segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Feios, sujos e malvados!"Aos que amam a liberdade e a civilização, aos que se indignam com a podridão que tratará mais podridão, só resta a alternativa de lutar com todas as armas para colocarmos os feios, sujos e malvados no seu lugar apropriado: a lata de lixo da história".


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Por Ivan Lima
Para atacar a imagem da família cristã ocidental, toda espécie de historieta absurda e esdrúxula é produzida pelos artistas e intelectuais marxistas no mundo e apresentada como verdade normativa por seus canais de difusão ideológica. 
É o caso, por exemplo, do filme de Etore Scola, Feios, sujos e malvados, do qual a matéria empresta o título. É claro, além da propaganda que prega a destruição mostrando degradação veiculada nessas historietas que pretendem atacar a família, toda a produção mundial da ideologia de mentalidade anti mercado e anti ocidental, é cortina de fumaça para encobrir os verdadeiros feios, sujos, e malvados. 
E eles são os lideres políticos esquerdistas que seguem a ideia fixa de subverter os elevados padrões morais e espirituais que legamos da cultura civilizatória Greco Romana e judaico cristã. 
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Em pleno século 21, após a dissolução da URSS, e da queda do muro de Berlim, e se ter os inúmeros testemunhos da história de que o socialismo é uma mentira impraticável para gerar desenvolvimento, bem estar e liberdade ainda se têm os profetas do “homem novo”. 
Estão presentes em todas as sociedades, das que possuem maior liberdade econômica e portando têm muito maior número de indivíduos com bem estar elevado, ás dominadas pelo estatismo, que produz miséria através de legislações que restringem e proíbem a produção humana, - o caso da CLT, - e forte intervencionismo na economia. 
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Sim, o Brasil atual é o paraíso dos feios, sujos e malvados! E estão no poder já há mais de década. Embasados na ignorância das massas corrompidas por eles num sistema de oclocracia, esses lideres difundem a ideia de que a redistribuição da renda nacional através da escravização com impostos e o desrespeito á propriedade privada haverão de levá-las ao paraíso de uma justiça social que certamente nunca virá, pois tal sonho sofre de uma doença congênita que é desprezar as leis econômicas, e açular a inveja e o vitimismo que esmaga o indivíduo e eleva o estado a condição de deus.  
Com base nisso, tratam a mentira como verdade, a corrupção como norma administrativa, a justiça como picadeiro, o cinismo como padrão moral a ser obrigatoriamente aceito pela consciência cidadã. Incham ainda mais o estado com ministérios inúteis e sorvedouros contínuos da produção dos cidadãos, dilapidam as riquezas nacionais com estatais nefastas, defendem e protegem acintosamente bandidos locais e internacionais, estimulam grupos de malfeitores a violarem a propriedade privada, se deixam fotografar com eles, e seus símbolos bárbaros e totalitários. 
E fomentam, através de uma política coletivista uma educação que doutrina, e consequentemente emburrece e aprisiona mentalmente a juventude. 
Além de tentar degradá-la também com confusão mental de projetos como “educação sexual” e “tolerância inclusiva” com apologia ao gaysismo através de pedagogia impositiva como o kit gay... Degradação, lixo moral, miséria e dor, é pelo que os feios, sujos e malvados, trabalham continuamente no país, e com os próprios recursos tomados á força dos cidadãos, para a “transformação da sociedade”. 
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Hoje, e porque agora seguem uma cínica camuflagem de jogar o jogo burguês para chegarem ao poder totalitário, vestem Armani e Viton, perfumam-se com Channel 05, chamam o mercado de "parceiro", aparam a barba e embelezam-se burguesamente. 
Mas o que sonham mesmo é vestir os jaquetões do Lenin, Stalin ou do Mao, que, seguindo a ideia socialista de fundar o paraíso na terra  eliminaram o mercado, e mataram milhões de pessoas, inclusive milhões delas de fome. O que levou a constatação, histórica, de que quem mais matou socialista-comunista foram... os próprios! 
Aos que amam a liberdade e a civilização, aos que se indignam com a podridão que tratará mais podridão, só resta a alternativa de lutar com todas as armas para colocarmos os feios, sujos e malvados no seu lugar apropriado: a lata de lixo da história.
Ivan Lima, 64, é publicitário

Oceanos 'recebem 8 milhões de toneladas de plástico por ano'

  13/02/2015 14h11


Plástico lançado anualmente nos mares poderia cobrir a ilha de Manhattan 34 vezes com uma camada de lixo à altura dos joelhos de uma pessoa, diz estudo.

Jonathan Amos Correspondente de Ciência da BBC News
 Cientistas dizem que 20 países são responsáveis por 83% da poluição dos mares por plástico (Foto: Reuters/Erik De Castro/Files ) Cientistas dizem que 20 países são responsáveis por 83% da poluição dos mares por plástico (Foto: Reuters/Erik De Castro/Files )
Cerca de 8 milhões de toneladas de lixo plástico são lançadas nos oceanos anualmente, segundo cientistas.


Essa quantidade poderia cobrir 34 vezes toda a área da ilha de Manhattan, em Nova York, com uma camada de lixo à altura dos joelhos de uma pessoa. Além disso, supera de 20 a 2 mil vezes os cálculos anteriores sobre a massa de plástico levada pelas correntes oceânicas.


O novo estudo é considerado um dos melhores esforços para quantificar o plástico despejado, queimado ou arrastado para o mar. Segundo os pesquisadores, a análise também pode ajudar a descobrir a quantidade total de plástico existente hoje no oceano – não apenas o material que é encontrado na superfície ou nas praias.


Grandes quantidades de resíduos podem estar escondidas no fundo dos oceanos ou fragmentadas em pedaços tão pequenos que não são captados pelas análises convencionais. Essas partículas estão sendo ingeridas por criaturas marinhas – o que pode resultar em consequências desconhecidas.


Os detalhes foram divulgados no encontro anual da Associação Americana para o Avanço da Ciência.


Vilões dos mares
A equipe de especialistas analisou dados populacionais com informações sobre a quantidade de lixo gerado e gerenciado (ou não gerenciado). Eles elaboraram cenários para prever a quantidade de plástico despejado nos oceanos.

Para o ano de 2010, esses cenários variam de 4,8 milhões a 12,7 milhões de toneladas. A cifra de 8 milhões de toneladas é a média dessa variação.

O cenário conservador equivale em termos de massa à quantidade de atum pescada anualmente nos oceanos.


"Isso significa que estamos tirando atum e colocando plástico em seu lugar", disse Kara Lavender Law, co-autora da pesquisa e porta-voz da Associação Educacional do Mar de Woods Hole, no Estado americano de Massachussetts.

Os cientistas também fizeram uma lista dos países que seriam os maiores responsáveis pelo despejo desses resíduos. As 20 nações que despejam as maiores quantidades seriam responsáveis por 83% do plástico mal gerenciado que pode entrar nos oceanos.

A China ocupa o topo da lista, produzindo mais de um milhão de toneladas. Mas a equipe ressalva que é preciso levar em conta a imensa população do país e a extensão da sua costa.

Os Estados Unidos ficaram no 20º lugar da lista. O país tem uma grande área costeira, porém adota melhores práticas de descarte do lixo. Por outro lado, os EUA registram altos níveis de consumo de plástico per capita.

A União Europeia é analisada em bloco e ocupa o 18º lugar na lista.

Soluções
O estudo recomenda soluções para o problema. Afirma que as nações ricas precisam reduzir seu consumo de produtos descartáveis e embalagens de plástico, como sacolas plásticas. Já os países em desenvolvimento têm que melhorar o tratamento do lixo.

"O crescimento econômico está ligado à geração de lixo. O crescimento econômico é uma coisa boa, mas o que você vê normalmente em países em desenvolvimento é que a estrutura de tratamento do lixo é deixada de lado", disse a pesquisadora Jenna Jambeck, da Universidade da Georgia.

"Isso faz algum sentido na medida em que eles estão mais focados em produzir água limpa e melhorar o saneamento. Mas não devem se esquecer desse tratamento porque os problemas só vão ficar piores."

A equipe de pesquisadores estima que a quantidade de plástico jogada anualmente nos mares pode alcançar 17,5 milhões de toneladas até 2025. Isso significa que até lá 155 milhões de toneladas chegarão aos oceanos.
O Banco Mundial estima que o patamar máximo de lixo produzido no mundo só será atingido em 2100.

O pesquisador Roland Geyer, da Universidade da Califórnia, que também participou do estudo, disse que não é possível limpar o plástico dos oceanos. "Fechar a torneira é a única solução", afirmou à BBC.

"Como você recolheria o plástico do fundo dos oceanos considerando que a sua profundidade média é de 4,2 mil metros? Temos antes que evitar que o plástico chegue aos oceanos."

"A falta de sistemas de tratamento de lixo alimenta a entrada de plástico no oceano", diz o cientista. "Ajudar todos os países a desenvolver estruturas de tratamento é a mais alta prioridade", disse.

Brasil desgovernado se torna problema também para empresas estrangeiras


Para os cidadãos que trabalham e abastecem o maldito IR o Brasil se tornou problema há 13 anos, desde a chegada do Partido Totalitário ao poder. Agora também as multinacionais reclamam da esculhambação oficial: economia no buraco, crédito arrochado e inflação, muita inflação. E ainda temos Dilma num mandato reincidente. Ninguém mais aguenta:


O Brasil se tornou fonte de preocupação em 2014 para boa parte das multinacionais atuantes no país, que se queixaram da economia fraca, aperto no crédito, inflação e câmbio durante a divulgação de seus resultados nas últimas semanas.
Levantamento da Folha, feito a partir de teleconferências, identificou que 85 empresas estrangeiras citaram o Brasil em seus comentários.




Do total, 54 apresentaram reclamações. Para 12 delas, a atual situação econômica do país não está impactando os resultados, enquanto 19 veem boas oportunidades no país.
O setor de veículos se destaca entre as reclamações. Empresas como Daimler (dona da marca Mercedes), Volvo, GM, Ford e Scania apontaram a baixa demanda, o ambiente difícil para os negócios e o câmbio como obstáculos a um bom desempenho neste ano no país.
Para as multinacionais, a alta do dólar prejudica a conversão dos lucros apurados em reais para a moeda norte-americana. Em alguns casos, também provoca um aumento de custos na moeda local.

"Estamos acompanhando de perto o que está acontecendo com o real. Historicamente, não temos sido capazes de recompor isso totalmente com aumento de preços", diz Chuck Stevens, vice-presidente da GM.

A expectativa de um ano ruim é mais forte entre as fabricantes de caminhões, preocupadas com o menor volume de recursos do PSI (programa que facilita a compra de caminhões) e a alta dos juros nas operações.

"Depois dos subsídios, é a hora da ressaca. Estamos antecipando para este ano uma queda de 10%, aproximadamente", disse a analistas Wolfgang Bernhard, chefe da divisão de caminhões e ônibus da Daimler. Em 2014, o desempenho da unidade no Brasil já teve queda de 13%.

O mau momento do setor automotivo, com queda de 16,8% na produção em 2014, também se refletiu na emissão de remessas de lucros e dividendos para as matrizes.

No ano passado, o valor caiu 73%, para US$ 884 milhões, e foi o principal fator para a redução de 11% no total de remessas em 2014.

O desempenho ruim abalou também fornecedores, como a Cummins, fabricante de motores. A receita da empresa caiu 17% no Brasil, devido à fraqueza no mercado de caminhões. Para este ano, a empresa vê um cenário ruim, com uma queda de 15% na produção de caminhões.

CRÉDITO

O aperto no crédito também afeta fabricantes de sementes e defensivos agrícolas. "Por anos, o governo tem apoiado a agricultura com a oferta de crédito, mas isso tem diminuído", diz John Ramsay, diretor da Syngenta.

No mercado de consumo, a baixa confiança afeta os negócios. A Whirlpool, dona de marcas como a Brastemp, mencionou em teleconferência "incertezas na base de consumidores", após as recentes medidas econômicas.

"A demanda por eletrodomésticos no Brasil continua desafiadora e apresentou uma queda no quarto trimestre", disse Keith McLoughlin, presidente da Electrolux.

EFEITO PETROBRAS

Os desdobramentos da crise na Petrobras também assombram os fornecedores de equipamentos para a indústria de óleo e gás.

A National Oilwell Varco, fabricante americana de sondas para perfuração, informou atrasos de pagamentos de alguns estaleiros.

A Schlumberger, que também fornece serviços e equipamentos para petroleiras, comentou os cortes de investimentos da estatal. "Haverá desafios no Brasil neste ano", disse Paal Kibsgaard, presidente da empresa.

Indagado sobre o ambiente de negócios no Brasil, diante dos problemas que enfrenta a Petrobras, Jeremy Akel, executivo do Bristow Group (firma de helicópteros que opera com plataformas), mostrou confiança no longo prazo. "Qualquer problema que eles tiverem será resolvido, e voltarão a investir para aumentar a sua produção". (Folha de S. Paulo).





El País: grito de impeachment volta a assombrar a política brasileira.


Manifestação contra Collor, em 1992: ele caiu por muito menos.
O tema é matéria de "capa" da edição brasileira do jornal espanhol. Como é assinada por repórter brasileiro, está cheia de luvas de pelica, dando voz a um desconhecido "cientista político", que tenta amaciar  a gravidade da situação. Mas o El País pelo menos reconhece o fato: o grito de impedimento de Dilma Rousseff está nas ruas - e ali estará por muito tempo, reforçado pela crise econômica. Fundamento jurídico para o impeachment não falta. Agora só falta a decisão política:


O primeiro presidente eleito pela população brasileira após 20 anos de ditadura militar não terminou o próprio Governo. Foi em 1992, com o processo de impedimento do hoje senador Fernando Collor de Melo, que o brasileiro se familiarizou com o dispositivo do impeachment, que, 23 anos depois, volta a assombrar a política brasileira em meio ao maior escândalo de corrupção da história do país, à expectativa de recessão econômica e à ameaça de racionamento de água e de energia. E isso não é exclusividade de Dilma Rousseff. Desde a queda de Collor, os brasileiros se acostumaram a clamar pela retirada antecipada de cada presidente eleito.

ex-presidente Fernando Henrique Cardoso se acostumou aos gritos de "Fora FHC" durante o segundo mandato (1999-2002), quando o país entrou em crise em meio à desvalorização do real, levando a protestos como a "Marcha dos 100 mil", que cobrava sua saída. Seu sucessor, Luiz Inácio Lula da Silva, também esteve ameaçado de cair no fim do primeiro mandato, peloescândalo do mensalão, e, segundo o que registra a crônica política, isso só não ocorreu porque seus opositores apostaram equivocadamente que o desgaste do caso dispensava o impeachment, pois seria o bastante para impedir a reeleição de Lula.
A insistência, eleição após eleição, de gritar "impeachment" tem a ver com a boa lembrança que o brasileiro tem do processo que levou à renúncia de Fernando Collor em 1992, arrisca o cientista político Leonardo Barreto, doutor pela Universidade de Brasília. A queda do presidente criou as condições para a implementação do Plano Real, que estabilizou a economia brasileira após anos de turbulência. A renúncia de Collor também deixou a impressão de protagonismo da população, que, já enervada pelo confisco das poupanças (entre outras medidas de ajuste) para frear a inflação, foi às ruas para protestar contra um presidente envolto em suspeitas de corrupção desde sua campanha.

"Fora Dilma"

Não é de se espantar, portanto, que, em meio ao novo clamor deimpeachment, surjam boatos de confisco da poupança dos correntistas da Caixa Econômica Federal, desmentidos nesta sexta-feira pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy. "Tais informações são totalmente desprovidas de fundamento, não se conformando com a política econômica de transparência e a valorização do aumento da taxa de poupança de nossa sociedade, promovida pelo governo, através do Ministério da Fazenda", informou o Ministério da Fazenda em nota.
A gritaria contra a presidenta Dilma Rousseff soa isolada em ruas e redes sociais desde o dia de sua reeleição, em 26 de outubro do ano passado, mas entrou na pauta política do país com o surgimento das primeiras ramificações políticas da Operação Lava Jato, principalmente depois da denúncia de que o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, teria recebido 200 milhões de dólares em propina por meio de contratos da Petrobras. Foi nesse contexto que o jurista Ives Gandra Martins redigiu um parecer para dizer que já existe base jurídica para um pedido de impedimento da presidenta.
O parecer de Gandra, que aponta a “improbidade por culpa” da presidenta no caso Petrobras, não repercutiu apenas por causa da reputação de seu autor. O jurista elaborou sua avaliação sobre o caso a pedido de José de Oliveira Costa, que vem a ser membro do conselho do Instituto do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, a quem atende em causas judiciais. Confrontado com o caso, FHC apressou-se em dizer, em seu perfil no Facebook, que “não há ameaças golpistas, a não ser na imaginação de partidários do governo que sentindo o descalabro procuram justificativas jogando a responsabilidade em ombros alheios”.
Os opositores do Governo resistem em defender abertamente o impeachment neste momento, mas, apostando no desgaste da gestão Dilma, não deixam o assunto sair do foco, e alguns deles, como o senador Ronaldo Caiado (DEM), ensaiam ir à passeata contra a presidenta marcada para 15 de março. O movimento, que conta com adesões em 15 Estados, ganhou força depois que pesquisa Datafolha mostrou uma brusca queda de popularidade da presidenta Dilma Rousseff. Nesta semana, após a divulgação da pesquisa, a consultoria política Arko Advice elevou de 15% para 30% a probabilidade de um pedido de impeachment prosperar — para o Eurasia Group, “a possibilidade de impeachment segue baixa (20%), mas se tornou um risco real a se monitorar”.
Pressão
Segundo o líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima, “a palavra impeachment está escrita na nossa Constituição e, portanto, por ser um tema constitucional, não tem de causar arrepio em ninguém”. O senador tucano acrescentou, em plenário, que “se chegar o instante em que a Constituição tenha de ser cumprida, ela será cumprida”. Eleito por um partido da base do Governo, o senador Cristovam Buarque (PDT) engrossou o coro: “A palavraimpeachment não deve causar arrepio porque está na Constituição. O que causa arrepio é estar na boca do povo.”
Do outro lado, governistas como o senador Lindbergh Farias (PT), que liderou os protestos dos caras-pintadas durante o processo de impeachment de Collor, reagem contra o que chamam de “golpismo”. “Não temos problema de falar emimpeachment, a não ser quando serve para patrocinar um golpe”, disse em plenário a senadora Gleisi Hoffmann, admitindo, contudo, que o Governo precisa melhorar a comunicação sobre seus feitos para afastar o clamor ainda localizado de derrubada da presidenta. E o antídoto para os riscos que um processo político contra Dilma pode de fato estar numa “batalha de comunicação”, convocada pela própria presidenta na primeira reunião ministerial de seu segundo mandato — e que deve levá-la à televisão após o carnaval para defender seu Governo.
O clamor pelo impeachment de Dilma tem elementos parecidos ao processo que levou à renúncia de Collor em 1992, como a quebra de confiança sobre a capacidade do Governo de sanear os problemas econômicos do país e uma tensão entre o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional, simbolizada pela eleição de Eduardo Cunha para a presidência da Câmara. “Mas Dilma tem uma coisa que Collor não tinha: apoio popular”, comenta o cientista político Leonardo Barreto.
Barreto lembra que o consenso social pela queda de Collor contribuiu para que a maioria do então presidente da República no Congresso se virasse contra ele e aceitasse o pedido de impeachment. “Agora, Dilma, que acabou de ser reeleita com 54 milhões de votos, tem o apoio de alguns grupos sociais. O que leva a questionar se os líderes do Congresso topariam dar início a um processo como esse, muito desgastante, que poderia levar as pessoas de volta aos gramados da Esplanada dos Ministérios para protestar”, diz o cientista político, lembrando dos protestos de junho de 2013.
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, por quem o pedido de impeachment terá de passar se ocorrer até 2016, tem dito que "não há espaço" para discutir o assunto. "Não concordo com esse tipo de discussão e não terá o meu apoiamento", disse o deputado que, eleito a partir de uma plataforma de independência, vem impondo sucessivas derrotas ao Governo no Congresso Nacional.
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O naufrágio da indústria naval do lulopetismo



Uma das poses do tiranete de São Bernardo.
O nefasto tiranete Lula, quando assumiu a presidência do Grotão Continental, prometeu fazer mundos e fundos na indústria naval, na exploração do petróleo etc. O resultado aí está:


As dificuldades enfrentadas pelos cinco estaleiros que prestam serviços para a Sete Brasil, que concentram contratos de US$ 25 bilhões para construção de 28 sondas, chamam a atenção em função da inadimplência da empresa. Mas a crise não está restrita a esse grupo. Ela é geral entre os 50 estaleiros espalhados pelo Brasil e as empresas envolvidas na cadeia de produção da indústria naval.

As empresas enfrentam um momento grande de incerteza, depois que a Petrobrás, responsável por 70% a 80% das encomendas, começou a cortar investimentos. E estão com dificuldade para obter recursos. Os bancos apertaram a liberação de crédito, principalmente para aquelas que têm como sócios construtoras envolvidas na Operação Lava Jato.
Para tentar compensar a falta de crédito, o governo acenou com a liberação de mais recursos. Neste ano, informou o Ministério dos Transportes ao Estado, o orçamento prevê um volume recorde de recursos para o Fundo Marinha Mercante, principal fonte de financiamento para o setor. A previsão é chegar a R$ 6,3 bilhões, bem acima dos R$ 4 bilhões de 2014 e dos R$ 5 bilhões de 2013.
O problema é mais grave no Rio de Janeiro, que é responsável por mais da metade da produção naval nacional. O Rio abriga hoje 22 estaleiros e mais de 260 empresas na cadeia produtiva da Petrobrás.
Segundo o presidente da Federação da Indústria do Rio de Janeiro (Firjan), Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, os contratos de muitas empresas entraram neste ano em fase final e, sem novas encomendas, o setor tende a parar. Ele quer ajuda do governo federal e defende até uma intervenção, se for o caso, nas companhias que são suspeitas de corrupção, para que os negócios sejam mantidos.
Um dos principais estaleiros do Rio é o BrasFels, controlado pelo grupo Keppel, de Cingapura, que tem contratos para produzir seis sondas para a Sete Brasil e, desde dezembro, está sem receber o que lhe é devido por contrato. Na semana passada, com a notícia de que o empréstimo de US$ 3,2 bilhões que o BNDES daria à Sete Brasil foi suspenso, a repercussão foi imediata. O banco OCBC, de Cingapura, soltou um relatório informando que a Keppel poderia ter "encomendas canceladas".
A dúvida em relação à demanda da Petrobrás é o que mais preocupa a indústria. O diretor do comitê de óleo e gás da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul, Marcus Coester, diz que apenas a especulação de que a Queiroz Galvão poderia deixar de produzir as plataformas P75 e P77 por divergência com a Petrobrás sobre o contrato, levou os trabalhadores às ruas da cidade de Rio Grande, que abriga três estaleiros, para protestar.
Os atrasos na execução dos contratos preocupam. Na sexta-feira, a empresa norueguesa Seadrill, perfuradora de poços, anunciou que retirou de sua carteira de projetos dois contratos no valor total de US$ 1,1 bilhão com a Petrobrás, por acreditar que os termos dos acordos não serão cumpridos pela estatal. Suas ações na Bolsa de Oslo caíram 9,63% após o anúncio. (Estadão).
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