segunda-feira, 13 de abril de 2015

Enquanto os corruptos compram mansões, carros de luxo e desmatam a Chapada dos Veadeiros para explorar suas fazendas, o Brasileiro começa a cortar na comida.Isso é o socialismo padrão PT!

Blog Prontidão Total.

domingo, 12 de abril de 2015


Os brasileiros começaram a cortar gastos com comida

Deixar de comprar o carro que tanto ambicionava, dói. Mas passa. Deixar de comprar eletrônicos, como um novo modelo de celular, por exemplo, também dói. Ainda assim passa. O duro é cortar no que se come.

Isso já começou a acontecer com os brasileiros, segundo pesquisa de mercado feita pelo consultoria Nielsen, especializada em consumo. Come-se menos pão, macarrão, peixe enlatado e açúcar. Até o iogurte, símbolo da prosperidade da classe C, come-se menos.

Na média, noticia O Estado de S. Paulo, as compras de alimentos ficaram praticamente estáveis nos três primeiros meses deste ano, registrando-se uma queda de apenas 0,1% se comparado ao mesmo período do ano passado.

Ocorre que o mercado estava acostumado a fortes altas nos últimos 12 anos de governos do PT. Nos primeiros três meses de 2004, as vendas cresciam nessa época do ano 5,9%.
Causas do aperto do cinto? Inflação e medo do desemprego.

No país da propaganda de Dilma durante a campanha eleitoral, nada disso aconteceria. Nada.

Fonte: Blog do Noblat  

Abaixo:Casas que os políticos compraram com o NOSSO dinheiro.E agora quem tem de cortar na comida somos nós, enquanto eles...
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http://noticias.uol.com.br/album/2012/11/30/conheca-os-imoveis-de-politicos-brasileiros.htmResultado de imagen para imagens Os imoveis dos politicos brasileiros
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Governo mostra ser mais burro do que parece


12 DE ABRIL  – MUITOS MILHARES VÃO ÀS RUAS, NO BRASIL INTEIRO, CONTRA O GOVERNO DILMA, O PT E AS ESQUERDAS. 

 

CONSTA QUE PLANALTO SUSPIRA ALIVIADO. ENTÃO É MAIS BURRO DO QUE PARECE!


Há mais de uma semana o governo decidiu pautar a cobertura da imprensa, que, com raras exceções, aceitou gostosamente a orientação. Com variações, destaca-se que há menos pessoas nas ruas neste 12 de abril do que naquele 15 de março. 



Assim, fica estabelecido, dada essa leitura estúpida, que um protesto político só é bem-sucedido se consegue, a cada vez, superar a si mesmo. Isso é de uma tolice espantosa, na hipótese de não ser má-fé. A população ocupou as ruas em centenas de cidades Brasil afora. Mais uma vez, PT, CUT, ditos movimentos sociais e esquerdas no geral levaram uma surra também numérica.  


Mais uma vez, o verde-e-amarelo bateu o vermelho da semana passada. E é isso o que importa.



De resto, é impossível saber o número de manifestantes deste domingo. Algum veículo de imprensa mandou jornalista cobrir o protesto em Januária, em Minas; em Orobó, em Pernambuco, ou em Ourinhos, em São Paulo? Haver menos gente na Avenida Paulista ou na orla de Copacabana, no Rio, não tem nenhuma importância. Dá para afirmar, sem medo de errar, que o “Fora Dilma” foi ouvido em todas as unidades da federação. E — daqui a pouco chego lá — contem com o PT para turbinar os próximos protestos.



Consta que o governo respirou aliviado com o número menor, embora o Palácio do Planalto, ele mesmo, tenha, desta vez, resolvido se calar. Parece que não haverá Miguel Rossetto e José Eduardo Cardozo para cutucar a onça com a vara curta. A boçalidade ficou por conta da militância virtual e paga (farei um post a respeito). Respirou aliviado por quê?


Respirou aliviado no dia em que o “Fora Dilma” se faz ouvir de norte a sul do país?  

Respirou aliviado no dia em que o Datafolha aponta que 63% apoiam o impeachment da presidente?  

Respirou aliviado no dia em que a pesquisa revela que 60% consideram o governo ruim ou péssimo?  

Respirou aliviado no dia em que essa mesma pesquisa evidencia que 83% acreditam que Dilma sabia da roubalheira da Petrobras e nada fez?  

Respirou aliviado no dia em que esse mesmo levantamento demonstra que a crise quebrou as pernas de Lula, pesadelo com o qual o petismo não contava nem nos momentos mais pessimistas?





Por que, afinal de contas, suspira aliviado o governo? Com que jornada futura de boas notícias e diminuição dos sintomas da crise ele espera contar? Sim, a indignação com a roubalheira é um dos principais fatores de mobilização dos milhares de brasileiros que foram às ruas. Mas há muito mais do que isso. Há a crise econômica propriamente dita e a sensação, que corresponde à realidade, de que o governo está paralisado.




Acontece que esse mal-estar só vai aumentar porque o pacote recessivo ainda não surtiu todos os seus efeitos. Mais: ninguém nunca sabe quando a operação Lava Jato vai chegar a um fio desencapado, como é o caso de André Vargas, por exemplo. Consta que o ex-vice-presidente da Câmara e petista todo-poderoso, ora presidiário, está bravo com o partido, do qual havia se desligado apenas formalmente.



Acabo de chegar da Avenida Paulista. Havia menos gente do que no dia 15 de Março? Sem dúvida! Mas também sei, com absoluta certeza, que, desta feita, o protesto se deu num número maior de cidades no Estado. No dia 15, encontrei verdadeiras caravanas oriundas de cidades do interior e de outras unidades da federação. Aquele foi uma espécie de ato inaugural. Havia nele a vocação de grito de desabafo, era um enorme “Chega!”. A partir deste dia 12, a tendência é que haja mesmo uma diminuição de pessoas em favor de uma definição mais clara da pauta.



Mas é evidente que se trata de um erro cretino imaginar que menos gente na rua implique que está em curso uma mudança de humor da opinião pública. Não está, não! E que se note: se o protesto do dia 15 tivesse reunido o número de pessoas deste de agora, muitos teriam, então, se surpreendido. Acontece que aquele superou expectativas as mais otimistas. Tomá-lo como régua de um suposto insucesso dos atos deste dia 12 é coisa de tolos ou de vigaristas. Mas o governo e o PT têm direito ao auto-engano.



Vejo a coisa de outro modo: os eventos deste domingo, 12 de abril, comprovam o que chamo de emergência de uma nova consciência. Até torço para que o Planalto e o petismo insistam que os atos deste domingo foram malsucedidos. É o caminho mais curto da autodestruição. Esses caras ainda não perceberam que os que agora protestam não querem apenas o impeachment de Dilma. Essa é a pauta contingente. Eles falam em nome de uma pauta necessária, que é apear as esquerdas do poder, ainda que esse esquerdismo, hoje em dia, não passe de uma mistura de populismo chulé com autoritarismo.



Tenham a certeza, petistas e afins: a luta continua!



Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo - Veja OnLine



12 de abril - Se há um campeonato de manifestantes, goleamos de novo.Viva o povo brasileiro que não tem nada de burro!


segunda-feira, 13 de abril de 2015


Reynaldo Rocha: Se há um campeonato de manifestantes, goleamos de novo

Era previsível que a manifestação deste domingo fosse menor que a de 15 de março. Era previsível. Mas que importância tem isso?

Para quem festeja números menores, lembro dois fatos: 
1) Dilma não governa mais, nem mesmo como um poste de Lula. Joaquim Levy determina a política econômica e se esforça para que o Brasil não seja classificado como junk nas agências de risco; 

 2) Michel Temer está onde nunca imaginou que estaria. Um vice-presidente, que não é demissível, tenta garantir a dita governabilidade que Dilma e o PT perderam e jamais conseguirão recuperar.


Os desaparecidos lulopetistas e seus asseclas, como o exército do Stédile e o black blocs, continuam nos esgotos, olhando pelas frestas do bueiro a marcha de brasileiros decentes. E Lula, mais calado que nunca, passou de espectador a peça central das manifestações. “Lula, ladrão, seu lugar é na prisão!” foi uma das frases gritadas a plenos pulmões na nossa Praça da Liberdade, em Belo Horizonte.

Se as manifestações não tivessem acontecido, haveria essa rendição incondicional de Dilma ao cargo que ainda finge ocupar? Os coxinhas estão espalhados em 400 cidades do Brasil. São Paulo exportou coxinhas para todo o território nacional, incluídos o Nordeste lulista e o interior do país? Está em curso algum campeonato de manifestantes? Se sim, goleamos de novo! Afinal, em BH a última manifestação convocada por Lula reuniu 100 pessoas. Hoje éramos no mínimo 10.000.

Em São Paulo, os próprios organizadores afirmam que o ato da CUT reuniu 2.000 simpatizantes do governo. Vejamos quanto serão os manifestantes reunidos na Avenida Paulista. Em 15 de março, o PT entendeu que  Brasil decente se tornara majoritário. E que eles foram confinados na porção de 12% infestada de meliantes. De lá para cá, o governo não encolheu. Acabou.

Hoje, o recado foi de novo muito claro. Eles se fazem de surdos. Não vamos parar. (Neste mesmo domingo, por sinal, o estranhíssimo Datafolha insiste em manter Dilma com 12% de aprovação! Sabemos que é menos…).

É improvável que haja outro panelaço, porque ninguém do governo deverá convocar entrevistas coletivas. Talvez Sibá O Sábio, diga que a CIA estava ocupada no Panamá, vigiando os perigos de uma reunião de governantes do calibre de Dilma, Nicolás Maduro, Evo Morales, Cristina Kirchner, Raúl Castro et caterva.

Em 15 de março acabamos com o governo Dilma. Não basta. Queremos o fim do (des) governo. Para cada grito de “Fora Dilma” ouvi outros 10 de “Fora PT”. As ruas são nossas. A oposição oficial que se junte à oposição real, que somos nós. Se acha que o poder vai cair-lhe no colo, que espere sentada. E assuma as consequências.

Nós sempre soubemos o que queríamos. Agora aprendemos como conseguir o que queremos.

Fonte: Reynaldo Rocha - Coluna do Augusto Nunes

Alô, Dilma: cidadãos de 24 Estados e do DF gritando contra a corrupção é pouco?


domingo, 12 de abril de 2015


Nos grandes centros, as manifestações tiveram, comparativamente, um número menor de participantes que as de 15 de março. A petralhada pode achar que isso é bom, mas não é, não. Houve protestos em muito mais cidades do que em março. É só o começo - para impedir que Dilma coma o peru de Natal no Palácio do Planalto aviltado pelo lulopetismo. Não brinquem com fogo, petistas. E, alô, oposição, vê se aparece:


A manifestação contra o governo da presidente Dilma Rousseff e a corrupção tomou as ruas de 24 capitais brasileiras e do Distrito Federal neste domingo. Se forem consideradas as estimativas oficiais, 699 mil pessoas compareceram aos protestos de hoje. Apesar de ter menos adesão de pessoas pelo Brasil, o número de cidades que participaram foi maior do que 15 de março.

A marcha em São Paulo, realizada na Avenida Paulista, reuniu 275 mil pessoas, segundo a Polícia Militar. O número é menor que o protesto do dia 15 de março, que levou 1 milhão às ruas e foi considerado o maior do país naquela data. Apesar da perda de público na capital paulista, a organização comemorou, no fim da tarde, a adesão em 450 cidades. Mais uma vez, os manifestantes seguravam bandeiras, vuvuzelas, cartazes e faixas de repúdio à corrupção com as palavras "Fora Dilma", “Fora PT”. De acordo com a PM paulista, o ato pacifico.

Chamou a atenção uma enorme bandeira verde e amarela com a palavra “impeachment” escrita em preto, que foi estendida no chão da Paulista. Durante toda a tarde, vendedores ambulantes ofereceram aos manifestantes apitos, bandeiras, água e comida.

Assim como já havia ocorrido no protesto do dia 15 de março, policiais foram um atrativo e tiraram fotos com vários manifestantes. A conta oficial da corporação no Twitter publicou imagens de crianças brincando com os cães policiais, cavalos da corporação e até dentro de viaturas.

Manifestantes que pediam intervenção militar tiveram que deixar a avenida pouco antes das 14h, após pedido da Polícia Militar. A justificativa oficial da PM é de que eles estavam utilizando veículos que não passaram por uma “vistoria oficial” para participar do protesto. De acordo com Ronaldo Brasileiro, organizador do movimento, a medida da PM é arbitrária. O veículo ficou estacionado na esquina da Rua Pamplona com a Alameda Santos.

Um grupo de caminhoneiros que também protestavam contra o governo Dilma deixou lento o trânsito de várias vias importantes de São Paulo. Eles passaram pela Marginal do Pinheiros, Avenida Rebouças e Rua da Consolação. Assim como aconteceu com um ônibus de militares, eles também foram impedidos de entrar na Avenida Paulista porque não tinham autorização. Mais cedo, motociclistas também aderiam ao protesto.

O nome do juiz da Operação Lava-Jato, Sérgio Moro, foi lembrado na manifestação paulistana. Um casal chegou a vestir com camisetas em homenagem a Moro. Um dos organizadores do Movimento Brasil Livre falou: “vida longa ao juiz Sérgio Moro”. E foi aplaudido.

MANIFESTAÇÕES OCORRERAM EM 24 ESTADOS BRASILEIROS E NO DF

Em outros estados brasileiros as manifestações ocorreram desde a manhã de hoje. No Rio de Janeiro, os movimentos contra o governo tomaram a orla de Copacabana logo pela manhã. Com faixas pedindo o impeachment de Dilma e, em menor número, a intervenção militar, milhares de pessoas ocuparam a orla vestidos de verde e amarelo e com bandeiras do Brasil. De acordo com comando do Batalhão de Grandes Eventos, 10 mil pessoas foram ao protesto carioca. Além da capital fluminense, há registros de manifestações em Niterói e em Petrópolis.

Em Brasília, cerca de 25 mil pessoas realizaram uma passeata até o Congresso Nacional. O protesto começou por volta das 9h30m e terminou no início da tarde. A segurança na Esplanada contou com 2,5 mil policiais de reforço. O protesto terminou com duas pessoas encaminhadas para a delegacia para prestar depoimento, uma por portar um facão e outra por causar tumulto, de acordo com a PM.


Outra capital que reuniu milhares de manifestantes foi Curitiba. Cerca de 40 mil foram as ruas, segundo a PM. A ação começou por volta das 14h e os manifestantes começaram a dispersar por volta das 16h30m. Os manifestantes aproveitaram a marcha para enaltecer o trabalho de Sérgio Moro. Em Porto Alegre, um grupo com cerca de 200 manifestantes chegou a pedir uma “intervenção militar constitucional” para resolver a crise institucional do país. Convocado pelo Movimento Brasil Livre (MBL), o ato na capital gaúcha reuniu 25 mil pessoas segundo os organizadores e 35 mil de acordo com a Brigada Militar (BM).


Na região Nordeste, 25 mil protestaram em Fortaleza, segundo a PM. O ato iniciado por volta das 15h30m começou a ganhar mais adesão no início da noite. Os manifestantes seguiram um percurso de 1,5km até o aterro da Praia de Iracema. Em Recife, a PM não havia divulgado um número oficial de manifestantes que compareceram na Praia de Boa Viagem até o início da noite deste domingo. Os manifestantes calcularam aproximadamente 8 mil pessoas, acompanhadas por três trios elétricos. Em Maceió, quatro mil pessoas foram às ruas para gritar “Fora Dilma”.


Em Manaus 500 pessoas, segundo a PM, se reuniram sob forte chuva na Praça do Congresso, no Centro. Manifestantes protestaram principalmente contra a situação da economia e alta dos impostos.


Já em Goiânia, 2.500 pessoas fizeram uma marcha contra a corrupção e pelo impeachment da presidente. a manifestação transcorreu em clima pacífico e sem ocorrências graves registradas pelas autoridades de segurança. A concentração começou às 14 h e houve divergências no formato da manifestação entre os dois grupos organizadores - o Vem Pra Rua Goiás e o movimento Brasil Livre. 



O primeiro queria uma passeata e o segundo apenas uma concentração. Após o impasse, ambos seguiram em passeata até o Parque Areião, onde terminou por volta das 17 horas. 



Em Cuiabá, os organizadores do “Movimento Muda Brasil” estimaram um público de 500 pessoas na Praça Ipiranga, na região central da cidade. Em Campo Grande, a manifestação começou no fim da tarde, e reuniu 12 mil segundo a PM. Um grupo de motociclistas seguiu a marcha pelas ruas da capital do MS. (O Globo).
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Aprendendo com o povão





eliteA queda abrupta na audiência da TV Globo ilustra algo que venho dizendo aqui há semanas: a revolta popular não é só contra meia dúzia de políticos ladrões, nem só contra a sra. Dilma Rousseff, o PT ou mesmo o Foro de São Paulo: é contra toda a elite que os protegeu e os legitimou no poder à força de mentiras e desconversas.


Sempre de joelhos ante as modas estrangeiras mais idiotas, e manipulados por intelectuais ativistas que, a despeito da sua mediocridade, sempre deslumbraram as suas mentes ainda mais medíocres, os donos dos nossos meios de comunicação puseram todos os seus formidáveis recursos a serviço de uma “revolução cultural” cuja simples existência ignoravam e que foi, aliás, concebida precisamente para ser levada a cabo por idiotas úteis que a ignoravam.

 
Antonio Gramsci é bastante explícito quanto a esse ponto: não se trata de “conquistar corações e mentes”, como afirmou esse asno pomposo que ocupa o Ministério da Educação, mas, bem ao contrário, de fazer com que “todos sejam socialistas sem sabê-lo”, de dominar o “senso comum” a tal ponto que massas inteiras da população repitam chavões e slogans sem ter a menor idéia da sua origem e da sua função num plano estratégico de conjunto.



A diferença entre o antigo militante proletário conquistado para a causa do comunismo e o moderno servidor da revolução cultural é tão imensurável que, por si, basta para ilustrar a elasticidade psicopática da mente revolucionária, sempre pronta a trocar de atitude, de discurso e de valores cada vez que julga isso necessário para o aumento do seu poder. O primeiro decorava manuais de marxismo-leninismo, era hipersensível ao menor desvio da ortodoxia partidária e proclamava orgulhosamente sua condição de comunista militante, sacrificando bens, vida, honra e liberdade, tudo pela causa. Em volta dele existiam, é claro,  alguns idiotas úteis sem cultura marxista, que se associavam à luta por motivos subjetivos totalmente estranhos ao marxismo, que levavam o militante genuíno às gargalhadas.



Na militância gramsciana, as proporções inverteram-se:  o grosso da contingente compõe-se de idiotas úteis, os militantes doutrinados reduziram-se a uma discreta elite dirigente que não faz a menor questão de que seus seguidores saibam por que a seguem.


Os motivos subjetivos, que antes eram apenas acréscimos acidentais ao corpo da luta revolucionária, tornaram-se a propaganda oficial, que na mesma medida perdeu toda unidade e coerência, estilhaçando-se numa poeira alucinante de chavões e cacoetes mentais desencontrados, bons para todos os temperamentos e preferências, incluindo a expressão histérica das insatisfações mais fúteis que o marxista puro-sangue de antigamente desprezava como “pequeno-burguesas”.


A pessoa e os feitos do sr. Jean Wyllys ilustram esse estado de coisas da maneira mais didática que se pode imaginar. Na sua ânsia de juntar num front comum tudo quanto lhe pareça anti-ocidental e anticristão, ele exige que as escolas esmigalhem de vez os cérebros das crianças com aulas simultâneas de gayzismo e de islamismo.  Cada pequeno brasileiro será portanto informado de que ele deve fazer aquilo que, se ele fizer, será punido com pena de morte.


Às vezes as pessoas clamam contra a “doutrinação marxista” nas escolas, mas “doutrinação” é eufemismo: os tempos da doutrinação já passaram. O que ali se faz é infinitamente mais destrutivo do que qualquer doutrinação. Pascal Bernardin, no livro Maquiavel Pedagogo (v. https://www.facebook.com/maquiavel.pedagogo/videos), descreveu em minúcias como as técnicas adotadas na educação das crianças hoje em dia são calculadas para induzir mudanças de comportamento sem passar pela aprovação consciente. Não se trata de “conquistar corações e mentes”, mas de adestrar os corpos no aprendizado da macaquice.



O apelo à consciência é cada vez mais reduzido, ao ponto de que aquele que passou por esse treinamento se torna incapaz de perceber as mais grotescas incoerências no seu discurso, mesmo quando elas tornam irrealizável na prática aquilo que ele proclama como seu sonho e ideal. O sr. Jean Wyllys é o produto perfeito e acabado de um sistema de ensino montado para produzir idiotas úteis em escala industrial.


É evidente que, abolido o confronto ideológico explícito, dissolvida a ortodoxia marxista num farelo de esterótipos para todos os gostos, cada freguês podendo escolher à vontade os “direitos humanos”, a “anti-homofobia”, o “anti-racismo”, o culto de uma lendária superioridade espiritual do Oriente, a mitologia indigenista, a liberação das drogas, os delírios da New Age, o ressentimento feminista, o islamismo ou tudo isso de uma vez, o mero fato de um sujeito ser pessoalmente um bilionário capitalista, e eventualmente o dono de uma rede de canais de TV, não o torna imune, no mais mínimo que seja, à contaminação de uma lepra mental que assume todas as formas e o assalta por todos os lados.



Foi assim que os donos da mídia, sem percebê-lo nitidamente, e até mesmo negando-o peremptoriamente, se tornaram servidores da “revolução cultural” que os abomina e despreza ao ponto de imaginá-los – pasmem! – responsáveis pelos movimentos de protesto anti-PT. O sr. João Pedro Stedile proclamando “A Globo fez tudo isso”, ao mesmo tempo que os manifestantes escorraçavam os repórteres da Globo a cusparadas – eis uma cena representativa da confusão monstruosa que o gramscismo produziu na mente brasileira.



Enquanto os “intelectuais” e “formadores de opinião" mostravam cada vez mais nada entender do que estava acontecendo, exemplificando eles próprios o estado de turva inconsciência reinante, o povão, quase por milagre, apreendeu a unidade oculta por trás dos rostos cambiantes e inumeráveis do seu inimigo, e se voltou contra ele com uma determinação e uma coragem admiráveis.



Domingo ele vai nos dar mais uma lição a respeito.

Publicado no Diário do Comércio.

IMPORTANTE!!!Conheçam o verdadeiro projeto de poder do PT!

Notas sobre o 12 de Abril: Fora Dilma! O povo nas ruas contra o totalitarismo!





spacca12deabril
Amanhã não é dia de pedir nada. Amanhã é dia de EXIGIR! 


 

Não somos mais um simples movimento, somos um LEVANTE POPULAR contra um despotismo supranacional sediado em Havana e subvencionado por russos e chineses.
*

O Foro de SP é um projeto imperial no qual o Brasil é apenas uma das províncias. Pois mostremos às Américas que nós brasileiros não vamos nos curvar.


 

Amanhã é dia de levante popular!
*

O Brasil foi tomado por um conluio de sindicalistas e professores universitários à serviço de Cuba. De 2003 pra cá este grupo de malditos consolidou seu poder através da chantagem, da ameaça física (Celso Daniel?), do assassinato de reputações e do suborno puro e simples.

 

A tradicional elite empresarial e política -- covarde e burra como ela só -- não demorou em se acomodar e se 
curvar. Estou falando de gente como os Marinho, os Gerdau, os Sirotsky, Kassab, Abílio Diniz, Eike Batista, José de Alencar, Edir Macedo e outros.

 

É contra este esquema que o povo está se levantando.
*

Havana é o ninho das serpentes. O serviço completo começa com o levante popular local, mas só termina com a derrubada definitiva dos Castro.

 

Delenda Foro de SP -- O Foro de SP tem que ser destruído!
*

Graças ao bom Deus, o dinheiro dos comunistas acabou antes do controle das forças policiais.
Se a PEC 51 tivesse entrado em vigor há alguns anos atrás, amanhã o povo iria levar sarrafo da Força Nacional.

 

Não podemos reclamar dos céus.
*

Tenho visto por aqui uma posturinha empolada de dizer "Dilma não cai, não vai haver impeachment, etc". Normalmente as pitonisas dizem isto com aquele ar convicto de palpiteiro de programa de futebol dominical. Até parece que estão torcendo contra apenas pelo prazer futuro de dizer "viu como eu tinha razão?"

 

Se esta postura derrotista se alastrar, a profecia vai realmente se autorrealizar. Nesta semana, gente mais graúda, gente como Paulo Martins, estava nos cruzamentos de Curitiba, humildemente, fazendo panfletagem. Não é hora de puxar o tapete de quem está se doando pelo Brasil. Puta merda, hein!
*

Qualquer um que saia por aí dizendo que a Dilma não cai está:

 

1) Fazendo o discurso do PT.
2) Acreditando que os políticos de Brasília são mandatários superpoderosos, semideuses.
3) Comprando como letra sagrada algumas declarações momentaneamente convenientes de um pemedebista ou outro.
4) Puxando o tapete do Kim Kataguiri, do Paulo Martins e demais líderes do movimento.
5) Achando que entende mais do que o Olavo.



Qualquer um que adote um discurso derrotista neste momento está ajudando na desmobilização e atuando como idiota útil ao esquema comunista. Já imaginaram os ingleses boicotando Churchill lá por volta de 1940 e dizendo "não tem jeito, os nazistas vão dominar tudo, Hitler não vai cair"?



Diogo de Almeida Fontana é livreiro e apresenta o programa Invasão dos Bárbaros, na Rádio Vox.



PMDB VERSUS PT: UMA LUTA DE VIDA OU MORTE

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Por Paulo Moura*
Desde que se instaurou a crise entre PMDB e PT, comentaristas têm afirmado que, se Dilma ceder espaço ao PMDB no governo a paz voltaria a reinar nas hostes governistas. Será? Os caciques do PMDB são ingênuos a ponto de não perceberem qual é o objetivo do PT?
O PT é um partido hegemonista. Isso quer dizer que o objetivo que preside as ações do PT é lutar nos terrenos político, social e cultural com vistas a conquistar apoio da sociedade para sua perpetuação no poder. Repito: perpetuação no poder com sustentação em consenso social.

Como os métodos tradicionais de tomada revolucionária do poder, que eram: insurreição popular e assalto ao palácio (Rússia); guerrilha camponesa (China); guerra popular prolongada (Vietnã e Camboja); guerrilha de vanguardas de substituição (Cuba), fracassaram, a esquerda assumiu como estratégia o chamado “marxismo cultural”.

Lenin e Trotsky; Mao Tse Tung; Pol Pot; Ho Chi Minh; Che Guevara e Fidel Castro foram os líderes das estratégias de assalto ao poder das revoluções comunistas do século XX e focaram-se na tomada do poder pela da violência. Gramsci, teórico comunista italiano, focou suas preocupações na conquista e preservação do poder pela via da sedução dos corações e mentes da maioria da sociedade. O partido é “O Príncipe”, que Maquiavel via nos “condottieres” do século XVI.

Gramsci é o inspirador da esquerda contemporânea e do “Socialismo do Século XXI”. Em síntese, o que a esquerda latino-americana pratica é a tentativa de sua perpetuação no poder pela conquista de apoio da maioria da sociedade usando a democracia para corrompê-la por dentro.

Para isso, além de buscar apoio na sociedade através de políticas clientelistas (bolsas) dirigidas ao andar de baixo; oferta de crédito subsidiado (bancos públicos), ao andar de cima; e patrocínio para a classe artística (Lei Rouanet e publicidade governamental), o PT adotou a corrupção sistêmica como forma de cooptação das elites tradicionais como método para sustentar seu projeto de poder.

Com apoio da base alugada, o PT pretendia mudar as leis aos poucos, para legalizar seu projeto de solapar as instituições democráticas visando perpetuar-se no poder. Paralelamente, a ideia era a de ir queimando a imagem e a viabilidade eleitoral das elites tradicionais, especialmente do PMDB, até o ponto de asfixiá-las e destruir seus partidos de forma que, no médio prazo, somente sobrevivessem o PT e seus satélites como partidos relevantes.

O primeiro movimento dessa estratégia foi um recuo tático à direita com a vitória de Lula em 2004. Para conquistar a confiança dos mercados, Lula usou Palocci para implementar uma política econômica mais ortodoxa do que a de FHC e pavimentar o caminho para os avanços seguintes. Um passo atrás, dois passos adiante, preconizou Lenin, com a NEP (Nova Política Econômica) adotada na Rússia em 1924, que estimulou a propriedade privada para alavancar a economia nos primeiros anos da revolução e depois estatizar tudo.

Ao se reeleger, Lula trocou Palocci por Mantega e deu início ao descontrole fiscal. Ao eleger Dilma, Lula substituiu Henrique Meireles por Tombini, trocando o tripé (câmbio flutuante, juros para conter inflação e superávit fiscal) pela chamada “nova matriz econômica”, que acaba de fracassar.

A reeleição de Dilma seria, na estratégia do PT, o momento de mudar a Ordem Política da Constituição aprovando o voto em lista e o financiamento público de campanha, de modo a fortalecer o voto na legenda, num contexto em que o PT era a legenda mais forte.

O financiamento público de campanha daria mais dinheiro à maior bancada (adivinhem qual é?), e jogaria na ilegalidade os demais partidos que buscassem o caixa dois para compensar a desvantagem competitiva com o PT. Mas, o PT cometeu dois erros básicos que só comete quem não corrigiu na juventude o pecado da soberba e da arrogância. O primeiro foi acreditar na visão teórica da esquerda sobre a economia. O segundo foi subestimar a inteligência do inimigo. No caso, o PMDB.

Quem estudou Mises, Friedman, Hayek e demais liberais saberia que a bagunça que o PT faz na economia brasileira só poderia dar no que deu. Quem aprendeu na juventude que a soberba e a arrogância são atitudes burras e contraproducentes poderia prever que as atitudes de Lula, Dilma e do PT só poderiam dar no que deram.

No entanto, tudo indica que a ficha de Lula, Dilma e do PT ainda não caíram. No âmbito interno da estratégia geral do PT, Dilma tinha seus próprios objetivos e imaginava que a conquista do segundo mandato a libertaria do jugo do seu criador. Na cabeça dura de Dilma, seu primeiro mandado foi Lula/Dilma. O segundo mandato seria Dilma/Dilma.

Mas, Dilma não entendeu as circunstâncias da sua vitória. Nem Dilma e nem o PT entenderam que o povo brasileiro não é de esquerda. Pelo contrário, é conservador e patrimonialista. Ao criar uma crise econômica sem precedentes, Dilma foi forçada a cortar bolsas para o andar de cima e o andar de baixo. Dilma jogou os custos da crise que fabricou no bolso de quem a elegeu e jogou esse povo que pagará a conta no colo de quem foi às ruas em 06/2013 e 03/2015. Erro fatal!

Com 12% de aprovação (CNI/Ibope), Dilma conta, hoje, com menos da metade do suposto tamanho do PT no eleitorado brasileiro (cerca de 27%, conforme o Instituto Paraná Pesquisa/Revista Época, seria o percentual de Lula contra Aécio se a eleição presidencial fosse hoje). Abriu-se, assim, a porta para os manifestantes de 15 de março chamarem para as ruas em 12 de abril, essa massa que as pesquisas demonstram que rejeita Dilma e o PT.

Ao contrário do PT, do PSDB e da maioria dos comentaristas políticos da mídia, tudo indica que o único ator político tradicional que leu corretamente o recado das ruas e entendeu que o objetivo do PT é assassinar seus companheiros de viagem da base alugada, foi o PMDB!

Portanto, se essa análise está correta e o PMDB percebeu que, se não matar o PT será morto, os comentaristas políticos todos estão errados ao imaginarem que o PMDB venderá sua vida por cargos efêmeros no governo moribundo de Dilma. Ainda mais, considerando que, se Dilma cair, a Presidência pode cair no colo do PMDB!

Quem conhece os caciques do PMDB sabe que eles aceitarão os cargos, mas, seguirão na luta para se vingarem do PT. E, o preço da vingança de gente com Sarney, Calheiros e Cunha, cujas cabeças foram indicadas pelo PT à guilhotina do Petrolão, é, nada mais nada menos do que: a MORTE! Política.
 Paulo Moura, professor universitário, é cientista social, consultor de comunicação e marketing político em campanhas eleitorais e analista político e de pesquisas de opinião e de mercado