quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Não Desistamos do Brasil


 BLOG DireIta Já!

 

 





Contribuição da leitora Liziê Moz Correia, estudante de Direito da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS.


É difícil aceitar a derrota do nosso país. Não, não me refiro aos 7 x 1. É triste perceber que venceu, consolidando-se ainda mais, um nefasto projeto de poder, que utiliza aquele que talvez seja o mais baixo dos artifícios para se perpetuar no comando: fomenta o ódio entre cidadãos de uma mesma nação, divide, separa, conhecedor que é de que somente a união fortalece e de que só unidos os brasileiros saberão refletir sobre o que se passa nas altas esferas do poder do seu país.
protestos Brasil 



O Brasil de hoje foi levado a crer que é Norte contra Sul, laicos contra religiosos, pobres contra ricos, preconceituosos contra minorias. Enquanto os donos do poder distribuem pechas e papéis neste grande circo, que guarda mais semelhanças com o inferno de Dante do que com qualquer evento lúdico, as animosidades artificialmente promovidas vão cegando os brasileiros para tudo que aí está. A obsessão da igualdade forçada, eterno delírio socialista, vai se consolidando pelo incentivo aos ódios e rivalidades. Entramos todos nesta roda viva perversa. E quantos se apercebem disto?



Milhares de brasileiros, cansados de amar este país com seus erros, pecados e vícios, já cogitam deixá-lo o mais breve possível. Não suportam mais viver num país no qual o empresário que produz emprego e renda é demonizado e o manifestante que quebra tudo é aplaudido – caso se torne “intelequitual” (sic) poderá até ser beatificado. Não conseguem compreender como é possível que seja considerado o mais vil dos crimes que um investidor privado, que dedicou seus estudos e sua vida profissional ao mercado financeiro, adquira a maior parte dos papéis de uma estatal ou preste um serviço público. Enquanto isso, as empresas públicas inchadas, deficitárias e incompetentes na prestação de serviços seguem firmes e fortes, servindo de reduto partidário, cheias de funcionários sem nenhum conhecimento técnico, perfeitas para o desvio de recursos e sempre onerando o (cada vez mais) pobre consumidor, que paga para mantê-las, paga caro por péssimos serviços e paga mais um absurdo para socorrê-las quando as contas fecham no vermelho.


A máquina pública está completamente aparelhada, as nossas instituições sobrevivem à míngua, até o Judiciário respira por aparelhos. A doutrinação nas escolas forma cada vez mais militantes e menos cidadãos. A cultura da corrupção já chegou às ruas, invadiu os lares e ameaça as famílias. Dá a impressão de que o Brasil apodreceu.


Mas, ainda há esperança. Nem tudo está perdido. Ainda contamos com milhões de brasileiros honestos, divididos entre os que percebem o que está acontecendo e os que dormem em berço esplêndido, entorpecidos. Que não seja eternamente. Despertemos a estes últimos, nós a quem ainda resta lucidez, e esforcemo-nos por não perdê-la. Guardemos a nossa honestidade e que a campanha pelas divisões e rancores não nos atinja. Da minha parte, garanto que não me deixarei recrutar para este exército fratricida. Cabe-nos o esforço por sermos, nós, a mudança que a maioria não escolheu nas urnas. E, um dia – sim, ele sempre chega! – os muros caem, as cortinas de ferro vêm abaixo, os caudilhos populistas desabam dos cavalos. Podem apostar nisto. Só é preciso que não desistamos do Brasil.

VESPEIRO---O PT é que é a fraude

1 de novembro de 2014 § 34 Comentários
adilmahel
E os juros subiram mais rápido do que jamais sonhou Armínio Fraga!



A menos de 24 horas do fechamento das urnas o anúncio: “procura-se um banqueiro para o Ministério da Fazenda”. A 48 aqueles que puseram o país à beira de uma guerra gritando para os pobres que os “filhinhos de papai” que “plantavam dificuldades para colher juros” vinham vindo pra “esvaziar os pratos de comida dos seus filhos” mandam aumentar os juros.


A 72 ficamos sabendo que as contas públicas estão destroçadas. R$ 20 bi de rombo só em setembro, a véspera. Imagine em outubro, o mês da eleição!

Passamos do ponto de não retorno. No ano são quase R$ 100 bi de deficit quando a lei pede R$ 80 de superavit. R$ 180 bi de diferença e isso é só o começo do começo porque daqui por diante é emprestar dinheiro dos banqueiros internacionais só pra pagar juros. É juro em cima de juro e cada vez mais caro.

A indústria do álcool, a do petróleo e a de energia elétrica estão devastadas. É o sangue da economia que ou dobra de preço ou não volta…
Essa Dilma é uma bomba de neutrons. Mas a presidenta é só uma representanta. O PT é que é a doença. O PT é que é a fraude. É gente que atrai criança com fome agitando comida mas não entrega! Na hora da dentada arranca ela da boca dos trouxas.
adil
Voltamos à trilha do “companheiro” Sarney com aquele brilhante “modelo” de expansão do consumo sem aumento da produção que eles arrotavam para o mundo de dedo em riste. As populações carentes que segurem os seus pratos de comida porque vem aí um imenso Maranhão.


Ou então, que comam bolos!

E daí que quebramos o país? Importante é tomar o poder e não devolvê-lo jamais. Não me venham com esse moralismo burguês! Mesmo porque na Brasília dos indemissíveis não tem crise….

Estelionato? Tá pensando em reclamar na Justiça? Chegou tarde. Ela é que está reclamando do pouco que você lhe paga pelos excelentes serviços prestados: o STF acaba de determinar ao Congresso Nacional que examine a “proposta” dele, de 22% de aumento para o Judiciário e o Ministério Público, e não os 5% que estão na proposta de Orçamento. O resto vai no arrasto da “isonomia”. Lá entre eles eles se entendem…

União nacional? Mas se a Dilma não se entende nem com o PT! Já era! São 54,5 milhões pra um lado e 58,2 pro outro, somados Aécio e os brancos e nulos (fora as abstenções). Secou a nascente do rio São Francisco, o “Rio da Unidade Nacional”. E a guerra Rio x São Paulo pela água dos formadores do Paraíba do Sul já está marcada.
adil
O bicho homem se une na fartura, como a que há em Brasília. Na escassez é a guerra, e nos termos que o Lula pautar. Os fatos que se danem. Já está no ar a próxima temporada dessa hipnotizante novela que anda pra trás em que ele nos conta, sempre com reviravoltas surpreendentes, o que é que, “nâ verdadii”, nós fizemos ontem, “vejââ“, apesar de tudo que nós pensávamos que nos lembrávamos, “ô sejââ“, quem são os verdadeiros culpados por hoje, passe o tempo que passar, esteja quem estiver no comando do navio.

Esse jogo já foi jogado e decidido lá atrás, nas nossas escolas e universidades. Somos um país de “cães de Pavlov” a quem não é mais preciso atirar o biscoito dos fatos. Basta a campainha pra todo mundo salivar.

Pros 58,2 milhões de “filhinhos do papai” eles já têm o remédio. Pois não é que no mesmo dia em que o Gilbertinho da Participação Popular dava de ombros pra dizer que abortar o Decreto 8243 era coisa de paranóico que vê comunista debaixo da cama, o ministro que cuida daquelas milícias que dão tiro na cabeça de manifestante na Venezuela, Elias Jaua, estava em Guararema dando aula de revolução pro MST a convite da Dilma, enquanto a secretária dele era presa em Guarulhos tentando desembarcar com um 38 carregado na bolsa?


Gente finíssima!


E os jornalões e as TVs, o que é que acharam disso? Não acharam. Nem do fato eles tomaram conhecimento. “Cães de Pavlov“…
adil
Desmontar o 8243 são dois trabalhos. Esperem e vocês vão ver. A coisa vai ficar preta, e vai ficar preta por nada. Aguente quem quiser esse pessoal que vota “conscientemente” nisso, dizendo que “acredita” sem ter a desculpa de depender deles pra sobreviver até amanhã. Quem não acredita é o PT. Até os burros já entenderam. De modo que o que sobrou, sobrou porque também é.
Tudo isso é só pra “don Lula, O Fabuloso” poder continuar nos atirando os seus monólogos, como um Fidel rejuvenescido, como um coronel Chavez redivivo, e para “dona Dilma, A Impermeável“, a filha esquisitona do rei, seguir nos atirando seus números lá de cima do seu olímpico isolamento sem nenhuma contestação.

Isso vicia brabo!

Viram aqueles dois serviçais pressurosos segurando os guarda-chuvas até o último degrauzinho pra que o sol não tisnasse as augustas cabeças da família presidencial ao embarcar na sua carruagem-helicóptero para a Bahia?
Pois é disso que se trata!

Utopia o cacete! Nunca subestime o peso desses pequenos luxos orientais nas grandes tragédias da humanidade. É só olhar pra trás que você vai constatar que todos os potentados do passado só concordaram em abrir mão dos seus depois que suas cabeças foram separadas dos seus corpos.
adil1

Gravação mostra comitê petista ameaçando tirar Bolsa Família de eleitor

16 de outubro de 2014


"Realmente, se a gente perder o governo, nada disso vai manter", diz a funcionária.


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Uma gravação mostra funcionários do comitê eleitoral da petista Maria do Rosário ameaçando eleitores (a partir do minuto 6:20), dizendo que, se Dilma Rousseff e Tarso Genro não ganharem as eleições, o Bolsa Família será extinto pelo governo da oposição.

Depois de comprometer o STF e o TSE, governo tenta agora emplacar aliados no TCU

/ Blog IMPLICANTE


5 de novembro de 2014

Gleisi Hoffmann, citada pelo doleiro Alberto Yousseff como recebedora de pelo menos um milhão de reais em desvios da Petrobras, vem sendo cotada para o cargo.


gleisi4 Depois de comprometer o STF e o TSE, governo tenta agora emplacar aliados no TCU
O Palácio do Planalto já está de olho na vaga do ministro do Tribunal de Contas da União José Jorge, que se aposentará no dia 18 de novembro. Como o seu substituto terá papel fundamental nos processos de investigação da Petrobras, vem sendo de total interesse do governo que o novo ministro seja um aliado.
(…) o novo ocupante da cadeira herdará a relatoria dos processos de investigação da Petrobrás, entre eles o que avalia prejuízos na compra da refinaria de Pasadena (EUA). A apuração sobre Pasadena tem potencial para causar mais danos políticos à presidente Dilma Rousseff – que presidia o Conselho de Administração da Petrobrás na época da aquisição, iniciada em 2006.
Alguns nomes cotados são o de Ideli Salvatti, atual ministra da Secretaria dos Direitos Humanos, e de Gleisi Hoffmann, senadora e ex-ministra da Casa Civil que já agiu a fim de dificultar a abertura da CPI criada para investigar as irregularidades da empresa. Hoffmann, segundo depoimento de Paulo Roberto Costa, também foi beneficiada pelo esquema.
Como revelou o Estado, em depoimento ao Ministério Público Federal, o ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa afirmou que o esquema de corrupção na companhia repassou R$ 1 milhão para a campanha da petista ao Senado, em 2010. Ela nega participação nas irregularidades e diz que a acusação é mentirosa.
Outro nome cotado é o de Vital do Rêgo, senador do PMDB que preside as duas CPIs da Petrobras. Seja quem for o escolhido, será mais um aliado do governo a tomar decisões fundamentais nos principais tribunais do país.
Teori Zavascki, nomeado pela presidente Dilma no meio do processo do mensalão, é um deles. Relator da Operação Lava-Jato no STF, Zavascki ainda não ordenou a abertura de inquérito contra os políticos apontados por Paulo Roberto Costa.
Em quase cem depoimentos da delação premiada, Costa apontou o dedo para pelo menos 28 deputados, senadores, governadores, entre outras autoridades. (…) As declarações do ex-diretor, já confirmadas em parte pelo doleiro Alberto Youssef, devem botar contra a parede grande número de políticos e inflamar ainda mais o clima no Congresso nesta fase após a reeleição de Dilma Rousseff. Pela gravidade das acusações, o surgimento de nomes vinculados às fraudes será mais um ingrediente na crise que só cresce desde a primeira vez em que Costa foi preso, em março.
Alguns artigos recentemente publicados na grande imprensa tentam desmistificar a ideia de que o Brasil corre o risco de “venezuelizar”, ou seja, se enfrentar a mesma crise econômica e política pela qual passa a vizinha de cima no continente. De fato, a Venezuela de hoje é uma realidade ainda distante do país. Mas a de uma década atrás não parece tão distante. Comprometer a independência do poder judiciário foi o primeiro grande passo dado pelo chavismo. Atropelar os pesos e contrapesos do legislativo com uma grande sequência de plebiscitos foi outro. O controle da mídia é um ingrediente que se soma. Desde o momento em que confirmou o segundo mandato de Dilma, vem sendo exatamente essas as pautas priorizadas pelo governismo. Se de fato o brasileiro encara o “venezuelismo” como um problema, é preciso resolvê-lo agora enquanto ainda é jovem. Ou logo poderá ser tarde demais.

Uma vez reeleita, Dilma busca fortalecer o próprio poder


O foco das primeiras falas do PT estão na redução do poder de financiamento da oposição, menor participação parlamentar nas decisões e controle sobre os meios de comunicação


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Após 12 anos na presidência, o PT sente o desgaste que tantas denúncias e equívocos econômicos proporcionam. Mesmo garantindo mais um mandato, a votação nos candidatos por eles propostos apresenta contínua e acentuada queda desde a eleição de Lula em 2002. Ao ponto de que já se pode esperar para 2018 ainda mais dificuldades na manutenção do cargo. 



As alternativas são um efetivo ajuste econômico ou redução do poder de seus oposicionistas. Quanto ao primeiro, só o tempo dirá se conseguirão. Quanto ao segundo, já se pôde notar o objetivo nas primeiras falas após a votação, ao focar o discurso no uso de plebiscitos para viabilizar a mudança no financiamento das próximas campanhas e o que chamam de “regulação da mídia” – que vem sendo entendido por muitos como uma forma de censura.

Nessa segunda-feira, a presidente Dilma Rousseff concedeu uma entrevista ao Jornal Nacional na qual falou repetidas vezes que pretende conversar com todos os segmentos discutindo os caminhos do Brasil. De certa forma, repetiu seu discurso de vitória, quando afirmou que pretende “estimular o mais rápido possível o diálogo e a parceria com todas as forças produtivas do país”. Neste discurso, conclamou a união de todos os brasileiros e brasileiras em favor do futuro do país, esquecendo-se de que foi a sua própria campanha no segundo turno que tanto alimentou a divisão que se verifica atualmente.

Ainda na entrevista ao Jornal Nacional, Dilma abordou o fim do financiamento de campanha por empresas. Ao ser questionada por Patrícia Poeta, afirmou que, com a reforma política, só seriam possíveis contribuições privadas, individuais, ficando vedado o financiamento empresarial.

A fim de promover as mudanças, a presidente defende a realização de um plebiscito, no qual os cidadãos opinam se uma lei deve ser aprovada ou não antes de ela ser levada ao Parlamento. O senador Renan Calheiros (PMDB-AL), no entanto, já veio a público advogar em favor de um referendo, que leva a população a ratificar ou rejeitar uma proposta já aprovada pelo Congresso ou pelo Executivo.

Para Rui Falcão, o presidente nacional do PT, uma das prioridades do novo governo de Dilma é a regulação da mídia. Ele considera essa a proposta mais importante depois da reforma política.
Espero que nosso governo, junto com o Congresso, possa avançar nessa direção, assim como a maioria dos países democráticos tem agências reguladoras, como a Inglaterra.”
Segundo o último Datafolha, o PT é dono da maior militância, com 18% dos brasileiros se dizendo petistas. 


O segundo lugar é o PSDB, com 7% de simpatizantes. Além desses, só o PMDB surge acima do 1%, com 3% deles. Neste formato de financiamento desejado por Dilma, beneficia-se o partido com maior militância. 


E o partido dela possui a maior. Viabilizar isto por intermédio de um plebiscito inutiliza a força do Congresso Nacional, além de jogar por terra todo o ideal de pesos e contrapesos calculados pela Constituição de 1988. A cereja do bolo vem na forma do eufemismo que chamam de “regulação de mídia”, oportunamente lembrada após uma capa recente de Veja citar Lula e Dilma como cientes dos desvios dentro do Petrolão.


Após a quarta derrota seguida, muitos oposicionistas se dizem exaustos e incapazes de derrubar o PT em 2018, quando, imaginam, Lula voltaria com toda a sua popularidade. Quem aparenta ter menos fé nisso é a própria presidente em exercício. Do contrário, não estaria já tão empenhada em se blindar ainda mais para o próximo pleito.

Em resolução interna, o PT prega hegemonia e por 4 vezes reforça a intenção de controlar a mídia


Devidamente amaciada sob o termo "democratização da mídia", a ideia parece de fato ser a principal prioridade do partido nestes próximos anos.


Dilma Rousseff3 Em resolução interna, o PT prega hegemonia e por 4 vezes reforça a intenção de controlar a mídia
Politicamente falando, “hegemonia” implica na dominação completa de um povo sobre outro, seja cultural ou politicamente (através da força). Em resolução interna do partido tornada pública na noite de ontem, o PT defende que a “construção” de uma no Brasil, o que contradiz todo o discurso de diálogo pregado por Dilma ao confirmar o segundo mandato.
É urgente construir hegemonia na sociedade, promover reformas estruturais, com destaque para a reforma política e a democratização da mídia.
(grifos nossos)
A censura aos órgãos imprensa, cuidadosamente amaciada sob o termo “democratização da mídia”, não só é citada como caminho para se chegar a essa hegemonia, mas também é reforçada em outros três momentos neste mesmo documento:
Por isso, propomos: (…) 4. Relançar a campanha pela reforma política e pela mídia democrática, contribuindo para que o governo possa tomar medidas avançadas nestas áreas e para sustentar a batalha que travaremos a respeito no Congresso Nacional.
(…) b) democracia na comunicação, com uma Lei da Mídia Democrática;
(…) O PT deve buscar participar ativamente das decisões acerca das primeiras medidas do segundo mandato, em particular sugerir medidas claras no debate sobre a política econômica, sobre a reforma política e em defesa da democracia nos meios de comunicação.
(grifos nossos)
Essa intenção já havia ficado clara quando Rui Falcão, presidente partido, uma vez confirmada a reeleição de Dilma, defendeu publicamente a prioridade ao projeto do que chamam de “controle social da mídia”:
É “um bom ponto de partida” começar por ele disse o presidente do PT Rui Falcão. Controlar a mídia é um desejo antigo do PT e nesta segunda era da Dilma será implementado. O partido considera o plano tão importante que o equipara à reforma política. Encabeça a lista de prioridades.
(grifos nossos)
O assunto ganhou urgência na agenda do governo quando a Veja estampou em capa, a três dias da votação para o segundo turno, a denúncia de que os dois últimos presidentes do país estariam envolvidos nos desvios do Petrolão. Em seu penúltimo programa eleitoral, Dilma aproveitou a ocasião para fazer ameaças à publicação. O perfil oficial da presidente no Twitter repercutiu a fala:
dilma ataca veja Em resolução interna, o PT prega hegemonia e por 4 vezes reforça a intenção de controlar a mídia


O PT nunca olhou para a liberdade de expressão com os olhos mais amistosos. Essa pauta sempre esteve pairando a agenda do partido desde antes de sua chegada ao poder. Há a nítida sensação interna de que a imprensa livre só serve a seus opositores, mesmo com tantos casos já provando que há todo um exército de assessores de imprensa petistas disfarçados de jornalistas até nas maiores redações. Priorizar o controle à informação é só mais um passo rumo à ampliação do próprio poder. Lutar contra isso é papel de qualquer opositor. E também da imprensa. Mas esta já dá mostras de cansaço.

Imprensa Golpista 12 – Jornalistas petistas cobrem protesto anti-PT


IMPORTANTE: ESTE POST MOSTRA COMO PREFERÊNCIAS POLÍTICAS AFETAM REPORTAGENS. SOMOS CONTRA QUALQUER AGRESSÃO A JORNALISTAS QUE ASSIM SE COMPORTAM, MESMO AS VERBAIS. 


Milhares de pessoas foram às ruas de São Paulo hoje, menos de uma semana após o resultado da eleição presidencial, protestar contra a escalada da corrupção e autoritarismo petista. Convocados por líderes diversos na internet, sem apoio de nenhum partido político ou entidade de classe, o protesto fechou a Avenida Paulista. E o que fizeram a Folha de São Paulo e O Estado de São Paulo, os dois maiores jornais do estado? Enviaram petistas para cobrir o ocorrido. 


Como resultado, ambos desqualificaram as pessoas presentes e procuraram uma forma de ridicularizar: afirmaram que os manifestantes pediam a volta da ditadura militar. A coisa foi tão porca e combinada que não conseguiram uma foto sequer em que localizassem cartazes assim e tanto a reportagem da Folha quanto a do Estadão conversaram com o mesmo manifestante. E o mais interessante: os dois jornalistas, além de petistas, são muito próximos. Vejam a seguir.


Gustavo Uribe, da Folha de São Paulo - (cliquem para conhecer suas contas no Twitter e Facebook)



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Gustavo Uribe, petista enviado pela Folha para cobrir evento contra crimes do PT


Gustavo Uribe pode ter várias competências, de onde partem suas atribuições na Folha de São Paulo. O certo é que o jornalista é especialista na editoria “esculachar quem não vota no PT”. Vejam algumas reportagens dele:



26/10 – “Vitória de Dilma é recebida com lágrimas na sede do PSDB em São Paulo“. A reportagem que consagrou a foto de uma militante tucana chorando tem a assinatura de Gustavo Uribe. Quem diria que membros de um partido que perdeu por tão pouco receberiam com tristeza uma derrota eleitoral, não é mesmo?


28/10 – “Para ‘musa da derrota’, seu sonho de país foi adiado” – Não bastasse a exposição irônica na reportagem anterior, Gustavo voltou para pisotear a militante. Usou “musa da derrota” no título, caracterizou-a como “rica” (“mora no Morumbi, bairro nobre da capital, onde Aécio 86,5% dos votos válidos“);


12/08 – “Erro no Facebook associa ‘Picolé de Chuchu’ a perfil oficial de Alckmin” - A “situação inusitada” ocorrida em uma rede social, e que durou poucas horas, foi destacada pelo jornalista. Nesta época já estava bem claro que dificilmente Alckmin não se reelegeria no primeiro turno mas não custa nada tirar uma casquinha né?



Em suas contas nas redes sociais, Gustavo está sempre ao lado do PT. Quando Rachel Sheherazade era o maior problema do país para quem era petista, ele seguiu a manada e publicou o seguinte post:


Militante em suas reportagens, Gustavo Uribe condena Rachel - que é paga para dar opinião
Militante em suas reportagens, Gustavo Uribe condena Rachel – que é paga para dar opinião
Vejam os termos usados por ele em um post no twitter:


Gustavo Uribe vê a luta de classes: manos vs coxinhas. Ele é o quê?
Gustavo Uribe vê a luta de classes: manos vs coxinhas. Ele é o quê?



Ricardo Chapola, do Estado de São Paulo – (cliquem para ver seus perfis no Twitter e Facebook)
Enviado do Estadão, Ricardo Chapola não conseguiu trazer uma foto de manifestantes pedindo intervenção militar



Enviado do Estadão, Ricardo Chapola não conseguiu trazer uma foto de manifestantes pedindo intervenção militar


Enquanto seu amigo da Folha tem um viés mais cômico dos não-petistas, Ricardo tem em seu histórico uma reportagem com intuito de destacar tudo aquilo que os desabone de forma mais direta ao destacar anônimos e irrelevantes que xingaram o nordeste em redes sociais após a vitória de Dilma em 2010 (aqui). 


Vale lembrar que quando o PT perde em São Paulo são dirigidas várias ofensas aos paulistas não por manés de redes sociais mas artistas, jornalistas e autoridades petistas (leiam “A esquerda abomina e xinga São Paulo“). E isto nunca ganha reportagem na imprensa golpista.



Assim como Gustavo Uribe, Chapola também foi à sede do PSDB cobrir o acompanhamento da apuração dos votos. Assim como Gustavo Uribe, Ricardo Chapola conversou com a mesma militante “aos prantos” e o mesmo empresário Erik Sanchez. A reportagem está aqui.
Trabalhando em empresas concorrentes, Gustavo Uribe e Ricardo Chapola entrevistam coincidentemente a mesma pessoa em duas ocasiões
Trabalhando em empresas concorrentes, Gustavo Uribe e Ricardo Chapola entrevistam coincidentemente a mesma pessoa em duas ocasiões. Sempre em reportagens que ridicularizam quem é contra o PT.
Ricardo Chapola possui um blog de crônicas no Estadão. 


Um passeio pelos títulos das mais recentes postagens dão bem o tom de suas preferências partidárias. Dar opinião em uma coluna própria não é nenhum problema, estranho é o jornal, sabendo de suas preferências, enviá-lo para uma reportagem que obviamente as contraria. Vejam alguns posts do blog dele:


- “MIS” – Post ridicularizando pessoas que reclamaram de uma instalação do MIS;


- “Ciclofaixa” – Subtítlo  “Alvo de críticas aqui, digna de elogios acolá”;


- “Água Santa” – O trecho abaixo, de um diálogo entre São Pedro e São Paulo sobre a falta de chuvas:
São Pedro engasgou-se enquanto bebia, dando um salto para frente ao ouvir o amigo. Recomposto, levantou a voz:

 - E daí? Já votei mesmo na Dilma, qual o problema? E por causa disso deixei quem não votou sem água? Dê uma olhada sobre seu muro, veja seus vizinhos. Santa Catarina me ligou agradecendo pela chuva. Conspirar a esse ponto, Paulo?

- Você votou na Dilma? Não acredito! E no segundo turno, vai de quê? Aécio, né? – questionou, certo de que o amigo tinha revisto conceitos.
- Dilma de novo, óbvio – disse Pedro, convicto.


- Você é louco. A mulher acabando com o País, trucidando a economia, enterrando a principal empresa do País. Não vê a barbaridade?

- Vejo, mas ainda assim prefiro deixar como está.
Após a eleição, vejam a chamada para uma crônica dele, como se pedisse pelo fim dos embates políticos – ou seja, que ninguém mais fale mal do PT.
Chapola_petistapedepaz
O curioso é que Chapola foi entusiasta dos protestos de junho, ao menos enquanto estes eram comandados pela extrema-esquerda. Esse tweet espirituoso comprova o ânimo dele então:


Chapola_Chuchu
Ricardo Chapola e Gustavo Uribe
Não foi apenas a preferência política que fez com que Ricardo Chapola e Gustavo Uribe fizessem reportagens parecidas e citando o mesmo personagem dos protestos. Os dois são amigos, ou trabalharam juntos. Vejam os tweets abaixo:
Chapola_uribe1 Chapola_Uribe2 Chapola_Uribe3
Chapola_Uribe4
Chapola_uribe5