quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Poema na hora de dizer boa noite:

Quem faz um poema abre uma janela.
Respira, tu que estás numa cela abafada,
esse ar que entra por ela.
Por isso é que os poemas têm ritmo
- para que possas prof... Frase de Mario Quintana.

E Janot não conseguiu “arquivar” ação contra Dilma no TSE…


Carlos Newton


A grande imprensa tem horror a mudanças. Ainda que o interesse nacional e a opinião pública sinalizem que a mudança seja absolutamente necessária, os capitães da indústria da comunicação se unem e se mobilizam para manter o status quo, como está acontecendo agora, nessa desesperada tentativa de empurrar até 2018 o governo de Dilma Rousseff, o mais apodrecido de nossa história, que já exala um odor putrefato e nauseabundo.


A patética tentativa da grande mídia conduz a todo tipo de distorções, como as notícias de que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, teria “mandado arquivar” a ação impetrada pelo PSDB contra a eleição da chapa Dilma Rousseff/Michel Temer.



NÃO TEM PODERES
Sonhar não é proibido, mas é inútil querer ocultar a realidade. Conforme já explicamos aqui na Tribuna, a função de comandante do Ministério Público Federal não dá ao procurador Rodrigo Janot a prerrogativa de mandar arquivar processos no Tribunal Superior Eleitoral. Longe disso.



O que ele fez foi recomendar o arquivamento de um pedido de reabertura de investigações, feito pelo ministro-relator Gilmar Mendes. Mas seu parecer não é autoaplicável, foi levado esta terça-feira ao plenário do TSE, que por maioria decidiu não acatá-lo, para desespero do Planalto, do PT, do Instituto Lula e dos barões da grande mídia.


Foram 4 votos a favor (Gilmar Mendes, Dias Toffoli, João Otávio Noronha e Henrique Neves, e três abstenções (Luciana Lóssio, Maria Thereza Moura e Rosa Weber, que substituía Luiz Fux).


DILMA JÁ ATÉ RECORREU…
É preciso entender que o Ministério Público não abre ação, apenas propõe a abertura, que pode ser aceita ou não, por juiz ou tribunal. Da mesma forma, não arquiva ações, apenas sugere o arquivamento.


E foi na certeza de que o exótico parecer de Janot jamais teria como consequência o arquivamento da ação que os advogados do PT até se apressaram e antes mesmo da sessão do TSE já haviam apresentado um recurso contra a decisão do ministro-relator Gilmar Mendes, que mandou reabrir a análise das contas da campanha que reelegeu Dilma em 2014.


Por óbvio, a defesa da presidente repetiu os argumentos do procurador-geral, dizendo que a decisão de Gilmar Mendes se deu “em evidente abuso no uso das competências conferidas ao julgador, com evidente desvio de finalidade”, e tome repetições jurídicas.
Por fim, os advogados pediram que o ministro-relator reconsiderasse sua decisão de reabrir a análise das contas de campanha e, caso contrário, que o pedido seja levado ao plenário da Corte eleitoral, o que já aconteceu.


UNIFICAR OS PROCESSOS
Os diligentes advogados da presidente Dilma nem precisavam pedir, porque o assunto era mesmo da competência do plenário do TSE, que agora vai decidir a unificação das quatro ações contra Dilma, por uma questão de economia processual, que é argumento irrecusável na Justiça.



A unificação das ações mudará o quatro todo e possibilitará novas investigações que vão deixar muito mal a presidente Dilma Rousseff e a cúpula do PT, especialmente o ministro Edinho Silva, da Comunicação Social, responsável pelas contas da campanha presidencial, que usou gráficas-fantasmas e até uma empregada doméstica que hipoteticamente teria faturado R$ 1,6 milhão, dona Angela Maria do Nascimento, que na verdade só recebeu R$ 2 mil, acredite se quiser. Agora, ela quer saber aonde foram parar os restantes R$ 1.598.000,00.

Um grande alívio para quem pensa que tem Alzheimer…


Nelson Antonio
(médico – CRMMG 7609)



Já faz algum tempo que andava preocupado porque:


1.- Às vezes não me recordo de alguns nomes próprios;

2.- Às vezes esqueço onde deixo algumas coisas;

3.- Quando tenho que interromper o pensamento numa conversa, sinto dificuldades em continuar no ponto em que fui interrompido;

Enfim, creio que começava a pensar que tinha um inimigo dentro da minha cabeça, cujo nome começa por Alz…



Hoje li um artigo que me deixou bem mais tranquilo, por isso passo a transcrever a parte mais interessante:


” Se tu tens consciência dos teus problemas de memória, então é porque ainda não tens problemas”


BENDITA ANASOGNOSIA
Existe um termo médico que se chama Anosognosia, que é a situação em que não se recorda temporariamente de alguma coisa.

Metade dos maiores de 50 anos,apresentam algumas falhas deste tipo, mas é mais um fato relacionado com a idade do que com a doença.

Queixar-se de falhas de memória, é uma situação muito comum em pessoas com 50 ou mais anos de idade e se traduz por não recordar um nome próprio, entrar numa divisão da casa e esquecer-se do que ia fazer ou buscar, esquecer o título de um filme, ator , canção, não se lembrar onde deixou os óculos, etc.


FIQUE TRANQUILO



Muitas pessoas preocupam-se, muitas vezes em excesso, por este tipo de esquecimento. Daí uma informação importante:

“Quem tem consciência de ter este tipo de esquecimento, é todo aquele que não tem problema sério de memória. Todos aqueles que padecem de doença de memória, com o inevitável fantasma de Alzheimer, são todos aqueles que não tem registro do que efetivamente se passa.

B. Dubois, professor de neurologia de CHU Pitié-Salpêtrière, encontrou uma engraçada, mas didática explicação, válida para a maioria dos casos de pessoas que estão preocupadas com seus esquecimentos :

“Quanto mais se queixam dos seus problemas de memória, menos possibilidades têm de sofrer de uma doença de memória”.

Este texto é dedicado a todos os esquecidos que me recordo. Se esquecerem de compartilhá-lo, não se preocupem porque não será Alzheimer… e sim os muitos anos que pesam dentro das suas cabeças.
(artigo enviado pelo comentarista Manoel Vidal)

Problemas nas contas de Aécio sem destaque na imprensa


Maria Thereza achou 15 erros nas contas de Aécio
Jânio de Freitas


Folha 


Cada dia do novo ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Edson Fachin, vale quase um mês e meio do ministro Gilmar Mendes. Em 11 dias, Fachin informou o tribunal de que concluíra o seu voto sobre descriminalização do porte de drogas, para o qual pedira vista no julgamento em 19 de agosto. A votação já pode ser retomada.



Gilmar Mendes pediu vista e sustou a decisão sobre financiamento eleitoral por empresas em abril de 2014. Ainda não foi capaz de ter o voto para continuidade do julgamento. Apesar de sua opinião ser conhecida – e já estar derrotada no tribunal, com a companhia dos empresários que financiam campanhas para manipular políticos.



No Tribunal Superior Eleitoral, Gilmar Mendes tem outra atitude típica. Quer uma investigação da Procuradoria Geral da República nas contas da campanha de Dilma Rousseff, suspeitando de recursos provenientes dos truques que a Lava Jato investiga. A defesa argumenta que as contas foram examinadas pelo tribunal e “aprovadas com ressalva”. O relator da aprovação: Gilmar Mendes. Mas, acima disso, lembra a defesa, em abril deu-se o “trânsito em julgado” do processo das contas, o que encerrou o prazo para qualquer recurso contrário à sua aprovação.


Por coincidência, ou não, a iniciativa de Gilmar Mendes corresponde, inversamente, a uma não destacada ou mesmo silenciada na imprensa. Como relatora, a ministra Maria Thereza Moura apontou 15 problemas encontrados pelos técnicos do tribunal nas contas da campanha de Aécio Neves. Pediu esclarecimentos, se possíveis. Na segunda-feira passada, Aécio disse que “já foram apresentadas todas as justificativas, coisas eminentemente formais”.


Não. Algumas estão definidas como graves. Nada mais adequado, tratando-se de pessoa sempre afinada com a moda, que ao menos um dos problemas refira-se a uma doação da Odebrecht: R$ 2 milhões com registro de recebimento e sem a comprovação do destino alegado (o próprio partido). Também há declaração de menos de um terço da doação feita pela Construbase, alguns milhões cuja entrada os técnicos do TSE perceberam, mas não encontraram na contabilidade – enfim, não apenas “coisas eminentemente formais”.
(artigo enviado pelo comentarista Carlos Frederico Alverga)

Maquiado por Dilma, rombo pode chegar a 73 bilhões.


O orçamento enviado por Dilma ao Congresso foi taxado por ela própria como "realista".  O fato é que o rombo é ainda maior.  Para variar, mais espuma:


 
 
Mesmo com o discurso repetido pelo governo Dilma Rousseff de que enviou ao Congresso um "orçamento realista", vislumbrando déficit de 0,5% do PIB para o próximo ano, o relator-geral da proposta, deputado Ricardo Barros (PP-PR), costura um acordo para prever um rombo real maior nas contas públicas. 

 
 
Isso porque o parlamentar admite ser favorável a manter uma regra que inclui os investimentos com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) como gastos a serem contabilizados no orçamento, o que não aparece na proposta encaminhada pelo governo ao Congresso. Na prática, além do déficit já declarado de R$ 30,5 bilhões, isso significa que o governo ainda poderia descontar outros R$ 42,4 bilhões de investimentos do programa, um dos carros-chefe da gestão da petista. Dessa forma, o rombo potencial é de R$ 72,9 bilhões, ou 1,2% do PIB.
 
 
A polêmica dedução do PAC não constava da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2016 enviada pelo governo em abril, quando a meta fiscal ainda era de 2%. Foi incluída no mês passado pelo relator da LDO, deputado Ricardo Teobaldo (PTB-PE), após a queda da meta para 0,7%. 
 
 
Barros,  que é um dos vice-líderes do governo na Câmara, deve manter a sugestão, diante da nova meta negativa. Tecnicamente, o déficit continuaria sendo de 0,5%. Mas, na prática, o rombo pode ser elevado em mais 0,7% com o abatimento do PAC. 
 
 
Regra. A regra do abatimento das despesas do PAC foi retirada da política fiscal pela nova equipe econômica no período da transição de governo, no final de 2014, para garantir maior transparência à política fiscal brasileira que havia perdido credibilidade pelas manobras contábeis praticadas pela equipe anterior. Por causa das dificuldades financeiras deste ano, o governo acabou adotando para 2015 uma cláusula de abatimento temporária da meta até o limite de R$ 26,4 bilhões, se receitas extraordinárias previstas nesse montante não se concretizarem. 
 
A regra de abatimento foi criada no passado em negociação com o FMI para permitir o aumento dos investimentos.
 
Investimentos. Para o relator, a medida é importante. "A manutenção da regra de abatimento do PAC na meta fiscal é importante porque o País precisa manter os seus investimentos, melhorar sua competitividade e ter geração de empregos. No PAC há R$ 15 bilhões de Minha Casa, Minha Vida, que gera muito emprego", disse Barros em entrevista ao Broadcast.
 
A avaliação de parlamentares governistas é a de que com o abatimento fica mais difícil haver diminuição do ritmo de investimentos em infraestrutura no País, mesmo diante da atual recessão econômica. A medida também abriria espaço para o governo acomodar novos rombos no orçamento para além dos R$ 30,5 bilhões previstos. 
 
Aliados do governo no Congresso e fontes ouvidas pela reportagem já identificaram pelo menos R$ 13,7 bilhões em despesas não cobertas e com a previsão inflada de venda de ativos. A oposição, por sua vez, já disse que o rombo pode chegar a, pelo menos, R$ 70 bilhões.
 
O senador petista Walter Pinheiro (BA), integrante da Comissão Mista do Orçamento, disse ser "simpático" à inclusão do abatimento do PAC. Contudo, defende que a medida esteja atrelada à continuidade das obras. "É de boa medida a gente amarrar a continuidade de obras, senão ninguém lança obra nova e não termina a velha", disse.
 
A oposição criticou a iniciativa. O líder oposicionista do Senado, Álvaro Dias (PSDB-PR), disse que, embora não haja como deixar de fazer investimentos no PAC, o governo se vale de mais uma manobra para tentar maquiar as contas públicas. "Isso não é mais uma mágica fiscal? Se estamos combatendo as mágicas, seria dar respaldo a uma mágica fiscal", afirmou.
 
 
Para o líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), o orçamento é camuflado e o abatimento do PAC é só mais uma demonstração nesse sentido. "O governo nos deu um cheque sem fundo. O que se faz com isso? Devolve-se", afirmou. (Estadão).
 
 
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Enfim, partidos ouvem as ruas: oposições formam bloco pró-impeachment de Dilma.


Leia Mais:http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,oposicao-lancara-movimento-pro-impeachment-na-camara,1755885
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Bom saber que o movimento conta até com integrantes da base aliada. O movimento não formará uma frente parlamentar para preservar os membros, evitando a cooptação praticada pelo governo petista. É meio estranho, mas vá lá:


 
 
Partidos da oposição e até integrantes da base aliada pretendem lançar na próxima semana um movimento pró-impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados.

 
 
O grupo contará com deputados de PSDB, DEM, PPS, Solidariedade, PSC e até PMDB, que integra a base de sustentação do governo. A ideia inicial era montar uma frente parlamentar. No entanto, como isso exige assinaturas, os parlamentares preferiram criar um movimento para preservar quem não quer se expor e para evitar cooptação de membros por parte do governo.

 
A ideia amadureceu em encontro realizado na semana passada na casa do deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) e o martelo foi batido nesta quinta-feira, 3. Um integrante do PSDB disse que o movimento terá site e produzirá material gráfico. A intenção é criar um canal de diálogo mais amplo com os movimentos de rua que defendem a saída da presidente Dilma.
 
 
Os integrantes do movimento ainda não sabem qual será o embasamento jurídico que utilizarão, mas já há conversas com o jurista Hélio Bicudo, um dos fundadores do PT, que apresentou pedido de impeachment à Câmara nesta semana.
 
 
Na peça apresentada, Bicudo cita as “pedaladas fiscais”, a Operação Lava Jato e a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, pela Petrobrás para afirmar que Dilma cometeu crime de responsabilidade. O jurista também lembra que o vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, solicitou à Procuradoria-Geral da República apuração sobre eventuais crimes eleitorais. (Estadão).
 
 
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Corrupção como método: propina da UTC ia direto para a conta do PT.


Ricardo Pessoa, que está colaborando com a Justiça, afirmou que a propina desviada de contratos da Petrobras ia diretamente para a conta do PT, que se configura a cada dia como o partido mais corrupto da história brasileira:


 
 
O empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da UTC Engenharia e um dos delatores da Operação Lava Jato, afirmou ao juiz Sergio Moro, que coordena os processo do petrolão na 13ª Vara Federal do Paraná, que ele pagava propina desviada de contratos da Petrobras diretamente na conta do Partido dos Trabalhadores. Os depósitos de dinheiro sujo, disse, foram encomendados pelo ex-diretor de Serviços da estatal Renato Duque e repassados ao então tesoureiro da legenda João Vaccari Neto. As revelações de Ricardo Pessoa ao juiz Moro foram dadas na ação penal em que são réus executivos da construtora Odebrecht, entre os quais o presidente do grupo, Marcelo Odebrecht.

 
 
 
Segundo o delator, embora os repasses não fossem feitos diretamente para as mãos de Vaccari, era "claro" que os recursos de propina desaguariam no caixa do PT, já que Duque dizia que os pagamentos eram "contribuições políticas" à sigla. "O próprio Duque me procurou e começou a dizer que eu tinha que fazer contribuições políticas e que essas contribuições políticas teriam que ir através do Vaccari. [Contribuições] como parte do acerto de propina", disse. Questionado se os recursos eram necessariamente resultado das propinas recolhidas para a diretoria de Serviços a partir de contratos com a Petrobras, o empreiteiro resumiu: "Mais claro impossível porque eu depositava na conta do Partido dos Trabalhadores". "[O dinheiro] Vinha do acerto da diretoria de Serviços. Para mim, na diretoria de Serviços eu estava pagando Vaccari".

 
 
 
Ele detalhou ainda o papel do ex-tesoureiro petista no esquema de arrecadação de propina e a mediação do ex-gerente de Serviços Pedro Barusco como recolhedor do dinheiro sujo. "Paguei para Pedro Barusco. Renato Duque sempre me encaminhou para o senhor João Vaccari. Eu nunca paguei propina na mão do senhor Renato Duque, mas era sempre encaminhado o assunto para o senhor João Vaccari. Na hora que ganhava o contrato, eu tinha que ser procurado por Barusco e Vaccari", disse. "Barusco fazia o primeiro approach e depois Vaccari conversava conosco a pedido do diretor Duque".

 
 
Pessoa prestou seu primeiro depoimento ao juiz Sergio Moro desde que fechou um acordo de delação premiada com a procuradoria-geral da República, em Brasília, e que citou o nome de diversos políticos que teriam embolsado dinheiro sujo da Petrobras. Segundo o executivo, o pagamento de propina era "a regra do jogo" e, em determinado momento, passou a ser "automático". "O [pagamento de propina por] contrato não tinha mais como evitar. Isso era automático, com um fato levou a outro. Não se discutia se pagar ou não, e sim quanto pagar", explicou.

 
 
A exemplo de outros delatores, o dono da UTC Engenharia listou obras em que empreiteiras se aliaram em um cartel para conquistar obras e disse que até em contratos sem arranjo entre as empresas as empreiteiras tiveram de pagar propina. Em nome da Odebrecht, relatou, o executivo Márcio Faria era o responsável por discutir o pagamento de vantagens indevidas aos agentes públicos. (Veja.com).

Brasileiros já estão fugindo dos supermercados


Com a inflação nas alturas e o aumento do desemprego, os consumidores têm reduzido o consumo de itens básicos. Segundo especialistas, é a primeira vez em cinco anos que o volume médio de compras cai. É o desfecho de 13 anos de domínio petista do Estado:


 
 
O brasileiro deu marcha à ré no consumo de itens básicos no primeiro semestre. Além de ir menos vezes às compras de alimentos, bebidas, artigos de higiene e limpeza, ele está levando um volume 3% menor desses itens cada vez que vai ao supermercado em relação ao mesmo período do ano passado.

 
 
“É a primeira vez em cinco anos que o volume médio de compras cai”, afirma Christine Pereira, diretora comercial da Kantar Worldpanel. Ela faz essa afirmação com base na pesquisa da consultoria que visita semanalmente 11,3 mil domicílios em todo o país para monitorar o consumo de uma cesta com 97 categorias de produtos.

 
 
Nos últimos tempos, as famílias vinham reduzindo as idas ao supermercado. Mas a retração acabava sendo compensada pelo aumento médio dos volumes adquiridos cada vez que se ia às compras. “Agora essa compensação cessou e pela primeira vez o consumidor andou para trás”, diz Christine.

 
Com o avanço da inflação, especialmente de tarifas que reduziram a renda do consumidor, e o avanço do desemprego, as famílias cortaram em três vezes as idas às compras. Foi a maneira encontrada para encaixar as despesas no orçamento, que ficou mais apertado por causa da crise.


Alta de preços

 
 
A freada no consumo de itens básicos fez o volume total da cesta de produtos monitorada pela consultoria cair 8% no primeiro semestre deste ano comparado ao mesmo período de 2014. Os preços médios dos produtos da cesta aumentaram 9% no período e o valor médio da cesta com volume menor de itens ficou estável, algo também inédito em cinco anos, ressalta Christine. “O consumidor levou para casa uma quantidade menor de produtos pagando mais por eles por causa do avanço da inflação.”

 
A retração nas compras já apareceu no faturamento dos supermercados. Até julho, o setor acumula queda de 0,20% na receita, descontada a inflação do período, segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). “Faz muito tempo que o setor não entrava no vermelho, pelo menos uns dez anos”, calcula o presidente do Conselho Consultivo da Abras, Sussumu Honda. Ele se diz preocupado porque a queda nas vendas é uma tendência e o ano deve fechar com retração na receita ante 2014.

 
Com a frustração nas vendas, uma vez que a expectativa inicial do setor era crescer 2% este ano – depois revista para 1% -, as redes varejistas tentam dar a volta por cima. A rede de supermercados Coop, com 28 lojas no Estado de São Paulo e faturamento de R$ 2 bilhões, por exemplo, mapeou no segundo semestre do ano passado 17 milhões de cupons fiscais dos clientes para saber quais itens o consumidor mais compra. Descobriu uma cesta com 52 produtos essenciais.

 
 
Segundo Cláudia Costa, executiva responsável pela área de inteligência de mercado, a rede focou as negociações com as indústrias de marcas líderes dessa cesta de produtos e conseguiu obter preços até 7% menores em relação aos concorrentes.

 
A rede Savegnago, com 32 lojas no interior paulista e faturamento bruto de R$ 1,9 bilhão em 2014, é outra que está negociando preços com fornecedores para dar descontos ao consumidor. Nesta quarta-feira, por exemplo, a empresa fez o “Unilever Day” em sua loja online. Com essa promoção conseguiu reduzir os preços dos produtos fabricados pela multinacional em até 33%, segundo Sebastião Edson Savegnago, superintendente da rede.

 
Outra estratégia usada pela varejista para impulsionar as vendas, também resultado de negociação com fabricantes, é oferecer maior quantidade de produto pelo mesmo preço. São aquelas promoções do tipo “leve 3 e pague 2” ou “leve 25% mais” de determinado produto, exemplifica o executivo.

 
Concentração

 
 
Apesar de o brasileiro estar mais racional nas compras de supermercado de uma maneira geral, o que chama atenção é a lista dos produtos cortados. “Oito produtos responderam por 81% da queda na quantidade comprada no primeiro semestre deste ano”, observa Christine. Entre esses produtos estão itens básicos, como leite pasteurizado, açúcar, água mineral, por exemplo.

 
 
Ao contrário de outras crises nas quais as compras de produtos de higiene pessoal não eram reduzidas, desta vez, esses itens também sentiram o impacto do aperto no orçamento. No primeiro semestre, pela primeira vez, a cesta de higiene pessoal recuou 5% em volume ante os mesmos meses de 2014, com destaque para queda nas compras de escova de dente, colônia, antisséptico bucal. Em termos de cesta, a maior retração ocorreu nas bebidas, com queda de 11% no volume, no mesmo período.


Nordeste pesa

 
O Nordeste, a região “queridinha” dos empresários do varejo nos últimos anos, foi a que mais contribuiu para a queda nos volumes consumidos de alimentos, bebidas e artigos de higiene pessoal e limpeza no primeiro semestre deste ano, segundo pesquisa da Kantar Worldpanel. Entre janeiro e junho, a região respondeu por dois pontos porcentuais da queda de 8% no país.

 
 Na sequência, Lorena reduziu as compras de produtos de limpeza e higiene pessoal. “Antes, comprava dez litros de água sanitária. Agora, são só quatro litros. Diminui pasta de dente, antisséptico bucal, desodorante e escova de dente. Tudo isso fez com quem eu fosse menos vezes ao supermercado. Antes eram duas vezes por semana. Agora é uma vez e no dia das promoções das frutas e verduras.”

 
 
Lorena adotou a tática de esconder das crianças os produtos que compra em maiores quantidades. “Se colocamos os produtos ao alcance da vista das crianças, elas querem consumir tudo de uma só vez.”

 
 
Ela contou que diminuiu a compra de farinhas para mingau e outros produtos infantis enlatados. “Estou fazendo de tudo para economizar. Cortei o supérfluo e priorizei o essencial”, disse Lorena. (Estadão).
 
 

Brasil do lulopetismo: corrupção e impostos elevados.


A vitória roubada

O ANTAGONISTA

Dilma Rousseff foi eleita com dinheiro de propina.
Não é preciso dizer mais nada.


A manchete do Estadão só pode levar ao impeachment

Joaquim Barbosa: “A política brasileira é baseada na fraude e na violação de leis”




O principal palestrante da Expoagas, evento ocorrido em Porto Alegre no ultimo dia 31, Joaquim Barbosa, ditante de um auditório lotado, fez severas críticas ao tenebroso “jeitinho” brasileiro do fazer política, que segundo ele, é baseado na fraude e violação de leis.


Confira o vídeo:

Em 2016 Governo vai cobrar R$ 11 bi a mais de impostos do brasileiro e isentar Olimpíadas em R$ 3 bi




As informações foram apuradas pelo portal Contas Abertas.


Enquanto o povo fica com as migalhas e fica com as contas da má gestão governamental para pagar, o “circo” vai ser isentado em R$ 3 bilhões.


A previsão é que quase R$ 3 bilhões sejam dados pelo governo federal para isenção fiscal na realização dos Jogos Olímpicos de 2016. O valor representa cerca de 10% do déficit de orçamentário inédito de R$ 30,5 bilhões que prevê a proposta de Orçamento para 2016 enviada pelo governo federal ao Congresso Nacional.


Dá pra entender como funciona a concepção deste governo que diz que governa para os pobres e faz com que eles tenham que fazer cada dia um novo milagre para conseguir pagar os crescentes impostos, enquanto que algo banal, totalmente alheio às necessidades do país terá um “mimo” desse mesmo governo de bilhões em impostos?