As atividades elegíveis são
produção de obras artísticas e culturais e organização de eventos
culturais e artísticos de nível nacional, regional e/ou internacional,
que contribuam para o fortalecimento da cultura e da criação artística.
Artistas,
criadores, ONGs podem candidatar-se para receber recursos do Fundo
Internacional
de Diversidade Cultural. Foto: Agência Brasil.
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a
Cultura (UNESCO) recebe até 31 de maio inscrições de projetos para a
Chamada 2016 do Fundo Internacional da Diversidade Cultural (FIDC).
As atividades elegíveis são produção de obras artísticas e culturais e
organização de eventos culturais e artísticos de nível nacional,
regional e/ou internacional, que contribuam para o fortalecimento da
cultura e da criação artística.
Podem se inscrever artistas, criadores, organizações
não governamentais, organismos privados sem fins lucrativos ou órgãos
públicos. A prioridade será dada a artistas e criadores entre 18 e 30
anos.
A seleção final ocorrerá em fevereiro de 2017. Os candidatos
escolhidos serão notificados até duas semanas antes da data de seleção.
Nesta
e nas imagens a seguir, infelizes insetos vítimas de fungos zumbis na
Mata Atlântica
de Ubatuba (SP). Os corpos de frutificação que emergem
das múmias que restam
espalham esporos ao vento. Fotos: Edélcio Muscat
Fungos zumbis são fascinantes, umas 400 espécies do gênero Cordiceps
e parentes. Um esporo cai sobre ou é ingerido por um inseto ou aranha,
germina e cresce, infectando o sistema nervoso do hospedeiro. O fungo
assume controle de sua vítima, que passa a se comportar conforme o
parasita manda.
Sob domínio do fungo, a vítima escala uma planta e fica imóvel lá em
cima, enquanto o fungo se alimenta dele e produz corpos de frutificação
de onde esporos são lançados ao ar para contaminar novas vítimas.
Inevitável a comparação com ideologias, formadas por memes da mesma
forma que organismos são por genes; a analogia entre fungos zumbis
usando insetos cuja vontade foi dominada para espalhar seus genes com
ideologias usando pessoas com vontades dominadas subindo em púlpitos,
palanques, programas de TV e carros de som para espalhar seus memes e
criar novos zumbis.
Fungos zumbis também foram usados para explicar a epidemia de zumbis no game The Last of Us.
Provavelmente a melhor sacada da atual zumbimania, embora, por mais que
alguns queiram, uma epidemia zumbi não tenha futuro. Humanos são bons
demais em matar uns aos outros. E correm mais rápido.
Parasitas são um fato da vida em todos os ecossistemas e um único
indivíduo de qualquer espécie pode ter dezenas de amigos do peito que
vivem de sugar nutrientes de seu hospedeiro. Alguns sâo inofensivos,
outros podem te matar.
Alguns são pouco sofisticados, como as sanguessugas e, na minha
analogia, os funcionários fantasma. Grudam na vítima e sugam o que
precisam. Outros como o fungo zumbi, o vírus da raiva e o toxoplasma são extremamente sofisticados e controlam o comportamento de seu hospedeiro para que este os sirva.
Embora o bom parasita não comprometa seu hospedeiro e invista em uma
relação estável e lucrativa que pode até evoluir para um comensalismo ou
mutualismo – como pencas de ácaros, bactérias, fungos e nematóides que
vivem em você –, há outros que se comportam como se não houvesse amanhã e
sugam o que podem o mais rápido possível.
O resultado é o que vemos quando se pega raiva ou quando uma estatal é dominada por políticos.
Os impactos dos parasitas afetam a capacidade dos hospedeiros de
passar seus genes para as próximas gerações e isso os torna uma força
seletiva extremamente importante. No seu nível mais básico, a evolução é
influenciada pela "corrida armamentista" entre parasitas e hospedeiros.
Sexuados
Por quê existe sexo é uma das grandes questões da biologia evolutiva.
Pense bem. Por quê algo que é tão complicado (pense nos rituais e
processos de escolha de parceiros) evoluiu quando seria tão mais fácil
simplesmente produzir clones? Afinal, há muitos seres vivos, de algas a
lagartos, que podem se reproduzir de maneira clonal.
Mas estes são
exceção.
Uma das melhores teorias, apoiada por observações e experimentos, é a da Rainha Vermelha, popularizada pelo zoólogo e escritor Matt Ridley no livro homônimo. Recomendo.
Lewis Carroll, autor de Aventuras de Alice no País das Maravilhas,
levou sua heroína à Terra Além do Espelho. Ali ela conhece a Rainha
Vermelha, que explica que “aqui temos que correr o máximo possível para
continuarmos no mesmo lugar”.
Parasitas devem encontrar maneiras de vencer o sistema imunológico de
seus hospedeiros. Afinal, eles não se rendem sem uma briga. Mas esses
mesmos sistemas podem ser cooptados para fazer aquilo que parasitas
almejam.
Criaturas como os vírus HIV, as salmonelas, microbactérias e listerias, usam as próprias células que deveriam ser os Judge Dredd – polícia, juízes e executores – de nosso organismo para nos infectar e matar.
Da mesma forma que os programas anti-vírus de seu computador têm que
se atualizar contra novos vírus e trojans, porque os programadores do
mal sempre estão criando novas formas de driblá-los, os sistemas
imunológicos também têm que desenvolver formas de combater novas versões
dos parasitas.
A melhor dessas maneiras é criando novas variantes das moléculas que
mediam e combatem os parasitas. A reprodução sexual, ao misturar
genomas, faz exatamente isso.
Enquanto nós, que nos reproduzimos
sexualmente, temos desde pessoas que nem percebem que pegaram zika a
pessoas que morrem disso, uma população de clones sem variação genética
pode ser 100% suscetível se uma cepa do vírus desenvolve a contramedida
certa. E pagar caro por isso.
O mesmo vale para os parasitas. Sem inovação seus truques acabam manjados e isso significaria seu fim.
O sexo pode ser visto como o processo que cria a variação que nos
mantém numa corrida armamentista contra os parasitas. Como a Rainha
Vermelha, tanto parasitas como hospedeiros correm, mas permanecem no
mesmo lugar.
Ecossistemas e sociedades humanas compartilham muitas semelhanças.
Por exemplo, a Economia e a Ecologia possuem a mesma base, inclusive
matemática. Ambas giram em torno de oferta-demanda,
competição-cooperação, fatores limitantes e idiossincrasias evolutivas e
a modelagem pode ser muito parecida. Não e a toa que há quem
considere a Economia como Ecologia Humana Aplicada.
As semelhanças entre a dinâmica entre hospedeiros e parasitas e a
dinâmica interna das sociedades também são evidentes. Há mutualismos
como pagar impostos para ter serviços públicos de qualidade, gerando
empregos associados a estes, até o parasitismo explícito, com atores que
se apropriam dos recursos de outros e dominam suas vontades pela força
ou pela lábia para que sejam parasitados felizes.
Para isso usam não apenas ferramentas psicológicas baseadas na nossa
necessidade inata de pertencer a uma tribo ou time, partido, religião,
clube; na leitura seletiva da realidade, à la Síndrome da Velhinha de Taubaté,
e no tempo extremamente lento de adaptação do “sistema imunológico” que
deveria combatê-los. Isso quando não o subverte para seus fins.
Não serei o primeiro a notar que dispositivos como o foro
privilegiado (uma jabuticaba brasileira) foram distorcidos para servir a
gente que estaria presa se deixasse o país; ou que malabarismos
processuais – tudo absolutamente legal - são usados por criminalistas
para postergar julgamentos ao infinito e livrar até réus confessos.
Nas sociedades humanas o equivalente ao sexo está na adaptabilidade
das instituições que respondem às demandas da sociedade. Processos e
ritos existem para uma finalidade e não como um fim em si mesmos e devem
mudar em velocidade compatível às mutações dos parasitas – respeitados
os valores em que a sociedade se baseia.
É preciso mudar quando um instrumento deixou de servir a todos e
passou a servir apenas a poucos que manipulam regras a seu favor. E
evitar que os parasitas, que sempre terão seus zumbis, emplaquem
contramedidas e voltem a dominar o sistema, a exemplo do que aconteceu
na Itália como reação à Operação Mãos Limpas.
Nossa carga parasitária produz catástrofes ambientais como Belo
Monte, que existe antes para alimentar empreiteiras e políticos do que
por necessidade. E ameaça nosso organismo social faz tempo. Quase 60%
dos 594 membros do Congresso são acusados por crimes que vão de
homicídio a fraude eleitoral. Será que 60% da população adulta de nosso
país também tem problemas com a justiça ou há algo muito errado?
Um PIB negativo de uns 7% previsto para 2015-2016 (sendo otimista) e
mais de 1,5 milhão de empregos destruídos só em 2015 mostram parte do
custo do parasitismo.
Precisamos correr mais porque nem ficar no mesmo lugar estamos conseguindo.
PS – As fotos dos fungos zumbis foram feitas pelo meu amigo Edélcio Muscat no Projecto Dacnis,
uma iniciativa privada de conservação e pesquisa da Mata Atlântica em
Ubatuba, São Paulo, onde novas espécies estão sendo descobertas, assim
como muitas novas informações sobre a história natural do bioma
brasileiro mais ameaçado. Sem um pingo de dinheiro público. Quando o
Estado se omite, há quem ocupe o espaço.
Dados mostram que 93% preferem
ficar com o animal a ir para a balada. Levantamento foi realizado com
cinco mil pessoas, entre 19 e 45 anos. Letícia Steinert não tem filhos e dorme todos os dias com o Özil. (Fotos: Arquivo pessoal)
Cada vez mais os tutores de pets tratam os bichinhos como parte da
família. Prova disto é que uma pesquisa realizada por uma empresa que
oferece hospedagem domiciliar aos cachorros aponta que 71% dos tutores
dormem com seus cães. Isso significa que três em cada quatro cachorros
dividem a cama com seus "pais", sendo 43% frequentemente e 28% de vez em
quando, segundo dados divulgados.
O levantamento foi realizado pela internet com cinco mil pessoas, com
idades entre 19 e 45 anos, segundo Eduardo Baer, que é sócio-diretor e
co-fundador da empresa que realizou a pesquisa.
Eduardo relata que a pesquisa é inédita e abordou também outros
comportamentos. 51% dos entrevistados, por exemplo, admitem que seus
cães assistem televisão. Na sexta-feira à noite, 93% dos tutores
preferem a companhia do pet a sair para baladas. E, a cada aniversário
do cachorro, 47% afirmaram ter vontade de fazer uma festa para
comemorar.
Dos 29% que já fizeram uma festinha de parabéns para o seu
cão, 38% afirmam fazer todo ano.
O cão é da família
Para a empresa que realizou a pesquisa, a partir dos resultados, é
possível concluir que o cachorro é considerado da família. A empresa
destaca que um estudo do IBGE, publicado em 2015, revela que no Brasil o
número de famílias que criam pelo menos um cachorro é maior do que o de
famílias que têm crianças. São 52,2 milhões de cães e 44,9 milhões de
crianças no País. Özil ajudou Letícia a se recuperar de uma fase difícil e adora ficar dentro de casa.
"As pessoas estão tendo filhos mais tarde e acabam usando a companhia
de um cão para não ficarem sozinhas. Mesmo quando têm filhos em casa,
as famílias estão menores. Tem também as pessoas mais velhas, que acabam
tendo um animal quando os filhos saem de casa. Um cachorro complementa a
necessidade emocional das pessoas e diverte as famílias", explica
Eduardo.
A social media Letícia Steinert é uma das pessoas que considera os
animais parte da família. Ela afirma que seus pets, a cadela Nina e o
cachorro Özil, ambos vira latas, a ajudaram a se recuperar quando passou
por uma fase difícil. Ela não tem filhos e conta que dorme todos os
dias com o Özil por ele ser menor e gostar mais de ficar dentro de casa.
"A princípio, ele não iria dormir na minha cama. Fiz uma cama pra ele
ao lado da cabeceira da minha. Mas não aguentei ver ele tão lindinho ali
embaixo", lembra Letícia. Ela dorme na mesma cama que a tia, mas afirma
que ela não se incomoda com o animal na cama. "Deixo ele do meu lado da
cama, perto da parede."
"Dormir com ele me passa segurança, me sinto mais feliz e sei que ele
também fica contente de estar ao meu lado", comenta Letícia. Ela relata
que sua avó não aceitava animais dentro de casa e que reprova atitudes
como segurar e abraçar os animais e deixá-los subir em sofás e camas.
"Depois que comecei a adotar os animais, fui inserindo-os dentro de casa
e, pouco a pouco, minha família foi aceitando. Hoje em dia, aceitam
mais, porém, ainda me repreendem por dormir com o cão", conta.
Shaila Duduch de Góes é psicóloga por formação e anfitriã domiciliar
de cães. Ela recebe em casa animais de pessoas que não podem ficar com
eles por alguns dias. "Trabalho para uma empresa que encaminha esses
pets para mim. Eu geralmente não conheço nem os cães e nem os donos.
Passamos por um período de adaptação antes de o animal ficar na minha
casa", explica. E ela afirma que, se o tutor tem o costume de dormir com
o cão, ela dorme com ele também. Ela afirma que adora dormir com
animais, mesmo que eles não sejam seus.
Dormir com o cão pode fazer mal para a saúde?
Eduardo, da empresa que realizou a pesquisa com os cães, destaca que
os tutores devem sempre se atentar à higiene dos pets, mas afirma que,
no geral, dormir com o cachorro não causa problemas para os tutores. "O
que pode acontecer de ruim é o animal sentir falta de dormir com o tutor
quando ele viaja, por exemplo. Mas, no geral, o relacionamento de cães e
tutores que dormem juntos melhora, pois o animal tem a necessidade
emocional de criar laços", explica.
Shaila Duduch de Góes é psicóloga por formação e anfitriã domiciliar de cães.
A social media Letícia afirma que nunca teve problemas por dormir com
seu cachorro e que viu só vantagens. "Acho que, de certa forma, me
ajudou a criar imunidade, pois minhas crises de rinite alérgica
diminuíram depois que comecei a dormir com meu pet."
Shaila também nunca
teve problemas com esse hábito. Ela conta que sua alergia ataca muito
com o pêlo do coelho que tem em casa, mas que nunca atacou com o pêlo
dos cães.
"Gosto muito de animais. Adoro dormir com eles", afirma Shaila, que
ainda cita que pesquisas feitas com animais provam que a maioria prefere
suprir primeiro a necessidade de afeto e deixa a alimentação em segundo
plano.
"Os cães nunca foram tão mimados e bem cuidados. A preocupação com o animal é a que se tem com um filho", completa Eduardo. Sócio-diretor da empresa que fez a pesquisa afirma que cães são considerados da família. (Foto: Divulgação) Fonte: G1
O
Brasil é cheio de sítios arqueológicos totalmente desconhecidos para o
grande publico. O sitio x11 ou Kuhikugu, não é diferente ,descoberto
pelo arqueólogo Michael Heckenberger, se localiza dentro do Parque
Nacional do Xingu.Kuhikugu foi uma cidade de um complexo urbano que pode
ter até 50 mil hab,a pelo menos 1500 anos atrás.Construído
provavelmente pelos antepassados dos atuais povos cuicuros, o sítio
abriga construções complexas como estradas, fortificações e trincheiras
para proteção. Para alimentar a grande população, havia campos
cultivados e pomares na cidade e até barragens para a criação de
peixes.
O desaparecimento da civilização, deve-se à entrada de
doenças européias no continente, responsáveis por dizimar as populações
locais, por volta do ano 1500 de nossa era.
Liderados
por um brasileiro, cientistas chilenos conseguiram criar um embrião de
galinha com patas de dinossauro, uma modificação genética que reafirma a
ligação evolutiva entre as aves e os terópodes.
A pesquisa,
publicada na revista científica Evolution, demonstra como «com a
inibição da maturação precoce de uma perna de embrião de galinha, esta
recupera a forma que tinham os dinossauros», disse Alexander Vargas, um
dos seis especialistas da equipa da Universidade do Chile, que realizou a
investigação.
«O resultado é um embrião de galinha com pernas de dinossauro», disse Vargas.
O trabalho foi conduzido pelo investigador brasileiro João Botelho.
Os
cientistas manipularam no embrião o gene IHH (Indian Hedgehog Homolog)
presente em todos os animais, incluindo os seres humanos, tornando lenta
a maturação da perna, que assumiu a forma de tubo e atingiu o pé como
nos dinossauros, diferentemente da forma de espinha comum nas galinhas,
disse o cientista.
A “graça” da experiência não é provar que os
dinossauros são os ancestrais das aves, «mas especificar quais foram as
mudanças genéticas envolvidas nessa transformação», garantiu.
«As
galinhas são pequenos dinossauros transformados (…), têm muito dos
dinossauros, esta parte experimental é praticamente igual aos
dinossauros ancestrais das aves que são os terópodes», disse Vargas.
Localizados
no Acre,Amazonas e Rondônia, os geoglifos do país foram encontrados em
1977 por Ondemar Dias ,do Instituto de Arqueologia Brasileira do Rio de
Janeiro. Numa área de cerca de 260 km de extensão , na região amazônica
,encontramos mais um dos vários sítios arqueológicos pouco conhecidos
no Brasil,como já citado em outros posts aqui no blog a região amazônica
continha uma grande civilização.
Os
geoglifos amazônicos são formas geométricas cavadas no solo ,formados
por valetas de cerca de 3 metros de profundidade e de 10 metros de
largura,podem ter formatos de círculos,ovais,quadrados e
octógonos.
Cavados com pás de madeira já que não tinham ferramentas de
metal,demonstram um grande conhecimento matemático das tribos que viviam
na região.,calcula-se que eles tenham entre 1.000 e 2.000 anos de
idade
Hoje cerca de 450 desenhos gigantes já foram descobertos ,
com o tamanho entre 100 e 300 metros de largura, foram feitos por
indígenas da tribo Aruaques com a função de servir como áreas de rituais
religiosos.Muitos desenhos foram feitos em lugares abertos ,perto de
palmeiras,havia uma crença indígena que espíritos habitavam as
palmeiras.
Sabe-se
que existem muitos mais geoglifos escondidos sob a mata,no começo do
ano pesquisas feitas por pesquisadores britânicos ,começaram a fazer
buscas usando lasers acoplados a drones e vão tentar encontrar geoglifos
em regiões ainda não desmatadas.
Como
e de se esperar muitos geoglifos estão totalmente abandonados ou sem
nenhum cuidado,estradas cortam alguns,pessoas vivem dentro,muitos foram
destruídos pela agricultura e pecuária…
Análises
de uma pesquisa americana realizada na Austrália sugerem que há uma
ligação entre o consumo de qualquer tipo de chocolate e melhorias no
funcionamento do cérebro.
A pesquisadora especializada em nutrição
Georgina Crichton, da Universidade do Sul da Austrália, analisou uma
pesquisa que teve início na década de 1970 nos Estados Unidos e observou
mais de mil pessoas durante 30 anos.
O objetivo da pesquisa,
chamada Maine-Syracuse Longitudinal Study (MSLS) – pois envolvia a
Universidade do Maine e o Instituto Luxemburgo de Saúde -, era observar a
relação entre a pressão sanguínea das pessoas e o desempenho do
cérebro.
Isto foi feito durante décadas até que os pesquisadores
resolveram ampliar o estudo e observar outros fatores de risco
cardiovascular, incluindo diabetes, obesidade e fumo. A pesquisa teve ao
todo sete coletas de dados entre os participantes, feitas com cinco
anos de intervalo.
O pesquisador que liderou o estudo, Merrill
Elias, decidiu perguntar aos participantes o que eles comiam e
incorporou um novo questionário já na sexta onda de coleta de dados,
entre os anos de 2001 e 2006.
As respostas a esse questionário deram pistas sobre a dieta dos participantes que interessaram os pesquisadores.
“Descobrimos
que as pessoas que comiam chocolate pelo menos uma vez por semana
tendiam a ter um melhor desempenho cognitivo. É significativo, toca
vários domínios cognitivos”, afirmou Elias.
A pesquisadora australiana entrou em contato com Merrill Elias, que liderou o MSLS, para fazer uma nova análise da pesquisa.
“Examinamos
se o consumo habitual de chocolate estava associado à função cognitiva
(funcionamento do cérebro – memória, concentração, raciocínio,
processamento da informação) em cerca de mil indivíduos no MSLS.
Descobrimos que aqueles que comeram o chocolate pelo menos uma vez por
semana tiveram um melhor desempenho em múltiplas tarefas cognitivas, se
comparados àqueles que comiam chocolate menos de uma vez por semana”,
disse Georgina Crichton.
O que foi analisado
Entre os
aspectos analisados estavam memória verbal, memória visual e espacial,
organização e raciocínio abstrato, além da habilidade de recordar uma
lista de palavras ou onde um objeto foi colocado.
“Com exceção da
memória funcional, essas relações não foram atenuadas com o controle
estatístico para fatores cardiovasculares, de dieta e estilo de vida.
Isto significa que independentemente de fatores como idade, sexo, nível
de educação, colesterol, glicose, pressão sanguínea, energia total e
consumo de álcool, a relação entre consumo de chocolate e cognição
continuava sendo importante”, afirmou Crichton.
A pesquisadora
afirma que existe uma crença histórica nos benefícios do chocolate, mas
baseada apenas na experiência e observação. Agora a ciência está
começando a identificar bases para estas crenças.
“O
chocolate e os flavonoides do cacau eram associados à melhoria em uma
série de problemas de saúde que vinham desde tempos antigos e os
benefícios cardiovasculares já tinham sido estabelecidos, mas sabíamos
muito menos a respeito dos efeitos do chocolate na neurocognição e
comportamento”, disse Crichton.
Ao leite
Outra boa notícia
é que se antes os pesquisadores davam mais ênfase ao chocolate amargo,
desta vez não importa se o chocolate consumido é o mais escuro ou ao
leite.
“A maioria das pesquisas se concentrou nos efeitos intensos
do chocolate amargo ou das bebidas ricas em cacau. Isso acontecia
porque o chocolate amargo tem mais flavonoides do que o chocolate ao
leite. Os participantes recebiam chocolate ou cacau para consumir e seu
desempenho cognitivo era testado horas depois”, disse Crichton.
“Nossa
pesquisa é inovadora porque pediu para as próprias pessoas registrarem
seu consumo normal/habitual. Em segundo lugar, essas pessoas teriam
consumido todos os tipos de chocolate, e os dados nacionais sobre a
dieta americana mostram que chocolate ao leite era o tipo mais frequente
consumido no momento da pesquisa. Em resumo:
descobrimos essa
associação positiva sem isolar apenas o chocolate amargo.”
Apesar
do entusiasmo da pesquisadora, Crichton e Merrill Elias ainda não sabem a
causa exata da melhora no desempenho do cérebro. E Elias vai mais
longe.
“Não é possível falar sobre causalidade, porque isso é
quase impossível de se provar com nosso projeto. Mas podemos falar sobre
direção. Nosso estudo definitivamente indica que a direção não é que a
habilidade cognitiva afeta o consumo de chocolate, mas que o consumo de
chocolate afeta a habilidade cognitiva”, afirmou o pesquisador
americano.
A
primeira imagem que vem à cabeça quando alguém fala na Cordilheira do
Himalaia é a de picos gelados, incluindo a montanha mais alta do mundo, o
Monte Everest.
Pouca gente sabe que a região é uma mais ricas do
mundo em termos de biodiversidade. E o número de descobertas de novas
espécies não para de crescer: um relatório divulgado nesta terça-feira
pelo WWF, afirma que, desde 2009, 133 tipos de planta, 26 peixes e 10
tipos de anfíbios foram encontrados na região leste da Cordilheira, que
engloba Índia, Nepal Butão, Mianmar e Tibete.
Entre
eles estão uma rã de olhos azuis, uma cobra suicida e um peixe que
anda. E há mamíferos também, incluindo um macaco que espirra toda vez
que chove.
Tal biodiversidade se deve justamente à presença das
montanhas, que criou diversos habitats isolados e com algumas espécies
de fauna e flora que não podem ser encontradas em outros lugares do
mundo.
Porém, o relatório do WWF alerta que a região está ameaçada
pelas mudanças climáticas e pelo avanço humano: a entidade estima que
apenas 25% dos habitats originais ainda estão intactos. E algumas desses riquezas são bem incomuns. O macaco rhinopithecus strykeri,
por exemplo, espirra todas as vezes em que chove por terem narizes com
as narinas apontadas para cima. A água cai e provoca uma reação do
sistema respiratório, forçando o animal a proteger-se colocando a cabeça
entre as pernas.
O peixe que anda também provocou fascínio nos
cientistas. Ele pode respirar fora d’água por até quatro dias e pode se
arrastar pelo chão por pelo menos 400 m entre um lago e outro.
Já
uma espécie de víbora chama a atenção tanto pelos padrões geométricos
de suas escamas quanto pela prática de se matar usando o próprio veneno
quando ameaçada – algo que surpreendeu os cientistas.
O
grupo ativista-hacker Anonymous derrubou recentemente diversos sites do
governo da Islândia em protesto contra a caça de baleias no país.
“As
baleias não têm voz. Seremos a voz delas. É hora de falar sobre essa
iminente extinção de uma espécie. É hora de deixar a Islândia saber que
não vamos ficar assistindo enquanto eles levam esse animal à extinção”,
disse o Anonymous.
A Islândia não é o único país que ainda pratica
a caça de baleias: a Noruega e o Japão também fazem isso, assim como
algumas comunidades menores.
Isso muitas vezes choca e aterroriza
pessoas de outros lugares do mundo. Mas, se tanta gente se opõe, por que
esses países ainda caçam baleias?
Em 1986, em resposta à redução
da população de baleias e ao crescente repúdio pela prática, a Comissão
Internacional de Baleias (International Whaling Commission, ou IWC)
determinou uma moratória global na caça comercial dos animais.
A
Islândia assinou a moratória, mas “com reservas”. Isso significa que não
é ilegal que a Islândia continue caçando baleias, desde que cumpra
determinadas regras.
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A Islândia caça duas espécies: a baleia-minke, ou baleia-anã, e a baleia-comum, ou baleia-fin.
Em
2015, pescadores islandeses receberam autorização para caçar 154
baleias-comuns e 229 baleias-anãs, uma cota estabelecida pelo Ministério
da Pesca e Agricultura do país.
Um relatório publicado em 30 de
setembro pela emissora pública da Islândia diz que eles usaram toda a
cota para baleias-comuns neste ano, mas caçaram somente 29 baleias-anãs.
Justificativas
A
caça à baleia é muito visível para quem visita o país. Em 2015, fui
gravar na Islândia e, em um restaurante, percebi como era grande a
oferta de carne de baleia.
O islandês que acompanhava a equipe da
BBC na viagem deu duas justificativas. Primeiro, havia muitas baleias no
oceano e elas comiam todos os peixes.
Segundo, islandeses não costumam comer carne de baleia: são os turistas que o fazem.
O
primeiro argumento é questionável. “Ao contrário do que o senso comum
acredita, as baleias não comem peixes no mar perto da Islândia”, diz a
organização Conservação da Baleia dos Golfinhos, citando um relatório de
2004.
Na
verdade, as duas espécies de baleia caçadas na região têm dietas
variadas, que incluem plâncton, frutos do mar e pequenos peixes, de
acordo com a agência responsável pelo tema nos EUA, a National Marine
Fisheries Service da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica.
Mas
o segundo argumento dele é verdadeiro. De acordo com o WDC, apenas 1,7%
dos islandeses comem carne de baleia. A população da Islândia é
pequena, o que significa que essa porcentagem equivale a apenas 5,6 mil
pessoas.
Por outro lado, de 35% a 40% dos turistas que visitam a
Islândia comem carne de baleia – número que está caindo, segundo o
International Fund for Animal Welfare (Fundo Internacional pelo
Bem-Estar dos Animais).
Mas essa conta ainda deixa muita carne de
baleia sobrando. O que acontece é que quase nada da carne de baleia
pescada na Islândia é consumida no local. Ela é exportada para o Japão,
onde a demanda é maior.
O Ministério da Pesca da Islândia diz que a
caça à baleia é uma prática “sustentável e legal e que respeita as
regras do IWC”. Eles dizem que há abundância de baleias-comuns e que a
Islândia é uma “defensora da cooperação internacional para garantir o
uso sustentável de recursos marinhos vivos”.
Ameaçadas?
Dados sobre populações de baleia sugerem que o ministério está correto.
Baleia-anãs
são encontradas em todos os oceanos. A União Internacional para
Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês) lista-as como “pouco
preocupantes”, o que significa que não estão em perigo imediato de
extinção.
O órgão estima que haja 100 mil baleias-anãs na natureza, então seria possível continuar com a caça sem ameaçar a espécie.
As
baleias-comuns, no entanto, são espécies ameaçadas – e, segundo o IUCN,
o principal motivo disso foi a caça comercial à baleia nos séculos 19 e
20.
Mas, mesmo nesse caso, não está claro se a pesca praticada na Islândia é um problema.
Quando
o IUCN examina se uma espécie está ameaçada, ele considera o conjunto
da população global de animais. Mas, dentro de cada espécie, há alguns
grupos locais que estão sob forte ameaça e outros que estão muito
saudáveis e não correm riscos.
A população de baleias-comuns do
Atlântico Norte é considerada saudável. São as populações em outros
locais que são consideradas baixas e levaram a espécie a ser
classificada como ameaçada.
Sustentabilidade
Por isso,
caçar baleias-comuns na Islândia não é uma ameaça, diz Geneviève
Desportes, do North Atlantic Marine Mammal Commission. “Não tem
consequências, é sustentável em longo prazo.”
A pesca da baleia é
uma tradição antiga na Islândia e traz renda a comunidades pequenas, diz
Desportes. “Nossa organização acredita que recursos marinhos podem ser
usados se isso for feito de forma sustentável e responsável.”
Mas
um estudo de 2008 questionou a sustentabilidade das práticas da
Islândia. Um grupo de pesquisadores disse que houve “diminuição
significativa” no número de baleias-anãs perto da costa desde sua última
pesquisa.
Mas é difícil ter uma estimativa precisa do número de
baleias. “São criaturas que passam 80% do tempo na água, então ter um
número preciso leva tempo e é caro”, diz Wilson.
Independentemente
disso, a Islândia e outros países que praticam caça à baleia dizem que a
prática pode ser sustentável, pelo menos para algumas populações.
“A única razão para não permitir isso seria assistência, motivos emocionais ou culturais”, diz Wilson.
Japão
Isso
pode incluir uma relutância em causar sofrimento às baleias – não se
sabe se é possível matar um animal grande em mar aberto de forma humana –
ou a reprovação de matar-se um animal inteligente como a baleia.
“Na cultura deles, essas questões não existem. Para eles, não há motivo para não pescar baleias”, diz ela.
O
governo do Japão também tem uma posição de apoio à caça da baleia. O
país argumenta que faz isso para pesquisa científica – o que é permitido
pelo IWC.
Há algumas semanas, uma navio japonês partiu para a
Antártica. Seu objetivo declarado é caçar 333 baleias-anãs para
descobrir quantas estão vivendo perto dali.
Mas o programa
científico de caça de baleias japonês foi amplamente criticado sob o
argumento de que quase não produz pesquisa. A maior parte da carne de
baleia acaba em restaurantes.
Além disso, um relatório de 2013 concluiu que a indústria sequer é lucrativa e tinha que ser subsidiada pelo governo japonês.
We have been bombarded lately with news that the stomachs of the
sperm whales recently beached in the North Sea were full of plastic. It
happens quite often. The question is why? It's important because if
we understand why whales eat plastic on their way to a beaching, then we
will know the answer to the centuries-old mystery of whale whales mass
beach themselves.
Hint #1: Some folks think that healthy
deep-diving whales can tell the difference between a nice juicy squid
and plastic garbage floating on the surface by using a high-frequency
echolocation and identification system similar to our ultrasonic imaging
only 1,000 times better.
Healthy dolphins have
even been known to use biosonar to tell the difference between pennies
minted 50 years ago and the ones minted today based simply on the
acoustic reflectivity of the extra copper in the older coins. Healthy dolphins can even use their biosonar to tell when a female is one month pregnant. The amazing visualization system of healthy
toothed whales is so unbelievably fantastic that it can easily
distinguish between plastic floating on the surface and eatable fish and
squid.
Hint #2: Healthy
sperm whales feed of giant squids that live a few thousand meters deep,
not on the surface. There are no giant squids in the North Sea.
Hint #3: If a sperm whale suffered an accident that caused its
biosonar system to fail, it would be lost and unable to dive and feed
itself. These injured
and lost sperm whales would swim around with the downstream flow of the
current slowly starving. They would become more and more dehydrated
because all their fresh water comes from the squid and fish they eat.
Hint #4: One of the major symptoms of dehydration is failing
eyesight. The eyes actually shrink when they lose water. This means that
when an injured whale is
not feeding due to biosonar failure, it becomes super dehydrated and
may even drink salt water, which causes them to become even more
dehydrated.
Hint #5: About 1,500 catastrophic undersea upheavals occur annually
in the backyard of whales and dolphins. These natural events release the
energy equivalent of the nuclear bomb dropped on Hiroshima during World
War II. Undersea upheavals cause the seabed to dance about violently,
generating intense waves of changing pressures that could easily rupture
one of the many cranial airspaces in the massive heads of deep-diving
whales.
In fact, a single seafloor upheaval could easily disable the
auditory function of an entire pod of nearby sperm whales. Such an
injury is called sinus barotrauma, the most common injury in human
divers. Unfortunately, whale scientists are not allowed to study sinus
barotrauma in diving whales because the US Navy and the oil industry,
who fund 97% of all whale research worldwide, do not want the public to
know anything about pressure-related injuries in the most prolific
deep-diving mammals the world has ever known.
The reason is because
their sonar and air guns cause the exact same sinus barotrauma as caused
by natural undersea disturbances. Admit the danger to the natural
events and you admit the danger to military sonar and air guns (read more).
Whale scientists that tell the public about sinus barotrauma in diving
whales would never get another penny of bribe money and they know it!
Hint #6: Plastic floats on the surface. It twist and moves with the waves somewhat similar to a squid. The injured,
starving, dehydrated whales with poor eyesight might think the plastic
is food if sinus barotrauma had disabled their biosonar system.
Whales
suffering biosonar failure would swim blindly downstream in the path of
least drag. Downstream currents build beaches so the lost whales
traveling with the flow might even get stuck in the sand.
Por Sarah Griffith/Daily Mail (Tradução: Neuza Vollet/Agência de Notícias de Direitos Animais)
Foto: Universidade de Alberta/YouTube
A descoberta de um cemitério milenar onde os cães eram enterrados
como os seres humanos, entre 5.000 e 8.000 anos atrás, está lançando
nova luz sobre a relação com os nossos melhores amigos.
Os restos mortais encontrados no Lago Baical, na Sibéria, revelam que
os animais eram sepultados com seus tutores e tratados como humanos
durante a vida e também na morte.
Cães premiados eram enterrados usando coleiras decorativas ou com
objetos, como colheres, sugerindo a crença das pessoas na vida pós-morte
do animal, de acordo com um antropólogo.
O antropólogo Robert Losey, da Universidade de Alberta, no Canadá,
encontrou os restos mortais de um cão perto do lago de água doce mais
profundo do mundo.
Foto: Universidade de Alberta/YouTube
Losey, que estuda o relacionamento entre cães e humanos, declarou em
vídeo que na pré-história há mais sepultamentos de cães do que de outros
animais, incluindo gatos e cavalos, o que sugere que os caninos “tinham
um lugar muito especial nas comunidades humanas no passado”.
O sítio no Lago Baical indica uma das mais antigas evidências da
domesticação dos cães, mas também sugere que esses animais eram tão
estimados como os seres humanos. “Os cães eram tratados exatamente como
os humanos quando morriam”, disse o Dr. Losey.