimamente reclamada pelos menos favorecidos com os imperativos da conservação/preservação ambiental;
    Conscientização de que todos estamos e participamos da mesma espaçonave Terra, numa alusão direta à ideia metafórica defendida por Kenneth Boulding.

O pano de fundo disso tudo, ademais, está na imprescindível necessidade de troca do “crescimento” (quantidade) por“ desenvolvimento” (qualidade), deixando bem clara a noção existente de incompatibilidade entre a expansão física das economias com a preservação ambiental.

Junto a isso, também se faz necessário resgatar a noção de que o bem-estar está amparado no âmbito do desenvolvimento econômico, e não no do crescimento, assim como a própria sustentabilidade, analogamente, não combina com o expansionismo econômico, com a aceleração do ciclo de negócios ou ainda com a capacidade de produção industrial sem limites que, conjuntamente, levam à apropriação desmesurada dos recursos da natureza, acarretando menos, e não mais bem-estar às populações.

Concernente a isso, é oportuno não perder de vista que a ocorrência de qualquer tipo de crescimento – especialmente da economia, da população, do consumo – tende mais a retirar qualidade de vida dos povos, exatamente porque, nesse caso, limites serão inexoravelmente transpostos.

O outro nome adequado para explicar a condição de “limites transpostos” é “destruição de recursos”. Para ilustrar isso, cabe mencionar o discurso do presidente Roosevelt feito em 1909 no Senado dos EUA: “com o crescimento constante da população e o aumento ainda mais rápido do consumo, nosso povo teria necessidade de maiores quantidades de recursos naturais […]. Se nós, desta geração, destruirmos os recursos que são necessários a nossos filhos, se nós reduzimos a capacidade de nossa terra de manter uma população, nós diminuiremos o nível de vida e nós retiraremos até o direito à vida das gerações futuras neste continente”.

Por essas e outras, não há como negar a evidência de que o modelo de crescimento econômico praticado pelas nações após a Segunda Guerra Mundial se converteu numa espécie de agente de quebra do equilíbrio ecológico, acarretando, em termos econômicos, péssima distribuição dos recursos, e, em termos sociais, esfacelamento do bem-estar aos menos favorecidos.

Marcus Eduardo de Oliveira, Articulista do EcoDebate, é economista e ativista ambiental
prof.marcuseduardo@bol.com.br

Fonte: EcoDebate

Joinville inaugura sistema de energia solar em escola municipal

quarta-feira, 25 de maio de 2016


Instalação na Escola Júlio Machado da Luz vai gerar por mês a média de 500 Kwh

A Escola Municipal Júlio Machado da Luz, na comunidade do Jativoca, bairro Nova Brasília, em Joinville, é a primeira da cidade a receber um sistema de geração de energia solar em escola pública. O equipamento foi inaugurado na terça-feira. O sistema solar fotovoltaico da Escola Municipal Júlio Machado da Luz foi dimensionado para gerar por mês a média de 500 Kwh, que representa 33% dos 1.500 Kwh consumidos.

 A General Motors, por meio do Instituto GM, foi a investidora dentro do Programa Escolas Sustentáveis. O sistema representou investimento de R$ 42 mil.

Na cerimônia de inauguração, com presença de um público formado por autoridades, convidados, professores e muitos alunos, o prefeito Udo Döhler agradeceu à GM e referiu-se à rede municipal de ensino e aos estudantes e professores como os melhores do Brasil.

— Temos conquistado muitos prêmios na área pedagógica, nossas escolas ganharam ar condicionado, os alunos tablets, as salas de aula lousas digitais e agora temos essa pioneira com energia solar.

A proposta de instalação do sistema de captação da energia solar nasceu em reunião do Rotary Club Rotary Clube Joinville Manchester que levou a ideia ao Instituto GM como projeto de sustentabilidade.

— Unimos o útil ao agradável com apoio da empresa Ecoa, que avaliou o projeto como viável — relembrou o diretor da GM em Joinville e rotariano Luiz Fernando Duccini.

O sistema de energia solar vai representar uma economia inicial de 33% na conta de luz, percentual que pode ser ampliado com ações paralelas como troca de lâmpadas mais econômicas, ampliação dos painéis captadores da luz e uso racional da energia em equipamentos.

Fonte: Jornal A Notícia

Uruguai tem primeira escola pública totalmente sustentável da América Latina

segunda-feira, 23 de maio de 2016


A construção contou com a participação de 200 voluntários de 30 países.


A “Ecoescola Sustentável” é a primeira instituição pública de ensino feita de forma totalmente sustentável na América Latina. O prédio que abriga a escola foi construído por voluntários, seguindo os conceitos da bioarquietura, que utiliza materiais que iriam para o lixo e aproveita as condições naturais para reduzir os impactos da construção.

O arquiteto que assina o projeto da Ecoescola Sustentável é o norte-americano Michael Reynolds, criador do conceito Earthship, que há 45 se dedica às edificações autossustentáveis em diversos lugares do mundo.

A nova escola pública uruguaia está localizada em Jaureguiberry, uma comunidade costeira, que abriga, em média 500 pessoas. O projeto tem sido trabalhado com os moradores locais desde 2014, através de ações de mobilização de pais e filhos, envolvidos em todas as etapas de planejamento e construção da instituição.

Além da participação da comunidade de Jaureguiberry, a construção também contou com o apoio de 200 voluntários de 30 países, interessados em promover e conhecer melhor os conceitos da bioarquitetura.

O projeto contou com o reaproveitamento de muitos materiais normalmente considerados lixo. Para um edifício de 270 m2, foram usados: dois mil pneus, cinco mil garrafas de vidro, dois mil metros quadrados de papelão e oito mil latas de alumínio. De acordo com a Tagma, organização não-governamental por trás do projeto, a construção teve 60% de sua base proveniente de materiais reciclados. O colégio ainda conta com sistemas de captação de energia solar e eólica e hortas para a produção de alimentos orgânicos.

A Ecoescola Sustentável atende, atualmente, a 45 crianças. Mas, o intuito é beneficiar até cem estudantes, com uma metodologia de ensino baseada nos cuidados com o meio ambiente, a natureza e o uso racional dos recursos naturais.

Fonte: Ciclo Vivo

São Paulo precisa tratar melhor suas árvores, defende especialista

quarta-feira, 25 de maio de 2016


Para o professor Marcos Buckerigde, do Instituto de Biociências da USP, a cidade de São Paulo merecia ter um centro especializado em estudos de árvores urbanas

Um velho problema volta a assustar os paulistanos. Num único dia, durante uma tempestade, cerca de 180 árvores caíram na cidade. Uma pessoa morreu, sete ficaram feridas e até agora não se conseguiu calcular o prejuízo causado pela falta de energia.

A repórter Marcia Avanza foi ouvir o professor Marcos Buckerigde, do Instituto de Biociências da USP para entender por que caem tantas árvores. Ele explica que é normal a queda de árvores durante as tempestades, especialmente aquelas que estão doentes ou são muito velhas.

No entanto, o monitoramento poderia contribuir para minimizar o problema. O próprio Instituto de Biociências está desenvolvendo testes mais simples e rápidos para monitoramento. Para Buckerigde, a cidade de São Paulo merecia ter um centro especializado em estudos de árvores urbanas.

Fonte: EcoDebate

ONU diz que ainda dá tempo de reverter impactos de dano ambiental

terça-feira, 24 de maio de 2016


Estudo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Pnuma, afirma que governos precisam agir já; foram avaliadas todas as regiões do mundo.

Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.

Os impactos dos danos ambientais em todas as partes do mundo estão aumentando. Mas segundo o Programa da ONU para o Meio Ambiente, Pnuma, se os governos agirem agora, haverá tempo para reverter as consequências.

Esta é a conclusão de um estudo, divulgado pela agência nesta quarta-feira, em Nairóbi, no Quênia.

Informações

Os cientistas afirmam que as mudanças climáticas estão ocorrendo numa velocidade muito mais alta do que se imaginava. E as ameaças globais estão se intensificando.

O estudo, Perspectivas do Meio Ambiente Mundial (Geo-6), avaliações regionais, reúne seis relatórios separados com informações detalhadas. A publicação antecede a segunda Assembleia da ONU para o Meio Ambiente, Unea, que será aberta neste 22 de maio, na sede do Pnuma, em Nairóbi.

O crescimento da população, em quase todas as regiões do planeta, a urbanização rápida e o aumento do nível do consumo são considerados alguns dos fatores para o crescimento dos danos ambientais.

Escassez

Mas outros tópicos como desertificação, degradação e as mudanças climáticas também agravam os efeitos, como por exemplo com a escassez de água.

Outros impactos são os efeitos negativos aos ecossistemas marinhos e o aumento da contaminação ambiental, que se tornou um risco à saúde.

O estudo contou com 1203 cientistas e centenas de instituições de mais de 160 países.

Para o diretor do Pnuma, Achim Steiner, a agência apresenta as evidências e oferece as ferramentas para evitar mais impactos ambientais. Steiner defende a utilização dos recursos naturais de forma sustentável.

O estudo cita o caso, por exemplo, da América Latina, considerada uma região rica em biodiversidade, mas que sofre com a dependências das economias locais de matéria prima e de recursos naturais, que representam a metade de todos os produtos de exportação.

A América Latina tem 12 dos 14 biomas do mundo.

Centros Urbanos

A qualidade do ar nas cidades latino-americanas também baixou e as emissões de dióxido de carbono subiram com a expansão dos centros urbanos.

Uma outra pressão vem da demanda por recursos naturais como a água para a indústria, geração de energia e uso doméstico.

Entre as medidas propostas pelo Pnuma aos governos estão soluções inovadoras para desvincular o crescimento econômico do aumento no consumo de recursos.

A dependência de combustíveis fósseis também dever ser combatida. Para a agência da ONU, os governos têm de investir mais em pesquisa e aumentar a cooperação outras regiões do mundo na coordenação de uma política de combate à mudança climática.

Fonte: EcoDebate

Ética do consumo e responsabilidade

quarta-feira, 25 de maio de 2016

artigo de Reinaldo Dias

A questão que mais aparece para aqueles que querem fazer algo em relação à sustentabilidade são as formas em que se deve abordar algumas questões de nosso entorno. O que deve mudar no comportamento e nas atitudes do dia-a-dia é uma preocupação de quem quer fazer a diferença e agir.


As crenças das pessoas sobre o que diz respeito à sustentabilidade, de como afeta seus hábitos de consumo, são questões que atingem diretamente seu estilo de vida. A ideia de envolvimento pessoal tem a ver com o grau com que percebemos a relação entre nossa vida e o conceito de sustentabilidade em particular.


As questões do desenvolvimento sustentável se tornam um desafio permanente à informação e a educação das pessoas sobre como os problemas da sustentabilidade – no âmbito econômico, ambiental e social – estão relacionados com fatores da sua vida pessoal.


O sentido de responsabilidade social descreve como as pessoas sentem que tem uma responsabilidade compartilhada em relação a determinados problemas econômicos, sociais e ambientais, e sua disposição em participar na resposta coletiva que deve ser dada para solucioná-los.


O processo de globalização que se acelerou a partir da segunda metade do século passado melhorou os sistemas de comunicação e transporte, e também aumentou a complexidade das cadeias de produção e, principalmente, a distância que os produtos percorrem desde o local de origem das matérias primas aos locais de comercialização.


Atualmente um produto com alguma complexidade, como os parelhos eletrônicos, contém materiais extraídos em diversos continentes; está composto por centenas de peças que foram fabricadas em vários países e foi montado em outro, em geral com salários menores e piores condições de trabalho e organização sindical.


Com cadeias produtivas tão complexas, há dificuldade para o seu controle por parte do Estado. Mas há algo que os consumidores podem fazer ao compreenderem que a decisão de compra é uma ferramenta fundamental e ao adquirir algo no mercado assuma um papel transformador comprando de acordo com o que pensa e pautado por uma ética de consumo que considere a sua responsabilidade na sustentação da vida no planeta.


Não se trata somente do que fazer, mas também do que não fazer. Não comprar determinadas marcas ou produtos. Consumir menos, consumir melhor. Adotar critérios de compra de proximidade em seu bairro e em pequena escala, adquirir produtos duráveis, de reparação fácil, considerar a aquisição de produtos de segunda mão, escolher alimentos produzidos de acordo com critérios ecológicos, de comércio justo são algumas atitudes responsáveis são formas de construir alternativas de consumo nas quais cada pessoa pode adquirir um papel ativo e responsável, de acordo com o modo de vida que queremos construir.


Em 1973 George Fisk, propôs a ideia de consumo responsável, que supunha limitar o próprio consumo por razões ambientais, dizia que o consumo responsável refere-se ao uso racional e eficiente de recursos respeitando a população humana global. Esta ideia foi desenvolvida nas décadas de 1980 e 1990 do século passado com o surgimento das preocupações sobre os recursos ambientais, e a viabilidade e a estabilidade dos sistemas ecológicos.


Ocorre que as multinacionais, que dominam as cadeias produtivas globais, tem enorme poder e condicionam a vida dos indivíduos. Por isso é que a informação é fundamental. Na realidade o conceito de consumo responsável só é possível com o pleno acesso a informação, porque caso contrário as pessoas estarão limitadas a adquirir o que é oferecido pelo mercado apresentado com uma grande quantidade de propaganda e publicidade gerando um consumo não crítico e compulsivo.


A atuação de organizações não governamentais, de organismos estatais identificados com as propostas de sustentabilidade e que se pautam por uma atividade ética e responsável tem gerado confiança em boa parte da população. Esse cenário gerou uma legião de consumidores cada vez mais receptivos em aceitar uma parte da responsabilidade no enfrentamento dos desafios mais importantes da sustentabilidade, como por exemplo, a questão da mudança climática. A receptividade em aceitar responsabilidades, em geral, vem das dificuldades enfrentadas diante de tragédias ligadas às mudanças climáticas, como: secas, inundações, tempestades, tornados etc.


Essa é uma tendência emergente dos consumidores que mostra alguma disposição em aceitar responsabilidades, o que, ao mesmo tempo, pode representar uma oportunidade para as empresas que integrarem a sustentabilidade em sua gestão estratégica.


Reinaldo Dias é Professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Doutor em Ciências Sociais e Mestre em Ciência Política pela Unicamp. É especialista em Ciências Ambientais.

Fonte: EcoDebate

20% das plantas do mundo correm risco de extinção

quarta-feira, 25 de maio de 2016


Ela são ameaçadas principalmente pela agricultura, por conta especialmente da lavoura extensiva.

Uma pesquisa divulgada recentemente pelo centro botânico Kew Gardens, de Londres, aponta que cerca de 20% das plantas do mundo correm risco de extinção, ameaçadas principalmente pela agricultura, por conta especialmente da lavoura extensiva.


Mas doenças, pesticidas e também as alterações climáticas aparecem como fatores prejudiciais à sobrevivência das mais de 391 mil espécies de plantas analisadas pelos pesquisadores, nesse estudo que foi considerado o primeiro grande censo global da flora.


No Brasil, essa ameaça já é conhecida e confirmada em relevantes publicações como o primeiro “Livro Vermelho da Flora do Brasil”, no final de 2013, pelo Centro Nacional de Conservação da Flora (CNCFlora), entidade vinculada à Diretoria de Pesquisa do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, a partir de um estudo com mais de quatro mil espécies nativas.


Ao todo, o território brasileiro tem perto de 44 mil tipos de espécies catalogadas. De acordo com o estudo realizado no país, a agricultura extensiva é também a principal responsável pela ação contra a sobrevivência das nossas plantas.


“O Brasil concentra de 11% a 14% da diversidade de plantas do mundo, nosso patrimônio é enorme.


Mas é preciso conhecer muito bem e saber cuidar do meio ambiente, compatibilizando a crescente necessidade mundial de alimentos, através da agricultura, com medidas que permitam preservar áreas estratégicas para a conservação da biodiversidade, evitando assim que o desaparecimento progressivo acabe eliminando ou mesmo comprometendo irremediavelmente toda essa nossa riqueza”, diz Iracema Helena Schoenlein-Crusius, membro do CRBio-01 – Conselho Regional de Biologia – 1ª Região (SP, MT e MS).

Para a Bióloga, os desdobramentos que a pesquisa do centro britânico deve estimular no combate à extinção de algumas espécies pelo mundo podem, além de incentivar ações por aqui, servir como referência para outras ações.


Das espécies analisadas aqui pelo CNCFlora, 45,9% foram classificadas como ameaçadas e enquadradas nas categorias “Vulnerável”, “Em Perigo” e “Criticamente em Perigo”.



“É importante lembrar que a elaboração de medidas de recuperação e preservação ambiental depende da avaliação do grau de perda ou do comprometimento da biodiversidade de determinado local.


Assim, a necessidade de se conhecer a biodiversidade dos ambientes, preferencialmente antes dos impactos, justifica a relevância das pesquisas básicas em áreas preservadas, pois estas promovem os levantamentos que traduzem o estado da arte da vegetação original dos ecossistemas”, finaliza Iracema.

Fonte: Ciclo Vivo

Arquitetos brasileiros projetam casa sustentável que pode ser desmontada


A casa tem diferentes soluções que economizam recursos naturais, reduzem a poluição e respeitam o meio ambiente.

Os arquitetos do escritório Mindlin Loeb+Dotto Arquitetura foram os escolhidos para planejarem uma casa totalmente sustentável, que mesclasse tecnologias, arquitetura bioclimática e um desenho que garante conforto e comodidade aos moradores. O projeto resultou na Casa Aqua, que está aberta e apresentada ao público durante a 30ª edição da Casa Cor, que ocorre em São Paulo.

Neste trabalho, os arquitetos usaram e abusaram de diferentes sistemas construtivos e soluções que economizam recursos naturais, reduzem a poluição e respeitam o meio ambiente.

Com 50 m² de área, a casa utilizou tecnologia construtiva finlandesa da empresa Kronan, que permitiu a entrega da obra em apenas dez dias. Esse sistema é constituído de placas de concreto pré-fabricadas, em painéis que substituem os pilares, vigas e alvenarias de uma construção.

Outro diferencial é o fato de ser uma construção que pode ser desmontada, transportada e remontada em outro local, graças a um sistema com ligações parafusadas. Quando o assunto é conforto térmico, os arquitetos optaram pelo sistema de fachadas ventiladas e cobertura verde. A fachada ventilada é uma solução que cria um colchão de ar entre a estrutura da casa e o acabamento externo, promovendo desempenho térmico, acústico e energético.

A casa AQUA é autônoma no consumo de eletricidade e equipada com painéis fotovoltaicos capazes de alimentar toda a residência e ainda carregar um veículo elétrico. A solução é possível devido ao projeto de alta eficiência, pensado para que a casa não possua ar-condicionado, use equipamentos elétricos eficientes e lâmpadas de LED de baixo consumo.

Um sistema de automação instalado na casa permitirá monitorar em tempo real o consumo e a energia elétrica gerada pelos painéis fotovoltaicos, bem como controlar dispositivos remotamente. A expectativa é de que a tecnologia ajude a reduzir o consumo em 30%, comparado a uma residência sem um sistema de monitoramento.

Para o aproveitamento de água de chuva, foi implantado sistema que segue o conceito de modularidade e adaptabilidade da construção para as diversas fases da vida do usuário. São módulos de 97 litros que podem ser interligados no sistema “plug and play”,conforme as necessidades de água não potável aumentam ou diminuem ao longo dos anos.

A Casa Aqua foi concebida para atender aos critérios do Referencial Técnico de Certificação da Construção Sustentável – Processo Aqua (Alta Qualidade Ambiental), lançado em abril de 2008 pela Fundação Vanzolini, inspirado no sistema francês HQE (Haute Qualité Environnementale) e adaptado à realidade brasileira.

Fonte: Ciclo Vivo

Joinville inaugura sistema de energia solar em escola municipal

quarta-feira, 25 de maio de 2016


Instalação na Escola Júlio Machado da Luz vai gerar por mês a média de 500 Kwh

A Escola Municipal Júlio Machado da Luz, na comunidade do Jativoca, bairro Nova Brasília, em Joinville, é a primeira da cidade a receber um sistema de geração de energia solar em escola pública. O equipamento foi inaugurado na terça-feira. O sistema solar fotovoltaico da Escola Municipal Júlio Machado da Luz foi dimensionado para gerar por mês a média de 500 Kwh, que representa 33% dos 1.500 Kwh consumidos.

 A General Motors, por meio do Instituto GM, foi a investidora dentro do Programa Escolas Sustentáveis. O sistema representou investimento de R$ 42 mil.
Na cerimônia de inauguração, com presença de um público formado por autoridades, convidados, professores e muitos alunos, o prefeito Udo Döhler agradeceu à GM e referiu-se à rede municipal de ensino e aos estudantes e professores como os melhores do Brasil.

— Temos conquistado muitos prêmios na área pedagógica, nossas escolas ganharam ar condicionado, os alunos tablets, as salas de aula lousas digitais e agora temos essa pioneira com energia solar.

A proposta de instalação do sistema de captação da energia solar nasceu em reunião do Rotary Club Rotary Clube Joinville Manchester que levou a ideia ao Instituto GM como projeto de sustentabilidade.

— Unimos o útil ao agradável com apoio da empresa Ecoa, que avaliou o projeto como viável — relembrou o diretor da GM em Joinville e rotariano Luiz Fernando Duccini.

O sistema de energia solar vai representar uma economia inicial de 33% na conta de luz, percentual que pode ser ampliado com ações paralelas como troca de lâmpadas mais econômicas, ampliação dos painéis captadores da luz e uso racional da energia em equipamentos.

Fonte: Jornal A Notícia