O PODER E O CRIME -
sábado, 13 de setembro de 2014
Marina fala em 'dia de trégua' ao lembrar um mês da morte de Campos
13/09/2014 12h57 - Atualizado em 13/09/2014 20h34
Candidata do PSB disse que data é 'dia simbólico' para os partidos.
Acidente que vitimou Eduardo Campos completa um mês neste sábado.
Gioras XerezDo G1 CE e do G1 PB
Marina Silva chega a evento em Sobral (CE) acompanhada de Beto Albuquerque (Foto: Gioras Xerez/G1)
A candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, afirmou que quer "estabelecer um dia de trégua na campanha" ao lembrar da morte do então candidato do partido, o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, que completa um mês neste sábado (13).
A declaração da ex-senadora foi dada a jornalistas durante evento de campanha emSobral, no estado do Ceará, onde Marina Silva participou de palestra no Sesi.
''Hoje é um dia muito especial para todos nós. Neste dia, eu quero estabelecer um dia de trégua na campanha e quero falar somente das propostas para o Brasil. Nada de agressões", disse Marina.
Marina Silva, que substituiu Campos na cabeça da chapa liderada pelo PSB, também disse que é possível achar "pessoas de bem" em todos os partidos. Para ela, "foi preciso Eduardo Campos morrer para que todos os políticos e partidos reconhecessem o seu valor."
"Esse dia é um dia simbólico para os partidos, para os candidatos do mesmo partido e de partidos diferentes, simbolizar esse espaço em diálogo e respeito. Então, em memória de Eduardo Campos (...) ofereço neste dia a outra face. A face do diálogo, do respeito, de que acredito nas pessoas", completou.
Marina deixou Sobral ainda nesta tarde e seguiu para Campina Grande, no Agreste da Paraíba, onde fez comício. No Parque do Povo, a candidata do PSB voltou a falar sobre as críticas que está recebendo dos adversários, que ela chamou de "ataques raivosos".
"Não se pode usar os mesmos preconceitos que foram usados contra o Lula. contra mim. Nós queremos fazer o debate. Estamos pedindo para que parem com o embate, que apresentem seus planos de governo", disse Marina, que durante discurso também defendeu a reforma política e a educação em tempo integral.
Na Paraíba, a ex-ministra estava acompanhada do governador Ricardo Coutinho (PSB), candidato à reeleição, e do seu vice, Beto Albuquerque. Ela esteve na capital, João Pessoa, para visitar o hospital filantrópico Padre Zé, onde conversou com pacientes e visitou enfermarias.
A candidata falou que não vê "nenhuma contradição na aliança do PT com o PSB na Paraíba”. "Desde 2010 bato na tecla de que trabalho com o melhor dos partidos”, justificou-se. Na coligação nacional, PT recebe apoio do PMDB, partido que tem candidatura própria ao governo da Paraíba - com o senador Vital do Rêgo - e é adversário do PSB.
Mundo vive Terceira Guerra Mundial 'em partes', diz o Papa Francisco
13/09/2014 08h08 - Atualizado em 13/09/2014 08h08
Pontífice visitou cemitério de vítimas da Primeira Guerra na Itália.
Ele afirmou que as guerras são 'uma loucura'.
Do G1, em São Paulo
O Papa Francisco visita cemitério militar na Itália neste sábado (13) (Foto: AFP)
O Papa Francisco disse neste sábado (13) que todas as guerras são "uma loucura", em uma cerimônia na Itália, para lembrar o centenário do início da Primeira Guerra Mundial.
"Depois de contemplar a beleza da paisagem de toda essa região, onde trabalham homens e mulheres, brincam as crianças e sonham os anciãos, só me ocorre uma coisa: a guerra é uma loucura que cresce destruindo e estragando tudo, até a relação entre irmãos e o mais formoso que Deus criou, o ser humano", disse o Papa no cemitério militar de Floriano Redipuglia.
"Ainda hoje, após o segundo fracasso de outra guerra mundial, podemos talvez falar de uma Terceira Guerra guerreada "por partes", com crimes, massacres, destruições", disse.
"Aqui há muitas vítimas, e daqui nos lembramos de todas as vítimas de todas as guerras. Ainda hoje continua havendo muitas vítimas. Como é possível? É possível porque nos bastidores há interesses, planos geopolíticos, avidez de dinheiro e de poder, está a indústria de armas, que parece ser importantíssima", disse.
O Papa também fez uma declaração contra a indiferença ao lembrar a resposta de Caim ao ser questionado por Deus pelo paradeiro de Abel: "A mim me importa? Acaso sou eu o guarda do meu irmão?".
"Com coração de filho, de irmão, de pai", o Papa pediu que a humanidade passe desse "A mim me importa?" para "o pranto, a reação contra o belicismo porque a humanidade tem necessidade de chorar, e esta é a hora".
Fogliano Redipuglia é uma cidade do nordeste da Itália próxima à fronteira com a Eslovênia que teve um dos mais violentos fronts da Primeira Guerra Mundial.
Ali estão dois cemitérios em que jazem combatentes dos dois lados em conflito naquele front: o império austro-húngaro e a Itália.
A intenção do Papa foi a de invocar a paz e orar pelos caídos em todos os conflitos bélicos e simbolicamente visitou os dois cemitérios para honrar os soldados mortos de todos os lados.
Em seguida ele celebrou a missa no sacrário de Redipuglia, uma colossal arquibancada de pedra coroada por três cruzamentos construída a mando de Benito Mussolini em 1938 e que hoje em dia constitui o maior monumento aos caídos de guerra de todo o país.
APÓS RENUNCIA ARRUDA AVISA QUE VAI DEIXAR A VIDA PUBLICA
Em discurso para confirmar sua renúncia à candidatura ao governo do Distrito Federal, José Roberto Arruda (PR) anunciou neste sábado (13) que a desistência marca também sua saída da vida pública. A afirmação foi feita em um discurso realizado na sede do PR em Brasília. No pronunciamento, Arruda alegou que promovia "seu último gesto na vida pública".
Arruda decidiu abandonar a candidatura após sucessivas derrotas na Justiça. Ele teve a candidatura barrada com base na Lei da Ficha Limpa. Em seu lugar, assume o vice, Jofran Frejat (PR). A vice-candidata de Frejat será a mulher de Arruda, Flávia Peres. O rearranjo teve a bênção de Joaquim Roriz, principal aliado de Arruda na briga pelo governo do DF.
A desistência foi anunciada em um comício para militantes e contou com a presença do ex-governador Joaquim Roriz e do ex-senador Luiz Estevão, entre outros apoiadores que também disputarão o pleito de outubro.
Arruda tomou a decisão de desistir das eleições depois que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) confirmou, na quinta-feira (11), decisão no TRE-DF (Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal) que rejeitara sua candidatura.
A substituição também foi motivada pelo fim do prazo permitido pela Justiça Eleitoral para troca de candidatos, na próxima segunda-feira (15), 20 dias antes do primeiro turno.
O candidato antecipou-se ao julgamento de uma liminar, por meio da qual o Ministério Público Eleitoral (MPE) pedia que o presidente do TSE, Dias Toffoli, determinasse a suspensão dos atos de campanha.
Mensalão do DEM
Arruda foi enquadrado pela Lei da Ficha Limpa por ter sido condenado, em julho, por improbidade administrativa pela Justiça do Distrito Federal. O processo é referente ao suposto esquema conhecido como mensalão do DEM.
O caso veio à tona há quatro anos com a divulgação de vídeos de Arruda e de aliados recebendo dinheiro. À época, o ex-governador chegou a ser preso pela Polícia Federal.
No ato desta tarde, Arruda acusou o PT, partido do atual governador do Distrito Federal e candidato a reeleição Agnelo Queiroz, de tentar ganhar a eleição "no tapetão". "A história revela o uso de uma boa lei para fins mesquinhos. Hoje o que se vê é a excepcionalidade da aplicação da lei justamente no meu caso porque o PT resolveu ganhar no tapetão."
Ele alegou ainda que com a distribuição de seu caso no STF (Supremo Tribunal Federal) para a ministra Rosa Weber, o registro de sua candidatura foi definitivamente negado. "Não desisti e não me acovardei."
Também pesou na decisão, segundo o próprio Arruda, o fato de uma impugnação após a data limite para a substituição de candidatura afetar todo o grupo político que apoiava sua eleição. "Não seria apenas o fim da minha carreira política. Seria o fim de projeto que é muito maior do que eu."
Cuidar das crianças
Em entrevista hoje ao jornal Correio Braziliense, Arruda negou que participará de um eventual governo de seus aliados e de sua mulher e confirmou que deixará a vida pública para cuidar dos filhos e netos.
"A gente tem que saber a hora de parar. Eu agora vou cuidar da Maria Luiza, Maria Clara, minhas netas, meus filhos, da minha casa. E a Flávia vai ter a oportunidade dela de ganhar experiência e ajudar o Frejat e o Gim [Argello, do PTB, candidato da chapa de Arruda ao Senado]", disse.
"Eu me recolho, a partir da reeleição, à minha vida pessoal, e acho que mereço, inclusive, esse descanso. As circunstâncias fez (sic) com que a política desistisse de mim", afirmou. (Com Agência Brasil e Estadão Conteúdo)
TAMBÉM FICHA SUJA, JAQUELINE RORIZ DESISTE DA CANDIDATURA À REELEIÇÃO
BARRADA NA JUSTIÇA, A DEPUTADA FEDERAL FILHA DE RORIZ DEIXA A VIDA PÚBLICA
Publicado: 13 de setembro de 2014 às 18:21 Diario do Poder
A deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF) adotou a mesma atitude do ex-governador José Roberto Arruda (PR), seu aliado, e protocolou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sua desistência de disputar um novo mandato parlamentar. Ela havia escapado de um processo de cassação na Câmara, durante o atual mandato, mas, como Arruda, foi também condenada por improbidade administrativa e enriquecimento ilícito no mesmo processo.
Também como Arruda, Jaqueline Roriz foi enquadrada na Lei Ficha Limpa e teve sua candidatura impugnada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e a sentença foi confirmada pelo TSE.
O processo judicial que condenou Jaqueline Roriz e José Roberto Arruda foi motivado pelo vídeo em que ela aparece com o marido recebendo dinheiro sujo das mãos de Durval Barbosa, que presidia a empresa pública Codeplan nomeado pelo pai dela, Joaquim Roriz.
A Justiça deu credibilidade à denúncia de Durval, sob acordo de delação premiada, segundo a qual o dinheiro foi entregue a Jaqueline por ordem de Arruda, muito embora o fato tenha ocorrido no governo de Joaquim Roriz. Na ocasião, Arruda estava afastado do então governador e Jaqueline apoiava a candidata do pai ao goverbo do DF, Maria de Lourdes Abadia.
ELE AGREGARIA MAIS GIM PODE TER SIDO O MAIOR PREJUDICADO PELA ESCOLHA DE FREJAT-Diario do Poder
A DISPUTAR DO GDF PODERIA TER SIDO SAÍDA HONROSA DA LUTA PELA REELEIÇÃO
O senador Gim Argelo (PTB) parece ter sido o maior derrotado, no desfecho do caso José Roberto Arruda (PR), que anunciou neste sábado a decisão de desistir de insistir em sua candidatura, impugnada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-DF), em sentença confirmada duas vezes pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Candidato à reeleição, Argello tem escassas possibilidades de êxito, por isso a escolha do seu nome para substituir Arruda o colocaria na disputa pelo governo do DF, em condições competitivas, e uma eventual derrota teria para ele o significado de saída honrosa. Seus partidários acham que a escolha de Gim poderia agregar mais que a de Frejat, politicamente.
Segundo as pesquisas, o senador Gim Argello não passa da terceira colocação. O mais recente levantamento do Ibope, divulgado esta semana, ele tem 10% das intenções de voto, bem atrás do segundo colocado, Geraldo Magela (PT), que tem 18%, e mais ainda do favorito, Antônio Reguffe (PDT), que soma 35%.
Apesar disso, 0 senador participou da decisão final, que apontou o ex-deputado Jofran Frejat (PP) como cabeça de chapa e Flávia Peres, mulher de Arruda, como vice. Também participaram desse processo o empresário e ex-senador Luiz Estevão, que chefia no DF o PRTB, e o ex-governador Joaquim Roriz, que foi levado ao ato em uma cadeira de rodas e às vezes parecia alheio ao que se passava.
EM MEIO À ESCÂNDALO LULA IGNORA DENÚNCIAS E FAZ ABRAÇO SIMBÓLICO NA PETROBRAS
ATO SIMBÓLICO FOI PLANEJADO APÓS DENÚNCIAS DE CORRUPÇÃO NA PETROBRAS
Publicado: 13 de setembro de 2014 às 11:06 - Atualizado às 11:09
Um abraço simbólico na Petrobras nesta segunda (15) marcará a nova fase da campanha da presidente Dilma, a vinte dias da eleição. Em mais uma ofensiva para se contrapor à candidata do PSB, Marina Silva, o ex-presidente Lula estará na comissão de frente da manifestação, que terá como mote “a defesa do pré-sal e da Petrobras”.
Dilma não participará do ato, mas tudo foi planejado para criar uma agenda de impacto na campanha petista, desviando o foco das denúncias feitas pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa – preso na Operação Lava Jato, da Polícia Federal – sobre um esquema de corrupção na empresa.
Pelo roteiro traçado, Lula e também candidatos ao governo do Rio, além de líderes de centrais sindicais e movimentos sociais, sairão da Cinelândia, por volta de 11 horas, com destino à sede da Petrobras. Lá, todos darão um grande abraço na estatal. O ato ocorrerá após Marina acusar o PT, na quinta (11), de pôr na Petrobras um diretor para “assaltar” os cofres da empresa. Para Dilma, a declaração foi “leviana e inconsequente”.
A fim de desgastar a principal adversária, Dilma interpretou as poucas linhas dedicadas por Marina ao pré-sal, no programa de governo, como sinal de que ela “não dará prioridade” ao tema, prejudicando, assim, investimentos previstos para educação e saúde.
A ex-ministra do Meio Ambiente acusou o PT de usar o pré-sal como “cortina de fumaça” para esconder os escândalos na Petrobras e disse que os petistas agem dessa forma porque “estão desesperados”. “Não é correto xingar nem mentir, mas estamos falando a verdade sobre o pré-sal, sobre o Banco Central e sobre as contradições de Marina”, rebateu o ministro das Relações Institucionais, Ricardo Berzoini.
A presença dos quatro candidatos da base aliada ao governo do Rio (Luiz Fernando Pezão, do PMDB; Lindbergh Farias, do PT; Anthony Garotinho, do PR, e Marcelo Crivella, do PRB), no ato convocado para dar um abraço na Petrobras, ainda está sendo negociada pelo comitê da reeleição.
Articuladores da campanha de Dilma tentam convencer os candidatos fluminenses a dar uma trégua nas divergências, sob o argumento de que a manifestação renderá dividendos à imagem de todos. Ainda na segunda, Dilma receberá o apoio de artistas e intelectuais, em ato que ocorrerá à noite, no Teatro Oi Casa Grande, no Leblon, com a presença de Lula. Antes, ela participará do lançamento do livro “Um País chamado Favela”.
Festa
O Palácio do Planalto e o comitê da reeleição comemoraram nesta sexta o crescimento de Dilma nas pesquisas. Ministros e dirigentes do PT também avaliaram que a estratégia de atacar Marina surtiu efeito e deve ser ampliada. Na pesquisa CNI-Ibope, divulgada hoje, Dilma ampliou a vantagem sobre Marina e aparece agora com 39% das intenções de votos. A ex-ministra do Meio Ambiente está com 31% e Aécio Neves, do PSDB, com 15%. Na simulação do segundo turno, haveria empate técnico entre Dilma e Marina.
Por esse levantamento, Marina teria 43%, apenas um ponto porcentual a mais do que a presidente, com 42%. Nos trackings do PT, no entanto, Dilma ultrapassou Marina no segundo turno. Se a eleição fosse hoje ainda haveria empate técnico, dentro da margem de erro da pesquisa, mas a distância entre as duas seria de no máximo quatro pontos. (Vera Rosa e Tânia Monteiro/Agência Estado)
COM TANTA DENÚNCIA, AÉCIO DIZ QUE GOVERNO DILMA PERDEU MORAL
EM CAMPANHA
PRESIDENCIÁVEL TUCANO PARTICIPOU DE CARREATA PELAS RUAS DE BELO HORIZONTE
Publicado: 13 de setembro de 2014 às 17:54 - Atualizado às 18:16
Candidato do PSDB à presidência da República, o senador Aécio Neves (PSDB) explorou neste sábado (13) os escândalos na Petrobras e atacou duramente a presidente Dilma Rousseff (PT). Ao lado de aliados, Aécio declarou, em entrevista antes de participar de uma grande carreata pelas ruas de BH, que a presidente Dilma não tem condições morais para governar o país em um eventual segundo mandato.
De acordo com o tucano, corrupção é a marca do governo Dilma. “O governo da presidente Dilma perdeu as condições, perdeu autoridade até moral de pleitear um segundo mandato. A marca do governo do PT é essa: uma denúncia por semana. E cada uma mais grave do que a outra. O Brasil não merece viver com sustos como esse. Nós temos de resgatar o padrão ético na presidência da República. Nós temos de resgatar a capacidade do estado oferecer serviços de melhor qualidade”, criticou.
Segundo Aécio, o governo brasileiro não pode ser alvo permanente de ataques e denúncias em razão de “tantos mal feitos”. “Aliás, acho que essa expressão, aí já há um equívoco semântico, porque malfeito é muito pouco para a gravidade daquilo que estamos assistindo acontecer na máquina estatal”, ironizou.
O ataque do tucano foi em cima de repercussão de reportagem da revista Veja, que neste fim de semana divulgou que o PT teria desembolsado R$ 6 milhões para evitar que o nome de integrantes da cúpula do partido não fosse envolvido no escândalo da Petrobras. De acordo com a revista, a legenda estaria sendo chantageada por criminosos que teriam documentos que ligariam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro Gilberto Carvalho, coordenador da campanha de Dilma, com as denúncias na estatal petrolífera.
Em relação à presidenciável Marina Silva, Aécio amenizou o tom. “A candidata Marina não adquiriu as condições de governabilidade para enfrentar as dificuldades que nós teremos pela frente. Nós somos a mudança segurança, consistente, responsável e corajosa que o Brasil espera e precisa viver”, afirmou.
Mesmo estando em terceiro lugar nas pesquisas de intenção de voto, Aécio evitou falar sobre uma possível e derrota. Voltou a destacar a crise na Petrobras e atacou novamente a presidente Dilma.
“Não existe essa hipótese para nós (de não ir para segundo turno). Vamos para o segundo turno, não sei com quem. E vamos estar porque a mudança somos nós. Tenho respeito por todas as candidaturas, mas a presidente da República, a candidata do PT, perdeu as condições de governabilidade, o Brasil é um susto por semana.
O que está acontecendo com o Brasil, em especial com a Petrobras, é algo acintoso, vergonhoso”, afirmou. E completou: “A presidente da República perdeu a governabilidade e a candidata Marina não adquiriu essas condições. Governar é mais do que ter boas intenções, até porque todos nós as temos. Não posso crer no momento que o Brasil vai encontrar um quadro de grande complexidade na economia, dificuldades de toda ordem, nós vamos correr novos riscos.
Governo não é local para aprendizado, nós é que temos as melhores condições de dar ao Brasil o rumo que o Brasil precisa. Minha determinação é enorme porque o Brasil não pode correr o risco de viver daqui a quatro anos a mesma frustração que está vivendo hoje com uma presidente da República que resolveu aprender no exercício do cargo”. (Ezequiel Fagundes/Agência Estado)
Marina promete criar políticas para fazer indústria voltar a crescer
Candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva prometeu hoje (13) criar políticas para aumentar a competitividade da economia brasileira e fazer a indústria voltar a crescer. Segundo ela, somente essas políticas reverterão a queda na criação de emprego formal no país.
“A indústria precisa ganhar cada vez mais competitividade. É preciso ter os meios e os incentivos certos para que se tenha ambiente que favoreça seu desenvolvimento”, declarou a candidata em Sobral (CE), onde participou de ato público pela manhã.
Para Marina, além de incentivos setoriais, o país precisa de mudanças na política macroeconômica para reduzir juros e a inflação. Segundo ela, somente com a melhoria da expectativa em relação à economia os empresários investirão mais.
“[É importante] a redução da inflação e uma política de juros baixos. Com juros altos, ninguém vai investir num empreendimento que precise de maturação”, explicou a candidata.
Mesmo com a promessa de aumentar a austeridade fiscal no próximo governo, ela reiterou a proposta de antecipar a destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) para educação.
Já temos aprovada, no Congresso, a destinação de 10% do PIB para educação. O que vamos fazer é antecipar as metas de ensino de tempo integral em todo o país. Queremos que, nos quatro anos do nosso governo, o país inteiro tenha escola de tempo integral, o que melhora significativamente a qualidade de ensino”, acrescentou Marina.
Acompanhada do candidato a vice, Beto Albuquerque (PSB), ela lembrou o acidente aéreo que resultou na morte de Eduardo Campos, há exatamente um mês. Aproveitou a ocasião para homenagear o ex-governador pernambucano.
“Infelizmente foi preciso o Eduardo, por uma fatalidade, perder a vida para que todos os políticos e partidos reconhecessem seu valor. Acreditamos que é possível reconhecer que, em todos os partidos, em todos os lugares, existem pessoas de bem. A gente tem de fortalecer os de bem, para que aqueles com posição incorreta, de desrespeito aos interesses da população, possam ser inibidos”, disse Marina.
A candidata dedica este sábado ao Nordeste. Agora à tarde, participa de dois comícios na Paraíba: um em Campina Grande e outro em João Pessoa. À noite, faz mais um comício em Teresina, capital do Piauí.
Fonte: Agência Brasil Jornal de Brasilia
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