sexta-feira, 2 de janeiro de 2015
A vergonha do proveito em detrimento dos princípios
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Luiz Sérgio Silveira Costa
Um assunto que sempre povoou meus pensamentos e reflexões
é o "poder transformador do poder". É, basicamente, o fato de que um
convite para um cargo, em nova administração, comando, diretoria ou governo,
suplanta todas as antigas restrições e antagonismos ao novo líder, inclusive os
de maior gravidade, como doutrinários, idealistas e de caráter.
Demétrio Magnoli, em artigo "A Esquerda
Palaciana" toca nesse assunto, ou nessa fétida ferida, ao citar a seguinte
frase: "Kátia Abreu, Gilberto Kassab e Guilherme Afif são novas
demonstrações da tese tantas vezes comprovada de que as convicções doutrinárias
de nossos liberais conservadores não resistem à oferta de
um feudo no condomínio do poder".
Entendo que esses aproveitadores, que renegam seus
conceitos e princípios, são movidos por dois combustíveis, ambos vergonhosos: a
vaidade do poder e a cupidez por dinheiro ou mordomias. São a capacidade de
nomear cupinchas e apaniguados, a arrogância do mando, e os sempre presentes
benefícios financeiros adicionais, como as acumulações de salários, amparo em
algum Conselho de estatal, redução de gastos por uso de meios públicos, vários
aspones a custo zero, enfim, o conhecido patrimonialismo, de que os políticos
brasileiros, todos conhecidos, são mestres e negativamente exemplares.
Esse novo ministério, um polígono que subiu de 15 lados, com FHC, para 39 disformes lados, com Dilma, simplesmente para blindar o governo no Congresso, especialmente nas CPI, é prova de que: o PT não está preocupado com o Brasil, mas em manter o poder: a corrupção não vai ser debelada; e, no que tange ao assunto em pauta, a certeza de que quando assume um novo comandante, todos formam atrás, prontos a marchar e a cumprir as ordens, volvendo à direita ou esquerda, à dignidade ou indignidade, como seu chefe ordenar!
Nas pessoas firmes de caráter, porém, nada disso acontece.
Não estão à venda, seja por cargos ou dinheiro. São fieis aos seus princípios,
não os trocam pelo proveito. Por isso, discordo da frase final do ótimo
Magnoli, de que "...eles se acostumaram com a subserviência, o preço justo
que pagam pela sobrevivência". As pessoas realmente com um P maiúsculo,
renegam a subserviência e não se importam com a sobrevivência, mas com os seus
princípios.
Por isso, vale finalizar com uma maravilhosa frase do
pacifista, matemático e filósofo britânico, Bertrand Russel, que reafirma que o
princípio é muito mais importante do que o proveito:
"Pouco me importa que eu seja coroado rei ou morra de
fome numa sarjeta: sigo meus princípios".
Luiz Sérgio Silveira Costa é Almirante, reformado.
A "africanalização" de São Paulo.
As Elites Omissas
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos Maurício Mantiqueira
Grande parte das elites paulistanas mora em bairros
chamados “nobres” da cidade.
Imbecilizadas que foram pela cartilha estrangeira, não percebem o programa de destruição do “habitat” da “burguesia” seguido à risca pelas sucessivas administrações municipais.
Nos Jardins, por exemplo, as ruas estão quase todas esburacadas, com lixo acumulado, muros pichados, calçadas intransitáveis e caçambas enormes (cujo objetivo real é diminuir espaços para estacionamento de veículos).
Imóveis taxados com IPTU elevado padecem pela falta de manutenção, porque seus donos, apenas levantaram muros altíssimos para se defender de bandidos.
Os institutos e ONGs demolitórias chamam o processo de “africanização” das cidades.
As pichações objetivam quebrar o padrão estético de ordem e limpeza e são feitas por agentes pagos, inocentes úteis e ou idiotas avulsos.
A falta de poda e conservação das árvores, também é proposital. Sua queda provoca morte, interrupção do trânsito e falta de energia elétrica; uma forma sutil de prejudicar as “zelites”.
Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.
Imbecilizadas que foram pela cartilha estrangeira, não percebem o programa de destruição do “habitat” da “burguesia” seguido à risca pelas sucessivas administrações municipais.
Nos Jardins, por exemplo, as ruas estão quase todas esburacadas, com lixo acumulado, muros pichados, calçadas intransitáveis e caçambas enormes (cujo objetivo real é diminuir espaços para estacionamento de veículos).
Imóveis taxados com IPTU elevado padecem pela falta de manutenção, porque seus donos, apenas levantaram muros altíssimos para se defender de bandidos.
Os institutos e ONGs demolitórias chamam o processo de “africanização” das cidades.
As pichações objetivam quebrar o padrão estético de ordem e limpeza e são feitas por agentes pagos, inocentes úteis e ou idiotas avulsos.
A falta de poda e conservação das árvores, também é proposital. Sua queda provoca morte, interrupção do trânsito e falta de energia elétrica; uma forma sutil de prejudicar as “zelites”.
Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.
Oposição em franco crescimento: Olavo de Carvalho termina o ano como um dos tops no Twitter
ARTIGO - Publicado em 02/01/2015 às 9:30
As redes sociais definitivamente são o termômetro do que ocorre no mundo físico
Constata-se facilmente que a esquerda, pela primeira vez em vários anos, decresce em número de adesões, e já não desperta tanto interesse nas redes sociais. A menos que alguma ação autoritária seja colocada em prática, há pouquíssima possibilidade de que essa tendência venha a ser revertida, tanto na rede quanto no mundo físico.Nos últimos anos a polarização da sociedade brasileira cresceu bastante, fruto da estratégia da esquerda de segmentar o país, forçando a criação de grupos distintos dentro do próprio corpo social brasileiro. Contudo, a tática fugiu ao controle, e acabou por colocar a própria esquerda em risco. As variadas vertentes da sociedade esclarecida, que chamamos no Brasil de direita, que até ha pouquíssimo tempo se mantinham discretas, resolveram reagir, e acabaram por se unir em um único projeto de restauração do país, que tem como um dos seus pilares principais, retirar o Partido dos Trabalhadores e seus “satélites” do comando do Brasil.
Leia também:
• Danilo Gentili explana sua visão política
• “Artistas de peso irão pra rua em janeiro”, diz Lobão
• CUT e MTST realizam ‘Ato Contra a Direita’ em São Paulo
As redes sociais definitivamente são o termômetro do que ocorre no mundo físico, principalmente no que diz respeito à política. Sabe-se que poucas pessoas “descurtem” alguém no Facebook ou deixam de seguir no Twitter. Portanto, quando determinado perfil para de crescer, isso significa na prática que ele está decrescendo, que não há mais interesse dos seguidores em compartilhar as informações relacionadas ao mesmo, o que acabaria por agregar seguidores ao perfil.
O mesmo pode ser observado em se tratando de menções no Twitter. Mensurar a quantidade de menções nos fornece dados exatos sobre as pessoas e assuntos considerados mais interessantes e influentes na grande rede e, consequentemente no dia-a-dia da sociedade.
Um dos principais motivos da grande rede ter entrado de vez na rotina dos brasileiros foi o fato da mesma proporcionar uma relação com os geradores de informação totalmente diversa do que era costume no Brasil. Na internet as pessoas deixaram de ser meros receptores das informações para se transformar em multiplicadores, com o diferencial de, a cada compartilhamento, ter a oportunidade de agregar mais informações e seu voto de aprovação ao dado retransmitido e à origem do mesmo.
A Revista Sociedade Militar há alguns anos tem acompanhado a mobilização, que tem se iniciado nas redes e que, após pouco tempo, gera uma reviravolta nas ruas e no quotidiano do brasileiros.
Veja alguns dados interessantes logo abaixo.
Quem diria, Olavo de Carvalho, um teórico tremendamente crítico e erudito termina o ano de 2014 como um dos tops do Twitter. Segundo pesquisa divulgada pelo site Revista Sociedade Militar, o número de menções sobre Olavo de Carvalho está bem acima de populares “formadores de opinião” como Miriam Leitão, Luiz Nassif e Jean Willys.
Isso significa que a internet agora é habitada por uma parcela da sociedade ávida por discutir, conhecer a fundo e redistribuir informações consistentes, fornecidas por pessoas com coragem suficiente para enfrentar a barreira do politicamente correto.
E isso não parece ser somente uma busca por conhecimento e replicação, sem um propósito. Na verdade tudo indica que esse grande grupo se abastece de informações para cada vez mais sair em campo com base filosófica, conquistando o espaço perdido ao longo das últimas décadas.
É o mesmo grupo que quase fez com que Dilma perdesse as eleições esse ano.
Dezembro é um mês tradicionalmente fraco em relação à discussão política, mas mesmo assim a distribuição de informações por meio das redes pouco se modificou em relação ao mês anterior. Veja abaixo dados sobre a influência que algumas pessoas tiveram nas redes sociais no final de 2014.
Esses dados seriam suficientes para mostrar que algo de muito importante está acontecendo. Veja o quadro abaixo. Olavo de Carvalho em Laranja.
Miriam Leitão tem 830 mil seguidores, mas nem por isso bate o campeão das redes Olavo de Carvalho. Pela lógica das redes o gayzista Jean Willys (abaixo) deveria ser muito mais citado. Afinal, é um deputado reeleito, tem toda uma estrutura de suporte, além de mais de 270 mil seguidores, contra apenas 45 mil de Olavo de Carvalho.
Abaixo vemos Olavo de Carvalho comparado com Maria do Rosário e Jean Willys. Observem que Rosário só se destacou nas redes no dia em que foi citada por Bolsonaro, mesmo assim as menções foram em grande parte negativas e termina o mês bem abaixo do filósofo em relação a influência nas redes sociais. Olavo de Carvalho chegou a ter suas twittadas redistribuídas na rede cerca de 2,1 mil vezes por dia. Jean Willys, mesmo com suas acaloradas discussões na mídia, não chegou nem um dia a mil twittadas.
O que se pode constatar é que a discussão política nas redes tem aumentado sensivelmente, e na medida em que a sociedade se politiza, a simpatia pela esquerda tem decrescido.
Os perfis mais “importantes” da esquerda notadamente tem decrescido em interesse, enquanto ocorre o contrário com personalidades que têm se destacado na oposição contra o Partido dos Trabalhadores. Citamos aqui, como exemplo, Lobão, o próprio Olavo de carvalho e Danilo Gentilli.
Dados coletados em novembro
Observe abaixo a quantidade de respostas na análise de menções feitas por usuários do Twitter à Gentili (em laranja), Rafinha Bastos (azul) e CQC (verde) no Twitter (pesquisa de 11/2014). Enquanto Gentilli se mantém acima das 130 mil menções, CQC e Rafinha não chegam a 20 mil.
Observem também que o cantor Lobão (em azul), que não tem nenhum programa de televisão, se mantém bem acima de CQC e Jô Soares.
Observamos também que o filósofo e escritor Olavo de Carvalho (em laranja) já ultrapassa Rafinha Bastos e Jô Soares em menções na rede social Twitter. Lembramos que Rafinha e Jô tem o suporte das maiores redes de TV do país. Mais uma evidência de que há mudanças importantes no perfil intelectual da sociedade brasileira.
Constata-se facilmente que a esquerda, pela primeira vez em vários anos, decresce em número de adesões, e já não desperta tanto interesse nas redes sociais. A menos que alguma ação autoritária seja colocada em prática, ha pouquíssima possibilidade de que essa tendência venha a ser revertida, tanto na rede quanto no mundo físico.
Câmara aprova lei que permite exércitos estrangeiros atuarem no Brasil
Publicado em 24/04/2014 às 12:35 -
Atualizado em 24/04/2014 às 12:40
A Câmara dos Deputados aprovou ontem (23) Projeto de Lei Complementar
276/02, que autoriza o ministro da Defesa e os chefes das Forças
Armadas a autorizar o trânsito e a permanência temporária de força
estrangeiras no país. De autoria do Executivo, o projeto altera os casos
previstos na legislação em que a competência para determinar o ingresso
de forças estrangeiras é privativa da Presidência da República,
independentemente de autorização do Congresso Nacional.
Pela projeto aprovado, o ministro da Defesa poderá autorizar o ingresso de forças armadas estrangeiras nos casos de missões de busca e salvamento; missões humanitárias; programas de treinamento ou aperfeiçoamento; transporte de pessoal, carga ou de apoio logístico.
O texto também autoriza o ministro da Defesa a permitir a entrada de forças em situações de “visita oficial ou não oficial programadas pelos órgãos governamentais, inclusive as de finalidade científica e tecnológica e atendimento técnico, nas situações de abastecimento, reparo ou manutenção”.
De acordo com o autor do substitutivo aprovado, deputado Ney Lopes (PMDB-RN), o objetivo da medida é diminuir a burocracia envolvendo a autorização para a entrada de forças estrangeiras no país, uma vez que é frequente a passagem de aviões e navios militares procedentes de países vizinhos pelo espaço territorial brasileiro. “São cerca de 800 pedidos por ano, de liberações de sobrevoo ou de pouso”, além de mais de 50 de atracamento de navios de guerra estrangeiros”.
Em sua justificativa, o deputado argumentou ainda que tais situações se configuram em situações de rotina e que o “Poder Executivo apresentou o projeto em exame, a fim de desburocratizar o andamento de tais processos autorizativos e, sobretudo, evitar que a mais alta autoridade do país seja sobrecarregada desnecessariamente”.
Essa matéria foi originalmente publicada pela Defesanet
Pela projeto aprovado, o ministro da Defesa poderá autorizar o ingresso de forças armadas estrangeiras nos casos de missões de busca e salvamento; missões humanitárias; programas de treinamento ou aperfeiçoamento; transporte de pessoal, carga ou de apoio logístico.
O texto também autoriza o ministro da Defesa a permitir a entrada de forças em situações de “visita oficial ou não oficial programadas pelos órgãos governamentais, inclusive as de finalidade científica e tecnológica e atendimento técnico, nas situações de abastecimento, reparo ou manutenção”.
De acordo com o autor do substitutivo aprovado, deputado Ney Lopes (PMDB-RN), o objetivo da medida é diminuir a burocracia envolvendo a autorização para a entrada de forças estrangeiras no país, uma vez que é frequente a passagem de aviões e navios militares procedentes de países vizinhos pelo espaço territorial brasileiro. “São cerca de 800 pedidos por ano, de liberações de sobrevoo ou de pouso”, além de mais de 50 de atracamento de navios de guerra estrangeiros”.
Em sua justificativa, o deputado argumentou ainda que tais situações se configuram em situações de rotina e que o “Poder Executivo apresentou o projeto em exame, a fim de desburocratizar o andamento de tais processos autorizativos e, sobretudo, evitar que a mais alta autoridade do país seja sobrecarregada desnecessariamente”.
Essa matéria foi originalmente publicada pela Defesanet
Para reproduzir a matéria, é necessário apenas dar crédito ao
Epoch Times em Português
e para o repórter da matéria.
Golpe institucional: Dilma se compromete a mudar constituição para Governo Federal assumir Segurança
Um detalhezinho pouco destacado pela mídia nos muitos
discursos da Presidenta Dilma Rousseff deixou claro qual é o projeto
prioritário da turma do Foro de São Paulo para este segundo mandato: uma
reforma constitucional. Dilma deixou isto evidente ao afirmar um dos
compromissos de seu governo:
"Vamos mudar a Constituição para que o governo federal possa assumir a segurança pública". Quem pretende mexer neste item também vai alterar outros pontos da Lei Maior...
"Vamos mudar a Constituição para que o governo federal possa assumir a segurança pública". Quem pretende mexer neste item também vai alterar outros pontos da Lei Maior...
Será que Dilma pretende criar um novo "Ministério da
Segurança do Estado", numa espécie de "Gestapo ou Stasi
Nazicomunopetralha"? Será o investimento em um Estado Policial, com alto
poder de repressão, que servirá para pegar "bandidos pés de chinelo"
e para assassinar as reputações dos inimigos?
Independentemente da solução policialesca escolhida, o que ficou evidente é que Dilma deseja mexer na Constituição. Esta é uma clara reivindicação dos tais "movimentos sociais" aparelhados ideologicamente. O golpe institucional foi oficialmente anunciado ontem por Dilma.
Independentemente da solução policialesca escolhida, o que ficou evidente é que Dilma deseja mexer na Constituição. Esta é uma clara reivindicação dos tais "movimentos sociais" aparelhados ideologicamente. O golpe institucional foi oficialmente anunciado ontem por Dilma.
O deputado federal Onyx Lorenzoni
(DEM/RS) foi um dos únicos que chamou a atenção ontem para o recado autoritário
dado por Dilma: "Nos sonhos da presidente, em uma cidade pequena do
interior do estado existiria uma força policial subordinada ao governo federal,
em vez do governador ou do prefeito. Poder centralizado é o berço da corrupção,
poder policial centralizado é o sonho de todo governo autoritário. Teremos que
constituir uma brigada de combate crítica, unida e equilibrada. Precisamos
defender nosso país da involução socialista que esse governo defende. Não vamos
esmorecer. O Brasil precisa de nós".
Dilma já anunciou o golpe... Agora, fica até domingo descansando com a família nas mordomias da Base Naval de Aratu, na Bahia. Segunda que vem, quando voltar ao batente de verdade, a séria brincadeirinha autoritária recomeça... Quando vai acabar? Ou melhor: como vai acabar? São as dúvidas a partir de agora.
Se as Elites Morais do Brasil não se mexerem, vão virar mexido na frigideira dos loucos do Foro de São Paulo.
Trocou de consultor?
"Brasil, Pátria Educadora"?
Dilma celebrou ontem o lançamento deste slogan de governo que consegue a proeza de não dizer nada, além de ressaltar uma deslavada mentira, com dois termos que o governo vem destruindo gradualmente: a Pátria e a Educação.
Ninguém pode negar que seja excelente que a Presidente da República lidere uma campanha em favor da "Educação" - que é a prioridade nacional de qualquer Nação desenvolvida.
O problema é acreditar que tal processo será gerenciado
pelo indomável El Cid Gomes no Ministério da Educação Capimunista (verdadeira
sigla do MEC).
Centralismo educacional absurdo
Sempre Brizolista, na tentativa de se diferenciar dos
petistas que lhe torcem o rabo, Dilma deve ter ordenado aos marketeiros que
roubem para ela mais uma bandeira de luta do velho caudilho Leonel Brizola.
Na campanha, a marketagem já tinha roubado o velho slogan brizolista "a força do povo" (que deu nome à coligação que apoiou a reeleição de Dilma).
O defeito concreto dessa "prioridade" definida por Dilma é que o regime sonhado pela turma do Foro de São Paulo prevê uma reforma educacional para centralizar ainda mais as decisões, e padronizar completamente os já imbecilizados currículos, tirando qualquer liberdade das universidades, escolas e dos professores para adotarem um modelo correto e eficiente de ensino, independentemente de influências ou preferências ideológicas.
Além disso, na contramão do pensamento nazicomunopetralha,
a verdadeira
"Educação" é aquela dada a partir da Família - organismo
que a ideologia extremista sempre fez questão de destruir, em detrimento da
maior influência do Estado no processo de formação das crianças e jovens.
Invenção dos inimigos
No discurso de posse no Congresso Nacional, Dilma reeditou
ontem a velha mania autoritária de eleger um inimigo fictício para exaltar o
poder ofensivo do velho novo governo.
Além do ufanista slogan vazio da "Pátria
Educadora", a Soviética Presidenta do Brasil adotou essa tática de invocar
um espírito nacionalista para tentar encobrir toda a corrupção que os petistas
e aliados promoveram contra a Petrobras - agora alvo de ações judiciais nos
tribunais de Nova York:
"Temos muitos motivos para preservar e defender a
Petrobras de predadores internos e de seus inimigos externos. Por isso, vamos
apurar com rigor tudo de errado que foi feito e fortalecê-la cada vez mais.
Vamos, principalmente, criar mecanismos que evitem que fatos como estes possam
voltar a ocorrer. Temos, assim, que saber apurar e saber punir, sem enfraquecer a
Petrobras, nem diminuir a sua importância para o presente e para o futuro. Não
podemos permitir que a Petrobras seja alvo de um cerco especulativo de
interesses contrariados com a adoção do regime de partilha e da política de
conteúdo nacional, que asseguraram ao nosso povo o controle sobre nossas
riquezas petrolíferas".
Nacionalismo de mentira
Ainda no discurso no Congresso, Dilma fez referência a um
modelo de nação que só deve existir na cabeça dela e dos marketeiros que lhe
ordenam o que falar, misturando feminismo com nacionalismo, tudo temperado com
a mais cínica demagogia:
"Volto à essa Casa com a alma cheia de alegria,
responsabilidade e esperança. Sinto alegria por ter vencido os desafios de
honrar o nome da mulher brasileira, o nome de milhões de mulheres guerreiras,
anônimas, que voltam a ocupar, encarnada na minha figura, o mais alto posto
desta grande Nação.
Encarno também outra alma coletiva, que amplia ainda mais minha responsabilidade e minha esperança, um projeto de Nação que é detentor do mais profundo e duradouro apoio da nossa história popular democrática. Esse projeto de Nação triunfou devido aos resultados que alcançou até agora e porque o povo entendeu que é um projeto coletivo de longo prazo. É com o povo brasileiro que vamos governar".
Encarno também outra alma coletiva, que amplia ainda mais minha responsabilidade e minha esperança, um projeto de Nação que é detentor do mais profundo e duradouro apoio da nossa história popular democrática. Esse projeto de Nação triunfou devido aos resultados que alcançou até agora e porque o povo entendeu que é um projeto coletivo de longo prazo. É com o povo brasileiro que vamos governar".
Em resumo: como de costume, o discurso de Dilma nada
acrescenta de útil e não reflete um papel de liderança concreta que ela não
consegue exprimir.
Maldição dos 13
Mal estar evidente
O cientista político e professor do Insper, Carlos Melo, considerou que ficou evidente, na cerimônia de posse, o mal estar entre Dilma e o PT.
Melo destacou que a presidente citou apenas
protocolarmente seu partido, após o desgaste de indicação dos ministérios em
que não ouviu muito nem a legenda nem seu "criador", o ex-presidente
Lula.
O professor Melo não disse, mas todo mundo sabe que Dilma
já tem uma filiação ao PDT, como plano B, caso o PT lhe crie mais problemas que
o esperado...
Posse burocrática
O professor definiu muito bem como foi a cerimônia de
posse de Dilma em seu segundo mandato:
"De forma geral, foi um evento burocrático, sem nada
daquele calor da política. Aquela coisa pulsante não apareceu em nenhum
momento, nem no discurso no Congresso, nem nas ruas".
A quantidade menor de militantes profissionais colocados
na Esplanada dos Ministérios pelo PT foi mais um sinal da má vontade do partido
com Dilma.
O "mobilizador" foi Gilberto Carvalho, que
deixou a secretaria geral da Presidência da República pt da vida com a Dilma
Coração Valente...
Combatente da corrupção
Mais hilário é o esforço marketeiro de Dilma insistindo na inacreditável tese de que o governo nazicomunopetralha é o grande combatente da corrupção no Brasil:
"Democratizar o poder significa combater
energicamente a corrupção, que ofende e humilha os trabalhadores, empresários e
brasileiros honestos e de bem. A corrupção deve ser extirpada. O Brasil inteiro
sabe que jamais compactuei com qualquer ilícito ou malfeito. Os governos e a
Justiça estarão cumprindo os papéis deles se punirem corretamente os corruptos
e corruptores".
As palavras de Dilma seriam óbvias e sinceras se os
principais líderes de seu partido e da base aliada não figurassem como
condenados no Mensalão ou aparecessem como indiciáveis no Petrolão...
Desmonte fácil
O líder e presidente do Democratas, senador José Agripino Maia (RN) desmoronou facilmente o discurso vazio da Dilma:
"A completa insinceridade da presidente Dilma, quando
fala da Petrobras, tira toda a credibilidade de sua fala. Se tem predador
interno na Petrobras são os corruptos nomeados pelo PT para destruir a empresa.
E se tem inimigos externos, isso se dá pela fragilidade dos gestores do PT em
perceber isso".
Agripino também demoliu com o novo slogan oficial
"Brasil Pátria Educadora":
"Ela nunca foi presidente? Está assumindo o mandato
pela primeira vez? E o Haddad, não foi ministro da Educação? Ou Dilma passou uma
descompostura nos ministros da Educação nesses 12 anos, ou acha que está
assumindo pela primeira vez".
Os Mequetrefes
Os Mequetrefes
Plaquinha que começa a inundar o facebook de muita gente
boa...
O Piloto do PTitanic
Rollemberg anuncia nomes da administração indireta
millena.lopes@jornaldebrasilia.com.br
O governador Rodrigo Rollemberg reuniu a imprensa, na tarde desta sexta-feira (2), para anunciar os presidentes e diretores das empresas públicas do DF.
Os irmãos Maurício e Henrique Luduvice estarão à frente da Caesb e do DER.
Alexandre Navarro comandará a Terracap, enquanto Jean Marcel fica na TCB. Antônio Fúcio assume o Detran, Francisco Santiago a CEB, Bruna Pinheiro a Agefis e Eliana Katia o SLU.
Pela primeira vez na história do BRB, o comando ficará a cargo de um servidor. Vasco Gonçalves, que hoje é superintendente de governo e recuperação de crédito, tem apenas 45 anos e 22 de carreira.
Ivone Rezende, que hoje é vice-presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa (FAP), assume a presidência. Argileu Martins da Silva comanda a Emater, Renato de Lima Dias a Ceasa e Gilson Paranhos a Codhab.
Já tinham sido anunciados Marcelo Dourado, presidente do Metrô-DF e Hermes de Paula para a Novacap.
Fonte: Da redação do Jornal de Brasília
Do FACE BOOK: O verde -amarelo se escondeu.Seria de vergonha?
Eu fiquei muito triste pela falta de verde e amarelo e também percebi a falta da própria bandeira brasileira na posse dessa presidente, em compensação vermelho sangue tinha pra todos os gostos. Será que os petistas não tem certeza da sua nacionalidade, ou ainda, será que eles tem algum problema com as cores da nossa bandeira que é motivo de orgulho pra muitos brasileiros de bem? E ainda, será que eles sentem de alguma maneira ameaçados pelas cores de nossa pátria amada????? Peço para que alguns militante da bandeira vermelha possa esclarecer-me a dúvida!
Censura anunciada: ministro Berzoini vai proibir os trocadilhos também? É negócio da China!
Felipe Moura Brasil
Após receber o cargo do paranaense Paulo Bernardo, que não encampava o projeto, o queridinho de Lula e notório defensor do mensaleiro José Dirceu disse que empresários, sindicalistas e representantes de movimentos sociais serão chamados para discutir a proposta que o Executivo apresentará para votação no Congresso.
Inicialmente ela não inclui a regulação de conteúdo pretendida pelo PT, mas o próprio Berzoini admitiu que, “se for bem conduzida”, “pode ser bem sucedida” e “se houver participação popular, tanto melhor.” Um dos focos é a distribuição da receita publicitária aos veículos de informação – o que poderia redundar, no futuro, em controle indireto do conteúdo pelo governo, como, na prática, já acontece, dada a bem-sucedida pressão petista para calar a apresentadora do SBT Rachel Sheherazade em pleno ano eleitoral.
Na gestão Lula, o principal entusiasta do projeto era o ex-ministro Franklin Martins, um dos responsáveis pela baixaria nas redes sociais disseminada pela campanha à reeleição de Dilma. Já a presidente, que mantinha distância da ideia, afirmou em 2014 que pretende abrir um “processo de discussão” sobre a “regulação econômica da imprensa”, porque “isso jamais poderá ser feito sem consultar a sociedade”. Pelas palavras de Berzoini, como apontou Veja.com, a sociedade a ser ouvida são sindicalistas e movimentos sociais aliados do PT.
Negócio da China
No mesmo dia em que Berzoini anuncia a censura petista, o caderno ‘Ilustrada’ da Folha traz a matéria “De Mao a pior“, que mostra a mais recente iniciativa da agência responsável pela censura na China do ditador Xi Jinping: mandar artistas para o campo para que eles se inspirem na vida simples dos trabalhadores a ter uma “visão correta da arte” – uma “arte moral” inspirada no socialismo, como Jinping defende.
Na ditadura chinesa, artistas, meios de comunicação e a internet são alvos constantes da censura, exercida por meio de bloqueios a transmissões televisivas, livros, filmes e páginas on-line com informações incômodas ao regime, como relatos sobre o massacre da praça da Paz Celestial, que vitimou entre 2.000 e 7.000 pessoas em 1989.
A nova medida remonta ao traumático período da Revolução Cultural (1966-1976), quando intelectuais e artistas sofreram perseguição e humilhações e milhões de pessoas foram enviados das cidades para ser reeducados em áreas rurais. É mais um reforço do controle sobre a indústria cultural, marcado por episódios como a censura ao uso de trocadilhos em programas de TV para preservar a “pureza do idioma”.
Jinping apertou o cerco a dissidentes e opositores desde que chegou ao poder, há dois anos. Minutos após chegar ao poder, Berzoini, na prática, prometeu apertar o cerco no Brasil também.
A censura petista é um negócio da China. Melhor aproveitar enquanto é tempo, antes que os trocadilhos acabem proibidos; e nossos artistas, obrigados a cursar o Pronatec do MST.
Felipe Moura Brasil ⎯ http://www.veja.com/felipemourabrasil
Contra Dilma no dia da posse, protestos e memes tiveram até avião, balão, carro conversível e botijão de gás. Ou: o dia em que o Estadão tratou performance como passeata
O
único ato que, em pleno dia 1º de janeiro, tinha a obrigação de reunir
dezenas de milhares de pessoas era a posse da presidente reeleita Dilma
Rousseff, que, segundo o UOL, falou
para apenas 6.000 pessoas (lê-se: militantes petistas) na Praça dos
Três Poderes, embora o PT esperasse os 30.000 que supostamente estiveram
presentes em 2011.
Na foto aérea de Sérgio Lima (Folha) que expõe o fracasso de público, 6.000 ainda parece um número exagerado:
Cientes de que o povo está mais para a ‘ressaca’ no primeiro dia do ano, os grupos que organizaram os protestos anti-PT de novembro e dezembro promoveram apenas atos simbólicos de divulgação, conforme anunciado em primeira mão neste blog.
No Rio de Janeiro, um avião passou cinco vezes pelas praias de Zona Sul, Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeiras, com a faixa de mídia aérea “Petrolão: ela sabia”, em referência ao conhecimento de Dilma da roubalheira na Petrobras, conforme denunciado pelo doleiro Alberto Yousseff, noticiado por VEJA e ratificado por editorial do Estadão.
Em Florianópolis, a mesma denúncia aérea foi feita por meio de um balão.
Em Maceió, o Movimento Brasil Livre fez um adesivaço e colocou faixas nas avenidas mais movimentadas da cidade:
Em São Paulo, o MBL promoveu uma simulação bem-humorada da cerimônia de posse com manifestantes caracterizados como Dilma e Lula e também como militantes apoiadores do PT a bordo de um carro alugado, conversível e azul, que saiu da Praça Oswaldo Cruz, no Paraíso, e seguiu em direção à Petrobras, localizada no número 901 da Avenida Paulista.
Após a chegada no prédio de empresa estatal, envolvida em denúncias de corrupção, o coletivo fez um discurso. “Nosso objetivo era fazer como se Dilma estivesse tomando posse da Petrobras”, declarou Beatriz Estradé, uma das integrantes do grupo, à VEJA São Paulo.
Mas é claro que a imprensa não ia perder a chance de tomar uma simulação bem-humorada no primeiro dia do ano como uma verdadeira passeata que fracassou em reunir multidões. Veja a manchete indigesta do Estadão:
Em vez de chamar a atenção para a comicidade da caricatura, o Estadão considerou notícia o suposto fracasso numérico do ato – só porque uma suposta manifestante mal informada esperava encontrar mais gente.
Ou seja: se há 8.000 pessoas em um verdadeiro protesto, o Terra diz que há dezenas (pedindo intervenção militar, é claro). Se há pouco mais de uma dezena em uma perfomance, o Estadão chama a atenção para o número. De um modo ou de outro, os protestos anti-PT estão fadados a ter dezenas de pessoas em inevitável fracasso, de acordo com a imprensa chapa-branca.
Cuidado, manifestante! Se você sair à rua fantasiado de botijão de gás em deboche à roupa da presidente Dilma na posse, é capaz de o jornal estampar a notícia: “Protesto contra Dilma reúne 1 pessoa na avenida Paulista”.
Felipe Moura Brasil ⎯ http://www.veja.com/felipemourabrasil
Siga no Facebook, no Twitter e na Fan Page.
Na foto aérea de Sérgio Lima (Folha) que expõe o fracasso de público, 6.000 ainda parece um número exagerado:
Cientes de que o povo está mais para a ‘ressaca’ no primeiro dia do ano, os grupos que organizaram os protestos anti-PT de novembro e dezembro promoveram apenas atos simbólicos de divulgação, conforme anunciado em primeira mão neste blog.
No Rio de Janeiro, um avião passou cinco vezes pelas praias de Zona Sul, Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeiras, com a faixa de mídia aérea “Petrolão: ela sabia”, em referência ao conhecimento de Dilma da roubalheira na Petrobras, conforme denunciado pelo doleiro Alberto Yousseff, noticiado por VEJA e ratificado por editorial do Estadão.
Em Florianópolis, a mesma denúncia aérea foi feita por meio de um balão.
Em Maceió, o Movimento Brasil Livre fez um adesivaço e colocou faixas nas avenidas mais movimentadas da cidade:
Em São Paulo, o MBL promoveu uma simulação bem-humorada da cerimônia de posse com manifestantes caracterizados como Dilma e Lula e também como militantes apoiadores do PT a bordo de um carro alugado, conversível e azul, que saiu da Praça Oswaldo Cruz, no Paraíso, e seguiu em direção à Petrobras, localizada no número 901 da Avenida Paulista.
Após a chegada no prédio de empresa estatal, envolvida em denúncias de corrupção, o coletivo fez um discurso. “Nosso objetivo era fazer como se Dilma estivesse tomando posse da Petrobras”, declarou Beatriz Estradé, uma das integrantes do grupo, à VEJA São Paulo.
Mas é claro que a imprensa não ia perder a chance de tomar uma simulação bem-humorada no primeiro dia do ano como uma verdadeira passeata que fracassou em reunir multidões. Veja a manchete indigesta do Estadão:
Em vez de chamar a atenção para a comicidade da caricatura, o Estadão considerou notícia o suposto fracasso numérico do ato – só porque uma suposta manifestante mal informada esperava encontrar mais gente.
Ou seja: se há 8.000 pessoas em um verdadeiro protesto, o Terra diz que há dezenas (pedindo intervenção militar, é claro). Se há pouco mais de uma dezena em uma perfomance, o Estadão chama a atenção para o número. De um modo ou de outro, os protestos anti-PT estão fadados a ter dezenas de pessoas em inevitável fracasso, de acordo com a imprensa chapa-branca.
Cuidado, manifestante! Se você sair à rua fantasiado de botijão de gás em deboche à roupa da presidente Dilma na posse, é capaz de o jornal estampar a notícia: “Protesto contra Dilma reúne 1 pessoa na avenida Paulista”.
Felipe Moura Brasil ⎯ http://www.veja.com/felipemourabrasil
Siga no Facebook, no Twitter e na Fan Page.
Para apressar o fim da era lulopetista, a oposição precisa percorrer sem medo o caminho desbravado pelo Petrolão
PUBLICADO EM 20 DE NOVEMBRO
O que há com a oposição brasileira ressuscitada por 51 milhões de eleitores que a impede de avançar pelo caminho mais curto para o Planalto, desbravado pela Polícia Federal, balizado pelo Ministério Público e pavimentado pela Justiça Federal? O que falta para os engajados nos protestos de rua entenderem que o escândalo da Petrobras, mais que qualquer outro caso político-policial da era lulopetista, tira o sono do governo e expõe a presidente Dilma Rousseff ao enquadramento judicial que tornará inevitável o pedido de impeachment?
“Nosso foco tem que ser o Petrolão”, afirmou o senador paulista Aloysio Nunes na tarde de 15 de novembro, enquanto aguardava na Avenida Paulista o início da manifestação convocada para aquele sábado. “Precisamos exigir a apuração das denúncias que envolvem a Petrobras e a punição dos responsáveis pelo esquema de corrupção. O impeachment é questão a ser examinada quando houver provas que confirmem a participação da presidente em fatos criminosos”, resumiu o candidato a vice-presidente de Aécio Neves, um dos raros tucanos que usam frequentemente a tribuna para fustigar sem clemência o governo que pariu e amamentou o Petrolão.
Por enquanto, é diminuta a bancada de parlamentares que, como Aloysio, compreenderam que a Operação Lava Jato depositou no colo da oposição a bandeira agregadora com que sonha todo partido ou movimento político. A maioria dos congressistas contempla com placidez a procissão de ineditismos, recordes e cifras de espantar banqueiro americano. Pelo menos 10 bilhões de dólares saíram pelo ralo das propinas. A quadrilha juntou diretores da Petrobras, grandes empreiteiros, figurões do PT e de outros partidos governistas, especialistas em lavagem de dinheiro, deputados, senadores, ministros de Estado, governadores, policiais delinquentes.
As propinas eram calculadas em milhões de dólares. Um bilhão de reais virou unidade monetária. Nunca antes neste país uma empresa subordinada ao governo foi saqueada com tanta gula, por tanto tempo e com tanta desfaçatez. Nunca antes neste planeta se roubou tanto dinheiro. Sobram provas e evidências contundentes de que Lula e Dilma Rousseff sabiam do que se passava nas catacumbas da Petrobras. Tanto o padrinho quanto a afilhada ignoraram advertências do Tribunal de Contas da União e mantiveram abertas as porteiras pelas quais passaram incontáveis contratos aditivados e contas superfaturadas.
A sorte do Brasil decente é que o bando de larápios cinco estrelas topou com homens da lei decididos a impedir que, como sempre ocorre no faroeste à brasileira, a história terminasse com o triunfo do vilão. A performance dos xerifes superou em competência e audácia o desempenho da bandidagem. Nenhuma operação da PF foi tão ágil e precisa quanto a Lava Jato. Os representantes do Ministério Público fizeram as perguntas certas e extraíram dos depoentes informações que completaram o quebra-cabeças. E o juiz federal Sérgio Moro é o homem certo no lugar certo.
Desde o começo do caso, Moro tem aplicado exemplarmente o principio constitucional segundo o qual todos são iguais perante a lei. Ninguém é mais igual que os outros, acabam de aprender os quadrilheiros que tiveram a prisão temporária transformada em prisão preventiva. Confrontados com um magistrado sem medo, delinquentes de fina estampa acharam mais sensato devolver as fortunas tungadas e contar o que sabiam em troca de penas menos severas.
Pela primeira vez desde o Descobrimento, ricaços inimputáveis foram transferidos sem escalas do topo da pirâmide social para uma cela em Curitiba.
Empreiteiros que vão de jatinho até ao clube ali na esquina estão dormindo na cadeia. Compreensivelmente, a fila de candidatos à delação premiada é de dar inveja ao INSS ─ e vai crescer muitos metros com a iminente entrada em cena do bloco dos políticos.
Lula perdeu a voz e sumiu, como sempre faz quando sobram culpas e faltam álibis. Dilma ainda convalesce da viagem que começou na Austrália e terminou no olho do furacão. Graça Foster faz o que pode para escapar do desemprego. Advogados pagos em dólares por minuto recorrem a palavrórios de rábula para explicar o inexplicável.
Os balidos do rebanho sem pastores repetem que a corrupção nasceu já no Dia da Criação. Fingem ignorar que foi elevada à categoria de arte pelo PT, e com tamanho atrevimento que até o Departamento de Justiça dos EUA e o governo holandês resolveram entrar no saloon dominado pelos pistoleiros.
Os vencedores da eleição estão nas cordas ─ e grogues. Antes que tentem debitar também o Petrolão na conta de FHC, os oposicionistas têm o dever de lutar pela punição dos autores do crime.
A decomposição financeira e moral da Petrobras é a mais recente e repulsiva obra da seita cujo primeiro mandamento ensina que os fins justificam os meios. O aparelhamento amoral, a revogação da meritocracia, a remoção da fronteira que separa o público e o privado, a subordinação dos interesses nacionais a afinidades ideológicas, o assassinato da ética, a compulsão liberticida, a corrupção institucionalizada, a inépcia paralisante ─ todos os tumores que infestam o PT desde o nascimento se conjugaram para levar ao estado de coma o que já foi uma potência mundialmente respeitada.
O Petrolão avisa aos berros que chegou a hora de forçar o recuo dos celebrantes de missa negra. Para tanto, a oposição democrática só precisa avançar sem hesitação pelo caminho que devassa as catacumbas da Petrobras antes de chegar à Praça dos Três Poderes.
Assinar:
Postagens (Atom)