quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Delação premiada de empreiteiro vai facilitar o impeachment


Carlos Newton



A explosiva reportagem de Daniel Pereira e Robson Bonin, na Veja, confirma artigos publicados há meses na Tribuna da Internet adiantando que José Dirceu (ex-chefe da Casa Civil), Delúbio Soares (ex-tesoureiro do PT) e José Genoíno (ex-presidente do partido) seriam incriminados nos processos do chamado Petrolão, nas mesmas condições do mensalão, por participarem ativamente do esquema de corrupção montado para perpetuar o PT no Poder e que tinha tentáculos no mensalão, na Petrobras, nos Fundos de Pensão, no BNDES e em outras estatais, como a Eletrobras.



Aos poucos, estão sendo confirmadas essas informações exclusivas da TI, publicadas com absoluta exclusividade, e agora surgem as revelações do engenheiro Ricardo Pessoa, presidente do grupo UTC e organizador do cartel de empreiteiras. Preso há três meses, ele tenta conseguir um acordo de delação premiada para revelar o que sabe sobre o escândalo da Petrobras. E as manobras para convencê-lo do contrário seguem o padrão do ciclo petista no poder: o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, o advogado-geral da União Luís Inácio Adams, o ex-presidente Lula e até a sucessora Dilma Rousseff se transformaram em advogados de defesa do PT e tentam evitar que os escândalos atinjam o Planalto.



Desta vez, porém, trata-se de missão impossível, porque não terá êxito a montagem de manobras semelhantes às arquitetadas pelo então ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos no julgamento do mensalão. Agora, Lula e Dilma serão inevitavelmente envolvidos, na condição de principais beneficiários do esquema, e o impeachment é apenas uma questão de tempo.



AS REVELAÇÕES DE PESSOA
Em síntese, as revelações do empresário Ricardo Pessoa são as seguintes:
  • O esquema organizado de cobrança de propina na Petrobras começou a funcionar em 2003, no governo Lula, organizado pelo então tesoureiro do PT Delúbio Soares.
  • A UTC financiou clandestinamente as campanhas do ministro Jaques Wagner ao governo da Bahia em 2006 e 2010.
  • A empreiteira ajudou o ex-ministro José Dirceu a pagar despesas pessoais a partir de simulação de contratos de consultoria.
  • Em 2014, a campanha de Dilma Rousseff e o PT receberam da empreiteira 30 milhões de reais desviados da Petrobras.


AS RAZÕES DA DELAÇÃO
A reportagem de Daniel Pereira e Robson Bonin explica com clareza as motivações do pedido de delação premiada do engenheiro baiano Ricardo Pessoa, dono da construtora UTC:



A primeira, evidente, é não ser sentenciado pela acusação de montar um cartel de empreiteiras destinado a fraudar licitações na Petrobras, quando a festa pagã de que ele tomou parte na estatal foi organizada pelo PT, o partido do governo. A segunda, também óbvia, é atrair para o seu martírio o maior grupo de notáveis da política que ele sabe ter se beneficiado das propinas na Petrobras e, assim, juntos, ficarem maiores do que o abismo — salvando-se todos. A terceira, mais subjetiva, é, atormentado pela ideia de que tudo o que ele sabe venha a ficar escondido, deixar registrado para a posteridade o funcionamento do esquema de corrupção na Petrobras feito com fins eleitorais. Antes dono de um porte imponente e até ameaçador, Pessoa está magro e abatido. As acusações de corrupção ativa, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa que pesam sobre ele poderiam ser atenuadas caso pudesse contar, em delação premiada, quem na hierarquia política do país foi ora sócio, ora mentor dos avanços sobre os cofres da Petrobras.


Segundo a reportagem, a delação premiada estava num impasse, porque os procuradores federais queriam que Pessoa falasse também sobre a corrupção em outras estatais, cuja realidade ele diz desconhecer por não ter negócios com elas. E os procuradores desconfiavam também que Pessoa estivesse sonegando informações úteis para a investigação. Mas depois dessas revelações feitas espontaneamente à Veja, não é possível que os procuradores continuem a negar a delação premiada.



O PT, o Instituto Lula e o Planalto estão literalmente em pânico. A Oposição vai convocar Pessoa para ouvir as acusações ao vivo na CPI da Petrobras. Não há a menor dúvida de que as revelações dele facilitam o processo de impeachment de Dilma Rousseff. Agora, é somente uma questão de tempo.


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PS – Agradecemos ao comentarista Mário Assis, ex-secretário de Administração do governo do Estado Rio, por insistir em que as consequências das revelações de Pessoa fossem analisadas aqui na Tribuna da Internet. Realmente valeu a pena.

O juiz brasileiro do Porsche e o caso do deputado inglês


Huhne, demitido e condenado por mentir sobre uma infração de trânsito


Deu na Internet
Faz sucesso na internet um texto sobre as agruras do ex-ministro britânico Chris Huhne. É uma crônica deliciosa, que nos foi enviada por Renato Lima e vale a pena publicar, num momento como o que vivemos, quando tenebrosos atos de corrupção são remetidos a foros privilegiados, recursos e mais recursos  deixam criminosos à solta, o benefício da prescrição deixa outros criminosos em liberdade, nesta Justiça brasileira apodrecida e leniente, onde um juiz federal se acha no direito de usar um automóvel que ele mesmo mandou apreender, é apanhado em flagrante, mente e ainda debocha da possibilidade de punição. (C.N.)


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OS INGLESES E SUA ESTRANHA JUSTIÇA

Em 2003, um deputado inglês chamado Chris Huhne foi pego por um radar dirigindo em alta velocidade. Pra não perder a carteira, pois na Inglaterra é feio uma autoridade infringir a Lei, a mulher dele, Vicky Price, assumiu a culpa.

O tempo passa, o deputado vira ministro da Energia, o casamento acaba, a Vicky decide se vingar e conta a história pra imprensa.

Como é na Inglaterra, o tal do Chris Huhne é obrigado a se demitir primeiro do ministério e depois do Parlamento.

Acabou a história? Não. Na Inglaterra é crime mentir para a Justiça sendo assim, o casal envolvido na fraude do radar foi sentenciado em 8 meses de cadeia pra cada um. E vão ter de pagar multa de 120 mil libras, uns 350 mil reais.


TUDO ÀS CLARAS
Segredo de Justiça? Nem pensar, julgamento aberto ao público e à imprensa. Segurança nacional? Nem pensar, infrator é infrator. Foro privilegiado porque é político? Nadica de nada!


E o que disse o primeiro-ministro David Cameron quando soube da condenação do seu ex-ministro: “É uma conspiração da mídia conservadora para denegrir a imagem do meu governo?”


Certo? Não, errado. O que disse o Primeiro Ministro David Cameron acerca do seu ex-ministro foi o seguinte: “É pra todo mundo ficar sabendo que ninguém, por mais alto e poderoso que seja, está fora do braço da Lei”.


Estes ingleses são um bando de botocudos. Só mesmo nesses paizinhos capitalistas europeus um ministro perde o cargo por mentir para um guarda de trânsito. Porque aqui sim, neste maravilhoso paraíso chamado Brasil, a primeira lei que um guarda de trânsito aprende é “saber com quem está falando”.

Políticos de aluguel, tanto aqui como no Reino Unido


Rifkind e Straw, apanhados em flagrante


Bernardo Mello Franco


Folha


Às vésperas das eleições britânicas, uma reportagem deixou em maus lençóis os dois partidos que se revezam no governo de Sua Majestade desde 1922. Jornalistas do diário “Daily Telegraph” e da emissora Channel 4 procuraram parlamentares conservadores e trabalhistas com uma proposta indecorosa.


Eles se identificaram como representantes de uma empresa chinesa em busca de ajuda para expandir os negócios no Reino Unido. Os repórteres frisaram que a companhia estava “cheia de dinheiro” e precisava de aliados “influentes” no poder.


DOIS EX-CHANCELERES
O discurso seduziu dois medalhões que já exerceram o cargo de ministro das Relações Exteriores: o conservador Malcolm Rifkind e o trabalhista Jack Straw. Eles se animaram tanto que toparam o convite sem sequer checar se a tal empresa existia – e tudo era fictício, do nome à suposta sede em Hong Kong.


Uma câmera escondida flagrou os dois políticos negociando o cachê e explicando como poderiam usar o mandato para favorecer clientes.


Rifkind prometeu obter informações de ministros e marcar reuniões com embaixadores. “Isso abre canais de acesso muito úteis”, gabou-se. Straw disse atuar “abaixo do radar” e contou ter forçado a mudança de uma norma da União Europeia para beneficiar um contratante.


SUSPENSÃO IMEDIATA
Os dois foram suspensos de seus partidos após a publicação da reportagem, no domingo. O Channel 4 exibiria um programa especial sobre o caso na noite de segunda, com o título de “Políticos de aluguel”.


Em todo o mundo, há empresários e parlamentares dispostos a negociar à margem da lei. A diferença não está nas virtudes dos indivíduos de cada país, e sim na eficácia das instituições para puni-los, como deve acontecer no Reino Unido.


No Brasil, a prisão de empreiteiros acusados de corrupção foi uma boa surpresa. Mas o sucesso da Lava Jato ainda depende de seus efeitos no outro lado do balcão: o dos políticos que alugaram seus mandatos.

Governo sonha que pode rolar indefinidamente a dívida pública


https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtMJj6AJ0iYOI69bshVGIJzpGwNey0WeU9SD0lY3ccB1pOysxGJ_zHc2eDaqUNOrrPAoyIEoG5cgTdHIRbSKi-XcDIxiiBvFhYMb7OE5k6Kpi8xU6zXMYv0-m0ulgHuLjjSUOuR1DRiaU/s320/charge_grd_501.jpgWagner Pires


A economia brasileira está sendo sustentada em cima da dívida pública. Não por acaso, a dívida pública consolidada representa 63,4% do PIB, ou R$ 3,252 trilhões. Essa dívida bruta do governo – que engloba União, Estados e Municípios é resultado da soma da dívida interna R$ 3,063 trilhões (59,7% do PIB) com a externa R$189,3 bilhões (3,7% do PIB).


A dívida líquida do setor público desconta da dívida bruta os créditos internos e externos do governo, como as disponibilidades no Banco Central, os créditos junto ao BNDES, os créditos junto aos bancos e junto às estatais, as aplicações financeiras do Fundo de Amparo ao Trabalhador etc. Esta dívida líquida acumulou em 2014 o total de R$ 1,883 trilhões, ou seja, 36,7% do PIB.


Em 2014 o Tesouro Nacional desembolsou R$ 313,5 bilhões. Em 2013, já tinha desembolsado R$ 278,3 bilhões, segundo os dados do Ministério do Planejamento.


DÉFICIT PRIMÁRIO
Não houve superávit primário (economia de recursos orçamentários) em 2014, mas o contrário, com déficit primário de R$ 32,5 bilhões (0,63% do PIB). Foi a primeira vez que isto ocorreu desde que o Banco Central iniciou a série histórica em 2001.


Como os juros nominais da dívida alcançaram R$ 311,4 bilhões (6,07% do PIB), o déficit nominal ficou em R$ 343,9 bilhões (5,94% do PIB). Ou seja: (R$ 311,4 bilhões + R$ 32,5 bilhões).


Só para se ter uma ideia deste número, o déficit nominal em 2013, que já foi recordista na época, ficou em R$ 157,5 bilhões, com juros apropriados de R$ 248,8 bilhões. Como se sabe, o déficit nominal é dado pelo excesso de despesas públicas (correntes e de capital) sobre as receitas correntes do governo, mais os juros e correção monetária sobre as dívidas interna e externa.


Pode ser financiado pelo aumento da base monetária e pelo aumento das dívidas interna e externa. No Brasil o governo, para se financiar, tem optado pelo mais pelo aumento da dívida do que pelo aumento da base monetária.


Este ano a nova equipe econômica tem a missão de promover um ajuste fiscal consistente, de maneira que, efetivamente, o governo garanta a economia com cortes de despesas orçamentárias, ao mesmo tempo em que promova o aumento de receitas para a formação de um superávit primário suficiente para estabilizar a dívida pública.


O ajuste fiscal atende, também, à necessidade do governo enxugar o excesso de liquidez monetária promovido por ele mesmo com o excesso de despesas. Prova disso são os números da dívida pública. O combate à inflação depende deste ajuste.


Em 2002, a dívida pública bruta (União, Estados e Municípios) era de R$ 994 bilhões. Em 2014, passou a R$ 3,252 trilhões, numa elevação realmente preocupante, segundo as informações disponibilizadas pelo próprio Banco Central.


A maior máquina assassina da história da humanidade

25 de fevereiro de 2015


A maior máquina assassina da história da humanidade

Mike Konrad 
Comentário de Julio Severo: Este artigo extremamente instrutivo me foi recomendado e enviado por Joan Swirsky, uma judia americana pró-família. Vale a pena ler e divulgar.
Quando pensamos em assassinato em massa, o que nos vem à mente é Hitler. Se não é Hitler, então é Tojo, Stálin, ou Mao. Dá-se o crédito aos tiranos do século XX como os piores da espécie da tirania a terem já surgido na humanidade. Contudo, a verdade alarmante é que o islamismo já matou mais do que esses tiranos, e pode ultrapassar todos eles juntos em números e crueldade.
A enormidade dessas matanças da “religião da paz” está tão longe da compreensão que até os historiadores honestos ignoram a dimensão. Quando olhamos além do foco míope, o islamismo é a maior máquina assassina da história da humanidade, sem exceção.
A conquista islâmica da Índia foi provavelmente o caso mais sangrento da história. — Will Durant, citado no site de Daniel Pipes.
Avaliações moderadas colocam o número em 80 milhões de indianos mortos.
De acordo com alguns cálculos, a população indiana diminuiu entre o ano 1000 (ano da conquista do Afeganistão) e 1525 (ano do fim do Sultanato de Delhi). — Koenrad Elst, citado no site de Daniel Pipes.
Oitenta milhões?! Diante desse número, os crimes dos conquistadores espanhóis no continente americano ficam insignificantes. Não é de surpreender que Hitler admirava o islamismo como uma religião de guerra. Ele tinha muita reverência pelo islamismo, cuja carnificina nem ele conseguiu ultrapassar.
Mais de 110 milhões de negros foram mortos pelo islamismo
…um mínimo de 28 milhões de africanos foram escravizados no Oriente Médio islâmico. Desde então, calcula-se que 80 por cento dos negros capturados pelos comerciantes muçulmanos de escravos morreram antes de alcançar o mercado escravo. Acredita-se que o número total de mortos com os 1400 anos de invasões árabes e muçulmanas na África para capturar escravos tenha alcançado 112 milhões de negros. Quando se acrescenta a esse número os que foram vendidos nos mercados negros, o número total de vítimas africanas do comércio escravo no Leste da África e na África transaariana pode ser significativamente mais elevado do que 140 milhões de negros.John Allembillah Azumah, autor do livro “The Legacy of Arab-Islam in Africa: A Quest for Inter-religious Dialogue” (O Legado do Islamismo Árabe na África: Uma Busca por um Diálogo Inter-religioso)
Some apenas esses dois números juntos, e o islamismo ultrapassou as vítimas do totalitarismo do século XX. No entanto, não termina aí. Acrescente os milhões que morreram nas mãos dos muçulmanos no Sudão em nossa época.
Boa parte da escravidão islâmica era de natureza sexual, com preferência pelas mulheres. Os homens que eram capturados eram castrados. Os filhos mulatos das mulheres eram muitas vezes mortos, o que explica o motivo por que o islamismo não pendeu demograficamente para a raça negra, diferente das escravas no Ocidente, as quais tinham filhos e criaram uma raça mestiça. Acrescente os filhos mortos e chegamos a mais de 200 milhões.
Recorde que no sétimo século, o Norte da África era quase totalmente cristão. O que aconteceu com eles?
No ano 750, cem anos depois da conquista de Jerusalém, pelo menos 50 por cento dos cristãos do mundo inteiro estavam sob a hegemonia muçulmana… Hoje não existe nenhum Cristianismo natural nessa região [do noroeste da África], não existe nenhuma comunidade cristã cuja história dá para identificar o rastro desde da antiguidade. — “Christianity Face to Face with Islam” (Cristianismo Face a Face com o Islamismo), CERC
O que aconteceu com esses milhões de cristãos? Alguns se converteram. O resto? Perdidos na história humana.
Sabemos que mais de 1 milhão de europeus foram escravizados por piratas muçulmanos. Quantos morreram? Ninguém sabe.
…durante 250 anos entre 1530 e 1780, os números podem ter facilmente chegado a 1.250.000. — BBC
Na Idade Média…
…muitos escravos eram levados à Armênia e ali castrados para preencher a demanda muçulmana de eunucos. — “Slavery in Early Medieval Europe” (Escravidão no Início da Europa Medieval)
A mesma prática ocorria em toda a Espanha islâmica. Europeus do Norte da Europa eram capturados quando muçulmanos atacavam a Islândia, ou comprados, ou sacrificados nos locais de castração na Ibéria. Muitos morriam por causa das operações que ocorreram durante séculos.
Não se sabe o número de mortos quando os muçulmanos conquistaram os Bálcãs e sul da Itália, mas de novo os números somam certamente milhões durante os séculos. Não esqueça os 1,5 milhão de cristãos armênios mortos pelos turcos durante a 1ª Guerra Mundial. Sabemos que por mais de cinco séculos, vastos números de meninos cristãos foram raptados para se tornarem mercenários janízaros islâmicos para os turcos. Faça a soma disso também.
Os muçulmanos apreciavam mulheres loiras para seus haréns. Então mulheres eslavas escravizadas eram compradas nas feiras do Califado da Crimeia. Na Espanha muçulmana, um tributo anual de 100 mulheres visigodas [loiras germânicas] era exigido da costa da Cantábria da Espanha.
Durante décadas, os governantes muçulmanos da Espanha exigiam 100 virgens por ano da população conquistada. O tributo só teve uma parada quando os espanhóis étnicos começaram a fazer resistência. — “Jihad: Islam’s 1,300 Year War Against Western Civilisation” (Guerra Santa Islâmica: a Guerra de 1.300 anos do Islamismo contra a Civilização Ocidental)
Acrescente o total de mortos da Reconquista (movimento na Espanha e Portugal para reconquistar seus países dos muçulmanos) e os números sobem muito mais alto.
As pesquisas mostram que a Baixa Idade Média (ou Idade das Trevas) não foi causada pelo povo germânico godo, que acabou assimilando e se tornando cristão:
…o real destruidor da civilização clássica foram os muçulmanos. Foram as invasões árabes… que destruíram a unidade do mundo mediterrâneo e transformaram o Oriente Médio — outrora uma das principais rotas mercantis do mundo — num campo de batalha. Foi depois do surgimento do islamismo… que as cidades do Ocidente, que dependiam do comércio mediterrâneo para sua sobrevivência, começaram a morrer. — “Islam Caused the Dark Ages” (O Islamismo Causou a Idade das Trevas)
Acrescente na computação os milhões desconhecidos que morreram como consequência.
Quantos conhecem os horrores da conquista da Malásia? Os budistas da Tailândia e Malásia foram massacrados em massa.
Quando atacados e massacrados pelos muçulmanos, os budistas inicialmente não fizeram nenhuma tentativa de escapar de seus assassinos. Eles aceitaram a morte com uma atitude de fatalismo e destino. E daí eles não existem mais hoje para contar sua história. — História da Jihad.org
Possivelmente, nunca saberemos o número de mortos.
Depois que os muçulmanos começaram a governar no século XV, povos animistas acabaram desaparecendo por terem sido escravizados e “incorporados” na população muçulmana da Malásia, Sumatra, Bornéu e Java por meio de invasões, tributação e aquisição, principalmente de crianças. Java era o maior exportador de escravos no ano de 1500.Islam Monitor (Monitor do Islamismo)
Do mesmo modo, o islamismo chegou às Filipinas. Somente o aparecimento dos espanhóis deteve um colapso total, e confinou o islamismo às ilhas do Sul.
A vinda dos espanhóis salvou as Filipinas do islamismo, exceto a ponta do Sul em que a população havia se convertido ao islamismo. — História da Jihad.org
De novo, não se sabe o número de mortos, mas acrescento-os ao total.
Os filipinos animistas estavam com muita vontade de se aliar aos espanhóis contra o islamismo. Aliás, boa parte do sudeste asiático deu boas-vindas aos espanhóis e portugueses como preferíveis ao islamismo.
…desde o século XVII sucessivos reis tailandeses se aliaram às potências marítimas ocidentais — os portugueses e os holandeses — e tiveram sucesso em expulsar a ameaça do islamismo dos malásios muçulmanos e seus senhores árabes. — História da Jihad.org
Alguns galeões e mosquetes não foram suficientes para conquistar a Ásia. O islamismo fez os europeus inicialmente parecerem como libertadores; e até certo ponto eles eram. Quem eram os reais imperialistas?
Até mesmo hoje…
…Jihadistas malásios estão conspirando para transformar a Malásia multiétnica num Califado Islâmico, e estão fomentando confusões no Sul da Tailândia. — Histórida da Jihad.org
Acrescente tudo isso. As vítimas africanas. As vítimas indianas. As vítimas europeias. Acrescente o genocídio armênio. Então acrescente o fato conhecido, mas sem dúvida com um número consideravelmente grande, de vítimas do Leste da Ásia. Acrescente a guerra santa islâmica cometida por muçulmanos contra a China, que foi invadida em 651 d.C. Acrescente a atividade predatória dos canatos da Crimeia contra os eslavos, principalmente suas mulheres.
Embora os números não sejam claros, o que é óbvio é que o islamismo é a maior máquina assassina da história, sem exceção, possivelmente ultrapassando 250 milhões de mortos. Possivelmente um terço ou metade ou mais de todos os mortos por guerras ou escravidão na história podem ser atribuídos ao islamismo. E esse é apenas um exame superficial.
Agora considere os mais de 125 milhões de mulheres hoje que sofrem mutilação genital por amor à honra islâmica. Apesar do que os defensores dizem, essa prática é quase totalmente confinada às áreas islâmicas.
Recentes informações do Curdistão iraquiano levantam a possibilidade de que o problema é mais comum no Oriente Médio do que se cria anteriormente e que a mutilação genital feminina (MGF) está mais ligada à religião do que muitos acadêmicos e ativistas ocidentais admitem. — “A Mutilação Genital Feminina é um Problema Islâmico?” ME Quarterly
Outrora considerada como concentrada na África, descobriu-se agora que a MGF é comum onde quer que haja o islamismo.
Há indicações de que a MGF pode ser um fenômeno de proporções epidêmicas no Oriente Médio árabe. Hosken, por exemplo, nota que tradicionalmente todas as mulheres da região do Golfo Pérsico foram mutiladas. Os governos árabes se recusam a lidar com esse problema. — “A Mutilação Genital Feminina é um Problema Islâmico?” ME Quarterly
Recorde que isso está acontecendo há 1400 anos. E foi imposto numa população que no passado era cristã ou pagã.
A MGF é praticada em grande escala na Indonésia islâmica, e está aumentando.
…longe de diminuir, o problema da MGF na Indonésia está crescendo acentuadamente. As cerimônias em massa em Bandung estão ficando maiores e mais populares a cada ano. — Guardian
O escritor britânico horrorizado desse artigo do Guardian ainda está iludido que o islamismo não apoia a MGF, quando na verdade é agora fato que a MGF é uma prática islâmica importante. As mulheres islâmicas sofrem lavagem cerebral para apoiar seu próprio abuso.
Além disso, Abu Sahlieh citou Maomé, que disse: “A circuncisão é sunna (tradição) para os homens e makruma (ação honrosa) para as mulheres.” — “A Mutilação Genital Feminina é um Problema Islâmico?” ME Quarterly
Qual outra tirania faz isso? Nem mesmo os nazistas mutilavam suas próprias mulheres!
Diferente dos ditadores do século XX cuja fúria assassina os consumiu, reduzindo sua longevidade, o islamismo continua avançando. No fim, embora de modo mais lento, o islamismo tem matado e torturado muito mais do que qualquer outro credo, religioso ou secular. Diferente da tirania secular, o islamismo, devido à sua poligamia e predações sexuais, se reproduz e aumenta.
Outras tiranias são infecções furiosas, que ardem como fogo, mas logo se extinguem. Mas o islamismo é um câncer terminal, que se espalha e domina tudo. Nunca bate em retirada. Seus métodos são traiçoeiros, muitas vezes imperceptíveis no início, impulsionados pelo crescimento populacional. Como um câncer, a extirpação pode ser a única cura.
Portanto, toda vez que você ler sobre um “excesso” israelense [contra os muçulmanos] — e pode haver verdade na queixa —, coloque a notícia em contexto. Olhe contra quem os israelenses estão lutando. O islamismo é totalmente diferente de todas as outras ditaduras da história humana.
Mike Konrad é o pseudônimo de um americano que não é judeu, hispânico ou árabe. Ele dirige o site Arábia Latina (http://latinarabia.com), onde ele discute a subcultura dos árabes na América Latina. Ele queria que seu espanhol fosse melhor.
 
 
Traduzido por Julio Severo do artigo do American Thinker (Pensador Americano): The Greatest Murder Machine in History
 
 
Leitura recomendada:

Dilma, a Rainha Doida, divide o Brasil entre os súditos que merecem e os que não mais merecem os benefícios dos impostos pagos (por você!).



Hoje, na Bahia, onde entregou menos de mil casas para os brasileiros que ela acha que merecem, mesmo que o déficit habitacional do Brasil seja de cerca de 6 milhões de unidades, Dilma Rousseff deu a seguinte declaração, referindo-se aos cortes nos investimentos e nos direitos trabalhistas:

"Precisamos fazer ajustes e faço ajuste no meu governo como a dona de casa faz na casa dela... Essas correções dizem respeito ao fato que para o Brasil é muito importante focar os programas sociais. Fazer com que se beneficiem só quem precisa deles."

Dilma está nitidamente dividindo os brasileiros entre os que merecem ou não merecem os benefícios dos impostos que todos pagam, na busca desesperada por apoio popular. Quer continuar a mentir para os mais pobres para sobre eles exercer a chantagem safada dos programas sociais. Nesta linha, segue abaixo os brasileiros que não merecem ter os seus direitos atendidos pelo reinado cínico e corrupto de Sua Majestade Dilma Rousseff, a Rainha Louca:

  • Brasileiro que ganha mais do que 2,6 salários mínimos não merece estar isento do Imposto de Renda, mesmo que, antes do PT chegar ao poder, o limite de isenção fosse de 8 salários mínimos;
  • Se tiver menos de seis meses de carteira assinada, o trabalhador que ganha até dois salários mínimos não merecerá mais abono salarial;
  • O trabalhador terá que ficar 18 meses desempregado para ser merecedor do seguro desemprego
  • A viúva do trabalhador não merecerá mais pensão integral, mas apenas 50% do valor e mais 10% por dependente. É a certeza de que o benefício apenas diminuirá com o correr do tempo;
  • Os trabalhadores enfrentarão mais um risco de demissão, porque a Dilma criou uma maldade sem igual: a empresa, em vez de pagar 15 dias de auxílio-doença, terá que pagar 30 dias, o que afetará diretamente os empregados que tenham problemas de saúde.


Olhando tudo isso, a única coisa que podemos dizer é que a guilhotina do impeachment lhe cai bem. 

O pescoço da Rainha Doida não vale mais um vintém. É só questão de tempo. Um tempo que começa no próximo dia 15 de março, quando o Brasil irá às ruas exigir o fim deste ciclo perverso de roubalheira e mentiras.

Enquanto Lula "defendia" a Petrobras a estatal era alvo de mais um processo nos EUA


Blog do Testa

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Lula é o autor de todos os problemas atuais da Petrobras. Cínico, promoveu para a tarde desta terça-feira um ato em favor da estatal que resultou em fracasso numérico e moral. Contrários à mobilização, manifestantes antipetistas foram sumariamente agredidos pelos militantes do PT presentes.

Enquanto o ex-presidente fingia estar escandalizado com a situação da Petrobras e os hooligans petistas espancavam opositores, a petroleira sofria mais uma ação judicial nos Estados Unidos. O PT não quer defender a Petrobras. Quer seguir roubando-a e censurando quem vier a reagir.

Segundo a Veja Online.

SERá QUE O INATINGíVEL FOI PILHADO EM MAIS UMA CANALHICE?


24 fevereiro, 2015


Resultado de imagem para fotos de joão vaccari neto



Mais uma canalhice a ser investigada pelos mesmos canalhas que avancaram no patrimonio da Petrobrass. 
 
 
Neste caso trata-se do dinheiro de investimentos dos trabalhadores da Petrobras a Petros, fundo de Pensao.
 
 Joao Vaccari Neto já esta tirando o corpo fora como sempre faz. Ora, se ele  recebeu propinas da Petrobaras através de contratos superfaturados por que não o faria em relação ao dinheiro do trabalhador que estava em suas mãos? 
 
 
Resta saber agora se esses fundos cumprirão as normas pelas quais foram criados que é a previdência do trabalhador. Sabemos que isso não terminará por aqui e que ainda teremos muitas surpresas e que o escândalo do Lava-Jato ainda tem muito a mostrar. 
 
Urge que os procuradores e o Ministro Janot atinjam logo os políticos responsáveis por mais esse crime e que os coloque na cadeia. Não se justifica nenhuma complacência com Joao Vaccari Neto, Duque, Cerveró ou os políticos da Base Aliada ou outro meliante qualquer. 
 
São bandidos contumazes e sem nenhuma chance de recuperação.

  Comentáriofeito aqui: http://g1.globo.com/politica/operacao-lava-jato/index.html
 
 
Um comentário:

A maioria da população mundial parece-se muito ao gado ou aos frangos que esperam sem preocupação na longa fila para o matadouro.

Ambientalismo: Como ser otimista perante os fatos?

Publicado por Carolina Salles


Por Marc Dourojeanni*

Um colega e amigo recentemente reagiu assim ante as críticas que ambientalistas faziam de um projeto de instalar uma linha de transmissão de energia atravessando mais de 600 km de mata virgem: "antes de lançar granadas vamos analisar" e agregava "de outra maneira estaremos alimentando mais a visão de que estamos contra tudo o que se relaciona ao desenvolvimento".


 Recentemente, o jornalista Jeremy Hance descreveu bem o problema do pessimismo dos ambientalistas no nível mundial num artigo cujo título é "Why the conservationists need a little hope? Saving themselves from becoming the most depressing scientists in the planet" ("Por que os conservacionistas/ambientalistas necessitam um pouco de esperança? Salvando-os de serem os cientistas mais depressivos do planeta"). Esses dois exemplos são apenas uma amostra do que acontece com a imensa maioria dos que dedicam sua vida a conservar o patrimônio natural da humanidade e, obviamente, os que são brasileiros não fogem desta realidade, embora pertençam a um povo otimista pela própria natureza.


Para quem se dedica ao tema do meio ambiente é óbvia uma evolução pessoal que passa da juvenil euforia, entusiasmo e confiança no sucesso dos primeiros trabalhos para conservar a natureza para uma visão bem mais mesurada e cética do que se pode fazer e que, já na maturidade, olhando para trás, se converte em contundente pessimismo. Essa evolução que cada um sente pessoalmente é óbvia quando jovem, nos colegas e professores mais velhos e respeitados.


Acontece que com o passar dos anos fica evidente que os logros do passado se perdem com fatos novos, ou seja, que embora se triunfe em grandes batalhas se perde a guerra. Um exemplo apenas, como o do Parque Nacional do Iguaçu, explica esse fato. Nesse lugar foram ganhas inúmeras batalhas desde as necessárias para o seu estabelecimento, para a evacuação de invasores e também para o fechamento da "estrada do colono". Mas, o parque continua cada dia mais ameaçado pela mesma estrada e já está asfixiado pelo desenvolvimento e atropelado por inúmeras violações à legislação que deveria protegê-lo. Quem leva já meio século na mesma luta tem todo o direito de ficar sem ilusões sobre uma sociedade que parece não entender nada e que geração após geração volta à tona a questão.



Pessimismo maduro
"Segundo ele, a extinção em massa que virá será tão devastadora quanto a extinção dos dinossauros, a menos que os humanos compartilhem o mundo com as outras dez milhões de espécies de uma forma mais igualitária."


Há alguns meses o famoso cientista Edward O. Wilson surpreendeu o mundo dizendo que é preciso "devolver a natureza" à metade do planeta para prevenir a "extinção em massa de espécies". Segundo ele, a extinção em massa que virá será tão devastadora quanto a extinção dos dinossauros, a menos que os humanos compartilhem o mundo com as outras dez milhões de espécies de uma forma mais igualitária. Ele tem 85 anos e, para quem o conheceu há poucas décadas ele não era tão radical, não mesmo.

O cientista brasileiro Antônio Nobre, que não é velho, anunciou há poucas semanas o grave risco que o desmatamento e a degradação das florestas da Amazônia implicam para o desenvolvimento da economia agropecuária da América do Sul. Ele recomendou não cortar uma árvore a mais e replantar os milhões de hectares já desmatados. Ambas as recomendações parecem coisa de malucos. Parecem totalmente impossíveis de ser sequer parcialmente realizáveis. Não obstante essas recomendações não são muito diferentes das que oferece o Painel Internacional para as Mudanças Climáticas (IPCC) das Nações Unidas.



Muitos outros cientistas com idade avançada que a gente conheceu por décadas tiveram essa mesma evolução do otimismo juvenil ao pessimismo senil. Senil ou sábio? Estamos falando de gente que, apesar da idade, tem todas as suas qualidades cerebrais não tão só perfeitas senão que estão tremendamente enriquecidas pela longa experiência e por um volumoso aprovisionamento e catalogação de informações.


Os que levam muitas décadas alertando para os riscos do desenvolvimento desenfreado que é alimentado pelo crescimento bombástico da população mundial já foram ridiculizados e vilipendiados, como no caso das predições um tanto prematuras, ou melhor, perfeitamente oportunas do Clube de Roma. Elas deram lugar à famosa Comissão Mundial das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Comissão Brüntland) que, contrariamente a sua predecessora, teve grande sucesso, pois destilou otimismo inventando a palavra mágica que salvaria o mundo da debacle, ou seja, "desenvolvimento sustentável".


De nada serviu que grandes filósofos e cientistas demonstrassem que o tal conceito maravilhoso era utópico, por não dizer honestamente que era um absurdo. O otimismo derrotou o pessimismo e assim sendo a humanidade está muito pior hoje que antes quanto ao seu futuro.


A ficção científica explica claramente para onde vai a humanidade. Assim como o Jules Verne mostrou com inacreditável precisão que as viagens no espaço e os submarinos nucleares eram possíveis, muitos outros visionários mostraram que o futuro mais provável da humanidade é de morar num planeta onde a natureza se limitará aos seres humanos.


Obviamente, acompanhados das suas réplicas eletrônicas e de máquinas e, evidentemente, dos seus associados inevitáveis: ratos, baratas e outros parasitas, dentre eles cachorros e gatos. Toda outra espécie, se sobreviver, servirá de comida, devidamente transgênica, fertilizada e homogeneizada.


Os demais seres vivos comsorte estarão presos em zoológicos e em jardins botânicos. E, para chegar a isso, a humanidade passará previamente por intermináveis guerras cruéis e quiçá pelo seu quase extermínio, na luta por água e outros recursos que a mesma sociedade destruiu. Passada a crise, que sem dúvida será terrível, é possível que se estabeleça um novo equilíbrio, com uma forma de vida muito artificial. Otimistamente cabe supor que nesse momento a vida humana não será pior que agora. Ninguém sabe!


Ficção científica? Nem tanto! O bem conhecido biólogo francês Jean-François Bouvet explica que "Pela primeira vez em sua história, a modificação de seu meio ambiente pelo homem é o principal fator de sua evolução, superando a seleção natural. Não é uma evolução no sentido de Darwin, mas uma retro evolução". Em seu último livro, "Mutants, à quoi ressemblerons-nous demain?"



("Mutantes, como seremos amanhã?"), ele explora a multiplicidade das mudanças e transformações, por vezes radicais, que afetam os seres humanos em diversos âmbitos há décadas e a sua conclusão é que a separação da humanidade da natureza que lhe deu origem é rápida e certeira. É um contexto decorrente de não resolver o tema do equilíbrio entre população e recursos naturais, quebrado não faz tanto tempo e que, quiçá ainda haja tempo de reverter.



Cientistas, falando deste assunto, lembram que não se podem ignorar as más notícias. Elas são fatos, são reais e seria um desserviço à sociedade "dourar a pílula". Não obstante, diz um deles, deve se levar em conta que o cérebro humano tem tendência a se esforçar mais quando existe motivo para acreditar que o esforço pode resolver o problema ou fazer as coisas melhor. O mesmo cientista adiciona "A cultura do negativismo em conservação da natureza corre risco de atrair unicamente personalidades excessivamente pessimistas, no lugar de uma mistura de pragmatismo e esperança". E, é verdade que são inúmeras as histórias de sucesso em proteger a natureza e melhorar o manejo dos recursos naturais.



O caso mais espetacular de sucesso é o crescimento do número e área das unidades de conservação pelo mundo todo e, certamente, algumas espécies emblemáticas foram salvas e hoje estão melhor que algum tempo antes, as baleias, por exemplo. Mas, visto no contexto, o caso das áreas protegidas é mais uma grande derrota. Quando meio século atrás no mundo existia menos de dez por cento da superfície protegida que existe hoje, a natureza estava umas cem vezes menos destruída que na atualidade e subsistiam pontes naturais entre elas. Ou seja, apesar do tremendo esforço feito, hoje estamos muito pior que antes e, isso, sem mencionar que mais da metade das áreas protegidas não protegem quase nada porque têm gente dentro e porque não estão bem cuidadas. Mas, isso é apenas outro exemplo.



Os clamores desesperados de cientistas como o Wilson ou o Nobre, dentre tantos outros, lembram quase que exatamente os filmes de ficção científica catastróficos, em que o herói solitário trata desesperadamente e sem sucesso de prevenir o mundo contra o desastre anunciado até que realmente acontece. O problema da realidade é que os desastres como o do efeito estufa ou a disfunção do ciclo hidrológico e a perda da diversidade biológica não são violentos. São, pelo contrário, relativamente lentos e por isso a sociedade prefere ignora-los, assumindo que o problema é de outros ou quiçá acreditando que se resolverão sós. E, para complicar ainda mais as coisas, não existem líderes capazes de enfrentar esse problema.



Pessimismo inevitável
"O problema da realidade é que os desastres como o do efeito estufa ou a disfunção do ciclo hidrológico e a perda da diversidade biológica não são violentos."


Perguntado Marvin Minky, um dos maiores pensadores dos tempos modernos, sobre o futuro possível para a humanidade ele respondeu "É uma situação estranha. Todo mundo sabe que o sistema é instável e que o porvir está em risco, mas, ninguém faz nada para arruma-lo. Ninguém está no comando do planeta. Não se pode culpar a ninguém. Nem sequer existe um superpoder com quem se enfadar. Todos nós somos responsáveis".


Em conclusão, os fatos não apontam para o otimismo entre os que trabalham com a temática ambiental. O dano acumulado feito pela nossa espécie ao planeta já é muito grande e tudo indica que é dificilmente reversível, mais ainda considerando a realidade social e econômica dominante. Na primeira o elemento principal é a ignorância que conduz à indiferença. Nisso, a maioria da população mundial parece-se muito ao gado ou aos frangos que esperam sem preocupação na longa fila para o matadouro.

E quanto à realidade econômica predomina a cobiça e a soberba dos que já são ricos e poderosos superando qualquer prudência. Eles acreditam que a mesma ciência que despreciam quando não convém a seus interesses, resolverá todos os problemas. Mas, se esse for o caso, será para poucos, eles mesmos, claro.


Então? É muito injusto pedir aos ambientalistas que sejam otimistas e, pior, se eles não revelam os fatos ou os encobrem estariam descumprindo seu dever. Mas, concordando com os que se debruçaram no tema, sempre é bom apontar as janelas de oportunidades subsistentes.


O autor desta nota fez muito recentemente uma avaliação de um de tantos projetos para salvar o gorila da extinção nas florestas da bacia do rio Congo. Sua conclusão foi que o projeto fracassou e que após mais de dez anos de esforço, a situação do gorila e do seu ecossistema está muito pior que antes, mas, reconheceu que estaria ainda pior sem o projeto. Assim sendo, a sua recomendação foi renovar o projeto. Lutar por um ideal é viver. Por isso os ambientalistas continuam lutando. O que não deixa de ter um fundo de otimismo


*Consultor e professor emérito da Universidade Nacional Agrária de Lima, Peru. Foi chefe da Divisão Ambiental do Banco Interamericano de Desenvolvimento e fundador da ProNaturaleza.


FONTE
Carolina Salles
Direito Ambiental
Mestre em Direito Ambiental.

Se somos todos ambientalistas,por que, então, o uso pejorativo do termo “ambientalista?

BLOG JUSBRASIL


Heitor Scalambrini Costa*

Publicado por Carolina Salles -
 Somos todos ambientalistas
Persiste entre formadores de opinião, o uso pejorativo do termo “ambientalista”, visando depreciar os cidadãos que lutam pela causa ambiental, além de tentar esconder outras intenções, menos ingênuas, como fazer o jogo dos poderosos, dos poluidores, que têm seus interesses contrariados pela persistência daqueles que defendem a preservação do meio ambiente e das condições de vida no planeta


Os últimos relatórios dos grupos de trabalho do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) mostram inquestionavelmente que a ação humana é a principal causa da elevação da temperatura média da Terra, ou aquecimento global. Mesmo assim, interesses poderosos das industrias de combustíveis fósseis e nucleares, da agroindústria, dentre outros, continuam a negar este fato, financiando campanhas que atacam aqueles que propõem mudanças no atual estilo de vida perdulário, no consumo e na produção de matérias primas e energia


O crescimento sempre foi um objetivo da política econômica. Acreditava-se que o aumento da renda de um país fosse suficiente para proporcionar uma vida melhor a seus habitantes. Portanto, a partir de uma análise simplificada, geralmente utilizando o Produto Interno Bruto (PIB) como indicador base, bastava o anúncio de seu aumento, para que se aceitasse que os indicadores de bem estar o estavam acompanhando. Isto de fato não acontece

Já há alguns anos, verificam-se os danos causados pela atividade econômica sobre o planeta. Em nome do crescimento a qualquer preço, tudo é permitido, inclusive a destruição do meio ambiente. São incontestes as evidencias de que não é mais possível crescer e enriquecer para melhorar a qualidade de vida da maioria da população. Ou seja, manter os padrões atuais de produção e consumo esbarra nos limites físicos do nosso planeta.


Estamos recebendo sinais de reação da Terra à quantidade excessiva de gases emitidos, que geram o denominado “efeito estufa”, em particular devido ao CO2 (dióxido de carbono), pelo uso massivo dos combustíveis fósseis. A Terra reage também ao desmatamento desenfreado das florestas para diferentes finalidades, ao desperdício e poluição das fontes de água doce, reduzindo assim sua disponibilidade pelo uso irracional desse bem fundamental para a vida.

O IPCC, através de seus relatórios e pareceres, traz conclusões científicas irrefutáveis sobre o aquecimento global, que provoca um aumento significativo na freqüência e na intensidade dos “desastres naturais”. A concentração de CO2 na tênue atmosfera que nos protege atingiu, em abril de 2014, 400 ppm (partes por milhão), superando o limite histórico. 


Valor emblemático, pois este é valor considerado pelos cientistas como limite para evitar os piores cenários do clima. Segundo o IPCC, acima de 400 ppm de CO2 a temperatura média do planeta poderá subir entre 2 a 5 graus centígrados até o final deste século, e isto poderá provocar a aceleração do degelo, tempestades mais violentas, graves impactos sobre a biodiversidade, com a inevitável extinção de espécies, e milhões de refugiados ambientais, os quais terão de buscar outros lugares para viver.

No entanto, mesmo com todas as catástrofes recentes, em todo o mundo, e com os claros alertas científicos do IPCC, continuamos sem dar a devida atenção ao maior desafio de nosso tempo: as mudanças climáticas. Elas estão entre nós e estão se acelerando.

Precisamos, pois, entender que todos os que lutam pela vida no planeta Terra – que lutam por um mundo melhor, por uma sociedade mais igualitária, e socialmente mais justa – são também, responsáveis pela preservação ambiental. Ou seja, com exceção daqueles que lutam apenas para manter os seus privilégios, somos todos ambientalistas!

Informação sobre o Autor

Heitor Scalambrini Costa

*Professor da Universidade Federal de Pernambuco.


 Carolina Salles
Direito Ambiental
Mestre em Direito Ambiental.