quinta-feira, 4 de abril de 2019

União Europeia aprova lei que proíbe produtos plásticos

União Europeia aprova lei que proíbe produtos plásticos

Medida entrará em vigor a partir de 2021

28/03/2019 - 11h12 - Atualizada às 11h18 - POR AGÊNCIA ANSA
bandeira união europeia (Foto: Carl Court/Getty Images)
O Parlamento Europeu aprovou nesta quinta-feira (28/03) uma nova legislação que proibirá a comercialização de produtos plásticos em todos os países da União Europeia (UE).

Com 560 votos favoráveis, 35 contrários e 28 abstenções, o texto foi aprovado durante reunião em Estrasburgo. A medida entrará em vigor a partir de 2021. O objetivo é ajudar a conter as quantidades astronômicas de lixo plástico que sempre acabam poluindo o meio ambiente e os oceanos. O projeto foi apresentado pela Comissão Europeia e já havia sido aprovado no ano passado.

A nova lei abrange o banimento dos chamados plásticos oxidegradáveis – que se dividem em minúsculas partículas ao se degradar – e produtos feitos de poliestireno expandido. Entre os produtos banidos estão pratos, talheres, cotonetes, canudos, copos, entre outros.
A medida também estabelece que os Estados-membros terão de garantir a reciclagem de 90% das garrafas de plástico até 2029, e exigir que a composição contenha 25% de obra-prima reciclada até 2025 e 30% até 2030. Além disso, o documento tem como objetivo forças produtores de alguns utensílios a se responsabilizarem quanto aos custos de limpeza, coleta e reciclagem.


Desta forma, principalmente a indústria do tabaco será atingida. A aprovação no Parlamento Europeu é o penúltimo passo para reduzir o consumo de plásticos descartáveis. Os Estados-membros devem ratificá-lo nos próximos dias, mas é apenas uma formalidade porque já deram luz verde ao texto.

Baleia grávida é encontrada morta na Itália com 22 kg de plástico no estômago

Baleia grávida é encontrada morta na Itália com 22 kg de plástico no estômago

O mamífero foi localizado na costa da Sardenha. Além do plástico, animal de oito metros também estava com um feto morto dentro de seu corpo

01/04/2019 - 18h29 - Atualizada às 18h29 - POR ÉPOCA NEGÓCIOS ONLINE
Baleia morta na costa italiana foi encontrada com 22 kg de plástico no estômago (Foto: Cortesia/Seame Sardinia)


Uma baleia cachalote grávida foi encontrada morta na manhã desta segunda-feira (01/04), na costa da Sardenha, na Itália. O animal foi achado com um feto morto e 22 kg de plástico no seu estômago.

Luca Bittau, presidente SeaMe, uma organização sem fins lucrativos em prol da vida marinha, contou à CNN que dentro do animal foram encontrados sacos de lixo, redes de pesca, linhas, garrafas e até embalagens de sabão em pó. “Além de muitos outros produtos que não conseguimos identificar”, afirmou Bittau ao jornal.

“Temos certeza que ela abortou antes mesmo de encalhar. O feto estava em um estado avançado de decomposição”, diz. O animal morto, que tinha oito metros de comprimento, encalhou em Porto Cervo, uma praia turística da costa italiana.

Baleia foi achada em Porto Cervo, uma praia turística da costa italiana (Foto: Cortesia/Seame Sardinia)

Sergio Costa, ministro italiano do meio ambiente, escreveu em uma publicação no Facebook: “Ainda há quem fale que esses não são problemas importantes? Para mim, eles são. E são prioridade”, afirmou. Costa ainda comentou a lei que vai banir o uso de produtos plásticos na Europa até 2021. “A Itália será um dos primeiros países a implementar as mudanças”, disse.

“Nós nos acostumamos a jogar o lixo de forma despreocupada no mar e agora estamos pagando por isso. Na verdade, são os animais que estão pagando por nós. A guerra contra o plástico começou e nós não vamos parar”.

Relatório alerta que 10% do lixo plástico nos oceanos vêm de equipamentos de pesca abandonados (pesca fantasma)


Relatório alerta que 10% do lixo plástico nos oceanos vêm de equipamentos de pesca abandonados (pesca fantasma)



Quando um filé de peixe chega na mesa de um cliente no restaurante ou quando alguém compra uma lata de atum no mercado, não é difícil de imaginar que antes daquele momento toda uma cadeia de produção entrou em cena, desde o pescador artesanal ou um navio pesqueiro, até o preparo final para o consumo. O que poucos sabem é que existem muitos equipamentos de pesca abandonados no oceano ameaçando várias espécies da vida marinha. A isso se dá o nome de pesca fantasma.

“Dez por cento do lixo plástico marinho que entra nos oceanos todos os anos é equipamento de pesca perdido ou abandonado nos mares. E esses materiais, por terem sido desenhados para fazer captura, eles têm uma capacidade de capturar e gerar um sofrimento nos animais, com impacto em conservação”, explica o gerente de vida silvestre da organização não governamental (ONG) Proteção Animal Mundial, João Almeida.

A ONG lançou este mês a segunda edição do relatório Fantasma sob as Ondas. O estudo mostra que a cada ano 800 mil toneladas de equipamentos ou fragmentos de equipamentos de pesca, chamados de petrechos, são perdidos ou descartados nos oceanos de todo o planeta. Essa quantidade representa 10% de todo o plástico que entra no oceano. No Brasil, estima-se que 580 quilos desse tipo de material seja perdido ou descartado no mar todos os dias.

Dentre os petrechos mais comuns estão as redes de arrasto, linhas, anzóis, linhéis, potes e gaiolas. Esses petrechos podem matar de várias formas. Os animais podem ficar feridos ou mutilados na tentativa de escaparem, presos e vulneráveis a predadores ou não conseguem se alimentar e morrem de fome.

O estudo avalia a atuação das grandes empresas pescado e as providências que tomam – ou não tomam – para evitar a morte desnecessária de peixes. A versão internacional do relatório elencou 25 empresas de pescado em cinco níveis, sendo o nível 1 representando a aplicação das melhores práticas e o nível 5 com empresas não engajadas com a solução do problema.

A pesca fantasma acontece quando o material dos pescadores fica perdido no mar
A pesca fantasma ocorre quando equipamentos dos pescadores 
fica perdido no mar – ONU/Martine Perret/Direitos reservados

Brasil

Nenhuma das 25 empresas atingiu o nível 1, embora três grandes empresas do mercado mundial (Thai Union, TriMarine, Bolton Group) tenham entrado no nível 2 pela primeira vez. O estudo inclui duas empresas com atuação no Brasil, o Grupo Calvo, produtor da marca Gomes da Costa, e Camil, produtora das marcas O Pescador e Coqueiro.

O Grupo Calvo foi classificado no nível 4. Significa que, apesar do tema estar previsto nas ações da empresa, as evidências de implementação são limitadas. Já a Camil foi colocada no nível 5. Segundo relatório, a empresa “não prevê soluções para o problema em sua agenda de negócios”.

Procurado, o Grupo Calvo, cuja matriz é espanhola, afirmou que os produtos Gomes da Costa são fabricados a partir de material comprado de pescadores locais, que utilizam métodos de pesca artesanal. A empresa também informou que reconhece o problema de abandono de objetos e tem tomado providências a respeito.

“[A empresa] conta, entre outras medidas, com observadores científicos independentes a bordo de todos os seus atuneiros, além de observadores eletrônicos em embarcações de apoio, controle constante por satélite, técnicas para reduzir capturas acessórias, proibição de transbordos no alto-mar e de devoluções”.

Procurada, a Camil informou que não iria se manifestar a respeito dos resultados da pesquisa e sobre pesca fantasma.

De acordo com o gerente da Proteção Animal Mundial, uma das principais metas do estudo é fazer os governos enxergarem cada vez mais a pesca fantasma como um problema relevante e carente de políticas públicas eficientes.

“Como uma das principais recomendações, a gente identificou a necessidade dos governos absorverem para a sua agenda a questão da pesca fantasma para, então, criar as estruturas necessárias, criar um diagnóstico e a gente começar a entender o problema. E, em um segundo momento, criar condições para combatê-lo efetivamente”.

*Colaborou Renata Martins, da Rádio Nacional

Por Marcelo Brandão, da Agência Brasil*, in EcoDebate, ISSN 2446-9394, 01/04/2019
"Relatório alerta que 10% do lixo plástico nos oceanos vêm de equipamentos de pesca abandonados (pesca fantasma)," in EcoDebate, ISSN 2446-9394, 1/04/2019, https://www.ecodebate.com.br/2019/04/01/relatorio-alerta-que-10-do-lixo-plastico-nos-oceanos-vem-de-equipamentos-de-pesca-abandonados-pesca-fantasma/.
Nota da redação: sobre o mesmo tema, leia, também, a matéria

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A sobrepesca e a falta de gestão pesqueira são os principais problemas da atividade pesqueira no país

A sobrepesca e a falta de gestão pesqueira são os principais problemas da atividade pesqueira no país


A sobrepesca e a falta de gestão pesqueira são os principais problemas da atividade pesqueira no país

Essa é a conclusão do Guia de Consumo Responsável de Pescado, lançado ontem (2), pela seção brasileira do Fundo Mundial para a Natureza (WWF-Brasil). O estudo inédito foi produzido pela entidade em parceria com mais de 20 pesquisadores de todo o mundo.

Guia de Consumo Consciente de Pescado Brasil

A sobrepesca ocorre quando os estoques pesqueiros são explorados além da sua capacidade natural de reprodução. Muitos pescadores não respeitam a época de defeso ou reprodução de algumas espécies. Nesse período, as atividades de caça, coleta e pesca esportivas e comerciais ficam vetadas ou controladas.

Segundo a gerente do Programa Marinho da WWF, Anna Carolina Lobo, após a extinção do Ministério da Pesca, no governo passado, muitas políticas públicas voltadas para a gestão pesqueira e a aquicultura ficaram descentralizadas, incluindo o próprio pagamento do seguro defeso, feito aos pescadores de pequena escala para que possam manter sua condição de vida enquanto as espécies se reproduzem. A isso tudo se soma a falta de monitoramento e fiscalização, segundo ela.

São duas as formas de produção de pescados. Uma é a pesca comum, que se baseia na retirada de recursos pesqueiros do ambiente natural. A outra é a aquicultura, baseada no cultivo de organismos aquáticos geralmente em um espaço confinado e controlado.

Estudos da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) apontam que até 2030, quase 60% da proteína de peixe consumidas pela sociedade virão da aquicultura, em todo o mundo e no Brasil não será diferente. As espécies que apresentam maior valor comercial, como o atum, por exemplo, já têm grande impacto populacional. Acima de 80% dos estoques estão reduzidos, o que é um impacto muito grande.

Monitoramento
Os últimos dados de monitoramento da pesca no Brasil são de 2011 e utilizaram números coletados em 2008. “Na prática, são 11 anos de um país que não monitora a quantidade de desembarque, o tamanho dos estoques, o que está sendo pescado. Corre o risco de a gente estar chegando próximo a um cenário de colapso das principais espécies sem saber, sem a sociedade ter noção do tamanho do problema”, lamentou Anna Carolina.

Certificação
Outros problemas levantados pelo guia da WWF-Brasil é a falta de certificação do pescado e da regulamentação setor pesqueiro no Brasil. Com a criação de políticas públicas adequadas, vários países que estavam com seus estoques de peixe quase em extinção, como o bacalhau da Noruega, com a mudança de política pública, os estoques voltaram. Agora, os países estão suprindo a demanda interna e exportando para outros destinos, como o Brasil.

“É possível a gente chegar em uma equação em que as pessoas que dependem dessa atividade para o seu sustento de vida vão continuar com seu ganha pão. É possível virar o jogo”, apostou a especialista em gestão ambiental da WWF-Brasil.

Gestão pesqueira
Procurada pela Agência Brasil, a Secretaria de Aquicultura e Pesca (SAP) do Ministério da Agricultura informou que a gestão pesqueira no Brasil é feita de maneira compartilhada entre as diversas esferas do governo, sociedade civil e organizações não governamentais. A secretaria está elaborando um novo decreto para fortificar esse sistema.

Nove Comitês Permanentes de Gestão (CPGs) fazem o assessoramento para a definição de normas, critérios e padrões relativos ao ordenamento do uso sustentável dos recursos pesqueiros, nas respectivas unidades de gestão. Todos os CPGs têm um subcomitê científico que presta assessoramento técnico e científico a esses grupos de trabalho.

A SAP revelou ainda que 50% das receitas das taxas arrecadadas pelo órgão são destinadas ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para o custeio das atividades de fiscalização da pesca e da aquicultura. Em relação aos investimentos públicos na gestão da pesca no Brasil, a secretaria informou que o governo federal financia vários projetos com esse objetivo.

Por Alana Gandra, da Agência Brasil, in EcoDebate, ISSN 2446-9394, 03/04/2019

"A sobrepesca e a falta de gestão pesqueira são os principais problemas da atividade pesqueira no país," in EcoDebate, ISSN 2446-9394, 3/04/2019, https://www.ecodebate.com.br/2019/04/03/a-sobrepesca-e-a-falta-de-gestao-pesqueira-sao-os-principais-problemas-da-atividade-pesqueira-no-pais/.

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Agricultura irrigada consome mais da metade da água usada no país

Agricultura irrigada consome mais da metade da água usada no país


O consumo de água no Brasil deve crescer 24% até o ano de 2030 superando a marca de 2,5 milhões de litros por segundo.

Cem anos antes – de 2030 -, em 1931, o Brasil só consumia 6% deste total. O dado está no estudo da ANA, a Agência Nacional de Águas, que traça um panorama das demandas pelos recursos hídricos em todos os municípios do país.

Por Lucas Pordeus León, Radioagência Nacional

irrigação
Foto: EBC

A agricultura irrigada gasta mais da metade da água retirada do meio ambiente, 52% do total, que é de cerca de 2 milhões de litros por segundo.

A água para abastecimento urbano vem em segundo lugar, com 23% do total de água consumida no país.

Em seguida vem a indústria, que consome 9% da água retirada do meio ambiente.

O estudo avalia que todos os tipos de uso vão demandar mais água nos próximos anos, com exceção do abastecimento humano rural, que deve cair por causa da redução da população no meio rural.

O estudo da Agência Nacional de Águas ainda lista os dez municípios brasileiros que mais usam água.

As maiores consumidoras são as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, com uso predominante voltado para o abastecimento humano.

Em terceiro lugar está o município de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, que consome a maior parte da água para a agricultura irrigada.

Os demais sete dos dez municípios que mais consomem água usam a maior parte na irrigação.
A agência ainda contabiliza a evaporação líquida em reservatórios artificiais, como hidrelétricas e açudes.

Segundo dados de 2017, a evaporação desses reservatórios era aproximadamente 35% maior do que o retirado para abastecimento urbano.

A evaporação só não é maior que o consumo de água pela irrigação.


in EcoDebate, ISSN 2446-9394, 02/04/2019

"Agricultura irrigada consome mais da metade da água usada no país," in EcoDebate, ISSN 2446-9394, 3/04/2019, https://www.ecodebate.com.br/2019/04/03/agricultura-irrigada-consome-mais-da-metade-da-agua-usada-no-pais/.

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Relatório do Imazon aponta que 60% das áreas madeireiras exploradas no Pará são ilegais

Relatório do Imazon aponta que 60% das áreas madeireiras exploradas no Pará são ilegais


Estudo indica que a maior parte da exploração madeireira no Pará não possui autorização

Por Stefânia Costa

O Imazon divulgou o novo relatório do Sistema de Monitoramento da Exploração Madeireira (Simex) no Pará que apresenta os dados do período de agosto de 2016 a julho de 2017. Os resultados apontaram que um total de 54.424 hectares (cerca de 54 mil campos de futebol) de florestas foram explorados pela atividade madeireira no período estudado, uma redução de 48% em relação ao período anterior (agosto de 2015 a julho de 2016). Entretanto a maioria (60% ou 32.548 hectares) não possuía autorização do órgão competente, enquanto 40% (21.876 hectares) foi executada com a devida autorização.

A análise mostrou ainda que entre as áreas que possuem autorização para serem exploradas, 30% apresentaram inconsistências como a área autorizada maior que a área do manejo, superestimativa de espécies de alto valor comercial, área autorizada em Área de Proteção Permanente (APP), área degradada por queimada e áreas sem sinais de exploração, porém com movimentação de créditos madeireiros.

Dalton Cardoso, pesquisador do Imazon, explica que o Simex é importante para colaborar no processo de monitoramento da atividade madeireira, uma das principais atividades econômicas da região amazônica. “Além de produzir informações espaciais de áreas atingidas pela atividade, o Simex avalia a execução dos projetos de manejo em operação. Com isso, contribui no combate à ilegalidade e na promoção do bom manejo.”

Da área total explorada sem autorização, a grande maioria (85%) ocorreu em áreas privadas, devolutas ou sob disputa; outros 9% em Assentamentos de Reforma Agrária; e apenas 6% em Áreas Protegidas (Terras Indígenas e Unidades de Conservação). Além disso, 77% (ou 25.141 hectares) do total explorado sem autorização ocorreu dentro de áreas inscritas no sistema do Cadastro Ambiental Rural (CAR).

Soluções – O relatório do Sistema de Monitoramento da Exploração Madeireira (Simex) traz ainda algumas medidas apontadas como necessárias para combater a exploração ilegal. Uma delas é aperfeiçoar o processo de licenciamento e monitoramento dos Planos de Manejo Florestal Sustentável sugerindo a avaliação e o monitoramento desses planos por meio do cruzamento de imagens de satélites com informações oficiais. Facilitar acesso a dados sobre os planos de manejo também é outra medida apresentada no relatório pois, dessa forma, seria possível melhorar o controle da madeira no estado e agilizaria a identificação de autorizações com indícios de irregularidade, permitindo ações de intervenção mais eficientes pelos órgãos competentes.

São apresentadas ainda outras duas medidas: intensificar fiscalizações em Áreas Protegidas e avaliar listas de espécies florestais dos projetos. As informações sobre explorações de madeira em Áreas Protegidas, divulgadas no próprio relatório, podem ser usadas pelos órgãos competentes para aperfeiçoar o processo de gestão e controle dessas áreas, inibindo a expansão da atividade madeireira ilegal. A avaliação de lista de espécies florestais possibilitaria a identificação de inconsistências no volume de espécies, evitando-se a liberação de créditos madeireiros fictícios no mercado.

Alternativas – A exploração madeireira, se conduzida seguindo práticas de manejo florestal sustentável, pode contribuir para a economia local e manutenção das florestas. Contudo, a maior parte dessa atividade é conduzida às margens da legalidade, em virtude de sua alta rentabilidade e da dificuldade de controle e monitoramento da atividade pelo Estado.

Imazon – O Imazon, Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia, responsável pelo relatório do Sistema de Monitoramento da Exploração Madeireira (Simex) é uma instituição não governamental com quase 30 anos de existência e uma das organizações mais inovadoras e respeitadas na área de pesquisa. O Imazon produz o relatório do Simex desde 2009.
Leia o relatório completo aqui.

Relatório do Imazon aponta que 60% das áreas madeireiras exploradas no Pará são ilegais
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Fonte: Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia – Imazon

in EcoDebate, ISSN 2446-9394, 03/04/2019

"Relatório do Imazon aponta que 60% das áreas madeireiras exploradas no Pará são ilegais," in EcoDebate, ISSN 2446-9394, 3/04/2019, https://www.ecodebate.com.br/2019/04/03/relatorio-do-imazon-aponta-que-60-das-areas-madeireiras-exploradas-no-para-sao-ilegais/.

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