domingo, 31 de janeiro de 2021

Aracaju recebe recursos do programa Cidades+ Verdes para arborização urbana

 

Aracaju recebe recursos do programa Cidades+ Verdes para arborização urbana

Publicado em 20/01/2021 15h21 

Equipamentos, insumos e viveiro viabilizarão plantio de 10.000 mudas para criação e manutenção de áreas verdes

O Ministério do Meio Ambiente (MMA) destinou recursos para a implementação do programa Cidades+ Verdes no município de Aracaju- SE. O fortalecimento e revitalização da arborização urbana visam melhorar o bem-estar dos mais de 657 mil habitantes e os indicadores ambientais da capital sergipana. Para isso será feita a seleção e o plantio de 10.000 mudas apropriadas para a região.

Os recursos serão aplicados em estruturas, equipamentos e insumos necessários para a produção, manutenção e monitoramento das espécies que serão plantadas. Serão empregados um caminhão-pipa e uma bomba d'água que auxiliarão na rega e irrigação das plantas. Além dos equipamentos, o município ganhará um viveiro para desenvolvimento das mudas até que estas estejam aptas ao plantio.

Com mais arborização, amplia-se a capacidade de absorção de água, o que ajuda a prevenir enchentes e inundações, problemas que podem degradar o solo e até a qualidade da água. Além disso, as áreas verdes urbanas têm papel importante na conservação de nascentes e de todo o ecossistema do entorno.

Do ponto de vista socioeconômico, a arborização vai ajudar na melhoria da sensação térmica e qualidade do ar na região, trazendo mais qualidade de vida à população de Aracaju e contribuindo para a valorização urbanística das paisagens da cidade.

 

Cadastro Ambiental Urbano

Lançado pelo MMA em 2020, o programa Cidades+ Verdes é um dos eixos da Agenda Ambiental Urbana, que prioriza a qualidade do meio ambiente nas cidades, onde vivem 85% dos brasileiros. Para receberem ações do Cidades+ Verdes, as praças e parques urbanos devem estar registradas no Cadastro Ambiental Urbano, ferramenta de gestão criada pelo MMA para identificar e mapear as áreas verdes urbanas de todo o Brasil.

Saiba mais sobre o programa Cidades+ Verdes.

 

 

Ascom MMA 
(61) 2028-1227 

Modelo Floresta+ vira lei em todo o Brasil

 

Modelo Floresta+ vira lei em todo o Brasil

Publicado em 14/01/2021 10h02 

Previsto há 9 anos, pagamento por serviços ambientais foi consolidado por sanção do Presidente da República

O Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, sancionou nesta quarta-feira (13/1) a Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais (PNPSA). Na prática, a ação dá força de lei ao programa Floresta+, criado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) em 2020.

Aprovada pelo Congresso em dezembro de 2020, a PNPSA é o desenvolvimento mais recente de uma série de ações que o Ministério do Meio Ambiente vem tomando para criar um mercado de serviços ambientais no Brasil, em que pagadores remuneram aqueles que prestam serviços de conservação de floresta nativa, como vigilância, monitoramento, combate a incêndios florestais, proteção de nascentes, da biodiversidade e da natureza como um todo.

A criação da Secretaria da Amazônia e Serviços Ambientais, dedicada ao tema, e o lançamento do Programa Nacional Floresta+, foram importantes movimentos do Ministério para consolidar o Pagamento por Serviços Ambientais em todos os biomas.

Outros marcos são a implementação do Projeto-Piloto Floresta+ Amazônia, com recursos de R$ 500 milhões do Fundo Verde para o Clima, o Floresta+ Carbono, que reconheceu o livre mercado de crédito de carbono florestal, e a formalização da atividade econômica de conservação junto ao IBGE, permitindo emissão de nota fiscal para os serviços ambientais.

Saiba mais sobre o Floresta+

https://youtu.be/gcX-wt8GSkM


Floresta+ recupera mata nativa em bacia hidrográfica na Bahia

 

Floresta+ recupera mata nativa em bacia hidrográfica na Bahia

Publicado em 26/01/2021 15h13 

Recuperação de áreas degradadas trará benefícios econômicos para os agricultores e comunidades tradicionais da região

O Ministério do Meio Ambiente direcionou recursos no âmbito do programa Floresta+ para a recuperação e conservação da vegetação em territórios de pequenos agricultores da Bacia Hidrográfica do Rio Jiquiriçá, na Bahia.

Os recursos serão destinados para a aquisição de 10 kits que incluem materiais, insumos e ferramentas para recuperação de áreas degradadas. Além disso, serão realizadas oficinas de capacitação para recuperação de áreas degradadas. As ações serão destinadas aos agricultores familiares e comunidades da bacia.

A bacia hidrográfica do Rio Jiquiriçá é a maior sub-bacia do Recôncavo Sul, com população total de 350 mil habitantes, e abrange 19 municípios. A proposta beneficiará diretamente os pequenos proprietários rurais e comunidades que tenham áreas a recuperar em seus imóveis pela implantação e manejo de sistemas agroflorestais.

A implantação de sistemas agroflorestais contribui para a recomposição da vegetação nativa, promovendo melhorias nas condições ambientais da região. A recuperação dessa vegetação amplia a capacidade de infiltração das águas pluviais no solo, reduzindo os efeitos da erosão.

Além disso, o uso de espécies dos sistemas agrícolas locais, associadas às espécies frutíferas e nativas florestais, pode auxiliar na diversificação da produção, o que possibilita maior geração de renda para as comunidades rurais.

 

Programa Floresta+

Floresta+ é um programa do Ministério do Meio Ambiente que visa fomentar o mercado de serviços ambientais por meio do incentivo monetário ou não monetário como retribuição e incentivo àqueles que prestam atividades de conservação e recuperação em todos os biomas.

 

Ascom MMA 
(61) 2028-1227 

Biden parte para ofensiva na Amazônia

 Biden parte para ofensiva na Amazônia

Posted: 30 Jan 2021 03:22 AM PST


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net

Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

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O Presidente Jair Bolsonaro vai começar a sentir, a partir de hoje, os primeiros e incômodos efeitos de um “espancamento global” que vai se intensificar ....()

Os EUA lançaram, nesta sexta-feira, o “Amazon Plan Climate Principals”. O “Plano de Proteção à Amazônia” - como foi traduzido oficialmente por eles - “traz recomendações que visam a levar Joe Biden a cumprir a promessa de campanha de proteger a floresta, tarefa a cargo do representante oficial do presidente para assuntos do clima, John Kerry.

O Amazon Plan, comandado pelo grupo denominado “Climate Principals”, divide suas ações em quatro eixos: financiamento público e privado; comércio "forest-friendly"; cadeias de suprimentos limpas e transparentes; e diplomacia "robusta". Na sexta-feira passada, além do plano, o grupo suprapartidário, formado por democratas e republicanos, enviou para o presidente Biden e a vice Kamala Harris uma carta de apresentação. O Alerta Total recebeu o release oficial do grupo.

Os norte-americanos apresentam “justificativas” bem questionáveis para o plano: “O desmatamento na Amazônia é uma das principais causas do aquecimento global. Conforme as árvores são cortadas ou destruídas por queimadas, elas liberam carbono na atmosfera. Se a Amazônia fosse um país, seria um dos maiores poluidores do clima do mundo. As emissões anuais da Amazônia - que afetam nove nações sul-americanas - são quase tão grandes quanto as emissões do Japão ou da Indonésia”. O Alerta Total pergunta: Será  isso é realmente verdadeiro?

Outro “argumento”: “A Amazônia também é a região de maior biodiversidade do mundo, lar de milhões de povos indígenas e comunidades que dependem da floresta e é responsável por regular os padrões de chuvas em regiões agrícolas globalmente importantes, tanto na América do Sul quanto nos Estados Unidos. A taxa de desmatamento no Brasil atingiu o pico de 12 anos em 2020, e os cientistas estão cada vez mais preocupados com o risco cada vez maior de a Amazônia se transformar numa savana nas próximas décadas. O Alerta Total indaga: Será isso realmente verdadeiro?

A terceira justificativa surfa na “pororoca” do Covidão: “O desmatamento na Amazônia corre o risco de desencadear uma nova pandemia global, uma vez que a maioria das novas doenças infecciosas surge na fronteira da floresta, onde as pessoas e a vida selvagem se encontram”. O Alerta Total indaga: Será isso realmente verdadeiro? Claro que não! A retórica ambientalista, mais uma vez, se baseia em uma espécie de terror psicológico. O lamentável é que consegue acuar a turma de Bruzundanga que, de verdade, não cuida, nem conserva, como deveria a região amazônica.

O grupo autodenominado Climate Principals inclui três ex-funcionários do governo e quatro ex-negociadores-chefes para mudanças climáticas do Departamento de Estado norte-americano. Coletivamente, os membros do grupo lideraram a diplomacia climática dos EUA da Rio 92, em 1992, ao Acordo de Paris, de 2015. O release oficial destaca: “Esta é a primeira vez que um grupo bipartidário, com representantes dos partidos Democrata e Republicano, tão diverso e distinto se reúne para oferecer recomendações concretas de política climática internacional para qualquer região geográfica ou setor econômico em particular”.

Fazem parte do grupo: Bruce Babbitt, ex-governador do Arizona e secretário do Interior dos Estados Unidos; Frank Loy, ex-subsecretário de Estado para Assuntos Globais; Stuart Eizenstat, ex-Secretário Adjunto do Tesouro e Embaixador na União Europeia; William Reilly, ex-administrador da Agência de Proteção Ambiental; Todd Stern, ex-Enviado Especial para Mudanças Climáticas; Tim Wirth, ex-senador dos EUA pelo Colorado e subsecretário de Estado para Assuntos Globais, e Christine Whitman, ex-governadora de Nova Jersey e administradora da Agência de Proteção Ambiental.

As recomendações do “Amazon Plan Climate Principals” incluem a troca de dívidas dos países amazônicos com os EUA por ações que resultem em corte nas emissões de carbono; a destinação para a Amazônia de 5% da receita gerada nos EUA com a taxação sobre emissões de carbono e sobretaxas de combustíveis; a ajuda com tecnologia para o combate ao crime ambiental e organizado na região; a adoção de uma lei contra importação de commodities agrícolas produzidas em terras desmatadas ilegalmente; o estabelecimento de acordos comerciais e novas regulamentações dos EUA para limpar as cadeias de suprimentos das empresas norte-americanas; incentivos para que empresas norte-americanas que querem se tornar neutras em carbono invistam na floresta amazônica para compensar suas emissões; além de mecanismos de pressão para obter o compromisso dos governos latino-americanos com a proteção à floresta, como a adoção de políticas relacionadas ao comércio internacional - incluindo vendas de equipamentos militares - à filiação à OCDE e ao investimento estrangeiro.

O grupo Climate Principals tem o apoio da Diálogo Brasil - uma agência de comunicação estratégica que trabalha em prol da proteção das florestas tropicais e dos direitos de suas comunidades, do uso sustentável da terra e do combate às mudanças do clima.

Quatro áreas prioritárias

O Plano de Proteção da Amazônia concentra-se em quatro áreas em que o governo Biden pode atuar:

• Financiamento Público e Privado: Embora o sucesso dependa de uma ação global coordenada, os Estados Unidos precisarão fazer sua parte para mobilizar o financiamento necessário para a região amazônica. Entre as políticas propostas, os diretores do clima recomendam que o presidente, a vice-presidente Kamala Harris e o secretário Kerry convidem CEOs de grandes empresas dos EUA para uma cúpula na Casa Branca para garantir compromissos corporativos de financiar coletivamente pelo menos um bilhão de toneladas de reduções de emissões de gases de efeito estufa na Amazônia até 2025. Os diretores recomendam o uso amplo das autoridades de assistência externa existentes, inclusive no âmbito da Corporação Financeira para o Desenvolvimento, do Banco Mundial e da Agência para o Desenvolvimento Internacional. Os diretores também recomendam que o governo trabalhe com o Congresso para expandir a Lei de Conservação de Florestas Tropicais e Recifes de Coral para permitir que o governo negocie a troca de dívidas por ações de proteção ao clima com nossos aliados na região amazônica. Esse esforço deve oferecer às nações amazônicas novos tipos de alívio da dívida e / ou garantias da dívida em troca de ações ambiciosas para o clima e as florestas, em uma ampla gama de instrumentos de dívida potenciais.

• Comércio favorável à floresta: O governo deve considerar o alinhamento do comércio dos EUA com a política climática para a Amazônia. As importações dos EUA não devem alimentar o desmatamento ilegal, recompensar criminosos ou criar um campo de troca desigual. Entre as políticas propostas, os integrantes do Climate Principals recomendam que o governo garanta que os futuros acordos comerciais fortaleçam a governança das florestas tropicais e o estado de direito, inclusive promovendo a aplicação da lei local e proibindo a importação de commodities agrícolas cultivadas em terras desmatadas ilegalmente.

• Cadeias de suprimentos transparentes e limpas: O governo deve se esforçar para garantir que as empresas, investidores, consumidores e mercados de capitais dos EUA não contribuam para o desmatamento na Amazônia. Entre as políticas propostas, os Climate Principals recomendam que a administração exija que as empresas e instituições financeiras dos EUA divulguem, relatem e gerenciem os riscos climáticos relacionados ao desmatamento, a partir do protocolo criado pela Força-Tarefa sobre Riscos Financeiros Relacionados ao Clima.

• Diplomacia robusta: O governo precisará fortalecer alianças internacionais para transformar a proteção da Amazônia numa prioridade global. Entre as políticas propostas, os Climate Principals recomendam que o governo negocie acordos diplomáticos para incentivar a proteção das florestas sob as leis e estruturas políticas locais, inclusive por meio de sistemas de pagamento baseados em resultados que sejam compatíveis com o Acordo de Paris.

Sugestão prática e urgente do Alerta Total: Bolsonaro deveria interromper, imediatamente, suas brigas e diferenças pessoais com seu vice, e apoiar, de verdade, o trabalho do General Hamilton Mourão no Conselho da Amazônia. Do contrário, os ambientalistas globalistas vão fazer a festa com a narrativa sobre a Amazônia, cuja intenção real qualquer bebê de colo já sabe: ter controle sobre uma região estratégica para a qual, na realidade, os brasileiros (exceto os militares) dão apenas “importância” retórica.

A turma do Joe Biden e Kamala Harris não vêm para brincadeira. Bolsonaro precisa partir das meras “caneladas” para ações concretas… O novo time na Casa Branca não é formado por otários como a “oposição” de Bruzundanga. 

Confira o plano de proteção à Amazônia no original, em inglês.

Bandidos na Floresta


Vídeo que circula nas redes sociais de militares, mostrando a nada fácil ação das autoridades brasileiras contra bandidos profissionais que saqueiam os recursos naturais e ainda promovem terrorismo ambiental na Amazônia